Apostila Do Curso Básico de Jardinagem PDF
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NDICE
1. O Solo
1.1.
Conceito
1.2.
Textura
1.3.
Nutrientes
1.4.
PH do solo
1.5.
Calagem
1.6.
Adubao
1.7.
2. Preparo do Solo
2.1.
Limpesa
2.2.
Formigas
2.3.
Escarificao
2.4.
Nivelamento
2.5.
Canteiros e covas
3. Adubao
3.1.
3.2.
4. Plantio
4.1.
4.2.
Plantio em canteiros
4.3.
4.4.
Gramado
5. Grupo de Plantas
5.1.
rvores
5.2.
Palmeiras
5.3.
Arbustos
5.4.
Trepadeiras
5.5.
Forraes
5.6.
Gramados
5.7.
Florferas
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5.8.
Folhagens
5.9.
Plantas entoucerantes
5.10.
Plantas entoucerantes
5.11.
Plantas txicas
6. Propagao de Plantas
6.1.
6.2.
6.3.
6.4.
6.5.
6.6.
6.7.
6.8.
6.9.
7. Ferramentas e Equipamentos
7.1.
Equipamentos necessrios
7.2.
Manuteno de equipamentos
8. Manuteno de Jardins
8.1.
Tutoramento
8.2.
Desbrota
8.3.
Podas
8.4.
8.5.
Escarificao do solo
8.6.
Plantio e replantio
8.7.
Irrigao
Pragas
9.2.
Doenas
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4.4 Gramado
Um gramado uniforme, bem formado e bonito depende de um plantio correto
e de manutenes freqentes. A formao de um gramado pode se dar por
placas irregulares, tapetes, mudas individuais, plugs ou sementes.
A formao de um gramado por meio de placas ou tapetes a mais rpida
em relao ao uso de mudas e sementes.
O preparo do solo de fundamental importncia, devendo constar, nas
grandes reas, de arao, gradagem, destorroamento, rastelamento e
nivelamento. Em reas pequenas, uma escarificao do solo pode ser
suficiente.
O plantio de placas ou tapetes realizado pela justaposio dessas unidades,
uma a uma; em seguida, deve-se socar as mesmas e fazer um
recapeamento com mistura de terra + areia ou simplesmente areia.
A irrigao deve ser abundante aps o plantio e nos meses subseqentes,
at a completa formao do gramado.
5. Grupo de Plantas
Do ponto de vista paisagstico/ornamental, as plantas podem ser divididas nos
seguintes grupos:
5.1 rvore
Constitui toda espcie vegetal lenhosa de tamanho adulto, com altura
superior a 4-5 metros. Geralmente no possuem bifurcaes que se iniciem
na base do caule.
Principais funes:
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Nome cientfico
Caesalpinia pulcherrima
Tecoma stans
Grevillea banksii
Tibouchina mutabilis
Brunfelsia uniflora
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Nome cientfico
Schinus molle
Bauhinia forficata
Terminalia catappa
Salix babylonica
Callistemon sp
Nome cientfico
Araucaria angustifolia
Bertholletia excelsa
Eucalyptus
Caesalpinia peltophoroides
Tipuana tipu
5.2. Palmeiras
Constitui espcie cujo tronco um estipe (nico ou mltiplo), encimado por
um capitel de folhas.
Exemplos de palmeiras
Nome comum
Coco-da-baa
Geriv
Palmeira-imperial
Palmeira-real
Cariota
Nome cientfico
Cocos nucifera L.
Syagrus romanzoffiana
Roystonea regia
Archontophoenix alexandrae
Caryota mitis
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Nome cientfico
Dypsis lutescens
Areca triandra
Rhapis excelsa
Phoenix canariensis
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5.3 Arbustos
toda espcie vegetal lenhosa ramificada desde a base, com altura mdia de
at 4 m de altura. Quanto luminosidade, existem arbustos de pleno sol,
meia-sombra e sombra.
Exemplos de arbustos
Nome comum
Acalifa
Azalia
Bico-de-papagaio
Buxinho
Crton
Nome cientfico
Acalipha wilkesiana
Rhododendron simsii
Euphorbia pulcherrima
Buxus sempervirens
Codiaeum variegatum
5.4 Trepadeira
toda espcie vegetal de caule semilenhoso ou mesmo herbceo que
necessita de um suporte para se desenvolver. Como seu crescimento pode
ser conduzido, as trepadeiras geralmente so utilizadas na formao de
cercas-vivas, separao de ambientes, revestimento de muros ou paredes,
formao de prgolas, arcos e trelias.
Elas podem ser:
- Volveis: quando se enrolam em aspiral no suporte, no possuindo outro
tipo de fixao; portanto, no conseguem subir em paredes ou muros por si
s, necessitando de suportes adequados;
- Sarmentosas: Quando possuem rgos de fixao, como gavinha,
espinhos curvos, razes adventcias, etc. Conseguem subir em quase todo
tipo de suporte;
- Cips: No possuem qualquer tipo de rgo de fixao e nem so volveis.
Possuem caules rgidos, que conseguem subir vrios metros sem apoio, at
que se vergam pelo prprio peso sobre algum suporte.
- Escandentes: So plantas mais arbustivas que em locais abertos,formam
arbustos. Quando plantadas junto a um suporte, seus ramos apiam se
nesse e atingem vrios metros de altura.
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Exemplos de trepadeiras
Nome comum
Amor-agarradinho
Buganvlia, primavera, trs-marias
Brinco-de-princesa
Cip-uva
Unha-de-gato, herinha, falsa-hera
Nome cientfico
Antigonon leptopus
Bougainvillea glabra
Fuchsia hybrida
Cissus rhombifolia
Ficus pumila
5.5 Forraes
So espcies vegetais utilizadas para promover a cobertura do solo.
As forraes so tambm plantas herbceas, usadas para revestir o solo,
com a diferena de que no suportam o pisoteio, como os gramados.
Exemplo de forraes
Nome comum
Amendoim-rasteiro
Azulzinha, evlvulos
Cacto-margarida
Cinerria
Grama-preta
Rabo-de-gato, acalifa-rasteira
Maria-sem-vergonha, beijo-turco
Nome cientfico
Arachis repens
Evolvulos Glomeratus
Lampranthus productus
Senecio douglasii
Ophiopogon japonicus
Acalypha reptans
Impatiens walleriana
5.6 Gramados
Os gramados, em particular, representam quase sempre de 60 a 80% da
rea ajardinada. As espcies de grama, em geral, necessitam de sol pleno ou
meia-luz para se desenvolverem bem.
Exemplos de gramados
Nome comum
Grama-batatais
Grama-coreana
Grama-esmeralda
Grama-santo-agostinho
Grama-so-carlos
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Nome cientfico
Paspalum notatum
Zoysia tenuifolia
Zoysia japonica
Stenotaphrum secundatum
Axonopus compressus
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5.7 Florferas
So espcies vegetais cuja caracterstica dominante a emisso de flores
vistosas, colorindo o ambiente criado pela vegetao bsica. Podem ser
anuais, bianuais ou, em alguns casos, perenes.
Exemplos de florferas
Nome comum
Amor-perfeito
Calanchoe
Lrio-beladona
Margarida
Hemerocalis, lrio-de-so-jos
Nome cientfico
Viola tricolor
Kalanche blossfeldiana
Amaryllis belladonna
Chrysanthemum leucanthemum
Hemerocallis flava L
5.8 Folhagens
So espcies herbceas, s vezes subarbustivas ou mesmo arbustivas,
formando conjuntos especficos em jardins. A caracterstica dominante nesse
caso so as folhas, com seus formatos, cores e texturas.
Exemplos de Folhagens
Nome comum
Calatia-prateada
Filodendro
Incenso, planta-vela
Jibia
Maranta-cascavel
Nome cientfico
Calathea aegyraea
Philodendron renauxii
Plectranthus coleoides
Scindapsus aureus
Calathea insignis
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Nome cientfico
Bambusa gracilis
Strelitzia reginae
Heliconia psittacorum
Dietes bicolor
Cyperus papyrus
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Nome cientfico
Aguap, papuda
Ltus, ltus-da-ndia
Ninfia-azul, lrio-dgua
Vitria-rgia
Taboa
Eichhornia crassipes
Nelumbo nucifera
Nymphaea caerulea
Victoria amazonica
Typha domingensis
Nome cientfico
Allamanda cathartica
Jathrofa podagrica
Euphorbia pulcherrima
Buxus sempervirens
Dieffenbachia amoena
Euphorbia milii
Codieaeum variegatum
Nerium oleander
Brugmansia arbrea
Parte txica
Flor e folha
Toda planta
Ltex
Folha
Folha e caule
Ltex
Semente
Toda a planta
Semente
6. Propagao de Plantas
6.1 Multiplicao por sementes
O uso de sementes o principal mtodo para propagao das plantas anuais
e bienais. As sementes so colocadas em substrato prprio, enterradas em
uma profundidade correspondente a duas vezes o seu tamanho e ento
irrigadas utilizando jato leve atravs de crivo fino. A germinao ocorre
melhor em temperaturas entre 20-24 0C.
Exemplos de algumas plantas multiplicadas por sementes:
Nome comum
Boca-de-leo
Ardsia
Margaridinha
Sapatinho-de-vnus
Crista-de-galo
Cufia, rica
Ciclme
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Nome cientfico
Antirrhinum majus
Ardisia crenata
Bellis perennis
Calceolaria herbeohybrida
Celosia cristata
Cuphea gracilis
Cyclamem persicum
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Nome cientfico
Anthurium andraeanum
Bougainvillea spectabilis
Duranta repens var. aurea
Hedera helix
Kalancho blassfeldiana
Rhododendro x simsii
Saintpaulia ionantha
Senecio douglasii
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Nome cientfico
Congea tomentosa
Pleomele reflexa
Randia formosa
Strongylodon macrobotrys
Trachelospermum jasminoides
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Nome cientfico
Antiogonon leptopus
Calliandra brevipes
Camelia japonica
Quisqualis indica
Nome cientfico
Rosa x grandiflora
Rosa x wichuraiana
Freesia x hybrida
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Nome cientfico
Bambusa gracilis
Dietes bicolor
Echeveria elegans
Helicnia
Heliconia angusta
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Nome cientfico
Amaryllis belladonna
Caladium x hortulanum
Gladiolus grandiflorus
Zantedeschia aethiopica
Nome cientfico
Gloriosa rothschildiana
Iris germanica
Nelumbo nucifera
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Nome cientfico
Crysanthemum leucanthemum
Anthurium andraeanum
Neoregelia carolinae
Agave americana
7. Ferramentas e Equipamentos
Para que se possa manter um jardim sempre bonito, so necessrios alguns
cuidados, tanto na fase de implantao quanto na fase de manuteno. Esses
cuidados incluem o uso de equipamentos/ferramentas especficos para cada
atividade a ser realizada.
7.1 Equipamentos necessrios:
- Enxada
- Enxado
- P-de-jardim
- Sacho
- Foice
- Forcado
- P-direita
- Escarificadores
- Rastelo
- Regador
- Tesoura de poda
- Canivete
- Carrinho de mo
- Colher de transplante, etc
7.2 Manuteno de equipamentos:
Aps o uso, lavar os equipamentos e ferramentas apenas com gua,
secando bem para no enferrujar;
Aplicar leo de mquina nos instrumentos que necessitem de lubrificao;
Guardar o material em lugar adequado (seco, protegido de chuvas e sol);
Ferramentas menores devero ser guardadas em caixa.
8. Manuteno de Jardins
A manuteno consiste em todos os cuidados que devem ser dispensados s
plantas e ao jardim como um todo, aps a sua execuo.
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8.1 Tutoramento
De maneira geral, as plantas novas devem receber um apoio pequeno, que
pode ser substitudo por outros maiores, medida que vo crescendo.
Existem vrias maneiras de sustentar as plantas em um jardim, desde uma
simples vareta de bambu at sofisticadas malhas feitas com trelias de
madeiras ou amarraes realizadas com materiais variados. A escolha
depende de criatividade e disponibilidade de material.
8.2 Desbrota
Consiste na retirada dos brotos ladres que surgem de gemas laterais
existentes em mudas de rvores e arbustos e mesmo em espcies adultas,
quando podadas. Tem a finalidade de conduzir com maior vitalidade haste
principal.
8.3 Podas
As podas tm vrias funes. Pode-se us-las para fins estticos, para
estimular a produo de ramos, flores, frutos e tambm como medida de
controle fitossanitrio.
As podas podem ser divididas em: de limpeza, de formao e de conduo.
Independentemente do tipo, estimulam a produo de ramos, flores e frutos.
Poda de limpeza: consiste na retirada de galhos velhos, quebrados e/ou
doentes.
Poda de formao: tem o objetivo de dar planta, ou a um conjunto de
plantas, uma forma bsica.
Poda de conduo: objetiva orientar a planta em determinado sentido e
sobre um suporte.
Exemplos:
Roseiras: devem ser podadas mais drasticamente no inverno, deixando-se
apenas o tronco com os ramos do ano anterior, cada um com uma ou duas
gemas. Na primavera/vero, importante cortar as flores/cachos que j
tenham murchado, pois desgastam a planta.
Azalias: a poda compromete a florao do ano seguinte, pois elas s
florescem em ramos apicais, nascidos no ano. Se a poda for necessria,
deve-se faz-la aps o florescimento, antes dos novos brotos se
desenvolverem.
Trepadeiras: as podas podem ser feitas para conduzir ramos na direo
desejada, transformar algumas espcies em arbustos (roseiras por exemplo),
induzir o florescimento e, mesmo, diminuir o porte/volume.
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morte
do
sistema
radicular
e,
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