Etapas Da Filosofia Grega Classica
Etapas Da Filosofia Grega Classica
Etapas Da Filosofia Grega Classica
ndice
Introduo..................................................................................................................................3
1.1.Os naturalistas......................................................................................................................4
1.1.1.Tales..................................................................................................................................4
1.1.2.Anaximandro.....................................................................................................................4
1.1.3.Anaxmenes.......................................................................................................................4
1.1.4.Parmnides de Eleia..........................................................................................................4
Concluso...................................................................................................................................6
Bibliografia................................................................................................................................7
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Introduo
O trabalho que se apresenta, responde s exigncias da disciplina de Introduo Filosofia
11 Classe, e tem como objecto de estudo: etapas da filosofia grega clssica: perodo
cosmolgico e antropolgico, os naturalistas, reflexo sobre a natureza ao estudo humano.
Nesta pequena reflexo, trataremos como objectivo geral, reflectir sobre a origem de todas as
coisas, e identificar a causa primordial que deu a origem a todas as coisas, ou seja o universo,
atravs de uma anlise rigorosa e referenciar as ideias clssicas sobre a compreenso do
homem.
Para a realizao deste trabalho, foi possvel atravs de diversificao metodolgica, que
primeiramente consistiu no mtodo bibliogrfico, e tendo mais tarde passado para o mtodo
indutivo que permitir-nos- arregaar as nossas principais proposies em volta do tema com
o objectivo de trazer a tona novidades para a Filosofia Naturalista.
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1.1.Os naturalistas
1.1.1.Tales
Tales considerado pai da filosofia grega e de toda filosofia ocidental, por ser o primeiro a
procurar uma soluo racional para o problema de causa primeira de todas as coisas e do
cosmo. Acreditava-se que existisse algo que teria originado o universo. Na sua perspectiva,
disse que seria a gua, por a terra repousava sobre a gua, num certo sentido tudo era feito de
gua.
1.1.2.Anaximandro
Foi de Meleto, e discpulo de Tales, ele tambm formulou teorias sobre o cosmos e pensou a
questo da unidade do mundo fsico.
Segundo Geque e Biriate (2010, p.33) no concordando com a resposta dada pelo seu
mestre, Anaximandro vai afirmar que o princpio de todas as coisas no pode ser um
elemento determinado como a gua, o fogo, o ar, pois o que se pretende explicar justamente
a origem dessas coisas determinadas
1.1.3.Anaxmenes
Para Anaxmenes a causa primordial de todas as coisas o ar. E a partir deste procedem todos
os outros elementos, por consequncia todas as coisas. Ele verificou que o ar essencial para
todos os seres vivos, incluindo o homem, e verificou que do cu caem as chuvas (a gua) e os
raios (o fogo), que para o cu sobem os vapores e as exalaes e finalmente de que a
considerao do ar se presta melhor que qualquer outro elemento em variaes. Portanto, foi
por est razo que apontou o ar como o princpio de todas as coisas: o ar diferencia-se nas
variaes substncias segundo o grau de rarefaco e condensao: dilatando-se d origem ao
vento e depois s nuves; em grau maior de densidade forma gua, terra, pedras.
1.1.4.Parmnides de Eleia
Foi um pensador que fundou uma rea filosfica chamada Ontologia, ao atribuir a criao do
mundo ao Ser, este Ser que incausado e que causa todas coisas. Ele distinguiu o caminho da
verdade (altheia) e o da opinio (dxa) onde no h certeza e que falvel.
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Para Parmnides em oposio a filosofia de de Heraclito pela sua tese do devir, defende que
toda mutao ilusria e demonstra a necessidade da existncia do Ser como garantia da
unidade do mundo. Este Uno, eterno, No-Gerado e imutvel. Portanto, o que muda no
mundo so os seres por si gerados. E assim chaga a afirma que o que , e o que no , no .
O no ser impensvel. O no ser pensado em oposio ao Ser, ou seja, ele no fora do Ser.
Segundo Geque e Biriate (2010, p.33) Protgoras diz que o homem a medida de todas as
coisas, das que so enquanto so e das que no so enquanto no so. Portanto esta
aboradgem nos leva a duas perspectivas do conhecimento humano: relativista e cepticismo. O
relativismo afirma que no h verdade absoluta e universal, enquanto o cepticismo trs uma
perspectiva de conveno nas pessoas por parte dos sofistas.
Scrates era da oposio dos sofistas que afirmavam ser conhecedores, e dizia: S sei que
nada sei. E em seguida com o lema conhece-te a ti mesmo, como um mecanismo de dizer que
s sbio aquele que conhece os limites das suas imperfeies. Scrates acreditava que os
seres humanos eram possuidores de conhecimentos e que bastava um mestre para dar origem
a esse conhecimento, o que ele designou o uso do mtodo maiutica. Pois ele acreditava que
o conhecimento era possvel por meio de livre exerccio da conscincia.
Portanto, Scrates foi condenado por corromper os jovens, e ao mesmo tempo negar a
existncia dos Deuses atenienses, que consequentemente isso levou-lhe a execuo.
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Concluso
A compreenso do mundo est ligado ao facto de compreender de que feito, antes que seja
descoberto, vivemos num mundo perdido, onde as asperezas do passado nos assombram para
reflectir sobre a sua origem. Pois o enigma do surgimento do cosmos recebeu tentativas de
ser desvendado na produo da primeira filosofia, ou se preferirmos a filosofia da infncia.
Portanto, o debate naturalista sobre a origem do cosmos no foi consensual, visto que tantas
foram as divergncias entre eles.
Tendo transitado a ateno do cosmos para o homem, Protgoras afirmou que o homem era a
medida de todas as coisas. No entanto e que Scrates v no homem a dimenso de
desempenhar o livre exerccio da razo.
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Bibliografia