Livro DCF MMII e CV PDF
Livro DCF MMII e CV PDF
Livro DCF MMII e CV PDF
Diagnstico
cintico-funcional
e imaginologia -
membros inferiores e
coluna vertebral
Diagnstico cintico-
funcional e imaginologia
- membros inferiores e
coluna vertebral
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida ou transmitida de qualquer
modo ou por qualquer outro meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia, gravao ou qualquer outro tipo
de sistema de armazenamento e transmisso de informao, sem prvia autorizao, por escrito, da Editora e
Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadmico
Alberto S. Santana
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade No
Emanuel Santana
Grasiele Aparecida Loureno
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Paulo Heraldo Costa do Valle
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Reviso Tcnica
Isabel Cristina Chagas Barbin
Editorial
Adilson Braga Fontes
Andr Augusto de Andrade Ramos
Cristiane Lisandra Danna
Diogo Ribeiro Garcia
Emanuel Santana
Erick Silva Griep
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
2016
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 Parque Residencial Joo Piza
CEP: 86041-100 Londrina PR
e-mail: [email protected]
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumrio
Seo 4.1 - Anatomia e noes de exames por imagens do joelho e coxa 145
Seo 4.2 - Palpao e inspeo da coxa e joelho 155
Seo 4.3 - Anatomia e noes de exames por imagens do tornozelo 165
Seo 4.4 - Palpao e inspeo do tornozelo 179
Palavras do autor
Prezado aluno,
Ao ingressar nesta nova proposta de estudo esperamos, que ao final deste livro
didtico, voc tenha uma grande quantidade de informaes importantes que
sero fundamentais para o seu futuro como profissional fisioterapeuta, membro
de uma das profisses da rea da sade que voc escolheu.
Em cada seo deste livro ser apresentada uma situao-problema que estar
envolvida com a avaliao e reabilitao fisioteraputica nas reas ortopdica,
traumalgica e esportiva em ambulatrios, clnicas e clubes.
Convite ao estudo
ngulo de Cobb
Provas e testes
Seo 1.1
Todos os contedos que sero abordados iro ajudar bastante voc a pensar o
que pode estar ocorrendo com esse primeiro paciente de Marcos. Estabelecendo
um raciocnio lgico sobre as estruturas afetadas e os sinais e sintomas apresentados
pelo paciente.
Podemos prosseguir?
No pode faltar
Voc sabia que a coluna vertebral apresenta quatro curvaturas sagitais, cervical,
torcica, lombar e sacral? Elas se formam a partir do momento em que o indivduo
A coluna cervical (esqueleto axial do pescoo que Figura 1.1 | Anatomia cervical
suporta a cabea) composta por 7 vrtebras, 3 atpicas
atlas (C1), xis (C2) e a stima proeminente (C7) e
4 tpicas. As tpicas contm componentes estruturais
que so comuns a todas as vrtebras: corpo vertebral
e arco vertebral, processos transverso, espinhoso
e articular, lminas, pedculos e forame vertebral.
As sete vrtebras cervicais formam um arcabouo
flexvel para o pescoo e um suporte para a cabea.
O tecido sseo das vrtebras cervicais mais denso
do que o encontrado em vrtebras de outras regies Fonte: <http://www.istockphoto.com/
e, com exceo das vrtebras da regio coccgea, photo/cervical-vertebrae-5-views-
xxxl-gm136191628-12728637>. Acesso
as vrtebras cervicais so as menores. As vrtebras em: 26 fev. 2016.
cervicais se distinguem pela presena de um forame transversrio em cada
processo transverso. As artrias e veias vertebrais passam atravs dessas aberturas
ao contriburem para o fluxo sanguneo ligado ao encfalo. Clinicamente, a artria
vertebral, quando sofre algum tipo de presso pela estrutura ssea da vrtebra
ou por demais tecidos locais, promove sinais e sintomas como tontura, nusea,
alterao visual e dores nas reas occipital, temporal e no globo ocular.
Assimile
Reflita
Vamos ver agora outras estruturas Figura 1.2 | Anatomia da coluna cervical
anatmicas com importante relao com
a coluna cervical.
Destaca-se a relao muito importante entre a coluna cervical (C1 e C2) com a
articulao temporomandibular (ATM), fazendo com que na avaliao e reabilitao
da cervical sejam fundamentais aes sobre a ATM, assim como o inverso. Relao
assegurada pelas aes musculares da musculatura da cabea, face e do pescoo
Pesquise mais
Leia o artigo O efeito de tcnicas de terapias manuais nas disfunes
craniomandibular para melhor entendimento da relao ATM e cervical.
Disponvel em: <www.rbcms.com.br/exportar-pdf/5/v1n1a03.pdf>.
Acesso em: 30 mar. 2016.
Fonte: <http://ebsco.smartimagebase.com/cervical-spinal-cord-trauma-and-cervical-disc-herniation/view-
item?ItemID=77457>. Acesso em: 26 fev. 2016.
Fonte: <http://ebsco.smartimagebase.com/cervical-disc-herniations-with-impingement-of-the-spinal-
canal/view-item?ItemID=1173>. Acesso em: 26 fev. 2016.
Exemplificando
[...] porm, com alguns sintomas a mais como nuseas, vertigens e dor dentro
do olho (globo ocular esquerdo).
Ateno
Toda identificao dos processos causais das patologias deve ser feita de
maneira que se possa a analisar no apenas a patologia, mas, tambm,
todo o contexto do paciente.
Avanando na prtica
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
- Lembre de uma situao em seu dia a dia que o permita refletir sobre
uma avaliao interpretada de uma forma inadequada.
Seo 1.2
ngulo de Cobb
Dilogo aberto
Todos os contedos que sero abordados iro ajudar bastante voc a pensar
o que Marcos pode estar fazendo com seu primeiro paciente diante desta nova
informao, a escoliose. Voc deve procurar analisar todos os aspectos envolvidos
em relao patologia e ao contexto do paciente.
No pode faltar
utilizada tambm para esse mesmo padro de desvio Figura 1.9 | Imagem
a seguinte denominao: escoliose destro/convexa corporal da escoliose
lombar.
Assimile
Reflita
Pesquise mais
No link a seguir voc vai ter acesso ao artigo da Revista Brasileira de
Fisioterapia, denominado Avaliao quantitativa da escoliose idioptica:
concordncia das mensuraes da gibosidade e correlaes com
medidas radiolgicas. FERREIRA, D. M. A; DEFINO, H. L. A. Avaliao
quantitativa da escoliose idioptica: concordncia das mensuraes da
gibosidade e correlaes com medidas radiolgicas. Revista Brasileira de
Fisioterapia, v. 5, n. 2, p. 73-86, 2001. Disponvel em: <www.rbf-bjpt.org.
br/files/v5n2/v5n2a05.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2016.
Reflita
Assimile
Pesquise mais
Aproveite para ler o captulo 8, p. 171 do livro Coluna Vertebral,
conhecimentos bsicos. Disponvel em: <www.reumatologia.com.br/
PDFs/ColunaVertebral.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2016.
Exemplificando
Por ser tratar de uma escoliose estruturada, em um adulto, fica difcil determinar
o fator causal, agora.
Ateno
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
Durante uma reunio clnica, Marcos ficou um pouco confuso quando alguns
colegas mais experientes, ao discutir o caso da escoliose de seu paciente, falavam
que a vrtebra torcica estava rodada para a direita e outros falavam que estava
rodada para a esquerda e todos concordavam. Ele pensou como possvel em
uma escoliose torcica com convexidade para a esquerda as vrtebras estarem
rodadas para os dois lados ao mesmo tempo.
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Ter uma observao mais clnica ao olhar para as pessoas em sua volta
nas mais diversas situaes, procurando verificar o posicionamento
corporal que seja sugestivo de uma possvel escoliose.
Seo 1.3
Dilogo aberto
Todos os contedos que sero abordados iro ajudar bastante voc a pensar
quais so as principais estruturas a serem inspecionadas e depois palpadas pelo
nosso colega Marcos. Procure analisar todos os aspectos envolvidos em relao
coluna e ao contexto do paciente.
No pode faltar
Ser realizada tambm uma verificao dos movimentos de forma passiva, com
o auxlio do fisioterapeuta, com o objetivo de observar quando e onde, durante cada
um dos movimentos passivos, ocorre o incio de dor: se o movimento aumenta a
intensidade e a qualidade da dor; o padro de limitao do movimento; a sensao
final do movimento; o movimento das articulaes associadas; a amplitude de
movimento disponvel.
Assimile
Reflita
Pesquise mais
Leia o artigo Efeitos da manipulao quiroprtica na amplitude de
movimento da coluna cervical em jogadores de futebol p. 39-49.
Disponvel em: http://quiropraxia.org.br/portal/rbq/rbq_vol_4_n_1.pdf.
Acesso em: 30 jun. 2016.
tambm uma estrutura importante a ser palpada, Figura 1.12 | Plexo braquial
visto que a presena de pequenas fibroses sobre ela
caracteriza que o paciente morde o local durante a
mastigao, comum na mordida cruzada.
Exemplificando
No caso da investigao dos mitomos, ela pode ser feita durante a prpria
inspeo, quando o fisioterapeuta verifica a movimentao de cabea e
membros superiores. O fisioterapeuta vai solicitar ao paciente o movimento ativo,
Alm do RX, Marcos quer fazer um exame fsico mais apurado, iniciando pela
inspeo e depois a palpao. Diante desse novo desafio, o que ele deve priorizar
na inspeo e na palpao de ARJ?
Ateno
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
Lembre-se
A avaliao deve ter uma lgica e nunca ser interrompida no meio dela,
mesmo o fisioterapeuta acreditando que j saiba o que ele tem. Esta
atitude no permite que todo o contexto do caso seja verificado.
Resoluo da situao-problema
Seo 1.4
Provas e testes
Dilogo aberto
Todos os contedos que sero abordados iro ajudar bastante voc a pensar
quais so os principais msculos a serem testados e os movimentos a serem
avaliados pelo nosso colega Marcos. Agora, convidamos voc a analisar todos os
aspectos envolvidos em relao coluna e ao contexto do paciente.
No pode faltar
- Brao mvel deve ficar alinhado extremidade do nariz, ou sobre uma caneta
ou esptula colocada na boca do paciente.
Assimile
Com relao prova dos flexores anteriores de pescoo, voc deve adotar o
seguinte procedimento:
Com relao prova dos flexores anterolaterais de pescoo, voc deve adotar
o seguinte procedimento:
Com relao prova dos extensores posterolaterais de pescoo, voc deve ter
o seguinte procedimento:
Reflita
Com relao prova do msculo trapzio fibra superior, voc deve ter o
seguinte procedimento:
Pesquise mais
Leia o artigo indicado que mostra o uso da avaliao manual em
pacientes com alterao clnica. REUTERS, V. S. et al. Avaliao clnica e
da funo muscular em pacientes com hipotireoidismo subclnico. Arq.
Bras. Endocrinol. Metab., v. 50, n. 3, p. 523-31, jun. 2006.. Disponvel em:
<http://www.scielo.br/pdf/abem/v50n3/30651.pdf>. Acesso em: 13 abr.
2016.
Exemplificando
Como podemos ajudar Marcos nesse momento? O que ele deve priorizar na
prova de funo muscular e na avaliao goniomtrica?
Ateno
Avanando na prtica
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
O aluno tem que ter conscincia de que a sua pequena resistncia e a sua
grande resistncia no so as mesmas que as dos demais colegas fisioterapeutas,
fazendo com que nesta avaliao possam ocorrer conflitos de resultados, quando
comparada com a avalio do colega. Esse mesmo aluno inexperiente tambm
ter dificuldade em estabilizar o gonimetro, principalmente durante o movimento
do segmento avaliado, provocando as mesmas dificuldades da avaliao de
fora muscular. J um colega mais experiente ter um domnio maior sobre o
gonimetro.
Referncias
Convite ao estudo
Preparado? Ento vamos comear esta nova etapa. Boa sorte em todo
este novo percurso!
52 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Seo 2.1
No pode faltar
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 53
U2
Assimile
54 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
7) com o esterno, sendo a ltima quase junto ao processo xifoide. A oitava, nona
e dcima costelas surgem de um pequeno arco de cartilagem que tem origem na
stima costela. Finalmente existem as duas ltimas costelas completando os 12
pares, conhecidas como flutuantes, como pode ser observado na Figura 2.2.
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 55
U2
56 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Reflita
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 57
U2
58 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Pesquise mais
Leia o artigo Estabilizao Segmentar Lombar, ele discute os conceitos
bsicos para estabilizar a coluna lombar, baseado no conhecimento
anatmico desse segmento. O objetivo diferenciar essas duas regies
da coluna.
Exemplificando
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 59
U2
Ateno
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
60 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Lembre-se
- Transfira esse conhecimento para uma situao em seu dia a dia que o
permita refletir sobre esse caso.
Faa valer a pena
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 61
U2
62 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Seo 2.2
Dilogo aberto
Bem-vindo a mais uma seo de estudos sobre avaliao da coluna e caixa torcica,
tendo como pontos a discutir a palpao ssea e de tecidos moles da coluna torcica
e da caixa torcica a realizao da cirtometria torcica a inspeo da coluna torcica
e da caixa torcica; provas de funo muscular da regio e testes de sensibilidade
superficial.
No pode faltar
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 63
U2
- Cicatrizes.
- Presena de fstulas.
- Edema.
- Assimetria muscular.
64 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 65
U2
Assimile
66 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Cirtometria torcica
- A primeira medida ser feita na regio axilar, com a fita mtrica passando na
altura da terceira costela.
- A segunda medida ser feita na altura do processo xifoide, com a fita mtrica
passando na altura da stima cartilagem costal.
Reflita
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 67
U2
Pesquise mais
Leia o artigo Valores de referncia e fatores relacionados mobilidade
torcica em crianas brasileiras, que tem como objetivo fornecer valores
de referncia e avaliar os fatores que influenciam a mobilidade torcica de
crianas entre 7 e 11 anos.
Exame da sensibilidade
Exemplificando
68 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Ateno
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 69
U2
Marcos deve avaliar a coluna e caixa torcica por meio da inspeo para
verificar a presena de deformidades na caixa torcica, dor na palpao que pode
ser de origem respiratria ou musculoesqueltica. A cirtometria para verificar
sua capacidade de expansibilidade respiratria e os testes de sensibilidade
(dermatografismo) para identificar possveis compresses de raiz nervosa. Com
relao prova de funo muscular, estaremos limitados mais aos extensores de
coluna, musculatura respiratria e de ombro. A goniometria de regio torcica est
diretamente ligada coluna lombar. Marcos no pode esquecer que as alteraes
de caixa torcica podem direcionar para uma avaliao cardiorrespiratria, pois
algumas alteraes de caixa torcica so oriundas de problemas respiratrios.
Avanando na prtica
Postura Hiperciftica x Respirao Pulmonar
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
70 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 71
U2
72 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Seo 2.3
Nesta seo, voc vai acompanhar a histria desse novo profissional da rea da
sade, que est atendendo seu segundo paciente depois de formado, e vai ajud-
lo a resolver as situaes-problema por meio dos recursos que esto disponveis
no livro didtico e nas leituras que sero sugeridas.
Preparado? Ento vamos comear esta nova etapa. Boa sorte em todo este
novo processo!
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 73
U2
No pode faltar
74 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
bfida, que uma bifurcao inadequada para essa vrtebra. O seu forame vertebral
tem forma triangular e apresenta o processo transverso bem desenvolvido. No
apresenta forame nem fvea no processo transverso (Figura 2.8).
Figura 2.8 | Vrtebras lombares vista posterior
Fonte: <http://ebsco.smartimagebase.com/lumbar-vertebrae-with-intervertebral-discs-posterior-lateral-view/view-
item?ItemID=2334>. Acesso em: 12 jul. 2016.
Assimile
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 75
U2
Ncleo pulposo
Anilio fibroso
Reflita
76 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Pesquise mais
Leia o artigo Epidemiologia de fraturas da coluna de acordo com o
mecanismo de trauma: anlise de 502 casos. O objetivo desse artigo
analisar as fraturas da coluna vertebral em estudo do tipo epidemiolgico.
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 77
U2
Fonte: <http://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/6279/problemas_musculoesqueleticos_em_atletas_
do_sexo_feminino.htm>. Acesso em: 3 jun. 2016.
78 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Exemplificando
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 79
U2
Ateno
Marcos pode ficar preocupado pelo fato de no ser comum indivduos dessa
idade apresentarem quadros lgicos. Ele poderia resolver a maioria de suas dvidas
observando o exame de imagem por Raios X. Deveria solicitar a incidncia que
mostre a regio lombossacral nas incidncias PA, Perfil e Oblqua. Ele deve verificar
a quantidade de vrtebras lombares, seu formato, alinhamento, transparncia, por
exemplo. Isso poderia mostrar alteraes como, hiperlordose lombar, retificao
lombar, espondillise e espondilolistese, alteraes estas comuns para o tipo de
paciente.
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
80 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Infelizmente, foi descoberto 5 dias depois da competio que a atleta teria que
passar por uma correo cirrgica da L5. Em virtude da piora das dores e irradiao
intensa, foi feito exame de ressonncia magntica na coluna, e foi observado a
presena da espondillise em L5 completa no arco neural direito e incompleta no
arco neural esquerdo. Isso favoreceu a espondilolistese da mesma vrtebra. Esse
imenso transtorno pode inviabilizar a atleta na prtica do esporte. Isso poderia
ser evitado, caso os responsveis estivessem mais atentos e dominassem mais os
conhecimentos na rea de patologias desportivas. Por se tratar de uma atividade
que usa muito a extenso de coluna, de conhecimento ser uma patologia que
aparece na faixa etria dessa atleta e nesse tipo de esporte, o comportamento
sintomatolgico e o padro postural tpico de espondilolistese, e o fato de
no terem solicitado os Raios X na incidncia oblqua (nesta incidncia que
possvel observar a leso) no incio da sintomatologia, levou o quadro para o pior
prognstico.
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 81
U2
c) Vrtebra extra.
d) Vrtebra congnita.
e) Vrtebra auxiliar.
82 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Seo 2.4
Dilogo aberto
Bem-vindo a mais uma seo de estudos sobre avaliao da coluna lombar, tendo
como pontos importantes a discutir como a inspeo e a palpao dos ossos e dos
tecidos moles da coluna lombar; a goniometria da coluna lombar; as provas de funo
muscular dessa regio; os testes de sensibilidade superficial e profunda e os testes
especiais da coluna lombar.
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 83
U2
Preparado? Ento vamos comear esta nova etapa! Boa sorte neste novo processo!
No pode faltar
84 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
- Eixo L5 / S1.
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 85
U2
Assimile
Fonte: <https://www.netterimages.com/dermaacutetomos-do-membro-inferior-labeled-anatomy-atlas-5e-brazil-internal-
medicineprimary-care-frank-h-netter-59219.html>. Acesso em: 21 maio 2016.
86 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Os reflexos devem ser avaliados nos quadros de dores irradiadas pelo trajeto
do nervo e leses nervosas centrais e perifricas, que alteram a resposta reflexa
para hiper-reflexia ou hiporreflexia. Os reflexos geralmente testados no membro
inferior so:
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 87
U2
Reflita
Pesquise mais
Voc pode entrar no site: <http://www2.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/
isabel/biomecanicaonline/articulacoes/coluna/PDF/avallombar.pdf>.,
acesso em: 19 maio 2016, e verificar os principais pontos de avaliao da
coluna lombar.
O teste mais conhecido para a regio lombar o Lasgue, que tem a funo
de verificar a compresso do nervo isquitico (alterao muito comum no dia a
dia da clnica). Neste teste o paciente fica em decbito dorsal, o fisioterapeuta
sustenta a coxa do paciente (mo na fossa popltea) em leve flexo de quadril e
joelho (mo na face distal posterior da perna). Essa posio tira a tenso sobre
o nervo isquitico. Quando aumentar a flexo de quadril e extenso de joelho o
nervo isquitico ser tensionado, e caso ele esteja irritado (alguma compresso) o
paciente vai relatar dor na parte posterior da perna.
88 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Exemplificando
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 89
U2
Ateno
90 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Avanando na prtica
Avaliando uma Lombalgia
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 91
U2
92 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U2
Referncias
Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 93
U2
94 Coluna dorsal e lombar/caixa torcica: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
Unidade 3
Convite ao estudo
Seo 3.1
Dilogo aberto
Ol, aluno! Seja bem-vindo primeira seo de estudos desta unidade! Voc
estudar assuntos sobre a inspeo postural e noes de densitometria ssea da
regio do quadril.
Para que voc consiga responder a estes e outros questionamentos sobre o caso
apresentado anteriormente, nessa seo sero apresentados, de forma contextualizada
no item No pode faltar do livro didtico, assuntos pertinentes aos questionamentos, o
que o ajudar a respond-los.
No pode faltar
Postura do quadril
Assimile
Reflita
Pesquise mais
Leia o artigo intitulado Diagnstico por imagem na osteoporose, que
faz uma discusso das vantagens e desvantagens da densitometria
ssea em comparao ultrassonometria ssea, ponderando que,
apesar do recente grande desenvolvimento da ultrassonometria ssea,
a densitometria ssea pela tcnica de raios X de dupla energia (DEXA),
continua sendo considerada a tcnica padro-ouro no diagnstico e
seguimento da osteoporose.
Exemplificando
SD pares
Ateno
O aluno deve relembrar que o quadril formado por trs ossos, o osso lio, o
pbis e o squio, e que o lio se articula com o osso sacro na parte posterior e os
dois pbis articulam-se anteriormente, formando a articulao denominada snfise
pbica. Tambm relembrar sobre a presena da musculatura que estabiliza o
quadril, que tem ao direta sobre a coluna e os membros inferiores, sendo muito
importante para a avaliao e posterior tratamento. Deve relembrar da presena da
articulao entre o osso fmur e o acetbulo do quadril (coxofemoral), que pode
estar alterada pela assimetria de membro inferior, promovendo srias disfunes
no quadril. E, por fim, da utilizao dos exames de imagem para observar estas
estruturas, principalmente o exame de densitometria ssea, exame principal para
verificao da osteoporose, uma vez que a paciente relatou que em um dos
exames que fez havia diagnosticado osteoporose bilateral na regio coxofemoral
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
Lembre-se
O colo femoral uma rea rica em trabeculado sseo por passar sobre ele
grandes cargas e em diversas direes. Isso faz com que esta estrutura seja
muito resistente a estas foras, o que muda com a idade, principalmente
na mulher, em funo da menopausa. Inicia o processo de osteoporose
que compromete a estrutura trabecular do colo femoral, permitindo que
foras de cisalhamento comprometam este osso.
Resoluo da situao-problema
Seo 3.2
Dilogo aberto
Bem-vindo a mais uma seo de estudos sobre quadril, avaliao fsico funcional
e diagnstico por imagem. Tendo como pontos a discutir a anatomia de superfcie,
noes de ressonncia nuclear magntica, de tomografia computadorizada, de
ultrassonografia muscular do quadril e de raios X.
No pode faltar
centro deste sistema, tendo acima dele a coluna vertebral e abaixo os membros
inferiores, permitindo a estabilidade e mobilidade do sistema. Inicialmente,
citaremos os ossos da regio com seus principais pontos de referncia (Figura 3.6).
Figura 3.6 | Estrutura ssea da regio plvica: face externa ou lateral e interna ou medial
Ilaco - Vista Lateral Ilaco - Vista Medial
Linha intermdia da crista ilaca
Linha intermdia da crista ilaca
Tubrculo da Lbio interno da
Linha gltea anterior crista ilaca
crista ilaca Espinha ilaca ntero-
Linha gltea interior Lbio externo da superior Tuberosidade
crista ilaca ilaca
Asa (ala) do osso
Linha gltea Espinha ilaca
ilaco (fossa ilica) Espinha ilaca
posterior ntero-superior
Asa (ala) do ilaco Espinha ilaca posterior superior
Espinha ilaca
(superfcie gltea) ntero-inferior Face auricular
posteriorsuperior
Linha arqueada (para o sacro)
Espinha ilcia ntero-inferior Espinha ilcia posterior
Espinha ilaca Eminncia iliopblica
Acetbulo inferior
posteriorinferior Ramo superior do Incisura isquitica maior
Face semilunar do acetbulo
Incisura isquipatica osso pblico
maior Corpo do lido Margem (limbo) do acetbulo Pbis pectneo Corpo do lio
Incisura do acetbulo (linha pectnea)
Espinha Ramo superior do osso Espinha
isquitica Tubrculo pblico isquitica
pblico
Insisura isquitica menor Tubrculo pblico Face sinfisal Insisura isquitica menor
Corpo do squio Crista obturatria Corpo do squio
Ramo inferior do osso Ilaco Forame obturado
Isquio Ramo inferior do Tuberosidade isquitica
Ilaco pblico Ramo do squio
Tuberosidade Forame obturado Pbis Sulco
Isquio osso pblico
Pbis isquitica Ramo do squio obturatrio
- Na face lateral do lio acontece a juno dos trs ossos do quadril formando
o acetbulo, local de encaixe da cabea do fmur, denominado de articulao
coxofemoral.
Assimile
Reflita
Podemos citar alguns dos principais msculos da regio, com sua respectiva
funo resumida, pois, dependendo do posicionamento do quadril e membro
inferior, esses msculos podem assumir diferentes aes para auxiliar outros
movimentos.
Pesquise mais
O artigo a seguir discute exatamente a questo da estabilizao central,
trata dos mtodos de treinamento da estabilizao central, que est
diretamente ligado ao CORE.
Figura 3.10 | Raio-X da regio do quadril (fratura de colo femoral prtese de quadril
fratura de difise de fmur)
Figura 3.12 | Ruptura do msculo bceps femoral, associada presena de hematoma (A,
B) - controle aps 15 dias (C) e 25 dias (D)
Exemplificando
Ateno
Avanando na prtica
Isquiatalgia no futebol
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Seo 3.3
Dilogo aberto
Bem-vindo a mais uma seo de estudos sobre o quadril. Nesta seo, voc
aprender sobre a inspeo, a palpao ssea e de tecidos moles da regio do
quadril, a perimetria da coxa e as provas de funo dos msculos da regio do
quadril.
Preparado? Ento vamos comear esta nova etapa. Boa sorte em todo o
processo!
No pode faltar
Inspeo de quadril
A B
Fonte: Kendall (1987, p. 326-330).
Na vista anterior e/ou posterior, deve ser observada a altura das cristas ilacas
colocando as duas mos sobre elas, e observando se ficam alinhadas no mesmo
nvel (normal) ou se uma delas fica mais alta que a outra, denominado obliquidade
plvica (Figura 3.14). Este tipo de posicionamento pode sugerir, por exemplo,
escoliose (que deve ser confirmada com outras observaes) e assimetria de
membro inferior.
Assimile
Reflita
possvel iniciar palpando a crista ilaca em seu ponto mais alto, na altura
de L4 (paciente em posio ortosttica ou em decbito lateral), deslizando
para frente, onde encontraremos a espinha ilaca ntero-superior (EIAS) e logo
abaixo a espinha ilaca ntero-inferior (EIAI). Deslizando da crista para posterior,
verificaremos a presena da espinha ilaca pstero-superior (EIPS) e logo abaixo,
cerca de trs dedos do paciente avaliado, a espinha ilaca pstero-inferior (EIPI). Na
EIAS encontramos o msculo sartrio. Na regio lateral da crista ilaca podemos
palpar o msculo ilaco, oblquo externo e tensor da fscia lata. Abaixo da EIAI
podemos palpar o msculo reto femoral e ligamento iliofemoral.
Pesquise mais
O presente artigo de reviso tem como objetivo identificar os fatores
biomecnicos, ergonmicos e clnicos envolvidos na sustentao da
postura sentada, que tem influncia direta na regio plvica.
A prova de funo muscular do quadril pode ser feita por grupos, como flexores
de quadril, rotadores laterais e mediais de quadril e abdutores e adutores de quadril.
Por exemplo, no caso dos flexores do quadril o paciente deve estar sentado com
as pernas para fora da maca com os membros superiores cruzados sua frente. O
fisioterapeuta vai apoiar sua mo na face anterior da coxa do paciente, realizando
uma presso no sentido da extenso do quadril, e solicitar ao paciente que realize
a flexo do quadril.
Perimetria de coxa
- Usar esta medida para marcar mais dois ou trs pontos para perimetria.
Exemplificando
Paciente com histrico de fratura de tbia, tendo usado gesso por trs
meses sem descarga de peso. Hoje j faz um ms que retirou o gesso,
j realiza marcha sem auxiliar, no realizou fisioterapia at hoje, apresenta
claudicao e desconforto lombar na marcha. Apresenta dficit de fora
muscular no membro afetado e com permetro menor em relao ao
membro oposto.
Ateno
Avanando na prtica
Quadril peditrico
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Seo 3.4
Utilizao de testes
Dilogo aberto
Bem-vindo a mais uma seo de estudos sobre avaliao do quadril, tendo como
pontos importantes a discutir: teste articular (goniometria) do quadril, testes de
sensibilidade superficial e profunda da regio do quadril e testes especiais da regio
do quadril.
Nesta seo voc ir ajudar esse aluno a resolver a situao-problema por meio
dos recursos que esto disponveis, no livro didtico, e nas leituras que sero sugeridas.
Preparado? Ento vamos comear mais uma etapa. Boa sorte neste novo processo!
No pode faltar
Goniometria de quadril
Figura 3.18 | (A) Goniometria de flexo do quadril - (B) Goniometria de extenso do quadril.
Figura 3.19 | (A) goniometria de abduo do quadril - (B) goniometria de aduo do quadril
Figura 3.20 | (A) goniometria de rotao medial do quadril - (B) goniometria de rotao
lateral do quadril
Assimile
Reflita
Pesquise mais
O artigo sugerido realiza uma anlise de dois testes utilizados para verificar
a flexibilidade da regio de quadril.
Exemplificando
Ateno
Boa sorte!
Avanando na prtica
Leso da cabea do fmur
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Referncias
Convite ao estudo
144 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Seo 4.1
Para que voc consiga responder a esses e a outros questionamentos sobre o caso
exposto, nesta seo sero apresentados de forma contextualizada no item No pode
faltar do livro didtico assuntos pertinentes aos questionamentos, o que o ajudar a
respond-los.
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 145
U4
No pode faltar
O joelho (Latim: Genu) formado por trs ossos, a tbia, a fbula e a patela. O
joelho a articulao intermdia do membro inferior, sendo considerada a maior
do corpo humano constituda por trs articulaes: a tibiofemoral, a femoropatelar
e a tibiofibular proximal. Contudo, esta ltima no considera como parte do
complexo articular do joelho, uma vez que no est contida no interior da cpsula
articular pertencente ao joelho. A articulao tibiofemoral formada pela parte
distal do fmur, os cndilos femorais e a parte proximal da tbia, os cndilos tibiais,
classificada morfologicamente como condilar do tipo sinovial. A articulao
patelofemoral formada pelo osso sesamoide denominado patela e pela face
patelar do fmur. Esta articulao possui importantes funes para o complexo
extensor do joelho, a patela aumenta o brao de alavanca de movimento da
articulao do joelho, gerando maior capacidade de fora. A funcionalidade do
joelho severamente afetada quando a patela retirada, em funo de alguma
fratura do tipo fragmentada, por exemplo (Figura 4.1).
Figura 4.1 | Principais estruturas sseas do joelho
Fmur
Patela
Tbia
Fbula
A tbia tem como principais acidentes sseos o plat tibial, que coberto por
cartilagem (lateral e medial), situado nos cndilos femorais e entre eles a eminncia
intercondilar da tbia. Os cndilos tibiais (lateral e medial), que formam a base
do plat tibial local de fixao de alguns ligamentos e de insero de alguns
msculos. Posicionado abaixo do cndilo tibial lateral observamos a cabea da
146 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
fbula. Na parte frontal da tbia tem a tuberosidade da tbia, estrutura que recebe
o tendo patelar, local tambm do anel de crescimento da tbia nos indivduos
em idade de crescimento. No caso do fmur tem os cndilos medial e lateral
revestidos por cartilagem, duas grandes estruturas que fazem contato com o plat
tibial. Entre estes dois cndilos observamos a presena da face patelar, local onde
a patela fica posicionada e desliza durante os movimentos de extenso e flexo do
joelho. Em cada lado dos cndilos femorais esto os epicndilos, lateral e medial,
que tambm fornecem fixao para estruturas ligamentares. Acima do cndilo
medial do fmur est o tubrculo adutor, local de insero de alguns msculos
adutores de coxa. A patela, osso sesamoide com formato triangular, possui sua
faceta articular que mantm contato com a face patelar, face anterior, face medial
e lateral, base que estabelece contato com o tendo do quadrceps e pice, que
est anexado ao tendo patelar. Ela forma um ngulo entre a linha mdia da coxa
e a tuberosidade da tbia, denominado de ngulo Q (homem: entre 11 e 17 /
mulher: entre 14 e 20), valores fora destes limites so considerados patolgicos
e sobrecarregam todas as estruturas articulares envolvidas.
Assimile
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 147
U4
148 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Fonte: http://ebsco.smartimagebase.com/knee-joint-with-ligaments-superior-cut-away-view/view-item?ItemID=2551>.
Acesso em: 13 set. 2016.
Reflita
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 149
U4
Pesquise mais
Leia os captulos referentes ao livro de KENDALL, F. P.; MCCREARY, E. K.
Msculos, provas e funes. 3. ed. So Paulo: Manole, 1987. p. 161-200.
150 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Figura 4.6 | Ressonncia magntica de joelho (corte sagital): leso menisco medial
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 151
U4
Exemplificando
Ateno
152 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Avanando na prtica
Cirurgia de menisco
Descrio da situao-problema
Paciente com 30 anos, h dois anos sofreu uma entorse jogando futebol e teve
leso parcial de menisco medial na face interna no corno posterior. Para no ter
que operar parou de praticar esporte, realizou fisioterapia apenas com o objetivo de
analgesia e anti-inflamatria. Porm, comeou a ganhar peso, e por isso, resolveu
voltar a jogar futebol. Como ele no sentiu nenhuma alterao no joelho durante
estes dois anos, acreditou que a leso havia cicatrizado. No primeiro final de semana
que jogou, foi tudo bem, porm, durante a semana o joelho apresentou edema e
ficou dolorido. Acreditando ser falta de condicionamento veio se aconselhar com
um fisioterapeuta.
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
- Transfira esse conhecimento para uma situao do seu dia a dia que o
permita refletir sobre estas estruturas.
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 153
U4
154 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Seo 4.2
Dilogo aberto
Seja bem-vindo a mais uma seo de estudos desta unidade! Nesta seo, voc
estudar contedos sobre palpao ssea e de tecidos moles, inspeo, perimetria,
goniometria, provas de funo muscular e testes de sensibilidade superficial e
profunda, aplicados s estruturas anatmicas das regies de coxa e joelho.
Para que voc consiga responder estes e outros questionamentos sobre o tema
abordado, sero apresentados de forma contextualizada no tpico No pode faltar
os contedos necessrios para a sua compreenso. Vamos l, bons estudos!
No pode faltar
Inspeo
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 155
U4
de patela, sendo mais comum sua ocorrncia para lateral e pode ser verificado
por meio do ngulo Q. Tambm deve-se observar na vista anterior se existe a
tendncia de deformidade do joelho em valgo ou varo (Figura 4.7).
Figura 4.7 | Alteraes de alinhamento de joelho
156 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Palpao
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 157
U4
A palpao pode iniciar pelo msculo quadrceps, descendo para o seu tendo,
continuando em direo patela. Neste local, devemos palpar na patela, seu pice,
suas bordas e mobiliz-la sobre o fmur em busca de desconforto e crepitaes,
mais inferiormente encontra-se o tendo patelar e tuberosidade da tbia. Deve-
se palpar tambm os cndilos femorais, em suas laterais esto os epicndilos
correspondentes. No epicndilo medial, durante a palpao levando o dedo para
posterior, encontrar o tubrculo adutor. Voltando para os cndilos femorais e
descendo os dedos, encontraremos a linha articular e em seguida os plats e
logo abaixo os cndilos tibiais. No cndilo tibial lateral, descendo encontraremos
a cabea da fbula e em seu colo passa o nervo fibular. Na palpao das bolsas
sinoviais, no possvel senti-las, apenas em quadros inflamatrios. As bolsas
que so mais fceis de identificar so a pr-patelar, palpando a face anterior
da patela, a infrapatelar, palpando o centro do tendo patelar e a anserina, que
fica na regio da insero dos msculos da pata de ganso. Para palpao dos
tendes flexores, oriente o paciente a fazer uma leve flexo de joelho, sendo
sustentado pelo terapeuta com seus dois joelhos. Na parte lateral, na altura do
cndilo tibial e cabea da fbula encontraremos o tendo do bceps femoral,
situando mais anteriormente encontraremos a insero do trato iliotibial. Na parte
medial, na regio de cndilo tibial, em sua face posterolateral, encontraremos o
msculo semitendinoso que mais posterior e inferior, o prximo o msculo
grcil, podendo ficar mais proeminente com rotao interna de perna. Estes dois
primeiros so mais rolios, no devendo confundir com o semimembranceo.
Depois do grcil aparece o msculo sartrio, o mais difcil de palpar. Na regio
da fossa popltea encontraremos o nervo tibial posterior, a veia e artria popltea e
a origem do msculo gastrocnmio. Em relao aos ligamentos colaterais, so de
difcil identificao, porm importante lembrar de seu posicionamento, no caso
do lateral, fica entre o epicndilo lateral do fmur e a cabea da fbula, j o medial
fica entre o epicndilo medial e a tbia.
Assimile
Perimetria
A perimetria da coxa e joelho deve ser realizada nos casos de edema no joelho,
desuso ps-cirrgico e dores irradiadas de origem nervosa. No caso de edema de
joelho, a perimetria visa acompanhar a evoluo do quadro, j na coxa, visa verificar
a perda de massa muscular. No primeiro caso a medida deve ser feita passando a
fita mtrica posteriormente pela fossa popltea e pela face anterior da patela. No
segundo caso, a perimetria pode ser determinada medindo a coxa a partir de 8
158 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
cm acima do plat tibial medial, marcando neste local a primeira medida, depois
marcar mais duas medidas superiores com 8 cm de distncia entre uma e outra.
Goniometria
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 159
U4
Reflita
Pesquise mais
Leia o artigo referente avaliao isocintica do joelho, metodologia de
avaliao muito importante nos dias de hoje.
160 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Testes de sensibilidade
A B
Exemplificando
Paciente sem histria de trauma, que relata dor no joelho no final do dia,
associado na maioria das vezes com edema discreto. Relata episdios de
trava da articulao do joelho no momento de levantar aps permanecer
por longo perodo na posio agachada, mesmo destravando o local
permanece dolorido. Neste caso, a inspeo, a palpao, a perimetria, a
goniometria e o teste de fora muscular so indispensveis.
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 161
U4
Ateno
Avanando na prtica
Dor do crescimento
Descrio da situao-problema
162 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
dores. Resolveram procurar por outro mdico e foi diagnosticado como Doena
de Osgood-Schlatter. Quais os exames que o fisioterapeuta deve realizar neste
quadro clnico? Quais estruturas devem ser palpadas e inspecionadas? Qual exame
de imagem o suficiente para ajudar nesta avaliao?
Lembre-se
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 163
U4
c) Fbula.
d) lio.
e) Patela.
164 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Seo 4.3
Dilogo aberto
Ol aluno! Seja bem-vindo a mais uma seo de estudos desta unidade! Aqui,
voc estudar contedos sobre anatomia de superfcie e noes de anatomia por
exames de imagens das regies anatmicas do membro inferior, perna, tornozelo
e p.
No pode faltar
Anatomia do tornozelo e p
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 165
U4
Cabea
Ossos cuneiformes Intermedirio
Medial Trclea
Articulao tarsomelatstica Processo
posterior
Ossos metatrsicos
Falanges
Tuberosidade do 1 Tuberosidade
osso metatrsico Sulco para o tendo do Calcneo
ilexor longo do hlux
Osso sesamoide
Sustentculo do talo
Trclea Intermedirio
Lateral Ossos cuneiformes
Processo lateral
Articulao tarsomelatstica
Processo posterior
Ossos metatrsicos
Corpo
Trclea
fibular
(peroneira)
Calcneo Tuberosidade
Sulco para o Cuboide Tuberosidade do 5 osso
tendo do bular metatrsico
(peroneiro) longo Tuberosidade
Sulco para o tendo do
bular (peroneiro) longo Vista lateral
Fonte: Netter (1998, p. 493).
166 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
A articulao do tornozelo formada pelas partes distais dos ossos fbula e tbia,
em forma de pina, sobre o osso tlus, chamado de pina maleolar em funo
da presena do malolo medial (tbia) e o lateral (fbula). classificada como do
tipo gnglimo, possui dois eixos de movimento, o de dorsiflexo e plantiflexo
(ou flexo plantar), e o de inverso e everso. Esta articulao denominada de
talocrural em funo do maior contato entre a tbia e o tlus. Outra articulao
importante a subtalar, formada pelo calcneo, tlus e navicular, divide a regio
em antep e retrop. A articulao de Chopart (entre o osso cuboide e navicular)
se apresenta por meio de um ligamento denominado de Y, que sai do calcneo e
bifurca na direo do navicular e cuboide, conforme Figura 4.13. Ela importante
para o aplanamento do p na marcha e a formao do arco longitudinal do p.
Figura 4.13 | Articulao de Chopart
Para estabilizar toda esta estrutura ssea, existe uma cpsula delgada, frouxa
(mais na parte anterior e posterior) que envolve toda articulao do tornozelo.
Os principais ligamentos so divididos em lateral e medial. Na face lateral est
o ligamento talofibular anterior, entre o osso tlus e a fbula, geralmente o mais
atingido nas leses de entorse. O ligamento calcaneofibular, entre o osso calcneo
e o malolo fibular, fornece grande sustentao ao tornozelo em funo de sua
espessura e resistncia. O ligamento talofibular posterior divide-se em inferior e
superior. Na face medial situa o ligamento deltoide, entre o malolo tibial e o osso
navicular, tlus e calcneo (Figura 4.14).
Figura 4.14 | Ligamentos do p e tornozelo: vista medial e lateral
Ligamento tibiotalar posterior (parte do ligamento deltide)
Tbia
Ligamento tibiocalcneo (parte do ligamento deltide)
Ligamento talocalcaneano medial
Ligamento tibionavicular (parte do ligamento deltide)
Ligamento tibionatalar anteriorr (parte do ligamento deltide) Processo posterior do tlus
Ligamento talonavicular dorsal Ligamento
Osso navicular talocalcneo
Ligamento cuneonaviculares dorsais posterior
Osso cuneiforme mdio
Ligamento intercuneiforme dorsal
Tendo calcneo (de
Ligamento tarsometatrsicos dorsais
Aquiles) (seccionado)
1o osso metatarsal
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 167
U4
Tbia
Retinculo do
fibular inferior
168 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Assimile
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 169
U4
Msculos lumbricais
Bainhas fibrosas dos flezores
Artrias digitais plantarescomuns Ramos digitais da artria plantar medial
das artrias metatarsais plantares
Tendes dos flexores curtos dos Cabea lateral do msculo flexor curto do hlux
dedos (profundamente dos tendes Cabea medial do msculo flexor curto do hlux
dos flexores longos dos dedos) Tendo do flexor longo do hlux
Ramos metatarsal plantar Msculos e tendo do abdutor do hlux
da artria plantar lateral
170 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
- Regio anterior: tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do
hlux e fibular terceiro.
Reflita
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 171
U4
Figura 4.17 | Raio-X do tornozelo: incidncia lateral (A) e anteroposterior (B): A: 1 - Fbula;
2 - Tbia; 3 - Tubrculo anterior do tlus; 4 - Tlus; 5 - Navicular; 6 - Calcneo / B: 1 - Tbia;
2 - Fbula; 3 - Pina articular; 4 - Placa epifisria; 5 - Malolo Medial; 6 - Malolo Lateral;
7 - Tlus
Pesquise mais
O artigo a seguir trata da anlise anatmica das estruturas ligamentares e
tendinosas do complexo lateral do tornozelo.
172 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 173
U4
Exemplificando
Ateno
174 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Avanando na prtica
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 175
U4
- Transfira esse conhecimento para uma situao do seu dia a dia que o
permita refletir sobre estas estruturas.
176 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 177
U4
178 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Seo 4.4
Dilogo aberto
Para que voc consiga responder estes e outros questionamentos sobre o tema
abordado, sero apresentados de forma contextualizada no item No pode faltar os
contedos necessrios para a sua compreenso. Vamos l, bons estudos!
No pode faltar
Inspeo
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 179
U4
Palpao
Tbia
Fbula
Tlus
Calcneo
180 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Assimile
Goniometria
A goniometria de tornozelo pode ser realizada com o paciente sentado na
beira da maca, visando deixar o tornozelo livre. Os movimentos verificados sero,
dorsiflexo, flexo plantar, inverso e everso, conforme as orientaes a seguir:
Posicionamento do gonimetro:
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 181
U4
Posicionamento do gonimetro:
182 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Posicionamento do gonimetro:
Reflita
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 183
U4
Perimetria
Pesquise mais
O objetivo do artigo a seguir avaliar a confiabilidade das medidas
intraexaminador e interexaminador da ADM ativa de dorsiflexo do
tornozelo, por meio da goniometria e de forma mais funcional em
cadeia cintica fechada (CCF). VENTURINI, C. et al. Confiabilidade intra
e interexaminadores de dois mtodos de medida da amplitude ativa de
dorsiflexo do tornozelo em indivduos saudveis. Revista Brasileira de
Fisioterapia, So Carlos, v. 10, n. 4, p. 407-411, out./dez. 2006. Disponvel
em: <http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v10n4/07.pdf>. Acesso em: 14 ago.
2016.
184 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Exame de sensibilidade
A B
Exemplificando
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 185
U4
Ateno
186 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Avanando na prtica
Fratura de tornozelo
Descrio da situao-problema
Lembre-se
Resoluo da situao-problema
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 187
U4
188 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem
U4
Referncias
Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem 189
U4
190 Coxa, joelho, tornozelo e p: avaliao fsico funcional e diagnstico por imagem