Estudo de Caso Clinico 3.
Estudo de Caso Clinico 3.
Estudo de Caso Clinico 3.
FORTALEZA/CE
2016
RESUMO
INTRODUO: O termo coarctao deriva do latim coarctatio, que, traduzido literalmente,
significa contrao. Quando usado para descrever uma anomalia congnita da aorta, refere-se
classificamente a uma constrio no istmo artico, entre a subclvia esquerda e a insero do
canal arterial ou ligamento arterial. Outros locais tambm podem ser sedes da obstruo,
como na aorta abdominal, junto artria renal. OBJETIVO: Estudo proposto teve como
objetivo geral elaborar um plano de cuidados com base na SAE, no caso estudado.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso do tipo descritiva de natureza qualitativa,
realizado no municpio de Fortaleza-CE no ms de Novembro de 2016, por meio anamnese,
exame fsico do paciente, observncia e registro do pronturio do paciente. Sendo
desenvolvido de acordo com as determinaes da Resoluo N 466/2012 do Conselho
Nacional de Sade que trata de tica em pesquisa na qual envolve seres humanos.
RESULTADOS: Nos resultados foram identificados os seguintes diagnsticos de
enfermagem seguidos com plano de cuidados segundo a Taxonomia de NANDA sendo eles
Mobilidade fsica prejudicada, dor aguda, Integridade da pele prejudicada. CONCLUSO:
Observou-se que para um plano de cuidados bem elaborado para a melhora na qualidade de
vida da paciente, traar os diagnsticos de enfermagem corretamente foi uma etapa decisiva.
Sumrio
INTRODUO.............................................................................................................. 3
OBJETIVOS................................................................................................................... 5
METODOLOGIA.......................................................................................................... 6
RESULTADOS.............................................................................................................. 7
CONSIDERAES FINAIS....................................................................................... 12
REFERENCIAS............................................................................................................ 13
INTRODUO
O termo coarctao deriva do latim coarctatio, que, traduzido literalmente,
significa contrao. Quando usado para descrever uma anomalia congnita da aorta,
refere-se classificamente a uma constrio no istmo artico, entre a subclvia esquerda e
a insero do canal arterial ou ligamento arterial. Outros locais tambm podem ser sedes
da obstruo, como na aorta abdominal, junto artria renal. (MOREIRA, 2008).
De acordo com Contran et. al. (2000), cardiopatia congnita a designao
genrica que descreve anormalidades do corao e dos grandes vasos presentes no
nascimento.
No Brasil, a previso de novos casos por ano de aproximadamente 28.846,
sendo que quase 20% alcanam a cura espontaneamente. Com relao s intervenes
cirrgicas em cardiopatias congnitas, a necessidade de procedimentos em mdia
23.077 por ano (PINTO JR et. al., 2004).
A coarctao da aorta est comumente associada a outros defeitos
cardiovasculares, principalmente a valva artica hivalvulada (cerca de 50%), havendo,
nesses casos, maior incidncia de dilatao e ruptura da aorta, assim como, maior
mortalidade por doena coronariana, em razo da degenerao de fibras elsticas da
camada mdia da aorta e chamando ateno para uma arterioplatia difusa. (MOREIRA,
2008).
A doena na infncia e o seu tratamento tm repercusses na dependncia da
criana dos seus pais ou de outros adultos e diminui a participao destas crianas em
atividades de grupo ou da escola. Tal facto pode ter um efeito adverso no
desenvolvimento destas crianas e na sua qualidade de vida (Grootenhuis, Koopman,
Verrips, Vogels, &Last, 2007).
Dados da histria familiar tambm podem ajudar a associar o problema
cardaco da criana com outros problemas de sade prevalentes na famlia, como
doenas hereditrias, doenas cardacas, morte sbita, hipertenso arterial, diabetes
mellitus, entre outros (Park, 2008; Santos, 2009; OBrien & Baker, 2011).
2. OBJETIVOS
GERAL:
Desenvolver a sistematizao da assistncia de enfermagem ao paciente com
coarctao na aorta.
ESPECFICO:
Descrever o caso clnico de um paciente com coarctao na aorta.
Implementar a sistemtica de aes de enfermagem nos cuidados ao
paciente com coarctao na aorta.
3. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso descritivo com abordagem qualitativo. O
propsito da pesquisa descritiva observar, descrever e explorar aspectos de uma
situao. A abordagem qualitativa da nfase ao estudo de caso (Polit, 2011). Acredito
que assim o estudo chegue ao objetivo desejado.
A pesquisa foi realizada em um Estgio Curricular do Curso de Graduao em
Enfermagem do Centro Universitrio Estcio do Cear, na Disciplina de Ensino Clnico
III Pratico que tem como objetivo na ementa, a Assistncia de Enfermagem a Sade
da criana.
O local de estudo foi em uma unidade hospitalar de ateno secundria e
terciria. Localizado no municpio de Fortaleza/CE. No local do estgio havia uma
turma de seis alunos e a professora Livia era orientadora e supervisora.
A coleta de dados aconteceu no ms de Novembrode 2016, onde foi feito
perguntas objetivas e subjetivas, sendo coletado, tambm, informaes sobre o estado
mental. Os dados foram analisados e os resultados apresentados de forma descritiva
utilizando-se a Taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association
(NANDA, 2015-2017).
Todo o procedimento realizado com o paciente foi esclarecido, assim como a
garantia de seu anonimato, dando-lhe o direito de desligar-se do mesmo a qualquer
momento, sendo respaldada a partir da Resoluo 466/12 do conselho Nacional de
Sade para as pesquisas que envolvem seres humanos (BRASIL, 2012).
4. RESULTADOS
Retirada
SVD
11h.
Diurese
reduzida
em
RESULTADOS ESPERADOS
Verbalizar que compreende sua situao e o regime teraputico e as medidas de
segurana necessrias ao seu caso.
DOR AGUDA
Dor aguda relacionado agentes lesivos (biolgicos, qumicos, fsicos ou
psicolgicos), caracterizado por evidncia detectvel de dor.
INTERVENES
Definir a localizao dos procedimentos cirrgicos.
Observa a atitude do cliente frente dor e ao uso dos analgsicos, inclusive qual
quer histria de uso de drogas.
Avaliar os conhecimentos e as expectativas do cliente quanto ao tratamento da
dor.
RESULTADOS ESPERADOS
Informar que a dor foi aliviada ou est controlada
Seguir o regime farmacolgico prescrito
Descrever os mtodos no farmacolgicos que oferecem alvio.
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4.5. MEDICAMENTOS
Furosemida 40mg 12/12h, Propranolol 40mg 12/12h. Furosemida: A furosemida
indicada nos casos de hipertenso arterial leve a moderada; edema devido a distrbios
cardacos, hepticos e renais e edema devido a queimaduras.A furosemida apresenta
efeito diurtico e anti-hipertensivo, e o incio da ao ocorre cerca de 60 minutos aps a
administrao do produto.
Propranolol: indicado no tratamento da hipertenso. Pode ser usado
isoladamente ou em associao com outros agentes anti-hipertensivos, especialmente
com um diurtico tiazdico. O cloridrato de propranolol no est indicado para as
emergncias hipertensivas.
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5. CONSIDERAES FINAIS
Os diagnsticos de enfermagem mostram mais uma vez que uma das etapas mais
importantes para traar um plano de cuidado individual, organizado e principalmente
dirigido a resultados.
Sugere-se que obtenha uma viso renovada, revendo o cliente com coarctao da
aorta. Com esse novo aspecto a sade ganhar muito mais, pois possvel visualizar
uma recuperao do todo desde a melhora clnica a psicolgica.
O enfermeiro, no papel de intermedirio entre o tratamento e o paciente, tem
como dever dar todo apoio necessrio ao enfermo, tanto no mbito biolgico, como
psicossocial.
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6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T.; VASCONCELOS, M. M. Robbins:
Patologia estrutural e funcional, 6 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 486539, 2000.
DOENGES, M. E. Diagnsticos de Enfermagem: Intervenes, Propriedades e
Fundamentos. 12 Ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013.
Grootenhuis, M., Koopman, H., Verrips, E., Vogels, A., &Last, B. (2007). Healthrelated quality of life problems of childrenaged 8-11 yearswith a chronicdisease.
Developmental Neurorehabilitation, 10 (1), 27-33
OBrien, P. & Baker, A. (2011). A Criana com Disfuno Cardiovascular. In
Hockenberry, M. & Wilson, D. Fundamentos de Enfermagem Peditrica 8 ed. (882932). Rio de Janeiro: Elsevier Editora Lda.
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PINTO JR, V. C.; DAHER, C. V.; SALLUM, F. S.; JATENE, M. B.; CROTI, U. A.
Situao das cirurgias cardacas congnitas no Brasil. Ver Bras Cir Cardiovasc., v. 1,
n. 2, p. II-VI, abr/jun 2004.
POLIT, D. F.; BECK, C. T. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem Avaliao
de evidencias pata a pratica de enfermagem. 7 Ed, Porto Alegre, Artmed, 2011
SILVA, V. M.; ARAUJO, T. L.; LOPES, M. V. O. Evoluo dos diagnsticos de
enfermagem de crianas com cardiopatias congnitas. Rev Latino-am Enfermagem,
v. 14, n. 4, p. 561-8, ago 2006. [citado em dez 2016]. Disponvel em:
www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/pt_v14n4a14.pdf