Mecanica Dos Pavimentos Aula 01-2
Mecanica Dos Pavimentos Aula 01-2
Mecanica Dos Pavimentos Aula 01-2
Pavimentos
Estrutura de mltiplas camadas que tem finalidade de:
Pavimentos
FUNO ESTRUTURAL = capacidade de carga
dimensionamento
Empricos
Mtodos de Projeto
Mecanstico-Emprico
Mecanstico
Mecanismos de
degradao
Mtodo de Projeto
Mecanstico-Empricos
Combina aspectos mecanstico-empricos
Determina esforos gerados por carregamento
Analisa o comportamento do sistema multi-camadas
Relaciona esforos ao desempenho (emprica)
Mtodo de Projeto
Mecanstico-Empricos
So mtodos que efetuam a integrao de um modelo estrutural para o
pavimento, modelos este relacionado estreitamente com a gerao de defeitos
na estrutura, com uma base experimental. Para tanto, utiliza as chamadas
funes de transferncia, que relacionam as respostas da estrutura s cargas
do trfego (tenses, deformaes, deflexes) ao surgimento e evoluo dos
defeitos (trincamentos e deformaes plsticas).
Vantagens:
- Apresentam elevada acurcia para analisar os efeitos, para o desempenho do pavimento,
de variaes nas propriedades mecnicas dos materiais, bem como variaes especiais
nas caractersticas de cargas do trfego atuante;
- Permitem a anlise de novos materiais, j que utilizam, como dados de entrada,
propriedades mecnicas fundamentais (rigidez e resistncia) e no resultados de ensaios
ndices (como CBR, LL, LP ou estabilidade Marshall);
Mtodo de Projeto
Mecanstico-Empricos
Vantagens:
- Embora sua base experimental seja limitada, quanto mais bem elaborado e mais
cientificamente embasado for o modelo terico, maior ser a confiabilidade do mtodo e
maior ser sua universalidade, ou seja, maior ser a confiana em se aplic-lo a situaes
diversas daquelas abrangidas pela sua base emprica, em termos de condies climticas,
caractersticas do trfego e natureza dos materiais;
- Permitem a previso de desempenho do pavimento ao longo de sua vida de servio, o
que fundamental quando se deseja estimar os custos futuros de conservao e de
restaurao (SGP nvel de projeto);
Desvantagens:
- Tendem a ser de utilizao mais trabalhosa (a no ser que se automatize o processo);
- Requerem uma srie de parmetros cuja obteno pode ser onerosa e demorada
Dimensionamento Mecanstico
Fatores
Ambientais
Trfego
Materiais
Disponveis
Parmetros
de Projeto
Variabilidade
de cada item
Espessuras Adotadas
Mtodo de Clculo
de Tenses
Parmetros de
Acompanhamento
do Desempenho
No Satisfaz
Comparao entre
Vida Estimada e de Projeto
Deciso Final
das espessuras
Satisfaz
Tcnicas
Construtivas
FATORES CLIMTICOS NO
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
CLIMA
CONJUNTO DE FATORES
METEOROLGICOS QUE CARACTERIZAM
O ESTADO MDIO DA ATMOSFERA E SUA
EVOLUO EM DETERMINADO LUGAR
ELEMENTOS
DO CLIMA
FATORES
DO CLIMA
REGIO TROPICAL
CLIMA TROPICAL
REGIO
GEOGRFICA
TROPICAL
Trpico de
Capricrnio
PREDOMINNCIA DE
CLIMAS TROPICAIS MIDOS
temperatura mdia anual > 18 C
pluviosidade > 1.500 mm/ano
sem congelamento do subsolo
BRASIL
PRECIPITAO ANUAL MDIA
> 2.500 mm
1.500 - 2.000 mm
1.250 - 1.500 mm
< 500 mm
500 - 650 mm
2.000 - 2.500 mm
650 - 1.000 mm
1.000 - 1.250 mm
CLIMAS DO BRASIL
EFEITO DA TEMPERATURA
RIGIDEZ DO REVESTIMENTO (deformabilidade) = f (Temperatura)
Temp
C
70
Tsup
60
50
T5 cm
T10 cm
40
Tar
30
20
10
2
10
12
14
16
18
20
22
24
horas do dia
pontos de mximos no
coincidem no tempo
VDM
1 t)P 1
Vt 365.VDM
Onde:
Vt =trfego total acumulado para o perodo de projeto;
VDM = volume dirio mdio no ano zero;
t = taxa de crescimento;
P = perodo de projeto.
TRFEGO
CLASSIFICAO DOS VECULOS
Contagem
volumtrica
classificatria dos
veculos comerciais
(DNER):
3 dias consecutivos
de contagem
durante
24 horas e de
pesagem durante 8
horas
MR= d / a
Ensaio: triaxial dinmico DNER ME 131/94
Significado e uso
O ensaio de mdulo de resilincia determina uma
relao bsica entre tenso e deformao dos materiais,
para uso na anlise estrutural do pavimento como
sistema em camadas.
LIMITAES DOS
ENSAIOS ESTTICOS
CONVENCIONAIS
0
ENSAIO TRIAXIAL DINMICO
PULSOS DE CARGA
1 = 3 + d =
d
0.9 s
varivel
0.1 s
3 = conste
t
Freqncia do ensaio = 1 Hz
CILINDRO DE
PRESSO
AR COMPRIMIDO
CLULA TRIAXIAL
LVDT
15
10
7.5
5
h
30
20
15
10
PREPARAO DO CORPO-DE-PROVA
- blocos indeformados (5 x 10)
- compactados em moldes tripartidos (10 x 20 ou 15 x 30)
- prensagem esttica (5 x 10)
- em geral hot ou smax ou condies de campo
INSTALAO DO CORPO-DE-PROVA
- assentamento na base da clula triaxial com pedra porosa
- colocao da membrana e cabeote
- verificao de orifcios (vcuo)
- colocao dos LVDTs
- medio da distncia de referncia h0
PR-CONCIONAMENTO
- aplicao de 3 constante (ensaio drenado)
- aplicar seqncia de carregamento para eliminar deformaes permanentes
freqncia:
1 Hz
intervalo de aplicao:
0.1 s
3 = 0.7 kg/cm2 ............... 1/ 3 = 2 .................... 300 repeties
d tal que
1
23 4
3
(para cada 3 )
t
cilindro
presso
pisto
d
friso
LVDT
amostra
freqncia 1 Hz
(tempo de aplicao da carga = 0.1 seg)
temperatura do ensaio T = 25 C
2F
t
td
Normalmente d = 10 cm (4)
F
t 0.064
t
12.7mm
t F
MR
0.9976 0.2692
t t
Admitindo = 0.35
deformao especfica
resiliente horizontal
F
MR
0.6184
t( 2 )
Novos mtodos
- O pavimento pode servir para resolver outros
problemas ambientais tais como a disposio
de rejeitos industriais ou no:
-
Motta (1998):
Para misturas com polmero: MR = 3000 a
3500RT