Trepadeiras Ornamentais Do Cerrado
Trepadeiras Ornamentais Do Cerrado
Trepadeiras Ornamentais Do Cerrado
Cerrados
'I
TREPADEIRAS
ORNAMENTAIS
DO CERRADO
Embrapa Cerrados
Universidade de Brasilia
2004
r n;mplatM (J".ta
Bra.lha DF
Bra..1
"Jl {}.
DI) 21
bmbrapa 20(J4
DEDIC,\'IURL\
INDICE
Apresentaiio ................... 07
Conhecer para preservar ... 09
Apocyruu:ene .................... 10
Bignoniaceae ................... 16
Combretaceae .................. 24
Convolvulaceae ........ ....... 26
Cucurbitaceae .................. 33
Dilleniaceae ..................... 35
APRESENTAlo
com grande satisfao que venho fazer a apresentao deste livro. Inicialmente, pela importncia do trabalho que est
sendo publicado, e em segundo lugar, porque acredito que ele seja o ponto de partida para o incentivo e a implementao de
outras pesquisas relacionadas ao potencial omamental das plantas do Cerrado.
As plantas do Cerrado durante muitos anos foram totalmente negligenciadas pelos habitantes locais. Tudo que era bonito
vinha de outras regies. A beleza estava nas plantas da Europa, da Floresta Atlntica, ou da Floresta AmazOnica.
Isso nAo quer dizer que nAo haja beleza nestas plantas, mas para muitos a interveno na paisagem significava, e ainda
significa, retirar todo o Cerrado e introduzir espcies exticas no local.
o primeiro a mudar esse conceito foi Roberto Burle Marx, nAo s por ter sido o primeiro a utilizar plantas brasileiras em
seus projetos paisaglsticos, como tambm pioneiro no estudo dos diferentes ecossistemas. Procurou utilizar ao mximo as
plantas com potencial omamental da regiAo em que o projeto seria implantado.
Graas a Roberto Burle Marx comeamos a ver a beleza do Cerrado, em seus projetos no Teatro Nacional, com a utilizao
de diferentes eSpcies de Veloziceas, exemplares de Syagrus flexuosa e Butia archeri; na Praa das Fontes e no Parque da
Cidade, com a criao de uma mini-vereda; com as diversas Mauritia flexuosa na lateral do Palcio do ltamaraty; com os
Syagrus o/eracea na lateral do Palcio da Justia; dentre outros mais.
Certa vez, um pesquisador japons em visita EMBRAPA Cerrados, exclamou diante da paisagem: "Ah, sAo verdadeiros
bonsais ao ar livrei".
Quantas formas maravilhosas para contemplarmos em nossos Cerradosl
Acredito que o ponto de partida para todos o projetos seja manter ao mximo as espcies existentes na rea a ser
trabalhada. A partir do estudo local, devemos adequar o nosso projeto paisagem existente e s necessidades dos usunos
A utilizao de plantas do Cerrado, totalmente adaptadas ao nosso clima e solo, significa sucesso em nossos Jardins certeza
de pega das mudas e economia em manuteno.
o trabalho das Engenheiras AgrOnomas Celina Uma Ramalho e Carolyn Elinore Bames Proena, em todos os sentidos,
vem enriquecer este universo. Afinal, s podemos valorizar aquilo que conhecemos.
Espero que trabalhos desta natureza se multipliquem nos meios acad6micos e centros de pesquisa.
Muito J se fez em relalo IIIs espcies arbreas: agora podemos explorar outras vertentes, graas 111 este livro, que nos
apresenta de forma tio dldtlca, tcnica e bela as trepadeiras do Cerrado. Desfrutem desta leitura, percebam a beleza das
esp6cles aqui apresentadas, aproveitem ao mlllximo esse novo universo que se apresenta e, principalmente, passem a multipllc-Ias, conserv-Ias e utillz-Ias em seus projetos
Luclla Batista
Diretora da Escola de Paisagismo de Brasllla
www.escolapalsaglsmobrasllla.com.br
SOBRE O LIYRO
A Informao do nmero de espcies das famillas bem como sua circunscno botmca , fOI retirada de JUDD et ai (1999)
ou BARROSO (1 978) e a distribuio mundial de LAWRENCE (1977). O numero de especles do Cerrado foi adaptado de
MENDONA et aI. (1998) com adies das autoras Os nomes populares e as especles citadas como amamentais foram
retirados de BRANDO & BRANDO (1996). LORENZI (1991 ), LORENZI & SOUZA (1995), REVISTA NATUREZA (1997) e
DORLlNG KINDERSLEY INC. (1983). As informaes sobre epoca de florao, frutificao e ambiente foram obtidas atravs de
coletas realizadas durante este trabalho, dos dados das exsicatas do herbno UB e do slte www.mobotorg. Algumasespcles, apesar de no apresentarem dados sobre florao, foram mantidas por sua folhagem expressivamente amamentaI. Todas
as espcies foram coleta das em
Famlia botnica com cerca de 3700 espcies, podendo ser rvores, arbustos, trepadeiras
lenhosas ou ervas, de distribu io cosmopolita, embora particulannente abundante nas regi-
Ditassa tomentosa (Decne.) Fontella - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira voluvel pendente ramos Jovens verdes tornando-se marrons quando
mais velhos folhas simples
membranaceas. flores mUi to
pequenas cremes de odor
agradvel. que nascem nas
axilas das folhas
Ca ra ter o rn am ental . A folhagem em ramos pendentes
que assemelham-se a uma
cortina e o agradavel odor
das flores
Ambiente: Ocorre em borda de
Mata de Galeria a pleno sol
Ocorrn cia : Distrito Federal e
Sao Paulo
Indicaco de us o : Jardineiras
e vasos suspensos
folhas
O flores
l1andevilla antennacea K. Schum.- - - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira herbcea volvel. ramos Jovens vlnceos tornando-se marrons
quando mais velhos folhas
simples conceas bnlhosas botes floraiS vermelhos . flores brancas de odor
suave e agradvel.
Carter ornamental: tanto a
florao extremamente bela
como tambem a folhagem que
apresenta lextura Incomum
A mbiente: Ocorre geralmente
em bordas de Mata de Galena
a pleno sol
Ocorrncia: Acre e
Dlstnto Federal
In d icao de uso : cercas ,
trelias ou at mesmo como
elemento de destaque
folhas
flores
Il
l1andevlla hirsuta (Rich.) K. Schum. in Engl. & Prantl.- - - - - Trepadeira herbcea, volvel , ramos Jovens verdes
pllosos tornando-se marrons quando mais velhos ,
folhas simples conceas ,
bnlhosas, pubescentes em
ambas as faces , flores amarelas tubulosas densamente pllosas com o tubo da
corola vermelho
Carter omamental as flores extremamente belas com
suas cores em contraste
Ambiente' Ocorre em Mata de
Galeria meia sombra
Ocorrnci a: Bahia , Distrito
Federal , Parana , Pernambuco
e Sergipe
Indicaco de uso: Coroamento de muros, cercas , grades ,
trelias e prgolas
111 folhas
[!)
1I0res
flores I frutos
l1atelea dentculata (Vahl) Fontella & E. A. Schwarz - - - - - - Trepadeira herbcea volvel , ramos verdes pllosos folhas Simples membranceas bnlhosas de margens
onduladas, flores verdes com
estnas verde-claras Carter
ornamental Tanto a folhagem
bnlhosa quanto as flores verdes com sua beleza singular
Ambiente: Ocorre a pleno sol
em Cerrado sensu stncto perturbado
Ocorrn cia: Distrito Federal
e Parana
Indicaco de uso: Trelias vasos . fiorelras e como forrao
folhas
flores
I;
PeItastes peltatus (Vell.) Wood.- - - - - - - - -- - - - -- Trepadeira lenhosa. volveL ramos verdes verrucosos.
folhas grandes peitadas crassas . bnlhosas flores tubulosas de amarelo-esverdeadas
a verdes . frutos secos . castanhos em forma de bote .
a preclado pelas cnanas
como bnnquedo
Carter ornam ental: A folhagem grande e brllhosa
Ambiente : Ocorre em Mata
de Galeria a pleno solou
meia sombra
dezjan
no.v
oul
fev
mar
seI
ago
abr
jut jun
mai
tolhas
Familla botnica com cerca de 800 espcies , podendo ser rvores, arbustos ou trepadeIras lenhosas, de distribuio pantropical mas particularmente abundante na regio neotroplcal. As bignoniceas tm grande vocao para o paisagismo, pois as flores so geralmente
grandes e coloridas e a florao ou muito abundante, como no caso dos ips, ou bastante
prolongada. Na maioria das espcies as flores so visitadas por abelhas e mamangavas.
No Cerrado ocorrem 95 espcies, sendo recomendadas para paisagismo sete espcies de trepadeiras . Outras espcies de trepadeiras citadas na literatura como ornamentais so: Adenoca/ymna comosum (cip-banana), Campss grandflora (Trombetada-china), Cuspdara convo/uta (Cip-rosa), Cuspdaria florbunda (Cuspidria), DstcteJla e/ongata (Cip-trombeta), Friderica specosa (Cip-vermelho), Macfadyena unguiscat (Unha-de-gato), Mansoa dffic/is (Cip-de-sino), Pandoreajasmnodes (Trepadeirade-arco) , Podranea rcasolana (Sete-lguas). Pyrostegia venusta (Cip-de-so-joo),
Sartaea magnfca (Saritia) e Tecomaria campenss (Tecomria).
T~"'\l1I1k \1
folhas
flores
"UI'IIJIIHI~
IIHI\\II\lll\ IH/IIHHIIH/
folhas
flores
11
II
folhas
nores
nores I frulOS
Paragona pyramdata (L. Rich.) Bur.- - - - - - - - - - - - - - Trepadeira lenhosa ascenso porgavlnhas comportandose como escandente na falta de
suporte ramos jovens verdes tornando-se marrons quando mais
velhos folhas compostas blfolloladas membranaceas velutlnas na face abaxlal Inflorescnelas numerosas com flores tubulosas vanando do rosa ao lils frutos secos marrons
Carater omamental: A folhagem
bnlhosa e a fioraao abundante
Ambien te: Ocorre em bordas
de Mata de Galeria a pleno sol
Ocorrncia: Acre Amazonas
o
o
folhas
Oores
frulos
!I
111 folhas
li] nores
Stzophy/lum per/oratum (Cham.) Miers- - - - - - - - - - - - Trepade ira lenhosa , ascenso por gavlnhas, ramos
verde-claros , pllosos , folhas
compostas , blfolloladas ,
membranceas, pubescentes, flores tubulosas rosas ,
frutos secos marrons
liI
folhas
O nores
Folo
IJ
Ocorrncia: Cear , Dlstnto Federal. Espinto Santo, GOis, Maranh o, Minas Gerais . Rio de
Janeiro, So Paulo e Tocan tins
Indicao de uso : Coroamento de muros , cercas , caraman-
ches e prg ol as
li folhas
flore s
Fam llia botnica com cerca de 600 espcies, podendo ser rvores ou trepadeiras lenhosas , de distribuio pantropical. As flores do gnero Combretum so pequenas a mdias, reun idas em densas inflorescncias vistosas, bastante ornamentais tanto em flor
quanto em fruto . As espcies de flores brancas so visitadas por abelhas; as de flores
laranjas ou vermelhas por beija-flores.
No Cerrado ocorrem 24 espcies, sendo recomendada para paisagismo uma espcie
de trepadeira . Outras espcies de trepadeiras citadas na literatura como ornamentais
so: Combretum coccineum (Escova-de-macaco), Combretum grandiflorum (Escova-demacaco-vermelha), Quisqualis indica (Jasmim-da-india).
rlol S
e fru tos
Qorroucw . Bahia Dlstnto r
fol110s
[J
flores
fru tos
Famllia botn ica com cerca de 1930 espcies de trepadeiras herbceas ou ervas , de distribuillo cosmopolita , embora particularmente abundante nas regies tropicais da Amrica e
Asla . As convolvulceas de Oores brancas ou roxas so visitadas por abelhas e ma mangavas,
as de Oores vermelhas por beija-Oores. Frequentemente abrem nas primeiras horas da manh,
fechando-se nas horas ma is quentes do dia e abrindo novamente tardinha.
?\
folhas
nores
Ipor.noea coccinea L.---------------------------------------------Trepadeira herbcea volvel. ramos verdes folhas simples cordadas membranaceas flores vermelhas tubulosas pequenas e numerosas
fruto seco marrom
Carter ornamental: Flores
Ambiente ' Ocorre em Mala de
Galena e Mata Ciliar a meia
sombra ~ planta pioneira de
creSClmenlo rapldo
Ocorrncia : Alagoas Bahia
Ceara Dlstnto Federal Espinlo Santo GOlas . Mato Grosso Mala Grosso do Sul. MInas Gerais Paralba Parana ,
Pernambuco RIO de Janeiro
RIO Grande do Norte RIO
Grande do Sul , Santa Catanna So Paulo e Sergipe
Indicaco de uso : Trelias vasos flore"as e torrao
dez 'ao
oo.v I tev
ou!
.
se!
ago jul
mar
abr
,
mal
jun
folhas
flores
folhas
flores
TREI'\IlEIR\S
()R~l\IE\TIIS
IKII,ERRIlIO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Ipomoea saopaullsta O'Donnell - - - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira herbcea, volvel; ramos jovens verdes tornando-se marrons quando
ma is velhos : folhas Simples
cordadas, membranceas, levemente pilosas; flores brancas tubu losas; frutos marrons.
Carter ornamental: A florao
abundante e as fo lhas em formato de corao.
Ambiente: Ocorre geralmente
em bordas de Mata de Galeria
a pleno sol.
Ocorrncia: Distrito Federal ,
fol has
flores
li
Ipomoea tubata I'tees.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira herbcea voluvel. ramos verdes . folhas Simples membranceas cordadas. levemente pubescentes
e vanegadas . flores grandes
tubulosas rosa-choque
Cara ter ornam ental: Flores
e folhas
Ambiente: Ocorre em bordas de
Mata de Galeria a pleno sol Prefere solos fertels com maior teor
de clcIo (Ca) e magnSIO (Mg)
Ocorrncia : Bahia , Distrito Federal. GOlas e So Paulo
Indicaco de uso: Coroamento de mu ros , cercas . pergolas .
alambrados caramanches e
composies com arvores
folha s
nores
I!"
Trepadeira herbcea vol'lei ramos 'Ierdes folhas compostas pentafolioladas membranaceas flores brancas
numerosas de odor suave e
agradavei fruto seco castanho-dourado com clice persistente assemelhando-se a
uma estrela
Cara ter ornamental ' Flores
e frutos
Ambiente: Ocorre em bordas
de Mata de Galena e em cerrado sensu sineta a pleno sol E
planta pioneira apresentando
crescimento rapldo
Ocorrncia: Dlstnto Federal, M,nas Gerais Para e So Paulo
Indicaco de uso : Cercas
grades caram anches coroamento de muros alambrados e pergolas
folhas
o
o
nores
nores I frulos
CUCURBITACE
Fa milia botn ica co m cerca de 825 espcies de trepadeiras geralmente herbceas,
de distribu i o predom inantemente pantro pical. As cucurb itceas de flores brancas ou
amarelas so visitadas por abelhas e mamangava s. Como as plantas podem ser de
sexos separad os, recomenda-se o plantio de vrios individuos para que as flores dos
individuos fem ininos po ssam dar origem aos frutos carnosos , tambm ornamentais, e
que servem de alimento para pss aros .
No Cerrado ocorrem 12 espcies, sendo recomendada para paisagismo uma espcie
de trepadeira . Outras trepadeiras citadas como ornamentais so: Sicana odorfera (C ru)
e Luffa aegyptica (Bucha).
Psgura ternata (M. J. Roem.) C. Jeffrey - - - - - - - - - - - Trepadeira herbacea ascensao por gavlnhas ramos
verdes folhas compostas
tnfolloladas membranaceas flores vermelho-claro
com longos pednculos frutos verdes brilhantes em cachos pendentes
Carter ornamental: Flores
Ambiente:Ocorre geralmente
folhas
Oores
flores frutos
FOlo Cehna Ramalho
Peq uena fam illa botn ica com cerca de 300 espcies , pOden do ser rvores ou trepadeiras len ho sas. dlst rr bul da nas regies tropic ais da s Amrica , Au str li a e As ia. As flo res das dlllenl ceas so pequenas a md ias porm reunidas em inflorescncias vistosas , bastan te ornamenta is tanto em flor quan to em fruto. As flores so visitadas por
abe lhas e os frutos servem d alimento para pssaros
No Cerrado ocorrem 11 espcies , send o recomendada para pa isagismo
uma espcie
de trepade ira . No fOI encontrad a nenhuma outra espcie de trepadeira citada como
orna menta l nesta fam ilia.
Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki.- - - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira lenhosa. voluvel . ramos marrons. folhas
simples cortceas . flores pequenas amarelas. frutos globosos vermelhos quando Imatu ros e amarelo-alaranjados
quando maduros
Carter o rnamental : Flores
e frulos
Ambiente: Ocorre em Cerrad o
sel1su stneto e Mala Seca. a pleno sol
Ocorrncia : Dlstrlt oFederal .
Galas . Maranho . Mala Grosso . Mala Grosso do Sul . Plau;
e Toca nilns
Indicaeo de uso ' Prgolas.
cercas , caraman ches e coro
amento de muros
folhas
flores
[]
flores I frutos
frutos
Ji
Familia botnica com cerca de 625 espcies, a grande maioria das quais trepadeiras, de
distribuio predominantemente pantropical. Como as plantas so de sexos separados, recomenda-se o plantio de vrios individuas para que as flores dos individuas femininos possam
dar origem aos frutos que so tambm ornamentais. As flores das dioscoreceas so pequeninas e delicadas, e nas espcies em que so muito numerosas, produzem um belo efeito.
Doscorea amaranthodes
dez jan
nov
fev ~
OUI. mar\
seI
ago
abr
\ mai
lul jun\
folhas
flores
II
Doscorea dscolor Hort. Derol. ex Kunth.- - - - - -- - -- - - Trepadeira herbacea voluvel ramos verdes tnalados em espirai folhas sim
pies cordadas membranaceas vanegadas e velutmas
na face adaxlal e roxas na
face abaxlal
Cara ter ornamental: Planta de
beleza Incomum tanto pela coloraao de suas folhas como
pela forma dos ramos
AmbIen te: Ocorre em Mata de
Galena a sombra
In dicaco de uso:Planta de Interior vasos fiorelras e Jardineiras
folha
Doscorea r.nargnala Criseb.--------------------------------------Trepadeira herbacea volvel pendente ramos verdes folhas compostas tnfolioladas
membranaceas. bnlhosas
Carter ornamental: Folhagem
Ambiente:Ocorre em Mata de
Galena a meia sombra
Indicao de uso: Em vasos suspensos e Jardineiras
folhas
11
MALPIG
Famllia botnica com cerca de 400 espcies, a grande maioria das quais trepade iras
lenhosas , de distribUio neotropical , sendo particularmente abundante na Amazn ia.
Como as plantas so de sexos separados, recomenda- se o plantio de vrios indiVlduos
para que as flores dos indivlduos femininos possam dar origem aos bonitos frutos que
servem de alimento para pssaros.
No Cerrado ocorrem sete espcies, sendo recomendada para paisagismo uma espcie de trepade ira. Algumas espcies de Menspermum, Cocculus e Cssampelos so
clIltlvadas como ornamentais.
Bansteropss ansandra
Bahia D,str to
Federal GOlas Minas Gera's
e So Paulo
F )10
.elma Ramalho
Bansteropss gardnerana (A. Juss .) Anderson & Gates - - - - - Trepadeira lenhosa voluvel
podendo comportar-se como
escandente na falta de suporte
ramos marrom-avermelhados
densamente pllosos folhas SImples conaceas ovadas. ellp~cas
ou lanceoladas densamente pllosas na face abaXlal. vermelhas
quando Jovens tomando-se verde-amarronzadas quando mais
velhas. Inflorescnaas com grupos de seis a quatorze flores
amarelas nos ramos laterais
Cara /er ornamental: A floraao
A mbiente: Ocorre a pleno sol
frequentemente em solos ncos
em calclO (Ca) e magneslo
(Mg) Propaga-se por estacas
Ocorrnc i a: DlstntoFederal
Galas Maranhao. Mato Grosso Minas Gerais Pia UI
Indicao de uso: Cercas trelias. caramanches pergolas
e coroamento de muros
o
o
folhas
flores
flores I frulOS
Bansteropss pubpetaJa (A. Juss.) Cuatr.- - - - - - - - - - - - Trepadeira herbcea, volvel, ramos verdes folhas sImples obovadas, membranceas. Inflorescncias compactas
com flores amarelas de odor
leve e agradvel ; frutos alados
vennelhos
Carter ornamental: As flores
e os frutos
Amb iente : Ocorre em bordas
de Mata de Galena e beiras de
estradas a pleno sol
Oco rrncia : Amazonas , Bahia ,
as , prgolas , caramanches ,
coroamento de muros e ainda
como elemento de destaque
111 folhas
fiores
nores I frutos
15
11r)!(',
r, OI
frulc)' ,
(1('111"', f-11l
f'
frLrhl'.
A lIIJJ'JlI (O.. Ocor li'
',/'n',11
',1111.10
/ ',lI drl ..
.t
f '
j'lrI
pll'/!o '.01
dl<
11\t1l 1)'.
( o
01 ',
UJ
C. II ..
Inlh.t '
Famllla botnlca com cerca de 400 espcl 8, a grande maioria das qual. trepadeiras lenho"" de dl.trlbullo neotroplcal , sen do particularm ente abundante na Am azOnla . Como as plantas 8f10 de .eX08 .eparados, recomenda-se o plantio de v6rlos
Indlvlduos para que as flores dos Individuas femln ln08 po ssam dar origem a08 bonito.
frutos que servem de alimento para pssaros.
No Cerrado ocorrem sete espcies, sendo recomendada para paisagismo uma e.pcle de trepadeira . Algumas espcies de Menlspermum, Cocculus e CIs8smpe/os
sflo cultivada s como ornamentais.
Cissampe/us g/aberrima A.-St. HiI.- - - - - - - - - - - - - - - Trepadeira herbcea volvel , ramos verdes , folhas
simples , verde-azuladas ,
membranceas , orblculares , peitadas , mucronadas ,
flores creme Inconspicuas ,
frutos verdes
Carter ornamental: A folhagem por sua delicadeza e cor
Incomum
I:]
folhas
Oores
Famllia com cerca de 630 espcies, a grande maioria das quais de trepadeiras herbceas
ou lenhosas, de distribuio neotropical. As passiflorceas de flores brancas ou roxas so
visitadas por abelhas e mamangavas e as de flores vermelhas por beija-flores.
No Cerrado ocorrem 22 espcies, sendo recomendada para paisagismo uma espcie de
trepadeira. Outras trepadeiras citadas como ornamentais so: Passiflora a/ata (Maracujdoce), Passif/ora cincinatta (Maracuj-tubaro), Passiflora coccinea (Maracuj-de-flor-vermelha), Passiflora edulis (Maracuj-roxo) e Passiflora incamata (Maracuj-vermelho).
TR f P \ IlFIR \~ IIIl\l\l l \I \I ~
IH) URIlIIH) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
fol has
EI
fiares
E!
fiares I frutos
Famlia botnica com cerca de 850 espcies , podendo ser ervas, arbustos, rvores ou
trepadeiras lenhosas. Apresenta distribuio cosmopolita. As flores so visitadas por abelhas.
No Cerrado ocorrem 70 espcies, a maioria das quais ervas , sendo recomendada para
paisagismo uma espcie de trepadeira . Outras espcies de trepadeiras citadas como ornamentais so: Securidaca lanceolala (Caninana) e Bredemeyera tloribunda (Cerveja-de-pobre).
Securdaca dversfoJa (L.) 8Iake - - - - - - - - - - - - -- - Trepadeira lenhosa escandente ramos verdes fo lh as simples membranace as bnlhosas mflorescnclas em pan Iculas com numerosas flores roxas fru tos verdes alados
Cara ter ornamental . Flores
folha;
flores
Famlia com cerca de 2215 espcies de rvores, arbustos, ou trepadeiras de distribuio pantropical e subtropical. As folhas podem conter substncias ictiotxicas (txicas aos peixes), portanto no devem ser plantadas sobre lagos artificiais com peixes.
As flores das sapindceas so de tamanho pequeno, porm abundantes e reun idas em
vistosas inflorescncias, e so visitadas por abelhas.
No Cerrado ocorrem 72 espcies, sendo recomendadas para paisagismo uma espcie de trepadeira . Outras espcies citadas como ornamentais so : Pau/lin ia cupana
(Guaran ) e Serjania grandiflora (Tingui-cip).
PauUinia rhon7boidea Radlk.-----------------------------------Trepadeira lenhosa volvel ramos marrons , folhas compostas membranaceas assemelha ndo-se a folhas de Adlantum (avenca),
frutos tnalados vanando do
rosa ao vermelho
folhas
frutos
Famllia botn ica com cerca de 1035 espcies de rvores, arbustos, trepadeiras ou
ervas de distribuio cosmopolita . As flores das verbenceas so de tamanho pequeno,
porm abundantes e reun idas em vistosas inflorescncias, e so visitadas principalmente por abelhas e borboletas. Os frutos carnosos , em alguns casos , so tambm ornamentais, de cores vivas ou negros.
No Cerrado ocorrem 91 espcies, sendo recomendada para pa isag ismo uma espcie
de trepadeira . Outras espcies citadas como ornamentais so : Clerodendron splendens
(Clerodendro), C/erodendron thomsonae (Lgrima-de-cristo) e Ho/mskioldia sanguinea
(Chapu-chins-vermelho).
folhas
fl ores
VITACEAE
Famflia botn ica com cerca de 700 espcies de trepadeiras de distribuio cosmopolita ,
com maior diversidade na regio pantropical e subtropical. As flores das vitceas so de
tamanho pequeno , porm as inflorescncias podem ser vistosas pelos eixos vermelho-carmim, e so visitadas principalmente por abelhas. Os frutos carnosos, em alguns casos , so
tambm ornamentais, de cores vivas ou negros.
No Cerrado ocorrem 11 espcies, sendo recomendada para paisagismo uma espcie de
trepadeira. Outras espcies citadas como ornamentais so: Cissus antarctica (Cip-de-fogo),
Cissus disco/ar, Cissus rhombifolia (Cip-uva), Parlhenocissus tricuspidata (Hera-japonesa),
Rhoicissus capensis (Roicissus) e Tetrastigma voinierianum (Trepadeira-castanha).
flores
flores I fru tos
mr,IIlEIIUS
Jt
\
,l\I
E ~
T'\I
110 CERJtlllO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, S. P. , PROENA, C E. B.; SANO, S M ; RIBEIRO, J. F , Cerrado' espcies vegetais teis EMBRAPA-CPAC
Planaltina, DF. 464 pp 1998.
BACKES, P.R. Algumas Trepadeiras Nativas do RGS Com Potencial de Uso Paisagstico - nfa se na fam ilia
BIGNONIACEAE. Tese de Mestrado UFRGS, Porto Alegre - RS, 66p. 1996.
BARROSO, G M., Sistemtica de Angiospermas do Brasil. V.1 , livros Tcnicos e Cientificos Editora S.A , Rio de Janeiro,
RJ. 255 pp. 1978.
BRANDO, M. & BRANDO, H.. As Trepadeiras e suas Potencialidades. A mesma. Santa Rita do Sapucai, MG 132
pp. 1996.
DORLlNG KI NDERSLEY LTD. para Readers DigestAssociation, Inc. O Grande Livro das Plantas de Interior 2' edio
Selees do Readers Digest, SARL. Porto. 479 pp. 1983.
JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG. E. A.; STEVENS, P. F. , Plant Systematics:A PhylogeneticApproach. Sinauer
Associates, Inc. Sundertand, MA. 464 pp. 1999.
LAWRENCE, G H. M., Taxonomia das Plantas Vasculares. 11 V. Fundao Calouste Gulbenkian. Lisboa. 854 pp. 1977.
LORENZI, H., Plantas daninhas do Brasil: terrestres . aquticas, parasitas , txicas e medicinais. 2'1 ed. Editora Plantarum.
Nova Odessa, SP. 440 pp. 1991 .
LORENZI, H. & SOUZA, H. M., Plantas omamentais no Brasil: arbustivas, herbceas e trepadeiras. Edrtora Plantarum,
Nova Odessa, SP. 719 pp. 1995.
MENDONA, R. C. de, For a Vascular do Cerrado. In: Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, xii +
556pp.1998.
MITIERMEIER, R. A.; MYERS, N.; MITIERMEYER, C. G , Hotspots: earth's biologically richestand most endangered
terrestrial ecorregions. Conservation Intemacional, CEM EX. 430 pp. 1999.
PROENA, C. E. B.; MUNHOZ, C.B.R.; JORGE, C. L.; NBREGA, M. G G , Listagem e nivel de proteo das espcies de
fanergamas do Distrito Federal, Brasil. In: Flora do Distrito Federal, Brasil. Vol. 1, EMBRAPA, pp. 89 - 359 2001 .
REVISTA NATUREZA, Trepadeiras - Edio Especial. Osasco, SP. 82 pp. 1997.
ROCHA, Y. T.; MATIHES, L. A. F. & RODRIGUES, R. R., 1995. Levantamento Floristico de Macio de Vegetao Nativa de
Brejo Integrado a projeto paisagstico. Rcv. Bras. Hortic. Ornam , Campinas , v. 1 n. 2, p. 86-92
i'
.10'1
Int r pl '
projeto
Ministrio da Agricultura.
Peculia e Abastecimento