Alvenius SMACNA Guia de Procedimentos Acoplamentos Mecanicos PDF

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Guia de Procedimentos para Projeto,

Instalao e Manuteno em Sistemas


de Acoplamentos Mecnicos para
Tubulaes Condutoras de gua em
Sistemas de Ar Condicionado
EMISSO CONSOLIDADA
AGOSTO / 2015

APOIO:

n d i c e
1) SMACNA Brasil

05

2)
Objetivo deste documento 06
3)
Desenvolvimento dos trabalhos 06
4) Sistemas de unio entre tubos de conduo de lquidos

06

4.1) Tubos e conexes

06


4.2)
Tubos de ao carbono 07
4.3) Mtodos de unio

07

5) Anlise da Norma ASME B31.9 2008 Building Service Piping

07


5.1)
Condies e critrios de projeto 07
6) Anlise da Norma AWWA American Water Works Association

08

7) Histrico de evoluo da indstria metalrgica

09

7.1) Conceito de presso interna de projeto e classe de presso

09

7.2) Metodologia de clculo para dimensionamento da espessura da parede do tubo

10

8) Uso de tubos revestidos para prolongamento da vida til da rede hidrulica

12

9) Vantagens da unio de tubulaes atravs de acoplamentos mecnicos

12

10)

13

Acoplamento mecnico x sustentabilidade x certificao predial

11)
Facilidades de manuteno 14
12)

Tabelas prticas de consulta de tubulaes

15

13)
Desenhos de produtos 16
14)

Principais mtodos de unio de tubos - rpida comparao

15) Estudos de casos

17
18

1) SMACNA Brasil
A SMACNA Brasil uma associao civil de direito privado, sem fins lucrativos, sob regncia estatutria e pela
legislao vigente no que lhe for cabvel.
Fundada no Brasil em 28 de outubro de 1989, sediada no
Estado de So Paulo, capital, Avenida Rio Branco, 1.492,
Campos Elseos, CEP 01206-001. A base territorial da associao compreende todo pas.
So objetivos e finalidades da associao:
Congregar as empresas contratistas de sistemas de tratamento de ar, patrocinando e promovendo os seus interesses e objetivos comuns;
- Represent-la junto SMACNA Sheet Metal and Air
Conditioning Contractors National Association, Inc., com
sede no Estado da Virginia, E.U.A., entidade referncia
mundial em tratamento de ar/climatizao fundada h 71
anos, podendo para esse fim:
Manter anualmente revisado seu Smacna Bookstore integrado por Technical Manuals, Standards, Guidelines,
HVAC Systems, ttulos acessrios v.g. Construction
Standards, Environmental Publications, Safety, Business, totalizando foco sobre 55 diferentes textos;
Promover os estudos e as medidas que tenham por
finalidade o desempenho empresarial de seus membros, com nfase para o Programa Smacna de Educao Continuada em Tratamento de Ar, vivendo a sua
19 edio anual;
Propugnar pelo aperfeioamento das normas tcnicas
que regulam a atividade de seus membros, participando ativamente do CB-55 da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas;
Promover a divulgao aos seus membros dos resultados de estudos e trabalhos que realizar, assim como de
matrias de interesse da classe; destacando o concurso anual dos Destaques do Ano Smacna Brasil protegido pelo INPI e que j premiou 139 Projetos e Obras
em 16 estados brasileiros e que viveu em 2014, a sua
22 edio;
Zelar pelo cumprimento das normas legais e padres
tcnicos atinentes prestao de servios, equipamentos, mquinas e componentes para uso em sistemas de tratamento de ar/climatizao.

Em So Paulo/SP no dia 26/09/2013, a AGE da


Smacna Brasil realizada contemplou em sua ordem do dia
da Eleio do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva
mandato 2013/2015 a posse da nova Diretoria composta
pelos seguintes Membros: Eng Aureo Salles de Barros
Presidente A. Salles Engenharia; Sr. Paulo Csar Santini
Constarco Engenharia; Eng Jos Napoleo de Bem Servtec Sistemas de Utilidades Ltda; Sr. Wadi Tadeu
Neiame Past Presidente Climapress Engenharia;
Eng Osmar G. Silva Vice-Presidente Executivo*. Nesta
ocasio deliberou-se tambm pela criao de Comits
Mistos envolvendo Scios Efetivos e Associate Members afiliados Smacna Brasil e a ABRAVA Associao
Brasileira de Refrigerao, Ar condicionado, Ventilao e
Aquecimento.
Em 28.10.2013, nossa entidade comemorou seu 24
aniversrio com a nova Diretoria Executiva e Conselho
Diretor.
*Cargo estatutrio e no eletivo.

Membros e categorias
So as seguintes as categorias de membros:
Membros efetivos: As empresas associadas da SMACNA
Brasil e da ABRAVA Associao Brasileira de Refrigerao, Ar condicionado, Ventilao e Aquecimento que
desenvolvem atividade de contratao de sistemas de
tratamento de ar, e forem admitidas mediante proposta,
segundo normas baixadas pela Diretoria Executiva, qual
competir a sua apreciao, com recurso para o Conselho
Diretor.
Membros associados: As empresas que manifestarem,
por qualquer forma, interesse pelos objetivos da associao, e que tenham sua proposta de admisso aprovada
pela Diretoria Executiva. O Membro efetivo ou Associado,
para ser admitido, dever assinar prvia declarao de conhecimento e aceitao do Estatuto da associao.
Comits mistos: O Primeiro Comit Misto, formado pelos profissionais Eng Osmar G. Silva Coordenador, Eng
Jos Napoleo de Bem, Eng Oswaldo Guilherme Decanini, representantes da SMACNA Brasil, Eng Ricardo
Gibrail, representante do DN Projetistas e Consultores da
ABRAVA e Eng Oswaldo de Siqueira Bueno, representante da ASHRAE que em um convnio de intercooperao
operacional, ficou validado no material tcnico objeto
deste Guia de Procedimentos de acoplamentos mecnicos em tubulaes condutoras de gua.

2) Objetivo deste documento


Atravs da anlise tcnica promovida pelo conjunto de
profissionais retro qualificados obter o consenso para
a elaborao de um Guia de Procedimentos para apresentar ao mercado uma alternativa tcnica vivel para
Sistemas Hidrulicos com a aplicao de acoplamentos
mecnicos, associada com a utilizao de tubos de ao
carbono com opo de revestimento interno e/ou externo com espessura de parede calculada de acordo
com a presso efetiva de trabalho da rede hidrulica a
ser instalada.

3) Desenvolvimentos dos trabalhos


Foram seguidos os seguintes passos para elaborao do
presente Guia de Procedimentos, a saber:
Relacionamento e anlise crtica das normas
que embasam a utilizao da tecnologia dos
acoplamentos mecnicos.
Foram tomados com base analtica os seguintes e
principais documentos:

2012 HVAC Systems and Equipment ASHRAE


HANDBOOK EDIO 2012;
Norma ASME - American Society of Mechanical Engineers B31.9-2008 Building Service
Piping;
Norma AWWA - American Water Works Association C606-06.

Aps a anlise dos documentos acima, inicialmente no


que diz respeito ao Handbook ASHRAE 2012 acima mencionado, temos as seguintes consideraes dos participantes do presente Cmite Misto:
2012 HVAC SYSTEMS AND EQUIPMENT ASHRAE
HANDBOOK EDIO 2012.
Composto por quatro volumes, os Livros da ASHRAE
American Society of Refrigeration and Ar Conditioning
Engineers - Sociedade Americana dos Engenheiros de
Ar Condicionado e Refrigerao, so uma referncia para
todos os Engenheiros que militam neste segmento incluindo tambm profissionais de reas correlatas. Sua
edio impressa revisada quadrienalmente, com um
volume editado em cada ano.
A ASHRAE a sociedade tcnica mais importante do
mundo nas reas de aquecimento, ventilao, ar-condicionado e refrigerao. Seus membros so pessoas
de todo o mundo que compartilham ideias, identificam necessidades, apoiam pesquisas e redigem as
normas da indstria para testes e prtica. O resulta-

do que os engenheiros tm maior possibilidade de


manter os ambientes fechados seguros e produtivos,
ao mesmo tempo em que protegem e preservam os
ambientes ao ar livre para as geraes futuras. Uma
das maneiras pela qual a ASHRAE apoia os seus membros e as necessidades da indstria, na obteno de
informaes atravs da ASHRAE Research (Pesquisa
ASHRAE). Milhares de indivduos e empresas apoiam a
ASHRAE Research anualmente, possibilitando a apresentao de novos dados sobre as propriedades dos
materiais e sobre a fsica da construo, e assim promover a aplicao de tecnologias inovadoras. Os captulos do Manual ASHRAE so atualizados atravs da
experincia de membros dos Comits Tcnicos e dos
resultados das pesquisas, apresentados nos congressos e publicados nas edies especiais.

4) Sistemas de unio entre tubos de


conduo de lquidos
Tomando como base o contedo do Capitulo 46 - item
GENERAL COMPONENTS do 2012 Ashrae Handbook, HVAC Systems and Equipment, obtemos:

4.1) Tubos e conexes


O capitulo 46 acima citado, abrange a seleo, aplicao
e instalao de tubos e conexes comumente usados
para aquecimento, ar-condicionado e refrigerao. Os
suportes e a expanso de tubos tambm so abordados.
Ao selecionar e aplicar estes componentes, os cdigos
locais, estaduais ou federais e as normas voluntrias da
indstria (algumas das quais foram adotadas por jurisdies de cdigo) devem ser seguidos.
As seguintes organizaes nos Estados Unidos publicam
cdigos e normas para sistemas e componentes de tubulaes:
ASME - American Society of Mechanical Engineers ;
ASTM - American Society for Testing and Materials ;
NFPA - National Fire Protection Association ;
BOCA - Building Officials and Code Administrators,
International;
MSS - Manufacturers Standardization Society of the
Valve and Fittings Industry, Inc. ;
AWWA - American Water Works Association.
Especificaes federais paralelas tambm foram desenvolvidas por agncias governamentais e so adotadas
para muitos projetos de obras pblicas. O Captulo IV
da Norma ASME B31.9, lista os cdigos e normas para

tubulaes de AVAC aplicveis nos Estados Unidos. Alm


disso, apresenta os requisitos para um projeto e construo seguros de sistemas de tubulaes de aquecimento
e ar-condicionado de edifcios.

4.2) Tubos de ao carbono


Os tubos de ao so fabricados atravs de vrios processos. Os tubos sem costura so feitos por perfurao ou
extruso. Outros mtodos de fabricao enrolam uma tira
ou chapa de ao (skelp) dentro de um cilindro e soldam
uma costura longitudinal ou helicoidal. Um processo de
solda a topo sob presso de solda contnua (CW) fora e
une as bordas em alta temperatura. A corrente eltrica solda a costura por resistncia eltrica (ERW).
As normas ASTM A53 e A106 especificam os tubos de ao.
Ambas as normas especificam duas classes: A e B. A classe
A apresenta tenso de ruptura menor e no comumente
utilizada.
Os cdigos para tubulaes de presso da ASME exigem
que um fator F de eficincia para juntas longitudinais ou
helicoidais seja aplicado cada tipo de costura para o clculo da tenso admissvel. A norma ASTM B36.10M especifica o padro dimensional para tubos de ao. Para tubos
de at 12 pol. de dimetro, so utilizados tamanhos nominais de tubos (NPS), o que no corresponde aos dimetros
internos ou externos. Para tubos de 14 pol. e maiores, o
tamanho corresponde ao dimetro externo.
Os tubos de ao so fabricados com espessuras de parede
identificadas por Schedule ou classe de peso. Embora os
nmeros de Schedule e as designaes de classe de peso
estejam relacionados, eles no so constantes para todos
os tamanhos de tubos. Tubos com peso padro (STD) e
Schedule 40 apresentam a mesma espessura de parede
at NPS 10. Para tubos com peso padro de 12 polegadas
e maiores, a espessura de parede permanece constante a
0,375 polegadas (9,52 mm), enquanto a espessura de parede Schedule 40 aumenta com cada dimetro.
Segundo a ASHRAE as unies entre trechos de tubos de
ao podem ser feitas por meio de soldas, conexes roscadas, flangeadas ou ranhuradas.

4.3) Mtodos de unio


No Capitulo X do ASHRAE Handbook, destacamos o que
segue:

Outras Conexes

ser aplicados em tubos de ao, ferro fundido, ferro dctil,


cobre e plsticos. Uma braadeira/cinta segmentada envolve as ranhuras e o anel de vedao especial de borracha
aplica a presso interna na vedao. Algumas conexes so
projetadas com folga entre a ranhura (fmea) e o ressalto
(macho)para acomodar desalinhamentos e movimentos
trmicos, e outras so projetadas para limitar o movimento
e criar um sistema rgido. Os dados dos fabricantes apresentam as limitaes de temperatura e presso.
Obs.: Neste Guia de Procedimentos, no consideramos
o Sistema de ranhuras por corte CUT GROOVED destinada a processos de conduo de lquidos com presses
acima de 300 psi.

5) Anlise da Norma ASME B31.9-2008


Building Service Piping

No que diz respeito ao contedo da Norma acima


mencionado, temos a seguinte anlise:

5.1) Condies e critrios de projeto


Premissas iniciais definem as presses, temperaturas
e outras bases aplicveis a projetos de tubulaes de
servio de edifcios. Tais sistemas devem ser projetados
para as condies mais severas de presso e temperatura
coincidente, temperatura e carga prevista sob quaisquer
condies normais de operao, incluindo inicializao
e desligamento. A condio mais severa deve ser a que
resulta na maior espessura de parede do tubo necessria
e na mais alta classe dos componentes.

Presso
As presses referidas na Norma citada so expressas em
libras por polegada quadrada manomtrica (psig).

Presso interna do projeto


A presso interna de projeto, incluindo os efeitos da carga esttica, no deve ser inferior presso mxima de
trabalho sustentada do fluido dentro do sistema de tubulao. Deve-se considerar possveis picos de presso e
sobre presses no desligamento da bomba.

Presso externa de projeto


As tubulaes sujeitas presso externa devem ser projetadas para a presso diferencial mxima prevista na
operao normal.

Acoplamentos mecnicos para unio de tubulaes exigem uma ranhura rasa processada por laminao ou corte
na extremidade do tubo. Acoplamentos mecnicos podem

Conteno ou alvio exigidos

Corroso ou eroso

Devem ser adotadas medidas para conter ou aliviar de


forma segura a presso excessiva qual a tubulao
pode ser submetida. As tubulaes no protegidas por
um dispositivo de alvio de presso ou que podem estar
isoladas de um dispositivo de alvio de presso devem
ser projetadas para, no mnimo, a presso mais alta que
pode ser desenvolvida.

Quando a ocorrncia de corroso ou eroso esperada, a


espessura de parede deve ser aumentada alm do exigido por outros requisitos de projeto, a menos que outros
meios de controle de corroso, tais como revestimentos
ou proteo catdica, sejam adotados. Essa tolerncia
deve ser coerente com a expectativa de vida da tubulao, conforme determinada pelo engenheiro.

Temperatura

Fatores de eficincia do processo de solda na fabricao de tubulaes

As temperaturas previstas na Norma so as temperaturas dos materiais da tubulao expressas em graus


Fahrenheit, exceto quando indicado de outra forma.
A tubulao deve ser projetada para a temperatura
representando a condio mxima esperada. A temperatura dos materiais da tubulao considerada a
mesma do fluido na tubulao.

Influncias ambientais
Quando o resfriamento de um fluido puder reduzir
a presso na tubulao abaixo da presso atmosfrica, a tubulao dever ser projetada para suportar
a presso externa, ou devero ser adotadas medidas
para eliminar o vcuo.

Efeitos da expanso de fluidos


Quando a expanso de um fluido puder aumentar a
presso, o sistema de tubulao dever ser projetado
para suportar o aumento da presso, ou devero ser
adotadas medidas para aliviar o excesso de presso.

Efeitos dinmicos
A tubulao deve ser projetada, disposta e apoiada considerando-se as vibraes, choques hidrulicos, vento e terremotos, quando aplicveis.
*Oportuno consultar: Seismic Restraint Manual Guidelines for Mechanical Systems. SMACNA Bookstore / ANSI - Contemplando proteo eltrica e mecnica.

Anlise ssmica
A anlise ssmica e o projeto dos suportes da tubulao
e das estruturas relacionadas devem estar de acordo
com as exigncias dos cdigos de construo que regem a jurisdio na qual a obra est sendo realizada.

Expanso trmica e cargas de contrao


Quando um sistema de tubulao estiver impossibilitado de expandir-se e contrair-se termicamente de
maneira livre, como resultado de ancoragens e restries, so configuradas presses longitudinais e momentos que devem ser considerados, conforme estabelecido na Norma.

Os fatores de eficincia dos processos de solda na fabricao de tubulaes com costuras longitudinais ou helicoidais so exigidos pela Norma e esto inclusos nos valores
de tenso permitida SE no Apndice Obrigatrio 1. A da
Tabela 902.4.3 da Norma ASME B31.9, que define o fator
E para vrios tipos de soldas longitudinais ou helicoidais.
*Oportuno consultar: Sheet Metal Welding Guide SMACNA Bookstore 2014.

Resistncia mecnica
A espessura de parede da tubulao deve ser aumentada, se necessrio, para resistncia mecnica afim de
evitar danos, colapso, e arqueamento ou baixa da capacidade estrutural decorrente de efeitos de deteriorao ou inadequao posterior, tais como dobramento
excessivo do tubo devido a cargas sobrepostas por suportes ou outras causas, ou, se isso for impraticvel ou
causar tenses locais excessivas, as cargas sobrepostas
devero ser reduzidas ou eliminadas por outros mtodos de projeto.

Revestimentos
Revestimentos externos ou internos podem ser usados
em tubos ou componentes que estejam em conformidade com as exigncias da Norma, porm tais revestimentos no devem ser considerados para adio de resistncia mecnica, e sim para aumento de sua vida til.

6) Anlise da Norma AWWA


American Water Works Association
O documento C606-06 da AWWA retro citado, de uso voluntrio, mencionado como referncia no compndio
2012 ASHRAE Handbook HVAC System and Equipment,
com sua edio aprovada em 11 de Junho de 2006, e
chancelada pela ANSI American National Standarts Institute - em 04 de Janeiro de 2007.
Os padres aplicados no documento citado (ref.:
1P-3.6M-43600-01/07-NH) indicam opes para as prticas de conexes entre tubos para conduo de lquidos em vrios segmentos de mercado. Sua utilizao
traduz o consenso de sua aplicabilidade praticada pelo
mercado em geral.

Sua proposta para o provimento dos requerimentos


mnimos para as juntas identificadas com shouldered
(com anis de ao em suas extremidades) ou ranhuradas (por laminao a frio), incluindo materiais, dimenses, tolerncias, acabamentos, testes praticados em
seus procedimentos.

7) Histrico de evoluo da indstria


metalrgica
As propriedades mecnicas requeridas para as tubulaes de conduo de lquidos variam de acordo com as
caractersticas especficas da sua aplicao, a saber: dimetro do tubo, propriedades do fluido a ser transportado
(temperatura, presso de trabalho, pH, meio ambiente,
classe de presso, abrasividade) alm de custos de instalao e operao, facilidade de reparo e reposio, etc. A
busca por custos de instalao cada vez menores, sugerem
o menor peso possvel para os tubos a serem projetados.
A equao que melhor alinha os parmetros de resistncia mecnica e reduo da espessura dos tubos sem que
seu desempenho seja afetado o que se busca.

Os limites de escoamento dos aos atuais, j atingem patamares na casa de 500/600Mpa, dando diversas configuraes para a sua correta aplicabilidade.

7.1) Conceito de presso efetiva de trabalho


e classe de presso
Para o correto entendimento e aplicao do conceito de
conexes ranhuradas, objeto deste Guia de Procedimentos,
faz-se necessrio e imprescindvel o perfeito entendimento
do termo Classe de Presso.

Fonte: Tubulaes Industriais Materiais, Projetos, Montagem de Pedro C. Silva Telles

Na ultimas 5 dcadas houve uma significativa evoluo


metalrgica no processo de laminao e tratamento trmico de chapas grossas de ao usadas para a fabricao
de tubos soldados para conduo de fludos. As composies iniciais utilizavam teor de carbono relativamente
alto 0,20% - e contendo tambm vandio para aumen-

tar sua resistncia mecnica. Laminao a quente era o


processo utilizado para a obteno das dimenses das
chapas de ao, sendo que as propriedades mecnicas
eram fixadas via tratamento trmico. Nos anos seguintes, surgem os aos microligados de alta resistncia e
baixa liga (ARBL), cuja composio apresenta teores reduzidos de nibio, titnio e/ou vandio, por exemplo.
Surgem novos processos de fabricao, destacando-se
o tratamento termomecnico, ou laminao controlada, obtendo-se chapas com maior resistncia mecnica.
Mais alguns anos seguiram com importantes alteraes
das caractersticas na composio dos aos e nos processos de laminao com a introduo de resfriamento das
chapas laminadas com jatos d`gua. Segue-se a reduo
de Carbono at 0,08%, no incio da dcada de 1980, e
adio de componentes como Vanadio, Titnio, Cromo,
Molibidnio, Boro, etc, e redues nos teores de Carbono
at 0,03%.

Grfico 1: presso admissvel X temperatura do fluido conduzido

Presso interna de projeto ou simplesmente presso de


trabalho aquela qual a rede hidrulica estar submetida em operao. Dever obrigatoriamente incluir, alm da
presso do sistema de bombeamento, a presso esttica resultante do desnvel geomtrico da rede hidrulica e a presso do tanque de expanso pressurizado quando existir.
Classe de presso por outro lado, um conceito estabelecido
pela norma ASME B16.34, que estabelece, para cada material,
uma curva de interdependncia entre a presso admissvel
ou mxima em relao a temperatura do fluido conduzido.
A presso efetiva de trabalho ou simplesmente presso
de trabalho da instalao dever ser sempre menor que a
presso admissvel ou mxima correspondente classe de
presso adotada.
A norma dimensional ASME.B.16.5(Ref. Flanges) a de uso
mais generalizado no Brasil e estabelece as classes de presso de 150#, 300#, 600#, 900#, 1500# e 2500#.
Temperatura do fludo
conduzido (C)
-29
0
50
100
120

Presso mxima adimissvel


Classe 150#
Classe 300#
(psig)
(kgf/cm2)
(psig)
(kgf/cm2)
285
20,0
740
52,0
285
20,0
740
52,0
279
19,6
726
51,0
256
18,0
676
47,5
245
17,2
667
46,9

Tabela 1: presso admissvel x temperatura do fludo conduzido para


flanges de ao carbono pertencentes ao grupo 1.1

Na tabela 1 acima, extrada do grfico 1 apresentamos as


presses mximas admissveis para as classes de presso
150 # e 300 #, para o intervalo de temperatura do fludo conduzido entre -29C e 120C.
Temperatura do fludo
conduzido (C)
At 120

Presso mxima adimissvel


(psig)
360

(kgf/cm2)
25,3

Tabela 2: presso mxima admissvel x temperatura do fludo


conduzido para conexes rosqueadas BSP classe 150#
(Fonte: Catlogo tcnico CT 1007 da Conexes Tupy)

Como informao complementar, haja vista que praxe


do segmento de AVAC utilizar conexes rosqueadas at
a bitola de 2, as conexes BSP, classe 150#, em ferro malevel preto conforme normas ABNT NBR 6590, ISO 5922
e EN 1542, produzidas de conformidade com as normas
ABNT NBR 6943, ISO 49 e EN 10242, com roscas de vedao conforme normas ABNT NBR NM ISO 7-1 e as roscas
de acoplamento conforme normas ABNT NBR 8133 e ISO
228, apresentam, para dimetro at 6a presso mxima
admissvel apresentada na tabela 2 acima.
Concluso Tcnica: Conexes por flanges ou rosca, e
acessrios hidrulicos classe 150 # podem atender
maioria das instalaes hidrulicas de sistemas de resfriamento e aquecimento

10

7.2) Metodologia de clculo para dimensionamento da espessura do tubo


Cada sistema de AVAC e, sob certas condies, partes
de um sistema requerem um estudo das condies de
operao para determinar os materiais adequados. Por
exemplo, como a presso esttica da gua num edifcio
alto maior nos nveis inferiores do que nos nveis superiores, diferentes materiais podem ser necessrios ao
longo das zonas verticais.
Os seguintes fatores devem ser considerados ao selecionar materiais para tubulaes:
Requisitos dos cdigos;
Fluido conduzido no tubo;
Presso e temperatura do fluido conduzido;
Ambiente externo do tubo;
Custo de instalao.

Espessura de parede dos tubos


Os principais fatores que determinam a espessura de parede do tubo so a tenso circunferencial devido tenso da presso interna e a tenso longitudinal, causadas
pela presso, peso e outras cargas sustentadas. Clculos
de tenso detalhados raramente so necessrios para
aplicaes em AVAC porque os tubos padro de mercado
apresentam diversas espessuras para suportar a presso
e tenso longitudinal causada pelo peso. Hoje tubos com
vrias espessuras j esto disponveis em nosso mercado
interno.
Embora os clculos de tenso sejam raramente necessrios, os fatores envolvidos devem ser entendidos. As
principais reas de preocupao so: (1) tenso da presso interna, (2) tenso longitudinal causada pela presso
e peso, e (3) tenso causada por expanso e contrao.
A norma ASME B31.9 estabelece uma tenso admissvel bsica S (valor bsico da tenso admissvel antes
da aplicao do fator de eficincia da junta E) igual a
um quarto da tenso de ruptura mnima do material.
Esse valor ajustado, como discutido nesta seo, devido natureza de certas tenses e processos de fabricao.
A tenso circunferencial causada pela presso interna
a principal tenso aplicada nos tubos. Como certos
mtodos de conformao formam uma costura que
pode ser mais fraca do que o material de base, a norma ASME B31.9 especifica um fator de eficincia E
(fator de eficincia da solda longitudinal ou espiral
do tubo) que, multiplicado pela tenso bsica permiti-

da, estabelece um valor de tenso mxima permitida em


tenso SE (tenso admissvel bsica multiplicada pela
eficincia da solda do tubo). A Tabela I-1) Tenses Admissveis da norma ASME B31.9 lista os valores SE para
materiais de tubos comumente utilizados. Observar que
o fator de eficincia da juno por solda longitudinal ou
helicoidal do tubo pode ser significativo; por exemplo,
tubos sem costura apresentam fator de eficincia 1, por
isso, podem ser usados para todas as tenses permitidas.
Por outro lado, tubos soldados a topo apresentam fator
de eficincia de 0,60 e, portanto, sua tenso mxima permitida deve ser reduzida para SE = 0.6S enquanto que
os tubos soldados por resistncia eltrica apresentam
fator de eficincia de 0,80 e, portanto, sua tenso mxima permitida reduzida para SE = 0,80S e os tubos com
junta espiral soldada apresentam fator de eficincia de
0,85 e, portanto, sua tenso mxima permitida reduzida para SE = 0,85S.
A equao (1) determina a espessura mnima de parede para uma dada presso. A equao (2) determina a
presso mxima permitida para uma dada espessura
de parede.
tm = (PD/2SE) + A (1)
P = [2SE(tm A)]/D (2)
onde:
tm = espessura mnima de parede exigida para a
presso interna de projeto (mm);
SE = tenso mxima permitida admissvel para o tubo
a ser utilizado, j considerando o fator de eficincia
da solda aplicada na fabricao dos tubos (kpa);
D = dimetro externo, medido ou por padro dimensional, do tubo a ser utilizado (mm);
A = somatrio das sobre espessuras para compensao de tolerncia de fabricao, preparao de roscas, ranhuras e corroso (mm);
P = presso interna de projeto (equao 1) ou presso
mxima permitida (equao 2) (Kpa).
Ambas as equaes incorporam um o fator de compensao A para compensar a ocorrncia de processos
corrosivos, ou preparao de roscas e ranhuras ou para
resistncia mecnica do tubo.
Corroso
Sempre que no for possvel evitar completamente a
corroso, dever ser adotada uma sobre espessura para
compensar este desgaste. Esta sobre espessura dever
ser adicionada espessura mnima determinada pelas
equaes (1) ou (2) acima.

Considera-se neste caso, o processo corrosivo uniforme,


que normalmente ocorre em instalaes hidrulicas
que conduzem gua nas instalaes de AVAC. No considera outros tipos de corroso, nem processo erosivo
provocado por velocidades de escoamento excessivas
ou pela utilizao de guas com qualidades inadequadas ao uso em instalaes hidrulicas de AVAC.
Definir com preciso a sobre espessura para corroso
uma tarefa virtualmente impossvel, porm, como objetiva-se operar instalaes de AVAC com o menor consumo
de energia eltrica possvel, o tratamento qumico das
guas gelada e de condensao prtica adotada pelo
segmento, garantido desta forma, a normalidade dos
processos de transferncia de calor. Assim, pode-se considerar esta aplicao como servio de baixa corroso
e, o valor de 1,65 mm de sobre espessura para corroso
adequado para temperatura dos fludo conduzido entre 0C e 100C e classe de presso de 150# e 300# (Ref.:
A Petrobrs especifica 1,3 mm de sobre espessura por
corroso para gua de incndio, rede de sprinklers, gua
gelada e gua de condensao).
Considere-se ainda a referencia sobre a velocidade de
conduo do fludo, conforme Tabela 9, capitulo 22
Pipe Sizing da 2013 ASHRAE Handbook Fundamentals, , replicada na Norma ABNT NBR 16401.2.2008,
Parte I.
Ranhuras
Quando as ranhuras forem executadas pelo processo de laminao a frio (roll groove), no h necessidade de acrescentar sobre espessura.
Espessura normalizada:
Para tubos sem costura, soldados a topo e soldados por
resistncia eltrica (ERW), mais comumente usados em
aplicaes de AVAC, as normas ASME/ANSI B36.10 ou
B36.19 adotam uma tolerncia de fabricao de 12,5%.
Assim teremos:
tN = tm/0,875 ou

tN = 1,143*tm

onde:
tN = espessura normalizada pelas normas ASME/
ANSI B36.10 ou B36.19 (mm);
tm = espessura mnima de parede calculada pelas
frmulas (1) ou (2) (mm);
0,875 ou 1,143 = aumento da espessura da parede do
tubo decorrente da tolerncia negativa de fabricao.

11

Relao entre dimetro nominal


e espessura comercial
Aps a definio da espessura normalizada (tN) pelo
critrio acima, define-se a espessura comercial do tubo
a ser utilizado, consultando-se as tabelas de espessuras
disponibilizadas pelos fabricantes. Em seguida, verificase a resistncia mecnica para evitar danos, colapso, ou
deformao da tubulao devido s cargas, pelo critrio
abaixo especificado:
DN/(t-A) < 150
onde:
DN = dimetro nominal do tubo (mm);.
t = espessura comercial adotada para o tubo (mm);
A = somatrio das sobre espessuras para corroso e
preparao de roscas ou ranhuras (mm);
Ao final deste Guia, encontram-se anexadas Tabelas de
Aplicao de Tubos comerciais e sua relao com as espessuras de paredes calculadas.
Contrao e expanso
As tenses causadas por expanso e contrao so cclicas e, como o arraste permite um relaxamento da tenso, a norma ASME B31 autoriza projetos dentro da faixa
de tenso permitida SA, calculada pela equao abaixo.
A Tabela do captulo 46 do 2012 ASHRAE Handbook
apresenta as faixas de tenso permitidas de materiais
normalmente utilizados em tubulaes.
SA = 1,25 Sc + 0,25 Sh
onde:
SA = faixa de tenso permitida, (Kpa);
Sc = Tenso a frio permitida na temperatura mais baixa a qual o sistema ser submetido, (Kpa);
Sh = Tenso a quente permitida na temperatura mais
alta a qual o sistema ser submetido,(Kpa).

8) Uso de tubos revestidos para prolongamento da vida til da rede hidrulica


Segundo o pargrafo 923.4 da norma ASME B31.9 temos a seguinte informao tcnica:

12

Revestimentos - Revestimentos externos ou internos podem ser usados em tubos ou componentes que estejam
em conformidade com as exigncias deste Cdigo, porm
tais revestimentos no devem ser considerados para adio de resistncia, e sim para aumento de sua vida til.

9) Vantagens da unio atravs de


acoplamentos mecnicos
As principais vantagens do uso de sistemas de acoplamento mecnico so as seguintes:
Menor tempo de execuo da laminao a frio (ranhura ou groove) quando comparado com unio
por solda, rosca ou flanges. Comprovadamente, o
tempo de 6 a 10 vezes menor, dependendo das
bitolas das tubulaes e tipo de acoplamento utilizado;
Ausncia de processo a quente, no caso de unio
por solda, sem gerao de gases e demais poluentes
originrios do processo de fuso entre materiais;
Ausncia de riscos de incndio durante o processo
de solda;
Severa reduo no tipo de EPI Equipamento de
proteo individual, quando comparado com os
procedimentos de solda;
Facilita a desmontagem para a manuteno em geral;
Menor tempo em obra de:

Canteiro / Plataformas elevatrias;

Equipe de Segurana;

Locao de equipamentos;

Despesas administrativas fixas;

Hospedagem / Alimentao;

Despesas de viagens/Passagens;

Custos de superviso externa.

Uso do acoplamento mecnico para compensar


dilatao e contrao linear de redes hidrulicas.
Acoplamentos mecnicos trazem significativas vantagens neste quesito, reconhecidos pelas Normas, como
mencionada no 2012 ASHRAE Handbook, destacando:

Parmetros de H/h para montagem


Existem muitas referncias e estudos sobre tempos de
produo de solues de unio entre tubos de conduo
de lquidos, baseada em dcadas de experincia nesta
operao, que podem ser divididas em 3 principais categorias, a saber, solda, rosca e sistema ranhurado (grooved). Neste estudo, utilizamos uma das mais relevantes
publicaes do gnero National Mechanical Estimator,
by Ottaviano, em sua 24 Edio, donde destacamos a
seguinte tabela:

Categoria: Uso racional de gua (WE)


A manuteno segmentada, o que gera menor
desperdcio de fluido (gua).
Categoria: Materiais & recursos (MR)
Os acoplamentos e peas podem ser reaproveitados ou at mesmo utilizados em outros sistemas
de tubulao do prprio empreendimento;
Os segmentos de sobra de tubos podem ser facilmente realocados em outras partes da tubulao;
As peas so feitas de materiais reciclados ou reaproveitados;
No h desperdcio porque no h sobras;

Exemplo 1: Para um processo de ranhura para 5 unies


COMPLETAS para tubo Sch 40, dimetro 8, temos:

No h embalagem, portanto no gera lixo.


Categoria: Qualidade ambiental interna (EQ)

Tempo total = 5 unies x 8 x 0,15 x 60 = 360 MINUTOS, sendo 8 x 0,03 x 60 = 14,4 minutos o tempo de preparao/
execuo da ranhura completa.

A instalao segura e reduz o ndice de acidentes;


No tem necessidade de gerador;

Exemplo 2: Para um processo de SOLDA para 5 unies


para tubo Sch 40, dimetro 8, temos:

No emite gases poluentes (solda ou gerador);


No produz fascas nem chamas;

Tempo total = 5 unies x 8 x 0,32 x 60= 768 MINUTOS, sendo 8 x 0,26 x 60 = 124,4 minutos o tempo de preparao/
execuo da solda.

Demanda menor deslocamento de pessoas;


Sua montagem com o sistema de acoplamentos
requer somente uma chave de catraca ou uma parafusadeira;

10) Acoplamento mecnico x sustentabilidade x certificao predial


O uso da tecnologia de aplicao de acoplamentos mecnicos, sem dvida, oferece oportunidades de adequao aos critrios GBC Brasil para certificao LEED, no
sendo no entanto, literalmente expressas. A seguir identificamos oportunidades que podem ser exploradas de
acordo com as tendncias de contribuio para Certificaes LEED, a saber:

No gera poeira e muito menos sujeira;


No produz poluio sonora;
No prejudica a viso dos funcionrios que tambm no respiram os gases txicos gerados pelo
processo de solda.
Categoria: Inovao e processos (IN)
O sistema de acoplamento uma inovao no
Brasil. Alguns modelos de acoplamentos e vlvulas so inovaes no mundo;

Categoria: Espao sustentvel (SS)


O solo no contaminado pela inexistncia resduos do processo de rosca ou solda;

Em sistemas hidrulicos, o tubo pode adotar espessura reduzida por clculo, gerando economia de
matria-prima no incio da cadeia produtiva, desde
a extrao do minrio at a fabricao do ao;

O uso de energia eltrica consideravelmente reduzido, pois a montagem no requer eletricidade;


O canteiro de obras reduzido em funo do envio
de materiais pr-fabricados;

Os projetos de Pesquisa & Desenvolvimento sempre utilizam e consideram questes que beneficiam o meio ambiente.

O ambiente fica limpo;


O nmero de pessoas e veculos circulando menor.

Nota: Este estudo foi baseado nos critrios disponibilizados pelo GBC/BR em 2008.

13

11) Facilidades de manuteno


As atividades de Manuteno Preventiva e/ou Corretiva
so muito facilitadas quando aplicadas as solues de
acoplamento mecnico. Por exemplo: A remoo das
tampas de um condensador shell & tube (tubo e casco)
de uma grande unidade produtora de gua gelada,
normalmente com dimetros de tubulaes variando de
6 a 18, ser muito mais rpida quando comparamos os
processos de conexes ranhuradas versus tubulaes
com flanges, com obrigatria remoo de dezenas de
parafusos, perda da junta, peso dos trechos flangeados
e seus acessrios.

14

12) Tabelas prticas de consulta de tubulaes


Nas tabelas a seguir, apresentamos uma forma rpida e eficaz de consulta de espessuras de tubulao, relacionadas com
as presses efetivas de trabalho dos sistemas hidrulicos geralmente praticados em instalaes AVAC.
Sobrespessura Corroso de 1,65mm - Moderada

Sobrespessura Corroso de 1,65mm - Moderada

Obs.: Na tabela acima, os tens com indicao (*) constam comercialmente a espessura Sch 10.
Nestes casos, os clculos realizados admitem a aplicao de espessura Sch 5.

Sobrespessura Corroso de 3,2mm - Severa

Sobrespessura Corroso de 3,2mm - Severa

15

13) Desenhos de produto


Apresentamos tambm algumas referncias de produtos de alguns fabricantes de solues grooved (ranhura na
extremidade) e solues no sistema shouldered (anel de ao na extremidade) disponveis no mercado brasileiro, j
aplicados em sistemas hidrulicos de instalaes AVAC.

Sistema Grooved (Ranhura)

Sistema Shouldered (Anel de ao)


Segmento

Anel de vedao

Anel de ao

Parafuso / Porca

Modelo K20 - Flexvel

Modelo K10 - Flexvel

16

Modelo K20 - Flexvel

14) Principais mtodos de unio de tubos - rpida comparao

17

15) Estudo de casos


Apresentamos a seguir 3 casos nos quais foi aplicada a tecnologia de acoplamentos mecnicos e tambm o procedimento de clculo de espessura de parede de tubulaes pelas Empresas de projeto e instalao. Os resultados foram muito
expressivos, conforme testemunharam os responsveis tcnicos das mesmas.

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Projeto
EMPREENDIMENTO

Fonte: Google Imagens

Complexo Hospitalar

Hospital Albert Einstein - 2009


So Paulo, SP / Brasil

Depoimento do Eng Jos Napoleo de Bem, Gerente de Engenharia


da Servtec Instalaes e Manuteno Ltda.
No ano de 2008 o Hospital Israelita Albert Einstein decidiu executar
o retrofit da central de produo de gua gelada do sistema de AVAC
do complexo hospitalar, bem como sua ampliao, haja vista sua
expanso, naquele momento representada pela construo de 3 (trs)
novas edificaes, totalizando 3.200 TR.
Os desafios de executar o retrofit e ampliao da CAG sem interromper
as atividades do complexo eram muitos e, neste contexto, para
as instalaes hidrulicas, a utilizao da tecnologia de unio por
acoplamento mecnico ao invs de solda, foi determinante para o
sucesso do projeto. Alm de possibilitar toda pr-fabricao e prmontagem no pipe shop, o reduzido tempo de montagem possibilitou
uma drstica reduo do tempo de parada nas atividades de migrao
das instalaes antigas para as novas instalaes.
Outro ponto a destacar o baixssimo nvel de risco na montagem
utilizando este tipo de tecnologia, pela eliminao da solda, o que
possibilitou, neste projeto, a montagem das prumadas de gua de
condensao sobre o trio que possui cobertura de policarbonato, na
principal entrada do pblico no complexo hospitalar.

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Projeto
EMPREENDIMENTO

Fonte: Google Imagens

Edifcio Comercial

Banco Central do Brasil - 2014


Braslia, DF / Brasil

Depoimento do Eng Ricardo Gibrail, da empresa de projetos e


consultoria Air System Ltda.
Em 2013 o Banco Central publicou uma licitao para substituio
da entrada de energia do Edifcio Sede, bem como a substituio
de quatro painis TTA de 5.000 A, sete grupos geradores de 750
kVA com condensao a gua, alm dos quadros de distribuio
de energia dos andares.
O presente edital tinha como premissa a no interrupo em
nenhum momento do suprimento de energia eltrica ao prdio.
O sistema de gua de condensao existente foi executado com
tubos fabricados em fibra de vidro. O prazo para a entrega de tubos
novos em fibra de vidro era de mais de 60 dias, mais o perodo de
montagem. Em virtude do curto prazo de tempo para a execuo
e os riscos de parada do sistema, foi adotado a execuo de
toda a nova rede hidrulica de condensao com tubos de ao
de espessura de parede calculada e unio por acoplamentos
mecnicos. Essa medida permitiu a execuo da obra dentro do
cronograma previsto com uma qualidade de obra excelente. Foi
adquirido uma pea de transio que foi possvel interligar a rede
existente em fibra de vidro e executar a nova com tubos de ao
galvanizado SCH 10 e com os acoplamentos mecnicos.
A tubulao de gua de condensao principal tinha o dimetro de
6 com os fechamentos nos grupos geradores em 2 cada.

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Foto
Alvenius

Projeto
EMPREENDIMENTO

Fonte: Google Imagens

Shopping Center

Shopping Ponta Negra - 2014

Foto
Alvenius

Manaus, AM / Brasil

Depoimento da Eng Maria Luiza Palinkas, Gerente de


Contratos da Newset Tecnologia em Climatizao Ltda.
A JHSF uma das empresas lderes no setor imobilirio do
Brasil, com atuao na incorporao de edifcios residenciais
e comerciais, no desenvolvimento e na administrao de
shoppings centers e hotis de alto padro.
Como empresa visionria, encontrou a oportunidade de
construir um Shopping Center no bairro de Ponta Negra
Manaus / AM, para atender a demanda do principal vetor de
crescimento de Manaus, alm de ponto turstico e cenrio de
beleza natural.
Neste enfoque, a Newset empresa sediada em So
Paulo, atuante no mercado de instalaes de sistemas de
ar condicionado especiais e para conforto a mais de 15
anos foi selecionada para execuo destas instalaes no
empreendimento, dotado de 2.400TR de capacidade trmica
nominal.
Um grande desafio para a equipe de engenharia da Newset
foi vencer a distncia, minimizar prazos e otimizar os servios
de execuo no local da obra.

A aplicao dos acoplamentos mecnicos nas redes


hidrulicas foi fator determinante para o sucesso
no resultado final desta instalao, trazendo os
seguintes benefcios:
Alta tecnologia aplicada;
Reduo da necessidade de mo de obra
qualificada em campo, para execuo de soldas e
roscas;
Eliminao de mquinas de solda no canteiro de
obra;
Rapidez e facilidade na instalao;
Flexibilidade de posicionamento e alinhamento em
trechos crticos;
Versatilidade para futuras expanses e/ou
modificaes (devido a eliminao da solda entre
junes);
Confiabilidade na instalao / vedao.
A unio da experincia profissional, inovao,
solues integradas e boas prticas de engenharia
veio a culminar na premiao da obra Shopping
Ponta Negra no 21 Destaques do Ano Smacna
Brasil 2013.

21

ANOTAES

22

ANOTAES

23

Guia Smacna - Reviso 0 - Agosto 2015 - 2500

Sheet Metal And Air Conditioning


Contractors Association Chapter Brasil
Av. Rio Branco, 1.492 Campos Elseos So Paulo SP
Telefone: (11) 3361-7266 E-mail: [email protected]

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