Relatório de Estágio História

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CENTRO UNIVERSITRIO INTERNACIONAL UNINTER

CLAUDIA VALE DA LUZ, RU: 1199507 TURMA: 2015/02


PAULO CESAR BARTH, RU: 1201986 TURMA: 2015/02

ESTGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL PLANEJAMENTO DE


AULA E DOCNCIA. UTA TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA - B 2016 - FASE
I

ALTNIA
2016

CENTRO UNIVERSITRIO INTERNACIONAL UNINTER

CLAUDIA VALE DA LUZ, RU: 1199507 TURMA: 2015/02


PAULO CESAR BARTH, RU: 1201986 TURMA: 2015/02

ESTGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL PLANEJAMENTO DE


AULA E DOCNCIA. UTA TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA - B 2016 - FASE

Relatrio de Estgio Supervisionado Ensino


Fundamental Planejamento de aulas e
docncia,
apresentado
pelo
curso
de
Licenciatura
em
Histria
do
Centro
Universitrio Internacional UNINTER.
Tutor Local: Elisangela Vieira Rizzo
Centro Associado: Altnia - PR

ALTNIA
2016

SUMRIO

1 INTRODUO.............................................................................................................
04
2 A ESCOLA ESTAGIADA.............................................................................................
05
2.1 IDENTIFICAO DA ESCOLA ESTAGIADA............................................................
05
2.2 CONCEPO PEDAGGICA DA ESCOLA.............................................................
05
2.3 DESCRIO E ANLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTGIO
SUPERVISIONADO........................................................................................................
08
2.3.1 Caracterizao estrutura........................................................................................
08
2.3.2 Caracterizao dos profissionais que atuam na escola Estagiada.......................
09
2.3.3 Caracterizao da turma estagiada.......................................................................
09
2.3.4 Perfil do Professor observado durante o Estgio Supervisionado........................
10
2.3.5 Descrio das aulas assistidas-ministrada............................................................
10
2.4 Plano de estgio........................................................................................................
11
3 CONSIDERAES FINAIS.........................................................................................
15
REFERENCIAS...............................................................................................................
17
ANEXOS - FICHAS DE FREQUNCIA..........................................................................
18

1 INTRODUO
Este relatrio de estgio supervisionado realizado no Ensino Fundamental
tem como embasamento 40 horas de atividades realizadas no espao escolar e 60
horas em trabalhos de pesquisa, estudo em equipe, realizao do planejamento das
atividades de estgio, rdio web, chat, tele aulas e frum. O mesmo tem como
objetivo reflexo, interveno na realidade, agregao de conhecimentos para uma
rica formao profissional. A realizao deste estgio da UTA: Tpicos Especiais em
Histria - B 2016 - FASE I ocorreu no Colgio Estadual Lucia Alves de Oliveira
Schoffen Ensino Fundamental e EJA, pelos alunos do curso de Licenciatura em
Histria, Claudia e Paulo
Os objetivos do Estgio Supervisionado um dos componentes curriculares
obrigatrios para obteno do diploma do curso de Histria, proporcionando a ns
aluno, os estudos de aes que envolvem a docncia no Ensino Fundamental,
possibilitando a anlise das polticas educacionais, bem como a compreenso da
organizao histrica, legal e curricular, desenvolvendo conhecimentos curriculares
desse curso sobre os aspectos terico-metodolgicos do planejamento de aulas da
disciplina de Histria, a partir do contato direto com a realizao do estgio,
observando o processo de ensino-aprendizagem e refletindo sobre a prtica
pedaggica observada.
Percebe-se a importncia da realizao do Estgio Supervisionado para os
meios acadmicos ligando a teoria e a prtica, pois o papel do futuro professor, em
relao a esses dois elementos constitui-se em uni-los, conjug-los, de modo que
essa experincia agregue conhecimento, criatividade e crescimento em sua
docncia.
A metodologia utilizada durante a realizao do Estgio Supervisionado foi de
observao, docncia, anlise reflexiva do documento escolar, o Projeto Poltico
Pedaggico, elaborao do Relatrio de Estgio, realizao do planejamento das
atividades propostas no manual do mesmo.
As atividades que sero realizadas se resumem em: identificao da escola
estagiada, anlise das concepes pedaggicas da instituio de ensino,
observao de aula e docncia, reflexo metodolgica do projeto pedaggico da
escola, bem como do cotidiano escolar.

2 A ESCOLA ESTAGIADA

2.1 Identificao da Escola Estagiada


O Estgio Supervisionado Ensino Fundamental foi realizado no Colgio
Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen Ensino Fundamental e EJA, situado na
Rua Regente Feij, n 545, no bairro centro, localizada na cidade de Altnia, com
seu CEP na seguinte ordem: Sob N 87.550-000 no Estado do Paran. O contato
com a escola pode ser realizado atravs do telefone\fax (44) 3659-1347 e do email
[email protected].
A escola oferta atendimento no Ensino Fundamental e EJA no perodo
matutino, vespertino e noturno. A instituio atende um total de 653 alunos regulares
e 138 do EJA, sedo um total de 791 alunos.
O estgio foi realizado no perodo de 17 de junho a 18 de julho de 2016 no
perodo vespertino, sendo observada a turma do oitavo ano.
2.2 CONCEPES PEDAGGICA DA ESCOLA
O Colgio Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen de Altnia est inserido
na concepo epistemolgica socioconstrutivista e tem como objetivo fundamental
proporcionar

ao

aluno

condies

atividades

que

permitam

construir

permanentemente seu prprio conhecimento em um processo dinmico.


Quanto concepo de Homem, entende-se que ele um ser racional,
inteligente, livre, e produtor de sua existncia. Concebe-se a pessoa na educao,
como um ser que se caracteriza como: um ser social, um ser que se conhece e se
aceite, que se valoriza e desenvolva suas potencialidades, um ser politico, um ser
humano, emancipado, participativo, um ser cultural, que respeite e cultiva os
conhecimentos, comprometido com a construo da singularidade de cada um, na
relao com os meios sociais, caminhando para a autonomia, articulando o bem
estar prprio comprometido com o bem estar de todos.
O ato de Educar um ato essencialmente social, a partir do qual surgiu a
escola. Basta considerar os ncleos familiares, as comunidades sociais e diversos

meios de comunicao para concluir que a escola no foi nem o nico meio ou
lcus educativo.
A educao , portanto, fundamental para a humanizao e socializao do
homem, e um processo que dura vida inteira. A educao almejada pela escola
aquela que busca atravs do conhecimento uma transformao social, econmica,
poltica e cultural, que vise formao do individuo como pessoa em todos os seus
aspectos. aquela que mobiliza alunos, pais e comunidades da necessidade e
responsabilidade de todos em relao conservao e proteo ao meio ambiente.
Todos nascem dentro de uma Sociedade. Nela vivemos, crescemos,
trabalhamos e dividimo-nos em muitas organizaes e grupos obedecendo a regras.
A dinmica da sociedade atual est sendo determinada pelo modelo
econmico vigente ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se
consolida pela imposio dos valores ticos e morais e culturais dominantes que
ditam o estilo da vida atual. Observa-se nesse contexto, a imputao de
necessidades de consumo exagerados de bens e servios privatizao e
mercantilizao da cincia e tecnologia, alm da conduo do pensamento mercantil
ao planejamento pedaggico na esfera educacional. Em contra partida, existe um
movimento emergente de regulao social, expresso atravs dos movimentos
sociais e seguimentos organizados da sociedade.
H necessidade da reviso das polticas que esto sendo incrementadas no
Brasil, visam incluso social, mas acabam contribuindo para a excluso.
Assim sendo, a educao deste estabelecimento tem a inteno de contribuir
na construo de uma sociedade justa, socialmente equitativa, solidaria e
politicamente democrtica, culturalmente pluralista, pautada pelos princpios ticos,
estticos e polticos, onde todos sejam verdadeiramente conhecidos e respeitados
em sua dignidade humana e em suas diferenas; tenham a possibilidade de
desenvolver as suas potencialidades e contribuam para que a autoridade, o saber,
os bens naturais e os produzidos pelo esforo comum estejam a servio do
crescimento que sejam partilhados coletivamente, e que todos tenham a liberdade e
o direito de se associar, onde todos tenham a liberdade de pensamento, de
expresso e conscincia; tenham acesso ao conhecimento cientfico e recursos
tecnolgicos. Ou seja, a sociedade deve buscar um desenvolvimento social que
contemple todos os campos sejam eles na: economia, educao, sade, moradia e
lazer.

Estas so as questes consideradas centrais para a composio e


organizao de uma sociedade civil: uma sociedade justa, igualitria, democrtica,
humana, sem excluso social, onde todos tenham a mesma oportunidade de acesso
ao conhecimento e a uma formao profissional no decorrer de sua vida com
dignidade.
A direo deste estabelecimento atua no contexto da gesto democrtica,
com a tarefa de assumir articulao do trabalho coletivo com vistas a atingir os fins
educacionais, sendo a funo fundamental da escola de desenvolver a capacidade
de organizao tanto para as tarefas individuais quanto para as sociais e culturais
que a sociedade deseja.
A funo do diretor a de coordenar o trabalho geral da escola, lidando com
os conflitos decorrentes especialmente de poder mais encaminhando e/ou
solucionando os problemas desse cotidiano objetivando sempre o melhor para o
desenvolvimento da funo pedaggica da escola. Ao diretor cabe, ento, o papel de
garantir o cumprimento da funo educativa que a razo de ser da escola.
A direo deve procurar sempre atender as necessidades da coletividade
numa perspectiva pedaggica para ampliar os horizontes culturais, e ainda fortalecer
as relaes de propsitos envolvidas no processo ensino aprendizagem, buscando o
comprometimento de todos na realizao das atividades da escola visando uma
educao de qualidade para todos, sem excluso.
O diretor tambm deve propiciar aos alunos na gesto compartilhada, atravs
das novas tecnologias o acesso s informaes integrando novas formas de
expresso que lhe permitem a construo do conhecimento pelos alunos, por meio
dos contedos estruturantes, bsicos e especficos das disciplinas conforme
Diretrizes Curriculares do Estado do Paran marcados pela relao professor aluno,
articulando contedos com a prtica social onde o aluno possa exercer sua funo
de cidado crtico, responsvel e participativo.
Quanto aos professores, so repassadas todas as normas e orientaes
emanadas da SEED e NRE, e tambm participam da formao continuada
buscando aprimorar-se, capacitar-se levando em conta a construo histrica do
saber produzido e acumulado pela humanidade.
A escola, de forma articulada, trabalha junto aos demais funcionrios, onde
todos so orientados a exercerem bem e de forma competente as suas respectivas
funes, fazendo parte do coletivo, participando das decises colegiadas tendo

compromisso poltico e pedaggico com a escola pblica, cujo objetivo o


desenvolvimento da autonomia e da emancipao dos educandos.
Diante das concepes abordadas, percebe-se que a atuao da escola
promover a formao do educando como cidado do mundo, desenvolvendo a
capacidade de conhecer, amar e servir a humanidade e assegurando um ensino de
qualidade, formando cidados crticos, conscientes e participativos capazes de
interagir e intervir na realidade de uma sociedade com tantas desigualdades, como
um espao onde se trabalha o ldico, transformando a aprendizagem em um mundo
de muitas descobertas, aonde cada indivduo vai adquirindo seu conhecimento e
cultura.
Contribuir tambm, para melhoria do processo ensino-aprendizagem em
diferentes reas: a aquisio de aptides bsicas, o desenvolvimento intelectual,
auto-realizao, o bem estar fsico e emocional.
Assim, a escola assume-se como espao onde se vive, onde se aprende,
onde se constri e se prepara para a vida.

2.3 DESCRIO E ANLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTGIO


SUPERVIONADO
2.3.1 Caracterizao estrutural
Colgio Lucia Alves de oliveira Schoffen ensino anos finais do fundamental e
EJA possui uma tima estrutura no prdio com um tamanho adequado para o
nmero de alunos, boa conservao das paredes, piso e teto, amplo espao para a
realizao de suas atividades, possui quadra esportiva coberta, cantina com
refeitrio, sala de vdeo, biblioteca extensa e rica em variedades de livros, onde os
alunos tem acesso computadores para pesquisas e trabalhos, laboratrio de
informtica, corredores largos, ptio grande, salas ambiente, de excelente tamanho
para acomodao dos alunos e professores, possuindo ar condicionado em
algumas salas e ventiladores de parede em outras para melhor bem estar e
aprendizagem dos alunos. A sala de aula do Ensino Fundamental.

Que foi observada possui adequada iluminao, projetor para slides,


ventilao, e cortinas em todas as janelas, as carteiras so livre permitindo bom
entrosamento e fcil locomoo dentro da sala.

2.3.2 Caracterizao dos profissionais que atuam na escola estagiada:


Os profissionais que compem a equipe do Colgio Estadual Lucia Alves de
Oliveira Schoffen Ensino Fundamental e EJA possuem diversos nveis de formao,
os docentes tm o curso superior completo e ps-graduao; os profissionais
administrativos possuem Ensino Superior completo e Ps Graduao, a mdia de
atuao de servio dos mesmos no Colgio de longos anos de carreira. O diretor
formado em educao fsica, ps-graduado em Planejamento Educacional e
Informtica Educacional, fez PDE, e a formao continuada em GTR. A pedagoga
formada em pedagogia cursou PDE, formao continuada em GTR, e o Pacto do
Ensino Fundamental. A professora da sala estagiada formada em ps graduao
de Histria.

2.3.3 Caracterizao da turma estagiada


Durante o Estgio Supervisionado, foi observada a turma do oitavo ano
contendo um total de trinta e dois alunos, dos quais so vinte masculinos e doze
femininos. E percebe-se que a professora domina o contedo ministrado, expondo
de forma diversificada e criativa por meio dos recursos oferecidos pelo Colgio. Em
relao atitude dos alunos a respeito das aulas e dos contedos, demonstram
disciplina, ateno, interao e muito interesse pelo aprendizado e matria, apesar
da disperso de alguns alunos que possuem uma jornada diria de locomoo do
stio para cidade
A respeito da comunicao entre alunos e professor acontece de forma
respeitosa, os alunos interagem entre si com o uso da linguagem padro com
frequncia regular, havendo boa comunicao, e excelente qualidade na
transmisso de ideias e conhecimentos.

10

No colgio estagiado na qual foi realizado o estgio. O colgio est preparado


e adaptado para a recepo dos alunos com alguma deficincia por ventura que vier
aparecer, com rampas e demais acessibilidades para os alunos portadores de
necessidades especiais. E quanto ao perfil socioeconmico dos alunos, eles
pertencem a Classe baixa e mdia.
2.3.4 Perfil do professor observado durante o Estgio Supervisionado:
A professora estagiada possui um perfil emocional excelente, sabe ser
extrovertida, transmite uma boa animao, segurana e pacincia dentro da sala de
aula, ela possui um tom de voz que transmite autoridade e emprega o uso verbal
corretamente para a turma.
- Desenvolve muito o bem- estar com seus alunos, a participao
estimulada e com isso desenvolve uma boa interao entre alunos sempre deixando
de forma clara que todos so iguais.
- Os ambientes so muitos utilizados pela professora, sempre com
movimentos adequados.
- A professora se veste adequadamente, no utiliza roupas inadequadas. Os
tragues utilizados permitem muito movimento na hora das atividades imediatas.
2.3.5 Descrio das aulas ministradas/assistidas:
Nas aulas ministradas, foram expostos os contedos estruturantes bsicos e
especficos por meio de slides, com diversas gravuras, frases e textos permitindo os
alunos a compreenderem certos recursos da linguagem. De incio verificou-se certa
dificuldade de compreenso do assunto por parte dos discentes, porm medida
que o contedo foi desenvolvido, por meio de dilogo e interao, houve a
compreenso da matria, pragmticas.
O mtodo utilizado durante as aulas assistidas e ministradas foi exposio
dialogada com a utilizao de recursos audiovisuais, nestas aulas verificou-se uma
participao dinmica dos alunos promovendo a interao, nesse caso verifica-se o
processo avaliativo mediante as perguntas e respostas utilizadas durante as aulas.

11

3.4 PLANO DE AULA


1) IDENTIFICAO:
Estagirios: Claudia Vale da Luz
Paulo Cesar Barth
Escola: Escola Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen
Disciplina: Histria
Turma: 8
Prof. Regente: Francisca Bincoleto
Horrio da aula:
2) CONTEDO: A escravido no Brasil
3) OBJETIVOS:

Refletir sobre a utilizao da mo de obra escrava no Brasil.

Compreender a insero da escravido brasileira no comrcio atlntico.

4)

FUNDAMENTAO

TERICA

DO

CONTEUDO

TRABALHADO

METODOLOGICA DE ENSINO ADOTADA


A educao, alm de auxiliar os alunos na construo de saberes tericos,
deve ser capaz de fornecer as ferramentas necessrias para que os jovens
desenvolvam certas habilidades e comportamentos que tero utilidade prtica ao
longo de suas vidas, colaborando para a construo da cidadania. Assim, promover
debates em sala de aula uma das iniciativas mais inteligentes e produtivas que um
professor pode ter.
Debates estimulam o poder de reflexo e argumentao dos alunos, alm de
lhes permitir aprender a lidar com diferentes pontos de vista. Quando o professor
abre espao para a discusso, os alunos passam a se sentir mais valorizados, pois
percebem que o que pensam e dizem tem relevncia para o grupo. Isso aproxima
professores e alunos e faz com que todos entendam melhor as vises de mundo uns
dos outros. Os alunos passam a perceber que no o professor quem d a aula,
mas que todos contribuem para a construo do conhecimento.
5) DESENVOLVIMENTO DAS AULAS
1 etapa
Apresente o mapa "O Comrcio Atlntico no sculo XVIII e no incio do sculo XIX"
p. 94 HISTRIA GERAL DA FRICA V - frica do sculo XVI ao XVIII.
Discuta coletivamente com os alunos as rotas comerciais presentes no mapa. Podese perceber nele o intenso trfico comercial atlntico ao longo dos sculos XVIII e

12

XIX. Observe com os alunos que no existe apenas um comrcio entre a Europa e a
Amrica, ou a Europa e a frica - como se costuma acreditar - e que diversos
produtos so comercializados diretamente entre os dois continentes. Destaque a
diversidade de produtos sados das Amricas em direo Europa e frica.
Nesta discusso no pode deixar de aparecer que o trfico comercial envolvia
produtos dos trs continentes, sendo a Amrica produtora de gneros tropicais, a
Europa de produtos manufaturados e a frica de escravos. Explique para eles que
os produtos manufaturados tem maior valor agregado, permitindo o maior acmulo
de riquezas na Europa.
2 etapa
A partir das discusses solicite aos alunos que formulem hipteses para explicar
esta vinda massiva de escravos africanos para as Amricas. Organize a sala em
grupos para efetuar pesquisas que comprovem ou refutem as hipteses formuladas.
Oriente os alunos sobre a pesquisa histrica a ser realizada, atentando para a
necessidade de consultar fontes diversificadas e confiveis. Indique alguns materiais
a serem consultados como por exemplo:
Uma Histria do Negro no Brasil - Centro de Estudos Afro-Orientais - UFBA
HISTRIA GERAL DA FRICA V - frica do sculo XVI ao XVIII - UNESCO
A Escravido Indgena
3 etapa
Discuta os resultados obtidos nas pesquisas com os alunos. Durante a discusso
devem aparecer e ser esclarecidos os seguintes tpicos: a necessidade de grandes
contingentes de mo de obra, a facilidade da fuga dos indgenas, a disputa com os
jesutas pelo trabalho indgena, o lucro obtido pelo comrcio de escravos, as redes
pr-existentes de trabalho compulsrio na frica.
Frise com os alunos o fato de redes comerciais dependerem necessariamente de
agentes locais, portanto, que existem pessoas nos diversos continentes obtendo
lucros com essas transaes comerciais, ainda que a maior parte dos lucros se
concentre na Europa por conta da gesto do sistema comercial e do maior valor
agregado dos produtos.
Avaliao
Pea aos alunos que escrevam, a partir das pesquisas realizadas e da discusso de
seus resultados, uma sntese sobre as razes da utilizao de escravos africanos no
Brasil.
6) RECURSOS

13

Mapa do comrcio Atlntico, livros e sites sobre a escravido no Brasil

7) REFERNCIAS
A
Escravido
Indgena.
Disponvel
em:
<http://multirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo01/esc_indigena.html>. Acesso em: 01
junho 2016.
MINISTRIO DA EDUCAO. Histria Geral da frica. Disponvel em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16146>.
Acesso em: 01 junho 2016.
Qmagico. Adaptando a metodologia de ensino: debates na sala de aula podem
ajudar. Disponvel em: <http://blog.qmagico.com.br/educacao/metodologia-deensino-como-debates-na-sala-de-aula-podem-ajudar/>. Acesso em: 01 junho 2016.
UNESCO. HISTRIA GERAL DA FRICA V: frica do sculo XVI ao XVIII.
Disponvel em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000322.pdf>.
Acesso em: 01 junho 2016.
UFBA.
Uma
Histria
do
Negro
no
Brasil.
Disponvel
<http://www.ceao.ufba.br/manutencao/index.html>. Acesso em: 01 junho 2016.

em:

14

8) ANEXO

15

3 CONSIDERAES FINAIS

Durante a realizao do Estgio Supervisionado no Ensino Fundamental


Planejamento e Docncia no Colgio Estadual Lucia Alves de Oliveira Schoffen, foi
possvel acompanhar a prtica cotidiana escolar, desde a sala de aula at o trabalho
administrativo, a escola vive em harmonia com o Projeto Pedaggico, o professor
busca atingir com capacidade criadora as potencialidades de cada aluno,
promovendo interao e a criatividade valorizando a autoestima, bem como a
equipe administrativa interage com toda equipe escolar contribuindo para o bom
andamento e funcionamento da escola.
No perodo de estgio, a docncia nos proporcionou reflexes sobre o papel
do professor como mediador do conhecimento, que muito contribuiu para o
enriquecimento da nossa formao permitindo participar ativamente das atividades
escolares, conhecendo sua concepo, seu Projeto Pedaggico, alm da
preparao, planejamento e organizao que envolveu toda a prtica de estgio.
O estudo do contedo proposto para as aulas ministradas foi de grande
importncia, pois no s ensinamos como tambm aprendemos. A forma como
foram desenvolvidos os contedos oportunizou no s a transposio de
conhecimentos, mas interaes entre os alunos e estagirios, percebendo assim o
domnio que eles conseguiram obter ao trmino da aula por meio das atividades
propostas.
Compreendemos assim, que o domnio dos pontos geogrficos adquiridos por
meio de prticas de leituras de mapas cartogrficos, constantes na sala de aula. Ler
requer habilidade, concentrao e expressividade, envolve entonao, ritmo e
nfase e assim se chega a um discurso significativo pelo uso adequado s prticas e
situao de modo que o leitor empregue as lnguas nas mais diversas situaes de
comunicao.
Na instituio, observa-se que professores e aluno no se estranham, e
tambm durante o tempo todo que foi realizada a observao, ambos nos trataram
muito bem com muita ateno, sempre sorridentes.
Visamos que todo este processo esta em busca da excelncia na qualidade
de ensino, compreender o ambiente natural poltico, e priorizar os valores maiorais
sobre os quais fundamenta a nossa sociedade.

16

Para a nossa formao o estgio uma atividade que tem a incumbncia de


mostrar o quanto importante termos contato com pessoas diferente de ns. Ele
nos ajuda a definir a sociedade em que vivemos o mundo em que fazemos parte, e
com isso quando comearmos a exercer a nossa funo estaremos cientes de com
quem iremos conviver no nosso dia-a-dia.
A educao especial constitui-se, portanto, como uma proposta pedaggica
que assegura recursos e servios para apoiar, complementar, suplementar e/ ou
substituir servios educacionais comuns.

17

REFERNCIAS

COLGIO ESTADUAL LUCIA ALVES DE OLIVEIRA SCHOFFEN, ENSINO


FUNDANENTAL MDIO EJA; Projeto Politico Pedaggico. Altnia 2016.

18

ANEXOS FICHAS DE FREQUNCIA

19

20

21

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