11 - Revitalização de Rios
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Revitalizao de Rios
- orientao tcnica -
Semads / Serla
Revitalizao de rios
- orientao tcnica -
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Ficha catalogrfica
R454
Revitalizao de rios - orientao tcnica / Ignez Muchelin Selles,
[et al.] - Rio de Janeiro: SEMADS 2001.
78p.: il.
ISBN 85-87206-12-05
Cooperao Tcnica Brasil - Alemanha, Projeto PLANGUASEMADS / GTZ
1. Recursos Hdricos. 2. Meio Ambiente. 3. Engenharia Ambiental. 4.
Obras Hidrulicas. 5. Saneamento. I. PLANGUA. II. Selles, Ignez Muchelin. III.
Riker, Fernando. IV. Rios, Jorge Paes. V. Binder, Walter.
CDD 620.85
Editorao
Jackeline Motta dos Santos
Raul Lardosa Rebelo
Projeto grfico e diagramao
Luiz Antonio Pinto
Coordenao:
Antnio da Hora
( Subsecretrio Adjunto de Meio Ambiente )
Wilfried Teuber
( Planco Consulting - GTZ )
O Projeto Plangua Semads/GTZ, de Cooperao Tcnica Brasil-Alemanha, vem apoiando o Estado do Rio
de Janeiro no gerenciamento de recursos hdricos com enfoque na proteo de ecossistemas aquticos.
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Sumrio
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35
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Apresentao
Introduo
Caracterizao dos rios e crregos no
Estado do Rio de Janeiro
Mata ciliar
Tcnicas de
engenharia ambiental
Zona rural
Zona urbana
reas midas
Glossrio
Bibliografia
Anexo 1- Lista de espcies recomendadas para
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Apresentao
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Agradecimentos
Estagirios da Cefet-RJ:
Adriane Vieira Fonseca
Igor Santos Santana
Tiago Belmont
Jorge Pio
A todos os participantes das palestras e dos seminrios
na Serla, nas universidades e nos municpios, pelas
contribuies e pelas crticas.
Os colegas da Alemanha agradecem muito pelo
acolhimento cordial, pela troca de idias e pela
cooperao amigvel.
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Introduo
Foto: Plangua
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Rio canalizado
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Atualmente, a gesto de
recursos hdricos inclui,
obrigatoriamente, os usos mltiplos
da gua . Para este fim, revitalizar
rios fundamental, para que haja
possibilidade de outros usos serem
(re)introduzidos e no apenas utilizlos como meio drenante e de
transporte de esgotos, lixo e das
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Paisagens de
guas superficiais
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Foto: Plangua
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Foto: Plangua
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Revitalizao de rios e
crregos em reas rurais
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. Permitir que o rio desenvolva um curso mais natural e volte a formar meandros.
nesses trechos de rios deve-se proteger ou plantar mata de espcies nativas. Em geral,
utiliza-se uma faixa com largura mnima de 30 metros, nas reas rurais, para
atendimento ao disposto no Cdigo Florestal
Foto: Plangua
Rio retificado. O leito arenoso, pobre em estruturas fluviais tpicas, baixa oferta de bitipos para plantas e animais (
rio Maca, Rio de Janeiro )
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Foto: Plangua
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Aprofundamento do leito, em conseqncia o bloco no meio foi escavado com risco para a ponte
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Foto: Plangua
Crrego retificado com leito aprofundado. A eroso das margens poderia ser detida com o plantio de mata ciliar
contnua
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Foto: Plangua
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3.7
Situao inicial
(retificado)
obras longitudinais
plantao
de mudas
matas nas
baixadas inundveis
(terras midas, brejos)
Fase I
Fase II
Fase III
Incentivos de processos fluviais desenvolvem trechos de rios e crregos mais naturais as calhas retificadas se transformam em calhas mendricas
( sistema de formao do leito )
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Revitalizao de rios e
crregos em reas urbanas
Situao inicial
istoricamente os rios e
crregos das reas urbanas
foram muito mais modificados do que
os das reas rurais.
Com a urbanizao e a
impermeabilizao de pequenas
bacias contribuintes, as vazes nos
cursos dgua aumentaram. A
urbanizao desenfreada vem
ocupando reas naturais de
alagamento e atingindo diretamente
as funes naturais dos cursos dgua
e assim prejudicando as prprias
populaes. Esta ocupao com
casas, indstrias e vias de transportes
vem estreitando as reas naturais de
escoamento e ampliando o perigo das
enchentes. Com isso, as freqncias
de inundaes e os danos causados
aumentaram e ainda aumentaro se
permanecer esta situao.
Ao longo do processo de
ocupao urbana as sucessivas
administraes vm negligenciando a
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Foto: Plangua
Rio canalizado
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A urbanizao ocupa
parte do leito do rio
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Tentativas de solues
Rios e crregos adaptados
natureza, com guas limpas e
salubres, valorizam as regies
urbanas e contribuem para melhoria
da qualidade de vida da populao.
Estes cursos dgua so
importantes, principalmente para a
. Proporcionar uma evoluo dos cursos dgua com reas adicionais para recuperao
de uma morfologia mais natural, dentro do possvel
Esboo de sees
tranversais de cursos
dgua cujo tipo de
recuperao depende da
rea disponvel
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Foto: Plangua
Foto: Plangua
Esquema de
revitalizao de
crregos
Foto: Plangua
A recuperao de rios e
crregos necessita da
preservao de reas
livres disponveis para
sua evoluo natural
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Foto: Plangua
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Foto: Plangua
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Foto: Plangua
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Mata ciliar
Foto: Plangua
Foto: Plangua
As matas ciliares tm
importante papel na ecologia
e na hidrologia de uma bacia
hidrogrfica, pois auxiliam na
manuteno da qualidade da
gua, na estabilidade dos
solos das margens, evitando
a eroso e o assoreamento,
no desenvolvimento e
sustento da fauna silvestre
aqutica e terrestre ribeirinha
e na regularizao dos
regimes dos rios atravs dos
lenis
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freticos. Elas
absorvem ainda
quantidades de
adubos e
defensivos
agrcolas
excedentes das
lavouras, que de
outra forma iriam
poluir os rios, pois
estas matas
funcionam como
um filtro do
escoamento
superficial das
As margens de rio sem arborizao sofrem eroso
chuvas.
Para
conservao dos solos e dos
colonizadoras de solos sem
recursos hdricos, imprescindvel a
cobertura ( pioneiras ), assim como
recomposio das matas ciliares com de espcies que necessitam de
espcies adequadas a esta
sombreamento ou so mais frgeis
( secundrias e clmaxes ), de forma
finalidade. Muitas vezes, so
espcies adaptadas a excessos
a induzir a dinmica de
peridicos de gua. Tambm
desenvolvimento natural e a
recomendado o uso de uma mistura
formao de uma floresta como a
de espcies mais agressivas e
original do local.
A recomposio de mata ciliar
se d em faixas ao longo dos rios e
Foto: Plangua
reservatrios, utilizando sempre uma
mistura de espcies nativas em
geral. O espaamento pode variar
entre, 2m x 2m a 3m x 3m. Para o
bom desenvolvimento das mudas,
necessrio o controle do capim, com
duas ou trs roadas por ano ao
redor das mudas, isto nos primeiros
anos. Nesta fase podem ser
plantadas culturas agrcolas nas
faixas entre as mudas; depois de
certo tempo, o sombreamento
impede que esta prtica continue.
Tambm deve ser realizado nos
primeiros anos o controle de
formigas cortadeiras, atravs da
utilizao de iscas apropriadas.
importante o cercamento
das reas de mata ciliar, para que o
gado no danifique as mudas, mas
sempre deixando um caminho
cercado para que este possa saciar
Pastagens substituem as florestas naturais, causando eroso
Foto: Plangua
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Foto: Plangua
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Foto: Plangua
Foto: Plangua
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Foto: Plangua
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Mata ciliar
enriquece o complexo
ecolgico fluvial
Foto: Plangua
Faixa de
mata ciliar
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Foto: Plangua
Evoluo da implantao da mata ciliar. Pr-requisito: rea disponvel e protegida contra o pastoreio
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A plantao de mudas
necessita de assistncia,
como por exemplo a retirada
de ervas daninhas, a poda e
a proteo contra o gado
Foto: Plangua
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Tcnicas de
engenharia ambiental
fluviais.
Um planejamento adequado
que integre a preservao dos corpos
hdricos naturais e valorize a
paisagem, incluindo a proteo das
reas marginais necessrias
dinmica dos rios e crregos
imprescindvel para um projeto de
revitalizao.
Foto: Plangua
Proteo de margem
com entranamento de
salgueiros
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Proteo das
margens com
entranamento
de varas
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Entranamento
de varas
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Foto: UM Baden-Wrtt
Proteo de margem
com estacas de
madeira
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Foto: UM Baden-Wrtt
Proteo de margem
com faxinas no
p do talude e estacas
no talude
Proteo de margem
com galhos e
plantao de mudas
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Foto: UM Baden-Wrtt
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Proteo de margem com instalao de uma faxina de tela de arame, tecido de coco, pedras, terra e plantas vivas
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Foto: UM Baden-Wrtt
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Vertedor de concreto
forma barreira para
espcies migratrias
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Foto: Plangua
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Estudos de casos de
revitalizao
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Sugestes
Na rea urbana de Glicrio, o rio
corre no seu leito natural de rochas
e seixos. Se houver problemas com
os imveis construdos junto s
margens, ser mais econmico a
remoo dos mesmos para um novo
local afastado do rio do que revestir
a margem para proteo destas
construes, que so invases
faixa marginal de proteo.
Na zona de transio entre o
trecho de montanha e o de plancie,
o rio apresenta grande largura e
condies naturais mais preservadas.
Se a urbanizao for permitida muito
prxima do rio e o seu curso ficar
limitado com obras hidrulicas, ele
escavar e aprofundar seu leito,
deslocando seu trecho de transio,
com assoreamentos para jusante.
Uma possvel interveno
nesses sistemas fluviais, acarretar
grandes custos para implantao de
Foto: Plangua
Rio So Pedro, na zona urbana de Glicrio, Municpio de Maca. O leito rochoso, com mataces, bem natural e estvel
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Foto: Plangua
Rio So Pedro, a jusante de Glicrio. O rio entra na plancie, reduz seu declive e comea a depositar areia, seixos e
cascalhos
diretos e indiretos.
A situao do rio no trecho da
estrada Maca - Glicrio diferente.
O rio retira material dos taludes e a
estrada corre risco de desmoronar.
Como a estrada no pode ser
deslocada, face ao alto custo de
relocao, necessrio proteger a
base do talude contra os processos
erosivos da gua e cobrir os mesmos
com vegetao.
Em virtude do substrato
arenoso existente, deve-se utilizar,
nesse caso, tecnologia adaptada a
natureza, de preferncia com galhos e
troncos de rvores. Troncos de
rvores salientes das margens,
utilizados como espiges, desviam a
correnteza, construes com materiais
de galhos protegem a base do talude e
promovem sua arborizao
simultaneamente. A vegetao que
cresce assumir a proteo contra os
processos erosivos e estabilizar
assim a margem e o talude. Exemplos
de tcnicas de engenharia ambiental
foram apresentados anteriormente.
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Foto: Plangua
Na zona de transio
entre serras e colinas, o
rio So Pedro deposita
um cone de aluvio e
forma ilhas e braos
Foto: Plangua
O rio So Pedro se
aprofundou no vale
arenoso e formou
terraos
Foto: Plangua
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Foto: Plangua
Foto: Plangua
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Foto: Plangua
Foto: Plangua
Mapa: Plangua
Construo de
engenharia ambiental
prevista no rio So
Pedro
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Situao inicial
O rio Vargem Pequena nasce nas
montanhas da Serra do Mar no
macio da Pedra Branca, no
municpio do Rio de Janeiro e quase
no apresenta poluio ou lixo nas
cabeceiras.
No povoado de Mont Serrat,
situado ao p das montanhas, o rio
atravessa a rea urbana, com seo
em forma de trapzio, leito com
cerca de 1m de largura,
profundidade em relao ao terreno
adjacente de at 3m e taludes de
aproximadamente 1:1, cobertos com
arbustos e algumas rvores,
incluindo bananeiras.
H inmeros lanamentos de
efluentes de esgotos domsticos das
casas ribeirinhas, poluindo o rio,
sendo o leito coberto por uma
camada de lodo preto-cinza.
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Revitalizao do
trecho do rio
Para o saneamento e a recuperao
do trecho do rio junto comunidade de
Mont Serrat necessrio:
Foto: Plangua
Bacia do rio
Vargem Pequena
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Foto: Plangua
Foto: Plangua
Foto: Plangua
Foto: Plangua
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Foto: Plangua
Taludes com
bananeiras
Foto: Plangua
Lanamento de
esgotos das
casas lindeiras
Foto: Plangua
Tubulao de
esgotos e
leito lodoso
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Foto: Plangua
Ilustrao: Plangua
Foto: Plangua
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Ilustrao: Plangua
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Ilustrao: Plangua
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Ilustrao: Plangua
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Glossrio
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Meandro Sinuosidade
Mitigao Abrandamento, suavizao.
Montante Sentido contrrio ao escoamento, rio acima.
Non aedificandi reas com proibio de construo.
Recurso hdrico guas superficiais ou subterrneas, disponveis numa determinada
regio ou bacia.
Seixo Fragmento de rochas arredondadas pelo transporte fluvial com dimenso superior
da areia grossa.
Talude Superfcie inclinada do terreno, de uma margem de rio ou do paramento de uma
barragem.
Talvegue Linha que segue a parte mais baixa do leito de um rio, de um canal ou de um
vale.
Vertedor Estrutura hidrulica que verte, desgua ou despeja gua.
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Bibliografia
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10. LAWA - Lnderarbeitsgemeinschaft Wasser, 1997: Water Bodies as Habitats Sustainable Water Protection in the 21th Century. Wasserwirtschaftsverband BadenWrttemberg, Heidelberg, Alemanha.
11. PATT, H., JRGING, P. e KRAUS, W., 1998: Naturnaher Wasserbau. Entwicklung und
Gestaltung von Fliessgewssern,. Springer Verlag, Berlin, Alemanha.
12. RIOS, J. L. P., 1974: Poluio e Autodepurao dos Cursos Dgua. LNEC, Lisboa,
Portugal.
13. RODRIGUES, R. R.;de FREITAS., LEITO L. F. H. 2000: Matas Ciliares, Conservao e
Recuperao. Editora da Universidade de So Paulo, Brasil.
14. SARAIVA, G. M. A., 1999: O Rio como Passagem - Gesto de Corredores Fluviais no
quadro do Ordenamento do Territrio. Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.
15. Umweltministerium Baden - Wrttemberg, 1993: Handbuch Wasserbau Heft 5 Naturgemsse Bauweisen, UM 01-93, Stuttgart / Alemanha.
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Anexos
Espcie
Myracroduon urundeuva
Tapirira guianensis
Aroeira
Peito de pombo
Duguetia lanceolata
Pindaba
Tabebuia avellanedae
Ip roxo
Tabebuia ochracea
Zeyhera tuberculosa
Chorisia speciosa
Ip do campo
Bolsa de pastor
Paineira
Bauhinia forticata
Pata de vaca
Cssia ferruginea
Canafstula
Pterogyne nitens
Senna alata
Lonchocarpus muehlbergianus
Cryptocaria moschata
Nectandra megapotamica
Ocotea elegans
Cabralea canjerana
Trichilia elegans
Siparuna guianensis
Amendoinzeiro
Cssia
Embira de sapo
Canela batalha
Canelinha
Canela
Cajarana
Cafezinho
Limo bravo
Fiigueira
Campomanesia guazumaefolia
Gabiroba
Eugenia hiemalis
Goiabeira do mato
Psidium guajava
Goiabeira
Myrcia tomentosa
Syzigium jambolana
Cambu
Jambo
Gallesia gorazema
Pau dalho
Genipa americana
Genipapo
Balfourodendron riedelianum
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Nome vulgar
Pau marfim
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Espcie
Bauhinia forticata Link.
Nome vulgar
Grupo ecolgico
III
Unha-de-boi
Bixa orellana L.
Cabralea canjerana ( Vell ) Mart
Ceasaalpina ferrea var leiostachaya
Urucum, Urucu
II
Canjerana, Canjarana
III
Pau-ferro
II
II
Benth.
Calycophyllum spruceanum Benth
Cecropia spp
da-preguia
III
Cedro-de-vrzea
Sumama, Sumama-da-vrzea,
II
II
Abric-de-macaco
II
II / I *
Palmito-doce, Palmito-juura
II / I *
Ing-do-brejo
III
de-macaco
Munguba, Castanheira-da-gua
I, II, III
III
mata, Angico-verdadeiro
Salseiro, Salgueiro, Choro
II
II
Baixa declividade
( at 15% )
Mdia declividade
( 15 a 25% )
Alta declividade
( > 25% )
A - Prximo a margem
I e menos II
I e menos II
I e menos II
II e menos I
III e outras
III e menos II
III
---
B - Faixa intermediria
C - Recuada da margem
Fonte: IEF
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Projeto de Revitalizao
- Resumo -
. Remoo de plantas
. Alteraes na paisagem
. Danos fauna e flora
Solo:
. Modificaes na drenagem
. Modificao na morfologia
. Impermeabilizao do solo
. Eroso do solo
Recursos hdricos:
Modificao do regime hdrico
Assoreamento dos corpos hdricos
Enchentes ( aumento de danos )
.
.
.
fundamental a qualidade das guas. Para rios com poluio o processo de revitalizao inicia-se
com a implantao do saneamento bsico atravs de tratamento dos esgotos sanitrios e
regularizao do sistema de coleta e disposio de lixo
Leito Natural
O rio dever percorrer preferencialmente seu leito natural, respeitando sua sinuosidade original de
forma a recuperar seus ecossistemas. Na maioria dos casos prev-se desapropriaes nas faixas
marginais visando ampliar os espaos para o desenvolvimento dos meandros do rio
Vegetao
imprescindvel a recomposio da mata ciliar com espcies nativas adequadas pela importncia na
manuteno da qualidade e quantidade de gua e estabilidade dos solos nas faixas marginais de
proteo ( FMP ).
Paisagem
. Inspeo local
. Avaliao das variveis ambientais
. Plano de trabalho
. Estudos topogrficos
. Estudos hidrolgicos
. Estudo da qualidade da gua
. Projeto de saneamento guas pluviais, esgotamento sanitrio e lixo
. Projeto de engenharia ambiental hidrulico e geotcnico
. Projeto de paisagismo
. Projeto florestal ( reas rurais )
. Projeto urbanstico ( reas urbanas )
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Trecho 1
M a r g e m
esquerda
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da florao e estruturas
diferenciadas. Com isso tivemos a
inteno de reforar o fechamento
visual em relao ao terreno vizinho e
garantir que as diversas espcies
propostas possam ser observadas
em sua totalidade. Para tal, optamos
pela implantao das espcies de
maior porte e/ou com copas de
grandes dimenses nas pores
mais elevadas do talude; as de porte
mediano nas faixas intermedirias,
enquanto que as de pequeno porte
seriam posicionadas em faixas mais
prximas ao crrego.
Alm disso,
procuramos escolher espcies aptas
a se desenvolverem nas condies
de umidade e de declividade
caractersticas de cada faixa.
Para despertarmos o interesse
visual dos moradores para esta
Ilustrao: Plangua
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Trecho 2
M a r g e m
esquerda
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Ilustrao: Plangua
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Praa 1
A Praa 1 foi concebida como um
ponto de encontro da comunidade,
com atrativos para crianas, adultos e
idosos, onde foram propostos playgrounds para faixas etrias distintas
equipados com brinquedos rsticos de
troncos de eucalipto, bancos e mesas
de jogos.
Foram adotadas espcies
arbustivas rsticas com exigncia
mnima de manuteno, formando
barreiras para evitar o trnsito de
crianas para a rua e espcies arbreas
caducifleas, evitando o
72
Ilustrao: Plangua
Praa 2
A Praa 2 foi concebida como rea
dedicada ao lazer ativo, com quadra
de esportes, equipamentos de
ginstica e reas de estar para lazer
contemplativo e jogos.
A arborizao existente foi em
sua maioria mantida, sendo
acrescentadas novas espcies para
favorecer o sombreamento do local.
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Revitalizao de Rios
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Projeto
Plangua Semads / GTZ
Principais Atividades
hdricos
Capacitao, treinamento (workshops, seminrios, estgios)
Consultoria na reestruturao do sistema estadual de recursos hdricos e na
regulamentao da lei estadual de recursos hdricos n 3239, de 2/8/99
Consultoria na implantao de entidades regionais de gesto ambiental ( comits de
bacias, consrcios de usurios )
Conscientizao sobre as interligaes ambientais da gesto de recursos hdricos
Estudos especficos sobre problemas atuais de recursos hdricos
.
.
.
.
.
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Revitalizao de Rios
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Seminrios e W
orkshops
Workshops
Seminrio Internacional ( 13 e 14/10/1997 )
Gesto de Recursos Hdricos e de Saneamento A Experincia Alem
Workshop ( 5/12/1997 )
Estratgias para o Controle de Enchentes
Mesa Redonda ( 27/5/1998 )
Critrios de Abertura de Barra de Lagoas Costeiras em Regime de Cheia no
Estado do Rio de Janeiro
Mesa Redonda ( 6/7/1998 )
Utilizao de Critrios Econmicos para a Valorizao da gua no Brasil
Srie de palestras em Municpios do Estado do Rio de Janeiro
( agosto/setembro1998 )
Recuperao de Rios Possibilidades e Limites da Engenharia Ambiental
Visita Tcnica sobre Meio Ambiente e Recursos Hdricos Alemanha
12 26/9/1998 ( Grupo de Coordenao do Projeto Plangua )
Estgio Gesto de Recursos Hdricos Renaturalizao de Rios
14/6 17/7/1999, na Baviera/Alemanha ( 6 tcnicos da Serla )
Visita Tcnica Gesto Ambiental/Recursos Hdricos Alemanha
24 31/10/1999 ( Semads, Secplan )
Seminrio ( 25 e 26/11/1999 )
Planos Diretores de Bacias Hidrogrficas
Oficina de Trabalho ( 3 5/5/2000 )
Regulamentao da Lei Estadual de Recursos Hdricos
Curso ( 4 6/9/2000 ) em cooperao com Cide
Uso de Geoprocessamento na Gesto de Recursos Hdricos
Curso ( 21/8 11/9/2000 ) em cooperao com a Seaapi
Uso de Geoprocessamento na Gesto Sustentvel de Microbacias
Encontro de Perfuradores de Poos e Usurios de gua Subterrnea no Estado do Rio de
Janeiro ( 27/10/2000 ) em cooperao com o DRM
Srie de Palestras em Municpios e Universidades do Estado do Rio de Janeiro
( outubro/novembro 2000 )
Conservao e Revitalizao de Rios e Crregos
Oficina de Trabalho ( 8 e 9/11/2000 )
Resduos Slidos Proteo dos Recursos Hdricos
Oficina de Trabalho ( 5 e 6/4/2001 ) em cooperao com o Consrcio Ambiental Lagos So
Joo
Planejamento Estratgico dos Recursos Hdricos nas Bacias dos Rios So Joo,
Una e das Ostras
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Revitalizao de Rios
- orientao tcnica -
novembro/1997, dezembro/1998 )
. Subsdios para Gesto dos Recursos Hdricos das Bacias Hidrogrficas dos Rios
Macacu, So Joo, Maca e Macabu ( maro/1999 )
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Revitalizao de Rios
- orientao tcnica -
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SEMADS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimetno Sustentvel
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Fundao
Instituto Estadual de Florestas
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