Vedação Industrial - Curso Completo Rev2
Vedação Industrial - Curso Completo Rev2
Vedação Industrial - Curso Completo Rev2
agosto/2012
OBJETIVO
Esta
disciplina
tem
como
finalidade
transmitir
conhecimentos
tcnicos
bombas
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
VEIGA, Jos Carlos. Juntas Industriais. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: Brasilform 2008. Teadit Indstria e Comrcio
TEADIT INDSTRIA E COMRCIO. Catlogo de Produtos Teadit . 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: 2009.
TEADIT INDSTRIA E COMRCIO. Apostila Curso de Vedao: Gaxetas, Juntas e Papeles Hidrulicos. Rio de Janeiro, RJ: 2008
AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. ASME PCC-1-2010: Guidelines for Pressure Boundary Bolted Flange Joint Assembly. New York:
2010.
AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. ASME B16.20-2007: Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joints, Spiral-Wound, and Jacketed.
New York: 2008
AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. ASME B16.21-2005: Nonmetallic Flat Gaskets for Pipe Flanges. New York: 2005
AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. ASME B16.47: Large Diameter Steel Flanges. New York: 2005
PETRLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS. N-2797: Juntas para Flanges de Tubulaes para Instalaes de Refino e Transporte. Rio de Janeiro: 2005
SIEGELL, J. H. Control VOC Emissions, Hydrocarbon Processing. pp. 77-80. Agosto 1995.
SIEGELL, J. H. How to Comply with VOC Emissions Requirements Cost-Effectively, Hydrocarbon Processing. pp. 121-127. Setembro 1996.
SIEGELL, J. H. Improve VOC Emissions Predictions, Hydrocarbon Processing. pp. 119-121. Abril 1997.
SIEGELL, J. H. Control Valve Fugitive Emissions, Hydrocarbon Processing. pp. 45-47. Agosto 1997.
CONTEDO PROGRAMTICO
1
Introduo
1.1 Histrico
1.2 Tipos de Vedao Industrial
1.3 Aplicao Sistemas Industriais
1.4 Vazamento e Emisses Fugitivas
1.5 Critrios de Seleo
1.6 Vedao
CONTEDO PROGRAMTICO
2
CONTEDO PROGRAMTICO
3
CONTEDO PROGRAMTICO
4 Vedao de Sistemas Estticos e Dinmicos Vlvulas & Bombas
4.1
Definio
4.2
Sistemas de Aplicao
4.3
Tipos Construtivos
4.4
Influncia da Construo das Gaxetas
4.5
Composio Materiais e Componentes
4.6
Gaxetas para Isolamento Trmico
4.7
Gaxetas para Vedao Vlvulas & Bombas
4.8
Seleo de Gaxetas para Vedao
4.9
Dimensionamento da Caixa de Gaxetas
4.10 Sistemas de Engaxetamento
4.11 Distribuio dos Esforos nas Gaxetas
4.12 Engaxetamento Misto
4.13 Principais Causas de Falha
4.14 Revestimentos Superficiais Tecnologia de Superfcies
4.15 Gaxeta Moldvel
4.16 Case Custo x Benefcio
CONTEDO PROGRAMTICO
5 Instalao de Gaxetas
5.1 Preparativos Gerais
5.2 Parafusos e Estojos
5.3 Lubrificao
5.4 Ferramentas de Instalao
5.5 Dimensionamento e Preparao dos Anis de Gaxetas
5.6 Procedimento de Montagem
5.7 Clculo de Torque
6
HISTRICO
Revoluo Industrial
Privatizao e Globalizao
Produtividade e Competividade
Desenvolvimento Tecnolgico
Segurana, Sade e Meio Ambiente
Confiabilidade
VEDAO MECNICA
http://www.hydratight.com/pt-br/services/leak-sealing
VEDAO MECNICA
VEDAO MECNICA
VEDAO MECNICA
VEDAO MECNICA
sinthevea.com.br/produtos_aneis_especiais.htm
VEDAO QUMICA
VAZAMENTOS E
EMISSES FUGITIVAS
Vazamentos
Perdas de fluido no desejvel
Furo: 1/8
Presso: 7 Kg/cm2
Vazamento / Hora: 33 Kg/h
Em 1 ano: 289 ton. de vapor
VAZAMENTOS E
EMISSES FUGITIVAS
Emisses Fugitivas
Vazamentos de poluentes nocivos no detectvel por
inspeo visual, caracterizada por liberao no-pontual de
Compostos Orgnicos Volteis (COV)
1,3 - BUTADIENO
2,4 - DICLOROFENOL
1,2 - DICLOROPROPANO
2 - BUTANONA
ACRILAMIDA
ACETALDEDO
ACIDO BENZOICO
ACIDO ACRLICO
2,6 - DIETILANILINA
ACRILONITRILA
ACETAMIDA
ACIDO ISOFTALICO
ACROLENA
ACETONA
CIANOHIDRINA
ANILINA
ACETATO DE VINILA
ACIDO SALICILICO
BROMOMETANO
ACIDO METACRILICO
BENZENO
ACIDO ACTICO
ACIDO SULFANILICO
CHUMBO TETRAETILA
ACRILATO DE METILA
BROMOBENZENO
ACIDO CLOROACTICO
ANIDRIDO FTALICO
CLORETO DE ALILA
ANTRACENO
CLORETO DE VINILA
ACIDO FORMICO
ANTRAQUINONA
CLOROETANO
BROMOFORMIO
CLOROFRMIO
ACIDO TEREFTALICO
BENZALDEIDO
DIETILAMINA
CIANOACETATO DE
ETILA
DICLOROMETANO
ACRILATO DE ETILA
CLORETO DE ANILINA
DIMETILETER
DIBROMOMETANO
EPICLORIDRINA
ANIDRIDO ACETICO
CLORETO DE BENZILA
DISSULFETO DE CARBONO
EDTA
ESTIRENO
CLORAL
CLORETO DE BENZENO
FOSGNIO
ETILAMINA
ETILENOGLICOL
DICLOROETILENO
CLOROTOLUENO
ISOCIANATO DE METILA
ETILCELULOSE
FORMALDEDO
DIMETIL FORMAMIDA
CRESIS
METACRILATO METILA
FENANTRENO
NITROBENZENO
FORMIATO DE METILA
FENOL
METIL MERCAPTANO
ETILAMINA
XIDO DE ETILENO
GLICEROL
NITRILBENZENO
METILAMINA
GLICERALDEIDO
SULFATO DE DIMETILA
GLICERINE
NITROFENOL
METANOL
NAFTILAMINA
TETRACLORETO DE
CARBONO
HEXACLOROBENZENO
NITROTOLUENO
METIL HIDRAZINA
PIRENO
TETRACLOROETILENO
PIRIDINA
PENTACLOROFENO
METXIDO DE SDIO
POLIETILENO GLICOL
TETRAHIDROFURANO
SULFATO DE DIETILA
TRICLOROBENZENO
NAFTALENO
PROPILENO
CARBONATO
TOLUENO
TETRACLOROETANO
VINIL TOLUENO
NAFTOL
XANTATOS
Compressor
0%
Agitador
Bomba
0%
4%
Castelo
5%
Flange
24%
Junta Roscada
10%
Linha Aberta
2%
Principais Vantagens:
Reduo da emisso de poluentes
Aumento da segurana na planta
Reduo das perdas de produtos
Equipamentos Monitorados
Vlvulas
Unies Flangeadas
Compressores
Bombas
Linhas Abertas
Conexes
Sistemas de Amostragem
Dispositivos de Alvio de Presso e Controle
Sistemas de Instrumentao
Agitadores
CRITRIOS DE SELEO
No existe vazamento zero com aplicao de juntas ou
gaxetas. O que se busca o controle do vazamento.
Pontos considerar p/ a escolha do mtodo e/ou critrio
utilizado para medir vazamento mximo admissvel:
Legislaes Internacionais
Brasil - No existe legislao a respeito de emisses fugitivas de compostos
orgnicos volteis (COVs).
Regulamentao Americana
Orgo Regulamentador: EPA (Agncia de Proteo do Meio Ambiente)
Metolologia: Method 21
Limites Mximos Permissvel: 500 ppm
Regulamentao Europia
- Diretiva 2008/1/CE No define valores limites para as emisses, mas as
premissas das Melhores Tcnicas Disponveis (MTD) divulgadas pela Comisso
Europia atravs do BREF Documento de Referncia das Melhores Prticas.
Metodologias EPA 21
Environmental Protection Agency
(EUA)
Programa de Deteco e Reparo de Vazamentos
(LDAR Leak Detection and Repair)
Analizador Compostos Organicos Volteis (OVA
Organic Vapour Analyzer ou FID Flame Ionization
Detector)
Composto por trs metodologias de avaliao
Mtodo do fator de emisso mdia
Mtodo do rastreamento estratificado
Mtodo das equaes de correlao
Tabela EPA
Tipos de Vazamentos
Tempo
Correo
Tempo
Adicional
7 dias
7 dias
7 dias
7 dias
7 dias
2 dias
3 dias
2 dias
1 dia
1 dia
3 dias
1 dia
Constataes de Campo
Acima de 2500 ppm, reapertos no resolvem
65% dos vazamentos ocorrem em vlvulas
85% dos vazamentos em vlvulas ocorrem pelo engaxetamento
70% dos vazamentos em equipamentos de grande porte ocorrem por
defeitos nas superfcies de vedao
VEDAO / SELABILIDADE
ELEMENTOS DE ESTUDO
SELEO DO ELEMENTO
DE VEDAO
INSTALAO
EQUIPAMENTO
(Profissional Qualificado)
VEDAO / SELABILIDADE
PREMISSAS
DVIDAS ?
VEDAO DE UNIES
FLANGEADAS
TUBULAES &
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
INTRODUO
Pergunta:
Qual seria o tipo de junta de vedao que me proporcionaria a melhor vedao?
Resposta:
Seria no utilizar junta de vedao.
FORAS EM UMA
UNIO FLANGEADA
PROCEDIMENTO ASME
CLCULO DO TORQUE DOS PARAFUSOS
Metodologia:
Condies Independentes
Condio de Operao:
Determina que a fora mnima dos parafusos deve ser tal que sempre exista
uma presso residual sobre a junta de vedao maior que a presso interna do
fluido.
Condies Independentes
Condio de Esmagamento:
Determina uma fora mnima de esmagamento da junta de vedao, sem
considerar a presso de operao.
RELAXAMENTO
Caracterizado pela perda do aperto aps instalao e durante
operao.
Instalao 76 MPa
RELAXAMENTO
Bolt Load Loss
TEALON TF1580 x SKIVED 100% PTFE
Initial Force 32 kN (68 MPa)
34
32
30
Force - kN
28
26
24
Fmin vedao
22
20
TF 1580
18
Skived
16
0
10
Tim e - Hour
12
14
16
18
20
RELAXAMENTO
RELAXAMENTO
TIPOS DE FLANGES
Face Plana
Face Lingueta
e Ranhura
Face Ressaltada
Face RTJ
PRESSES DE PROJETO
PRESSES DE PROJETO
ACABAMENTO SUPERFICIAL
Alinhamento do Flange
Defeitos Admissveis na
Superfcie de Vedao
Defeitos Admissveis na
Superfcie de Vedao
Tipo FF
Principais Caractersticas:
Resilincia;
Resistncia a deformaes cclicas;
Baixa permeabilidade; e
Considervel resistncia qumica.
Aplicao:
Baixas presses e temperatura.
Propriedades Elastmeros
PTFE - Politetrafluoretireno
Caractersticas do PTFE
No amianto;
Quimicamente inerte;
Atxico;
Em conformidade com a FDA;
No envelhece; e
No inflamvel.
* FDA Food and Drugs Administration
Slica
250
600
150
400
300
100
200
50
100
0
0
0
10
Time ( hr)
12
14
16
18
20
Temperature (C)
Internal Pressure N 2
(psi)
200
500
S. Brio
Slica
Laminado
Skived/Moldado
Laminado
Skived / Moldado
Laminado
Skived/Moldado
Comparativo: Fibrilao
Laminado x Skived / Moldado
Alta Fibrilao
Baixa Fibrilao
Laminado
Skived / Moldado
PTFE Expandido
Caractersticas:
Elevada resistncia qumica: pH 0 a 14
Faixa de temperatura: -240 a + 260 oC
Presso de trabalho de vcuo a 200 bar
Alta compressibilidade: 60%
Vedao com baixo torque
Recuperao: 10%
100 % PTFE
Filtro de Mangas
PTFE Expandido
Colunas de Destilao
PTFE Expandido
PAPELES HIDRULICOS
Composio Bsica
Fibras: Aramida, Carbono, Grafite e Celulose
Elastmeros: NR, SBR, NBR e Hypalon
Caractersticas
Elevada resistncia ao esmagamento
Baixo relaxamento
www.supportmg.com.br/hidraulico.htm
Aramida
SBR
Aramida +
NBR + M
Celulose
NBR
Aramida
NBR
Aramida
Grafite
Carbono
NBR
GRAFITE FLEXVEL
www.teadit.com.br/new/manutencao/graflex_tjb.php
www.teadit.com.br/new/manutencao/graflex_tjb.php
Oxidao do Grafite
(454,4 C)
(482,2 C)
(426,6 C)
(537,7 C)
(371,1 C)
(42 dias)
(83 dias)
(125 dias)
(343,3 C)
(167 dias)
Ao Carbono
Ao inox 304 e 304L
Ao inox 316 e 316L
Ao inox 321
Monel, Inconel, Nquel, Hasteloy (aplicaes especiais)
Em Off-Shore Ao Duplex e Super Duplex
Corroso Intergranular
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Grafite
Aps 1 hora
Grafite 82,0 %
Mica 5,4 %
Mica
Grafite
Aps 24 horas
Grafite 99,6 %
Mica 5,6 %
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
JUNTAS ESPIROTLICAS
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Recomendaes do TEMA
Classe R (Refinaria de Petrleo)
No permitido o uso de juntas no metlicas em hidrocarbonetos
Classe B(Ind. Qum.), C (Industriais em Geral)
Presso menor que 300 psi (20 bar) - permitido o uso de Juntas
no-metlicas somente em flanges externos
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Solda
20 35
85
51
35
57
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Junta Descentralizada
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Teste de Cisalhamento
Radial em Juntas Dupla-Camisa
E A L IN G
Constatao de Campo:
Movimentos radias de 0,3 a 1,0 mm
Condies de teste:
T
300 oC
Pnitrognio
40 bar
Paperto na junta
215 MPa
Ciclo Trmico 100 vezes
Teste de Cisalhamento
Radial em Juntas Dupla-Camisa
E A L IN G
Teste de Cisalhamento
Radial em Juntas Metlica Serrilhada
E A L IN G
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Materiais:
Metal : Ao Carbono / Ao Inoxidvel / Alumnio / Monel
Capa : Grafite Flexvel / PTFE Expandido / Mica
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Anel de Centralizao
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
Grafite Flexvel
Grafite Flexvel
Mica
Mica
E A L IN G
SOL UTI ON S & TECHN ICAL SERVI CES
UNIES FLANGEADAS
PRINCIPAIS CAUSAS DE FALHA
Blow Out
Esmagamento Excessivo
Aplicaes Inadequadas
Corte Inadequado
Temperatura Excessiva
Agente de Fixao
Esmagada
sem
agente
Junta
Natural
Veda junta
Silicone
Graxa
Esmagada
sem
agente
Junta
Natural
1 lado
2 lados
Super 77
Vapor 630 oC
Offshore - Vlvula 24
Teste Hidrosttico 280 bar
Procedimento de Montagem
INSTALAO DE JUNTAS
DE VEDAO
Certificao de Montadores
J implantado
Servio severo
Checklist
Sim
Sim
Sim
Mtodo de
aperto
Torqueamento manual
Torqueamento
manual,
controlado ou
tensionamento
Torqueamento
controlado ou
tensionamento
Qualificao do
procedimento
No
Qualificao uma
vez por faixa
Qualificao cada
procedimento ou
ferramenta
Treinamento dos
operadores
Treinamento bsico
Qualificao pelo
menos uma vez a
cada 5 anos
Cada equipe e
procedimento por
tcnica
Identificao do
flange
No
No
PARAFUSOS / ESTOJOS
Normas para estojo: ISO
898-1
Nomenclatura
Estojo 10.9
Limite de ruptura - 1000 MPa
Limite de escoamento - 900 MPa
Parafusos / Estojos
Normas para estojo: ASTM
Parafuso / Estojos
Normas para estojo: ASTM
A 193 B8 Cl. 1
70% menor!!!
A 193 B8 Cl. 1
55% menor!!!
Fora do
parafuso
mn. 40%
LUBRIFICAO FATOR k
Parafuso B7 enferrujado
Parafuso B7 enferrujado com lubrificao
Parafuso B7 novo com lubrificao
Parafuso B7 novo sem lubrificao
D = 0.024 m
T=kFD
Composto a base de cobre
Composto a base de molibdnio
(k = 0.20)
(k = 0.15)
Diferena: + 33 %
Pode haver vazamento
T = 600 Nm
T = 450 Nm
Estojo
Enferrujado Seco
Estojo
Enferrujado
Aps Lubrificao
Parafuso A193 B7
Novo Seco
Parafuso A193 B7
Novo Lubrificado
Composto de
Molibidnio
20 (15)
240
790
700
1070
41 (30)
470
1530
1470
2200
81 (60)
1180
3400
3060
4500
122 (90)
1700
5040
4680
6400
163 (120)
2340
6680
6400
8180
Fator de
Atrito
0.49
0.16
0.17
0.12
Dureza da Arruela:
33 a 45 HRC
Ferramentas Inadequadas
Uso de Marreta e Chaves de Aperto Causam:
Aperto desigual e impreciso;
Falta de segurana;
Problemas laborais e
Risco de vazamentos.
Ferramentas de Instalao
Ferramentas de Instalao
Ferramentas de Instalao
Ferramentas de Instalao
Ferramentas de Instalao
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
Torque Controlado
Torque simultneo, com 2 ou 4 mquinas
Esmagamento uniforme (fechamento paralelo)
Evita empenamentos
Maior agilidade de instalao (tempo de montagem)
Torque adequado a cada tipo de junta
GARANTIA TOTAL de selabilidade: Junta, Instalao e Torque
Inspeo Visual
Flanges limpos, sem riscos, sem
empenamento, corroso ou qualquer
outra ocorrncia que prejudique o
assentamento apropriado da junta
Parafusos ou estojos, porcas e arruelas
limpos, sem corroso, rebarbas ou
trincas
Alinhamento dos flanges e parafusos
Sequncia de Aperto
34
High Surface Roughness
32
65
64
28
63
26
62
24
61
F o rc e - k N
F o rc e - k N
30
22
20
60
59
58
18
57
16
No retorque
Retorque after 4 hours
56
0
10
12
14
16
18
20
55
0
Time - Hour
10
Time - Hour
Clculo de Torque
Referncia: Captulo 8 Cdigo ASME
(American Society of Mechanical Engineers)
Estabelece os critrios p/ projeto de juntas e valores m e y
Condies Operacionais
x = m (fator da junta) razo entre a presso residual (FP FS) sobre a
junta e a presso interna do sistema.
Esmagamento
y (presso mn. de esmagamento da junta)
Clculo de Torque
Referncia: Captulo 8 Cdigo ASME
(American Society of Mechanical Engineers)
Condies Operacionais
Wm1 = ( G2 P / 4) + (2 b G m P)
Wm1 - Fora mnima dos parafusos para as condies operacionais (lb)
G Dim. do ponto de aplicao da resultante das foras de reao da junta (pol)
P Presso de projeto (lb / pol2)
b largura de contato da junta com superfcie do flange (pol)
m fator da junta (conforme Tabela ASME ou Fabricante)
Esmagamento
Wm2 = b G y
Wm2 - Fora mnima de esmagamento da junta (lb)
b largura de contato da junta com superfcie do flange a partir do ponto mdio (pol)
G Dim. do ponto de aplicao da resultante das foras de reao da junta (pol)
y Presso mn. esmagamento da junta (conforme Tabela ASME ou Fabricante)
NBR + Aramida
NBR + Celulose
PTFE + Sulfato
de Brio
PTFE + Slica
Esmagamento objetivo
50 Ksi para parafuso B7 (+/- 50 % do limite de escoamento)
VEDAO / SELABILIDADE
PREMISSAS
Recomendaes teis
No reutilizar juntas;
No lubrificar ou colar juntas duas juntas;
S retirar a embalagem no ltimo momento;
Limpar os flanges com ferramentas adequadas;
Deixar ultrapassar pelo menos dois fios de rosca nas porcas e
No cortar juntas com martelo sobre os flanges.
DVIDAS ?
Molas - Funcionamento
Carga
FInstao
FInstao
Fm
Sem mola
Com mola
FVedao
FVedao
Fp
R
Dp
R
Dp
Dm
Deformao
Fp < FVedao
Fm > FVedao
DVIDAS ?
VEDAO DE SISTEMAS
ESTTICOS & DINMICOS
VALVULAS E BOMBAS
GAXETAS
So materiais macios e flexveis utilizados para:
Isolamento trmico - gaxeta seca
Controlar a passagem de fluido gaxeta impregnada
TIPOS CONSTRUTIVOS
GAXETA TORCIDA
Baixa resistncia mecnica
Isolamento trmico
Aplicaes estticas de vedao de calor
Permite bitolas menores, retirando-se fios
GAXETA CAPA SOBRE ALMA
Mdia resistncia mecnica
Isolamento trmico
Aplicaes estticas e dinmicas
Servio em baixa velocidade perifrica
GAXETA CAPA SOBRE CAPA
Relativamente densa
Recomendada para alta presso
Baixa velocidade perifrica
TIPOS CONSTRUTIVOS
GAXETA ENTRELAADA TRANA GROSSA
Macia
Servio em alta velocidade perifrica
Servio em baixa presso
Boa absoro de lubrificantes e impregnantes
TIPOS UTILIZADOS
Tipo
Seo
Fibra
Temperatura
(C)
260* a 1000**
Termovid
Circular
Vidro +
603
Cermica
Termoceram
550* a 1260**
630
Circular Cermica
635
Quadrada
Termovid
636
637
260* a 550**
Circular
Quadrada
Vidro
Termovid
505
ET 3110
Quadrada
Vidro
260* a 550**
Tubular
Vidro
260* a 550**
AR 3110
Tubular
Aramida
290* a 350**
AR 505
Quadrada
Aramida
290* a 350**
Forno da Coqueria
Aplicaes Estticas
Haste de Vlvula
Elemento de Vedao Esttica
No permitido qualquer
vazamento visual de fluido
Devem resistir a altas presses
de aperto
Podem receber reforo
metlico para aplicaes
extremas
Aplicaes Dinmicas
Equipamentos Rotativos
Vedao de eixos de bombas rotativas e alternativas,
reatores, misturadores, secadores, juntas de expanso
telescpicas, etc...).
Elemento controlador de vazamento
Necessita de uma pelcula de fluido entre ela e o eixo
para diminuir o atrito e refrigerar o sistema
Em alguma situaes especficas podem trabalhar
sem gotejamento
COMPOSIO
IMPREGNANTE
Funo: proteger a fibra da gaxeta contra o ataque
qumico do fluido e bloquear sua passagem.
Tipos: Minerais (derivados de petrleo), Sintticos, PTFE.
LUBRIFICANTE
Funo: diminuir o atrito e dissipar o calor.
Tipos: silicone, leos minerais, grafite e mica.
Grafite Flexvel
Caractersticas:
Excelente resistncia e condutividade trmica
(dissipao de calor)
Alta resilincia
Baixa Compressibilidade
Alto lubrificante com baixo coeficiente de atrito
Inerte a maioria dos produtos qumicos
Indicada para aplicaes com:
Alta temperatura
Alta presso (Utilizar anis anti-extruso ou reforo
de inconel)
Produtos qumicos agressivos
:-240 oC
Temperatura Mxima
: 450 oC
: 400 bar
pH
: 0 - 14
Aplicaes:
Vlvulas e servios estticos
Hidrocarbonetos
Vapor
Gases
Produtos qumicos
leos Trmicos
Dados Tcnicos:
T = 650 C
(no ar)
Temperatura Mnima:
-240 oC
Grafite flexvel
16,0
Temperatura Mxima:
450 oC
2235
< 2,0
450 bar
pH:
0 - 14
:-240 oC
Temperatura Mxima
: 450 oC
: 20 m/s
Presso Mxima:
- Rotativos 30 bar
-Alternativos 200 bar
-Vlvulas 300 bar
pH
: 0 - 14
Resistncia Trmica
700
600
500
400
300
200
100
0
Fenlica
PTFE Exp.
Aditivado
PTFE Exp.
Graf. Adit.
Meta e Para
Aramida
Carbono
Grafite
Condutividade Trmica
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Para
Aramida
Fenolica
Meta
Aramida
Fibras Utilizadas
PTFE Expandido e Aditivado
Caractersticas:
Maior flexibilidade, melhor conformao na caixa de
gaxetas
Menor atrito, menor desgaste e gerao de calor
Menor encolhimento, maior selabilidade
Menor relaxamento, menor necessidade de reapertos
Maior transmisso de calor, maior arrefecimento
Indicada para aplicaes com:
Produtos qumicos agressivos
: 280 oC
Presso Mxima
: 250 bar
pH
: 0 - 14
:-100 oC
Temperatura Mxima
: 280 oC
Velocidade perifrica
: 12 m/s
Presso Mxima:
Rotativos 20 bar
Alternativos 30 bar
pH
: 0 - 14
: 0 - 14
Fibras Utilizadas
Para e Meta Aramida
Caractersticas:
Excelente resistncia a fluidos abrasivos
Excelente estabilidade dimensional
Excelente resistncia presso
Boa resistncia a produtos qumicos
Recomendamos o uso de eixos/luvas com dureza
entre 45 e 60 HRC
Aplicaes:
Fluidos que contenham slidos em suspenso
Bombas de mltiplo estgio
Bombas alternativas de Alta presso
Como anis de fundo em engaxetamentos mistos
Temperatura Mnima
:-100 oC
Temperatura Mxima
: 280 oC
Velocidade perifrica
: 15 m/s
: 2 - 12
: 2 - 12
Temperatura Mnima
:-100 oC
Temperatura Mxima
: 280 oC
Velocidade perifrica
: 15 m/s
: 2 - 12
:-100 oC
Temperatura Mxima
: 290 oC
Velocidade perifrica
: 10 m/s
: 1 - 13
Resistncia Mecnica
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Carbono
Grafite
PTFE Exp.
Aditivado
PTFE Exp.
Graf. Adit.
Fenlica
Meta e Para
Aramida
Fator de pH
Resistncia Qumica
Meta
Aramida
Fenlica
Carb/Graf
PTFE Exp.
Graf. Adit.
PTFE Exp.
Aditivado
Para
Aramida
10
11
12
13
pH
14
Sistema Auto-lubrificante
Utilizado com fluidos limpos (no contaminantes e sem slidos em
suspenso)
Presso do sistema maior que a presso atmosfrica
O fluido bombeado lubrifica e refrigera o engaxetamento
SADA
SOBREPOSTA
CAIXA DE GAXETAS
Fluido
Limpo
E
N
T
R
A
D
A
Gotejamento
ANIS DE GAXETAS
Utilizado quando:
O fluido de processo contiver slidos em suspenso
O fluido de processo for contaminante
A presso na caixa de gaxetas for inferior a presso atmosfrica
A temperatura do sistema for elevada, ajudando na refrigerao e
lubrificao do engaxetamento, reduzindo o desgaste das gaxetas,
luva e eixo
IMPORTANTE: Presso do fluido de injeo
de 1,0 a 1,5 bar, acima da presso interna da caixa de gaxetas.
Anel Lanterna
SADA
Incio da Operao
FLUIDO INJETADO: presso 1,0 a 1,5 bar
acima da presso de recalque
E
N
T
R
A
D
A
SADA
FLUIDO
INJETADO
Final da Operao
CURSO DA SOBREPOSTA
(2 vezes a espessura da gaxeta)
FLUIDO INJETADO
E
N
T
R
A
D
A
Anel Lanterna
INSTALAO INCORRETA
O FLUIDO INJETADO
NO PENETRA
E
N
T
R
A
D
A
PERDA
CONTNUA
Dimensionamento da
Caixa de Gaxetas
Recomendaes da norma API 621 para
recondicionamento de vlvulas:
Utilizao de 5 anis de gaxetas (mximo 6 anis)
Em caixas mais profundas usar espaadores
Vantagens:
Menor esforo necessrio para abrir e fechar a vlvula
Menor consumo de gaxetas, sem afetar a selabilidade
do sistema
Tolerncias:
A Espaador/Haste; Haste/Sobreposta: 0.035 0.060
B Caixa de gaxetas/Sobreposta; Caixa de gaxetas espaador: 0.005 0.030
C Fundo da caixa/Haste: Mximo especificado pelo fabricante + 0.020
7B
5,25 B
2B
2B
E
N
T
R
A
D
A
15 A 30
DIMETRO DO EIXO
De
Acima de
Acima de
Acima de
Acima de
(pol)
(mm)
5/8
1.1/8
1.7/8
3
4.3/4
(15,9)
(28,6)
(47,6)
(76,2)
(120,7)
at
at
at
at
at
(pol)
(mm)
1.1/8
1.7/8
3
4.3/4
12
(28,6)
(47,6)
(76,2)
(120,7)
(304,8)
BITOLA DA
GAXETA (B)
(pol)
(mm)
5/16
3/8
1/2
5/8
3/4
(7,9)
(9,5)
(12,7)
(15,9)
(19,1)
Recomendaes:
Nmero de anis de gaxetas: 5
Largura do anel lanterna: 1.5 a 2 vezes a bitola da gaxeta
Curso da sobreposta: 2 vezes a bitola da gaxeta
Caso no haja anel lanterna, a profundidade total da caixa ser igual a 5
vezes a bitola da gaxeta
Tolerncias Recomendadas
Fce = de 0,25 a 0,40 mm
Fse = de 0,40 a 0,50 mm
Fsc = de 0,25 a 0,30 mm
Em = at 0,025 mm
SADA
Fsc
Fce
E
N
T
R
A
D
A
Em
Fse
Importante:
Folgas excessivas causam extruso da gaxeta
Empenamento causa fadiga do engaxetamento
Aperto Excessivo
SADA
Aperto Excessivo:
Aquecimento excessivo
Desgaste dos anis
Desgaste do eixo / luva
Extruso dos anis
Consumo anormal de energia
Queima do motor eltrico
E
N
T
R
A
D
A
SELEO DE GAXETAS
DE VEDAO
1
2
3
4
6
ENGAXETAMENTO MISTO
Definio:
Utilizao de gaxetas de tipos distintos de fibras
Benefcios:
Aproveita as melhores caractersticas de cada tipo de fibra
Tipos de Engaxetamento
Sem gua de Selagem
Com gua de Selagem
Engaxetamento Misto
Distribuio dos Esforos nas Gaxetas
Engaxetamento Misto
Distribuio dos Esforos nas Gaxetas
1.
2.
3.
4.
Zona 1 Negra
Ataque Qumico
Ataque por Abraso
Boa Rest. Extruso
Boa Selabilidade
1.
2.
3.
4.
5.
Zona 2 Verde
Baixo Coef. Atrito
Alta dissipao de calor
Boa Rest. Extruso
Rest. Temperatura
Boa Estabilidade Dimensional
Engaxetamento Misto
Sem gua de Selagem
Principais Vantagens
Economia de gua
No dilui o fludo de processo
Economia no processo de evaporao
Pode trabalhar sem gotejamento
Trabalho com fludo Abrasivo
Engaxetamento Misto
Sem gua de Selagem
Grupo 1 Fluidos Limpos (No podem sofrer contaminao)
Bomba de leos vegetais
Bomba de cido sulfrico
Engaxetamento Misto
Sem gua de Selagem
Grupo 2 Fluidos Abrasivos em Geral
Bomba de leo combustvel
Bomba de alcatro
Bomba de captao de gua em rio
Bombas de gua com slidos em suspenso
Engaxetamento Misto
Com gua de Selagem
Principais Vantagens
Maior vida til do engaxetamento
Menor desgaste do eixo / luva
Engaxetamento Misto
Com gua de Selagem
GRUPO 1 Fluidos Abrasivos em geral
Bomba de vinho, fermentao, de mel (A&A)
Agitadores Horizontais e Verticais
Bombas de Polpa de Minrio
Bombas de Massa Marrom
Bombas de captao de gua de rio
gua de Selagem
AL
INSTALAO DE GAXETAS
1.
materiais
Fsc
Fce
Fse
7. Tolerncias recomendadas:
Folga entre a caixa e o eixo (Fce) = de 0,25 a 0,40 mm
Folga entre a sobreposta e o eixo (Fse) = de 0,40 a 0,50 mm
Folga entre a sobreposta e a caixa (Fsc) = 0,25 a 0,30 mm
Empenamento (Em) = 0,025 mm
DE
DC
Dcaixa - Deixo
2
Instalao de Gaxetas
14. Determinar o comprimento do anel pelas frmulas:
- Para equipamentos que utilizem bitolas de gaxeta at .
L=(1,3 x S + D) x 3,14
- Para equipamentos que utilizem bitolas de gaxeta acima de .
L=((1,3 x S + D) x 3,14) + S
onde:
L = comprimento do anel
S = bitola da gaxeta
D = dimetro do eixo
19.
3mm
20.
21.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desastre_de_Bhopal
http://www.scielo.br
Foto: http://www.minasdehistoria.blog.br
www.hydrathigt.com