Raciocinio Logico Exercicios Resolvidos
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Raciocinio Logico Exercicios Resolvidos
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Simulado: Raciocnio Lgico - Exerccios Resolvidos
por
Vilson Cortez
Resoluo:
Observe o aluno que grande argumento!
lgicas com sentido completo)
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Simulado: Raciocnio Lgico - Exerccios Resolvidos
por
Vilson Cortez
Elton fala espanhol se e somente se no for verdade que Francisco no fala francs.
Temos uma proposio composta formada pelo se e somente se, neste caso, esta premissa ser
verdadeira se as proposies que a formarem forem de mesmo valor lgico, ou ambas
verdadeiras ou ambas falsas, ou seja, como se deseja que no seja verdade que Francisco no
fala francs e ele fala, isto j falso e o antecedente do SE E SOMENTE SE tambm ter que ser
falso, ou seja:
Elton no fala espanhol
Da premissa 3 tem-se:
Se Dbora fala dinamarqus, Elton fala espanhol.
Uma premissa composta formada por outras duas simples conectadas pelo SE ENTO (veja que
a vrgula subentende que existe o ENTO), pois , a regra do SE ENTO que ele s vai ser
falso se o seu antecedente for verdadeiro e o seu conseqente for falso, da premissa 4 sabemos
que Elton no fala espanhol, logo, para que a premissa seja verdadeira s poderemos aceitar um
valor lgico possvel para o antecedente, ou seja, ele dever ser falso, pois F F = V, logo:
Dbora no fala dinamarqus
Da premissa 2 temos:
Se Iara fala italiano, ento ou Ching fala chins ou Dbora fala dinamarqus.
Vamos analisar o conseqente do SE ENTO, observe:
ou Ching fala chins ou Dbora fala dinamarqus. (temos um OU EXCLUSIVO, cuja regra , o OU
EXCLUSIVO, s vai ser falso se ambas forem verdadeiras, ou ambas falsas), no caso como Ching
no fala chins e Dbora no fala dinamarqus, temos: F ou exclusivo F = F.
Se o conseqente deu falso, ento o antecedente tambm dever ser falso para que a premissa
seja verdadeira, logo:
Iara no fala italiano
Da premissa 1 tem-se:
Se Iara no fala italiano, ento Ana fala alemo.
Ora ocorreu o antecedente, vamos reparar no conseqente........
S ser verdadeiro quando V V = V pois se o primeiro ocorrer e o segundo no teremos o
Falso na premissa que indesejado, desse modo:
Ana fala alemo.
Observe que ao analisar todas as premissas, e tornarmos todas verdadeiras obtivemos as
seguintes afirmaes:
Francisco no fala francs
Ching no fala chins
Elton no fala espanhol
Dbora no fala dinamarqus
Iara no fala italiano
Ana fala alemo.
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Vilson Cortez
Analisando as alternativas:
a) Iara no fala italiano e Dbora no fala dinamarqus. (V ^ V = V)
b) Ching no fala chins e Dbora fala dinamarqus. (V ^ F = F)
c) Francisco no fala francs e Elton fala espanhol. (V F = F)
d) Ana no fala alemo ou Iara fala italiano. (F ^ F = F)
e) Ana fala alemo e Dbora fala dinamarqus. (V ^ F = F)
A nica concluso verdadeira quando todas as premissas foram verdadeiras a da alternativa (a),
resposta do problema.
Alternativa A
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2) Um agente de viagens atende trs amigas. Uma delas loura, outra morena e a
outra ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete, outra se chama Elza e a
outra se chama Sara. Sabe, ainda, que cada uma delas far uma viagem a um pas
diferente da Europa: uma delas ir Alemanha, outra ir Frana e a outra ir
Espanha. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome e o destino de cada uma,
elas deram as seguintes informaes:
A loura: "No vou Frana nem Espanha".
A morena: "Meu nome no Elza nem Sara".
A ruiva: "Nem eu nem Elza vamos Frana".
O agente de viagens concluiu, ento, acertadamente, que:
a)
b)
c)
d)
e)
Resoluo:
A melhor forma de resolver problemas como este arrumar as informaes, de forma mais
interesssante, que possa prover uma melhor visualizao de todo o problema:
Inicialmente analise o que foi dado no problema:
a) So trs amigas
b) Uma loura, outra morena e outra ruiva.
c) Uma Bete, outra Elza e outra Sara.
d) Cada uma far uma viagem a um pas diferente da Europa: Alemanha, Frana e Espanha.
e) Elas deram as seguintes informaes:
A loura: "No vou Frana nem Espanha".
A morena: "Meu nome no Elza nem Sara".
A ruiva: "Nem eu nem Elza vamos Frana".
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Vilson Cortez
LOURA
MORENA
RUIVA
Resoluo
Este tipo de questo tem ocorrido com bastante freqncia nas provas que exigem a interpretao
lgica dentro do texto. Voc pode checar questes deste tipo nos ltimos concursos para Fiscal
do IBAMA e para a CEF, por exemplo.
Na questo compara-se a fora de trabalho de dois anos, a saber:
1995
O Setor Privado empregou X pessoas
O Setor Pblico empregou X pessoas
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Vilson Cortez
Existem D desempregados
2001
O Setor Privado empregou X + a pessoas
O Setor Pblico empregou X b pessoas
Existem D desempregados
Observando-se que b maior que a (pois, o nmero de empregados no setor pblico decresceu
mais do que cresceu o nmero de empregados no setor privado).
Observando-se que no se sabe o valor de D e D
No entanto foi dado que a taxa de desemprego (medida pela razo entre o nmero total de
desempregados e o nmero total da fora de trabalho) nos dois anos igual e afirmou-se que
toda a pessoa que faz parte da fora de trabalho do reino encontra-se em uma e somente uma
das seguintes situaes: a) est desempregada; b) est empregada no setor pblico; c) est
empregada no setor privado.
Desse modo, pode-se calcular de forma algbrica as taxas de desemprego:
Em 1995
taxa de desemprego = D / (D + X + X) = D / (D + 2X)
Em 2000
taxa de desemprego = D / (D + X + a + X - b) = D / (D + 2X b + a)
Agora vamos fazer algumas anlises a respeito das expresses acima:
A princpio apenas pode-se afirmar que as taxas de desemprego so iguais, mas qual a relao
entre o nmero de desempregados nos dois anos estudados, se no sabemos melhor analisar
todas as possibilidades:
1a. hiptese D = D
Se isto fosse verdade observe que a fora de trabalho teria diminudo, pois:
Fora de trabalho de 1995 = D + 2X
Fora de trabalho de 2000 = D + 2X b + a onde b maior que a (logo este valor menor que o
anterior).
Teste com valores:
D=5
X = 10
b=3
a=1
Fora de trabalho de 1995 = D + 2X = 5 + 20 = 25
Fora de trabalho de 2000 = D + 2X b + a = 5 + 20 3 + 1 = 23
Neste caso duas seriam as respostas do problema: (a) A fora de trabalho total diminuiu e (b) O
total de desempregados permaneceu constante.
Portanto, esta hiptese no resposta para a questo.
2a. hiptese D > D
Se isto fosse verdade observe que a fora de trabalho teria diminudo, pois:
Fora de trabalho de 1995 = D + 2X
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Vilson Cortez
Fora de trabalho de 2000 = D + 2X b + a onde b maior que a (logo este valor menor que o
anterior).
Teste com valores (veja que estes valores devem resultar a mesma taxa de desemprego):
D=5
D = 3
X = 10
b = 10
a=2
taxa de desemprego de 1995 = D / D + 2X = 5 / 25 = 20%
taxa de desemprego de 2000 = D / D + 2X b + a = 3 / 3 + 20 10 + 2 = 3/15 = 20%
Agora observem a fora de trabalho:
Fora de trabalho de 1995 = D + 2X = 5 + 20 = 25
Fora de trabalho de 2000 = D + 2X b + a = 3 + 20 10 + 2 = 15
Pode-se deduzir que a fora de trabalho diminuiu
3a. hiptese D < D
Isto no verdade, pois no existe combinao numrica que torne ao mesmo tempo D < D e as
taxas de desemprego dos dois anos iguais (pode tentar).
Agora vamos analisar as alternativas:
a) correta, de acordo com a 2a. e nica hiptese vivel, pois somente ela apresenta uma nica
resposta.
b) errada, pois se s existem vagas no servio pblico ou no servio privado, se em 1995 ambos
ocupavam meio a meio e em 2000 o setor pblico diminuiu mais do que o privado aumentou ento
o emprego total diminuiu, basta comparar:
Emprego Total em 1995 = 2X
Emprego Total em 2000 = 2X b + a (menor que o de 1995 pois b maior que a).
c) errada, esta possibilidade desmentida pela 2a. hiptese.
d) errada, em nenhum momento existe afirmao sobre os salrios pagos pelo setor privado em
relao aos do setor pblico.
e) errada, a informao dada no texto apenas relativa, ou seja, o nmero de empregados no
setor pblico decresceu mais do que cresceu o nmero de empregados no setor privado. Pode ser
que o nmero de empregados no setor privado tenha subido ou mesmo tenha descido menos que
o nmero de empregados no setor pblico.
Alternativa A.
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4- Sabe-se que todo o nmero inteiro n maior do que 1 admite pelo menos um divisor (ou
fator) primo.Se n primo, ento tem somente dois divisores, a saber, 1 e n. Se n uma
potncia de um primo p, ou seja, da forma ps, ento 1, p, p2, ..., ps so os divisores
positivos de n. Segue-se da que a soma dos nmeros inteiros positivos menores do que
100, que tm exatamente trs divisores positivos, igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
25
87
112
121
169
Resoluo
A questo cobra do aluno alguns conhecimentos sobre nmeros primos.
Vamos relembrar que um nmero considerado primo quando s pode ser dividido pelo nmero 1
e por ele mesmo, observe:
2 um nmero primo pois apenas pode ser dividido por 1 e por ele mesmo
2 1 = 2 (veja que esta diviso gerou quociente 2 positivo e resto zero)
2 2 = 1 (veja que esta diviso gerou quociente 1 positivo e resto zero)
3 um nmero primo pois apenas pode ser dividido por 1 e por ele mesmo
3 1 = 3 (veja que esta diviso gerou quociente 3 positivo e resto zero)
3 3 = 1 (veja que esta diviso gerou quociente 1 positivo e resto zero)
4 no um nmero primo pois pode ser dividido por 1 e por 2 e por ele mesmo
4 1 = 4 (veja que esta diviso gerou quociente 4 positivo e resto zero)
4 2 = 2 (veja que esta diviso gerou quociente 2 positivo e resto zero)
4 4 = 1 (veja que esta diviso gerou quociente 1 positivo e resto zero)
Logo se observa que o nmero 2 o menor nmero primo conhecido. O nmero 2 ainda o nico
nmero primo par.
O nmero que no primo denominado nmero composto, no exerccio, 4 um nmero
composto. Todo nmero composto pode ser escrito como uma combinao de nmeros primos,
veja:
70 um nmero composto formado pela combinao: 2 x 5 x 7, onde 2, 5 e 7 so nmeros
primos.
No problema o avaliador informou que um nmero primo tem com certeza 3 divisores quando
puder ser escrito da forma:
1 p p2
onde p um nmero primo
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Resoluo:
A pedidos estamos resolvendo algumas questes de Raciocnio Lgico, entre elas aquelas que
tratam do Argumento.
O Argumento uma seqncia finita de proposies lgicas iniciais (Premissas) e uma proposio
final (concluso).
A validade de um argumento independe se a premissa verdadeira ou falsa, observe a seguir:
Todo cavalo tem 4 patas (P1)
Todo animal de 4 patas tem asas (P2)
Logo: Todo cavalo tem asas (C)
Observe que se tem um argumento com duas premissas, P1 (verdadeira) e P2 (falsa) e uma
concluso C.
Veja que este argumento vlido, pois se as premissas se verificarem a concluso tambm se
verifica:
(P1) Todo cavalo tem 4 patas
Indica que se cavalo ento tem 4 patas, ou seja, posso afirmar que o conjunto dos cavalos um
subconjunto do conjunto de animais de 4 patas.
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Observe que ao unir as premissas, a concluso sempre se verifica. Toda vez que fizermos as
premissas serem verdadeiras, a concluso tambm for verdadeira, estaremos diante de um
argumento vlido.
Observe:
Desse modo, o conjunto de cavalos subconjunto do conjunto dos animais de 4 patas e este por
sua vez subconjunto dos animais que tem asas. Dessa forma, a concluso se verifica, ou seja,
todo cavalo tem asas.
Agora na questo temos duas premissas e a concluso uma das alternativas, logo temos um
argumento. O que se pergunta qual das concluses possveis sempre ser verdadeira dadas as
premissas sendo verdadeiras, ou seja, qual a concluso que torna o argumento vlido.
Vejamos:
Ou Lgica fcil, ou Artur no gosta de Lgica (P1)
Se Geografia no difcil, ento Lgica difcil. (P2)
Artur gosta de Lgica (P3)
Observe que deveremos fazer as trs premissas serem verdadeiras, inicie sua anlise pela
premissa mais fcil, ou seja, aquela que j vai lhe informar algo que deseja, observe a premissa
trs, veja que para ela ser verdadeira, Artur gosta de Lgica.
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Com esta informao vamos at a premissa um, onde temos a presena do ou exclusivo um ou
especial que no aceita ao mesmo tempo que as duas premissas sejam verdadeiras ou falsas.
Observe a tabela verdade do ou exclusivo abaixo:
Sendo as proposies:
p: Lgica fcil
q: Artur no gosta de Lgica
p v q = Ou Lgica fcil, ou Artur no gosta de Lgica (P1)
Observe que s nos interessa os resultados que possam tornar a premissa verdadeira, ou seja as
linhas 2 e 3 da tabela verdade.
Mas j sabemos que Artur gosta de Lgica, ou seja, a premissa q falsa, s nos restando a linha
2, quer dizer que para P1 ser verdadeira, p tambm ser verdadeira, ou seja, Lgica fcil (nem
tanto........rsrsrs).
Sabendo que Lgica fcil, vamos para a P2, temos um se ento (maiores detalhes deste
conectivo veja a resoluo da Prova do TCU/2002, tambm no site)
Se Geografia no difcil, ento Lgica difcil.
Do se ento j sabemos que:
Geografia no difcil o antecedente do se ento
Lgica difcil o conseqente do se ento
Chamando:
r: Geografia difcil
~r: Geografia no difcil (ou Geografia fcil)
p: Lgica fcil
(no p) ~p: Lgica difcil
~r ~p (l-se se no r ento no p) sempre que se verificar o se ento tem-se tambm que a
negao do conseqente gera a negao do antecedente, ou seja:
~(~p) ~(~r), ou seja, p r ou Se Lgica fcil ento Geografia difcil.
De todo o encadeamento lgico (dada as premissas verdadeiras) sabemos que:
Artur gosta de Lgica
Lgica fcil
Geografia difcil
Vamos agora analisar as alternativas, em qual delas a concluso verdadeira:
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Resoluo
Problemas de Lgica..........como tiram o sono de muitos candidatos......vamos a mais um agora
que trata sobre pessoas que dizem verdades ou mentiras.
Vamos elaborar um mtodo para resolver este tipo de questo, vamos ver:
a) o primeiro passo a fazer visualizar toda esta informao, que tal se voc arrumar os dados do
problema:
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Vilson Cortez
Foram dados:
I) Um dos suspeitos estava de camisa azul, outro de camisa branca e o outro de camisa
preta.
II) Disse o de camisa azul: Eu sou o culpado. Disse o de camisa branca, apontando para o de
camisa azul: Sim, ele o culpado. Disse, por fim, o de camisa preta: Eu roubei o colar da
rainha; o culpado sou eu.
Que tal visualizar estas informaes arrumando pessoas com suas afirmaes e cores da camisa,
observem:
b) Agora a informao que deve ser dada essencial ateno, que saber quem fala a verdade e
quem mente, observem:
Sabe-se que um e apenas um dos suspeitos culpado e que o culpado s vezes fala a verdade e
s vezes mente. Sabe-se, tambm, que dos outros dois (isto , dos suspeitos que so inocentes),
um sempre diz a verdade e o outro sempre mente.
E ai se embolou???
Aqui vai a grande dica, que o segundo passo do mtodo, repare que um deles sempre diz a
verdade, e exatamente ele que deve ser levado em conta, pois s a sua resposta a que te
dar uma certeza, neste caso que tal posicion-lo como uma das trs pessoas acima.
c) terceiro passo verificar cada possibilidade de resolver o problema posicionando a pessoa que
fala a verdade.
I) Primeira hiptese:
Se o inocente que fala verdade o de camisa azul, no teramos resposta, pois o de azul fala que
culpado e ento estaria mentindo.
II) Segunda hiptese:
Se o inocente que fala a verdade o de camisa preta, tambm no teramos resposta, observem:
Se ele fala a verdade e declara que roubou ele o culpado e no inocente.
III) Terceira hiptese:
Se o inocente que fala a verdade o de camisa branca achamos a resposta, observem:
Ele inocente e afirma que o de camisa branca culpado, ele o inocente que sempre fala a
verdade.
O de camisa branca o culpado que ora fala a verdade e ora mente (no problema ele est
dizendo a verdade).
O de camisa preta inocente e afirma que roubou, logo ele o inocente que est sempre
mentindo.
O resultado obtido pelo sbio aluno dever ser:
O culpado o de camisa azul e o de camisa preta sempre mente (Alternativa A).
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7 - As medidas dos ngulos do tringulo AYG so tais que < Y < 90 e G > 90. As
bissetrizes externas dos ngulos e G cortam os prolongamentos dos lados opostos YG
e AY nos pontos P e Q, respectivamente. Sabendo que, AG = GQ = AP, ento a soma
dos ngulos Y e G igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
48
64
144
148
168
Resoluo
Agora vamos raciocinar em uma questo de geometria plana.
Veja que para caracterizar um tringulo, talvez a figura plana mais utilizada na Matemtica, temos
que saber que o mesmo possui trs vrtices, trs lados e trs ngulos internos, observe:
Vrtices A, B e C
ngulos internos a, b e c
Lados AB, AC e BC
Quanto aos ngulos internos o tringulo pode ser classificado como:
Acutngulo = quando os seus trs ngulos internos medem menos de 90 (noventa graus).
Obtusngulo = quando um de seus ngulos internos medem mais de 90 (noventa
graus).
Retngulo = quando um de seus ngulos internos mede 90 (noventa graus).
No problema tem-se um tringulo obtusngulo, onde o ngulo G mede mais que 90 (G>90),
observe na figura a seguir o tringulo AYG:
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Resoluo
Uma questo de lgica argumentativa, que trata do uso do conectivo se ento tambm
representado por .
Vamos a um exemplo:
Se o duque sair do castelo ento o rei foi caa
Aqui estamos tratando de uma proposio composta (Se o duque sair do castelo ento o rei foi
caa) formada por duas proposies simples (duque sair do castelo) (rei ir caa), ligadas pela
presena do conectivo () se ento
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Resoluo
Vamos a uma questo de probabilidade
Observe que no problema temos um dado viciado
Na realidade um dado padro um cubo em que todas as faces tm a mesma possibilidade de
sair, ou seja, por exemplo, ao calcularmos a probabilidade de em um lanamento do dado
padro termos o nmero 5 como face superior basta efetuarmos a seguinte diviso:
A = evento de jogar o dado e sair o nmero 5 na face superior.
P (A) = probabilidade do evento A ocorrer = n de possibilidades de A ocorrer / n total de
resultados que podem ocorrer (tambm conhecido como espao amostral).
Observem que P(A) uma diviso onde o numerador apenas o nmero 1 (possibilidade de sair
o nmero 5) e o denominador o nmero 6 (so todas as possibilidades do espao amostral, ou
seja, de sair nmeros distintos no dado, podendo sair 1, 2, 3, 4, 5 e at o 6).
Ento no dado padro P(A) = 1/6 (verifique que esta probabilidade a mesma para qualquer
outro nmero, no somente para o nmero 5).
Neste dado viciado, a probabilidade de sair um resultado par 300% maior que a
probabilidade de sair um resultado mpar.
Logo podemos pensar
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Vilson Cortez
A = sair n 1 P(A) = x
B = sair n 2 P(B) = 300%x = 3x
C = sair n 3 P(C) = x
D = sair n 1 P(D) = 300%x = 3x
E = sair n 1 P(E) = x
F = sair n 1 P(F) = 300%x = 3x
Tem-se ainda que a probabilidade de sair dois resultados seguidos dada pela multiplicao das
probabilidades de dar cada um dos resultados isoladamente. Veja no exemplo:
Vamos jogar na Sena, digamos que voc tem 60 nmeros para jogar e voc tem que acertar a
sena (seis nmeros):
A = evento de acertar um nmero
P (A) = 1 (nmero que voc tem que acertar) /60 (total de nmeros possveis)
Agora para acertar os seis nmeros basta fazer (risos):
P(A) x P(A) x P(A) x P(A) x P(A) x P(A) = 1/60 x 1/60 x 1/60 x 1/60 x 1/60 x 1/60 = 1/606 =
1/ 46656000000 (melhor continuar estudando).
No dado a mesma coisa, voc quer jogar o dado duas vezes seguidas e tirar um nmero par e um
nmero mpar, no importa a ordem, desse modo:
A = evento de tirar um nmero par
P(A) = probabilidade de jogar o nmero e dar par
B = evento de tirar um nmero mpar
P(B) = probabilidade de jogar o nmero e dar mpar
A = tirar os nmeros 2, 4 e 6 = 3x + 3x + 3x = 9x
Espao amostral = total de possibilidades = x (sair 1) + x (sair 3) + x (sair 5) + 3x (sair 2) + 3x
(sair 4) + 3x (sair 6) = 12x
P(A) = 9x / 12x = 9 /12
B = tirar os nmeros 1, 3 e 5 = x + x + x = 3x
Espao amostral = total de possibilidades = x (sair 1) + x (sair 3) + x (sair 5) + 3x (sair 2) + 3x
(sair 4) + 3x (sair 6) = 12x
P(A) = 3x / 12x = 3 /12
Probabilidade de sair um nmero par e depois um nmero mpar = P (A) x P (B)
Onde P (A) x P (B) = 9/12 x 3/12 = 3/4 x 1/4 = 3/16 = 0,1875 = 18,75%
Mas no se deve esquecer da probabilidade de sair primeiro um nmero mpar e depois um
nmero par = P (B) x P (A) = 3/12 x 9/12 = 0,1875
Como os dois resultados resolvem o problema a probabilidade de ambos dever ser somada, ou
seja, a probabilidade de que ocorram exatamente uma face par e uma face mpar (no
necessariamente nesta ordem) igual a P (A) x P (B) + P(B) x P(A) = 0,1875 + 0,1875 = 0,375
Logo o gabarito a alternativa D
Este o gabarito oficial da questo, cuidado alguns alunos e confesso que eu tambm cheguei a
imaginar a seguinte situao:
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A probabilidade de sair nmero par 300% maior que o nmero mpar logo se a probabilidade de
sair 1 x, a de sair 2 x + 3x = 4x e assim o resultado seria alterado tendo como resposta a
alternativa D, entende-se que o avaliador ao afirmar ser 300% maior procurou dizer ser 3 vezes
maior.
Muito obrigado pela ateno.
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Resoluo
Aqui estamos tratando de uma proposio composta (Se voc se esforar ento ir
vencer) formada por duas proposies simples (voc se esforar) (ir vencer), ligadas
pela presena do conectivo () se ento
O conectivo se ento liga duas proposies simples da seguinte forma:
Se p ento q, ou seja:
p ser uma proposio simples que por estar antes do ento tambm conhecida como
antecedente
q ser uma proposio simples que por estar depois do ento tambm conhecida como
conseqente
Se p ento q tambm pode ser lido como p implica em q
p conhecida como condio suficiente para que q ocorra, ou seja, basta que p ocorra
para q ocorrer.
q conhecida como condio necessria para que p ocorra, ou seja, se q no ocorrer
ento p tambm no ir ocorrer.
Logo a seguir est a tabela verdade do se ento. Tabela Verdade a forma de representar todas
as combinaes possveis de valores verdadeiros ou falsos de determinadas proposies, sejam
elas simples ou compostas. Observe que para quaisquer valores lgicos de p e q (na realidade
uma combinao de valores de verdadeiros e falsos poder ocorrer e est sendo estudada logo
abaixo).
O nmero de linhas de uma tabela verdade dado por: 2n onde n = nmero de proposies
simples.
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Observe que para a mesma entrada de valores (V) ou (F) as colunas que representam os
possveis valores de pq e de ~q~p so exatamente iguais, o que equivale a afirmar que so
expresses logicamente equivalentes.
Sabendo um pouco mais a respeito do se ento vamos ao exerccio:
Se voc se esforar ento ir vencer
voc se esforar a proposio p tambm conhecida como antecedente
ir vencer a proposio q tambm conhecida como conseqente
voc se esforar a proposio p tambm conhecida como condio suficiente para que
ocorra q
ir vencer a proposio q tambm conhecida como condio necessria para que
ocorra q
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Simulado: Raciocnio Lgico - Exerccios Resolvidos
por
Vilson Cortez
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Simulado: Raciocnio Lgico - Exerccios Resolvidos
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Vilson Cortez
J que conhecemos um pouco mais do pq, vamos ver uma nova questo:
11) (ICMS/97) Se Rodrigo mentiu, ento ele culpado. Logo:
a)
Rodrigo culpado.
b)
se Rodrigo no mentiu, ento ele no culpado.
c)
Rodrigo mentiu.
d)
se Rodrigo no culpado, ento ele no mentiu.
e)
se Rodrigo culpado, ento ele mentiu
Resoluo
Se Rodrigo mentiu, ento ele culpado
Se p ento q ou pq
Onde o p antecedente e condio suficiente para que ocorra q
Onde o q conseqente e condio necessria para que ocorra p
Dado que pq posso afirmar que ~q~p
Analisando as alternativas, tome cuidado, com a alternativa B pois ao negar o antecedente
(negando a condio suficiente) nada sei sobre o conseqente (nada posso afirmar quanto a
condio necessria). J a alternativa D a verificao lgica pois ao negar a condio
necessria (o conseqente) eu nego a condio suficiente (o antecedente).
CUIDADO
Novamente o avaliador tenta iludir o candidato ao afirmar a alternativa E, ou seja, Se
Rodrigo culpado ento ele mentiu, veja que esta afirmao pode ser representada por
qp.
Na tabela verdade possvel comprovar que (Se Rodrigo mentiu, ento ele culpado pq) e (Se Rodrigo culpado, ento ele mentiu qp) no so equivalentes lgicas,
observe:
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