O documento discute as teorias do signo de Saussure e Pierce, destacando que para Saussure o signo é uma união entre conceito e imagem acústica, enquanto para Pierce o signo envolve uma relação triádica entre signo, objeto e interpretante. Também aborda a diferença entre plano da expressão e plano do conteúdo e como a fronteira entre eles depende da atribuição de significado, além de definir função semiótica como a junção destes planos que estabelece seu isomorfismo.
O documento discute as teorias do signo de Saussure e Pierce, destacando que para Saussure o signo é uma união entre conceito e imagem acústica, enquanto para Pierce o signo envolve uma relação triádica entre signo, objeto e interpretante. Também aborda a diferença entre plano da expressão e plano do conteúdo e como a fronteira entre eles depende da atribuição de significado, além de definir função semiótica como a junção destes planos que estabelece seu isomorfismo.
O documento discute as teorias do signo de Saussure e Pierce, destacando que para Saussure o signo é uma união entre conceito e imagem acústica, enquanto para Pierce o signo envolve uma relação triádica entre signo, objeto e interpretante. Também aborda a diferença entre plano da expressão e plano do conteúdo e como a fronteira entre eles depende da atribuição de significado, além de definir função semiótica como a junção destes planos que estabelece seu isomorfismo.
O documento discute as teorias do signo de Saussure e Pierce, destacando que para Saussure o signo é uma união entre conceito e imagem acústica, enquanto para Pierce o signo envolve uma relação triádica entre signo, objeto e interpretante. Também aborda a diferença entre plano da expressão e plano do conteúdo e como a fronteira entre eles depende da atribuição de significado, além de definir função semiótica como a junção destes planos que estabelece seu isomorfismo.
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1) Conceito de signo para Saussure e para Pierce (diferenas)
Quais diferenas mais evidentes entre a teoria do signo de
Saussure e a teoria do signo de Pierce? Para Saussure, o signo uma entidade dupla, produto da unio entre um conceito e uma imagem acstica. Essa imagem acstica corresponde impresso psquica deste som. A unio que d vida ao signo tambm pode ser entendida como a relao entre um significado e um significante. Entre as caractersticas essenciais do signo lingustico de Saussure, esto a arbitrariedade do signo, o carter linear do significante, ou seja, se ele se desenvolve linearmente um aps outro; a imutabilidade do signo, ou seja, ele no livre, mas imposto em relao comunidade lingustica que o emprega; e a mutabilidade do signo, ou seja, ele capaz de ser alterado ao longo do tempo pela comunidade lingustica. Para Saussure, os signos se relacionam de forma sintagmtica, das relaes entre si; ou paradigmticas, dos eixos de combinao e associao. Saussure aponta ainda que os signos se estabelecem em relaes de oposio ou de identidade (quando no h oposio). Enquanto Saussure excluiu o referente da definio de signo e, consequentemente, da lingustica e da semiologia, Pierce reservaria ao referente um papel essencial. Para Pierce, o processo de interpretao do signo se baseia numa relao tridica entre signo, objeto e interpretante. Diferentemente de Saussure, Pierce prev a existncia de signos com funes mistas. Pierce divide os signos em, pelo menos, trs tricotomias que tratam do signo em relao a ele mesmo, da relao entre o signo e o objeto e entre o signo e seu interpretante. Essas trs tricotomias foram reunidas por Pierce em trs correspondentes categorias: primeiridade, secundidade e terceiridade. 2) Plano da expresso e plano do contedo e seus desdobramentos Como podem ser definidos o plano da expresso e o plano do contedo, no contexto da semitica? Em seu livro Semitica do Discurso, Fontanille aponta que o plano da expresso e o plano do contedo so as duas dimenses mnimas a partir das quais resulta a articulao da linguagem. A fronteira entre esses dois planos da linguagem, que se referem respectivamente ao mundo exterior e ao mundo interior, no preestabelecida, mas definida em cada vez que se atribui uma significao a um acontecimento, a um objeto ou a uma situao. Fontanille cita como exemplo a mudana da cor de uma fruta. De um lado, quando observo a mudana da cor de uma fruta como resultado do seu grau de amadurecimento, a cor estar ligada ao plano da expresso, enquanto o grau de amadurecimento estar ao plano do contedo. Por outro lado, do mesmo modo, eu posso relacionar o grau de amadurecimento com uma das dimenses do tempo, a durao; dessa forma, o grau de amadurecimento dir respeito ao plano de expresso, e o tempo, ao plano do contedo. Semelhantemente ao que diz Fontanille, Hjelmslev tambm defende que a diferena entre expresso e contedo no operatria,
porque instvel e pode ser estabelecida conforme cada anlise. Essa
fronteira entre os dois planos diz respeito posio que o sujeito da percepo atribui-se no mundo quando se prope a compreender seu sentido. 3) Dicotomia NARRATIVA x DISCURSO proposta por Benveniste (ver textos 05 e 06) Como se pode problematizar a dicotomia proposta por Benveniste no tocante diferena entre NARRATIVA e DISCURSO? Essa terminologia vlida para o olhar dos nossos dias, do nosso tempo? 4) Funo semitica de Fontanille (Texto 07) O que a funo semitica, conforme proposto por Fontanille? Segundo Fontanille, Funo Semitica como se denomina a juno dos dois planos da linguagem plano da expresso e plano do contedo que estabelece seu isomorfismo, ou seja, a capacidade de as formas se sobreporem, apesar de contedos distintos, e que construda pela reunio dos dois planos. A funo semitica trata de uma semitica do corpo significante. Ela trata o corpo prprio como um operador semitico complexo, das quais suas mltiplas facetas tm funes bem distintas. A funo semitica serve para a interpretabilidade dos contedos no processo de comunicao. Ela faz a ligao da semitica com a comunicao. De incio, a relao entre esses dois planos pode ser considerada arbitrria, no entanto o arbitrrio apenas o efeito da nossa incapacidade de nos situarmos no interior de uma infinidade de combinaes possveis. Aps reunidos os dois planos, essa relao considerada necessria, j que um no pode significar sem o outro. No entanto, preciso ressaltar que esse teor necessrio provisrio, j que a fronteira entre os mundos se desloca sem parar, com o corpo prprio, e o valor s se estabelece, na melhor das hipteses, em um discurso particular e pela posio que o define. 5) Funes do quadrado semitico no processo de anlise de textos para que serve o quadrado semitico? Colabora na anlise e interpretao de textos? Segundo Fontanille, o quadrado semitico diz respeito tanto organizao interna de uma categoria quanto delimitao de suas fronteiras. Na anlise de um texto, ele o responsvel por reunir dois tipos de oposies binrias em um nico sistema que administra, concomitantemente, a presena simultnea de traos contrrios e a presena e a ausncia (valor genrico) de cada um desses dois traos. O quadrado lgico, como tambm chamado, importante para a anlise e a interpretao de texto porque o ponto de partida do percurso de gerao de todo discurso, lingustico ou no. Ele tambm representa as relaes semnticas em sua dimenso paradigmtica e possibilita a sintagmatizao pelas operaes orientadas, em qualquer etapa da descrio.
6) Usos do quadrado semitico no processo de deteco do nvel
fundamental de uma anlise semitica de texto como usar o quadrado semitico para detectar o nvel fundamental da anlise semitica de um texto? no nvel fundamental onde a significao adquire uma primeira configurao do microuniverso de uma categoria que se costuma diagramatizar na forma de um quadrado semitico. Para detectar o nvel fundamental, Mussalim e Bentes definem que a estruturao do quadrado comea a partir da deteco de dois termos positivos (s1 e s2) sob o eixo da contrariedade, desdobrados em suas realizaes negativas (no-s1 e nos2), responsveis pelo eixo dos subcontrrios. Numa segunda gerao, por meio das relaes entre as categorias positivas e negativas, se estabelecem os chamados metatermos contraditrios e contrrios, nos quais a contradio elaborada por um esquema positivo (s1 e no-s1) e outro negativo (s2 e no-s2); e a complementaridade por meio de uma dixis positiva (s1 e no-s2) e outra negativa (s2 e no-s1). Por ltimo, a terceira gerao do quadrado semitico define-se atravs de um termo complexo e outro neutro (S e no-S). 7) Conceitos de NVEL FUNDAMENTAL (gramtica fundamental), NVEL NARRATIVO (gramtica narrativa) e NVEL DISCURSIVO (gramtica discursiva) (Textos 05, 07, 08 e 12) O que so cada um deles, segundo a teoria semitica? 8) Diferenciao entre NVEL FUNDAMENTAL (gramtica fundamental), NVEL NARRATIVO (gramtica narrativa) e NVEL DISCURSIVO (gramtica discursiva) (Textos 05, 07, 08 e 12) Como diferenciar, numa anlise semitica, cada um desses nveis? O que explorando em cada um desses nveis de anlise?