1997 Lei 20 1997 Lei Do Ambiente
1997 Lei 20 1997 Lei Do Ambiente
1997 Lei 20 1997 Lei Do Ambiente
I SRIE - Nmero 40
I
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAO OFICIAL DA REPBLICA DE MoAMBIQUE
3 SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOAMBIQUE
ASSEMBLEIA DA REPBLICA
AV ISO
A matria a publlcarno Boletim da Repblica deve
ser remetida em cpia devidamente autenticada, uma
por cada assunto, donde conste, alm das indicaes
necessrias para esse efeito, o averbamento seguinte,
assmedo e autenticado: Para publicao no Boletim da
Repblica
SUMRIO
Le n" 17m
de 1 de Outubro
A garantia da independncia nacional e integridade territonal,
a consolidao da unidade nacional, o desenvolvimento do pafs,
pressupem a existncia de uma Poltica de Defesa e Segurana
que, inspirando-se na resistncia secular do nosso povo contra a
dominao estrangeira e atendendo s situaes conjunturais no
pas, na regio, no continente e no quadro internacional, estabelea
modaltdades aptas aatender aos imperativos dadefesae segurana
do pas .
Assim, nos termos do disposto no n" 1 do artigo 135 da
Constituio, a A>:sembleia da Repblica detemuna:
CAPTULO I
Assembleia da Repblica:
DISPOSIES GERAIS
-Lel n" 17m:
ARTIGO I
(Def'mio)
A Poltica de Defesa e Segurana um conjunto de princpios,
objectivos e directrizes, que visa defender a independncia
nacional, preservar a soberania e integridade do pafs e garantir o
funcionamento normal das instituies e a segurana dos cidados
ARTIGO 2
(Princpios bsicos)
A Polnca de Defesa e Segurana assenta nos seguintes
pnncfpios:
a) responsabilidade
7 DE QrmJ8RO DE 1997
AImGOZl>
0_.
(Utd_ap
Lei
2ltjf}r/'
de 1 de 0utu1itlI
lll'atwta da te\Tll)
aprollelllllllUtrofatelll'a
l\ gratwto.quando se.destma
clU'troLo 'Vl1l'
CAPITULO I
A'R''il0 30
J{~1lt!IM1I
DISPOSIOES
".~
_na)
(Apl~~)
~ OI:lIIfIlJIpJ!JI!:,I!m~tW"'~'1to4l\teJ1;ll
seJamad<jumdos
po/ ~JWBW/fI~
JMlY'SPP de upt pedido passam a reger se
pela presente leI Salvaguarddos os direItOs adqumdos
2 A resoluao de conflttos sobre a telTa 6 fetta em foro
moambicano
AA'NG03~
(lleanhummtlllJlll!)
~Cflllatl.bq
da Il!" lleIlb: leI
(Legtslawai\l!te~)
~l1!Nl'gl\lla4. l.,elMl 6179 de 3 de Julho e nO1/86 de, 16
de ~J;J1f$ a aemtus Jegt~llIjiPo 8JllC'norcontrna presente LeI
A'R'1100 35
$ldracla
em VIgor)
~LI1llllllll>elB\DgQtDQVentadtllSap&aSl1llpubllcaao
~pl'Ondapell1lllsanbletada
Repbbca aos 31 de Julho de
1997
O 1't~s'tdente da Asselllblela da Repbltca
Abdut Carl""" Ma/lofntr! r.M
em exercicio
PubI..,se
O lresldente
CHISSANO
da Republica
JOAQUIM
ALBERTO
GERAIS
ARTIGO ~
(Defimies)
b) os ecosslStemS 11 WlJdlWtsld\lde:>ll"l'Ioes
ecolgrcas
c) Ioda a matria orgmca e morgSri1c8
d) todas as condtlles S6clo-ol:llltunuse IleOn'mlcas
que afectam a VIda das comumdades
3 AssoclaoesdeDefesaj/oArnJJleme
ssopessoas colecuvas
que tem como objecto a proteco a conservaao ea
valonzaao
dos componentes ambientars Estas
associaoes podem ter ambno internacIOnal nacional
regional ou local
4 Audltona AmbIental um mstrumento de gestao e de
avabaAo slStemllca documentada e ob~""/tY.Ado
funcsonemento e orga,nl~
de ~,*ma d gestao e
dos processos de controlo e protecao do mnb~epte
5 AvallOfao do lmpat;to Amblenral um mstrumenlo de
gestao ambieatal prevenuva e consiste lia idennfceao
e anhse previa qUa/ltallva e quan1lUltIVa dos efeitos
ambsentais benficos e permciosos de uma acuvidade
proposta
6 Btodiversidade a varredllde e vailablhdltdll- entre os
organismos VIVOSde todas as origem irldulttdo entre
outros os ecossrsternas terteslreS mannhos e outros
ecossrstemas aquticos assim como os complexos
ecolgicos dos qUAIs fazem parte compreende a
drversidade dentro de cada espcie entre as espectes e
de ecossistemas
20(h(~
7 Component6s Amb.611/l11,1.iQ.OI c1tversos elementos que
M~Q2
(ObJ~)
A presente LeI tem oomo bbjeetb lI4eflD1o das bases legais
pera luma ullhzao ~
<IIlIl'tlIllllI m~,mblente
e seus
componentes, com VI!\Ia ~(~tel'lllil~~
de 11m sistema ~
desenvolvimento sustentvel no pas
ARIm10'13
(illlbltQl.
A presente UI aplica-se l'todS as \!tlVfdad~ p'bl'tllk ou
pnvadas que dtrecta oh J tndJrec\lllIlllnte ilossBJl Ifl'fllnf lIos
cornponentes amblenllU,
AMltQj).4<,
(PrInofptode ' )
A gesllo ambIental baseia-se llft! lml\oq,lOS fundalnentals
decorrentes do direno de \Qdllll os CIdados a um amble1l\e
ecologicamente equihbrado, propclO' sua saude e ao seu bem
-estsr fSICOe mental nollieadm'tlnt'
a) da utlhzaio
7 DE OUTUBRO DE 1997
2(ll)..(21)
(61Jos locais)
A nvel local so criados scrviosresponsveispclaimplementao
da presente Lei. os quais garantem a coordenao da aco
ambiental a esse nvel e a descentralizao na sua execuo, de
modo a permitir um aproveitamento adequado das iniciativas e
conhecimentos locais.
ARTIGO 8
(PartIcipao
ARTIGOS
CAPITULOm
CAPiTuLou
6RGOS DE
, GESTO AMBIENTAL
Snstentvel)
--
POLUIO DO AMBIENTE
ARTIOO9
(Proibio de polnlr)
1. No permitida. no territrio llaI;ional. a produo, o
depsito no solo e no subsolo. o lanamentq para a gua ou para
a atmosfera, de quaisquer subslncias txicas e poluidoras. assim
como a prtica de actividades que acelerem a eroso. a
desertificao, o deflorestamento ou qualquer outra forma de
degrad)lodo ambiente, foradoslimites,legalmentecstabelecidos.
2. expressamente proibida a importao para o territrio
nacional de resduos ou lixos perigosos. salvo o que vier
estabelecido em legislao ,especfica.
ARTIGO 10
MEDID~
IV
ESPECIAIS DE PROTECO
DO AMBIENTE
ARTIGO 11
(Proteco do patrimnio
ambientai)
0_00
I SRIE - NMERO 40
2()()"(22)
(Proteco da bill4lversldade)
CAPITULO V
Q)
PREVENO
DE DANOS AMBijl:NTAlS
ARTIGO IS
(Llcenclamento ,
llIl1blental)
ARTIGO 13
(reas de protecio'amblental)
"
no tcnico do projectol
(A1Iditoriaa ambientais)
1. Todas as actividades quedatadaentradaem
vigor desta Lei
te encontrom oro funcionamento sem a aplicalio de tecnologias
ou processos apropriados e, por consequncia disse, resultem ou
possamresultarenl danos !'III'80ambiente, 8lioobjectodeauditorias
ambientais.
2. Os custos decorrentes da reparalio dos danos ambientais
eventualmontecon8tatadl'S pela auditoria s,o daresponsabilidade
dos empreendedores.
7 DE OU1VBRO DE 1997
200--(23)
encontrem e independentemente do fim, assim como o dever de
encorajar as outras pessoas a proceder do mesmo modo.
CAPITULO VI
DIREITOS
ARTIGO 19
(Direito
iDfol'llUlo)
(Din!itD eduao)
RESPONSABILIDADES,
(Seguro de respons.bilidade
pllQ
ARTIGO 26
(Responsabilidade
de iDfracea)
ARTIGO 24
(O~
de utUb.o
AMBIENTAL
ARTlG028
(Embargos)
(Obripo de pal1icipao
objediva)
I. Constitoem-se naobrigaodepagarumaindemnizao
aos
lesados todos aqueles que, independentemente de culpa e da
observncia dos preceitos legais, causem danos significativos ao
ambienteou provoquem apallllisao temporria oudefinitiva de
actividades econmicas, comoresultadoda prticade actividades
especialmente perigosas.
2. Compete ao Governo supervisar a avaliao da gravidade
dos danos e a fixao do seu valor, que so efectuadas por via de
uma peritagem ambiental.
3. Sempre que as circunstAncias o exiJlll1l, o Estado toma as
medidas necessrias para prevenir, conter 011 eliminar qualquer
dano grave ao ambiente, gozando, contudo,dodireitode
regresso
pelos custos suportados.
ARTIGO 27
FISCALIZAO
ARTIGO 22
civil)
e ptup_
E SANES
ARTIGO 25
INFRACES
. Todas as ~
t&n a obrigao de utilizar os recursos
naturais de fonna responsvel e sustentvel, onde quer que se
(Agentes de
r
u7.o 8lDblental)
(Dewr de eoIaboIlIio)
Todas as pessoas encarregues de uma actividade ou lugar
sujeito fiscalizao devem colaborar com os agentes de
fiscalinlio na realizao das suas actividades.
ARTIGO 30
(P..nldpao"
oomP!lldades)
Com vi~taagarantiranecessriaparticipaiodascomunidades
locais eautilizaradequadamenteosliCusconbcimeatoseDlCW'SOs
humanos, oGoYmlO. em COOIdeDaliocoin as aatoIidades locais,
promove a criao de agentes de fiscalizao comunitrios.
I SRIE - NOMERO
200--(24)
CAPl11JLO IX
DISPOSiES FINAIS
ARTIGO 31
(incentivos)
Compete ao Governo criar incentivos econmicos ou de outra
natureza com vista a encorajar a utilizalo de tecnologias e
processos produtivos ambientalmente sos.
ARTIGO 32
(Legislao ~ectorlal)
I A legislalo existente que rege a gesto dos eomponentes
ambientais deve ser ajustada s disposies da presente Lei.
2. A regulamentao da presente Lei compete ao Governo fixar
os prazos paraqueos projectosj autorizados e os empreendimentos
em curso que contrariem os seus dispositivos sejamaestal\iustados.
AR'tIG033
(Legislao complementar)
Cabe ao Governo adoptar as medidas
necessrias efectivao da presente Lei.
ARTIGO 34
(Vlglncla)
A presente Lei entra em vigor sessenta
publicao no Boletim da Repblica.
regulamentares
dias aps
11
sua
da Repblica,
em exerccio,
a I de Outubro de 1997.
Publique-se.
O Presidente
CHISSANO.
da Repblica,
JOAQUIM
ALBERTO
LeI nO21197
de 1 de Outubro
O desenvolvimento econmico do pas depende da existlncia
e disponibilidadedeenergiaelctrica,
cuja produo e transmisslo
exigem avultados investimentos.
O Estado, as suas insttuies e as demais pessoas colectivas de
direito pblico, desempenham uma aco determinante, cabendo
niciatrva privada um importante papel no desenvolvimento da
rede elctrica nacional.
Tomando-se necessrio dotar a ordem jurdica moambicana
de um instrumento bsico regulador da actividade de produo,
transporte, distrjbuilo e comercializao de energia elctrica, ao
abngo do disposto no nO I do artigo 13S da Constituio, a
Assembleia da Repblica determina:
CAPITuLo
DISPOSiES GERAIS
ARTIGO I
(Deftnlaa)
40