Evidencias Evolutivas1

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EVOLUAO

EVIDENCIAS EVOLUTIVAS
ESTRUTURAS ANLOGAS
So as que se assemelham por exercerem a
mesma funo, mas no tem a mesma
origem embrionria. Podem ser chamadas de
evoluo

convergente

evolutiva.

Processo

ou

que

convergncia

resultante

da

adaptao de grupos de organismos de espcies


diferentes a um mesmo hbitat. Por estarem adaptados ao mesmo hbitat, possuem
semelhanas em relao organizao de corpo sem necessariamente possurem grau de
parentesco.

ESTRUTURAS HOMLOGAS:
So aquelas que derivam de estruturas j
existentes em um mesmo ancestral comum
exclusivo, podendo ou no estar modificadas
para exercer a mesma funo. Podem ser
chamadas
divergncia

de

irradiao

evolutiva.

convergente

Processo

que

ou

conseqncia de isolamento geogrfico de vrios


grupos a partir de uma populao inicial, levando
diversificao das espcies com acmulo de caractersticas diferentes ao longo do tempo e
com atuao da seleo natural.

RGOS VESTIGIAIS
So aqueles que em alguns organismos so de
tamanho reduzido e geralmente no tem funo,
mas em outros organismos so maiores e
exercem funo definida
ESTUDO DOS FOSSEIS
So restos ou vestgios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em
rochas, como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas. A totalidade dos
fsseis e sua colocao nas formaes rochosas e camadas sedimentares conhecido
como registro fssil. A palavra "fssil" deriva do termo latino "fossilis" que significa
"ser desenterrado". A cincia que estuda os fsseis a Paleontologia

EVIDENCIAS MOLECULARES
Todos os seres vivos so constitudos na sua estrutura molecular, o DNA, e que os
genes so trechos dessas molculas transcritas em molculas de RNA que podem ser
traduzidos em protenas.

Modificaes dessa molcula foram fundamentais no

processo de evoluo e permitiram a grande diversidade dos seres vivos.


Ideais de Lamarck
Lamarck, naturalista Frances, foi o primeiro a propor uma teoria sistemtica da
evoluo. Sua teoria foi publicada em 1809, no livro FILOSOFIA ZOOLGICA.
Na sua teoria Lamarck dizia que a formas de vidas mais simples surgiram a partir de
matria inanimada por gerao espontnea, progredindo a um estagio de maior
complexidade e perfeio.
Em sua teoria sustentou que a progresso dos organismos era guiada pelo meio
ambiente: se o ambiente sofre modificaes, os organismos procuram adaptar-se a
ele.
Lamarck baseava o principio evolutivo em duas leis fundamentais:
Lei do uso e desuso: no processo de adaptao ao

meio, o uso de determinadas

partes do corpo o organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com
que se atrofiem.
Lei da transmisso dos caracteres adquiridos: alteraes no corpo do organismo
provocadas pelo uso e desuso so transmitidas aos seus descendentes.
Houve rejeio das teorias de Lamarck pelo fato de falar no processo de evoluo na
poca indo ao contrario das idias fixistas. Foi o primeiro evolucionista da poca em
defender idias evolucionistas e de adaptao.
Breve historia de Charles Darwin
Em 1836, realizou uma viagem a bordo do navio H.M.S. Beagle. Com base em suas
observaes da natureza em especial fauna do arquiplago de Ilha de Galpagos,
Darwin comeou a contestar a imutabilidade das espcies. Foi ento que suas idias
sobre evoluo comearam a ser elaboradas.
As aves de Galpagos foram de grande importncia para o desenvolvimento da teoria
de Darwin sobre atuao da seleo natural na especiao.
Ele baseou o estudo com as espcies de tentilhes (famlia Fringilidae) que ocorrem
diferentes ilhas.A semelhana entre as espcies levou Darwin a supor que elas se
diferenciam a partir de um ancestral comum, que teria migrado para o continente

para essas ilhas e que, or seleo natural, teriam se adaptado a diferentes modo de
vida, dando origem a outras espcies
Em 1838< Darwin leuo ensaio de Thomas Mathus(1766-1834) sobre os princpios que
regem as populaes humanas ,escrito em 1798. Malthus argumentava que o
crescimento sem controle da populao humana levaria a fome, pois enquanto a
populao cresce em escala geomtrica, a produo de alimentos cresce em escala
aritmtica.
Em 1958, o naturalista ingls Alfred Wallace, com base nos seus estudos realizados na
America do Sul e no arquiplago Malaio chegou de forma independente s mesmas
concluses de Darwin sobre evoluo por seleo natural.
Teoria da seleo Natural
Charles Darwin (1809-1882), naturalista ingls, desenvolveu uma teoria evolutiva que
a base da moderna teoria sinttica: a teoria da seleo natural. Segundo Darwin, os
organismos mais bem adaptados ao meio tm maiores chances de sobrevivncia do
que os menos adaptados, deixando um nmero maior de descendentes. Os
organismos mais bem adaptados so, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princpios bsicos das idias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

Os indivduos de uma mesma espcie apresentam variaes em todos os

caracteres, no sendo portanto idnticos entre si.


Todo organismo tem grande capacidade de reproduo, produzindo muitos
descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam idade

adulta.
O nmero de indivduos de uma espcie mantido mais ou menos constante ao
longo das geraes.

Assim, h grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem
muitos indivduos poucos atingem a maturalidade, o que mantm constante o nmero
de indivduos na espcie.
Na "luta" pela vida, organismos com variaes favorveis s condies do ambiente
onde vivem tm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos
com variaes menos favorveis.
Os organismos com essas variaes vantajosas tm maiores chances de deixar
descendentes. Como h transmisso de caracteres de pais para filhos, estes
apresentam essas variaes vantajosas.
Assim, ao longo das geraes, a atuao da seleo natural sobre os indivduos
mantm ou melhora o grau de adaptao destes ao meio.

TEORIA SINTTICA DA EVOLUO


A Teoria

sinttica da evoluo ou Neodarwinismo foi formulada por vrios

pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essncia as noes de Darwin


sobre a seleo natural e incorporando noes atuais de gentica. A mais importante
contribuio individual da Gentica, extrada dos trabalhos de Mendel, substituiu o
conceito antigo de herana atravs da mistura de sangue pelo conceito de herana
atravs de partculas: os genes. A teoria sinttica considera, conforme Darwin j havia
feito, a populao como unidade evolutiva. A populao pode ser definida como
grupamento de indivduos de uma mesma espcie que ocorrem em uma mesma rea
geogrfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gnico da populao podem ser
reunidos duas categorias:

Fatores que tendem a aumentar a variabilidade gentica da populao:

mutao gnica, mutao cromossmica, recombinao;


Fatores que atuam sobre a variabilidade gentica j estabelecida: seleo
natural, migrao e oscilao gentica.

A integrao desses fatores associada ao isolamento geogrfico pode levar, ao longo


do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando,
ento, surgem novas espcies.
PRINCIPAIS FATORES EVOLUTIVOS
MUTAO
As mutaes podem ser cromossmicas ou gnicas. As mutaes cromossmicas so
alteraes no numero ou na forma dos cromossomos enquanto as mutaes gnicas
originam se de alteraes na seqncia de base nitrogenadas de determinado gene
durante a duplicao da molcula de DNA. Essa alterao pode ocorrer por perda,
adio ou substituio de nucleotdeos, o que pode originar um gene capaz de
codificar uma protena diferente da que deveria ter sido codificada.
As mutaes gnicas so fonte primarias da variabilidade, pois aumentam o numero
de alelos disponveis em um lcus, incrementando o conjunto gnico da populao. As
mutaes no ocorrem para adaptar um individuo ao ambiente e sim elas ocorrem ao
acaso e, por seleo natural so mantidas quando adaptativas (seleo positivas) ou
eliminadas (seleo negativa). Podem ocorrer em clulas somticas ou em clulas
germinativas (fundamental para evoluo, pois so transmitidas ao descendente
PERMUTAO
Alem da segregao independente dos cromossomos na meiose, gera diferentes tipos
de gametas, nas permutaes h trocas de partes de cromossomos homlogos

estabelecendo novas combinaes entre os genes, aumentando, ainda mais, a


variedade de tipos de gametas que podem ser produzidos.
MIGRAO
Pelos processos de migratrios possvel que genes novos sejam introduzidos em
uma nova populao. Por meios migratrios estabelecido um fluxo gnico, que
tende a diminuir as diferenas genticas da mesma espcie.
SELEO NATURAL
Ao da seleo natural consiste em selecionar indivduos mais adaptados a
determinada condio ecolgica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma
condio. A seleo natural atua permanentemente sobre todas as populaes.
Mesmos em ambientes estveis e constantes, a seleo age de modo estabilizador,
est presente, eliminando os fentipos desviantes.
Deriva gentica
Desastres ecolgicos, como incndios florestais, inundaes, desmatamentos, etc.,
podem reduzir to drasticamente o tamanho de uma populao que os poucos
sobreviventes no so amostras representativas da populao original, do ponto de
vista gentico. Por acaso, e no por critrios de adaptao, certos alelos podem ter a
sua

freqncia

subitamente

aumentada,

enquanto

os

outros

alelos

podem

simplesmente desaparecer. Esse fenmeno denominado deriva gnica


PRINCIPIO FUNDADOR
Um caso extremo de deriva gnica o chamado princpio do fundador: uma nova
populao fundada por um ou poucos indivduos, seja porque a populao
ancestral sofreu uma diminuio drstica, seja porque um pequeno nmero de
indivduos de uma populao migrou para outra regio, onde deu origem a uma nova
populao.
Nessas condies, os indivduos que iniciaram a nova populao, por serem poucos,
geralmente no constituem uma amostra representativa da populao original. H
casos em que uma nica fmea grvida funda uma nova populao. Essa fmea
obviamente no possuir uma amostra significativa dos diferentes tipos de alelos
presentes na populao original.
A deriva gnica parece ter sido um fenmeno comum na colonizao de ilhas
distantes

dos

continentes,

quais

conseguem

chegar

poucos

indivduos

provenientes das populaes continentais. Nas ilhas, os fundadores iniciam


populaes cujas frequncias gnicas so geralmente bem diferentes das populaes
continentais originais.
Especiao
o processo evolutivo pelo qual novas espcies so formadas. Assim sendo, ao longo
dos tempos novas espcies tm surgido e outras tm se extinguido. As populaes,
por seu turno, so caracterizadas pela sua carga gentica e pela frequncia de alelos
que a compe, sendo varivel entre populaes da mesma espcie. A interrupo de
intercmbio livre entre as vrias populaes de uma espcie leva ao acmulo de
diferenas genticas entre elas. Essas diferenas decorrem, basicamente, de
mutaes, recombinao gentica e seleo, podendo levar a uma situao que no
permite o cruzamento entre as populaes. Este isolamento reprodutivo caracteriza a
formao de espcies diferentes. A divergncia gentica entre elas e a espcie
ancestral , via de regra, irreversvel e tende a aumentar. Considera-se a existncia
de dois processos bsicos de especiao: anagnese e cladognese ou especiao
por diversificao.
Anagnese
Na anagnese, a populao vai se modificando gradativamente ao longo do tempo,
podendo resultar em um grupo to diferente do ancestral a ponto de se constituir
uma espcie nova. Neste processo no h isolamento geogrfico, como ocorre na
cladognese. A anagnese , em ltima anlise, uma evoluo continua que gera
uma nova espcie, como mostra o esquema anterior. A mutao, a recombinao
gnica e a seleo natural so exemplos de eventos anagnicos. A evoluo
resultante da anagnese frequentemente denominada de microevoluo.
Cladognese
Na especiao por cladognese (esquema anterior), as novas espcies se formam a
partir de grupos que se isolam, graas a uma barreira geogrfica natural ou artificial.
Essa barreira, evidentemente, impede a troca de genes entre os referidos grupos.
Aps longo tempo de isolamento, as populaes separadas podem originar novas
espcies, por acmulo de mutaes e adaptaes s condies ambientais diferentes.
As duas populaes ou linhagens filogenticas, que inicialmente pertenciam a uma
mesma espcie, so chamadas de clados, da a denominao de cladognese,

atribuda a esse mecanismo de especiao. Admite-se que a maioria das espcies


surgiu por cladognese, sendo, portanto a forma mais comum de especiao.
A especiao por cladognese pressupe a ocorrncia de, pelo menos, trs etapas
sequenciais: isolamento geogrfico, diversificao gnica (presso de seleo
diferente) e isolamento reprodutivo.
Isolamento geogrfico:
Consiste na formao de barreiras que separam uma populao em subpopulaes
(figura a seguir). As barreiras, denominadas geogrficas ou ecolgicas, que promovem
esse isolamento podem ser representadas por um rio que corta uma plancie, um vale
que separa dois planaltos ou um brao de mar que separa ilhas e continentes.
Impedindo a passagem de indivduos, elas interrompem tambm o fluxo gnico entre
os dois grupos, que passam ento a ser submetidos ao da seleo natural em
ambos os lados. Dessa forma, o isolamento geogrfico faz com que variabilidades
genticas novas, surgidas em uma das subpopulaes, no sejam transmitidas para a
outra.
Diversificao gnica
a progressiva diferenciao do conjunto gnico de subpopulaes isoladas, que
causada, basicamente, por dois fatores: mutaes e seleo natural. As mutaes
respondem pela introduo de alelos diferentes em cada um dos grupos isolados, que
passaro a integrar o pool gnico (conjunto gnico). A seleo natural, atuando em
ambientes distintos, tende a preservar certos genes em uma das subpopulaes, que
so transferidos aos descendentes, por meio da reproduo, e a eliminar genes
similares em outra subpopulao, acentuando, como consequncia, a diversidade
gnica e adaptando os grupos a diferentes nichos ecolgicos. Dessa forma, essas
subpopulaes, assim separadas, acumulam diferenas ao longo do tempo, podendo
chegar a desenvolver mecanismos de isolamento reprodutivo, que caracteriza a
formao de novas espcies.
Isolamento reprodutivo: a incapacidade, total ou parcial, de membros de duas
populaes se cruzarem. Ele atua impedindo a mistura de genes das populaes
quando elas entram em contato. Via de regra, aps um longo perodo de isolamento
geogrfico, as populaes isoladas se tornam to diferentes que no mais conseguem
cruzar ou no formam descendentes frteis, mesmo depois do desaparecimento da
barreira geogrfica. Quando isso ocorre, elas so consideradas espcies distintas. O

isolamento reprodutivo evolui, portanto como subproduto da divergncia entre


populaes geograficamente afastadas.
Os mecanismos de isolamento reprodutivos podem ser classificados em dois grupos:
pr-zigticos e ps-zigticos.
Mecanismos pr-zigticos: so aqueles que impedem a fecundao entre indivduos
de espcies diferentes e, consequentemente, a formao do zigoto. Relacionamos a
seguir os principais tipos:
Isolamento estacional ou sazonal: decorre de diferenas nas pocas de reproduo.
Neste caso, indivduos de dois grupos tornam-se aptos ao acasalamento em
diferentes pocas ou estaes do ano. Como exemplo, citamos grupos diferentes de
rs que vivem em uma mesma lagoa, mas no se reproduzem na mesma poca.
Isolamento de hbitat ou ecolgico: resulta da ocupao de diferentes hbitats,
mesmo vivendo em uma mesma regio. Dessa forma, essas populaes esto
isoladas e no trocam genes entre si. Em condies naturais, lees e tigres, por
exemplo, podem se cruzar em cativeiro, produzindo descendentes frteis. Na
natureza, entretanto, no se cruzam por viverem em habitats diferentes.
Isolamento

etolgico

ou

comportamental:

decorre

de

diferentes

padres

de

comportamento de corte, antes do acasalamento ou diferenas na produo e


recepo de estmulos que levam machos e fmeas a se reproduzirem. Ele representa
um fator de fundamental importncia na reproduo de diversas espcies animais e
ocorre principalmente nos vertebrados, particularmente entre as aves, embora
tambm se verifique entre os insetos. O comportamento de um dos sexos no , em
ltima anlise, compreendido pelo outro sexo. Via de regra, as fmeas s aceitam o
macho depois que ele realiza um complexo ritual de corte, tpico para cada espcie.
Como exemplo, citamos os sinais luminosos emitidos por vaga-lumes machos que,
dependendo das espcies, variam na frequncia, na durao da emisso e na cor,
levando a que a fmea s responda ao sinal emitido pelo macho da sua prpria
espcie. Outro exemplo representado pelo canto das aves. Sendo esse canto
especfico, as fmeas so atradas para o territrio dos machos de sua espcie.
Isolamento mecnico ou incompatibilidade anatmica

Resulta da incompatibilidade estrutural dos rgos reprodutores de diferentes


espcies, no as adequando, fisicamente, a ocorrncia do ato sexual. Isso pode
ocorrer tanto em animais quanto em vegetais, em que a diferena de tamanho ou
forma dos rgos genitais impede a cpula. Nas plantas, por exemplo, h casos em
que o tubo polnico no consegue germinar no estigma de uma flor de outra espcie.
No que concerne aos animais, ele representa um mecanismo importante em
artrpodes, com genitlias rgidas e exoesqueleto, embora tambm ocorra em
gastrpodes e em aneldeos.
Mortalidade gamtica
Resulta de fenmenos fisiolgicos que impedem a sobrevivncia dos gametas
masculinos de uma espcie no sistema reprodutor feminino de outra. evidente que
esse mecanismo s ocorre em espcies que apresentam fecundao interna. Esse
processo ocorre em moscas do gnero Drosophila.
Mecanismos ps-zigticos
So aqueles que inviabilizam a sobrevivncia do hbrido ou a sua fertilidade. Mesmo
ocorrendo a cpula, esses mecanismos impedem ou reduzem seu sucesso. Neste
caso, o desenvolvimento do zigoto invivel, ou se ocorrer, a prognie pode ser frgil
e morrer rapidamente ou ainda ser infrtil. O insucesso na reproduo configura uma
alterao na carga gnica dos seres envolvidos, a ponto de ocasionar a falta de
estabilidade necessria na(s) formao(es) do(s) novo(s) organismo(s) gerado(s).
Nesse grupo, relacionamos:
Mortalidade do zigoto
A fecundao entre gametas de espcies diferentes pode levar formao de zigoto
pouco vivel, que no se desenvolve aps a fecundao, morrendo em face da
ocorrncia de desenvolvimento embrionrio irregular. Esse processo muito comum
entre os peixes dotados de fecundao externa. Neles, embora possa haver facilidade
de unio dos gametas, a incompatibilidade gentica impede o desenvolvimento do
zigoto.
Inviabilidade do hbrido
Neste caso, os membros de duas espcies podem copular, o zigoto se forma, mas o
embrio morre prematuramente, devido incompatibilidade que ocorre entre os
genes maternos e paternos. Como exemplo: citamos o caso de algumas espcies de

rs que, embora habitem uma mesma lagoa e possam, eventualmente, cruzar-se,


geram hbridos interespecficos que no se desenvolvem.
Esterilidade do hbrido
Neste caso, h formao do hbrido interespecfico que, por vezes, at mais vigoroso
que os membros das espcies parentais (fenmeno conhecido como vigor do hbrido
ou heterose), sendo, entretanto, estril. A esterilidade pode ser decorrente da
presena de gnadas anormais ou da dificuldade de emparelhamento cromossmico
na meiose. Como exemplo clssico, citamos o caso do burro ou da mula (muares), que
um hbrido estril, resultante do cruzamento entre o jumento (Equus asinus) e a
gua (Equus cabalus). Os cromossomos dos genitores do burro apresentam diferenas
na homologia e no nmero. Enquanto o jumento tem 2n = 62, a gua tem 2n = 64.
Nas

clulas

germinativas

do

burro,

os

cromossomos

no

se

emparelham

corretamente, impedindo a ocorrncia de meiose normal e, consequentemente, a


formao de gametas viveis. A mula e o burro (figura abaixo) so considerados
hbridos interespecficos. Eles no constituem uma terceira espcie.

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