Aula - Leitura e A Interpretação de Dados Estatísticos em Tabelas e Gráficos
Aula - Leitura e A Interpretação de Dados Estatísticos em Tabelas e Gráficos
Aula - Leitura e A Interpretação de Dados Estatísticos em Tabelas e Gráficos
E GRFICOS
TABELAS
O que tabela
Uma tabela uma representao matricial, isto , em linhas e colunas, tantas
quantas a aplicao que se queira dar.
TABELAS SO COMPOSTAS PELOS SEGUINTES ELEMENTOS:
Ttulo em geral na forma de frase curta e chamativa, para despertar o interesse do
leitor.
Nota ou subttulo contendo informaes esclarecedoras
Cabealho e colunas indicadoras correspondem aos ttulos dos contedos das
colunas e linhas, respectivamente.
Linhas e colunas contedo informaes essncias e de relevncia
Fonte identificao do rgo ou instituio que fez a pesquisa de dados. A fonte
valida a pesquisa e permite que o leitor possa confiar nas informaes descritas pelo
grfico.
IMPORTANTE: na anlise e interpretao de tabelas todos essas informaes devem
ser observadas para melhor eficcia no entendimento dela.
Exemplo 01:
Exemplos 02:
DESAFIOS
1) A OCDE (Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico, que
rene os principais pases desenvolvidos) tem como um dos objetivos orientar as
polticas de desenvolvimento econmico e de aplicao de investimentos a partir da
produo de informaes, estatsticas e interpretaes a respeito da situao
socioeconmica dos pases em que se deseja investir. Nesse sentido, a OCDE coordenou
recentemente a avaliao do desempenho em leitura, cincia e matemtica, de alunos de
15 anos de idade em 32 pases, incluindo o Brasil. Observe a classificao de alguns
desses pases, com respeito ao desempenho em matemtica e leitura de alunos de
escolas pblicas e particulares.
1996
1997
1998
1999
0,0625
0,125
0,250
0,50
ANO
NDIC
E
a)
b)
Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de pesquisar fatores que interferem na
manuteno da sade ou no desenvolvimento de doenas. O primeiro grupo deveria
colher dados que apoiassem a idia de que se combatendo agentes biolgicos e
qumicos se garante a sade. J o segundo grupo deveria coletar informaes que
reforassem a idia de que a sade de um indivduo est diretamente relacionada sua
condio socioeconmica.
Os dados da tabela podem ser utilizados apropriadamente para:
a) apoiar apenas a argumentao do primeiro grupo.
b) apoiar apenas a argumentao do segundo grupo.
c) refutar apenas a posio a ser defendida pelo segundo grupo.
d) apoiar a argumentao dos dois grupos.
e) refutar apenas a posio a ser defendida pelo segundo grupo.
4) A tabela a seguir apresenta algumas das principais causas de mortes no Brasil,
distribudas por regio.
O aumento da esperana de vida faz com que haja cada vez mais pessoas com
maiores chances de desenvolver algum tipo de cncer.
A regio Norte a nica que apresenta todas as taxas por 10 000 habitantes
abaixo da taxa mdia brasileira.
Levando em considerao essas informaes e o panorama social, econmico e
ambiental do Brasil, pode-se concluir que as regies K, X, W, Y e Z da tabela indicam,
respectivamente, as regies:
a) Sul, Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
b) Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e Sul.
c) Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.
d) Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.
e) Norte, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul.
GRFICOS
O que grfico
um recurso visual da estatstica utilizado para representar um fenmeno.
Muito utilizados nos meios de comunicao social, tcnica e cientifica.
GRFICOS SO COMPOSTOS PELOS SEGUINTES ELEMENTOS:
Ttulo em geral na forma de frase curta e chamativa, para despertar o interesse do
leitor.
O que varivel
O que populao
Populao: conjunto de elementos que tem pelo menos uma caracterstica em comum.
Esta caracterstica deve delimitar corretamente quais so os elementos da populao que
podem ser animados ou inanimados.
CLASSIFICAO DAS VARIVEIS
VARIVEL QUANTITATIVAS uma varivel que assume como possveis
valores, nmeros. Estas ainda se subdividem em:
1.3.1.
Fonte: MEC
Grfico retirado do jornal Folha de So Paulo de 14/05/2003
Uma variao do grfico de barras o GRFICO EM BARRAS
MLTIPLAS que empregado quando desejamos comparar dados em duas ou mais
populaes.
GRFICOS EM LINHAS
O grfico em linha ou de segmentos possui uma funo bem definida, ele
utilizado para representar a variao de uma nica grandeza em relao ao tempo.
Ou seja, a varivel do eixo horizontal SEMPRE TEMPO. Podemos assim
acompanhar o crescimento ou decrescimento da grandeza que estamos pesquisando ao
longo do tempo seja ele medido em dias, anos, dcadas, horas
Exemplos tpicos so as pesquisas eleitorais sobre a inteno de votos aos
candidatos, que mostram claramente a evoluo dessa tendncia ao longo de um perodo
de tempo. Outros exemplos so comuns no acompanhamento da inflao, valor das
moedas estrangeiras, mortalidade infantil, taxa de desemprego, e muitas outras
informaes que so acompanhadas ao longo do tempo, para que se possa verificar
GRFICOS EM SETORES
O grfico em setores construdo tendo como base um crculo e o ngulo central
de cada setor corresponde ao valor da varivel. Este tipo de grfico tem como objetivo
mostrar o todo da populao investigada, na forma do crculo, e muitas vezes
esconde os dados brutos investigados fornecendo resultados em
PORCENTAGENS.
Podemos observar que todo grfico de barras simples pode ser representado
tambm em setores. J os grficos em linha, apesar de poderem ser descritos em barras
simples, com o cuidado de ordenar a varivel tempo no eixo horizontal, nessa forma tm
sua comunicao visual prejudicada.
Por outro lado, no faz sentido transcrever grficos em linha para setores.
1.4. DESAFIOS
1) Considere os dados apresentados nos grficos a seguir. O grfico I apresenta a
evoluo mundial do nmero de computadores conectados Internet no perodo de
1981 a 2000. O grfico II apresenta a estimativa, para o ms de janeiro de 2000, do
nmero per capita de computadores conectados Internet, relativo a oito pases.
a)
b)
Quais so os principais fatores socioeconmicos responsveis por essa
transformao?
3) O carbono tornou-se um dos principais detritos da civilizao industrial moderna.
Cada tonelada de carbono despejada na atmosfera resulta em 3,7 toneladas de dixido
de carbono, o gs aparentemente inofensivo que se transformou em uma das principais
ameaas ao futuro da humanidade.