Novos Estudos Bíblicos para Grupos Familiares

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Estudo Bblico n 01 ENCONTRO COM OS PESCADORES

Texto: MATEUS 4.18-22


O ENCONTRO COM JESUS, hoje, desafia a nossa f e consagrao ao Senhor na evangelizao.
Jesus marcou este encontro, porque nos conhece.
1. Caminhando junto ao mar da Galilia, Jesus observa tudo; v os pescadores envolvidos em seu
trabalho, e usa este ofcio como smbolo do trabalho espiritual que os discpulos dele vo realizar.
2. Jesus v o ntimo de cada um de ns. (Joo 1.48) Ele no viu apenas pescadores rudes, incultos e
ignorantes. Seriam colaboradores com Deus!! Apstolos que seriam lderes da Igreja, o Corpo de
Cristo.
3. Porque Jesus nos conhece do jeito que somos que este encontro nesta noite possvel. Ele v a
nossa condio e se identifica conosco. Ele veio ao mundo porque viu nosso pecado. Ele tem interesse
em ns!
Jesus confirma este encontro, quando nos chama pelo nome
1. Jesus viu cada um dos pescadores, chamou-os pelo nome e convocou-os para serem seus auxiliares.
Este chamado, a Bblia da o nome de vocao.
2. H um propsito definido para este encontro, hoje, com Ele. Todos os que se encontram com Ele
tambm so chamados, convocados para alguma tarefa especfica no Seu Reino. No h encontro
sem chamado.
3. Exemplos de encontro com chamado: Moiss (x 3). Abrao (Gn 12). Isaas (Is. 6). Paulo (At 9).
A tarefa que nos d, valoriza este encontro
1. Props aos pescadores um novo tipo de pescaria: um mar diferente, com isca diferente, com peixes
diferentes. Agora so pessoas envolvidas. Deveriam lanar as redes para reunir pessoas para o Reino
de Deus. Eles iriam trocar as redes.
2. Os pescadores eram homens humildes, rudes, da escala social humana mais baixa (e o cheiro de
peixe?). A tarefa que Jesus lhes prope, eleva-os de categoria. So agora Embaixadores do Reino
Celestial. Que sublime privilgio!
3. O lucro dos pescadores era a venda do pescado; agora a recompensa que Jesus lhes oferece e
muitssimo melhor. O nosso servio tem valor inestimvel no reino espiritual.
O encontro s tem valor definitivo, com a nossa obedincia incondicional
1. O texto bblico diz que eles deixaram tudo e seguiram Jesus.
2. Ir com Jesus muito melhor do que continuar com "a vidinha de sempre". Sem perguntas nem
exigncias, eles demonstraram, com sua obedincia, que conheciam muito bem a Jesus, a ponto de
tomar esta deciso to radical.
3. Com a sua obedincia incondicional, eles demonstraram capacidade de discernir o que espiritual do
material, e colocar cada coisa no seu devido lugar de importncia.
4. A sua obedincia tambm revela a compreenso espiritual da urgncia da misso que Jesus colocava
em suas mos.

Perguntas para reflexo


1. Quais so os meios que hoje Deus usa para nos chamar ao seu servio?
2. Como vimos no texto, Jesus chama trabalhadores para o seu trabalho, no pessoas desocupadas.
possvel atender hoje ao chamado de Jesus como os discpulos atenderam no passado?
3. Jesus chamou pessoas humildes e sem valor para o mundo, mas para Ele tinham imenso valor. Que
valor ns temos dado s pessoas hoje? E que valor damos a ns mesmos?

Estudo Bblico n 02 ENCONTRO COM OS DISCPULOS NO MAR


Texto: MATEUS 14.22-33
"Vivemos numa poca de muita religiosidade, mas de pouca espiritualidade" O que voc acha desta
afirmao? No estudo de hoje, Jesus vem caminhando sobre o nosso mar de problemas, dvidas e
incertezas; Ele vem ao nosso encontro para nos tomar pela mo. Vamos com Ele?
Convida-nos ao recolhimento
1. Para nos recompor emocionalmente. As lutas do dia nos desgastam emocionalmente. Para evitar o
desequilbrio emocional, Jesus nos compele a nos retirarmos.
2. Para o necessrio descanso. A Bblia diz, com razo, que a carne fraca. Precisamos recompor
nossas energias fsicas. Ningum que est cansado pode fazer 100% a Obra do Senhor.
3. Para evitar o orgulho. Depois da multiplicao dos pes, os discpulos poderiam cair na tentao do
orgulho e at do entusiasmo poltico, desistindo da luta espiritual. Vemos aqui a necessidade de nos
mantermos sempre humildes, para que a glria das bnos recebidas seja sempre e unicamente do
Senhor.
4. Para orar. Jesus orava a ss, e ensinou seus discpulos a recompor suas energias espirituais,
buscando ao Pai.
Ele conhece os nossos temores
1. Mesmo no meio da tempestade, Jesus v a luta dos discpulos. Quando Jesus se aproxima, no
atinam que o Mestre, e o medo deles aumenta: " um fantasma!" gritam. A realidade do medo e
angustiante. Algum poder neg-lo?
2. Quando andamos na escurido, o nosso medo nos faz ver fantasmas. "O mal que temo, me
sobrevem", afirma o sbio nos Provrbios. O medo coloca na prpria pele todas as nossas fraquezas,
impotncias e ignorncias.
3. Quando o temor toma o lugar da f, no enxergamos que o Senhor est perto, e mais afundamos no
desespero. Ele est bem nossa frente, mas o confundimos com um fantasma. A soluo est to
perto! E at sem querer, a rejeitamos!!
4. Porque Jesus conhece nosso interior, e sabe que somos medrosos, fracos e de pequena f, Ele vem
ao nosso encontro com amor: "No temais!" E age com poder. Controla ventos e tempestades,
trazendo calma aos nossos coraes.
Ele testa a nossa f
1. Ele se identifica diante dos discpulos, mas no satisfaz plenamente a curiosidade de Pedro. Ser que
Pedro ainda pensa que um fantasma? Ele pede uma prova para confirmar a sua f.
2. Com um comportamento ousado e repentino, pede para andar sobre as guas, como Jesus.
Interessante que Jesus no coloca nenhuma objeo ao pedido impetuoso de Pedro.
3. Pela histria, sabemos que a coragem de Pedro no era sinnimo de f. Bastou perder a viso de
Jesus, concentrando-se mais nas ondas agitadas, para que o medo retornasse com fria semelhante
tempestade, e ele comeou a afundar.
4. A verdadeira f no depende das circunstncias que nos cercam. Elas esto a para testar a nossa f,
a nossa confiana absoluta no Senhor. Devemos aprender a olhar unicamente para o Autor e
Consumador da nossa f (Hebreus 12.1,2)
Ele estende a sua mo, e nos ampara
1. Ao primeiro grito de socorro, Jesus estende a Sua mo e levanta Pedro. Mas reparemos que Jesus
deixa Pedro se afundar um pouquinho, para que possa depender totalmente dele.
2. Jesus prontamente estendeu a mo. Jesus tem disposio imediata de nos ajudar e lidar conosco.
Basta clamar.
3. Jesus no censura Pedro por no ter f. Ele diz: Homem de pequena f. Jesus o desafia a viver mais
intensamente a sua f. Com certeza, depois desta tremenda experincia, Pedro cresceu muito na sua
f e confiana em Jesus.
Para reflexo
Ser que a dvida faz parte da f?

Estudo Bblico n03 ENCONTROS NUMA CAMINHADA


Texto: Marcos 9.14-29; 30-32; 33-37; 38-41.
Se no comemos direito, ficamos desnutridos e at morremos! Semelhantemente, graves consequncias
espirituais atacam o crente deficiente.
No estudo de hoje, encontramos Jesus caminhando com seus discpulos, e nessa caminhada, Ele vai
burilando vrias deficincias deles. Permitamos que Ele faa o mesmo conosco, hoje.
A deficincia provoca INOPERNCIA
1. Nos versculos 14 a 29, Jesus cura um menino vtima de um esprito mudo.
2. Essa cura trouxe um tremendo constrangimento aos discpulos! Eles no estavam preparados para
enfrentar essa situao. Demonstraram toda sua inoperncia para lidar com o caso.
3. Esta inoperncia mostra a fraqueza espiritual deles. Jesus diz que a falta de f impediu o milagre.
A deficincia resulta em IGNORNCIA
1. Vemos esta ignorncia nos versculos 30 a 32. No era a primeira vez que Jesus lhes falava sobre a
sua necessria morte e ressurreio. (8.31-33).
2. Quando a f deficiente, crer na ressurreio de Jesus muito difcil. (I Co 2.14). Faltou aos
discpulos a viso que Abrao teve (Hb 11.17-19), para que pudessem ver a vitria de Jesus apesar da
sua morte.
3. A ignorncia espiritual no nos deixa ver as maravilhas que Deus faz e promete fazer. (I Co 2.9)
A deficincia resulta em ARROGNCIA
1. Leiamos os versculos 33 e 34. Orgulho e mania de grandeza so dois gigantes da alma humana. Qual
a vantagem de ser o maior, o mais importante no Reino de Deus? Ser que existe isto no Reino de
Deus?
2. Esqueceram rapidamente a vergonha que tinham passado momentos antes; vers. 18. Achavam-se
capacitados a disputarem lugares de destaque, como se tivessem mrito!
3. A pessoa que desenvolve a sua f em grau cada vez mais profundo e espiritual, nunca ir se julgar
melhor, mais santa, mais espiritual do que as outras pessoas, mas ter conscincia espiritual da sua
humildade e insignificncia se comparado com Jesus; levar em conta, pelo contrrio, Rm 12.16.
A deficincia resulta em INTOLERNCIA
1. Que sentimento mesquinho revelam os discpulos no versculo 38!
2. Uma tendncia muito humana imaginar: Se ele diferente de mim, e no faz parte do meu grupo,
ento no tem valor! (Racismo, guerras religiosas, disputas denominacionais)
3. A intolerncia faz as pessoas se acharem "donas da verdade", "exclusivistas", "guerreiras de um
exrcito de um soldado s: elas contra o mundo".
Para reflexo
1. Num exame honesto, voc descobre estas deficincias na sua vida?
2. O qu Deus est lhe revelando agora que voc pode fazer para melhorar esta situao? Est disposto
a obedecer ao Senhor? Ore a este respeito!

Estudo Bblico n. 04 O ENCONTRO COM MARIA E MARTA


Texto: LUCAS 10.38-42
Todos temos desejos bons e desejos ruins. O texto mostra estas diferenas entre Marta e Maria. So 3
desejos. Vejamos:
Desejo de aprender
1. Maria ficou aos ps de Jesus ouvindo seus ensinamentos. Aproveita bem a presena de Jesus em sua
casa. E Marta?
2. Jesus diz que o desejo de Maria era o melhor. Aprender de Jesus e com Jesus uma necessidade.
3. As atividades nossas e da prpria Igreja no podem nos roubar o tempo que devemos reservar para o
estudo da Bblia, orar, frequentar a Igreja, participar dos Grupos Familiares, etc. Devemos desejar,
como Maria, aprender de Jesus.
4. Devemos conhecer a nossa f. No adianta a "correria" religiosa: encontros, piqueniques, passeios,
intercmbios, festas, jantares, reunies de todo tipo. Tudo isto muito bom na Igreja, mas no substitui
a necessidade urgente de aprendermos mais e mais sobre Jesus, I Pedro 3.15; Apocalipse 3.1-3.
Desejo de ensinar
1. Jesus tem um grande desejo de ensinar. Por isso Ele responde a Marta que no pode tirar de Maria o
seu privilgio. Se Maria fosse ajudar sua irm, a quem Jesus iria ensinar?
2. Jesus tinha prazer para ensinar todas as pessoas que a Ele acudiam, Mt 5.1,2. Com satisfao Ele
ensinava sobre o Reino de Deus. O propsito principal de Jesus ao visitar estas irms no era comer
uma comidinha gostosa, ou descansar. Ele mesmo disse que no veio ao mundo para ser servido mas
para servir, e ensinar. As multides estavam ao seu redor como ovelhas que no tm pastor, por isso
Jesus assume o papel de lhes ensinar, Mc 6.34
3. Jesus gastou tempo em ensinar Maria. Para ensinar, necessrio isto: dedicao, pacincia, tempo! I
Tm 4.11
Desejo de servir
1. Marta estava desejosa de servir. Ela era dona de casa e se esmerava em seu servio. Queria
sinceramente agradar Jesus, oferecendo-Lhe o melhor que podia fazer. Era uma dona de casa muito
dinmica, com muitas responsabilidades, (mas um pouquinho nervosa!)
2. A nica objeo que Jesus faz a Marta a da oportunidade, a ocasio. Aquele era mais um momento
para ouvir os ensinos de Jesus do que de ficar correndo com as coisas importantes da casa. (Ser que
ela deixou o servio para ltima hora? Ou Jesus chegou sem avisar?)
3. O sbio Salomo diz que h tempo para tudo. H tempo (e muito) para arrumar a casa; mas deve
haver um tempo tambm razovel para correr ao convite de Jesus. Depois de nos alimentar da
Palavra, podemos sair para servir.
4. No critiquemos demasiadamente Marta. Ela tinha uma f muito grande no Senhor, Joo 11.21-27.
necessrio apenas destacar a necessidade do equilbrio entre o desejo de aprender e o desejo de
servir. A igreja precisa da atitude de Maria, mas o que seria da Igreja se no houvessem Martas?
Para reflexo
1. O ensino importante para voc? Quanto tempo voc gasta em aprender das coisas de Deus?
2. Na sua vida h equilbrio entre aprender e servir?

Estudo Bblico n. 05 O ENCONTRO COM A PECADORA


Texto: LUCAS 7.36-50
"AMAR ... dizer que voc o ama". muito bom ouvir uma declarao de amor. Mas o amor verdadeiro
no so s palavras; deve se expressar em gestos e atos concretos. Vejamos isso agora.
O verdadeiro amor HUMILDE
1. A porta estava aberta; a mulher entra, e humildemente se inclina, como um sdito perante o rei.
2. A seguir beija-lhe os ps e os enxuga com seus cabelos. Est praticando a lio que depois Jesus
ensinaria a seus discpulos - lavar-lhes os ps.
3. Jesus mesmo mostrou esta humildade profunda, ao abrir mo do privilgio de ser Deus, porque nos
amou! Filipenses 2.6,7.
4. "A humildade a principal virtude para a f" disse Joo Calvino. No h amor onde no h
humildade!
O verdadeiro amor PRTICO
1. Aps receber a uno, Jesus declara: "Ela muito amou!"
2. Esta mulher tinha sua triste fama: era prostituta. O anfitrio, Simo, era religioso muito rgido.
Aparentemente, Simo demonstra amor ao convidar Jesus para jantar. Mas nem o gesto mnimo de
hospitalidade oriental Simo cumpre com Jesus: no lava nem manda lavar-lhe os ps. A mulher
pecadora cumpre, e vai alm! O amor foi demostrado na prtica.
3. O amor a gente demonstra em atos concretos: servio, doao, sacrifcio, dedicao, etc.
4. Por trs de palavras bonitas, so necessrias aes que comprovem a existncia do amor.
Infelizmente, o fingimento deste sublime sentimento o que mais vemos hoje em dia, como nos
tempos antigos. "Quem v cara, no v o corao", mas o Senhor v. Como o nosso culto a Deus?
Oramos, cantamos e pregamos a respeito do amor. Mas... o demonstramos na prtica?
O verdadeiro amor e a f autntica andam juntos
1. Amor e f andam to juntos, que podemos dizer, sem medo de errar, que no h amor sem f, e no
h f sem amor. No texto, amor e f se confundem (vers. 47-50).
2. O resumo dos mandamentos, que Jesus fez, mostra-nos exatamente isto: " amar a Deus sobre todas
as coisas (F), e ao prximo como a si mesmo (OBRAS)"
3. Jesus declara seu perdo mulher pecadora devido sua f verdadeira que se manifestou no
verdadeiro amor.
4. O gesto da mulher passa a ser terrvel contraste com o orgulho de Simo que no aceita a pessoa, a
obra e o poder do Senhor (vers. 39) No basta ser religioso (ter f); sem mostrar amor (obras).
5. A parbola do bom Samaritano outra prova de que a f se expressa atravs de gestos corajosos de
compaixo e socorro. Nesta parbola aparecem novamente os lderes da religio - sacerdote e levita como pessoas que no sabem transformar a f em amor concreto.
6. Andar com Jesus participar da sua Escola do Amor. Esta mulher pecadora, agora perdoada,
aprendeu perfeitamente, sem frmulas nem religiosidade, a lio do verdadeiro amor.
Para reflexo
1. Com que facilidade camos no julgamento precipitado, quando nos baseamos nas aparncias! Como
nos livrar desta diablica armadilha?
2. Em nossas reunies podem entrar pessoas como a mulher pecadora. Como deveramos agir com
elas?

Estudo Bblico n 06 O ENCONTRO COM UM EVANGELISTA


Texto: JOO 14.43-51
Num laboratrio, um cientista trabalhava buscando um remdio para uma grave doena. Um estudante
perguntou-lhe: O que o senhor vai fazer quando descobrir o remdio certo? O cientista respondeu:
Vou anunciar minha descoberta ao mundo inteiro!
No estudo, hoje, Jesus encontra-se com algum que, semelhana do nosso cientista, entendia a
urgncia da sua misso.
O missionrio tem que estar preparado
1. Jesus chama. (vers. 43). O verdadeiro missionrio age na fora e na autoridade de Cristo. Precisa
permanecer em Cristo, e estar cheio do Esprito Santo. Jo 17.18; 15.4,5; Atos 1.8.
2. Tem que conhecer a Palavra de Deus, (vers. 45). S podemos falar com segurana sobre aquilo que
conhecemos. Filipe, de Atos 8.34,35, era muito bom conhecedor da Palavra.
3. Tem que ser prudente e sbio para falar, vers. 46. Filipe no discutiu nem ficou nervoso quando
Natanael colocou em dvida o que dizia. Discutir religio no leva a lugar nenhum; ao invs de ajudar,
prejudica! necessrio falar com calma, sem ofender as pessoas.
A tarefa Urgente
1. Joo Batista falou para Joo e Andr, que chamaram seus irmos; Jesus chamou Filipe que logo
chamou Natanael. Em 3 dias, j havia 6 discpulos seguindo Jesus!
2. Se ns no espalharmos a boa semente logo e urgentemente, o inimigo no vai perder tempo, e vai
semear o joio. O campo de trabalho est bem nossa frente, Joo 4.35.
3. O tempo para a salvao hoje. Mesmo com ameaas e perseguies, os apstolos trabalharam com
nimo e f, porque compreendiam a urgncia da misso, Atos 4.20,29,31.
A maior glria do missionrio o fruto
1. Filipe sabia que mesmo com todas as dvidas de Natanael, se este se encontrasse com Jesus, algo
novo iria acontecer, e aconteceu mesmo! (vers. 49) Nesta declarao de f, Natanael demonstrou sua
nova f em Jesus, reconhecendo-o como Senhor da sua vida.
2. Jesus fez-lhe uma promessa bendita, que inclua maiores bnos ainda (vers. 50 e 51) Que resultado
positivo teve a insistncia de Filipe com Natanael!
3. Os resultados da evangelizao pertencem a Deus. o Esprito Santo quem convence do pecado
(Joo 16.8-11). Ns somos instrumentos, e a nossa maior glria deve ser que Deus mesmo nos
considere como seus colaboradores!
Para reflexo

1. O qu ser que produz mais frutos na misso de evangelizar: mtodos evangelsticos ou indivduos?
2. Qual a sua sugesto para melhorar a evangelizao em nossa Igreja? (Seria timo apresent-la por
escrito ao Conselho)

Estudo Bblico n. 07 O ENCONTRO COM OS LADRES


Texto: LUCAS 23.33-43
Quem conhece o Metr de So Paulo, sabe que na estao S as duas linhas do Metr se cruzam, em
desnivel, dentro da estao. Um certo dia agitado no meio da semana, apareceu uma mulher que trazia
em seu corao o desespero, angstia, dor, a solido de uma vida de problemas. Abordou um senhor, que
pudesse auxili-la, talvez com um conselho, uma orientao. O homem, apressado como todo mundo,
respondeu-lhe: "Minha senhora, a vida assim mesmo, todo mundo tem problemas". Virou as costas e
sumiu no meio da multido. Dentro de pouco tempo, formou-se uma aglomerao de pessoas que
olhavam perplexas. A mulher jogara-se do 2 andar caindo fatalmente nos trilhos da linha que por ali cruza.
Este encontro final d-nos uma ideia da responsabilidade que temos ao nos encontrar com pessoas,
mesmo que sejam estranhas.
Diante de Jesus nos vemos como realmente somos
1. Quando os ladres percebem que Jesus, fazem uma reflexo pessoal. reconhecem que so
malfeitores. No h como esconder o fato de que esto ali sofrendo justamente.
2. Diante de Jesus crucificado, nos vemos realmente como somos. O Esprito Santo inquieta nosso
esprito. "Todos pecaram, e por isso necessitam da glria de Deus".
3. Isaas teve este encontro e teve que enfrentar a realidade. Mesmo o mais reto dos homens, quando se
encontra com Deus, percebe que no digno de estar diante da Sua presena.
Diante de Jesus renova-se a misericrdia divina
1. Mesmo diante da injusta condenao, Jesus no revida, nem clama por socorro Pelo contrrio, olha os
que esto ao seu redor e ainda tem palavras de perdo! (Lc 23.34).
2. O sacrifcio de Jesus, bem sabemos, a mxima demonstrao da misericrdia de Deus para com a
humanidade, sem a qual todos estaramos perdidos, (Lm 3.22,23).
3. A misericrdia divina oferecida a todos, mas na cruz, s um ladro a aproveita. Contrito e humilhado,
clama ao Senhor Jesus: vers.42. Ainda que prestes a morrer, a misericrdia divina transforma-se
instantaneamente em salvao e alvio, em perdo e reconciliao
Diante de Jesus renova-se a Esperana
1. Durante a vida de assaltos e crimes, os dois ladres eram semelhantes: pensavam, agiam e produziam
consequncias semelhantes ... at que se encontraram com Jesus. O futuro mudou conforme a atitude
que tiveram com Jesus no presente.
2. Para o debochado, insultador, para o que zomba de Jesus, o desespero e a desesperana so sinais
presentes da realidade futura que j se vislumbra.
3. Para o malfeitor que reconheceu que estava sofrendo a justa recompensa dos seus atos, e que viu em
Jesus o prprio Deus, teve o privilgio de ver Jesus sentado no seu trono de glria: Qual foi a resposta
de Jesus ao seu pedido? "Hoje estars comigo no paraso".
Para reflexo
1. Voc j teve a experincia profunda de se encontrar com Jesus?
2 . H diferena em aceitar Jesus Cristo cedo na vida, ou na ltima hora, como aconteceu com o ladro
arrependido?
3. possvel o crente ter certeza da sua salvao?

Estudo Bblico n. 08 O ENCONTRO COM OS PROCLAMADORES


Texto: LUCAS 19.28-40
A conquista do penta, em 2002, provocou um carnaval fora de poca, quando os jogadores foram
aclamados como verdadeiros heris por todas as cidades onde desfilavam. Era uma euforia que
literalmente parava o trnsito! E a manifestao do povo justificava-se pelo fato de estarem recepcionando
os campees do mundo!! O texto de hoje mostra uma cena parecida, com significados que vale a pena
destacar. Vamos a eles:
I - Foi uma proclamao CRISTOCNTRICA (CENTRADA EM CRISTO)
1. Vers 37 e 38. A recepo foi unicamente para Jesus, mesmo entrando na cidade de maneira to
humilde e despretensiosa, contrastando com desfiles militares cheios de pompa e demonstrao de
poder, como era naquela poca, pelo domnio do imprio romano.
2. A nossa proclamao no pode estar centralizada na denominao, nem em doutrinas, nem em
opinies de lderes humanos. O nosso compromisso com o Evangelho que Deus anuncia em Jesus
Cristo, pelo poder do Esprito.
3. Homens, no passado, compreenderam bem isto, como Paulo, em I Co 1.23. O apstolo Joo foi preso
e exilado, no por causa de denominao, nem doutrina mas pelo testemunho que com coragem ele
deu de Jesus Cristo (Ap 1.9). A concluso nica Romanos 11.36 !!
II - Foi uma proclamao FERVOROSA e FESTIVA
1. Nos versculos 36 a 38, vemos a multido agindo como uma verdadeira torcida: Animada, barulhenta,
alegre, agitada, envolvente, contagiante!
2. No poder, alegria e uno do Esprito Santo, a nossa proclamao precisa ser assim, At 1.8.
3. Em Atos 18.24,25 vemos Apolo, que tinha entusiasmo e fervor do Esprito. Conosco deve ser assim
tambm. Frieza, desnimo, acomodao e indiferena quando louvamos a Deus devem ser
arrancadas do nosso corao. O que Deus espera do seu povo o fervor espiritual, a consagrao da
vida e o amor pelos perdidos.
III - Foi uma proclamao INDISPENSVEL
1. Os fariseus (como de hbito!) no gostaram do que estava acontecendo; foram at pedir a Jesus que
controlasse a turma. Mas Ele respondeu com firmeza, (versculos 39,40). Com isto Jesus queria dizer
que o que a multido estava fazendo era de fundamental importncia.
2. Antes de subir para o Pai, Jesus deu uma ordem, e bem clara. Vejamos o texto. Marcos 16.15. A
proclamao obrigatria, indispensvel.
3. Pedro e Joo compreenderam muito bem esta obrigatoriedade. At 4.20. E tambm Paulo, I Co 9.16.
Todos somos chamados a cumprir esta misso, I Pe 2.9.
Para reflexo

1 . A sua proclamao de Jesus fervorosa?


2 . Disputas entre cristos de diferentes denominaes mostra uma falha gritante na proclamao. Onde
est a proclamao cristocntrica? Evangelizamos ou fazemos propaganda da nossa denominao?

Estudo Bblico n. 09 - O ENCONTRO COM OS PS POR LAVAR


Texto: JOO 13.1-20
Jesus j estava reunido com seus discpulos na 5feira Santa, preparado para celebrar a Pscoa. Mas,
antes, ele toma uma bacia com gua e uma toalha, e passa a lavar-lhes os ps. Lavar os ps na frente de
todos era um ato comum na Palestina, cujas estradas eram poeirentas e as pessoas usavam sandlias. O
hospedeiro sempre escalava um empregado que ficava porta para fazer este servio de higiene aos
hspedes que fossem chegando. Jesus rebaixa-se posio de escravo, e faz este servio de limpeza,
com objetivo espiritual. Aprendamos hoje com os discpulos, as lies que Jesus quer nos ensinar:
I - Jesus demonstrou um amor incondicional
1. Reunido ali com seus discpulos, Jesus sabia perfeitamente que todos eles eram fracos e imperfeitos,
tanto que muitas vezes teve que corrigi-los, censur-los e repreende-los, mas mesmo assim, seu amor
por eles era profundo e incondicional. (vers. 1)
2. s por causa deste amor incondicional de Jesus por ns, que estamos seguros de que realmente
nada pode nos separar de Deus, apesar de nossas tantas falhas e imperfeies, como afirma o
apstolo Paulo em Romanos 8.38,39.
3. A maior prova desse amor incondicional de Deus, em Cristo, por ns, que Ele tomou a iniciativa. Hoje
fala-se muito em amor, mas ningum jamais chegou essncia do amor definitivo e completo como
Jesus, que amou profundamente mesmo sem ser amado!
II - Jesus demonstrou uma humildade a toda prova
1. O fato de tomar uma toalha e uma bacia com gua e comear a lavar os ps dos discpulos demonstra
isto sem mais argumento!
2. A humildade de Jesus foi sua marca registrada, do nascimento cruz. Esta humildade era a sua
defesa para jamais fazer a sua prpria vontade, mas a vontade do Pai que o enviara a cumprir to
importante misso, como ser o Salvador do mundo!
3. O contrrio de humildade soberba, orgulho. Este o princpio de todo o estado de pecado; provocam
rebeldia contra Deus e um estado de guerra permanente uns contra os outros: Conflitos, discrdias,
desentendimentos. por isso que Jesus declara em Mateus 11.29.
III - Jesus realizou uma Purificao completa
1. Havia discpulos que no tinham sido purificados de seus pecados. (vers. 10). Lavar os ps quer dizer
que devemos confessar diariamente os pecados para manter comunho com Jesus.
2. Pela obra de Cristo, salvando-nos da perdio, j estamos limpos, mas a caminhada diria suja os
nossos ps. Por isso precisamos que o Esprito Santo renove sempre a sua obra de limpeza e
purificao, apenas nos ps, como falou Jesus, na primeira parte do versculo 10.
3. Somente os limpos de corao vero a Deus. A pureza de Deus deve ser o nosso alvo, 1 Pe 1.16.
Como podemos atingir esta santidade? Pelo sangue de Jesus, 1 Jo1.7-9.
Para reflexo
1. Como voc conhece uma pessoa humilde?
2. Jesus declarou que devamos seguir seu exemplo. O que significa isto para ns, hoje?

Estudo Bblico n. 10 O ENCONTRO COM OS SBIOS


Texto: MATEUS 2.1-12
A palavra homem de origem grega e significa "aquele que olha para cima". A palavra mostra que o ser
humano tem dentro dele o desejo de adorar, de olhar para cima.
Os sbios do Oriente, to conhecidos na bela narrativa do Natal, foram movidos por este intenso desejo de
adorar, mas eles no adoraram a estrela, nem a Herodes e nem aos pais do menino Jesus, mas ao
prprio Jesus. Ele, e somente Ele, que digno de receber adorao, reverncia, honra e glria para
sempre! Estes sbios (que a Bblia no afirma serem trs) ensinam-nos hoje lies oportunas e preciosas
sobre a adorao. Vejamos:
I - Adorao que supera barreiras
1. Barreiras geogrficas. Provavelmente vieram da Arbia. A viagem at Belm era muito longa e
cansativa, e demorada. Como Herodes mandou matar as crianas de dois anos para baixo, podemos
imaginar que a viagem dos sbios deve ter demorado vrios meses, quem sabe at mais de um ano!
2. Barreiras Raciais. Eles eram gentios, vindo adorar na Judia. Cumpriram a profecia do Salmo 117.1.
A bno da adorao e da plenitude do Esprito no so privilgio de raas especficas. At 2.9-11.
3. Barreiras Culturais. Tanto pessoas incultas e simples, quanto pessoas eruditas e sbias puderam
adorar o menino Jesus. Lucas narra a visita dos pastores: Mateus, a visita destes sbios. A verdadeira
adorao no tem nada a ver com grau de instruo!
4. Barreiras Econmicas. Pelo tipo de presente que levaram a Jesus, conclui-se que os sbios eram
ricos. Jos e Maria eram pobres; mesmo assim, ricos e pobres encontram-se perante Jesus e o
adoram. Quando Jesus viu o povo ofertando, mencionou o fato de uma viva pobre adorar mais e
melhor do que os ricos, que s deram do que lhes sobrou.
5. Barreiras Polticas. Herodes, o Grande, tornou-se inimigo de Jesus, o Rei dos reis. Ele demonstrou
uma falsa inteno de adorar. Como vimos, mandou matar todas as crianas, para assim eliminar
Jesus. Os sbios foram conduzidos por Deus para escapar desta armadilha poltica. Livraram-se de
Herodes para poder adorar Jesus. Tudo o que se levanta para impedir a verdadeira e nica adorao a
Jesus, deve ser vencido: Idolatria, orgulho, inveja, religiosidade, etc.
II - Adorao perfeita
1. Adoraram unicamente a Jesus. Toda a histria conduz a Jesus (vers. 1,2,11). Nem Jos nem Maria
foram objeto de adorao.
2. Adoraram com reverncia. Prostraram-se e adoraram o Menino. Quando Jesus nasceu, at os anjos
O adoraram com cnticos. Prostrar-se e ajoelhar-se era costume daquela poca, para comparecer
diante dos reis e saud-los. Havia quem beijasse os ps, a beirada do manto real e at o cho onde
estava o rei. Deus espera de ns reverncia e respeito na adorao. x 3.5,6.
3. Adoraram com presentes. Os presentes que ofertaram a Jesus eram valiosos e significativos. Ouro
para o rei. Incenso (resina de uma rvore especial) era usado no culto pelo sacerdote. Mirra (de uma
outra rvore da Arbia) era substncia aromtica que com leo, era usada para embalsamar. Era de
cor vermelha. Simbolizava sacrifcio e morte. Jesus era o cordeiro de Deus que com seu sangue
firmaria uma nova aliana. Devemos adorar a Jesus com os nossos bens.
4. Adoraram com sinceridade. evidente que o versculo 8 diz uma mentira! Ou ser que Herodes
queria mesmo adorar Jesus? Os sbios venceram todos os obstculos porque desejavam
ardentemente adorar Jesus, assim como Maria adora ao Senhor (Lucas 1.46,47)
Para reflexo
1. Deus procura verdadeiros adoradores, que o faam em esprito e em verdade. O que significa isto?
2. Os sbios deram ouro, incenso e mirra. O qu ns podemos oferecer?
3. "A verdadeira adorao no depende do pregador, nem do local, mas da atitude do nosso corao"

Estudo Bblico n. 11 O ENCONTRO COM AS CRIANAS


Texto: MARCOS 10.13-16
A Organizao das Naes Unidas (ONU) promulgou a Declarao Universal dos Direitos da Criana,
buscando valorizar a criana e responsabilizando os adultos no cuidado delas. Depois disto, a Constituio
Brasileira de 1988 legislou a respeito disso.
O cristo nem precisa destas questes jurdicas para valorizar a criana. Jesus tratava a respeito do
REINO DE DEUS, quando toma no colo a uma criana, como exemplo de quem tem todo o direito ao REINO.
Neste encontro de Jesus com as crianas, desejamos destacar algumas lies prticas.
I - O modelo das Crianas
Jesus diz que devemos receber o Reino de Deus como uma criana. Ele quer dizer que a criana torna-se
modelo dos adultos, por estas evidncias:
1. HUMILDADE - A criana smbolo de humildade e simplicidade. Deus rejeita o orgulhoso. E Jesus
ainda afirma: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de corao".
2. DEPENDNCIA - A criana depende inteiramente de seus pais, pois frgil e indefesa. Nossa
dependncia de Deus deve ser assim tambm.
3. CONFIANA - semelhana da confiana que o filho tem em seus pais, devemos ns tambm confiar
em Deus. Quantos hoje, confiam mais em amigos, bens materiais, dinheiro, crendices, etc.
4. PROXIMIDADE - Aquelas crianas do texto foram levadas pelos pais. Elas tocaram Jesus, que as
tomou nos braos e as abenoou. Jesus ensina que todo cristo deve tambm estar to prximo a Ele,
que literalmente deve estar "grudado" a Ele para poder viver. Leia Joo 15.1-5.
II - A rejeio das Crianas
1. Na sociedade daquela poca - e hoje no muito diferente! - as crianas eram discriminadas,
deixadas de lado. Nos cultos pagos eram at oferecidas em sacrifcio aos dolos!
2. H adultos hoje que as consideram indesejveis, que s trazem aborrecimentos e trabalho. Isto se
reflete na Igreja.
3. Rejeitar as crianas contrariar o ensino do Mestre, conforme Mateus 25.40.
III - A valorizao das Crianas
1. Jesus, ao receber as crianas, abraando-as e impondo-lhes as mos, declara aos seus discpulos e a
todos ns, que para Ele, elas tm grande valor.
2. Muitos homens foram chamados quando crianas: Moiss, Samuel, Josias, Jeremias, Joo Batista. O
Salmo 139.14-17 diz que todos ramos parte do projeto de Deus antes at de nascermos!
3. Que lugar ocupam hoje, as crianas no mundo adulto? Por qu tantas barreiras para a adoo? Afinal,
todos ns fomos adotados por Deus. Que modelo estamos sendo ns, como adultos, na educao e
formao crist dos nossos filhos, das nossas crianas na Igreja? Algum disse, com muita sabedoria:
"Se educarmos as crianas, no precisaremos punir os adultos".
Para reflexo
1. Jesus encontrou tempo para as crianas. E ns? Que valor temos dado ao ensino infantil na nossa
Igreja (Escola Dominical, Cultinho noite, UCP)?
2. H quem afirme que as crianas so a Igreja de amanh; ou ser de hoje??
3 . Que contribuio as crianas tm dado aos trabalhos da nossa Igreja?

Estudo Bblico n. 12 O ENCONTRO COM JERUSALM


Texto: LUCAS 19.41-44
Cristo preocupou-se com a cidade. Chorou por ela. Um pouco antes do nosso texto de hoje, a cidade de
Jerusalm O recebera em festa, no Domingo de Ramos, mas Jesus pressentia o que haveria de
acontecer, em menos de uma semana, naquela cidade. Ele seria crucificado, muitos o rejeitariam, e esta
cidade seria palco de todos estes dramticos acontecimentos. Por isso Jesus chorou!
I - Chorou porque encontrou uma cidade sem conhecimento
1. O versculo 42 mostra que Jerusalm era uma cidade insensvel. Os lderes e o povo mantinham uma
relao de religiosidade to fria e falsa com Deus, que jamais poderiam experimentar a verdadeira paz
que resulta de uma comunho ntima com o Pai.
2. A ignorncia de todos fazia com que praticassem atos que julgavam ser culto a Deus, mas no
passava de violncia fantica em nome da religio, como Jesus reconhece em Mateus 23.37.
3. Jesus chora pela ignorncia deste povo que no soube receber ao Prncipe da Paz, antes O rejeitou.
Joo 1.11.
4. A degradao da cidade e do povo marcha a passos largos, empurrada pela ignorncia, a idolatria e a
superstio, Osias 4.1-3.
II - Chorou porque a cidade seria destruda
1. Ele afirma isto nos versculos 43 e 44. Leia de novo. Esta destruio aconteceu pouco tempo depois,
no ano 70, quando o general romano Tito a invadiu.
2. No caminho ao Calvrio, Jesus novamente lamenta o destino desta cidade, e exorta as mulheres que
choram por Ele. Lucas 23.28-30.
3. Ainda hoje, Jesus contempla nossas cidades, que caminham para a destruio, insensveis ao Seu
amor e compaixo, e lamenta a frieza de corao. Mas o fim chegar, como Pedro afirma (II Pedro
3.7). Trabalhemos pela nossa cidade antes que chegue esse dia!
III - Chorou porque a cidade desperdiou a oportunidade da Salvao
1. Leia de novo o versculo 44. Jerusalm faz parte inseparvel do plano da salvao oferecido por Deus
ao mundo. Ela foi palco de grandiosas e maravilhosas demonstraes do poder de Deus atravs da
sua histria. Ali comeou a Igreja, quando o Esprito Santo foi derramado. Mas at hoje, continua a
desperdiar a oportunidade da salvao!
2. Jerusalm teve muitas oportunidades de reconhecer Cristo como o Messias enviado por Deus, como
afirma Jesus em Mateus 23.37, mas O rejeitou!!
3. Hoje parece que as pessoas mostram-se muito mais interessadas em seus negcios, em sua
profisso, em seus estudos, em seus amigos; h quem se preocupe com sua religio e seu templo,
mas de forma legalista e burocrtica, para cumprir seu compromisso. Sem dvida, h quem esteja
mais preocupado com o que dizem as autoridades polticas e econmicas do que com o que diz Jesus.
A exortao para que no desperdicemos a graa de Deus, oferecida a todos em nossos dias, como
afirma Paulo em II Corntios 6.1,2.
Para reflexo
1. Qual o papel da nossa Igreja em nosso bairro?
2. Que impresso ser que o nosso bairro tem da nossa Igreja?

IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DO GAMA IPCG

Grupos Familiares
Evangelizando atravs da amizade
O R I E N T A E S
Os Grupos Familiares tem por objetivo congregar as famlias da Igreja num ambiente descontrado
e bem vontade, mas com direo bem clara, atravs dos oficiais da Igreja.
Cremos que, conforme a experincia da Igreja Primitiva no livro de Atos, Deus ir dar o crescimento
natural nossa Igreja, atravs da amizade e simpatia que despertemos em nossos vizinhos. "...
perseveravam unnimes no templo, partiam po de casa em casa, louvando a Deus e contando
com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam
sendo salvos". (Atos 2.46,47).
Para que isto acontea, necessrio termos alguns cuidados mnimos, mas importantes, para no
constranger os vizinhos, nem deixa-los de lado, pela nossa "gria" evanglica ou costumes muito pessoais
da nossa igreja. O conselho pode ser este: coloque-se no lugar de seu vizinho que no crente, para que
seu jeito de agir com ele seja de simpatia e no de "fora-lo" a se tornar igual a voc. Lembre-se: Ns
falamos de Jesus, mas quem converte o Esprito Santo.
PARTES DA REUNIO:
5 minutos para saudaes, apresentaes e "quebrar o gelo"
10 minutos para cantar. De preferncia, o lder escolhe com antecedncia 3 cnticos que tenham a ver
com o estudo. No cante hinos.
30 minutos para o estudo. Faa o estudo da maneira mais participativa possvel. Mas no permita que
algum fuja do assunto. Perguntas difceis que algum fizer, o lder anota e explica que o pastor dar a
resposta, quando visitar o grupo.
10 minutos para orao. Antes de orar, distribua papel (se quiser!) para que as pessoas possam escrever
seus pedidos de orao. Depois algumas pessoas, distribuindo os papeis escritos entre eles para que
orem exclusivamente em favor dos pedidos escritos. Guarde esses pedidos por escrito, para depois
louvar a Deus pela oraes respondidas.
5 minutos para avisos. Explicar bem o endereo da prxima reunio. Desafie nesta hora o Grupo a cumprir
o alvo de crescimento, trazendo mais uma famlia. No d avisos sobre trabalhos normais da Igreja se
houver visitas de fora..
OUTRAS ORIENTAES:
Os lderes dos Grupos foram escolhidos pelo Conselho. Eles so os responsveis diretos por tudo que
acontece nos Grupos. Devem ser respeitados e obedecidos.
Vamos cumprir o mais fiel possvel o horrio de comeo da reunio (20h00) e o trmino (21h00),
especialmente se a casa que recebe o grupo de famlia que no da Igreja.
O ideal que haja revezamento das casas. Mas tambm pode ser fixa por um ms, especialmente se h
famlias vizinhas que comeam a participar. Deste modo, estas famlias comeam a ficar amigas, e
podero acompanhar o Grupo em outros endereos depois.
Evitar ao mximo usar palavras ou expresses que so de uso quase exclusivo na Igreja ("gria crente").
Especialmente nas oraes.
MATRCULA DE FAMLIAS:
Para matricular uma nova famlia, basta que um integrante da famlia esteja presente e deseje ser
matriculado.
Identifique bem o nome da famlia, pelo nome da pessoa que est presente reunio. Anote tambm o
endereo completo da famlia. Nas informaes familiares, anote o nome de cada um dos que moram
nesse endereo, e a data de aniversrio, para sauda-la na ocasio.
Os Grupos comeam j com as famlias da Igreja. Baseado nesse nmero mnimo, cada grupo vai fixar
seu nmero-alvo de crescimento para o trimestre.
VISITANTES
O objetivo destas reunies nos lares tambm a evangelizao. Assim, quando houver visitantes no
evanglicos, o (a) secretrio (a) da clula anotar seu nome e endereo, perguntando ao mesmo se
aceita uma visita em sua casa.
Uma vez aceita a visita, o secretrio passar ao lder os dados para uma posterior visita.

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