Relatório 1 - Fenômenos Eletrostáticos
Relatório 1 - Fenômenos Eletrostáticos
Relatório 1 - Fenômenos Eletrostáticos
FENMENOS ELETROSTTICOS
FENMENOS ELETROSTTICOS
MACEI - AL
2016
SUMRIO
1.
2.
d. Concluses ............................................................................................................ 5
3.
d. Concluses ............................................................................................................ 6
4.
d. Concluses ............................................................................................................ 6
5.
d. Concluses ............................................................................................................ 7
6.
d. Concluses ............................................................................................................ 8
7. EFEITO DE UMA FORA SOBRE UM CORPO COM INDUO
ELETROSTTICA ........................................................................................................ 8
a. Objetivo ................................................................................................................ 8
b. Material e Procedimentos Utilizados ................................................................. 8
c.
d. Concluses ............................................................................................................ 9
8.
c.
d. Concluses ............................................................................................................ 9
9.
REFERNCIAS .................................................................................................... 10
1. INTRODUO TERICA
Existem quatro interaes fundamentais na natureza: nuclear forte, eletromagntica,
nuclear fraca e gravitacional. O objeto de estudo necessrio para compreender os
fenmenos fsicos observados no laboratrio ser a interao eletromagntica.
O eletromagnetismo foi estudado pela primeira vez, mesmo de forma indireta, pelos
filsofos da Grcia Antiga que descobriram que se um pedao de mbar fosse friccionado
e depois aproximado de pedaos de palha, esta seria atrada pelo mbar. Esta interao
data por conta de uma fora eltrica, hoje conhecida.
A carga eltrica uma propriedade das partculas fundamentais de que feita a
matria. A grande quantidade de cargas que existem em qualquer objeto geralmente no
pode ser observada porque o objeto contm quantidades iguais de dois tipos de carga:
positivas e negativas. Estes termos foram escolhidos de forma arbitrria por Benjamin
Franklin. Quando existe igualdade de cargas, o objeto considerado eletricamente neutro;
quando so diferentes, dizemos que este objeto se encontra eletricamente carregado.
Esses objetos eletricamente carregados interagem exercendo foras uns sobre os outros.
Os materiais podem ser classificados conforme a facilidade em que as cargas eltricas
se movem em seu interior. A cetegorizao feita da seguinte forma:
Condutores: Materiais em que as cargas eltricas se movem com facilidade.
Exemplos: metais, corpo humano e gua da torneira;
Isolantes: Aqueles em que as cargas no podem se mover. Exemplos:
plsticos, borracha, vidro e gua destilada;
Semicondutores: Com propriedades eltricas intermedirias, como silco e
germnio;
Supercondutores: Condutores perfeitos em que as cargas se movem sem
encontrar nenhuma resistncia.
Duas partculas carregadas exercem foras uma sobre a outra. Se as cargas das
partculas tm o mesmo sinal, as partculas se repelem, ou seja, so submetidas a foras
que tendem a afast-las. Se as cargas das partculas tm sinais opostos, as partculas se
atraem, ou seja, so submetidas a foras que tendem a aproxim-las.
Esta fora de repulso ou atrao associada carga eltrica dos objetos chamada de
fora eletrosttica. A lei que permite calcular a fora exercida por partculas carregadas
chamada de Lei de Couloumb e dada pela seguinte equao:
1 2
= 2
O processo de retirar ou acrescentar eltrons a um corpo neutro para que este passe a
estar eletrizado denomina-se eletrizao. Existem, no entanto, trs formas de se eletrizar
um objeto:
Eletrizao por atrito ocorre quando atritamos dois corpos, inicialmente neutros,
e haver transferncia de eltrons de um corpo para o outro, de tal forma que um
corpo fique eletrizado positivamente (cedeu eltrons), e outro corpo fique
eletrizado negativamente (ganhou eltrons);
Eletrizao por contato outro processo capaz de eletrizar um corpo feito por
contato entre eles;
Eletrizao por induo um processo feito por induo, quando um corpo
eletrizado negativamente, que chamamos de indutor, e outro corpo, inicialmente
neutro, que chamamos de induzido. Ao aproximar um corpo eletrizado de outro
neutro, haver a separao das cargas eltricas. Se ainda na presena do corpo
eletrizado e o neutro (induzido) for ligado a outro de grande capacidade
eletrosttica, esses trocaro cargas e o corpo neutro ficar eletrizado.
1.
2.
3.
4.
5.
No ponto mdio da haste de polipropileno o grampo para hastes foi fixado e, logo
aps, pendurado na base do eletroscpio. Segurando uma das extremidades da haste
pendurada, atritou-se o outro lado com um papel seco, tornando a pendur-la na balana.
Ento, a extremidade da segunda haste de de prolipropileno e da de acrlico foram
atritadas. Em seguida, aproximou-se o extremo friccionado da haste de polipropileno aos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Uma haste metlica foi posta no orifcio do suporte na posio vertical e o papel
alumnio foi fixado na parte superior da hasta com um pedao de fita adesiva. Ento, a
haste de polipropileno foi atritada com o papel e, em seguida a haste de polipropileno foi
passada sobre a haste metlica buscando-se encostar a maior longitude de ambas. Depois,
a haste condutora foi tocada. O mesmo foi feito com a haste acrlica.
Mais uma vez a haste de polipropileno foi carregada e encontada a haste metlica.
Imediatamente depois, o mesmo foi feito com a haste acrlica.
c. Resultados e Discusso
Ao atritar o basto de polipropileno, este fica carregado. Como o basto metlico
um bom condutor, ao encost-lo da haste de polipropileno o metal adquire a mesma carga,
que se espalha por todo o corpo e chega ao papel alumnio. Como o papel alumnio tem
a mesma carga, ela ir ser repelida. A mesma coisa aconteceu com a haste de acrlico,
mas com uma intensidade menor.
d. Concluses
Em todos os experimentos feitos, mas neste com mais afinco, foi possvel notar que
o comportamento eltrico de um material varia muito em relao a espcie que o compe.
Foi visto, tambm, que a os resultados finais conferem com a literatura; esperava-se
repulso da tira condutora em ambos materiais, o que foi observado.
5. O FUNCIONAMENTO DE UM ELETROSCPIO
a. Objetivo
Verificar o que acontece com o eletroscpio ao toc-lo com um objeto carregado e
depois com a mo.
b. Material e Procedimentos Utilizados
1. Haste de polipropileno;
2. Haste acrlica;
3. Eletroscpio com agulha metlica;
4. Folhas de papel spero, secas.
A agulha foi posta no eletroscpio, dentro do orifcio central de forma que a parte
mais larga ficou para baixo, dessa forma a agulha ficou na posio vertical. A haste de
polipropileno foi atritada com o papel seco e o extremo carregado foi passado sobre o
eletroscpio com a haste sendo girada. O procedimento foi repetido. Logo aps,
colocamos a mo no eletroscpio.
Novamente, a haste de polipropileno foi atritada com o papel seco, mas, dessa vez,
ela foi encostada no eletroscpio. A haste de acrlico tambem foi atritada com papel seco
e encostada no eletroscpio.
Depois, o eletroscpio foi descarregado totalmente, o tocando.
c. Resultados e Discusso
A haste de polipropileno fez com que a agulha tivesse certa inclinao e, ao
descarregar, esta voltava a sua posio inicial. Com a haste acrlica, conforme ela era
carregada e tocada no eletroscpio, mais a balana ficava carregada e a agulha tinha uma
inclinao maior; ao encostar a mo, o eletroscpio era descarregado e a agulha voltava
a posio original.
d. Concluses
Como esperado na literatura, foi possvel observar a movimentao da agulha por
conta da carga que o eletroscpio (condutor) tinha e acumulava cada vez que as hastes
eram atritadas. Como o material ficava mais carregado, a parte mvel (agulha, ta,bm
condutora) buscava a posio em que a distribuio de carga no corpo seria a mais
equilibrada.
6. INDUO ELETROSTTICA EM CONDUTORES E NOCONDUTORES
a. Objetivo
Verificar o efeito causado por hastes e folhas carregadas sobre pedaos de papel e de
papel alumnio.
1.
2.
3.
4.
de papel cortados. Estes mesmos passos foram repetidos at que a haste foi aproximada
do papel alumnio. Em seguida, os mesmos passos foram feitos com a haste acrlica.
Tendo concludo com com os papeis, o par de pndulos foi posto na base do
eletroscpio de forma que um lado estava acima do outro, e a haste de polipropileno foi
atritada com o papel. Em seguida, a haste foi aproximada dos tubos e, posteriormente, os
dois foram tocados.
O eletroscpio foi descarregado e os pndulos foram postos a uma mesma altura. A
haste de polipropileno foi carragada novamente e aproximada dos pndulos. Depois disso,
os tubos de alumnio foram descarregados.
c. Resultados e Discusso
Ao passar a haste de polipropileno eletrizada sobre os pedaos de papel, a haste atraiu
os pedaos de papel, os quais ficaram grudados no objeto eletrizado. Ao passar a mesma
haste sobre os pedaos da folha de alumnio, observou-se o mesmo fenmeno. O extremo
atritado da haste de polipropileno ficou com acmulo de cargas negativas. Com a
proximidade da haste eletrizada, a superfcie dos pedaos de papel foi polarizada e houve
uma separao de cargas nos pedaos de folha de alumnio, onde as cargas positivas
ficaram concentradas na regio mais prxima da haste.
Ao utilizar a haste de acrlico no mesmo experimento, foi possvel observar uma
interao atrativa com os pedaos de papel. No entanto, ao aproximar a haste de acrlico
sobre os pedaos de folha de alumnio, houve uma interao atrativa seguida de uma forte
repulso. Em contato com a haste de acrlico, que estava carregada positivamente, houve
uma neutralidade nas cargas na haste. Com a presena de outros pedaos de folha de
alumnio carregadas negativamente, as interaes repulsivas prevaleceram.
Quando aproximamos a haste de polipropileno de um dos tubos, h atrao por
induo, porm quando entra em contato h repulso repentina. Quando aproximamos a
haste carregada da parte inferior dos tubos de alumnio verificada uma repulso maior
que a anterior entre os tubos.
d. Concluses
Foi possvel perceber na prtica de eletrizao por induo, que a induo pode se
comportar de formas diferentes se mudamos o corpo eletrizado (hastes de polipropileno
e de acrlico). Alm disso foi possvel tambm analisar o comportamento de objetos
neutros quando postos em contato com corpos eletrizados.
7. EFEITO DE UMA FORA SOBRE UM CORPO COM INDUO
ELETROSTTICA
a. Objetivo
Verificar o efeito da fora entre uma haste de polipropileno carregada eletricamente
e uma placa metlica descarregada segura por um isolante.
b. Material e Procedimentos Utilizados
1. Haste de polipropileno;
2. Base do eletroscpio;
3. Grampo para as hastes redondas;
4. Placa condutora com grampo para haste redonda;
5. Folhas de papel spero, secas
A haste de polipropileno foi fixada pelo ponto mdio no grampo da base do
eletroscpio. Da uma das extremidades desta haste foi eletrizada, criando uma balana
8
eltrica. A placa condutora foi segurada atravs dos grampos na outra haste de
polipropileno. Em seguida, a placa condutora foi aproximada aos extremos descarregado
e carregado da balana eltrica, respectivamente. Para concluir, aproximamos um dedo
de cada um dos extremos da balana.
c. Resultados e Discusso
No extremo descarregado nem a placa, nem o dedo atraram a balana. Por outro
lado, o extremo carregado foi atrado pelos dois. Isso por conta das cargas opostas que
so encontradas na balana eltrica e no dedo / placa.
d. Concluses
Os fenmenos de atrao causados pela presena de corpos eletrizados com cargas
opostas pde ser observado atravs da balana eletrosttica e os materiais que foram
utilizados para atra-la. Fazendo um adendo, se comparado com a equao que rege as
foras eletrostticas, que diz que a fora aumenta inversamente proporcional ao tamanho
do raio, o experimento confere com esta informao, tendo em visat que, quanto mais
prximo a placa ou o dedo eram prximos
8. INDUO ELETROSTTICA EM UM ELETROSCPIO
a. Objetivo
Verificar a reao da agulha de um eletroscpio quando aproximamos corpos
carregados eletricamente.
1.
2.
3.
4.
A agulha foi posta no eletroscpio, de forma que o extremo mais largo ficou para
baixo. Ento a haste de polipropileno foi carregada, atritando-a com papel seco, e o
extremo carregado foi aproximado da agulha pela parte externa do eletroscpio. O mesmo
foi feito com a haste de acrlico.
Em seguida o extremo carregado da haste de polipropileno foi aproximado da parte
superior do eletroscpio, mas sem o tocar.
c. Resultados e Discusso
Quando a haste de polipropileno foi aproximada da agulha, esta foi atrada e no
voltou a sua posio normal. Com a de acrlico, o mesmo aconteceu. Este fenmeno pode
ser explicado pela eletrizao por induo. Atravs da aproximao das hastes para a
agulha, houve uma troca de carga, fazendo com que todo eletroscpio fosse carregado (j
que condutor) e a agulha no voltasse posio inicial.
d. Concluses
Esse comportamento no foi o esperado, aps retirar as hastes de perto da agulha
estadeveria voltar a sua posio de incio. Alguns fatores podem ter afetado para que esse
fenmeno acontecesse desta forma, tais como: umidade da sala, temperatura no ideal,
falha humana no uso dos materiais, etc.
9. REFERNCIAS
GAROTTI, Humberto. AS QUATRO FORAS FUNDAMENTAIS DA
NATUREZA. 2003.
Disponvel
em:
<http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20032/Humberto/index.html>. Acesso em: 26 jul.
2016.
NUSSENZVEIG, Herch Moyss. Curso de Fsica Bsica. So Paulo, Sp: Edgard
Blcher Ltda., 1997. 333 p.
HALLIDAY, David; WALKER, Jearl. Fundamentos de Fsica. 8. ed. Rio de Janeiro,
Rj: Ltc, 2009. 3 v.
10