Curso de Monitoramento Eletrônico - Alarmes e CFTV

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Segurana eletrnica

Introduo
O curso apresentado por este documento visa mostrar ao aluno a importncia
que o monitoramento eletrnico tem no mercado de trabalho.
Mas para isso o aluno precisa entender toda forma de trabalho que as empresas
executam no ramo de segurana eletrnica.
Aqui mostraremos desde o inicio da contratao at a prestao de servio final
ao consumidor; Vejamos
1 Como contratar um servio de segurana eletrnico?
2 Como elaborar uma anlise de segurana?
3 O que um croqui? E como elaborar ?
4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnico?
5 Monitoramento
5.1 Central de Monitoramento
5.1.1 Software de monitoramento
5.2 Ficha de procedimentos
5.3 Tipos de Monitoramento
5.3.1 Monitoramento simples
5.3.2 Monitoramento especial
5.3.3 Ronda motorizada

Introduo
6 Sistema de monitoramento por CFTV
6.1 O que significa CFTV
6.2 Composio dos equipamentos de CFTV
6.3 Formas de Monitoramento
7 Procedimentos de segurana
8 Quais as falhas que os equipamentos podem apresentar? O que fazer ?
9 Sistema de Ronda Eletrnica
9.1 Composio da ronda eletrnica
9.2 Tipo de monitoramento da ronda
9.2.1 Monitoramento externo
9.2.2 Monitoramento interno
9.2 Procedimentos de segurana da ronda
9.3 Aprendendo a identificar defeitos nos equipamentos
9.4 Quais os procedimentos executados em caso de defeitos nos e
equipamentos
9.5 Ronda da Superviso

Introduo
10 Tipos de ocorrncias
10.1 Furto art 155
10.2 Roubo art157
11 - Agradecimentos

1 Como contratar um servio de segurana eletrnico?


Pessoal, inicialmente vocs precisam saber da importncia que cada um tem para uma
empresa do ramo de segurana eletrnico.
Para isso imprescindvel vocs conhecerem toda a estrutura da empresa, inclusive os
setores da rea comercial e da rea financeira. Isso facilita o acesso do cliente no
momento do contato. Procure saber telefone, ramal e e-mail de cada rea.
Outra dica importante, vocs identificarem o nome do futuro cliente e de qual empresa
ele representa, aps conhecerem um pouquinho de seu cliente pegue o seu contato de
imediato, isto facilitar para que voc no perca o cliente em caso de queda da ligao.
Quando estiverem conversando procure ser cordial, pois a primeira impresso que fica no
momento do contato, este momento fundamental para o cliente decidir se deve ou no
contratar os nossos servios.

2 Como elaborar uma anlise de segurana?


Aps o agendamento da visita o consultor de segurana chegar no local e dever
elaborar um check list de visita, pois isto facilita as informaes para toda equipe .
Para isso importante o consultor de segurana saber:
a) Qual foi o objetivo da contratao de servio?
b) Tipo do cliente ? Residencial ou comercial?
b) J ocorreu furto ou roubo no estabelecimento comercial ou na residncia?
c) importante conhecer qual ndice de ocorrncia de sinistro no bairro.

3 O que um croqui e como elaborar ?


Pessoal, o croqui significa um desenho da planta do local onde ser implantado todo
sistema de segurana eletrnico. Com estas informaes o instalador implantar cada
equipamento eletrnico onde o consultor de segurana identificou como ambiente
vulnervel. Vulnerabilidade significa dizer local frgil, onde facilmente algum acessar.
a) Exemplos a) Local com alto ndice de sinistros comercio - no
existncia de segurana eletrnica, local est propicio a ocorrer um
sinistro . Local vulnervel por falta de dispositivos de segurana.
b) Janelas e portas abertas local vulnervel
c) Fundos local vulnervel por no haver viso noturna.
NOTA: Uma vez identificado estas vulnerabilidades a sugesto seria a implantao dos dispositivos de
segurana e o treinamento constante da equipe.

3 O que um croqui e como elaborar ?


Vejam na figura abaixo uma residncia e procure identificar quais os pontos vulnerveis
que voc encontrou e diga ao seu professor

3 O que um croqui e como elaborar ?


Conseguiram identificar? Quais foram os pontos vulnerveis encontrados na residncia?

a) Muro baixo
b) Janelas sem grades

c) Fundos do local todo aberto


d) Falta de dispositivos de segurana eletrnico

OBSERVAES: por estas vulnerabilidades que o meliante procura adentrar , voc como
operador de monitoramento vai receber o contato do cliente quando o seu
estabelecimento comercial ou residencial foi arrombado. Desloque de imediato a equipe
ttica ao local para tentar identificar e relatar a ocorrncia.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


Um sistema de segurana eletrnico tem como funo avisar toda irregularidade que
ocorre no ambiente onde est implantado e seu objetivo principal prevenir, ou seja, um
paliativo de segurana. Para que um sistema de segurana funcione de forma eficaz so
necessrios os seguintes equipamentos;
a) Central de monitoramento de alarme
b) Teclado de alarme
c) Sensor infravermelho passivo
d) Sensor infravermelho microondas
e) Sensor magntico de abertura
f) Receptor de sinais

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


g) Boto de pnico fixo

h) Boto de pnico controle remoto


i) Sensor infravermelho ativo ou perimetral

j) Sirene
l) Sensor de fumaa

m) Sensor quebra de vidro


OBSERVAO: Esses subsistemas trabalham integrados entre si e fundamental,
para seu bom
funcionamento, que tenham instalao adequada, feita por pessoal
especializado.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


Pessoal, neste momento estaremos procurando conceituar cada equipamento de
segurana, com isto fique atento a cada detalhe que demonstraremos;
a) Central de monitoramento de alarme: o equipamento responsvel por receber
todas as informaes que ocorrem no local onde foi implantado, significa dizer, que
ela responsvel por enviar para central de monitoramento de alarme os disparos de
alarmes, os eventos de armar e desarmar o sistema, inclusive as falhas dos
equipamentos.
Exemplo de uma central modelo intelbras:

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


b) Teclado do alarme: Este equipamento realiza a interface entre a central de alarme
e o usurio.
neste painel que o cliente estar inserindo a senha para ativar e desativar o
sistema, importante deixar claro que cada usurio que possui senha no sistema
identificado pelo nome na central atravs da ficha de cadastro do cliente.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


c) Sensor infravermelho passivo: um dos equipamentos utilizados para proteo de
reas internas, locais fechados, sem a variao de temperatura e movimentos, significa
dizer que o alarme dispara quando detectado calor em movimento.
Aps a identificao dos disparos o operador de monitoramento entende que ocorreu
uma violao no local e adotar as medidas de segurana cabvel para ocasio, o
deslocamento da equipe ttica para identificar o motivo do disparo do sensor.

A cobertura do IVP de 115 e tem um alcance de 12 metros,


com o ambiente dentro destas caractersticas evita-se disparos

em falso no equipamento.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


d) Sensor infravermelho microondas: um equipamento utilizado para proteo de
reas externas e com cobertura, possui uma tripla tecnologia (microondas, trmico e
processamento inteligente), com isto dificilmente dispara em falso. adequando para
ambientes que possui animais de pequeno porte.
Aps a identificao dos disparos a equipe entende que ocorreu uma violao
local e adotar as medidas de segurana cabvel para ocasio.
O deslocamento da equipe ttica ao local para identificar o
motivo do disparo do sensor.

no

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


e) Sensor magntico de abertura: Este equipamento tem como finalidade proteger
locais especficos atravs da combinao dos ims. Exemplos: utilizado em portas,
janelas e alapes.
Quando ocorre a abertura destes ambientes a central de alarme identifica e comea a
disparar a sirene no local implantado.
Aps a identificao dos disparos a equipe entende que ocorreu uma violao no
local e adotar as medidas de segurana cabvel para ocasio. O deslocamento da equipe
ttica para identificar o motivo do disparo do sensor na empresa.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


f) Receptor de sinais: Este equipamento tem como objetivo recepcionar os eventos
emitidos pelos controles de arme, desarme, pnico e dos sensores sem fio. Aps receber
estes eventos so transmitido para central de monitoramento que estar analisando.
O alcance deste equipamento vais depender do fabricante e a existncia

de barreira fsica.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


g) Boto de pnico fixo: Este equipamento implantado de forma fixa,
normalmente so implantados nos banheiros, nas portarias e recepo.
Para um funcionamento adequado do produto voc dever orientar o cliente a
pressionar por cinco segundos o boto fixo. Uma vez identificado a falha do
equipamento nossa orientao a abertura de uma ordem de servio para equipe
tcnica apurar o motivo da falha.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


h) Boto de pnico controle remoto: Este equipamento implantado de forma
mvel, normalmente so implantadas receptoras de sinais nos ambientes.
Para um funcionamento adequado do produto voc dever orientar os clientes a
pressionarem por cinco segundos. Uma vez identificado a falha do equipamento nossa
orientao a abertura de ordem de servio para equipe tcnica apurar o motivo da
falha.
importante orientar o cliente sobre as barreiras existentes
no local, caso o equipamento no transmita os sinais.
O controle intelbras normalmente so configurveis o pnico
nas letras A e B.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


i) Sensor infravermelho ativo ou perimetral: Este equipamento funcionam como
barreiras invisveis
e sua proteo adequado para reas externas.
composto por um duplo feixe, ou seja um transmite e o outro recebe, ocorrendo a
violao desta
barreira invisvel o sistema dispara e envia o sinal para a central de
monitoramento.
Uma vez identificado disparos constantes neste
equipamento importante solicitar a presena do
cliente no local para identificar se existem plantas
ao redor de onde est o sensor.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


j) Sirene: A sirene tem como funo principal causar ao invasor uma situao de
pnico, no
momento que ocorre a invaso no patrimnio do cliente.
Este equipamento dispara de forma constante e com isto o meliante infrator do delito
deixa o local de forma assustada, sabedor
que sua empresa estar no local para
identificar quais foram os motivos dos disparos.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


l) Sensor de fumaa: Este equipamento normalmente so utilizados em grandes
empresa com o objetivo de identificar princpios de incndio atravs de fumaa.
A implantao deste equipamento normalmente ocorre em reas internas, locais com
materiais de alta combusto, cozinhas industriais, depsitos entre outros.

4 Quais os equipamentos que compe a segurana eletrnica?


m) Sensor quebra de vidro: Este sensor utilizado para detectar a quebra do vidro
atravs do som
emitido.
Normalmente so utilizados em locais onde possuem vidros.
Exemplos: Bancos
Aps a violao a central de alarme identifica e dispara no sistema
da central de monitoramento que o sensor de vidro foi violado.

5 Monitoramento
5.1 Central de monitoramento: Existente nas empresas do ramo de segurana
eletrnico ou empresas de vigilncia patrimonial consiste em dar todo atendimento e
suporte aos clientes no quesito segurana.
O operador de central de monitoramento tem o dever de conhecer todos
procedimentos de segurana existente na empresa e por este motivo a importncia dos
treinamentos constantes para que no hajam falhas em nossa prestao de servio.
importante deixarem vocs cientes que a cada cliente novo a empresa
obrigatoriamente deve fornecer para o monitoramento todos os dados do cliente atravs
de uma ficha de cadastro.

5 Monitoramento
Esta ficha de cadastro dever conter as seguintes informaes:

a) Nome do cliente e CPF


b) Razo social e CNPJ

c) Endereo do local monitorado


d) Contatos de emergncia

e) Nome das pessoas que possui senha


f) Zoneamento: Descrio dos locais onde foram implantados os sensores

5 Monitoramento
5.1 .1 - Software de Monitoramento de alarmes: Veja a figura abaixo de um
exemplo de um cadastro preenchido

5 Monitoramento
Software de Monitoramento de alarmes: Procedimento de senha e contra
Senha definido no sistema.

5 Monitoramento
Software de Monitoramento de alarmes: Identificao de setores,
importante dizer que ocorrendo disparos em ambientes de varios setores
caracterisamos este evento como local est sendo invado.

5 Monitoramento
Software de Monitoramento de alarmes: Identificao de usurios, qualquer
pessoal que acessar a empresa o sistema vai identificar quem foi.

5 Monitoramento
Modelo de central de alarme implantada no cliente.

5 Monitoramento
Software de Monitoramento de alarmes: controle de falhas do equipamento.

5 Monitoramento
Disparo do alarme de um nico ambiente IVP Entrada lado direito.

5 Monitoramento
INTRUSO - Observou que disparou neste local dois setores diferentes isso
considerado um suposto arrombamento e deve ser tratado como
prioridade. Voc observou que as cores da tela alterou.

5 Monitoramento
Finalizao da ocorrncia o que voc relatou ficou registrado o seu nome e
dada e hora do registro no sistema.

5 Monitoramento
5.2 Ficha de procedimentos: o documento mais importante para a central de
monitoramento,, nela estaro todas as informaes de endereo, pontos de referencia,
telefones uteis e a senha e contra senha, item muito importante para a central de
monitoramento.
Todas estas informaes sero lanadas no software de monitoramento de alarme,
por este motivo a importncia do preenchimento correta desta ficha.
A nossa orientao quanto ao preenchimento deste documento que
o
proprietrio do imvel ou o
responsvel pela assinatura do contrato deve realizar este
preenchimento.
importante sempre orientar o cliente sobre atualizaes do cadastro e informaes
de mudanas
que ocorrem na empresa.
Exemplos: Demisses

5 Monitoramento
5.3 Tipo de monitoramento
5.3.1 Monitoramento simples: Este monitoramento ocorrer da seguinte
forma, havendo o disparo do alarme no local, o operador dever entrar em contato com
cliente obedecendo procedimentos de senha e contra senha e em seguida comunicar
que o alarme de sua empresa ou residncia disparou. importante sempre dizer o
endereo de onde ocorreu o disparo, pois o cliente poder ter mais de um endereo
monitorado por sua empresa.
5.3.2 Monitoramento especial: Este monitoramento ocorrer da mesma
forma que o monitoramento simples, sempre obedecer os procedimentos de segurana,
contudo o cliente poder ter o atendimento da equipe ttica no local monitorado por sua
empresa.
5.3.3 Ronda motorizada: Este servio consiste na presena da equipe
ttica ao local monitorada de forma diria. Estas rondas poder ser apoios de fechamento
da empresa, rondas noturnas de forma aleatria. Todas as visitas sero registradas
atravs de basto de ronda ou de aplicativos de sistema de rondas.
Exemplos: Deggy e allabella

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.1 O que significa CFTV ?

Circuito fechado de televiso, todo sistema de CFTV formada por cmeras ou micro
cmeras podero ser monitoradas de forma on line, ou seja, o cliente poder realizar a
visualizao do local em qualquer lugar do mundo ou de forma orgnica, ou seja, o
cliente poder utilizar o efetivo do local sem a necessidade de monitoramento remoto.
Com isto tudo que ocorrer na empresa ficar gravada em um servidor ou HD .
Procuraremos demonstrar a voc aluno cada detalhe e o funcionamento de cada
equipamento para isto pedimos bastante ateno para que voc no perca nenhum
minuto de nossa aula.

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.2 Composio dos equipamentos de CFTV

a) Cmera CCD collor: O sistema de cmera funciona como um olho observador


de determinado local cuja a sua eficincia est atrelada a ateno do operador.
Todo o funcionamento e gravao destas cmeras podero ser identificados aps a
deteco de movimentos, com isto o sistema emite um aviso ao operador possibilitando
visualizar tudo em tempo real.

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.2 Composio dos equipamentos de CFTV

b) Micro cmera collor / P & B: O sistema de micro cmera normalmente


utilizado em reas internas devido a sua facilidade de se esconder em virtude do
tamanho.
So utilizadas em reas onde no h variao de luz ou rea com pouca variao
devido a sua
lente ser fixa.

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.2 Composio dos equipamentos de CFTV

C) Lentes: As lentes so divididas em dois grupos; auto ris e manual.


Lentes auto ris absorvem a variao de claridade do local e compensa para
que a imagem fique homognea j as lentes manuais possuem seu ris fixo.
E importante dizer que estas lentes na medida que aumentam a distncia
diminuda o ngulo de viso do equipamento.

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.2 Composio dos equipamentos de CFTV

d) Cmera speed dom um equipamento de ltima gerao que trabalha com


formato PTZ, esta cmera permite uma boa visualizao de imagem alm de outros
recursos.
Esta cmera de grande aceitao no mercado, porm o fator de custo
determinante para aquisio do cliente. Este produto pode chegar at US$ 7.000, 00, com
o pan-tilt. Normalmente este produto utilizado
em aeroportos e
grandes empresas.

6 Sistema de monitoramento por CFTV


6.2 Composio dos equipamentos de CFTV

e) DVR stand alone: o aparelho utilizado para gravao de cmeras, ou seja,


um servidor que possibilita gravar todas as informaes dentro de um determinado
perodo.
Para isto obrigatria a implantao de um HD com maior capacidade
dependendo do local onde ser implantado.

7 Procedimentos de segurana
Os procedimentos de segurana do cliente dever constar na ficha de cadastro,
o operador responsvel por receber este documento dever inserir todas as informaes
recebidas no programa de monitoramento.
importante este registro no sistema para que toda equipe tomem
conhecimento dos procedimentos que devero ser seguidos em casos de disparos de
alarmes e acionamentos de pnicos indevidos.
Em casos de eventos ocorridos no local monitorado o operador dever seguir os
seguintes procedimentos:
a) Disparos de alarmes: Uma vez identificado que no ocorreu o desarme do
alarme por uma pessoa autorizada o operador dever deslocar a viatura ao local em casos
de monitoramentos do tipo especial e em casos de monitoramentos simples entrar em
contato com cliente para informar o disparo do alarme, podendo o cliente solicitar o
deslocamento da viatura aps autorizao da cobrana avulsa.

7 Procedimentos de segurana
b) Disparos de alarmes seguidos do desarme do usurio: O operador dever
entrar em contato com cliente obedecendo procedimento de senha e contra senha, uma
vez no confirmado o procedimento de segurana uma equipe ttica dever ser acionada
e os rgos competentes se necessrio.
c) Pnico: O operador dever entrar em contato com cliente obedecendo
procedimento de senha e contra senha, uma vez no confirmado o procedimento de
segurana uma equipe ttica dever ser acionada e os rgos competentes se necessrio.
d) Coao: O operador dever acionar 190 de imediato deslocar a equipe
ao local, o cliente precisa ser orientado sobre a senha de coao na entrega de sistema
realizada para o cliente, desta forma ele saber que se utilizar esta senha a polcia vai ser
acionada por este motivo orientamos que no teste a empresa.

7 Procedimentos de segurana
e) Intruso: Indica que o local onde foi implantado o sistema de alarme
ocorreu a violao de vrios ambientes ao mesmo tempo, por este motivo orientamos que
ocorrendo este evento durante a madrugada nunca desloque a equipe ttica sozinha para
vistoriar o imvel , a intruso indica que o local est sendo arrombado.
f) Falhas de energia: O operador identificar se esta falha de energia est
ocorrendo de forma generalizada ou de forma isolada. Constatado de forma isolada
desloque a equipe ttica no local para vistoriar o imvel, aps a vistoria obrigatoriamente
faa o contato com cliente para comunicar sobre a visita da equipe e pea a presena do
cliente para vistoriar internamente junto a equipe.
OBSERVAAO: Aps a vistoria obrigatoriamente faa o contato com cliente para
comunicar sobre a visita da equipe ao local e pea a presena do
cliente para vistoriar
internamente junto a equipe.

8 Quais falhas os equipamentos pode apresentar? O que fazer ?


O sistema de segurana eletrnico apresentar as seguintes falhas;
a) Central de alarme inoperante
b) Bateria baixa
c) Sensor disparando de forma constante
d) Teclado apagado
e) Cerca rompida
f) Isolador da cerca quebrado
g) Pnico inoperante
h) Pnico disparo constante
i) Sem comunicao
j) Fiao do sensor rompida
l) Sensor inoperante

OBSERVAAO: Aps a identificao destes defeitos e aps todos os testes


realizados com
cliente e no obtendo xito solicite a presena da equipe tcnica ao
local dentro do prazo contratual.

9 Controle de ronda eletrnico


Como j estudo em assuntos anteriores importante que o homem de segurana tenha
entendido a definio de segurana fsica do local de trabalho e onde identificar as
vulnerabilidades existentes no ambiente, partir deste estudo busque sugerir ao gestor
de segurana do posto.

Segurana um conjunto de medidas coordenadas adotados por empresas do setor


pblico, privado para proteger as suas instalaes.
Normalmente estas medidas so adotadas aps um estudo tcnico situacional elaborado
atravs de um documento onde o consultor de segurana estar identificando todos os
pontos vulnerveis daquela instalao. Com estas informaes possvel a implantao
de dispositivos de segurana (alarmes, cercas, controle de rondas entre outros meios).
Aqui procuraremos ilustrar como funciona o controle de ronda contratado pelos clientes
desde o incio at a sua execuo.

9 Controle de ronda eletrnico


9.1 Composio do sistema de ronda eletrnico: Inicialmente importante saber
que os dispositivos de segurana eletrnico hoje encontrado no mercado e abordado
no estudo so os equipamentos de ronda deggy e os equipamentos fornecidos pela
empresa allabella, porm, existem empresas que diante das tecnologias j
desenvolveram o seu prprio produto para execuo do trabalho em seus clientes.
Estaremos abordando em um primeiro momento tudo sobre controle de ronda
eletrnico Deggy, para isso voc precisa entender cada equipamento .

9 Controle de ronda eletrnico


Antes de vocs iniciarem neste assunto importante dizer que antes da implantao
deste produto o consultor de segurana j realizou todo estudo tcnico situacional e a
partir da inicia-se o plano de execuo das rondas ao qual o seu funcionamento se d
atravs dos seguintes equipamentos;

a) Basto de ronda:
Este equipamento so utilizados por empresas e por
profissionais habilitados para o monitoramento de todas as rondas, atravs dele o gestor
de segurana conseguir identificar todo trajeto de movimentao do vigilante na
execuo das rondas. Nele conter horrio e data e onde o vigilante passou coletando o
ponto de segurana implantado no local.

9 Controle de ronda eletrnico


b) Button: Este equipamento responsvel por receber a coleta dos dados no
basto, significa dizer que um chip onde registram todas as informaes no basto de
ronda para que o vigilante possa descarregar em sua estao remota aps a execuo do
ciclo da ronda.

Quando implantado em determinado ambiente importante identifica-los atravs de uma


ficha de cadastro assinado pelo cliente, aps isto todas estas informaes sero lanadas
no software de controle de ronda eletrnico.
O cliente poder controlar toda atividade executada
no posto.

9 Controle de ronda eletrnico


c) Interface ou DSL: responsvel por transmitir os dados da ronda realizada no
cliente ou para central de monitoramento, uma vez no identificada a coleta das rondas o
sistema emite ao operador de monitoramento um alarme dizendo que a ronda no foi
realizada.

Toda falha identificado no software de monitoramento dever ser tratada pela empresa de
segurana como ronda no executada e o efetivo dever justificar o motivo da no
execuo.

9 Controle de ronda eletrnico


d) Software de monitoramento: Com a interface conectada a um computador
possvel enviar todos os dados coletados no posto.
O sistema lhe permite emisso de relatrios para comprovao do trabalho executado
pela equipe de segurana do posto.

9 Controle de ronda eletrnico


e) Cartela de eventos: Quando o vigilante passa por um ponto determinado na ronda
e constata uma ocorrncia poder utilizar-se da cartela de eventos para incluir as
informaes no histrico da ronda. Exemplo: Computador ligado.
Cabe ao gestor de segurana cadastrar no software de monitoramento o que significa
cada button.
Todas estas informaes so controladas atravs do software de monitoramento da
ronda.

9 Controle de ronda eletrnico


9.2 Tipo de monitoramento da ronda: O monitoramento destas rondas executadas
no posto ocorrer de duas formas o monitoramento externo e o monitoramento interno.
Para que isto ocorre importante toda equipe conhecer o procedimento do posto.
O monitoramento identificando irregularidades no postos adotar os procedimentos de
cada ocorrncia de eventos.

9 Controle de ronda eletrnico


9.2.1 Monitoramento externo: Este tipo de monitoramento so executados por
empresas do ramo de segurana e quando identificado que o efetivo no executou a
ronda acionar o posto e supervisor do posto para apurar o motivo e se procedente a
informao passada pelo efetivo.

Este monitoramento deve ser seguido de acordo com os procedimentos adotados pela
empresa.
J houve situaes em que o efetivo do posto evitou ocorrncia de sinistro e em conjunto
com a central evitando assim o furto da empresa.
A central de monitoramento responsvel pelo
monitoramento externo destas rondas e voc o grande
responsvel pelo efetivo, portanto no so aceitos falhas.

9 Controle de ronda eletrnico


9.2.2 Monitoramento interno: Este tipo de monitoramento so executados e
controlados pelo prprio cliente, isso significa que no existir empresa de segurana
responsvel pelo controle das rondas.
Com procedimentos de segurana elaborados pelo cliente o efetivo executam as
atividades do posto de acordo com os procedimentos internos.
Mas, importante deixar claro que o cliente contrate um especialista da rea de
segurana para que no ocorra falhas, sabemos que a maioria das ocorrncias so
provenientes de falhas humanas, portanto o procedimento deve ser rgido por se lidar
com vidas.

9.2 Procedimentos de segurana


O procedimento de segurana dever constar na ficha de cadastro, o operador
ou o responsvel por controlar a execuo das rondas, em casos de eventos ocorridos no
local dever seguir os seguintes procedimentos;
a) Ronda no executada: Acionar o vigilante responsvel pela execuo da
ronda, obedecendo procedimento de senha e contra senha.
Uma vez confirmado a senha o vigilante ter de justificar o motivo da ronda no ser
executada, aps isto o supervisor dever ser acionado, s a superviso tem autorizao
para cancelar rondas do posto.
importante este registro no sistema e no livro de ocorrncia do posto para que
todos tomem conhecimento do que ocorreu durante os turnos.

9.3 Aprendendo a identificar falhas na ronda


O sistema de ronda deggy poder apresentar as seguintes falhas, mas
importante que o operador ou o responsvel saibam tratar cada situao e adotar
procedimentos para cada um deles;
a) basto inoperante: O defeito mais comum apresentado no basto de ronda a
bateria do equipamento no estar funcionando o operador dever solicitar a
abertura de ordem de servio para troca da bateria.
Outro defeito a queda e a oxidao do produto , esta anlise depender do
laudo do especialista informando que levou o basto ficar inoperante .
b) button: Estando o equipamento amassado impossibilita a coleta de dados da
ronda o operador dever solicitar a abertura de ordem de servio para
troca.

9.3 Aprendendo a identificar falhas na ronda


c) Falta de comunicao: A transmisso da ronda poder ocorrer atravs de linha
telefnica ou atravs de dados e uma vez identificado esta falta de sinal a ronda
falhar de forma constante, nestas falhas a equipe do monitoramento estar
entrando em contato para identificar a no execuo.
Quando falamos em falta de sinal antes da abertura da ordem de servio o
efetivo dever apurar se no existe nenhum defeito na linha ou no chip de
dados implantado na interface.
d) Fonte queimada: Necessrio abertura de ordem de servio para troca do
equipamento.

9.4 Quais os procedimentos executados em caso de


defeito nos equipamentos?
A orientao que passamos quando falamos em defeitos do equipamento a
abertura de ordem de servio.
O operador antes de realizar qualquer abertura de ordem de servio dever
realizar todos os testes nos equipamentos implantados no cliente, desta forma
se evitar chamados desnecessrios evitando custos desnecessrios para sua
empresa.

Para vocs entenderem ao longo de minha experincia no ramo o vigilante


entrou em contato com a equipe solicitando a abertura de ordem de servio para
verificar a ronda inoperante, quando a equipe tcnica chegou ao local
identificou que a fonte estava fora da tomada , partir da criamos
procedimentos para equipe identificar estas falhas evitando assim
custos indevidos com deslocamentos desnecessrios para sua empresa.

9.5 Rondas da superviso


Outra modalidade de ronda encontrada no ramo de segurana a ronda da
superviso.
O supervisor responsvel por controlar todas as rondas executadas pela
equipe de seus postos, em toda visita dever apurar o funcionamento da ronda
junto a equipe e tambm realizar uma auditoria com o efetivo de planto,
seguindo estes procedimento conseguir identificar qualquer tentativa de
burla ao sistema.
Consideramos este momento de visita importante para o contato com cliente ,
nele o supervisor dever anotar todas reivindicaes, reclamaes sobre as no
conformidades, ocorrncias do cliente.
fundamental este contato para se manter uma relao de contrato duradoura.

10 Tipos de ocorrncias
fundamental as pessoas que trabalham no ramo de segurana eletrnica
conhecer um pouco sobre a nossa legislao e saber as ocorrncias mais comum
que ocorrem nos clientes;
a) Art 155 Furto: uma figura de crime prevista no cdigo penal brasileiro, que
consiste na subtrao de coisa alheia mvel para si ou para outrem.
No furto no h violncia ou grave ameaa, que difere do roubo por haver a
existncia grave violncia ou ameaa, segundo o disposto no artigo 157 do
Cdigo Penal Brasileiro.
No Brasil, a pena prevista para este crime de recluso, de 1 (um) a 4 (quatro)
anos.
b) Art 157 Roubo: o ato de subtrair coisa mvel alheia, para si ou para outro,
mediante grave ameaa ou violncia a pessoa (ou no), ou depois de hav-la,
por qualquer meio, reduzido impossibilidade de resistncia. No Brasil, a pena
prevista para este crime de recluso, de quatro a dez anos, e multa (art.
157, caput, do Cdigo Penal)

10 Tipos de ocorrncias

c) Art 121 Homicdio: eliminao da vida humana extra-uterina por outro ser
humano.
Homicdio a destruio da vida de um homem praticada por outro
Pena - recluso, de seis a vinte anos. 1 Se o agente comete o crime impelido
por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domnio de violenta
emoo, logo em seguida a injusta provocao da vtima, o juiz pode reduzir
a pena de um sexto a um tero

11 Agradecimentos
Quero aqui primeiramente agradecer a todos que confiaram em meu trabalho,
espero que este material venha contribuir com o seu crescimento
profissional .
Este um entendimento que criei ao longo de minha experincia no ramo de
segurana. fundamental que a busca contnua para
aperfeioamento continue.
Atualmente, a busca por novas tecnologias vem crescendo fortemente a cada dia
que se passa.
Quero agradecer mais uma vez pela confiana no trabalho realizado.
Atenciosamente,
Mogi das Cruzes, 12 de dezembro 2016
Anderson Cesar

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