Meditação
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DOMINGO DE PENTECOSTES
Pentecostes era uma das três grandes festas judaicas; muitos israelitas
iam nesses dias em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no
Templo. A origem da festa remontava a uma antiquíssima celebração em que
se davam graças a Deus pela safra do ano, em vésperas de ser colhida.
Depois acrescentou-se a essa comemoração, que se celebrava cinquenta
dias depois da Páscoa, a da promulgação da Lei dada por Deus no monte
Sinai. Por desígnio divino, a colheita material que os judeus festejavam com
tanto júbilo converteu-se, na Nova Aliança, numa festa de imensa alegria: a
vinda do Espírito Santo com todos os seus dons e frutos.
Para chegarmos a um convívio mais íntimo com o Espírito Santo, nada tão
eficaz como aproximar-nos de Santa Maria, que soube secundar como
ninguém as inspirações do Espírito Santo. Os Apóstolos, antes do dia de
Pentecostes, perseveravam unânimes na oração, com algumas mulheres e
com Maria, a Mãe de Jesus23.
(1) Rom 5, 5; 8, 11; Antífona de entrada da Missa da vigília; (2) Act 2, 1-2; (3) cfr. Ex 3, 2; (4)
cfr. M. D. Philippe, Mistério de Maria, Rialp, Madrid, 1986, págs. 352-355; (5) cfr. Jo 16, 13-
14; (6) Jo 14, 26; (7) Conc. Vat. II, Const. Dei Verbum, 4; (8) Jl 2, 28; (9) Act 2, 17; (10) cfr.
Num 11, 25; (11) cfr. Jo 7, 39; (12) São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, II, 18;
(13) São Francisco Sales, Catequese 16 sobre o Espírito Santo, 1; (14) Act 2, 17-18; (15) Act
2, 11; (16) 1 Pe 2, 9; (17) cfr. Missal Romano, Sequência da Missa de Pentecostes; (18) São
Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 135; (19) cfr. 1 Cor 12, 3; (20) São Josemaría
Escrivá, op. cit., n. 136; (21) ib., n. 137; (22) Missal Romano, Sequência da Missa de
Pentecostes; (23) cfr. Act 1, 14.