NEWTON C.

BRAGA

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Newton C. Braga
TRANSMISSORES
VOLUME 1

Editora Newton C. Braga

So Paulo - 2015

Instituto NCB
www.newtoncbraga.com.br
[email protected]

NEWTON C. BRAGA

TRANSMISSORES VOLUME 1
Autor: Newton C. Braga
So Paulo - Brasil - 2015
Palavras-chave: Eletrnica - Engenharia Eletrnica Transmissores

Copyright by
INTITUTO NEWTON C BRAGA.

2 edio
Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por
qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas grficos, microflmicos,
fotogrficos, reprogrficos, fonogrficos, videogrficos, atualmente existentes ou
que venham a ser inventados. Vedada a memorizao e/ou a recuperao total ou
parcial em qualquer parte da obra em qualquer programa jusciberntico
atualmente em uso ou que venha a ser desenvolvido ou implantado no futuro.
Essas proibies aplicam-se tambm s caractersticas grficas da obra e sua
editorao. A violao dos direitos autorais punvel como crime (art. 184 e
pargrafos, do Cdigo Penal, cf. Lei n 6.895, de 17/12/80) com pena de priso e
multa, conjuntamente com busca e apreenso e indenizao diversas (artigos
122, 123, 124, 126 da Lei n 5.988, de 14/12/73, Lei dos Direitos Autorais).

Diretor responsvel: Newton C. Braga

Diagramao e Coordenao: Renato Paiotti

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ndice
Introduo..................................................................................6
1. O que so ondas de rdio?.......................................................7
2. Todas as ondas de rdio so iguais?........................................8
3. O que determina o alcance de uma onda de rdio?..................8
4. 0 que significa VHF, FM e AM?...............................................10
5. Como so divididas as faixas de emisso?.............................10
6. Pode-se operar um transmissor experimental sem necessidade
de licena?................................................................................11
7. O que um transmissor?.......................................................11
8. Qual a finalidade da antena?.................................................12
9. Que tipo de transmissor vamos montar?................................12
1. Transmissor de FM ultraminiatura.........................................16
2. Transmissor telegrfico de ondas mdias e curtas.................20
3. Transmissor de pequena potncia de AM...............................23
4. Transmissor transistorizado potente de FM...........................28
5. Transmissor de alta potncia valvulado para ondas mdias e
curtas.......................................................................................33
LITERATURA TCNICA...............................................................39

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APRESENTAO
Transmissores Volume 1 - Edio Atualizada
Introduo
Na poca que este livro foi escrito no havia ainda Internet
e celular de modo que as comunicaes sem fio se restringiam ao
rdio e TV. Assim, as comunicaes atravs de transmissores
eram uma grande curiosidade e para os praticantes de eletrnica
uma fonte de projetos sensacionais. Este livro foi escrito naquela
poca (1986) e muitos dos projetos descritos ainda podem ser
montados com facilidade tanto como curiosidade como para
finalidade didticas e de demonstraes. O princpio de
funcionamento de cada projeto, entretanto, muito importante
para quem estuda eletrnica e, principalmente telecomunicaes.
Vale pena examinar seu contedo, estudar projetos especficos
e porque no montar alguns deles.
Newton C. Braga

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Introduo
No temos nenhuma dvida de que um dos assuntos mais
empolgantes da eletrnica o que trata da emisso de ondas de
rdio. De que modo ondas invisveis que se propagam a enorme
velocidade, podem levar informaes a distncia? Sabemos do
interesse que nossos leitores tm por transmissores de todos os
tipos e que, no raro, os montam com as mais diversas
finalidades. Da prepararmos este trabalho que visa divulgar
alguns projetos simples, porm eficientes, de transmissores, alm
de dar informaes sobre seu funcionamento, operao e alcance.
Os projetos so todos realizados com componentes facilmente
encontrados em nosso comrcio e sua operao deve estar
condicionada s exigncias legais no caso em que o alcance
suplantar o mbito domiciliar. Em especial, alertamos que a
emisso de ondas em faixas destinadas a servios de
telecomunicaes pblicas que lhes cause interferncia est
sujeita a sanes legais. Cuidado, pois, para no violar as leis de
telecomunicaes em nosso pas. Ser conveniente, antes de
iniciar a montagem de qualquer destes circuitos, efetuar uma
consulta ao escritrio do DENTEL, quanto a legislao em vigor.
Obs. O texto original este livro de 1986;

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1. O que so ondas de rdio?

A primeira pergunta que se faz ao se tentar explicar o
funcionamento de um transmissor essa. Sua resposta
simples: a movimentao de corrente eltrica em fios condutores
produz perturbaes de natureza eletromagntica que podem se
propagar pelo espao.
Estas ondas se propagam com a mesma velocidade da luz
(que tambm uma onda eletromagntica), ou seja, 300.000
quilmetros por segundo.
Estas ondas se propagam em linha reta, mas podem
mudar de trajetria ligeiramente quando passam de um meio de
maior densidade para outro de menor densidade (refrao) ou
quando se refletem em objetos de porte. Veia a figura 1.

Figura 1 Propagao das ondas de rdio

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2. Todas as ondas de rdio so iguais?

O que diferencia as ondas eletromagnticas usadas nos
servios de comunicaes a sua frequncia, que medida em
Hertz (Hz). Temos, ento, ondas de menores frequncias como,
por exemplo, de 500.000 a 2.000.000 Hz (dizemos 500
quilohertz, onde quilo milhares; e mega, milhes) at as de
maiores frequncias como as que tm valores entre 100.000.000
e 200.000.000 Hz ou entre100 MHz e 200 MHz ( M = Megahertz).
Dadas as diferentes propriedades destas ondas, sua
utilizao na prtica diferente.

3. O que determina o alcance de uma onda

de rdio?
Na prtica, quanto mais alta for a potncia, maior ser sua
penetrao, no sentido de que, com menor potencia (quantidade
de energia irradiada) podemos alcanar mais longe. No entanto,
existem alguns senes que impedem que isso seja totalmente
real.
Um deles a existncia de uma camada na atmosfera da
Terra que reflete somente determinadas ondas, e o outro a
prpria curvatura da Terra.
Assim, as ondas de determinada faixa (ondas curtas) entre
2 MHz e 30 MHz tipicamente podem refletir-se na camada
ionizada da atmosfera, chamada ionosfera e assim, alcanar
grandes distncias, enquanto que outras ondas de maior
frequncia, acima de 50 MHz no conseguem faz-lo e tm
alcance limitado pela linha visual.
Assim conforme mostra a figura 2, um sinal de onda curta
relativamente fraco, pode dar a volta ao mundo" em reflexes
sucessivas, possibilitando que uma emissora do Japo seja ouvida
no Brasil, enquanto um potente transmissor de FM no alcana
mais do que 200 Km, que limitado pela linha do horizonte. Por
outro lado, o mesmo transmissor de FM, se dirigido para cima,
pode ser captado na Lua, ou mesmo em Marte, a milhes de

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quilmetros de distncia, porque no existe obstculo algum

entre eles.

Figura 2 O alcance das emissoras

No s a potncia que determina o alcance de uma
onda, mas tambm a sua frequncia em funo da presena da
ionosfera, obstculos e a prpria curvatura da Terra!
Para curtas distncias, entretanto, podemos ter maior
alcance com um transmissor de alta frequncia (VHF ou FM) do
que um de AM.

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4. 0 que significa VHF, FM e AM?

Estas siglas designam modos de transmisso. AM significa
Amplitude Modulada e um processo usado nas transmisses de
rdio locais (550 a 1600 kHz) e nas transmisses de ondas curtas
(1.600 a 30.000 KHZ).
Por outro lado, FM significa Frequncia Modulada que um
processo de transmisso usado na emisso de msica com
fidelidade e menos sujeita a interferncias, com frequncias
muito altas.
Estas frequncias esto entre 88 e 108 MHz, que est
dentro da faixa de VHF. VHF a abreviao correspondente em
portugus de Frequncia Muito Alta e esta faixa se estende de
30.000 kHz (50 MHz) at 300.000.000 Hz ou 300 MHz.

5. Como so divididas as faixas de

emisso?
Para
haver
um
uso
disciplinado
das
ondas
eletromagnticas existe uma legislao internacional bem definida
que diz onde cada tipo de emisso deve ocorrer. E ento feita
uma diviso por faixas, ou seja, valores de frequncias que so
usados para cada tipo de servio.
Assim, de 100 kHz a 500 kHz as ondas so usadas em
comunicao militar e aviao; de 550 a 1600 kHz temos a
radiodifuso de ondas mdias; de 1600 kHz a 50 000 kHz temos
a diviso em faixas que so destinadas a servios pblicos,
radioamadores, comunicao rural, empresas privadas, aviao e
radiodifuso de longa distncia; de 50.000 kHz a 300.000.000
kHz (VHF) temos a utilizao em servios pblicos, polcia, FM,
aviao, bombeiros, comunicao naval etc.
A legislao sobre as transmisses em cada frequncia
bem rgida e determinam a frequncia que cada um pode operar,
a potncia e as condies.
Existem viaturas de fiscalizao que so dotadas de
receptores sensveis e que so capazes de localizar transmissores

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clandestinos e apreend-los. A cada estao e dado um prefixo

que deve ser usado como identificao para que se saiba se ela e
registrada, ou no.

6. Pode-se operar um transmissor

experimental sem necessidade de licena?
Sim, desde que sejam seguidas algumas normas que
visam evitar que ele interfira nos servios normais de
telecomunicaes. Uma delas a limitao da potncia, para
evitar que os sinais possam ir muito longe e, assim, reduzir a
probabilidade de chegarmos a um receptor que precise usar a
mesma frequncia.
Outra delas a utilizao de faixas destinadas a esta
finalidade.
Admite-se, por exemplo, a utilizao de pequenos
transmissores a pilhas na faixa de 27 MHz, ou ento, de FM (88 a
108 MHz).
Nos outros casos, o operador deve ser licenciado, ou
ento, radioamador que possua um prefixo e opere
exclusivamente nas frequncias a ele destinadas.
Quanto a recepo, no existe qualquer impedimento
legal.

7. O que um transmissor?
Um transmissor um aparelho que produz ondas
eletromagnticas ou ondas de rdio, agregando-lhes informaes
como, por exemplo, na forma de cdigo telegrfico ou do som de
um microfone.

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8. Qual a finalidade da antena?

A antena tem por finalidade transferir o sinal gerado pelo
transmissor para o espao.
Ao contrrio do que se pensa, uma antena no tanto
mais eficiente quanto maior seja. A eficincia da antena depende
de suas dimenses, que devem ser calculadas em funo da
frequncia. Quando as dimenses casam" com a frequncia,
toda a energia do transmissor transferida para o espao, e
assim o sinal de rdio vai mais longe. J se sabe (e comum que
ocorram casos em que com apenas 0,01 Watt de potncia se
consegue falar de um pas para outro com uma boa antena!)

9. Que tipo de transmissor vamos montar?

A finalidade deste trabalho experimental e recreativo,
mas mesmo assim, alguns transmissores podem ser adaptados
para a faixa de radioamadorismo pelos que sejam licenciados.
Assim, na operao normal, os transmissores mais
potentes devem ser usados de forma limitada, sem antenas
externas para que no ocorram problemas locais.
Daremos, ento, alguns projetos de pequena potncia,
outros de mdia e eventualmente um de maior potncia, isso na
faixa de ondas mdias, e FM com possvel adaptao para onda
curta.
Como funcionam os transmissores
A base de um transmissor, normalmente, um oscilador
de radiofrequncia que pode ter por componente bsico um
transistor, ou vlvula, conforme mostra a figura 3.

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Figura 3 Oscilador de rdio frequncia

Neste circuito observamos a realimentao de sinal
necessria a manuteno das oscilaes e o circuito sintonizado.
O circuito sintonizado formado por uma bobina e um
capacitor que determinam a frequncia de sua operao.
Quanto maior for o nmero de voltas da bobina mais baixa
ser a frequncia de operao. O ajuste da frequncia pode ser
feito tanto pela movimentao do ncleo da bobina, quando ele
existir, quanto atravs de um capacitor varivel ou trimmer.
Para a faixa de ondas mdias enrolamos tipicamente de 90
a 100 voltas de fio 26 ou 28 em torno de um basto de ferrite de
1 cm de dimetro c de 10 a 20 cm de comprimento. Para a faixa
de FM enrolamos de 3 a 4 voltas de fio 22 ou 20 sem frma com
dimetro dc 1 cm. Para a faixa de VHF a bobina ser igual a
anterior com 1 ou 2 voltas a menos.
Para as potncias mais elevadas. o sinal tirado desta etapa
osciladora levado a um amplificador. Diversas so as formas,
segundo as quais o sinal pode passar de uma etapa para outra.
Na figura 4 temos duas formas que se distinguem pela
eficincia.

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Figura 4 Acoplamentos
No primeiro caso, temos um acoplamento capacitivo em
que o sinal passa para a etapa seguinte atravs de um capacitor.
O casamento de impedncia neste circuito no o ideal,
mas o circuito funciona, com rendimento razovel. O capacitor
deve ter uma reatncia baixa na frequncia de Operao. Para
AM temos valores entre 100 pF e 470 pF. Para FM entre 2 pF e
20 pF.
O transmissor ligado a uma antena que, para pequenos
alcances pode ser uma simples vareta ou pedao de fio.
Quando o transmissor est perfeitamente "casado" com a
antena, alm de maior transferncia de energia so evitados
alguns inconvenientes como, por exemplo, a instabilidade pela
aproximao de algum objeto ou mo, ou a movimentao do
aparelho.
Assim, comum melhorar a ligao da antena como
recursos que so mostrados na figura 5.

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Figura 5 Acoplamento da antena

O nmero de espiras ou a posio da derivao obtida
experimentalmente para os casos mais simples.
A escolha dos transistores para um transmissor tambm
importante num projeto: para pequenas potncias em VHF e FM
usamos o BF494 ou BF495, que so relativamente baratos e
oscilam bem.
Para potncias maiores, tanto em AM como VHF, podemos
usar o 2N2218.
Para faixa de AM, at mesmo transistores de udio,
podem ser experimentados. Assim, para pequenas potncias
temos 0 BC237, BC547, BC548 etc. Para potncias maiores
experimentem o BD136, BD135, TlP31 etc.
No caso das vlvulas, pentodos de sada de udio podem
fornecer em AM (ondas mdias e curtas) potncias que vo de1 a
10 Watts com facilidade, resultando assim em potentes
transmissores, quando comparados com transistores que
fornecem apenas de 0,01 a 0,2 Watts de potncia!

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1. Transmissor de FM ultraminiatura
Nosso primeiro projeto de um transmissor que pode ser
instalado numa caixa to pequena quanto um mao de cigarros, e
com ajuda de pilhas ainda menores, numa caixa de fsforos.
Usamos microfone de eletreto para maior sensibilidade e
seu alcance em campo aberto pode ser maior que 100 metros.
Seu sinal poder ser captado em qualquer rdio de FM, de
carro ou porttil, com tima qualidade de som.
O circuito
Temos um nico transistor oscilador do tipo BF494 ou
BF495, que modulado em base pelo microfone de eletreto. A
alimentao pode ser feita por 3 V (duas pilhas) e para maior
alcance, com 6 V (4 pilhas) ou at mesmo com 9 V (Bateria).
A frequncia determinada por L1 e CV. L1 uma bobina
com 3 ou 4 voltas de fio comum ou esmaltado grosso (18 ou 20)
enroladas num lpis como referncia (depois o lpis retirado).
O trimmer pode ser de qualquer tipo, com base de plstico
ou porcelana.
Nele ser ajustada a frequncia do transmissor e se no
for possvel captar o sinal na faixa de FM devemos alterar o
nmero de voltas da bobina.
A modulao feita atravs do capacitor C1, que transfere
para o transistor o sinal de udio.
Muito importante neste circuito C3, que pode ter valores
entre 3p3 e 6p8.
Este capacitor, de certo modo, influi na frequncia, pois
responsvel pela realimentao.
A antena ligada no coletor do transistor na verso
bsica, mas para se evitar instabilidade e melhorar o
desempenho, o leitor pode experimentar fazer sua ligao numa
tomada de L1.
Montagem
O diagrama do aparelho mostrado com os valores de
todos os componentes na figura 6.

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Figura 6 Diagrama do transmissor

Na figura 7 mostramos a placa de circuito impresso em
que deve ser feita a montagem.

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Figura 7 Placa para a montagem

Os resistores so de 1/8 ou 1/4 W e os capacitores devem
ser todos cermicos, em especial ateno com C3, que deve ser
cermico de disco e de boa qualidade. O microfone de eletreto
usado de 2 terminais, devendo ser observada sua polaridade: o
fio vermelho corresponde ao (+). Para as pilhas deveremos usar
um pequeno suporte e o interruptor geral S1 pode ser omitido.
Neste caso, para desligar o aparelho bastar tirar as pilhas do
suporte. Na figura 8 damos uma sugesto de caixa em que este
transmissor pode ser montado.

Figura 8 Sugesto de caixa

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A antena consiste num pedao de fio rgido de 20 a 40 cm

de comprimento. mas tambm pode ser usada um antena
telescpica comum. A caixa no deve ser metlica, para se evitar
instabilidades e, ao usar o aparelho, o operador deve evitar
qualquer movimento brusco, de modo a no fazer fugir a
frequncia.
Ajuste e operao
Para ajustar o transmissor ligue a uma distncia de 3 a 5
metros um rdio FM fora de estao (numa frequncia livre). Em
seguida,
coloque
as pilhas
no
transmissor
e ajuste
vagarosamente com uma chave de fendas o trimmer CV at ouvir
o sinal na forma de uma espcie de sopro. Quando isso acontecer
fale no microfone e veja se sua voz sai claramente. Se houver
fuga da frequncia, ou ento, quando voc se afastar o sinal
sumir, logo sinal que no este ainda o sinal principal
(fundamental).
Continue ajustando at pegar o sinal mais forte. Afastese do rdio falando no microfone, para verificar se o alcance
satisfaz. Uma vez comprovado o funcionamento s usar o
aparelho. Voc pode ser um espio, ou us-lo como microfone
volante ou para comunicados a curta distncia. Numa viagem
voc pode usar este transmissor para falar de um carro para
outro
Lista de material
Q1 - BF494 ou BF495 - transistor de RF
MIC - microfone de eletreto de 2 terminais
B1 - 2 ou 4 pilhas pequenas
CV, L1 ~ ver texto
R1 - 10 k (marrom, preto, laranja) - resistor
R2 -12 k (marrom, vermelho, laranja) - resistor
R3 8k2 (cinza, vermelho, vermelho) - resistor
R4 - 56 ohms (verde, azul, preto) - resistor
C1, C4 -100 nF - capacitor cermico
C2 - 4n7 - capacitor cermico
C3 - 5p6 - capacitor cermico
S1 - interruptor simples
Diversos: suporte de duas ou quatro pilhas, caixa para montagem, placa
de circuito impresso, fios etc.

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2. Transmissor telegrfico de ondas mdias

e curtas
Este transmissor emite em CW (onda contnua) sinais
telegrficos que so codificados em Morse. Neste cdigo, um
toque longo representa um trao, e um toque curto um ponto.
Unindo pontos e traos formamos o cdigo conforme o Cdigo
Morse mostrado mais adiante neste livro e encontrado no site do
autor.
Para uma bobina de ondas mdias o alcance ser
pequeno, da ordem de 10 metros, mas na faixa de ondas curtas,
com antena externa podemos chegar a algumas centenas de
metros.
Trata-se de um transmissor experimental interessante e
simples.
A alimentao ser feita com tenses entre 6 e 9 V vinda
de fonte.
O circuito
Temos, simplesmente, um oscilador Hartley onde a
frequncia de operao determinada por L1 e CV.
Para a faixa de ondas mdias L1 formada de 80 a 100
voltas de fio 28 num basto de ferrite de 1 cm X 15 cm,
aproximadamente. Para ondas curtas no mesmo basto
enrolamos
20
espiras
para
a
faixa
de15
MHz
e,
aproximadamente, 30 espiras para a faixa de 7 MHz.
CV um varivel de ondas mdias (200 a 400 pF para
ajustar a frequncia de operao).
O transistor sugerido 2N2218 ou 2N2222. Para 6 V deve
ser usado o 2N2222 e para 9 V deve ser empregado 0 2N2218,
que possui maior potncia.
Na faixa de ondas mdias podemos experimentar
transistores como o TIP31 e BD35 alimentando o circuito com at
12 V.
A bobina L1 tem tomada central. Para ondas mdias L2
consta de 10 voltas do mesmo fio de L1 enrolada no mesmo

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ncleo. Para ondas curtas esta bobina consta de 4 ou 5 voltas do

mesmo fio.
Montagem
O circuito completo do transmissor com os valores dos
componentes mostrado na figura 9.

Figura 9 Circuito completo

A montagem numa placa de circuito impresso mostrada
na figura 10.

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Figura 10 Placa para a montagem

A antena consiste num pedao de fio esticado de 1 metro
a 20 metros, e para melhor desempenho o polo negativo ou
emissor do transistor devem ser ligados terra.
Os resistores so de 1/8 ou 1/4 W os capacitores so
cermicos, tipo disco.
O manipulador pode ser do tipo telegrfico comum. ou
ento improvisado com um interruptor de presso.
No recomendamos o uso de bateria de 9 V dada a
corrente relativamente alta exigida pelo circuito que a esgotaria
rapidamente.
Se for usada, a fonte deve ter boa filtragem para que no
ocorram zumbidos na transmisso.
O receptor usado deve ser capaz de sintonizar a faixa de
sinais em que opera o transmissor.
Ajuste e utilizao
Para verificar o funcionamento sintonize nas proximidades
um receptor de rdio (se for de ondas curtas, certifique-se de que
est operando corretamente com boa sensibilidade, procurando
captar antes algumas estaes distantes).
Ajuste ento o varivel para a frequncia desejada. Para
isso, pressione o manipulador e procure ouvir no rdio o sopro"

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que corresponde a sua omisso. Procure o sinal mais forte, o que

pode ser verificado afastando-se do receptor.
Feito o ajuste s usar o aparelho. Para isso, treine antes
o cdigo com uma transmisso compassada.
Se usar uma antena externa, no se esquea da ligao
terra.
Lista de material
Q1 - 2N2218 ou 2N2222 - transistor NPN de comutao
L1, L2 - bobinas - ver texto
CV - varivel de190 a 410 pF
S1 - Manipulador telegrfico
V1 - 4 ou 6 pilhas, ou fonte de alimentao de 6 a 9 V
C1 -10 nF - capacitor cermico
C2 ~100 nF - capacitor cermico
R1 - 4K7 a 10 K - resistor (amarelo, violeta, vermelho ou marrom, preto,
vermelho)
Diversos:
caixa
para
montagem,
basto
de
ferrite,
fios
esmaltados,suporte para pilhas, antena etc.

3. Transmissor de pequena potncia de AM

Este transmissor de AM funciona como uma espcie de
microfone sem fio de curto alcance, sendo modulado por um
microfone de cristal. Seu sina! pode ser captado por qualquer
rdio de ondas mdias, dando-se preferncia a frequncias livres
em torno de1 600 kHz.
A alimentao pode ser feita com 4 pilhas pequenas ou
uma bateria de 9 V.
Uma montagem numa pequena caixa permite o uso
porttil, sendo ideal para demonstraes ou brincadeiras. Com
uma antena externa o alcance pode ser ligeiramente aumentado,
mas isso no recomendado pelas instabilidades de
funcionamento, que podem ocorrer.
Damos diversas opes para os transistores osciladores e,
com modificaes podemos ter a operao na faixa de ondas
curtas. Nesta faixa, o alcance poder se estender at algumas
centenas de metros e com antena prpria muito mais.

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O circuito
A base do circuito um oscilador Hartley, cuja frequncia
determinada basicamente por L1 e CV.
Para a faixa de ondas mdias L1 ter de 80 a100 espiras
de fio esmaltado 28 ou 30 num basto de ferrite de 1 cm de
dimetro e de 10 a 15 cm de comprimento. Para a faixa de ondas
curtas, entre 7 e14 MHz, a bobina ter de 20 a 25 voltas do
mesmo fio no basto de ferrite com tomada central.
O microfone de cristal fornece um sinal de intensidade
suficiente para modular a rdio frequncia e, assim, possibilitar a
emisso da palavra falada.
O resistor R1 e o transistor Q1, juntamente com a tenso
do alimentao, determinam a potncia do sinal. Para 6 V e o
transistor 2N2218, R1 pode ser reduzido at 4K7 para se
aumentar um pouco mais a potncia.
Para 9 V a reduo pode chegar aos 6K8. Verifique apenas
se o transistor no tende ao aquecimento.
Para a faixa de ondas mdias podem ser testados
transistores como o TIP31, que admite ento, uma alimentao
de ate 12 V. No entanto, dada as caractersticas deste tipo de
onda, o aumento do alcance no ser grande.
Para aplicaes experimentais a antena pode ser do tipo
telescpico, ou um pedao de fio de 1 a 5 metros de
comprimento. No se recomenda antena maior para no haver
instabilidade no funcionamento.
A ligao da antena numa tomada da bobina permite um
casamento melhor de impedncia e, com isso, menor
instabilidade e maior rendimento na transmisso.
Montagem
Na figura 11 temos o diagrama completo deste simples
transmissor de amplitude modulada para a voz.

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Figura 11 Diagrama do transmissor

A sugesto de montagem em ponte de terminais que
temos mostrada na figura 12.

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Figura 12 Montagem em ponte de terminais

Para os que desejarem uma montagem em placa de
circuito impresso, temos um desenho em tamanho natural na
figura 13.

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Figura 13 Placa para a montagem

O resistor usado pode ser de 1/8 ou 1/4 W e os
capacitores so todos cermicos. CV um varivel pequeno para
rdios transistorizados de ondas mdias. Eventualmente,
podemos usar um trimmer, mas a faixa de frequncias cobertas.
neste caso ser bem menor.
A alimentao pode ser feita com pilhas pequenas. No
recomendamos o uso de bateria de 9 V, pois a corrente elevada
de consumo a esgota rapidamente.
Se for usada fonte, devemos cuidar para que sua filtragem
seja boa.Uma filtragem ruim induz roncos na transmisso, o que
prejudicial a qualidade do som.
Ajuste e utilizao
Para provar este transmissor ligue nas suas proximidades
(2 a 5 metros) um rdio que sintonize a frequncia na qual ele
opere. Coloque as pilhas no suporte do transmissor e acione S1.
Em seguida, ajuste CV para captar o sinal mais forte ao
mesmo tempo em que fala diante do microfone. Dizemos sinal
mais forte, pois podemos captar sinais em mais de um ponto do
ajuste.

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Se um sinal potente no for conseguido, tente mudar a

frequncia do receptor.
Para ondas mdias tente entre 800 e 1200 kHz. Para
ondas curtas experimente em primeiro lugar entre 5 e 7 MHz. e
depois entre 10 e 14 MHz.
No use outro tipo de microfone que no seja o de cristal,
pois o aparelho no funcionar. Se tiver dvida quanto ao tipo de
microfone e o transmissor no funcionar, retire-o. Se o
transmissor funcionar sinal que o microfone usado de cristal.
Lista de material
Q1 - 2N2218 - transistor de comutao (ver texto)
L1, CV - ver texto
B1- 6 ou 9 V - 4 ou 6 pilhas ou fonte
S1 - Interruptor simples
MIC - microfone de cristal
C1 - 10 nF - capacitor cermico
C2 - 100 nF - capacitor cermico
R1 - 10 k - resistor (marrom, preto, laranja)
Diversos: ponte de terminais ou placa de circuito impresso, suporte para
pilhas, antena, caixa para montagem, fios, solda etc.

4. Transmissor transistorizado potente de

FM
Com uma alimentao de 9 V este transmissor de duas
etapas de RF de FM pode facilmente superar os 300 metros em
campo aberto. Com a utilizao de bobina apropriada podemos
oper-lo na faixa de 2 m de radioamadores, utilizando assim, na
sua recepo receptores de comunicaes do tipo profissional
com maior sensibilidade.
A alimentao pode ser feita tanto com 6 como com 9 V e
como todos os componentes so pequenos, uma montagem
compacta permite sua realizao em pequenos volumes.
Usamos microfones de eletreto na modulao que, pela
sua sensibilidade, permite a utilizao do aparelho na escuta de

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conversas ou como microfone volante, em uma festa, por

exemplo.
Uma caracterstica importante deste circuito a separao
do estgio de sada do estgio oscilador. Isso permite que o
aparelho tenha grande estabilidade. Podemos ento segurar a
prpria antena durante a transmisso, sem que isso cause
desvios da frequncia com a perda da sintonia.
O circuito
A etapa osciladora e moduladora leva por base um
transistor BF494, ou BF495, gerando um sinal de pequena
intensidade cuja frequncia determinada por L1/CV.
Para a faixa de FM o trimmer CV comum de base plstica
ou porcelana e L1 consta de 3 ou 4 voltas de fio 20 ou 22 em
forma sem ncleo de 1 cm de dimetro.
Para a faixa de VHF entre 120 e 150 MHz a bobina ter de
20 a 3 espiras em frma de 1 cm com o mesmo fio.
O sinal gerado retirado de uma tomada central da bobina
para a etapa seguinte, de modo a minimizar os problemas de
casamento de impedncia que levam o circuito a instabilidade.
A modulao vem de um microfone de eletreto
diretamente ligado na base do transistor. Como o microfone de
eletreto j possui um transistor de efeito de campo interno. seu
ganho suficiente para uma tima modulao sem a necessidade
de qualquer etapa adicional de amplificao.
O sinal desta etapa aplicado a uma etapa amplificadora
de alta frequncia com o transistor 2N2218. Este transistor opera
como etapa aperidica onde a >carga vem de um choque de RF
cujo valor no crtico, podendo ficar entre 10 e 100 pF.
Uma bobina "caseira" formada por 40 ou 50 voltas de fio
esmaltado fio 30 ou 32 num resistor de 100 k resulta num choque
de funcionamento normal para esta funo.
Alm de um bom isolamento, esta etapa prov uma
amplificao de potncia para o sinal e, com isso, um maior
alcance para o transmissor. O sinal aplicado a uma antena
telescpica de 10 a 40 cm de comprimento.

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Se o leitor tiver condies de ajustes de etapas

sintonizadas, com grid-dip ou outro instrumento (medidor de
campo) pode substituir XRF por um circuito sintonizado e ajustlo para o mximo rendimento.
Nestas condies o alcance do transmissor poder ser
aumentado, passando dos 500 metros em campo aberto.
Montagem
Na figura 14
transmissor.

temos

diagrama

completo

deste

Figura 14 Diagrama do transmissor

15.

A placa de circuito impresso sugerida mostrada na figura

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Figura 15 Placa para a montagem

Os resistores podem ser de 1/8 ou 1l4 W e os capacitores
so todos cermicos tipo disco.
O microfone de eletreto deve ser do tipo de dois fios de
ligao e, preferivelmente, as bobinas L1 e XRF devem ficar em
ngulo reto ou afastadas uma da outra.
Para as pilhas ou bateria deve ser usado suporte ou
conector apropriado.
Eventualmente, o resistor R7 pode ser alterado para maior
rendimento ou se houver tendncia do transistor se aquecer. No
o reduza, entretanto, a menos de 5,6 ohms.
Ajuste e utilizao
Para ajustar basta ligar a unidade a uns 3 ou 4 metros de
rdio de FM sintonizado em frequncia livre e ajustar o trimmer
CV at que o sinal mais forte seja captado.
Pode haver a ocorrncia de sinais mais fracos que logo
somem quando nos afastamos um pouco mais do transmissor.
Se no for possvel captar o sinal mais forte, tente alterar
o nmero de voltas da bobina L1, ou ento, mudar a frequncia
de recepo do rdio.

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A antena deve ser um fio rgido de 10 a 40 cm

para.melhor desempenho. Sugerimos uma antena telescpica.
Ao operar o aparelho, mantenha sempre a antena em
posio vertical e evite movimentaes bruscas.
Se notar o aquecimento do transistor 2N2218 aumente o
valor de R7.
Para modificar o desempenho, caso note rendimento
abaixo do esperado, experimente mudar de posio a ligao da
tomada em L1.
O rendimento na modulao tambm pode ser alterado
pela mudana de R1. Este componente poder ter valores na
faixa de 2k2 a 15 k. Faa experincias.
Lista de material
Q1 - BF494 ou BF495 - transistor de RF
Q2 - 2N2218 - transistor NPN de comutao
L1, CV - ver texto
XRF -100 uH - ver texto
S1 - interruptor simples
B1 - 6 a 9 V - pilhas ou bateria
MIC - microfone de eletreto de dois terminaisR1 -1O k - resistor (marrom, preto, laranja)
R2 -15 k - resistor (marrom, verde, laranja)
R3 -10 k - resistor (marrom, preto, laranja)
R4 -100 Ohms - resistor (marrom, preto, marrom)
R5 - 47 k - resistor (amarelo, violeta, laranja)
R6 - 22 k - resistor (vermelho, vermelho, laranja)
R7 - 10 a 15 Ohms - resistor (marrom, preto, preto)
C1. C5 - 100 nF - capacitor cermico
C2 - 4n7 - capacitor cermico
C3 - 5p6 - capacitor cermico
C4 - 100 pF - capacitor cermico
Diversos: caixa para montagem, placa de circuito impresso, suporte para
pilhas ou conector, antena, fios, solda etc.

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5. Transmissor de alta potncia valvulado

para ondas mdias e curtas
Em transmisso quando se fala em alta potncia o melhor
recurso ainda o uso de vlvulas.
E, vlvulas de potncias na faixa de 2 Watts a 10 Watts
podem ser conseguidas, com facilidade, de velhos rdios,
amplificadores ou televisores.
Dentre
as
vlvulas
mais
comuns
usadas
por
radioamadores em tempos mais antigos, mas que ainda hoje
resultam em timos transmissores experimentais est a 6V6.
Trata-se de um pentodo usado em sada de udio capaz de
fornecer at 10 Watts de potncia e que oscila na faixa de ondas
mdias e curtas com potncias da mesma ordem de sada.
Ligada a antenas dimensionadas de modo correto, esta
vlvula pode emitir sinais que alcanam milhares de quilmetros
de distncia.
Muitos radioamadores que empregam essas vlvulas em
equipamentos mais antigos podem atestar isso. E claro que, para
operao nestas condies, o radioamador deve ser devidamente
prefixado (informe-se no DENTEL), pois, pelo contrrio, estar
sujeito a problemas de ordem legal.
Assim, se o leitor no tem sua licena, nada impede que
ele monte o transmissor e o use em experincias de curto alcance
com uma antena que no ultrapasse 1 metro de comprimento,
pois se isso no for feito, o equipamento poder ser apreendido
como clandestino e o operador preso e processado. Cuidado,
portanto!
Como os transmissores a vlvulas operam com tenses
elevadas, ser preciso mont-lo com uma fonte especial com
tenses entre 150 e 300 V para a qual daremos o projeto
completo.
Na nossa verso bsica para a faixa de ondas mdias, o
transmissor pode ser usado como estao experimental de AM
emitindo
programas
dentro
de
escolas
ou
outros
estabelecimentos, desde que precaues sejam tomadas para
que estes sinais no ultrapassem os limites locais.

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Na verso de ondas curtas teremos maior alcance, mas

sua operao s deve ocorrer em grandes espaos abertos
(fazendas) e, mesmo assim, com antenas curtas, a no ser nas
condies em que o operador seja devidamente prefixado e saiba
fazer sua sintonia nas faixas permitidas.
A verso de ondas curtas quando modulada por um
gerador de udio pode servir tambm para emisso telegrfica ou
treino em grupo de cdigo.
O circuito
A vlvula 6V6 um pentodo, possuindo pois 5 elementos,
alm do filamento de 6 V onde feito seu aquecimento.
Na sua placa aplicada a alta tenso positiva atravs de
uma bobina. Na grade (4) aplicado o sinal de alimentao da
bobina que provoca a oscilao num circuito Hartley. CV e L1
determinam a frequncia da oscilao.
O catodo (8) ligado terra por meio de um resistor e um
capacitor fornecendo assim o retorno massa e ao mesmo tempo
a auto-polarizao.
O sinal de modulao aplicado na grade de controle (5)
podendo vir diretamente de um microfone de cristal, um pramplificador ou amplificador ou um oscilador de udio se
quisermos a emisso telegrfica.
Veja que a vlvula precisa de tenses de 150 a 300 V de
placa sob corrente de pelo menos 50 mA. Isso significa que,
diferentemente dos transmissores transistorizados, no devemos
de modo algum tocar na antena ou no seu circuito durante a
transmisso, pois podem ocorrer choques e at queimaduras.
A potncia deste transmissor, por exemplo, suficiente
para acender uma lmpada fluorescente simplesmente pela sua
aproximao da bobina L1 ou seu contacto com o fio de antena.
Esta uma forma de verificar seu funcionamento.
Alguns cuidados especiais devem ser tomados na
montagem como, por exemplo, a ligao de C5 bem perto da
tomada da bobina para se evitar a captao de zumbidos.
Todos os componentes devem ser montados em chassi
metlico.

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Para a antena devemos usar um bom conector, se bem

quer nas aplicaes experimentais ela consiste num simples
pedao de fio de 1 a 2 metros esticado.
Devemos tambm observar que a vlvula trabalha muito
quente devendo ficar livre de contacto com qualquer outro
componente.
Ser tambm importante observar as tenses de trabalho
de alguns componentes como por exemplo os capacitores e os
diodos.
Montagem
Na figura 16 damos o diagrama do transmissor incluindo
uma fonte de alimentao com o transformador T1.

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Figura 16 Diagrama do transmissor

Este transformador pode ser aproveitado de velhos rdios
ou amplificadores, preferivelmente o mesmo de onde tenha sido
retirada a vlvula.
O secundrio de alta tenso pode ter vrios valores entre
150 e 250 V com corrente a partir de 40 mA, se bem que 0 ideal
seja 50 mA.
Observe a ligao do enrolamento de 6,3 V nos pinos 2 e 7
que correspondem ao filamento da vlvula

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O capacitor C4 assim como C5 devem ter tenses de

isolamento pelo menos 50/o maior que a tenso do
transformador.
Assim, para 150 V esses componentes devem ser de pelo
menos 250 V.
Na figura 17 damos uma sugesto de layout de chassi
para a disposio dos componentes.

Figura 17 Aspecto da montagem

O capacitor CV tanto pode ser um "padder" como na
figura, onde ser ajustada a frequncia como um varivel isolado
do chassi de at 410 pF.
Para a ligao tomada central da bobina usamos um fio
blindado com a malha aterrada.

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A bobina enrolada num tubo de papelo ou PVC de 1

polegada, constando de 40 + 40 voltas de fio esmaltado no caso
da faixa de ondas mdias.
Para ondas curtas, temos as seguintes possibilidades: para
40 metros (7 MHz) 20 +v20 voltas do mesmo fio; para 14 MHz
(20 metros) 15 + 15 voltas de fio na mesma forma.
Pequenas alteraes de espiras podem ser necessrias
para se obter a ser feita sintonia.
O capacitor C4 um eletroltico para montagem sobre o
chassi, com rosca.
Para a vlvula usamos o mesmo soquete aproveitado do
aparelho de onda ela foi retirada.
Ajuste e uso
Depois de ligar o aparelho, deixe a vlvula aquecer por
pelo menos 2 minutos. Depois sintonize nas proximidades um
rdio que capte os sinais do transmissor.
Ajuste ento o padder ou varivel para captar o sinal mais
forte. Neste ajuste no ser preciso usar antena. Para verificar a
oscilao aproxime uma lmpada neon ou fluorescente da bobina.
Ela deve acender. Captado o sinal ligue uma fonte de sinal no
jaque. Se for microfone de cristal a ligao direta. Se for outro
tipo, ser preciso usar pr-amplificador.
Na use antena externa, a no ser que a operao seja
feita na faixa de radioamadores por operador licenciado.
Lista de material
V1 - 6V6 - vlvula pentodo (ver texto)
D1, D2 - BY127 - diodos de silcio
L1, CV - ver texto
S1 - interruptor simples
T1 - transformador com primrio de acordo com a rede e secundrio de
150 a 250 V com tomada central e 6,3 V para filamento.
C1 - 100 nF X 100 V - capacitor cermico ou de polister
C2 - 10 uF X 35 V - capacitor eletroltico
C3 -100 pF X 1 KV - capacitor cermico
C4 - 32 uF X 250 V ou mais - capacitor eletroltico (ver texto)
C5 - 100 nF X 250 V ou mais - capacitor cermico (ver texto)
Diversos: chassi de metal, jaque RCA, fios, solda, soquete para vlvula
etc.

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LITERATURA TCNICA

Curso de Eletrnica - Eletrnica Bsica

Curso de Eletrnica - Eletrnica Analgica

Curso de Eletrnica - Eletrnica Digital I

Curso de Eletrnica - Eletrnica Digital II

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Curso de Eletrnica - Telecom I - Radiocomunicaes

Curso de Eletrnica - Eletrnica Automotiva

Curso de Eletrnica - Eletrnica de Potncia

Microcontroladores PIC 16F E 18F Teoria e Prtica

40

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Rels - Circuitos e Aplicaes

O Circuito Integrado 4017

Como testar componentes eletrnicos - volume 1

Como testar componentes eletrnicos - volume 2

41

TRANSMISSORES volume 1 www.newtoncbraga.com.br

Como testar componentes eletrnicos - volume 3

Como testar componentes eletrnicos - volume 4

Fontes de Alimentao - volume 1

Fontes de Alimentao - volume 2

42

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Manual de Mecatrnica

Projetos Educacionais de Robtica e Mecatrnica

Projetos Educacionais em Matriz de Contatos - volume 1

Frmulas e Clculos Para Eletricidade e Eletrnica

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volume 2

Frmulas e Clculos Para Eletricidade e Eletrnica -

Projetos Eletrnicos Para o Ensino de Fsica e Cincias

Projetos eletrnicos educacionais com energia alternativa

Faa Voc Mesmo Montagens Eletrnicas

44

NEWTON C. BRAGA

Conserte Tudo - Guia prtico do reparador eletrnico

Impressoras Funcionamento e Manuteno

Os Segredos no uso do Multmetro

Alarmes - Conceitos e Aplicaes

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Osciloscpio - Primeiros passos

Projetos Eletrnicos para o Meio Ambiente

Projetos Eletrnicos para o Bem Estar e Sade

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Brincadeiras & Experincias com Eletrnica

CONHEA TAMBM A COLEO

BANCO DE CIRCUITOS

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