Modelo de Contrato de União Estável Entre Pessoas Do Mesmo S

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MODELO DE CONTRATO DE UNIO ESTVEL ENTRE PESSOAS DO MESMO

SEXO
CCERO RODRIGUES DA SILVA,XXXXXX, brasileiro(a), solteiro(a), (profisso),
portador(a) da cdula de identidade nmero XXXXXX, expedida pela Secretaria de
Segurana Pblica XXXXXX e inscrito(a) no cadastro de pessoa fsica sob o nmero
XXXXXX, e
ANDERSON NUNES DA SILVA, brasileiro, solteiro, comercirio portador da cdula
de identidade nmero 29.597.107-1, expedida pela Secretaria de Segurana Pblica do
Estado de So Paulo e inscrito no cadastro de pessoa fsica sob o nmero 260.856.09892,
com endereo comum de residncia na Rua Aguanambi, 33 bloco 08 apto. 32 bairro
Guaianazes CEP.08461-140- So Paulo/SP, ambos em pleno gozo de suas faculdades
mentais e fsicas, desejando regular e definir os reflexos patrimoniais que possam advir
da relao de convivncia entre os contratantes, resolvem estabelecer clusulas e
condies reciprocamente outorgadas e aceitas, a que se obrigaro, conforme a seguir
articulam:
CLUSULA PRIMEIRA DO CONVVIO CONSORCIAL
Os contratantes, vivem em convvio consorcial, com comunho de vidas e de interesse
patrimonial desde 20/02/2006 e at a presente data o relacionamento no sofreu
qualquer interrupo. Os contraentes reconhecem, promovem de declaram a
regulamentao de sua convivncia afetiva pura, sendo maiores e capazes, sem qualquer
impedimento para, desta forma, contratarem, dispondo de seus bens e obrigando a si
prprios, nos termos da legislao vigente, respeitando, em especial, o disposto no
artigo 104 do Novo Cdigo Civil, eis que nenhuma lei as impede de contratar, como ora
contratam.
CLUSULA SEGUNDA DA RELAO DE DEPENDNCIA
Com esta contratao, os contraentes, afirmam a sua associao de fato e de direito, de
mtua assistncia e de segurana, como titulares de direito e de deveres morais e
patrimoniais, imbudas do nobre propsito de organizao e administrao de seu lar,
combinando com seus esforos e recursos para lograrem fins comuns, anlogos unio
de direito, ex vi do artigo 1725 do Novo Cdigo Civil. Importante salientar que os
contraentes possuem atividades econmicas prprias, mas estas so complementares,
ficando clara a dependncia econmico-financeiro um do outro.
CLUSULA TERCEIRA DA ADMINISTRAO DO LAR
Os (As) contraentes mantero conjuntamente a administrao do lar comum, com a
diviso harmnica dos encargos financeiros na proporo que melhor atender os
interesses das partes, considerada a situao econmica-financeira individual de cada
um, sempre consensualmente mensuradas e avaliadas poca.
CLUSULA QUARTA DA COMUNICABILIDADE DE BENS E RENDAS

Fica estabelecido que pertencero a ambos os contraentes, em condomnio, todos os


bens e direitos adquiridos na convivncia, presente ou futuros, sendo esta aquisio
onerosa ou gratuita, por um, por outro ou por ambos, caso no conste no ttulo
aquisitivo o percentual de cada, ressalvados os direitos do pargrafo terceiro desta
clusula.
PARGRAFO PRIMEIRO: O imvel onde os contraentes residem, localizado
(endereo completo do imvel) est registrado em nome de (nome completo), cabendo
ressaltar que esta aquisio s se tornou vivel devido a esforos e recursos de ambos,
ficando entendido que cada um contribuiu com 50% (cinqenta por cento) para tal
compra.
PARGRAFO SEGUNDO: Pertencero ainda, em condomnio aos contraentes, todos
os bens mveis e utenslios que guarnecem o lar comum dos mesmos.
PARGRAFO TERCEIRO: Fica estabelecido, tambm, que os bens e direitos futuros
adquiridos exclusivamente por herana de famlia por qualquer um dos contratantes no
se comunicaro em nenhuma hiptese, razo pela qual cada um administrar,
individualmente, o que lhe couber.
PARGRAFO QUARTO: Os saldos bancrios, as aplicaes financeiras e os crditos e
dbitos de qualquer natureza, presente ou futuros, tambm no se comunicaro em
hiptese alguma, ficando cada um dos contratantes com a responsabilidade individual
de movimentao e administrao de seus respectivos negcios financeiros.
CLUSULA QUINTA DA RESCISO DO CONTRATO
Considera-se justa causa para a resciso do presente instrumento a conduta injuriosa e
grave violao dos deveres ora assumidos neste contrato. O descumprimento de
qualquer das clusulas ou condies, estabelecidas neste contrato, promovendo-se,
conseqentemente, a partilha dos bens comuns conforme aqui contratado.
PARGRAFO NICO: A partilha tambm dever ocorrer, nos moldes aqui contratados,
em caso de morte de qualquer um dos contraentes.
CLUSULA STIMA DA VIGNCIA DO CONTRATO
O presente contrato viger enquanto durar a unio entre os contraentes, salvo a hiptese
de aditamento ou alterao de suas clusulas mediante instrumento escrito e, da mesma
forma, livre e reciprocamente estipulado e aceito.
PARGRAFO PRIMEIRO: As eventuais alteraes do presente instrumento, depois de
formalizadas e reconhecidas as firmas das signatrias, devero ser registradas e
arquivadas no Cartrio de Ttulos e Documentos desta Comarca.
PARGRAFO SEGUNDO: A eventual modificao ou revogao das leis que regem a
matria, ora vigentes, no alteraro os efeitos e objetivos da presente avena e
manifestao de vontade das contratantes.
CLUSULA OITAVA DO CUMPRIMENTO

As clusulas e condies, reciprocamente outorgadas e aceitas, obrigam os contratantes


no fiel cumprimento deste contrato, estendendo-se aos eventuais sucessores e/ou
herdeiros.
CLUSULA NONA DO FORO
Os contratantes elegem o foro da Comarca de XXXXXX, com excluso de qualquer
outro, por mais privilegiado que seja, para resolver qualquer litgio que porventura
venha a surgir em razo do presente contrato.
E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam este instrumento, em duas vias de
igual teor, com as testemunhas abaixo arroladas, que a tudo presenciaram.
XXXXXX, de ______ de 2007.
__________________________
(Nome completo e RG)
__________________________
(Nome completo e RG)
Testemunhas:

Fonte(s):
Guia de Direitos - Direitos Humanos GLBT
Realizao:
Ministrio Pblico - MG
Governo do Estado de Minas Gerais
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justia de Direitos Humanos e Apoio
Comunitrio

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