O documento descreve a sociedade dos engenhos de açúcar no período colonial brasileiro, focando nos aspectos econômicos, sociais e da produção. Os engenhos eram estruturas complexas que empregavam escravos e trabalhadores assalariados em processos altamente especializados de produção de açúcar, visando sempre aumentar os lucros dos senhores de engenho. O duro trabalho nos engenhos era marcado pela exploração da mão de obra escrava e precarização crescente das funções qualificadas.
O documento descreve a sociedade dos engenhos de açúcar no período colonial brasileiro, focando nos aspectos econômicos, sociais e da produção. Os engenhos eram estruturas complexas que empregavam escravos e trabalhadores assalariados em processos altamente especializados de produção de açúcar, visando sempre aumentar os lucros dos senhores de engenho. O duro trabalho nos engenhos era marcado pela exploração da mão de obra escrava e precarização crescente das funções qualificadas.
O documento descreve a sociedade dos engenhos de açúcar no período colonial brasileiro, focando nos aspectos econômicos, sociais e da produção. Os engenhos eram estruturas complexas que empregavam escravos e trabalhadores assalariados em processos altamente especializados de produção de açúcar, visando sempre aumentar os lucros dos senhores de engenho. O duro trabalho nos engenhos era marcado pela exploração da mão de obra escrava e precarização crescente das funções qualificadas.
O documento descreve a sociedade dos engenhos de açúcar no período colonial brasileiro, focando nos aspectos econômicos, sociais e da produção. Os engenhos eram estruturas complexas que empregavam escravos e trabalhadores assalariados em processos altamente especializados de produção de açúcar, visando sempre aumentar os lucros dos senhores de engenho. O duro trabalho nos engenhos era marcado pela exploração da mão de obra escrava e precarização crescente das funções qualificadas.
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Universidade Federal de Campina Grande
Disciplina: Histria Econmica do Brasil
Resumo: FERLINI, Vera Lcia de Amaral. Terra, Trabalho e Poder: O mundo
dos engenhos no nordeste brasileiro. Editora Brasiliense, 1988.
Nessa maravilhosa obra, a autora com preciso Cirrgica, detalha todos
os aspectos da sociedade aucareira no perodo colonial, desde as mquinas utilizadas na produo, quanto os aspectos sociais e econmicos envoltos na produo do acar. O engenho ganhou to notria importncia, que, de mquina e Fbrica incrvel de fazer acar, passou, com o tempo, a toda propriedade aucareira, com suas terras e lavouras (pag. 103). A sede dessa magnfica estrutura, era a Casa Grande, onde residia o proprietrio (o Senhor do Engenho), que se contrastava com a Senzala, humilde abrigo onde se Amontoavam exauridos escravos. O Engenho tinha como caracterstica o conceito de uma mquina, onde as engrenagens (trabalhadores) precisavam ter uma perfeita sincronia em processos interligados, em um mesmo espao visando sempre diminuio do tempo gasto na produo e por consequncia o aumento dos lucros. Foi nessa vertente de lucros e aumento da produo, que os engenhos passaram a adotar o sistema de entrosas, diminuindo a quantidade necessria de trabalhadores, aumentando a produo e aperfeioando o processo de produo. Nesse sistema engenhoso de produo, a mo de obra era dividida em dois nveis de trabalhadores: os escravos e os assalariados (artesos, tcnicos), tudo sob o olhar atento e punitivo dos feitores (uma espcie de gerente e homem de confiana do Senhor do Engenho). Mas at as punies tinham limites e eram disciplinadas por documentos oficiais, como no Regimento do Feitor-Mor do Engenho do Meio, de 1663. A outra categoria de trabalhadores (no escravos) ou assalariados, composta por tcnicos e artesos compreendia-se por: mestres de acar, ferreiros, pedreiros, mestre carapina, calafates, purgador, caldeiros, tacheiros, banqueiros, entre outros.
A busca incessante pela maximizao dos lucros atravs do aumento da
produo e subdiviso do trabalho resultou, por consequncia, na precarizao das funes qualificadas, antes desempenhadas por tcnicos e artesos, posteriormente substitudos por trabalhadores menos qualificados e menos custosos. O trabalho nos engenhos desempenhado pela mo de obra escrava possua duas funes que interessava aos Senhores de Engenho: Trazia lucro farto e desonerado na medida em que a mo de obra no era remunerada, e servia como instrumento de controle social de possveis revoltas e de aes punitivas, visto que, trabalhador exaurido no se rebela, e aos rebeldes, o castigo das fornalhas, como trabalho. Sobre esse trabalho exaustivo, faz-se necessrio citar uma passagem de outro livro de Vera Lcia Amaral Ferlini, A Civilizao do acar, coleo tudo histria, 1988. Editora Brasiliense que nos diz: Ao observador do sculo XVII chocava a imagem de pesadelo, do trabalho nos engenhos do acar. Fogo, suor, negros, correntes, rodas, caldeiras ferventes compunham o quadro de labor incessante das fbricas de acar, diuturnamente, nos meses de safra, de agosto a maio (pag.45). Precarizao da mo de obra especializada, fraco ndice de lucratividade e acumulao, grande oferta de matria prima (cana de acar), baixo ndice de lucratividade e o principal a violncia social que era a escravido, desencadeou no fim de uma era, o fim dos Engenhos.