(F 429) Relatorio 1
(F 429) Relatorio 1
RA: 103140
RA: 093120
RA: 093204
II Resumo:
Este experimento constitui de duas partes: a primeira analisa o funcionamento de
circuitos RC que sejam filtros passa-alta e passa-baixa, e a segunda analisa circuitos RLC
filtros passa-banda. Para cada circuito, pudemos plotar o grfico da transmitncia e verificar
se o comportamento das curvas de resposta eram adequados se comparados com a teoria.
III Teoria:
Filtro passa-baixa o nome comum dado a um circuito eletrnico que permite a
passagem de baixas frequncias sem dificuldades e atenua (ou reduz) a amplitude das
frequncias maiores que a frequncia de corte. A quantidade de atenuao para cada
frequncia varia de filtro para filtro.
O conceito de filtro passa-baixa existe de muitas formas diferentes, incluindo os
circuitos eletrnicos, algoritmos digitais para trabalhar com conjuntos de dados, barreiras
acsticas, trabalhos com imagens, entre outros.
Analogamente, o filtro passa-alta ir permitir a passagem livre de frequncias acima da
frequncia de corte.
Para os circuitos RC, teremos as seguintes equaes:
VC/Vo = 1/[1 + (2fRC)]/
VR/Vo = 2fRC /[1 + (1/2fRC)]/
(1)
(2)
(3)
Uma das caractersticas desse filtro que ele faz com que a razo entre as amplitudes
de tenses alcanadas com determinada frequncia e a da tenso nos terminais do gerador do
circuito apresente, no de passa-baixa, reduo para 70,7%, e no de passa-alta, aumento para
tal valor, quando a frequncia da corrente chega frequncia de corte.
Demonstramos a frmula (3) pela igualdade Zc = R:
Zc = R
1/C = R
1/2fC = R
(4)
(5)
(6)
fc=1/(2RC)
(3)
De onde:
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
O circuito passa-banda foi montado da seguinte forma, sendo realizadas medidas com
os trs resistores descritos anteriormente:
Figura 2 Circuito passa-banda
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
V1pp
5,04
5,04
5,04
4,96
4,88
4,56
4,00
3,84
3,84
3,84
3,84
V1pp (V)
Escala
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
Erro
0,25
0,25
0,25
0,25
0,25
0,24
0,22
0,22
0,22
0,22
0,22
V2pp
5,04
5,04
5,04
4,96
4,72
3,76
1,64
0,60
0,18
0,06
0,01
V2pp (V)
Escala
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
1,00
0,50
0,20
0,02
0,01
V2pp
0,01
0,04
0,11
0,33
1,10
2,44
3,68
3,84
4,00
3,76
4,00
V2pp (V)
Escala
0,01
0,01
0,05
0,20
0,50
0,50
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
(o)
Erro
0,25
0,25
0,25
0,25
0,24
0,21
0,10
0,04
0,02
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-3,90
-13,10
-33,00
-63,00
-72,00
-80,00
-82,40
-63,00
Erro
0,00
0,00
0,00
0,00
-0,01
-0,03
-0,06
-0,07
-0,08
-0,08
-0,06
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
V1pp
5,04
5,04
5,04
5,04
5,04
4,56
4,16
3,92
4,00
3,76
4,00
V1pp (V)
Escala
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
Erro
0,25
0,25
0,25
0,25
0,25
0,24
0,22
0,22
0,22
0,21
0,22
(o)
Erro
0,00
0,00
0,01
0,02
0,06
0,10
0,21
0,22
0,22
0,21
0,22
93,00
92,00
91,00
90,00
81,50
55,00
26,00
5,00
0,00
0,00
0,00
Erro
5,04
5,04
5,04
5,04
5,04
4,56
4,16
3,92
4,00
3,76
4,00
Alm disso, importante mostrar que a frequncia de corte obtida a partir da equao
(3) e os instrumentos utilizados descritos na metodologia experimental foi de 4161 186 Hz.
A partir destes dados, obtivemos a transmitncia em decibis, utilizando as equaes
(7) e (8), cujos resultados seguem abaixo:
Tabela 3 Transmitncia circuito passa-baixa
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
TdB (dB)
TdB
Erro
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-0,29
-0,04
-1,68
-0,26
-7,74
-1,27
30.000
100.000
300.000
1.000.000
-16,12
-26,39
-36,12
-50,86
-2,93
-5,34
-5,27
-9,56
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
TdB
Erro
-51,00
-7,03
-42,92
-5,70
-32,91
-4,74
-23,73
-3,72
-13,22
-1,92
-5,43
-0,71
-1,06
-0,17
-0,18
-0,03
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
0,00
0,00
0,00
-0,02
-0,24
-1,82
-8,31
-17,24
-27,62
-37,16
-47,61
(o)
-0,14
-0,41
-1,38
-4,12
-13,51
-35,79
-67,40
-82,10
-87,62
-89,21
-89,76
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
TdB (dB)
-52,39
-42,84
-32,39
-22,87
-12,63
-4,66
-0,69
-0,08
-0,01
(o)
89,86
89,59
88,62
85,88
76,49
54,21
22,60
7,90
2,38
300.000
1.000.000
0,00
0,00
0,79
0,24
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
V1pp
10,00
9,92
10,00
9,92
9,40
9,92
9,92
9,92
9,92
9,92
9,92
V1pp (V)
Escala
5,00
2,00
5,00
2,00
5,00
2,00
5,00
2,00
2,00
2,00
2,00
Erro
0,55
0,40
0,55
0,40
0,53
0,40
0,55
0,40
0,40
0,40
0,40
V2pp
0,05
0,05
0,09
0,27
1,24
0,69
0,16
0,06
0,04
0,05
0,17
V2pp (V)
Escala
0,05
0,01
0,05
0,05
1,00
0,20
0,10
0,01
0,01
0,01
0,05
(o)
Erro
0,00
0,00
0,01
0,01
0,09
0,03
0,01
0,00
0,00
0,00
0,01
91,00
85,00
76,00
-82,00
-85,00
70,00
79,00
Erro
0,09
0,09
0,08
-0,08
-0,09
0,07
0,08
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
V1pp
9,92
9,92
9,92
9,92
9,28
9,84
9,92
9,92
9,92
9,92
9,92
V1pp (V)
Escala
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
Erro
0,40
0,40
0,40
0,40
0,38
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
V2pp
0,05
0,07
0,16
0,45
2,32
1,35
0,33
0,11
0,04
0,13
0,34
V2pp (V)
Escala
0,01
0,01
0,05
0,10
2,00
0,20
0,05
0,02
0,01
0,02
0,05
(o)
Erro
0,00
0,00
0,01
0,02
0,17
0,05
0,01
0,00
0,00
0,00
0,01
91,00
84,00
71,00
-79,00
-87,00
-88,00
70,00
76,00
Erro
0,09
0,08
0,07
-0,08
-0,09
-0,09
0,07
0,08
f (Hz)
10
30
100
300
V1pp
9,92
9,92
9,92
9,84
V1pp (V)
Escala
2,00
2,00
2,00
2,00
Erro
0,40
0,40
0,40
0,40
V2pp
0,09
0,23
0,68
2,06
V2pp (V)
Escala
0,01
0,05
0,10
0,50
(o)
Erro
0,00
0,01
0,03
0,09
100,00
87,00
77,00
Erro
0,10
0,09
0,08
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
9,28
9,68
9,92
9,92
9,92
9,92
9,92
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
0,38
0,39
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
6,72
5,28
1,50
0,46
0,10
0,45
1,50
2,00
1,00
0,20
0,10
0,02
0,10
0,20
0,30
0,21
0,06
0,02
0,00
0,02
0,06
37,00
-53,00
-81,00
-87,00
64,00
53,00
0,04
-0,05
-0,08
-0,09
0,06
0,05
Os pontos onde a diferena de fase est marcada como - foram casos onde o
osciloscpio no conseguiu dar medidas precisas e variava drasticamente a cada instante.
A partir destes dados, obtivemos a transmitncia em decibis, utilizando a equao
(13), cujos resultados seguem abaixo:
Tabela 10 Transmitncia circuito passa-banda com resistor de 47
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
TdB
Erro
-46,38
-9,16
-45,95
-4,89
-41,11
-6,60
-31,30
-3,51
-17,59
-3,18
-23,18
-2,78
-35,85
-5,91
-43,81
-4,83
-48,15
-5,65
-45,61
-5,14
-35,32
-4,24
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
TdB
Erro
-46,87
-5,02
-42,55
-4,63
-35,63
-4,31
-26,83
-3,08
-12,04
-2,02
-17,25
-1,89
-29,56
-3,25
-39,10
-4,38
-47,89
-5,18
-37,92
-4,19
-29,40
-3,23
f (Hz)
10
30
TdB (dB)
TdB
Erro
-40,85
-4,38
-32,70
-3,74
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
-23,28
-13,58
-2,80
-5,26
-16,41
-26,68
-39,93
-26,87
-16,41
-2,55
-1,58
-0,34
-0,59
-1,78
-3,05
-4,52
-3,09
-1,78
A transmitncia terica esperada para o circuito, utilizando as equaes (12) e (13), foi
obtida com os seguintes resultados:
Tabela 13 Transmitncia esperada circuito passa-banda com resistor de 47
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
-62,38
-52,84
-42,35
-32,49
-17,33
-22,46
-35,18
-44,90
-55,37
-64,92
-75,38
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
TdB (dB)
-56,00
-46,45
-35,96
-26,11
-11,22
-16,12
-28,77
-38,49
-48,96
-58,51
-68,97
f (Hz)
10
30
100
300
1.000
3.000
TdB (dB)
-42,72
-33,18
-22,71
-13,04
-1,98
-4,59
10.000
30.000
100.000
300.000
1.000.000
-15,61
-25,22
-35,69
-45,23
-55,69
Resistor ()
47
100
470
f (Hz)
f
Erro
143,83
6,44
300,08
9,73
1.383,82
63,51
Q
Q
9,32
4,47
0,97
Erro
0,42
0,14
0,04
Para o circuito passa banda, os resultados se tornaram mais precisos para a transmitncia
conforme aumentamos a capacidade do resistor. Ainda assim, em pontos extremos, muito
distantes da frequncia de ressonncia, possvel notar um comportamento inverso ao
esperado. Acreditamos que isso se d por conta de possveis ressonncias secundrias em
pontos bem distantes a banda original, vide que para bandas menores o comportamento foi
mais acentuando. De toda forma, para todos os casos cabe destacar que o pico da ressonncia
foi observado prximo ao que era esperado, em torno de 1.500 Hz.
Com relao fase, foi complicado medi-la com preciso, entretanto nos pontos onde
isso foi possvel ela est de acordo com o esperado, sendo positiva antes da ressonncia e
negativa aps a mesma (para pontos prximos a ela, antes do efeito inverso observado).
VI Discusso e concluso:
Neste experimento pudemos observar que circuitos simples com associaes em srie
de capacitores, resistores e indutores podem ser muito teis como filtros passivos, que ao
receberem tenses em uma dada frequncia, fornecem parte significativa dessas tenses
apenas se a frequncia for alta ou baixa. Observamos que um circuito RC pode ser considerado
um filtro passa-alta e passa-baixa, dependendo de sua configurao.
No caso de circuitos RLC, observamos como eles so capazes de atuar no sinal de
forma a permitir que apenas uma parte de sua banda seja transmitida, o que permite com que
vrias aplicaes prticas existam nos dias atuais. Alm disso, os resultados experimentais
ficaram bem prximos ao que era esperado, reforando a validade do estudo realizado.
VII Bibliografia:
[1] Notas do experimento, IFGW Unicamp, disponveis em
http://www.ggte.unicamp.br/moodle/pluginfile.php/295380/mod_resource/content/1/Experi
mento_1.pdf e
http://www.ggte.unicamp.br/moodle/pluginfile.php/299489/mod_resource/content/4/Experi
mento_1b.pdf
[2] Fragnito H., Circuitos de Corrente Alternada - Notas de Fsica Experimental, (Unicamp,SP,
2010), disponvel em http://www.ifi.unicamp.br/~hugo/apostilas/livro.pdf
[3] Roteiros de experimentos do IF UFRJ, disponveis em
http://www.if.ufrj.br/~fisexp3/Roteiros/Aula9_wania.pdf e
http://www.if.ufrj.br/~fisexp3/Roteiros/Aula9.pdf
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