E.V.T.E. de Pipe-Rack em Indústria Sucroalcooleira PDF
E.V.T.E. de Pipe-Rack em Indústria Sucroalcooleira PDF
E.V.T.E. de Pipe-Rack em Indústria Sucroalcooleira PDF
CAMPOS VILLA-LOBOS
ALEX POJO
DIEGO NICACIO
EDUARDO KENJI
GUSTAVO ZAMARO
SO PAULO
2014
ALEX POJO
DIEGO NICACIO
EDUARDO KENJI
GUSTAVO ZAMARO
SO PAULO
2014
BANCA EXAMINADORA
_______________________________
Professor Sydnei Augusto dos Santos
Universidade Santa Ceclia UNISANTA Santos
Orientador
_______________________________
Professor Aldo Testa
Universidade Mogi das Cruzes UMC So Paulo
_______________________________
Professora Camila Brando
Universidade Mogi das Cruzes UMC So Paulo
FICHA CATALOGRFICA
Universidade de Mogi das Cruzes Biblioteca Central
Pojo, Alex
Nicacio, Diego
Kenji, Eduardo
Zamaro, Gustavo
ESTUDO DE VIABILIDADE TCNICA ECONMICA DE PIPE RACK EM
INDSTRIA SUCROALCOOLEIRA So Paulo, 2014.
93 pginas
rea de concentrao: Estrutura Metlica.
Orientador: Prof.Sydnei Augusto dos Santos.
Trabalho de concluso de curso Universidade Mogi das Cruzes.
1.Pipe-rack; 2.Vo; 3. Usina Sucroalcooleira
AGRADECIMENTOS
Ao nosso orientador Sydnei que disps de seu tempo para nos acompanhar
e nos coordenar neste passo acadmico que estamos cumprindo.
Aos nossos amigos e familiares que estiveram ao nosso lado, nos apoiando
e no nos deixando desanimar.
RESUMO
ABSTRACT
JUSTIFICATIVA
Indicar vo tcnicoeconmico a ser utilizado para dimensionamento de
perfis metlicos a serem empregados na confeco de prdio metlico denominado
Pipe Rack em funo das tubulaes de cada setor do empreendimento, tendo
como referencia de calculo a norma brasileira de prdios metlicos NBR 8800
(Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto de edifcios).
LISTA DE ILUSTRAES
FIGURA 1 - PLANTA DE USINA DO INCIO DO SCULO .................................................................. 18
FIGURA 2 - FOTO AREA .................................................................................................................... 19
FIGURA 3 - NOMENCLATURA DE UM PIPE RACK. ........................................................................... 22
FIGURA 4 - PIPE RACK USINA ANGLICA FOTO EM ELEVAO. ............................................... 23
FIGURA 5 - PIPE RACK USINA ANGLICA FOTO NA LATERAL.................................................... 23
FIGURA 6 - PIPE RACKS DE 5M, 7.5M E 10M DE VO LONGITUDINAL. ......................................... 29
FIGURA 7 - GRFICO TENSO E DEFORMAO ............................................................................. 31
FIGURA 8 - AES PERMANENTES DIRETAS CONSIDERADAS SEPARADAMENTE .................. 35
FIGURA 9 - AES VARIVEIS CONSIDERADAS SEPARADAMENTE ........................................... 35
FIGURA 10 - VALORES DOS FATORES DE COMBINAO (0) E DE REDUO (1 E 2)
PARA AS AES VARIVEIS ..................................................................................... 36
FIGURA 11 - VALORES LIMITES PARA RELAO LARGURA-ESPESSURA DE SEES I OU
H .................................................................................................................................... 39
FIGURA 12 - CURVA NICA DE FLAMBAGEM. .................................................................................. 42
FIGURA 13 ESTRUTURA CONTRAVENTADA. ................................................................................ 45
FIGURA 14 - CONTRAVENTAMENTO COM UMA BARRA ................................................................. 45
FIGURA 15 - CONTRAVENTAMENTO COM DUAS BARRAS ............................................................. 46
FIGURA 16 - SOLICITAES DA BARRA DE CONTRAVENTO ........................................................ 46
FIGURA 17 AES HORIZONTAIS DE ATRITO .............................................................................. 47
FIGURA 18 - SIMULAO DAS FLECHAS PARA UM CONTRAVENTAMENTO LONGITUDINAL ... 48
FIGURA 19 - SEO TRANSVERSAL DO PIPE RACK ...................................................................... 49
FIGURA 20 - LIGAO RGIDA ENTRE OS PERFIS .......................................................................... 49
FIGURA 21 - LIGAO FLEXVEL ENTRE OS PERFIS ...................................................................... 50
FIGURA 22 - BARRA DE CONTRAVENTO SOB COMPRESSO NO FTOOL - SOLUO
INCORRETA. ................................................................................................................. 51
FIGURA 23 - BARRAS DE CONTRAVENTOS SOB TRAO NO FTOOL - SOLUO CORRETA . 51
FIGURA 24 - CARGAS VERTICAIS PROVENIENTE DO PESO DA TUBULAO EIXO
LONGITUDINAL (KN). ................................................................................................... 52
FIGURA 25 REAES PROVENIENTES DO PESO DA TUBULAO EIXO LONGITUDINAL
(KN.M)............................................................................................................................ 52
FIGURA 26 - CARGAS VERTICAIS PROVENIENTE DO PESO DA TUBULAO EIXO
TRANSVERSAL (KN). ................................................................................................... 53
FIGURA 27 REAES PROVENIENTES DO PESO DA TUBULAO EIXO TRANSVERSAL
(KN.M)............................................................................................................................ 53
FIGURA 28 - CARGAS VERTICAIS DEVIDO AO PESO ESTRUTURAL EIXO LONGITUDINAL
(KN)................................................................................................................................54
FIGURA 29 - REAES PROVENIENTES AO PESO PRPRIO DA ESTRUTURA- EIXO
LONGITUDINAL (KN.M). ............................................................................................... 54
FIGURA 30 - CARGAS PROVENIENTES DO PESO PRPRIO DA ESTRUTURA- EIXO
TRANSVERSAL (KN). ................................................................................................... 55
FIGURA 31 REAES PROVENIENTES AO PESO PRPRIO DA ESTRUTURA EIXO
TRANSVERSAL (KN.M). ............................................................................................... 55
FIGURA 32 - REAES PROVENIENTES AO ATRITO EIXO TRANSVERSAL (KN.M). ................ 56
FIGURA 33 - CARGAS HORIZONTAIS PROVENIENTES DO ATRITO (KN). ..................................... 56
FIGURA 34 - REAES PROVENIENTES DA FORA DE ATRITO (KN.M). ..................................... 56
FIGURA 35 - ESFOROS NORMAIS PROVENIENTES DA FORA DE ATRITO (KN). .................... 56
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 SOLICITAES DE CARGAS NA ESTRUTURA SETOR: DESTILARIA .................... 27
TABELA 2 - DEFINIES DAS VIGAS SUPERIORES ....................................................................... 72
TABELA 3 - DEFINIES DAS VIGAS INFERIORES ......................................................................... 73
TABELA 4 - DEFINIES DAS VIGAS INTERMEDIRIAS ................................................................ 74
TABELA 5 - DEFINIES DAS VIGAS DE TRAVAMENTO ................................................................ 75
TABELA 6 - DEFINIES DAS COLUNAS.......................................................................................... 76
TABELA 7 - COMPARATIVO DE PESOS E VALORES. ...................................................................... 79
LISTA DE SMBOLOS
Ca - coeficiente de arraste.
q - presso dinmica do vento.
E - Mdulo de elasticidade.
a - coeficiente de Poisson.
G - mdulo de elasticidade transversal.
a - coeficiente de dilatao trmica.
a - massa especfica.
adm - tenso de flexo admissvel.
fs - fator de segurana.
MS - margem de segurana.
Md - momento fletor de projeto.
Sd - solicitao de projeto.
S - esforo solicitante.
fi - coeficientes de ponderao.
Fi - combinao das aes solicitantes na estrutura.
Rd - resistncia de projeto.
R - reao, esforo.
fk - resistncia caracterstica do material.
m - coeficiente de reduo.
Fd - solicitao de projeto.
FGi,k - valor caracterstico das aes permanentes.
FQ1,k - valor caracterstico da ao.
0jFQj,k - valor reduzido de combinao.
0j,ef - fator de combinao efetivo.
FQ,exc - valor da ao transitria excepcional.
L - largura do prtico.
Wx,y - mdulos elsticos da seo.
Ix,y - momentos de inrcia de rea da seo.
f - resistncia do material a trao ou compresso.
- coeficiente de segurana.
A - rea da seo transversal.
SUMRIO
1 INTRODUO .................................................................................................... 15
2 OBJETIVO .......................................................................................................... 16
3 REVISO BIBILIOGRFICA .............................................................................. 17
3.1 HISTRICO ..................................................................................................... 17
3.2 PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO. ................................................................ 20
3.3 CLASSIFICAO DO MTODO ...................................................................... 24
3.4 PREMISSAS E DADOS NECESSRIOS......................................................... 24
3.5 AES ATUANTES NA ESTRUTURA PIPE-RACK ........................................ 25
3.5.1 Cargas verticais devido ao peso prprio da estrutura ................................... 25
3.5.2 Cargas verticais devido s tubulaes .......................................................... 25
3.5.3 Cargas horizontais devido ao vento: ............................................................. 26
3.6 VO PARA PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO .............................................. 28
3.7 DEFINIO DOS MODELOS .......................................................................... 29
3.8 TENSES E DEFORMAES ELSTICAS DOS PERFIS ESTRUTURAIS .. 30
3.9 MATERIAS ....................................................................................................... 30
3.10 ESTADOS LIMITES ......................................................................................... 30
3.10.1 ESTADO LIMITES LTIMOS ........................................................................ 33
3.10.2 ESTADO LIMITE DE UTILIZAO (SERVIO)............................................ 36
3.11 TEORIA DO PR-DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SUBMETIDAS A
MOMENTO FLETOR........................................................................................ 38
3.12 TEORIA DO PR-DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SUBMETIDAS
COMPRESSO ................................................................................................ 39
3.13 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS SUBMETIDAS FLEXO ......................... 43
3.14 TEORIA DO CONTRAVENTAMENTO ............................................................. 44
3.14.1 Dimensionamento ......................................................................................... 46
4 MTODOS E RESULTADOS ............................................................................. 49
4.1 PREMISSAS E MENSURAES DE CALCULO ............................................ 49
4.2 D.E.I.S. DIAGRAMA DE ESFOROS INTERNOS SOLICITANTES. ............ 52
4.2.1 Cargas provenientes de peso prprio da tubulao ...................................... 52
4.2.1.1 Cargas provenientes de peso prprio da estrutura .................................... 54
4.2.1.2 Cargas provenientes da fora de atrito ...................................................... 56
4.2.1.3 Cargas provenientes do vento ................................................................... 57
15
INTRODUO
A cultura da cana de acar se tornou um dos principais expoentes do
tcnicos
como
econmicos,
adequao
de
dimensionamentos
16
OBJETIVO
O trabalho apresentado tem como objetivo aprofundar estudos a respeito de
17
3
3.1
REVISO BIBILIOGRFICA
HISTRICO
Foi na Nova Guin que o homem teve o primeiro contato com a cana-de-
acar. No livro dos Vedas (Atharvaveda), h um trecho que faz referncia cana
de acar: "Esta planta brotou do mel; com mel a arrancamos; nasceu a doura... Eu
te enlao com uma grinalda de cana-de-acar, para que me no sejas esquiva,
para que te enamores de mim, para que no me sejas infiel". A palavra "acar"
derivada de shakkar que significa acar em snscrito.
O cultivo dessa planta da famlia das gramneas era desconhecido no
Ocidente at que alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.C. a
observaram durante a expanso do imprio pelo Oriente, mais tarde, durante
dominao moura, os rabes introduziram seu cultivo no mediterrneo, em Chipre,
na Siclia e na Espanha. Credita-se aos egpcios o desenvolvimento do processo de
clarificao do caldo da cana em um acar de alta qualidade.
O acar era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam de
mercadores que mantinham relaes comerciais com o Oriente, a fonte de
abastecimento do produto. Por ser fonte de energia para o organismo, os mdicos
forneciam acar em gros para a recuperao ou alvio dos moribundos. No incio
do sculo XIV, h registros de comercializao de acar por quantias que hoje
seriam equivalentes R$ 200,00/kg. Por isso, quantidades de acar eram registradas
em testamento por reis e nobres. Durante o renascimento Portugal, por sua posio
geogrfica, era passagem obrigatria para as naus carregadas de mercadorias. Isso
estimulou a introduo da cana-de-acar na Ilha da Madeira, que foi o laboratrio
para a cultura de cana e de produo de acar que mais tarde se expandiria com a
descoberta da Amrica. Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532
trouxe a primeira muda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de So
Vicente. L, ele prprio construiu o primeiro engenho de acar. Mas foi no
Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e da Bahia, que os
engenhos de acar se multiplicaram, tendo ainda sua expanso durante a segunda
guerra com a mo de obra imigrante europeia que se instalou no pas.
18
8
Uma nova
n
fase de desenvvolvimento do setor veio apenaas em 197
73 quando
o
foi ccriado Funp
proucar que
q financio
ou a mode
ernizao das indsttrias e a maioria
m
dass
usina
as foi tota
almente re
emodelada
a. Esses fa
atos foram
m de impoortncia fundamentall
para
a o prprio
o Brasil en
nfrentar ass crises do
o petrleo que se sseguiram a partir de
e
1973
3, atravs do Prolco
ool (progra
ama de inc
centivo produo e uso do lcool como
o
combustvel
em
substituio
gasolina),
criado
o em
19975,
alav
vancou
envolvimen
nto de nova
as regiess produtora
as como o Paran, G
Gois, Mato
o Grosso e
dese
Mato
o Grosso do
d Sul. Em
m menos d
de cinco anos
a
a pro
oduo de pouco ma
ais de 300
0
milh
es de littros ultrap
passou a cifra de 11 bilhes
s de litross, caracte
erizando o
Pro
lcool com
mo o maior programa
a de energ
gia renovv
vel j estaabelecido em
e termoss
mun
ndiais, economizando
o mais de US$ 30 bilhes
b
em
m divisas (M
Museu da Cana-de-Accar, 2012)..
A Figu
ura 1 exemplifica um
ma planta de um engenho dee cana e acar no
o
incio
o da de dcada
d
de 1930; a estrutura da constru
utiva da m
mesma repleta de
e
prd
dios de alvenaria que compo
ortavam apenas os processo s necess
rios para
a
prod
duo de acar
a
e, na
n poca, gua arde
ente (proce
esso desasssociado das
d usinass
de a
acar, etanol e bioen
nergia noss dias de ho
oje).
Figu
ura 1 - Plan
nta de usin
na do incio
o do sculo
o
Fonte:
F
(Mus
seu da Cana
a-de-Acar, 2012).
19
9
Figu
ura 2 - Foto
o area
Fo
onte: Usina So Fernan
ndo Dourad
dos GO
A Figura 4 aprresenta im
magem durante a construo
c
da usina
a Anglica
a
(inau
ugurada em
m 2008 na
a cidade d
de Anglica
a - MS) on
nde so peerceptveis
s os tuboss
send
do guiadoss atravs de
d pipe ra ck metlic
co. emblemtico quue mesmo
o antes do
o
trm
mino da exxecuo do empree ndimento o pipe rack metlicco j comea a serr
mon
ntado, muiito em funo de sua grand
de comple
exidade ooperacional, onde
20
21
Vo:
Distancia
entre
colunas
longitudinais,
essa
dimenso
22
23
3
Figu
ura 4 - Pipe
e Rack Usina Anglicca Foto em
e elevao.
Fonte: Us
sina Anglic
ca MS Arquivo Proc
cknor Eng. L
Ltda.
Figu
ura 5 - Pipe
e Rack Usina Anglicca Foto na
n lateral.
24
3.3
CLASSIFICAO DO MTODO
3.4
25
3.5
26
27
0.613
(1)
Onde:
Vo a velocidade bsica do vento de uma regio, adotado 45 m/s, tomando como
referncia Mato Grosso do Sul, valor este extrado de isopletas de velocidade
bsica.
S1 o fator topogrfico que considera grandes variaes na superfcie do terreno,
para plancies o valor igual a 1.0.
S2 o fator de rugosidade que considera quantidade e altura dos obstculos que
variam a velocidade do vento. Para usinas de cana de acar, pode ser
categorizado como I e classificado como B cujo valor igual a 1.04.
S3 o fator estatstico que considera a segurana durante a vida til da estrutura, no
caso de edificaes industriais o fator 0.95.
Para a rea frontal efetiva considerada em tubulao, adota-se o maior
dimetro de tubo em cada nvel do pipe rack, multiplicado pelo vo entre os prticos.
Para a estrutura, foram consideradas as reas laterais das colunas e a reas laterais
das vigas de travamentos, obtidas no pr-dimensionamento.
Para este estudo de caso e dimensionamento dos prticos, analisando as
consequncias de diferentes vos do pipe rack em um mesmo trecho, adotaremos
apenas uma rea denominada Destilaria, da usina IVH-04, com os dados de cargas
mencionados abaixo apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 Solicitaes de cargas na estrutura Setor: Destilaria
Tabela I - Destilaria -IVH-04
Vo [m]
5.0
7.5
10.0
Largura [m]
6.0
6.0
6.0
29.25
87.8
34.24
102.7
58.50
175.5
Cargas
Cargas verticais devido s tubulaes:
Viga Superior [kN/m]
Pontual na coluna [kN]
28
Continuao da Tabela 1
Vo [m]
Viga Inferior [kN/m]
Pontual na coluna [kN]
5.0
10.11
30.3
7.5
15.16
45.5
10.0
20.21
60.6
3.03
9.1
4.55
13.6
6.06
18.2
8.78
26.3
10.27
30.8
17.55
52.7
3.03
9.1
4.55
13.6
6.06
18.2
0.91
2.7
1.36
4.1
1.82
5.5
2.40
0.65
1.00
2.2
1.1
12.9
0.6
7.4
2.40
0.65
1.50
3.3
1.1
19.4
0.6
11.1
2.40
0.65
2.00
4.4
1.1
25.9
0.6
14.8
3.6
29
9
3.7
DEFINI
O DOS MODELOS
M
S
Figu
ura 6 - Pipe
e racks de 5m, 7.5m e 10m de vo longitudinal.
s de toda a planta
Por se
er distribudos atrav
a industriaal, o que equivale
e
a
regi
es de qua
ase 50 hec
ctares quan
ndo se rela
aciona a us
sinas de caana e ac
car, o pipe
e
rackk apresenta
a dimens
es muito g
grandes, sendo
s
invi
vel a inseero de todo o seu
u
comprimento no
n software de clcu
ulo. Sendo
o assim, utilizaremoss algumas condiess
p
este estudo,
e
on de cada pipe
p
rack ser
s
configgurado com 6 (seis))
de ccontorno para
prtiicos interlig
gados entre si atravvs de viga
as de travamento, foormando-s
se assim 5
(cincco) vos longitudina
ais de m
medidas idnticas (5
5 m, 7.5 m e 10 m), com
m
cara
actersticass descritas na
Figu
ura 3. Cada prtico dever
d
ser constitudo por 2 (du
uas) vigass de apoio e 2 (duas))
colunas.
e
des dos travamentos sero consideraados vnc
culos que
e
Nas extremidad
restrringiro alg
guns graus
s de liberd
dade dess
ses pontos expressaando de forma muito
o
apro
oximada ss reaes exercidas pelos prrticos que foram
f
exc ludos dos
s modelos..
As b
bases de apoio por su
ua vez serro denominadas pon
ntos fixos.
30
3.8
3.9
MATERIAS
A realizao deste estudo ser concretizada com o auxlio dos seguintes
recursos:
Ftools (PUC-RJ)
31
Figu
ura 7 - Gr
fico tenso
o e deform
mao
Fo
onte: http://g
grupomec.trripod.com/M
Material.htm (acesso 188/04/2014)
A parce
ela da tens
so entre a admissv
vel e a de
e escoameento exatamente a
segu
urana que temos quanto oss seguinte
es problem
mas dificil mente me
ensurveiss
(ince
ertezas) na
a fase de projeto:
p
magnitud
de e distrib
buio do carregamen
c
nto;
caracterrsticas me
s
ecnicas do
os materia
ais;
modelagem estru
utural (o modelo re
epresenta adequadamente a
e
estrutura?)
;
Desta forma
f
utiliz
zamos no dimension
namento um
u fator dde segurana (fs) e
resp
peitamos uma
u
deterrminada m
margem de
d segurana (MS)) no proje
eto, como
o
pode
eremos ver nas Eq.( 2 )( 3 )( 4 ):
(2)
(3)
1
Na
(4)
s
situao
ada
demonstra
equacionad
e
da
acimaa
compa
aramos
carre
egamento real com uma tens
o abaixo da de escoamento e em muitas vezess
32
este valor tem que ter uma margem de segurana de 20% ou 30%, por exemplo. O
clculo elaborado pela tenso admissvel tem como consequncia:
atuantes comparado com a tenso admissvel o chamado estado limite que pode
ser compreendido integralmente pela norma NBR-8681 Aes e segurana nas
estruturas Procedimento.
O estado limite definido na norma NBR-8681 como os estados a partir dos
quais a estrutura apresenta desempenho inadequado s finalidades da construo
e citada como um estado limite ocorre sempre que a estrutura deixa de satisfazer
um de seus objetivos(Pfeil, 2009) que podem ser definidas para os seguintes
objetivos:
33
(5)
34
(6)
(7)
(8)
A
Figura 8 - Aes permanentes diretas consideradas separadamente, Figura 9 e
Figura 10 so tabelas anexas norma ABNT NBR8681 que contm os valores dos
coeficientes de ponderao utilizados nas equaes citadas acima:
35
5
Figu
ura 8 - A
es perman
nentes dire
etas consid
deradas se
eparadameente
ura 9 - A
es varive
eis conside
eradas sep
paradamen
nte
Figu
36
6
Figu
ura 10 - Va
alores dos fatores de
e combina
o (0) e de reduo (1 e 2
2) para as
aes variv
veis
3.10
0.2 ESTAD
DO LIMITE DE UTILIZ
ZAO (S
SERVIO)
Pode ser descrito como anlise do
d comportamento dda estrutu
ura sob ass
ae
es das carg
gas em servio para deforma
es e vibra
aes exceessivas na estrutura.
Deseja
a-se evitar, a sensao de inse
egurana dos
d usuri os sobre a estrutura
a
nos cenrios de
d montag
gem, utilizzao e prrejuzos a componenntes no estruturais
e
s
como alvenaria
as, esquad
drias e parredes de drry-wall.
Nas combina
c
es de u
utilizao so con
nsideradass todas as
a aess
perm
manentes e variveis
s como desscrito no te
exto sobre E.L.U. (esstado limite
e ltimos),,
por
m com um
ma configurrao diferrenciada:
Combin
naes qua
ase perma
anentes de servio: Nesta coondio o valor 2
2
represe
enta uma minorao
o particula
ar ao efe
eito das ccombina
es quase
e
permanentes s cargas
c
vari veis, conforme Eq.( 9 ):
37
(9)
( 10 )
( 11 )
38
deflexo no dever exceder a razo H/150, onde H a altura do pipe rack (Aramco,
Saudi, 2002).
mx =
Mfmx .x,ymx
Ix,y
Mf mx
Wx,y
( 12 )
W=
I
y mx.
( 13 )
( 14 )
O momento resistente do projeto (Md res) dado atravs da Eq.( 15 )
Md res =
Mn Z .fy
=
a1 a1
( 15 )
39
9
quan
ndo a flam
mbagem lo
ocal ocorre
e aps fla
ambagem parcial onnde M res
s > Mp) e
esbe
elta (onde,, devido flambage m, no oc
corre o mo
omento de plastifica
o sendo
o
Mress < Mp).
As cla
asses determinadas como com
mpactas, semicompaactas e esb
beltas so
o
nidas por valores
v
de
eterminado
os atravs da relao
o entre a largura e espessura
a
defin
das chapas do
o perfil.
Os pe
erfis met
licos estrruturais possuem
p
geometrias
g
s que o conferem
m
cara
actersticass de sees
s compacttas para an
nalises e desenvolvim
mento do projeto.
p
Figu
ura 11 - Va
alores limite
es para re lao largu
ura-espess
sura de sees I ou H
F
Fonte: (Pfeil, 2009)
3.12
2 TEORIA DO PR
-DIMENS
SIONAMEN
NTO DE BARRAS
S SUBME
ETIDAS
COMPRE
ESSO
denominada coluna
c
um
ma pea vertical
v
sujjeita a com
mpresso centrada
(Pfeil, 2009) e so utiliz
zadas nass mais dive
ersas form
mas de applicao, materiais
m
e
form
mas constru
utivas com
mo trelias, prdios metlicos
m
e de alvenaaria, suportes, entre
e
outro
os.
As colunas so os princi pais elementos da montagem
m de um pipe rack,,
send
do confecccionadas de
d perfis metlicos comumen
nte mais rrobustos que
q
outross
elem
mentos do prdio me
etlico e q
que deverro ser res
sistentes a todos os
s esfoross
provvenientes das
d tubula
aes ind striais h serem sup
portadas, eem especial a fora
a
peso
o, que ir empregar
e
uma
u
fora axial atuando no sen
ntido dirigi do para o interior do
o
perfiil metlico,, gerando o fenmen
no conhecid
do como compressoo.
40
Ncr =
.E.I
k. 2
( 16 )
Ndres=
Nc
a1
Ag * fy
a1
( 17 )
Figura 3), de tal forma que, quanto maior o comprimento (Lf) maior poder ser o
ndice de esbeltez da barra.
Os diferentes tipos de vinculao iro determinar um fator multiplicativo para
o Lfl a fim de agregar as diferenas de fixao no calculo do ndice de esbeltez da
viga comprimida (coluna do Pipe Rack). Colunas engastadas e livres tero o
comprimento de flambagem igual ao dobro do comprimento total (Lfl = 2L), j
colunas com vinculao tipo bi-articuladas apresentam comprimento de flambagem
41
igual ao seu comprimento (Lfl = L); colunas com vnculos articulados e engastados
apresentam comprimento de flambagem de 70% do comprimento total (Lfl = 0.7 L) e
colunas bi-engastadas apresentam comprimento de flambagem de 50% do
comprimento total apresentado (Lfl = 0.5 L) (Zamaro, 2014).
Assim, atravs da Eq.( 18 ) temos o ndice de esbeltez de uma viga ou uma
coluna:
lff
r
( 18 )
( 19 )
42
2
fc
fy
( 20 )
Figu
ura 12 - Cu
urva nica de flamba
agem.
Fonte: (P
Pfeil, 2009)
43
fc = (fy* )
( 21 )
44
d res=
Mn
Z.
=
a1
a1
( 22 )
Conteno
nodal:
age
de
forma
independente.
elemento
de
45
5
Conteno relativ
va: trata-se
e da conteno exec
cutada parra este esttudo. Uma
a
vez que
e o prtic
co no modelado
o por com
mpleto no software, podemoss
classificc-lo como
o um estud
do local no qual os efeitos seecundrios
s tm uma
a
relativa importn
ncia para os resu
ultados da
a anlisee. O elem
mento de
e
contrave
entamento
o conecttado a ou
utro adjace
ente que ttambm precisa serr
contrave
entado, res
stringindo--se os mov
vimentos la
aterais.
Figu
ura 13 Esstrutura co
ontraventad
da.
F
Fonte: (Pfeil, 2009)
ura 14 - Co
ontraventamento com
m uma barrra
Figu
F
Fonte: (Pfeil, 2009)
46
6
Figu
ura 15 - Co
ontraventamento com
m duas barrras
F
Fonte: (Pfeil, 2009)
3.14
4.1 DIMEN
NSIONAME
ENTO
Para clculos
c
co
onforme a N
NBR 8800, do dimen
nsionamennto da carg
ga atuante,,
bem
m como sua
s
consttante de rigidez, para uma
a coluna com imperfeiess
geom
mtricas, seguem
s
as
s seguintess equaes
s:
Figu
ura 16 - So
olicitaes da barra d
de contrave
ento
F
Fonte: (Pfeil, 2009)
Contteno nod
dal:
Fbr = 0.010*N
Nd
( 23 )
k = {{[2*(4-2/n)*Nd]/lb}*rr
( 24 )
47
Conteno relativa:
Fbr = 0.004*Nd
( 25 )
Compresso
k = (2*Nd/lb)*r
( 26 )
Trao
T = (E*Ad/l)*d
Sequncia de clculos:
1 - Clculo da carga de projeto Nd;
2 - Clculo da rigidez necessria;
3 - Iguala-se a rigidez necessria ao k = F/, ou seja, k = (E*A*cos)/l;
4 - Clculo da rea necessria pelo critrio de rigidez;
5 - Clculo da rea necessria pelo critrio de fora de projeto;
6 - Clculo da rea necessria pelo critrio de fora de vento;
7 - Clculo da rea total pelo critrio de fora.
( 27 )
48
8
Figu
ura 18 - Sim
mulao das flechass para um contraventamento
c
lonngitudinal
49
9
4
4.1
M
MTODOS
S E RESULTADOS
PREMISS
SAS E ME
ENSURA
ES DE CALCULO
C
Afim de
d no prolongar exxageradam
mente assuntos adjaacentes ao foco do
o
traba
alho, foram
m pr-deterrminados a
algumas ca
aracterstic
cas do estuudo. So elas:
e
Dimensiona
al da seo
o do prticco conforme figura 19
9;
1-D
2 - Ligaes rgidas ex
xceto para as vigas de travam
mento e ccontraventa
amento ass
onectadas por eleme ntos flexveis;
quais sero co
Figu
ura 19 - Se
eo transv
versal do p
pipe rack
Figu
ura 20 - Lig
gao rgid
da entre oss perfis
50
0
Figu
ura 21 - Lig
gao flexvel entre o
os perfis
Devido
o a grande
e extenso
o do pipe rack ficaria
a invivel modelar os
o prticoss
por
completo
o,
que
e
resultarria
num
nmero
muito
ggrande
de
e
ns
mente uma
a anlise ccomputacio
onal excessivamentte demorada. Como
o
conssequentem
cond
dio de contorno,
c
modelarem
mos os p
rticos com os voos contemplando 30
0
metrros e adicionaremos um contra
aventamen
nto ao final da estruttura, propo
orcionando
o
sime
etria nas re
eaes da estrutura.
Para fins de clc
culos, os vvalores intermedirio
os no vo central do
o pipe rackk
mod
delado ser
o utilizado
os como ba
ase de clc
culos assim
m como oss contraven
ntamentoss
o modelad
dos apenas com um
ma barra, so
ob ao de trao, nno softwarre FTOOL..
ser
Isso porque ao
a executa
armos o m
modelo 2D com o co
ontravento no forma
ato em "X""
(Figura 15) um
ma das barras estar
sendo co
omprimida, o que no ocorre na
n prtica,,
a anlise do
o conjunto .
interrferindo na
51
Figu
ura 22 - Ba
arra de con
ntravento ssob compre
esso no FTOOL
F
- sooluo incorreta.
Figu
ura 23 - Ba
arras de co
ontraventoss sob tra
o no FTOOL - soluo correta
a
6-A
As anlises deste tra
abalho inc luem some
ente as co
ombinaees normais
s conforme
e
NBR
R 8800 e dimensiona
amento doss perfis me
etlicos, n
o fazendoo parte do escopo ass
combinaes
de
dime
ensioname
ento
con
nstruo,
das
s
chapass
conttraventame
entos e con
nexes.
especiais
s
de
base,
ex
xcepcionaiss
ch
humbadorees,
bem
como
base
es
civis,,
52
2
7 - O dimensio
onamento das carga
as atuantes
s no cons
sidera carggas proven
nientes de
e
acesssrios de
e tubula
o, band
dejamento eltrico nem carggas de ocupao,,
ente
endendo qu
ue o trecho
o analisado
o tem a finalidade de
e suportao de tubos apenas.
4.2
D.E.I.S. DIAGRAMA DE ES
SFOROS
S INTERNO
OS SOLICIITANTES.
4.2.1
1 CARGA
AS PROVE
ENIENTES DE PESO
O PRPRIO
O DA TUB
BULAO
Figu
ura 24 - Ca
argas vertic
cais prove niente do peso
p
da tubulao eixo longittudinal
(kN).
Figu
ura 25 Re
eaes pro
ovenientess do peso da
d tubulao eixo llongitudina
al (kN.m).
53
3
Figu
ura 26 - Ca
argas vertic
cais prove niente do peso
p
da tubulao eixo trans
sversal
(kN).
Figu
ura 27 Re
eaes pro
ovenientess do peso da
d tubulao eixo ttransversal (kN.m).
54
4
4.2.1
1.1 Carga
as provenie
entes de p
peso prprio da estruttura
Figu
ura 28 - Ca
argas vertic
cais devido
o ao peso estrutural eixo longgitudinal (k
kN).
Figu
ura 29 - Re
eaes pro
ovenientes ao peso prprio
p
da estruturae
eeixo longittudinal
(kN.m).
55
5
Figu
ura 30 - Ca
argas prov
venientes d
do peso pr
prio da es
strutura- e ixo transve
ersal (kN).
Figu
ura 31 Re
eaes pro
ovenientess ao peso prprio
p
da estrutura eixo tran
nsversal
(kN.m).
56
6
4.2.1
1.2 Carga
as provenie
entes da fo
ora de atrrito
Figu
ura 32 - Re
eaes pro
ovenientes ao atrito eixo trans
sversal (kN
N.m).
Figu
ura 33 - Ca
argas horiz
zontais pro
ovenientes do atrito (k
kN).
Figu
ura 34 - Re
eaes pro
ovenientes da fora de
d atrito (kN
N.m).
Figu
ura 35 - Essforos Normais provvenientes da
d fora de
e atrito (kN
N).
57
7
4.2.1
1.3 Carga
as provenie
entes do ve
ento
Figu
ura 36 - Ca
argas prove
enientes d
da ao do vento (kN).
Figu
ura 37 - Re
eaes pro
ovenientes da ao do
d vento (k
kN.m).
58
4.3
seguindo a ABNT NBR 8681 para chegar ao esforo solicitante de projeto para cada
perfil, a fim de se realizar o estudo comparativo:
Ao vertical devido ao peso das tubulaes juntamente com seu fluido (ao
permanente);
4.4
Dimensionamento de Vigas.
O dimensionamento das vigas de sustentao do pipe rack, pelos clculos
de projeto, ser descrito pela Eq.( 28 ), e sero utilizadas as reaes apresentadas
na anlise das vigas dispostas no perfil prtico, assim como ser selecionado um
perfil que atenda o fator de forma Z .
( 28 )
59
4.4.1
VIGA SUPERIOR
60
0
0.9
1.2
25
91
1.4
32.9
1.4
174.6
Com as
a devidas
s ponderaes nece
essrias, obtm-se
o
o valor do momento
o
soliccitante de projeto (M
Md
sol)
17
74.6
350
1.1
547
7.5
a ao estuda
ada que incidir so bre o eixo
o X (Pinhe
eiro, 2001 ) do perfiil metlico
o
confforme Figu
ura 38.
Figu
ura 38 - Ge
eometria de um perfi l metlico
F
Fonte: (Ao
ominas)
Dete
erminao da ao horizontal ( atrito):
Mg3 = Momento resultantte do atrito
o conforme
e Figura 32
2.
61
Mg3= 30,8kN.m
Determinao dos coeficientes de ponderao:
g1 = Conforme
39,63
Conforme Eq.( 28 ):
39,63
350
1.1
124.5
4.4.2
VIGA INFERIOR
62
63
g1 = 1.25
Conforme incluir equao 10:
91.02
18,13
Conforme Eq.( 28 ):
285
56,96
4.4.3
VIGA DE TRAVAMENTO
64
Mg1= 1,0kN.m
Mg2 = Momento resultante do peso das tubulaes Figura 25.
Mg2= 25.9kN.m
Mv = Momento resultante da carga de vento Figura 37.
Mv = 27.7kN.m
Determinao dos coeficientes de ponderao:
g1 = Conforme
40
350
1.1
130
65
4.4.4
VIGA INTERMEDIRIA
31
1.1
350
4.5
92,5
Dimensionamento de Colunas
Para o estudo de colunas metlicas dispostas em prticos se faz necessrio
a anlise de todo o conjunto simultaneamente. Isso ocorre porque, pela construo
de engastamento completo das vigas superiores e inferiores com os pilares, h a
perpetuao dos momentos fletores e esforos presentes nas vigas para os perfis
das colunas metlicas, estas ancoradas com o solo com caractersticas de rotulao
conforme Figura 39. O comprimento de flambagem ser o maior comprimento livre
at uma vinculao, no estudo proposto ser, dessa forma, o comprimento da base
engastada ao solo at a viga inferior correspondendo ao dimensional de 6 m. No
posicionamento de maior raio de girao do perfil ser considerado um Lfl =2, j no
menor raio de girao o comprimento Lfl de flambagem ser igual ao comprimento
de flambagem, Lfl =1
Figura 39 - Base de pilar com sistema de rtula
66
6
Fonte: Us
sina Anglic
ca MS Arquivo Proc
ckNor Eng. L
Ltda.
Refere
enciando que o limite
e do coeficiente de es
sbeltez noo pode exc
ceder pela
a
em 2
200, conforme NBR 8800
8
temo
os:
Dete
erminao ix,y (raio de
e girao) do perfil
Limitan
ndo o coeficiente d
de esbelte
ez ( ) att 200, ppara 6.0 metros
m
de
e
comprimento livre da coluna sujeita
a a compre
esso temo
os:
((L*Lfl )/ix,yy 200 (L*Lfl
(
)/ix = (6.0m * 2 )/ix
ix 6 cm
O pe
erfil dever
ter um Ix, superior a 6 cm
Da m
mesma forma, determ
minamos o iy do perfil:
= (L*Lfl )/ix,y
200 (L*Lfl )/iy
200 (7.0m * 1 )/iy
iy 3
3.5 cm
O pe
erfil devera
a ter um Iy, superior a 3.5cm.
erminao do coeficie
ente de essbeltez reduzido
Dete
o = 0.0133 * ()
(
o = 0.0133 * 200
2
67
68
8.5
1.25
155.1
1.4
13.9
1.4
247.22
69
Ndres
Nc
a1
247.22 kN =
Ag * y
a1
Ag * 88.55 mPa
1.1
Ag = 30.71 cm2
Flambagem no eixo y
= (L*Lfl )/ix,y
ox = (7.0m * 1 )/4.95
oy = 141.41
Para atender os critrios da NBR 8800 necessrio que ox produza valores
inferiores a 200, o que valida o calculo realizado.
oy = 0.0133 * ()
oy = 0.0133 * 141.41
oy = 1.88
Ver anexo II para ox=1.88 , =0.248
cy = y*
cy = 350*0.248
cy = 86.8Mpa
Determinao da ao horizontal (atrito):
Ng3 = Fora resultante do atrito conforme Figura 34
Ng3= 2.5kN.
Determinao dos coeficientes de ponderao:
Ng1 = Conforme
70
Ng1 = 1.25
Determinao da fora resultante de compresso (vertical):
Ndres=
2.5
Nc
a1
3.125 kN =
1.25
equao 10
3.125
Agy * y y
a1
71
0.9
1,25
91
1,4
51,4
1,4
200,49
Conforme Eq.( 28 )
200,497 .
350
1,1
630,10
72
2
Figu
ura 40 - Co
omposio
o final do piipe rack de
e 7.5m.
4.6
RESULTA
ADOS PARA OS V
OS DE 5.0M E 10M
Tabe
ela 2 - Deffinies da
as vigas su
uperiores
Vo [m
m]
5.00
0
7.50
10.00
Aes Verticais
Mg1 [kN
N.m]
Mg2 [kN
N.m]
Mv [kN
N.m]
0.90
0
77.4
40
22.6
60
0.90
91.00
32.90
1.40
154.80
43.50
1.25
5
1.40
0
1.40
0
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
141. 13
174.59
9
279.37
1.10
0
350
0
1.10
350
1.10
350
g1
g2
v
Md sol [kN.m]
[
a1
fy [Mpa]
73
Continuao da Tabela 2
Vo [m]
Zx mn.[cm]
Aes Horizontais
5.00
443.54
7.50
548.70
10.00
878.02
Mg3 [kN.m]
26.30
30.80
52.60
1.25
1.25
1.25
34.00
39.63
67.50
1.10
350
1.10
350
1.10
350
106.86
W250x38.5
517.8
124.1
124.54
W310x38.7
615.4
134.9
212.14
W360x64.0
1.145.50
284.5
g3
Md sol [kN.m]
a1
fy [Mpa]
Zy mn.[cm]
PERFIL
Zx [cm]
Zy [cm]
Fonte: Prpria
5.00
7.50
10.00
Aes Verticais
Mg1 [kN.m]
Mg2 [kN.m]
Mv [kN.m]
0.60
30.50
19.10
0.80
45.20
27.70
0.90
52.00
36.50
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
70.19
103.06
125.03
1.10
350
1.10
350
1.10
350
220.60
323.90
392.94
g1
g2
v
Md sol [kN.m]
a1
fy [Mpa]
Zx mn.[cm]
74
Continuao da Tabela 3
Aes Horizontais
Mg3 [kN.m]
g3
Md sol [kN.m]
a1
fy [Mpa]
Zy mn.[cm]
PERFIL
Zx [cm]
Zy [cm]
9.10
13.70
18.20
1.25
1.25
1.25
11.38
18.13
22.75
1.10
350
1.10
350
1.10
350
35.75
W250x22.3
267.7
38.4
56.96
W200x31.3
338.6
94
71.50
W250x32.7
428.5
99.7
Fonte: Prpria
5.00
7.50
10.00
Mg1 [kN.m]
Mg2 [kN.m]
0.60
13.60
0.60
20.50
0.70
27.30
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
19.79
29.45
39.10
fy [Mpa]
1.10
350
1.10
350
1.10
350
Zx mn.[cm]
62.20
92.56
122.87
2.70
4.10
5.50
g1
g2
v
Md sol [kN.m]
a1
Aes Horizontais
Mg3 [kN.m]
75
Continuao da Tabela 4
g3
Md sol [kN.m]
a1
fy [Mpa]
Zy mn.[cm]
PERFIL
Zx [cm]
Zy [cm]
1.25
1.25
1.25
3.38
5.88
6.88
1.10
350
1.10
350
1.10
350
10.61
W150x13.0
96.4
25.5
18.46
W150x13.0
96.4
25.5
21.61
W200x15.0
147.9
27.3
Fonte: Prpria
7.50
10.00
0.40
11.40
1.00
25.90
2.20
45.50
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
1.25
1.40
1.40
16.46
37.51
66.45
fy [Mpa]
1.10
350
1.10
350
1.10
350
Zx mn.[cm]
51.73
117.89
208.84
1.40
3.10
5.50
1.25
1.25
1.25
2.25
5.13
9.63
Vo [m]
Aes Verticais
Mg1 [kN.m]
Mg2 [kN.m]
g1
g2
v
Md sol [kN.m]
a1
Aes Horizontais
Mv [kN.m]
g3
Md sol [kN.m]
76
Continuao da Tabela 5
Vo [m]
a1
fy [Mpa]
Zy mn.[cm]
PERFIL
Zx [cm]
Zy [cm]
5.00
1.10
350
7.50
1.10
350
10.00
1.10
350
7.07
W150x13.0
96.4
25.5
16.11
W200x15.0
147.9
27.3
30.25
W250x17.9
211
28.8
Fonte: Prpria
COLUNAS
200.00
200.00
6.00
6.00
7.00
7.00
2.00
2.00
1.00
1.00
6.00
6.00
3.50
3.50
200.00
6.00
7.00
2.00
1.00
6.00
3.50
W200x52.0
8.90
6.00
2.00
134.8
HP200x53.0
8.55
6.00
2.00
140.4
HP310x97.0
13.43
6.00
2.00
89.35
1.79
1.87
1.19
0.273
0.253
0.621
350.00
350.00
350.00
95.45
88.55
217.35
g1
6.7
127.2
13.9
1.25
8.5
155.1
13.9
1.25
7.7
236.1
26.6
1.25
g2
1.40
1.40
1.40
1.40
1.40
1.40
205.92
23.73
247.23
30.71
377.41
19.10
4.95
7.68
x
ox
x
x [Mpa]
cx [Mpa]
Ng1 [kN]
Ng2 [kN]
Nv [kN]
Nd sol [kN]
Agx [cm]
iy [cm]
5.16
Continuao da Tabela 6
77
Perfil adotado
Ly [m]
Lfly
y
W200x52.0
7.00
1.00
135.66
HP200x53.0
7.00
1.00
141.41
HP310x97.0
7.00
1.00
91.15
1.80
1.88
1.21
0.269
0.248
0.597
350.00
350.00
350.00
94.3
86.8
208.9
2.5
3.13
0.36
2.5
3.13
0.40
4.9
6.13
0.32
g1
0.90
77.40
51.40
1.25
0.90
91.00
51.40
1.25
1.40
154.80
95.00
1.25
g2
1.40
1.40
1.40
1.40
1.40
1.40
oy
y
y [Mpa]
cy [Mpa]
Ng3 [kN]
Nd sol [kN]
Agy [cm]
COLUNAS
Mg1 [kN]
Mg2 [kN]
Mv [kN]
Md sol [kN.m]
Zx [cm]
ix
iy
Agx [cm]
Agy [cm]
Zx [cm]
Perfil Final
ix
iy
Ag [cm]
Zx [cm]
181.45
200.49
570.26
630.10
Dados do perfil necessrio
6.00
6.00
3.50
3.50
23.73
30.71
0.36
0.40
570.26
630.10
W200x52.0
HP250x62.0
8.90
10.47
5.16
6.13
66.90
79.60
572.50
790.50
Fonte: Prpria
351.47
1104.62
6.00
3.50
19.10
0.32
1104.62
HP310x97.0
12.85
7.32
119.20
1450.00
78
8
A
AVALIA
O FINAN
NCEIRA
Aps a determ
minao d os perfis metlicos
s a sere m empregados na
a
consstruo do
o pipe rack, correlaccionados com
c
os v
os de 5.00m, 7.5m e 10m,
dime
ensionado o custo do empre
eendimento
o em funo do vvalor de kg
k de ao
o
confforme Figu
ura 41.
Figu
ura 41 Cu
usto de es
strutura me
etlica exec
cutada no estado de SP (R$/kg
g)
F
Fonte: ABEC
CE (ABECE - Associa
o Brasileira
a de Engenh
haria e Conssultoria Esttrutural)
Na Ta
abela 7 de
e compara
ativo de va
alores verificado qque o vo
o de 7.5
comprovado como
c
a melhor esco
olha tcnic
co-econm
mica, tendoo em vista
a que seu
u
custo
o em relao aos pe
erfis dimen
nsionados implica em
m um projeeto econom
micamente
e
vive
el em detrimento ao
os vo de
e 5.0m e 10m,
1
onde
e apreseentado dife
erena da
a
orde
em de 15%
% do dimen
nsionamen
nto de 7.5m
m para os demais. E
Essa difere
enciao
apre
esentada para
p
o vo de 5m um
ma vez que os perfis
s metlicoss selecionados para
a
esse
e estudo demonstram releva
antes dife
erenciaes de pesso para o vo de
e
referrencia (7.5
5m), todav
via a quan
ntidade de
e material aumenta considera
avelmente,,
apro
oximando-sse da esco
olha de pro
ojeto com vo
v de 10m
m, onde so caracterizadas ass
vigass de maio
or peso po
or metro liinear, pore
em menor quantidadde. Com valores
v
de
e
R$12
2,27 o kg do ao (A
ABECE - A
Associao
o Brasileira
a de Engennharia e Consultoria
C
a
Estru
utural) ca
aracterizad
do, para co
omprimentto linear de
e 30 metroos, s valore
es de totall
de R
R$102.969
9,84, no dimension
namento proposto
p
para
p
vo de 7.5m conforme
e
desccrito na Tabela 7.
79
VO=5m
PERFIL
kg/m
kg
W 250 x 38.5 38.50 1617.00
W 250 x 22.3 22.30 936.60
W 150 x 13.0 13.00 468.00
W 150 x 13.0 13.00 858.00
W 150 x 13.0 13.00 156.00
W 200 x 52.0 52.00 5824.00
9859.60
VO=7.5m
kg/m
kg
W 310 x 38.7 38.70 1161.00
W 200 x 31.3 31.30 939.00
W 150 x 13.0 13.00 312.00
W 200 x 15.0 15.00 900.00
W 200 x 15.0 15.00 120.00
HP 250 x 62.0 62.00 4960.00
8392.00
VO=10m
kg/m
kg
W 360 x 64.0 64.00 1536.00
W 250 x 32.7 32.70 784.80
W 200 x 15.0 15.00 270.00
W 250 x 17.9 17.90 1074.00
W 250 x 17.9 17.90 107.40
HP 310 x 97.0 97.00 6208.00
9980.20
Fonte: Prpria
R$/kg
12,27
12,27
12,27
12,27
12,27
12,27
R$
19840,59
11492,08
5742,36
10527,66
1914,12
71460,48
120977,29
R$/kg
12,27
12,27
12,27
12,27
12,27
12,27
R$
14245,47
11521,53
3828,24
11043,00
1472,40
60859,20
102969,84
R$/kg
R$
12,27 18846,72
12,27 9629,50
12,27 3312,90
12,27 13177,98
12,27 1317,80
12,27 76172,16
122457,05
80
CONCLUSO
O conservadorismo do setor sucroalcooleiro com relao h algumas
6.1
81
82
BIBLIOGRAFIA
de
05
de
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83
84
4
85
5
86
6
87
7
88
8
89
9
90
ANEXO 2 - VALORES DA
FLAMBAGEM
RELAO
FC/FY
COMPRESSO
COM
91
(Pfeil, 20
009)