Questões Comentadas - Direito Das Obrigações (Direito Civil)
Questões Comentadas - Direito Das Obrigações (Direito Civil)
Questões Comentadas - Direito Das Obrigações (Direito Civil)
GABARITO: D
CC,
Art. 411. Quando se estipular a clusula penal para o caso de mora, ou em
segurana especial de outra clusula determinada, ter o credor o arbtrio de exigir
a satisfao da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigao
principal.
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
Tadeu vendeu duzentas cabeas de gado ao seu vizinho, Celso. Como forma de
pagamento, restou definido que Celso poderia pagar o valor de forma parcelada, em
dez meses, em sacas de caf ou sacas de milho.
c) Caso Celso tenha escolhido pagar com sacas de caf e, no segundo ms, por
motivos de fora maior, o pagamento com sacas de caf se tornar inexequvel,
subsistir o dbito quanto s sacas de milho.
d) Se Celso tivesse mais dois scios, e entre eles no houvesse acordo unnime
sobre qual forma de pagamento deveria ser escolhida, essa escolha recairia
obrigatoriamente sobre Tadeu.
e) Caso ambas as prestaes se tornem impossveis sem culpa de Celso, dever ser
definida uma nova modalidade de prestao.
GABARITO: C
a) Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa
no se estipulou.
b) 1o No pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestao e
parte em outra.
c) Art. 253. Se uma das duas prestaes no puder ser objeto de obrigao ou se
tornada inexeqvel, subsistir o dbito quanto outra.
d) Art. 252 (...) 3o No caso de pluralidade de optantes, no havendo acordo
unnime entre eles, decidir o juiz, findo o prazo por este assinado para a
deliberao.
e) Art. 256. Se todas as prestaes se tornarem impossveis sem culpa do devedor,
extinguir-se- a obrigao.
GABARITO: E
E) CORRETA.
Situao hipottica: Isabel firmou com Davi contrato em que se comprometia a dar-
lhe coisa certa em data aprazada. Em funo da mora no recebimento, ocasionada
por Davi, a coisa estragou-se, sem que Isabel tenha concorrido para tal. Assertiva:
Nesse caso, Davi poder exigir indenizao equivalente metade do dano
suportado.
GABARITO: Errado
CC
Art. 235. Deteriorada a coisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor
resolver a obrigao, ou aceitar a coisa, abatido de seu preo o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poder o credor exigir o equivalente, ou
aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em
outro caso, indenizao das perdas e danos.
GABARITO: C
a) FALSO, uma vez que a clusula penal MORATRIA que instituda com o fim de
preservar o contrato em virtudade da mora. A clusula penal COMPENSATRIA tem
o fito de compensar o no cumprimento da obrigao (inadimplncia total).
c) CORRETA.
e) FALSO, para que exista direito indenizao com supedneo na teoria da perda
de uma chance, o dano deve ser real, atual e srio. Vale dizer, a chance perdida
deve ser real e sria, conforme consta no site Dizer o Direito.
ALGUNS COMENTRIOS...
Sobre a Letra C
Juros moratrios
- devidos em razo do inadimplemento absoluto ou parcial do contrato
(incidem em caso de retardamento na restituio do capital ou de descumprimento
de obrigao)
- correm a partir da constituio em mora
- a sentena que julgar procedente o pedido deve condenar o vencido nos juros
legais, mesmo que no tenha sido formulado pedido expresso na inicial (art. 322 do
CPC/2015); ainda que omissa a condenao, os juros moratrios devem ser
includos na liquidao (STF 254).
- podem ser convencionados (juros moratrios convencionais) ou no (juros
moratrios legais)
- se no forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando
provierem de determinao da lei, sero fixados segundo a taxa que estiver em
vigor para a mora do pagamento de impostos devidos Fazenda Nacional (taxa
legal, art. 406).
Juros compensatrios remuneratrios - (juros-frutos)
- devidos como compensao pela utilizao de capital pertencente a
outrem (utilizao consentida de capital alheio)
- devem ser previstos no contrato, estipulados pelos contratantes
- no podem exceder a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos Fazenda Nacional (arts. 406 e 591), permitida somente a
capitalizao anual (art. 591).
Sobre a Letra D.
Smula 539-STJ: permitida a capitalizao de juros com periodicidade
inferior anual em contratos celebrados com instituies integrantes do
Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00,
reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada. STJ.
3 Seo. Aprovada em 10/06/2015, Dje 15/06/2015.
a) Cesso de credito
b) Cesso de contrato
c) Sub-rogao
d) Novao
e) Assuno de divida
GABARITO: A
d) D-se novao quando, por meio de estipulao negocial, as partes criam uma
nova obrigao, destinada a substituir e extinguir a obrigao anterior.
GABARITO: Correto
DA IMPUTAO DO PAGAMENTO
"Juridicamente, imputar significa indicar, apontar. Como se sabe, no h qualquer
bice para que uma pessoa contraia com outrem vrias obrigaes. Justamente por
isso, dispe o art. 352 do CC que 'a pessoa obrigada por dois ou mais dbitos da
mesma natureza, a um s credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece
pagamento, se todos forem lquidos e vencidos'.
Como elementos da imputao, h a identidade de devedor e de credor, a
existncia de dois ou mais dbitos da mesma natureza, bem como o fato de as
dvidas serem lquidas e vencidas certas quanto existncia,
determinadas quanto ao valor.
A imputao do pagamento visa a favorecer o devedor ao lhe possibilitar a
escolha do dbito que pretende extinguir (art. 352 do CC). Como a norma de
natureza privada, possvel constar do instrumento obrigacional que a escolha
caber ao credor, o que inclusive admitido pelo dispositivo seguinte."
Fonte: TARTUCE, Flvio. Manual de Direito Civil. So Paulo: Mtodo, 2016, verso
digital.
Carlos Roberto Gonalves (Direito Civil Brasileiro, Volume II, 6. ed. p. 302), afirma:
"A imputao do pagamento pressupe os seguintes requisitos: a) Pluralidade de
dbitos; b) identidade de partes; c) igual natureza das dvidas; d)
possibilidade de o pagamento resgatar mais de um dbito"
Dispe o CC:
Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais dbitos da mesma natureza, a um s
credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem
lquidos e vencidos.
Art. 353. No tendo o devedor declarado em qual das dvidas lquidas e vencidas
quer imputar o pagamento, se aceitar a quitao de uma delas, no ter direito a
reclamar contra a imputao feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido
violncia ou dolo.
Desta forma, observa-se claramente que necessrio para que se possa falar em
imputao do pagamento, que a importncia entregue ao credor seja
suficiente para resgatar mais de um dbito e, no todos.
Lembre-se que o Credor no obrigado a receber pagamento parcial (art. 314,
CC), portanto, se o pagamento atingir valor suficiente para pagar apenas um dbito
no h imputao, pois IMPUTAR significa indicar e, voc somente pode indicar o
pagamento que deseja realizar se o montante assim permitir.
Assim sendo, requisito implcito, pois se no houver a possibilidade de resgatar
mais de um dbito, obviamente, no se aplica a imputao do pagamento, pois no
ter o devedor direito de indicar qual dbito pretende quitar; subsistir,
ento, somente a quitao do dbito compatvel com o valor entregue ao credor
que no pode ser denominada de imputao.
Imputao do pagamento
Conceito e requisitos. Entende-se a imputao do pagamento como a determinao
feita pelo devedor, entre dois ou mais dbitos da mesma natureza, positivos e
vencidos, devidos a um s credor, indicativas de qual dessas dvidas quer solver.
So, pois, requisitos da imputao:
a) Pluralidade de dbitos;
b) identidade de sujeitos (credor e devedor);
c) Liquidez e vencimento de dvidas da mesma natureza (relativas a coisas fungveis
entre si);
Vamos l! pra cima, major!
GABARITO: Errado
d) Sendo certa a coisa a ser dada, seus eventuais acessrios no esto abrangidos
no dever de entrega do devedor.
GABARITO: A
a) Correta. Art. 238. Se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa
do devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se
resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda.
b) Errada. As obrigaes de fazer podem ser tanto Fungiveis, quando
infungiveis. Sero fungveis as obrigaes que podem ser prestadas por quem quer
que seja; As obrigaes infungveis so aquelas que no podem ser exercidas por
outra pessoa, seno aquela que se obrigou. Neste tipo de obrigao, o grau maior
de importncia baseia-se na pessoa que ir exercer a conduta, e no na
obrigao em si.
Art. 247. Incorre na obrigao de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a
prestao a ele s imposta, ou s por ele exeqvel.
c) errada. Essa correo deve ser acordada entre as partes, do contrrio, prevalece
o valor nominal.
Art. 315. As dvidas em dinheiro devero ser pagas no vencimento, em moeda
corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqentes.
Art. 316. lcito convencionar o aumento progressivo de prestaes
sucessivas.
d) Errada. Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela
embora no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das
circunstncias do caso.
e) Errada. Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a
escolha pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da
obrigao; mas no poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a
melhor.
GABARITO: D
A alternativa E est incorreta, na dico do art. 266: A obrigao solidria pode ser
pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo,
ou pagvel em lugar diferente, para o outro.
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/pgm-porto-alegre-comentarios-
prova-de-direito-civil-tem-recurso/
GABARITO: C
A alternativa A est incorreta. Sua previso legal um tanto complexa. O art. 406
do CC/2002 estabelece que Quando os juros moratrios no forem
convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de
determinao da lei, sero fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora
do pagamento de impostos devidos Fazenda Nacional. Por sua vez, o art. 161,
1 do CTN dispe que Se a lei no dispuser de modo diverso, os juros de mora so
calculados taxa de um por cento ao ms. Por sua vez, o art. 4 do Decreto
22.626/1933 prev que: proibido contar juros dos juros; esta proibio no
compreende a acumulao de juros vencidos aos saldos lquidos em conta corrente
de ano a ano. Ou seja, capitalizao, se for prevista, ser anual, em regra.
A alternativa B est incorreta, por previso do art. 4, inc. IX, da Lei 4.595/1964:
Compete ao Conselho Monetrio Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo
Presidente da Repblica limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros,
descontos comisses e qualquer outra forma de remunerao de operaes e
servios bancrios ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central da
Repblica do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se
destinem a promover, ratificado pela Smula 596 do STF: As disposies do
Decreto 22.626/33 no se aplicam s taxas de juros e aos outros encargos cobrados
nas operaes realizadas por instituies pblicas ou privadas, que integram o
sistema financeiro nacional.
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/pgm-porto-alegre-comentarios-
prova-de-direito-civil-tem-recurso/
GABARITO: E
A alternativa A est incorreta, na forma do art. 334: Considera-se pagamento, e
extingue a obrigao, o depsito judicial ou em estabelecimento bancrio da coisa
devida, nos casos e forma legais. Por se tratar de coisa, descabe consignao nas
obrigaes de fazer, portanto.
A alternativa D est incorreta, pela dico do art. 360, incisos, do CC/2002: D-se a
novao:
I quando o devedor contrai com o credor nova dvida para extinguir e substituir a
anterior;
II quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
III quando, em virtude de obrigao nova, outro credor substitudo ao antigo,
ficando o devedor quite com este.
Veja-se, portanto, que a novao depende da anuncia das partes.
Excepcionalmente ocorrer novao sem o consentimento do devedor (art. 362),
mas no sem a anuncia do credor, jamais.
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/pgm-porto-alegre-comentarios-
prova-de-direito-civil-tem-recurso/
a) compensao.
b) novao.
c) sub-rogao convencional.
d) transao.
e) remisso.
GABARITO: B
A novao, tratada entre os arts. 360 a 367 do CC, pode ser definida como uma
forma de pagamento indireto em que ocorre a substituio de uma obrigao
anterior por uma obrigao nova, diversa da primeira criada pelas partes. Seu
principal efeito a extino da dvida primitiva, com todos os acessrios e
garantias, sempre que no houver estipulao em contrrio (art. 364 do CC).
Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, no tem o credor, que o aceitou, ao
regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por m-f a substituio.
Art. 365. Operada a novao entre o credor e um dos devedores solidrios, somente
sobre os bens do que contrair a nova obrigao subsistem as preferncias e
garantias do crdito novado. Os outros devedores solidrios ficam por esse fato
exonerados.
Art. 366. Importa exonerao do fiador a novao feita sem seu consenso com o
devedor principal.
CESSO DE CRDITO:
NJ bilateral ou sinalagmtico, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor transfere sua
posio na relao obrigacional. Independe de anuncia do devedor (cedido),
bastando a notificao. NO H EXTINO DO VNCULO OBRIGACIONAL,
principal diferena da NOVAO.
Pode ser:
PRO SOLUTO (Art 296 CC): Em regra, o cedente no responde pela solvncia do
devedor.
PRO SOLVENDO (Art. 297 CC): cedente responde pela solvncia do devedor.
NOVAO:
Constitui forma de pagamento indireto no qual ocorre a substituio de uma
obrigao anterior por uma nova, diversa da primeira. Seu principal efeito a
extino da dvida primitiva com todos acessrios e garantias, sempre que no
houver estipulao em contrrio (art. 364 CC).
NOVAO SUI GENERIS:
Art. 59 lei 11.101/05 - Recuperao judicial implica em novao (sui generis) dos
crditos anteriores ao pedido pois estes ficam sob condio resolutiva.
Sobre a solidariedade,
a) decorre apenas da vontade das partes, no podendo ser imposta por lei.
c) decorre apenas da lei, no podendo ser estabelecida pela vontade das partes.
GABARITO: E
A) Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das
partes
E) CERTO: Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos
devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum; se o pagamento tiver sido
parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto
Marilda contraiu com Paulo a obrigao de entregar seu carro em determinada data,
ou, assim pactuado, poderiam substitu-la pela entrega do carro da me de Marilda,
e, na total impossibilidade cumpri-la, poderia Paulo receber o valor do carro. Trata-
se de uma situao que envolve obrigao
GABARITO: C
A respeito das obrigaes, dos contratos e dos atos unilaterais, julgue o item que se
segue.
GABARITO: Correto
b) Frederico poder exigir a dvida toda de Amanda ou Cristiana, mas nada poder
exigir de Felipe ou Bernardo.
c) Frederico poder exigir a dvida toda de Cristiana, mas nada poder exigir de
Amanda; j com relao a Felipe e Bernardo, poder exigir de cada um a cota
correspondente ao seu quinho hereditrio.
d) Frederico poder exigir a dvida toda de Cristiana; de Amanda, apenas a sua cota
parte; mas nada poder exigir de Felipe ou de Bernardo.
e) Frederico poder exigir a dvida toda de Cristiana; de Amanda, apenas a sua cota
parte; de Felipe e de Bernardo, poder exigir, de cada um, a cota correspondente ao
seu quinho hereditrio.
GABARITO: E
Felipe e Bernado
Art. 276. Se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum
destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho
hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel; mas todos reunidos sero
considerados como um devedor solidrio em relao aos demais devedores
O credor que renuncia solidariedade perdoa seu credor em relao sua cota-
parte, deixando os demais devedores ainda em situao de solidariedade pelo
restante; j na exonerao, o credor libera um devedor da obrigao solidria,
passando a responder apenas pelo seu quinho.
Neste caso, Amanda continuar responsvel por sua parte, Cristiana por toda a
dvida e Felipe e Bernardo pela cota referente ao seu quinho hereditrio.
GABARITO: D
Art. 309. O pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado
depois que no era credor
GABARITO: B
Apesar de no ser obrigado a receber prestao diversa, nada impede que ele o
faa.
a) se provier de esbulho.
b) se uma se originar de comodato.
c) se uma for de coisa no suscetvel de penhora.
d) se uma se originar de coisa fungvel.
GABARITO: D
a) compensao.
b) remisso.
c) confuso.
d) novao.
GABARITO: C
Da Confuso
Art. 381. Extingue-se a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as
qualidades de credor e devedor.
Exemplo/releitura:
- morre o credor (PAULO) e o devedor (PEDRO) torna-se seu nico herdeiro:
Complementando:
Da Confuso
Art. 381. Extingue-se a obrigao, desde que na mesma pessoa se confundam as
qualidades de credor e devedor.
- A confuso opera a extino da dvida, agindo sobre o seu sujeito ativo e
passivo e no sobre a obrigao, como se d na compensao.
obs. A confuso mais frequente nas heranas.
Hipteses de confuso:
Ato inter vivos - cesso de crdito;
Mortis causa - quando o herdeiro , ao mesmo tempo, devedor e credor do falecido.
c) Se a obrigao for de restituir coisa certa e essa, por culpa do devedor, se perder
antes da tradio, sofrer o credor a perda e a obrigao se resolver, ressalvados
os seus direitos at o dia da perda.
GABARITO: A
A- Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso.
Ex: Vendo meu Fusca 1976. Todos os acessrios do fusca (farol, etc) esto
compreendido (embora no mencionados no negcio). Mas pode-se convencionar
que o Fusca ir sem os faris ou pelas circunstncias do caso entender-se que o
farol no est includo.
Ex: Vendo minha Fazenda a Joo. Antes da tradio uma obra do Governo asfalta a
estrada de terra que passa pela fazenda, aumentando assim o seu preo. Posso
exigir o aumento e se ele no concordar ento a obrigao est resolvida.
C- Art. 238. Se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do
devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se
resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda.
Ex: Jos me empresta seu apartamento (comodato). Certo dia o prdio pega fogo e
o apartamento destrudo. Jos sofrer a perda.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responder este pelo
equivalente, mais perdas e danos.
Ex: Eu deixo um cigarro aceso e termino por incendiar o apartamento. Devo pagar o
apartamento mais perdas e danos.
Ex: Jos vende sua casa, que estava alugada a Pedro, para Joo. Os alugueres que
Jos j recebeu so dele e o do ms da venda casa (pendente) de Joo.
a) Nas obrigaes de dar coisa incerta, a referida coisa ser indicada, ao menos,
pelo gnero e pela quantidade.
GABARITO: C
A - CORRETA - Art. 243. A coisa incerta ser indicada, ao menos, pelo gnero e pela
quantidade.
GABARITO: Correto
GABARITO: Errado
Art. 266. A obrigao solidria pode ser pura e simples para um dos co-credores ou
co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagvel em lugar diferente, para o
outro.
De acordo com o artigo 266 do CC, "a obrigao solidria pode ser pura e simples
para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagvel em
lugar diferente, para o outro."
O artigo 266 sugere que os elementos acessrios da relao jurdica podem ser
distintos para cada sujeito, desde que o vnculo obrigacional conserve uma essncia
comum . A obrigao uma s, a condio e o prazo so clusas adicionais que lhe
no atingem a essncia.
Ex: Jos e Joo so devedores solidrios. acertado que Jos deve pagar no
endereo X e Joo no endereo Y.
GABARITO: Correto
Ex: Fiador deseja pagar a dvida de seu afianado (o fiador interessado na dvida)
mas o credor no quer receber. Ento ele vale-se da consignao em pagamento.
Ex: Meu irmo (no interessado na dvida) deseja pagar minha dvida e honrar o
nome da famlia mas o credor no quer receber. Ento meu irmo consigna em
pagamento. Importante notar que o "no interessado" tem que fazer em meu nome
e a minha conta, pois se fizer em seu prprio nome ficar caracterizada uma
doao.
GABARITO: Errado
De acordo com o Cdigo Civil, incorre de pleno direito o devedor na clusula penal,
desde que deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora, exceto se o fizer
culposamente. E o valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder
o da obrigao principal.
GABARITO: Errado
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora. (1 Parte
errada)
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal. (2 parte correta)
GABARITO: Errado
Passados os dez dias da contratao, Felipe informa que a televiso havia sido
roubada durante o trajeto da entrega e, portanto, o contrato estava resolvido em
decorrncia de fora maior, no havendo a possibilidade de devoluo do valor
pago.
Joana consulta um advogado, que a instrui que
a) como a televiso foi roubada sem culpa de Felipe e antes da tradio, fica
resolvida a obrigao para ambas as partes, no sendo Felipe obrigado a restituir o
valor pago.
d) Joana poder exigir a restituio do valor pago a Felipe, com direito a reclamar
indenizao por
eventuais perdas e danos.
GABARITO: C
III. Se a prestao, devido mora, se tornar intil ao credor, este poder enjeit-la,
e exigir a satisfao das perdas e danos.
GABARITO: E
I. Art. 398. Nas obrigaes provenientes de ato ilcito, considera-se o devedor em
mora, desde que o praticou.
III. Art. 395, Pargrafo nico. Se a prestao, devido mora, se tornar intil ao
credor, este poder enjeit-la, e exigir a satisfao das perdas e danos.
GABARITO: E
GABARITO: E
a) Art. 685. Conferido o mandato com a clusula "em causa prpria", a sua
revogao no ter eficcia, nem se extinguir pela morte de qualquer das partes,
ficando o mandatrio dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os
bens mveis ou imveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.
b) Art. 693. O contrato de comisso tem por objeto a aquisio ou a venda de bens
pelo comissrio, em seu prprio nome, conta do comitente.
Art. 694. O comissrio fica diretamente obrigado para com as pessoas com quem
contratar, sem que estas tenham ao contra o comitente, nem este contra elas,
salvo se o comissrio ceder seus direitos a qualquer das partes.
c) Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestao no for divisvel, cada
um ser obrigado pela dvida toda.
Pargrafo nico. O devedor, que paga a dvida, sub-roga-se no direito do credor em
relao aos outros coobrigados.
GABARITO: C
a) Afirmativa CORRETA - Nos exatos termos do artigo 330, do CC: "O pagamento
reiteradamente feito em outro local faz presumir renncia do credor relativamente
ao previsto no contrato".
b) Afirmativa CORRETA - Nos exatos termos do artigo 315, do CC: "As dvidas em
dinheiro devero ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor
nominal, salvo o disposto nos artigos subsequentes".
d) Afirmativa CORRETA - Nos exatos termos do artigo 309, do CC: "O pagamento
feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depois que no era
credor".
TJ-MG - Apelao Cvel. AC 10112080770038001 MG (TJ-MG).Ementa: CIVIL E
ADMINISTRATIVO - AO DE COBRANA - PAGAMENTO AOCREDOR PUTATIVO - ERRO
INESCUSVEL - PRESTAO DE SERVIOS MUNICIPALIDADE - PROVA - QUITAO -
AUSNCIA - RECURSO DESPROVIDO. Por fora da teoria da aparncia,
considera-se vlido o pagamento de boa-f feito a
credor putativo enquanto o erro for escusvel, ou seja, quando h
elementos suficientes a induzir e convencer o devedor de que quem
recebe o verdadeiro credor, situao no verificada no caso concreto.
Havendo prova nos autos da celebrao de contrato administrativo entre as partes,
da prestao dos servios por parte do autor e emisso da respectiva nota de
empenho pelo ru, aliado ao fato de inexistir demonstrao de quitao regular
pela municipalidade, a procedncia do pedido medida que se impe. [...]."
GABARITO: E
D) Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acrscimo coisa,
sem despesa ou trabalho do devedor, lucrar o credor, desobrigado de indenizao.
Art. 238. Se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor,
se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se resolver,
ressalvados os seus direitos at o dia da perda.
E) Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha
pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao; mas no
poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
GABARITO: C
Quanto a assertiva I:
CC Art. 305. O terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome,
tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas no se sub-roga nos direitos do
credor.
(TARTUCE, Flvio. Manual de Direito Civil. Volume nico. So Paulo: Mtodo, 2013. p.
352.)
GABARITO: C
GABARITO: C
LETRA A - ERRADA.
Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das
partes.
LETRA B - ERRADA.
Art. 282. O credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns ou de
todos os devedores.
Pargrafo nico. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores,
subsistir a dos demais.
LETRA C - CORRETA.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestao por culpa de um dos devedores solidrios,
subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos s
responde o culpado.
LETRA D - ERRADA.
Art. 248. Se a prestao do fato tornar-se impossvel sem culpa do devedor,
resolver-se- a obrigao; se por culpa dele, responder por perdas e danos.
LETRA E - ERRADA.
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestaes tornar-se
impossvel por culpa do devedor, o credor ter direito de exigir a prestao
subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor,
ambas as prestaes se tornarem inexeqveis, poder o credor reclamar o valor de
qualquer das duas, alm da indenizao por perdas e danos.
Em cada uma das seguintes opes, apresentada uma situao hipottica seguida
de uma assertiva a ser julgada acerca de institutos relacionados ao adimplemento e
extino das obrigaes. Assinale a opo que apresenta a assertiva correta.
a) Csar, que deve a Caio a quantia correspondente a R$ 1.000, passa por situao
de dificuldade financeira, razo por que Caio resolveu perdoar-lhe a dvida. Nessa
situao, a remisso, que tem o nico objetivo de extinguir a dvida, independe da
aceitao de Csar.
b) Mrcio contraiu duas dvidas com Joana, nos valores de R$ 300 e R$ 150, com
vencimento, respectivamente, em 20/12/2015 e em 5/1/2016; em 10/1/2016,
Mrcio entregou a Joana R$ 150, mas no indicou qual dvida desejava saldar. Joana
tampouco apontou qual dvida estava sendo quitada. Nessa situao, presume-se
que o pagamento refere-se dvida vencida em 5/1/2016, j que o valor entregue
importa em sua quitao integral.
e) Ana tem uma dvida j prescrita no valor de R$ 300 com Maria, que, por sua vez,
deve a quantia de R$ 500, vencida recentemente, a Ana. Nessa situao, ainda que
sem a concordncia de Ana, Maria poder compensar as dvidas e pagar a Ana
apenas R$ 200, porquanto, embora prescrita, a dvida de Ana ainda existe e
denominada obrigao moral.
GABARITO: D
Joo deve entregar um colar que vale R$ 300.000,00 a Maria, Paula e Joana, sendo
que Maria remitiu o dbito. Assim, Paula e Joana exigiro o colar, mas, de outro
lado, devero restituir a Joo, o montante equivalente ao quantum remitido. Essa
situao s pode ocorrer pelo fato de a obrigao em tela ser
a) solidria passiva.
b) subsidiria.
c) indivisvel.
d) divisvel.
e) solidria ativa.
GABARITO: C
Art. 262. Se um dos credores remitir a dvida, a obrigao no ficar extinta para
com os outros; mas estes s a podero exigir, descontada a quota do credor
remitente.
Pargrafo nico. O mesmo critrio se observar no caso de transao, novao,
compensao ou confuso.
uma obrigao indivisvel, isso ficou claro na questo, um colar no pode ser
destrudo, pois perde o seu valor. Quem vai querer comprar "partes de um colar"?
Ningum, em regra, a pessoa compra um colar para us-lo ou para guard-lo, mas
por inteiro, nunca pedaos dele.
Resposta: Art. 262. Como Maria perdoou sua parte da dvida (100 mil).... j que o
colar vale 300 mil... vamos imaginar que cada uma ter direito a 100 mil reais do
colar. Logo, Paula e Joana iro receber o colar por inteiro, mas como cada uma tem
direito a somente 100 mil do colar, tero que "devolver" p/ Joo, 50 mil cada
(50+50=100). Pois no seria justo para Joo, entregar um colar de 300 mil, sendo
que Maria perdoou sua parte da dvida.
c) Caso um credor solidrio falea e seu crdito seja destinado a trs herdeiros,
cada um destes poder exigir, por inteiro, a dvida do devedor comum, j que a
morte no extingue a solidariedade anteriormente estabelecida.
e) Nas obrigaes de dar coisa incerta, se for silente o contrato, ter o devedor a
atuao na fase de concentrao do dbito, cabendo-lhe entregar ao credor a
melhor coisa.
GABARITO: B
c) ERRADA: A dvida s ser exigida por inteiro do herdeiro, caso seja indivisvel. No
entanto, a divida de cada herdeiro est limitado ao seu quinho.
Art. 270. Se um dos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes
s ter direito a exigir e receber a quota do crdito que corresponder ao seu
quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel..
ESCLARECENDO
c) Joo foi fiador de Pedro em contrato de locao e pagou a dvida inteira referente
a seis meses de aluguis em atraso. Nessa situao, houve sub-rogao legal e Joo
adquiriu todos os direitos, aes, privilgios e garantias do credor primitivo,
podendo, inclusive, consoante entendimento pacificado pelo STJ, penhorar o atual
imvel residencial do locatrio afianado.
d) Verificando que seu amigo Paulo no tinha condies de quitar dvida em dinheiro
contrada com Manoel, Carlos dirigiu-se ao credor e disse querer assumir a
obrigao. Nessa situao, se Manoel aceitar Carlos como novo devedor, em
substituio a Paulo, no ser necessria a concordncia deste, hiptese em que
haver novao subjetiva passiva por expromisso.
GABARITO: D
a) ERRADA.
CC, Art. 882. No se pode repetir o que se pagou para solver dvida prescrita, ou
cumprir obrigao judicialmente inexigvel.
Conforme Flvio Tartuce (Manual de Direito Civil - volume nico; 5 ed, 2015):
"Na prescrio, nota-se que ocorre a extino da pretenso; todavia, o direito em si
permanece inclume, s que sem proteo jurdica para solucion-lo. Tanto isso
verdade que, se algum pagar uma dvida prescrita, no pode pedir a
devoluo da quantia paga, j que existia o direito de crdito que no foi extinto
pela prescrio".
b) ERRADA.
CC, Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele
obtida no aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia
paga ou relevada.
c/c
Art. 388. A remisso concedida a um dos co-devedores extingue a dvida na parte a
ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra
os outros, j lhes no pode cobrar o dbito sem deduo da parte remitida.
Sobre a letra "C", segue julgado comprovando sua incorreo: STJ - RECURSO
ESPECIAL REsp 263114 SP 2000/0058773-7 (STJ)
Data de publicao: 28/05/2001
Ementa: LOCAO. EMBARGOS EXECUO EM CARTER REGRESSIVO. OUTORGA
UXRIA EM FIANA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SUB-ROGAO DO FIADOR
QUE PAGA A DVIDA ORIUNDA DE DBITOS
LOCATCIOS. IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMLIA DO LOCATRIO - A
nova Lei do Inquilinato restringiu o alcance do regime
de impenhorabilidade dosbens patrimoniais residenciais institudo pela Lei n
8.009 /90, considerando passvel de constrio judicial o bem familiar dado em
garantia por obrigao decorrente de fiana concedida em contrato locatcio. - Com
o pagamento da dvida pelo fiador da relao locatcia, fica este sub-rogado em
todas as aes, privilgios e garantias que tinha o locador-credor em relao
ao locatrio-devedor, nos termos do Cdigo Civil, art. 988. - A jurisprudncia j
pacificou entendimento no sentido de ser vedada a penhora
de bem de famlia do locatrio, em execuo proposta pelo locador a fim de
solver dvida advinda da relao locatcia. - Se ao locador-credor no possibilitado
constringir judicialmente o imvel do locatrio, e a sub-rogao transmite os
direitos e aes que possua o credor, conseqncia lgica que ao fiador tal
privilgio no pode ser assegurado, de vez que no existia para o credor primitivo. -
Recurso especial conhecido e provido.
Gabarito letra D
Sobre a alternativa "E", incorreta, posto que, pela sua natureza, a dvida oriunda de
alimentos insuscetvel de compensao. Veja-se: Art. 1.707 do CC - "Pode o
credor no exercer, porm lhe vedado renunciar o direito a alimentos,
sendo o respectivo crdito insuscetvel de cesso, compensao ou
penhora".
GABARITO: C
C- Art. 262. Se um dos credores remitir a dvida, a obrigao no ficar extinta para
com os outros; mas estes s a podero exigir, descontada a quota do credor
remitente.
Joo, credor solidrio, dispensa a dvida de Maria. Mesmo assim dever responder
perante os outros pela remisso (descontando a parte que lhe caberia).
GABARITO: A
GABARITO: Correto
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, ser livre ao credor mand-lo
executar custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuzo da
indenizao cabvel.
Pargrafo nico. Em caso de urgncia, pode o credor, independentemente de
autorizao judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois
ressarcido
Julgue o item que se segue, relativos a contratos, atos unilaterais, ttulos de crdito
e responsabilidade civil.
Aquele que pagar a quem no seja o verdadeiro credor ter direito restituio do
indbito, independentemente da comprovao do erro.
GABARITO: Correto
Salvo melhor juzo, a assertiva parece estar de acordo com o disposto no art. 876
do CC.02: "Todo aquele que recebeu o que lhe no era devido fica obrigado a
restituir (...)"
No entanto, no se pode olvidar o que consta do artigo seguinte: "Art. 877. quele
que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de t-lo feito por erro".
Aquele que pagar a quem no seja o verdadeiro credor ter direito restituio do
indbito, independentemente da comprovao do erro.
Cdigo Civil:
Art. 877. quele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de t-lo
feito por erro.
Cabe ao devedor o nus da prova do erro do pagamento indevido feito de forma
voluntria, este erro diz respeito titularidade do sujeito passivo da obrigao, ou
seja, da condio de devedor. Por sua vez, caber ao credor provar a existncia da
dvida.
Gabarito CERTO.
Essa doeu. O CESP faz o que achar melhor, no h limites.
Art. 309. O pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado
depois que no era credor.
Art. 877. quele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de t-lo
feito por erro.
Bom lendo em conjunto parece que temos uma lex tertia.
GABARITO: A
GABARITO: B
Sem dvida, trata-se da mais trabalhosa questo de direito civil encontrada nessa
prova. Embora trabalhosa, ela era simples, apenas demandando do candidato breve
conhecimento de direito das obrigaes, bem como da dinmica sucessria, com
destaque aos efeitos do falecimento de herdeiro e da renncia em referncia
determinada herana, se alcanaria, ou no, outra superveniente.
Como trata-se de questo que envolve muitas personagens internacionais (Max,
Jonny, Jackson, dentre outros, rs), sugiro que seja feito um desenho esquemtico,
para melhor visualizao dos direitos e responsabilidades alusivos a cada um.
Todavia, por aqui opto pelo mtodo passo-a-passo:
1 Passo - Em se tratando de dvida solidria, Caio e Joana, ambos, devem o seu
total: R$ 6.000,000,00. (art. 264, do CC)
Art. 264. H solidariedade, quando na mesma obrigao concorre mais de um
credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, dvida toda.
2 Passo Considerando que o finado Caio possua 3 (trs) filhos, no caso Jackson,
Max e Philipe, os dois ltimos sucedero por direito prprio, ao passo que Marcelo e
Rafael, por direito de representao (art. 1852, do CC) o montante de R$
2.000.000,00, cota de Jackson, pr-morto. Destaque-se que Rafael renunciou a
herana deixada pelo seu pai Jackson, mas nada deliberou quanto de seu av
Caio, que sequer havia falecido na ocasio em que renunciara herana de seu pai.
Ademais, o renunciante herana de uma pessoa poder represent-la na sucesso
de outra (art. 1.856, do CC)
Art. 1.852. O direito de representao d-se na linha reta descendente, mas nunca
na ascendente.
Art. 1.856. O renunciante herana de uma pessoa poder represent-la na
sucesso de outra.
3 Passo Assim, quanto herana deixada por Caio, Rafael responder at o
limite de R$ 1.000.000,00, na medida em que o quinho do representado (Jackson)
partido por igual entre os representantes Marcelo e Rafael (art. 1855, do CC), no
sendo demais destacar que esses no podem responder por qualquer valor acima
do quinho que a cada um dele compete, j que a dvida do de cujos (Caio)
suportada segundo os limites das foras da herana (art. 1997, do CC). Trata-se do
princpio do benefcio de inventrio.
Art. 1.855. O quinho do representado partir-se- por igual entre os
representantes.
Art. 1.997. A herana responde pelo pagamento das dvidas do falecido; mas, feita
a partilha, s respondem os herdeiros, cada qual em proporo da parte que na
herana lhe coube.
OBS: A renncia herana deixada por Jakson em nada influenciou soluo da
questo. A banca inseriu tal elemento apenas para gerar confuso e desespero na
mente do candidato.
SOLUO: Rafael responder at o limite de R$ 1.000,000,00. Letra B a
resposta correta, portanto.
a) solidria.
b) indivisvel.
c) alternativa.
d) modal.
e) facultativa.
GABARITO: E
Obrigao Alternativa
Na alternativa temos uma pluralidade de objetos e a obrigao se extingue com o
cumprimento de um deles (todos so devidos at o cumprimento de um deles);
Obrigao Facultativa
H apenas um objeto e o devedor pode se exonerar da obrigao cumprindo outra
prestao.
A doutrina acrescenta afirmando que na facultativa se o nico objeto da
obrigao perecer, sem culpa do devedor, resolve-se o vnculo obrigacional,
ficando o devedor inteiramente desonerado, no podendo o credor exigir a
prestao acessria.
"Traduzindo" o enunciado:
A modalidade de obrigao na qual a impossibilidade da obrigao principal conduz
invalidade de todo o vnculo obrigacional a: obrigao facultativa, alternativa E.
como se na obrigao facultativa houvesse uma obrigao acessria (pela qual
pode o devedor optar em detrimento da principal), a qual no subsistir caso a
obrigao principal se torne impossvel, de acordo com o princpio da gravitao.
=> Normalmente as questes que tratam de hipteses de obrigaes facultativas
trazem os dizeres: "... tambm poderia se desobrigar cumprindo...". ;)
GABARITO: B
a) Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias
do caso.
e) Art. 238. Se a obrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do
devedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao se
resolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda.
67 Q685491 Direito Civil Disciplina - Assunto Transmisso das Obrigaes,
Direito das Obrigaes, Adimplemento, Modalidades de Pagamento e Extino
das Obrigaes Ano: 2016 Banca: VUNESP rgo: Cmara Municipal de Po SP
Prova: Procurador Jurdico
A legislao civil traz em seu bojo diversas formas de transmisso e extino das
obrigaes. Diante disso, quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite
com o credor, estar-se- diante de uma
a) dao em pagamento.
b) confuso.
c) imputao de pagamento.
d) pagamento em sub-rogao.
e) novao.
GABARITO: E
Conforme CC
Art. 360. D-se a novao:
I - quando o devedor contrai com o credor nova dvida para extinguir e substituir a
anterior;
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o
credor;
III - quando, em virtude de obrigao nova, outro credor substitudo ao antigo,
ficando o devedor quite com este
GABARITO: C
"A teoria da base objetiva ou da base do negcio jurdico tem sua aplicao
restrita s relaes jurdicas de consumo, no sendo aplicvel s
contratuais puramente civis. [...]
A teoria da base objetiva difere da teoria da impreviso por prescindir da
imprevisibilidade de fato que determine onerao excessiva de um dos
contratantes. [...]
(...) a referida teoria, ao dispensar, em especial, o requisito de imprevisibilidade, foi
acolhida em nosso ordenamento apenas para as relaes de consumo, que
demandam especial proteo."
B) ERRADA - Vide REsp 866343 MT DJe 14/06/2011:
"1. Segundo noo clssica do direito das obrigaes, ocorre confuso quando uma
mesma pessoa rene as qualidades de credor e devedor. 2. Em tal hiptese, por
incompatibilidade lgica e expressa previso legal extingue-se a obrigao."
a) O fiador que paga integralmente a dvida a qual se obrigou fica sub-rogado nos
direitos e garantias do locador-credor, inclusive quanto ao privilgio da
penhorabilidade do bem de famlia em relao ao locatrio-afianado.
C) ERRADA
CC, Art. 277. "O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele
obtida no aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia
paga."
IV. Pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestao e parte em
outra.
A sequncia correta :
a) Apenas a assertiva IV est correta.
b) As assertivas I, II, III e IV esto corretas.
c) Apenas as assertivas I e III esto corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e IV esto corretas.
GABARITO: C
Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa no
se estipulou.
GABARITO: E
Sobre a assertiva B:
1) MORATRIA
(Clusula penal moratria):
Estipulada para desestimular o devedor de incorrer em mora ou para evitar que
deixe de cumprir determinada clusula especial da obrigao principal.
a cominao contratual de uma multa para o caso de mora.
A clusula penal moratria cumulativa, ou seja, o credor poder exigir o
cumprimento da obrigao principal e mais o valor da clusula penal.
Art. 411. Quando se estipular a clusula penal para o caso de mora, ou em
segurana especial de outra clusula determinada, ter o credor o arbtrio de exigir
a satisfao da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigao
principal.
2) COMPENSATRIA
(Clusula penal compensatria: substitui a obrigao principal)
Estipulada para servir como indenizao no caso de total inadimplemento da
obrigao principal (adimplemento absoluto).
A clusula penal compensatria no cumulativa (pois ela substitui a
obrigao principal). Assim, haver uma alternativa para o credor: exigir o
cumprimento da obrigao principal ou apenas o valor da clusula penal.
Art. 410. Quando se estipular a clusula penal para o caso de
total inadimplemento da obrigao, esta converter-se- em alternativa a
benefcio do credor.
Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/03/clausula-penal-e-lucros-
cessantes.html
Multa moratria = obrigao principal + multa (multa pela mora, que pode
cumular com a obrigao principal)
Multa compensatria = obrigao principal ou multa perdas e danos (perdas e
danos substitui a obrigao principal: alternativamente)
(Vide: REsp 1.355.554, noticiado em destaque no stio eletrnico do STJ em janeiro
de 2013)
LETRA D
"Remio" (com ), significa "resgate, reaquisio, libertao, quitao".
Ex.: O direito de remio transfervel e cabe, primeiramente, ao prprio devedor.
"Remisso" (com ss), significa "indulto, perdo, referncia, envio".
Ex.: "Concedei-nos a remisso de nossos pecadores..."
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele
obtida no aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia
paga ou relevada.
Art. 282. O credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns ou de
todos os devedores.
Pargrafo nico. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores,
subsistir a dos demais.
c) procedente, pois, embora tenha natureza punitiva, a clusula penal tem por
finalidade estabelecer o valor da indenizao por danos morais;
e) procedente, porque faz jus a Autora aos consectrios da mora, porquanto, ainda
que substancialmente adimplido, o contrato foi cumprido de forma defeituosa.
GABARITO: B
A questo est correta, mas uma questo difcil que exige aprofundamento.
O seu fundamento est no art. 416, pargrafo nico, combinado com o enunciado
430 da "V Jornada de Direito Civil". Vide:
Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no
pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. Se o
tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao, competindo ao credor provar o
prejuzo excedente.
Enunciado 430: "No contrato de adeso, o prejuzo comprovado do aderente que
exceder ao previsto na clusula penal compensatria poder ser exigido pelo credor
independentemente de conveno.
A jurisprudncia predominante do STJ estabelece que, havendo atraso na entrega
do imvel, h possibilidade de cumulao da multa prevista em contrato, com o
intuito de compensar a mora, com indenizao por perdas e danos, inclusive lucros
cessantes.
Nesse sentido:
'DIREITO CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMVEL EM CONSTRUO.
INADIMPLEMENTO PARCIAL. ATRASO NA ENTREGA DO IMVEL. MORA. CLUSULA
PENAL. PERDAS E DANOS. CUMULAO. POSSIBILIDADE. 1.- A obrigao de
indenizar corolrio natural daquele que pratica ato lesivo ao interesse ou direito
de outrem. Se a clusula penal compensatria funciona como pre-fixao das
perdas e danos, o mesmo no ocorre com a clusula penal moratria, que no
compensa nem substitui o inadimplemento, apenas pune a mora. 2.- Assim, a
cominao contratual de uma multa para o caso de mora no interfere na
responsabilidade civil decorrente do retardo no cumprimento da obrigao que j
deflui naturalmente do prprio sistema. 3.- O promitente comprador, em caso de
atraso na entrega do imvel adquirido pode pleitear, por isso, alm da multa
moratria expressamente estabelecida no contrato, tambm o cumprimento,
mesmo que tardio da obrigao e ainda a indenizao correspondente aos lucros
cessantes pela no fruio do imvel durante o perodo da mora da promitente
vendedora. 4.- Recurso Especial a que se nega provimento.' (REsp n. 1.355.554/RJ,
relator Ministro Sidnei Beneti, Terceira Turma, DJe de 4.2.2013.)
"Em um contrato no qual foi estipulada uma CLUSULA PENAL, caso haja o
inadimplemento, possvel que o credor exija o valor desta clusula penal mais as
perdas e danos?
Se for clusula penal MORATRIA: SIM.
GABARITO: Errado
De acordo com o CC
Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso.
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do
devedor, antes da tradio, ou pendente a condio suspensiva, fica resolvida a
obrigao para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor,
responder este pelo equivalente e mais perdas e danos
GABARITO: C
A respeito dos direitos das obrigaes e dos contratos, julgue o item subsequente.
Em se tratando de contrato comutativo com clusula penal moratria, no caso de
inadimplemento da obrigao, pode o credor exigir do devedor o valor
correspondente clusula penal, acrescido de ressarcimento por perdas e danos
decorrentes da mora, alm do cumprimento da obrigao.
GABARITO: Correto
Exerccios
1) (Juiz Federal TRF2 2011 CESPE) O STJ entende que, se for estipulada clusula
penal moratria, a parte que inadimplir o contrato no ter a obrigao de
indenizar lucros cessantes. (E)
2) (Juiz TJPB 2011 CESPE) Estipulada clusula penal para o caso de total
inadimplemento da obrigao, o credor poder exigir cumulativamente do devedor
a pena convencional e o adimplemento da obrigao. (E)
3) (Juiz TJES 2012 CESPE) Ainda que possvel clusula penal compensatria
estipulada para o caso de a inexecuo ser insuficiente para compensar os
prejuzos sofridos, no ser lcito ao contratante ajuizar ao buscando perdas e
danos. (C)
DIRETO AO PONTO.
No caso de mora, existindo clusula penal moratria, concede-se ao credor a
faculdade de requerer, cumulativamente:
a) o cumprimento da obrigao;
b) a multa contratualmente estipulada; e ainda
c) indenizao correspondente s perdas e danos decorrentes da mora.
DIRETO AO PONTO 2.
A clusula penal compensatria no cumulativa. Assim, haver uma alternativa
para o credor: exigir o cumprimento da obrigao principal ou apenas o valor da
clusula penal.
FONTE: DIZER O DIREITO
c) procedente, pois, embora tenha natureza punitiva, a clusula penal tem por
finalidade estabelecer o valor da indenizao por danos morais;
e) procedente, porque faz jus a Autora aos consectrios da mora, porquanto, ainda
que substancialmente adimplido, o contrato foi cumprido de forma defeituosa.
GABARITO: B
"Em um contrato no qual foi estipulada uma CLUSULA PENAL, caso haja o
inadimplemento, possvel que o credor exija o valor desta clusula penal mais as
perdas e danos?
Se for clusula penal MORATRIA: SIM.
GABARITO: C
Obrigaes ambulatrias (de ambulare = andar) aquelas obrigaes que podem ser
transferidas sem formalidades, passando de um titular a outro. So exemplos os
ttulos ao portador, os ttulos de legitimao (bilhetes de cinema, teatro, trem,
fichas Editarde bar etc.)
Obrigaes cumulativa ou conjuntiva - Consiste num vnculo jurdico pelo qual o
devedor se compromete a realizar diversas prestaes, de tal modo que no se
considerar cumprida a obrigao at a execuo de todas as prestaes
prometidas, sem excluso de nenhuma.
Obrigao alternativa ou disjuntiva - a que contm duas ou mais prestaes com
objetos distintos, da qual o devedor se libera com o cumprimento de uma s delas,
mediante escolha sua ou do credor.
http://rafaeldemenezes.adv.br/assunto/Direito-das-Obrigacoes/4/aula/4
GABARITO: D
Art. 837. O fiador pode opor ao credor as excees que lhe forem pessoais, e as
extintivas da obrigao que competem ao devedor principal, se no
provierem simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o caso do mtuo feito a
pessoa menor (PRIMEIRA PARTE DA QUESTO).
Dito isso, resposta est fundamentada no art. 371, 2 parte, do CC/02, cujo teor
transcrevo:
Art. 371. O devedor somente pode compensar com o credor o que este lhe dever;
mas o fiador pode compensar sua dvida com a de seu credor ao afianado.
Art. 837. O fiador pode opor ao credor as excees que lhe forem pessoais, e as
extintivas da obrigao que competem ao devedor principal, se no
provierem simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o caso do mtuo feito a
pessoa menor.
GABARITO: A
Art. 259 - CC. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestao no for divisvel,
cada um ser obrigado pela dvida toda.
O objetivo da questo tambm foi fazer com que o candidato confundisse com a
solidariedade, que no deve ser presumida, decorrendo da lei ou da vontade das
partes. Portanto, aplicar-se- as regras das obrigaes divisiveis e indivisiveis.
Com um exemplo prtico, fica mais fcil. O STJ tem entendimento firme de que no
h solidariedade passiva entre clientes cotitulares de conta corrente bancria.
Assim, se Joo e Maria tm conta corrente conjunta e Joo est inadimplente, Maria
no responsvel pelo dbito, no podendo, sequer, ter seu nome inscrito em
cadastro negativo. Assim, voltando questo, no porque Loureno e Sergio
firmaram um contrato conjuntamente que isso implicar solidariedade passiva.
Cada um assume seus dbitos.
Resposta: A
Elementos:
- 1 credor
- 2 devedores (obs: NO solidrios, a questo fala conjuntamente e no
solidariamente. Solidariedade no se presumo - art. 265)
- dvida: pagamento pelos servios -> parte em dinheiro (divisvel), parte em equino
(indivisvel)
II. Responde o devedor pelos prejuzos a que sua mora der causa, mais juros,
atualizao dos valores monetrios segundo ndices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorrios de advogado.
III. No havendo termo, a mora s se constitui mediante interpelao judicial.
a) II, III e V.
b) I, III e V.
c) I, II e IV.
d) II, IV e V.
e) I, III e IV.
GABARITO: C
b) todos os valores pagos por Fabrcio devem ser restitudos para evitar um
locupletamento sem causa;
GABARITO: A
ARRAS ou SINAL: consiste no valor depositado por um dos contratantes no
momento em que o contrato celebrado, possui natureza de Contrato REAL que
se aperfeioa com a entrega do valor ao outro contratante. Difere da Clusula Penal
pois no tem natureza de multa, revela-se to somente prova de seriedade
do negcio e garantia do seu cumprimento. H 2 tipos: as PENITENCIAIS -
(Art. 420 CC/02) que constituem pena convencional quando as partes estipularem
direito de arrependimento, prefixando perdas e danos. Se quem desistir for quem
deu perd- las - , se for quem as recebeu devolv-las-a em
dobro;CONFIRMATRIAS - Art 417 CC/02 tem a funo de confirmar o contrato e
torn- lo obrigatrio. Havendo resciso, aquele quem deu responder por perdas e
danos 396 CC.(Fonte: Direito Civil Sistematizado, 2015 - Cristiano Sobral, p. 290,
291).
GABARITO: E
A) errada: Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais dbitos da mesma
natureza, a um s credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento,
se todos forem lquidos e vencidos.
Art. 355. Se o devedor no fizer a indicao do art. 352, e a quitao for omissa
quanto imputao, esta se far nas dvidas lquidas e vencidas em primeiro lugar.
Se as dvidas forem todas lquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputao far-se-
na mais onerosa.
B) errada: Art. 296. Salvo estipulao em contrrio, o cedente no responde pela
solvncia do devedor.
C) errada: Art. 271. Convertendo-se a prestao em perdas e danos, subsiste, para
todos os efeitos, a solidariedade.D) errada: Art. 305. O terceiro no interessado,
que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar;
mas no se sub-roga nos direitos do credor.
E) certa: Art. 349. A sub-rogao transfere ao novo credor todos os direitos, aes,
privilgios e garantias do primitivo, em relao dvida, contra o devedor principal
e os fiadores.
Alm das partes originrias da obrigao, qualquer interessado na extino da
dvida pode pag-la. O terceiro interessado um deles. Neste caso, ele poder:
1) Pagar em nome do devedor = REEMBOLSO + subroga-se nos direitos do credor
2) Pagar em nome prprio = REEMBOLSO apenas (no se sub-roga nos direitos do
credor)
OBS: o pagamento feito por terceiro, sem conhecimento do devedor ou com
oposio dele, NO OBRIGA a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha
meios de ilidir a ao.
d) Ao levantar o valor consignado, Jos inaugura nova relao contratual com Rita,
da qual Joaquim no parte.
GABARITO: D
Art. 340 CC: O credor que, depois de contestar a lide ou aceitar o depsito,
aquiescer no levantamento, perder a preferncia e a garantia que lhe competiam
com respeito coisa consignada, ficando para logo desobrigados os co-devedores e
fiadores que no tenham anudo.
Art. 924, CC/1916. Quando se cumprir em parte a obrigao, poder o juiz reduzir
proporcionalmente a pena estipulada para o caso de mora, ou de inadimplemento.
Art. 413, CC/2002. A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a
obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade
for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negcio.
a) tanto no artigo 924 do Cdigo Civil de 1916, como no artigo 413 do Cdigo Civil
de 2002, s possvel interpretar os verbos poder e dever no sentido de mera
faculdade conferida ao juiz.
c) no artigo 924 do Cdigo Civil de 1916, ao verbo poder era possvel conferir o
efeito de dever.
GABARITO: C
artigo 924 do Cdigo Civil de 1916, ao verbo poder era possvel conferir o efeito de
dever.
Acrescentando, enunciado 356 da V Jornada de Direito Civil- " art. 413. Nas
hipteses previstas no arti. 413 do Cdigo Civil, o juiz DEVER reduzir a clsula
penal de ofcio."
90 Q586269 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes,
Inadimplemento das Obrigaes Ano: 2015 Banca: FCC rgo: TJ-SE Prova: Juiz
Substituto
d) de pleno direito, nas obrigaes com termo certo, ou mediante interpelao, nas
obrigaes sem prazo, indepen dentemente da comprovao do prejuzo ou de
culpa, se deixar de cumprir a obrigao.
GABARITO: A
CC, Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
Acredito que o erro da letra D esteja no seu incio, o qual se refere mora, e no
clusula penal:
GABARITO: A
GABARITO: Correto
GABARITO: Correto
Art. 360. D-se a novao: I quando o devedor contrai com o credor nova
dvida para extinguir e substituir a anterior; II quando novo devedor sucede ao
antigo, ficando este quite com o credor; III quando, em virtude de obrigao
nova, outro credor substitudo ao antigo, ficando o devedor quite com este.
O artigo em comento especifica as trs espcies de novao:
a) novao objetiva: assim chamada quando no ocorre alterao nos
sujeitos da obrigao. O mesmo devedor contrai com o mesmo credor nova dvida
para extinguir e substituir a anterior (inciso I); b) novao subjetiva passiva:
quando ocorre substituio no polo passivo da obrigao. Novo devedor sucede e
exonera o antigo, firmando novo pacto com o credor (inciso II); e c) novao
subjetiva ativa: quando, em virtude de obrigao nova, outro credor sucede ao
antigo, ficando o devedor exonerado para com este (inciso III).
Art. 362. A novao por substituio do devedor pode ser efetuada
independentemente de consentimento deste.
Com base nas assertivas propostas a seguir, assinale a alternativa CORRETA acerca
do direito das obrigaes no Cdigo Civil brasileiro:
II. Na solidariedade passiva, a renncia solidariedade feita pelo credor dever ser
sempre total e uniforme, operando-se em favor de todos os devedores.
GABARITO: C
I - Correto:
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidrios extingue a dvida at o
montante do que foi pago.
II - Errado:
Art. 282. O credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns ou de
todos os devedores.
III - Correto:
Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso.
IV - Errado:
Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa no
se estipulou.
V - Correto:
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionrio as excees que lhe competirem, bem
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cesso, tinha contra
o cedente.
II. O pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depois
que no era credor.
GABARITO: D
I (CERTA) Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou
oposio do devedor, no obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor
tinha meios para ilidir a ao.
II (CERTA) Art. 309. O pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda
provado depois que no era credor.
III (CERTA) Art. 316. lcito convencionar o aumento progressivo de prestaes
sucessivas.
IV (ERRADA) Art. 310. No vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz
de quitar, se o devedor no provar que em benefcio dele efetivamente reverteu.
GABARITO: B
5-Oscilando o preo da coisa, esta ser estimada pelo preo mais favorvel ao
devedor.
GABARITO: E
Alternativa A e D: INCORRETAS
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responder este pelo
equivalente, mais perdas e danos.
Alternativa B: INCORRETA
Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora
no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do
caso.
Alternativa C: INCORRETA
Art. 237, pargrafo nico: Os frutos percebidos so do devedor, cabendo ao
credor os pendentes.
Alternativa D: INCORRETA
Fundamento na alternativa A.
Alternativa E: CORRETA
Art. 240. Se a coisa restituvel se deteriorar sem culpa do devedor, receb-la- o
credor, tal qual se ache, sem direito a indenizao; se por culpa do devedor,
observar-se- o disposto no art. 239.
1 REGRA (art. 234, 1 parte, CC) Perdendo-se a coisa SEM CULPA do devedor,
antes da tradio ou pendente condio suspensiva Resolve-se a obrigao, sem
o pagamento de perdas e danos.
Ex: Venda de um cavalo, com pagamento antecipado: no dia anterior entrega, o
cavalo morre atingido por um raio. Nesse caso, no haver qualquer indenizao
devida ao credor; apenas haver a devoluo do valor pago antecipadamente.
2 REGRA (art. 234, 2 parte, CC) Perdendo-se a coisa COM CULPA do devedor
Resolve-se a obrigao em perdas e danos (credor pode exigir o pagamento de
valor equivalente coisa + perdas e danos).
Ex: Venda de um cavalo, com pagamento antecipado: no dia anterior entrega, o
cavalo morre por um golpe do devedor, que estava bbado. Nesse caso, haver a
devoluo do valor pago + indenizao por perdas e danos (lucros cessantes e
outros prejuzos suportados pelo credor).
[1]Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responder este pelo
equivalente, mais perdas e danos.
[2]Art. 240. Se a coisa restituvel se deteriorar sem culpa do devedor,
receb-la- o credor, tal qual se ache, sem direito a indenizao; se por
culpa do devedor, observar-se- o disposto noart. 239.
[3]Art. 240. Se a coisa restituvel se deteriorar sem culpa do devedor, receb-la-
o credor, tal qual se ache, sem direito a indenizao; se por culpa do devedor,
observar-se- o disposto noart. 239.
De acordo com o que dispe o Cdigo Civil, a compensao legal opera-se de pleno
direito quando h liquidez e exigibilidade do dbito e fungibilidade das prestaes,
no havendo impedimento para a compensao devido a prazo de favor concedido
por uma das partes.
GABARITO: Correto
Art. 372. Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, no obstam a
compensao.
"Prazos de Favor = Dias de graa, no qual o credor concede, por tolerncia, uma
trgua de alguns dias, para que o devedor pague a divida. Prazos de favor so
usados geralmente pela via condicional, pela vontade das partes e tratados
verbalmente. Haver prazos de favor somente em divida vencida."
103 Q564033 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2015 Banca: FAPEC rgo: MPE-MS Prova: Promotor de Justia Substituto
GABARITO: D
A banda de msica X foi contratada para animar uma festa, por 05 (cinco) horas, de
23h s 4h, mediante o pagamento posterior de R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
estabelecendo-se a pena de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais), no caso de
descumprimento do contrato. Na data aprazada, a banda contratada no
compareceu e alegou que seu dirigente se equivocara, entendendo que o evento s
ocorreria na semana seguinte. A banda Y, que j se encontrava no local e animara a
festa de 18h30 s 22h30 concordou em suprir a falta, mediante o pagamento
adicional de, tambm, R$ 20.000,00. Neste caso, a banda X, em ao judicial
movida pela contratante,
a) dever ser condenada ao pagamento do valor despendido para remunerar a
banda Y, sem incidncia da clusula penal.
d) nada dever pagar ao contratante, porque o servio foi executado por terceiro.
GABARITO: B
Art. 408 CC: Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
Art. 413 CC: A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a
obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade
for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negcio.
Art. 416 CC: Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no
pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. Se o
tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao, competindo ao credor provar o
prejuzo excedente.
110 Q560638 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes Ano: 2015 Banca: FCC rgo: DPE-SP Prova: Defensor
Pblico
b) Nas obrigaes alternativas, caso uma das prestaes torne-se inexequvel antes
da concentrao, sem culpa do devedor, este poder escolher entre adimplir com a
prestao restante ou pagar em dinheiro o valor daquela que pereceu.
GABARITO: D
GABARITO: D
Conforme dispe o art. 394, CCB, "considera-se em mora o devedor que no efetuar
o pagamento e o credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei
ou a conveno estabelecer".
GABARITO: B
E) Art. 408 - Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
CULPOSAMENTE, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
GABARITO: C
GABARITO: A
GABARITO: E
Em tema de obrigaes:
GABARITO: D
d) CORRETO. Art. 191, CC. A renncia da prescrio pode ser expressa ou tcita, e
s valer, sendo feita, sem prejuzo de terceiro, depois que a prescrio se
consumar; tcita a renncia quando se presume de fatos do interessado,
incompatveis com a prescrio.
122 Q552733 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Modalidades de Obrigaes, Transmisso das Obrigaes (+ assunto) Ano: 2015
Banca: TRT 16R rgo: TRT - 16 REGIO (MA) Prova: Juiz do Trabalho Substituto
II. Nas obrigaes de fazer, acaso seja impossvel o cumprimento da obrigao por
culpa do devedor, este dever ressarcir o credor por perdas e danos.
III. Na assuno de dvida por terceiro, qualquer das partes pode assinar prazo ao
credor para que aceite a assuno, interpretando-se, porm, o seu silncio como
recusa.
IV. A quitao sempre poder ser dada por instrumento particular, devendo
designar o valor e a espcie da dvida quitada, o nome do devedor, ou quem por
este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do
seu representante.
GABARITO: D
I - CORRETO. Art. 233, CC "A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios
dela no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias
do caso"
II - CORRETO. Art. 248, CC "Se a prestao do fato tornar-se impossvel sem culpa
do devedor, resolver-se- a obrigao; se por culpa do dele, responder por perdas
e danos.
III - CORRETO. Art. 299, CC "Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor
para que consinta na assuno da vvida, interpretando-se o seu silncio como
recusa".
IV - CORRETO. Art. 320, CC "A quitao sempre poder ser dada por instrumento
particular, designar o valor e a espcie da dvida quitada, o nome do devedor, ou
quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do
credor, ou do seu representante".
V - CORRETO. Art. 313, CC "O credor no obrigado a aceitar o pagamento de
prestao diversa da que lhe devida, ainda que mais valiosa.
123 Q552734 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Modalidades de Obrigaes, Direito das Obrigaes Ano: 2015 Banca: TRT 16R
rgo: TRT - 16 REGIO (MA) Prova: Juiz do Trabalho
Substituto
GABARITO: B
A - Art. 372. Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, no obstam
a compensao.
GABARITO: C
Resposta: C (I e III)
Responsabilidade EXTRACONTRATUAL:
Os juros fluem a partir do EVENTO DANOSO (art. 398 do CC e Smula 54 do STJ).
Responsabilidade CONTRATUAL:
Obrigao lquida: os juros so contados a partir do VENCIMENTO da
obrigao (art. 397). o caso das obrigaes
com
mora ex re.
Obrigao ilquida: os juros fluem a partir da CITAO (art. 405 do CC). o
caso das obrigaes com mora ex persona.
Ana Paula contratou com Casa das Pedras a entrega e instalao de pingadeiras em
sua residncia, ainda em construo. Para o caso de mora da empresa, as partes
estipularam penalidade no valor da obrigao principal. De acordo com o Cdigo
Civil, tal penalidade
b) excessiva, pois supera trinta por cento da obrigao principal, devendo ser
reduzida a este patamar, e afastando, caso exigida, o direito de Ana Paula requerer
a entrega e instalao das pingadeiras.
c)no excessiva nem pode ser reduzida de maneira equitativa, pelo juiz, mas,
caso exigida, afasta o direito de Ana Paula requerer a entrega e instalao das
pingadeiras.
d) excessiva, pois supera trinta por cento da obrigao principal, devendo ser
reduzida a este patamar, porm no afastando, caso exigida, o direito de Ana Paula
requerer a entrega e instalao das pingadeiras.
Conforme o CC:
Art. 411. Quando se estipular a clusula penal para o caso de mora, ou em
segurana especial de outra clusula determinada, ter o credor o arbtrio de exigir
a satisfao da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigao
principal.
c/c
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
c/c
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a obrigao
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio.
Total inadimplemento = somente poder cobrar a clusula penal (art. 410 CC)
ITEM "A". A questo refere-se a clusula penal em relao a mora. Lembrando que
a clusula penal pode se da em relao a inexecuo completa da obrigao, a
alguma clusula especial ou simplesmente em relao a mora (caso em questo).
Devendo lembrar que a clusula penal no pode exceder o da obrigao principal
(na questo diz que a clusula do valor da obrigao principal - ento no
excessiva).
Quando a clusula penal for em relao ao total inadimplemento ela se converte em
ALTERNATIVA. Se for em relao a clusula especial ou a MORA (que foi abordado na
questo) o credor tem o direito de exigir a pena juntamente com a obrigao.
E, por fim, a penalidade deve ser reduzida pelo juiz quando : a obrigao principal
tiver sido cumprido em parte ou se o montante da penalidade for excessivo tendo
em vista a natureza e finalidade do negcio (assunto abordado na questo)
a) somente ter eficcia liberatria caso o devedor comprove que o pagamento foi
feito de boa-f em favor de credor putativo, como decorrncia da boa-f objetiva e
da teoria da aparncia, sendo irrelevante no caso relatado verificar se houve a
anuncia ou a reverso do valor em favor do credor originrio (accipiens)
b) somente ser vlido com a aceitao de Teobaldo, uma vez que a legitimidade
elemento de validade do negcio jurdico, e, neste caso, o pagamento no foi feito
ao credor originrio (accipiens).
GABARITO: E
Art. 308, CC. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o
represente, sob pena de s valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto
reverter em seu proveito.
Art. 309, CC. O pagamento feito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda
provado depois que no era credor.
GABARITO: C
GABARITO: E
Por conta disso a letra "b" esta errada e a letra "e" est correta, pois pode-se cobrar
proporcionalmente apenas dos devedores no culpados.
Clusula penal
- uma clusula do contrato
- ou um contrato acessrio ao principal
- em que se estipula, previamente, o valor da indenizao que dever ser paga
- pela parte contratante que no cumprir, culposamente, a obrigao.
Outras denominaes
Tambm chamada de multa convencional, multa contratual ou pena convencional.
Natureza jurdica
A clusula penal uma obrigao acessria, referente a uma obrigao principal.
Pode estar inserida dentro do contrato (como uma clusula) ou prevista em
instrumento separado.
d) a clusula penal pode ser reduzida de maneira equitativa pelo juiz se houver
adimplemento substancial.
GABARITO: E
c) Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
d) Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a
obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade
for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negcio.
e) ERRADO Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor
alegue prejuzo.
Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no
pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. Se o
tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao, competindo ao credor provar o
prejuzo excedente.
132 Q534543 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2015 Banca: CESPE rgo: TJ-PB Prova: Juiz Substituto
Com relao a essa situao hipottica, assinale a opo correta no que se refere
teoria das obrigaes.
e) Caso Eduardo venha a falecer, cada um de seus herdeiros poder exigir de Carla
e Daniel as quarenta sacas de milho.
GABARITO: D
Pra complementar:
Novao um caso de pagamento indireto, sendo certo que a regra no nosso
ordenamento a novao TOTAL (nada impede que, havendo previso em contrato
e no desrespeitando a lei, seja parcial). Cria-se um novo vnculo com a extino da
dvida primitiva, seus acessrios e garantias - salvo estipulao em contrrio.
A novao se divide em:
d) O artigo 405 do Cdigo Civil dispe que contam-se os juros de mora desde a
citao inicial. A regra no absoluta, pois se refere ao ilcito contratual nos casos
em que se exige a interpelao do devedor para a sua constituio em mora. Nos
casos de mora ex re, em que o devedor constitudo em mora pelo simples
advento do termo, a incidncia dos juros moratrios tem incio na data do
vencimento da obrigao.
GABARITO: E
ALTERNATIVA A) CORRETA.
SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAO (SFH) - PRESCRIO - INAPLICABILIDADE -
SEGURO - INVALIDEZ PERMANENTE - QUITAO DO FINANCIAMENTO - TERMO DE
RENEGOCIAO - NOVAO NO CONFIGURADA - DOENA PREEXISTENTE - NO
OCORRNCIA. Contrato de financiamento imobilirio garantido por pacto adjeto de
seguro - SFH - ... A renegociao da dvida no caracteriza novao se o novo
contrato no agrega elementos novos, suficientes caracterizao do animus
novandi, revelando, assim, a descontinuidade da relao anterior, tanto mais
quando expressamente ratifica os termos do contrato de financiamento anterior...
Sentena confirmada. Apelao no provida. (TJMS, APL: 03781079420088120001
MS, 1 Cmara Cvel, Data de Publicao: 28/01/2015)
ALTERNATIVA D) CORRETA.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL:
-Os juros fluem a partir do EVENTO DANOSO (art. 398 do CC e Sumula 54 do STJ).
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL:
- Obrigao liquida e certa (mora ex re): contados a partir do VENCIMENTO.
- Obrigao ilquida ou incerta (mora ex persona): contados a partir da CITAO
(Art. 405 CC).
GABARITO: E
GABARITO: C
LETRA "A" INCORRETA - Art. 1.793. O direito sucesso aberta, bem como o
quinho de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cesso por escritura
pblica.
LETRA "C" CORRETA - Art. 290. A cesso do crdito no tem eficcia em relao
ao devedor, seno quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor
que, em escrito pblico ou particular, se declarou ciente da cesso feita.
LETRA "D" INCORRETA - Art. 291. Ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito,
prevalece a que se completar com a tradio do ttulo do crdito cedido.
LETRA "E" INCORRETA - Art. 1.707. Pode o credor no exercer, porm lhe
vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crdito insuscetvel de
cesso, compensao ou penhora.
GABARITO: B
Letra C: Art. 416, CC: Para exigir a pena convencional, no necessrio que o
credor alegue prejuzo.
Letra E: Art. 413, CC: A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se
a obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade
for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negcio.
GABARITO: B
GABARITO: A
CC - Art. 882. No se pode repetir o que se pagou para solver dvida prescrita, ou
cumprir obrigao judicialmente inexigvel.
a chamada obrigao natural. - Trata-se de uma obrigao imperfeita, porque
desprovida de exigibilidade jurdica.
Exemplo: dvida de jogo; dvida prescrita.
Sabemos que a obrigao natural desprovida de exigibilidade jurdica, mas dela
pode existir efeito? Embora desprovida de coercibilidade, a obrigao natural
produz o efeito da Solute Retentio (reteno do pagamento) art. 882/CC
Correta a letra "A". Por qu? Porque o teor do art. 882 do CC, verbis:
Art. 882. No se pode repetir o que se pagou para solver dvida prescrita, ou
cumprir obrigao judicialmente inexigvel.
Doutrinariamente tem-se que a obrigao natural uma obrigao
incompleta, pois lhe falta a exigibilidade, isto , a responsabilidade. Observa-se que
a responsabilidade aparece, na relao obrigacional, com o inadimplemento, que
o momento em que o sujeito passivo no cumpre espontaneamente com o
convencionado, sendo a responsabilidade uma conseqncia jurdica patrimonial do
descumprimento da relao.
Assim, como no comando da questo, o pagamento de dvida inexigvel feito em
virtude de erro do devedor vlido e no autoriza a repetio.
Ressalta-se que as obrigaes civis so as obrigaes completas, pois possuem a
exigibilidade da dvida, em caso de inadimplemento, e no se pautam no carter
espontneo (presente nas obrigaes naturais).
Obrigao Natural:
No dotada de exigibilidade jurdica. Tal inexigibilidade derivada de algum bice
legal com finalidade de preservao da segurana e estabilidade jurdica.
Assim a obrigao natural no pode ser cobrada em juzo. Ela s gera dever
jurdico. Ela no gera responsabilidade civil. O pagamento devido, mas no
exigvel, desprovida de coercibilidade jurdica.
Se a obrigao natural for cumprida espontaneamente no poder ser cobrada de
volta aquilo que foi pago, pois o pagamento foi devido, ocorrendo assim o solutio
retentio (reteno do pagamento).
Exemplos: Dvida prescrita, dvida de jogo ou aposta, salvo jogos oficiais
regulamentados.
FLVIO TARTUCCE (Manual de Direito Civil. Volume nico, 5.ed, 2015, p. 259): "Sem
dvida possvel identificar uma situao em que h Schuld sem Haftung (debitum
sem obligatio), qual seja, na obrigao natural, que mesmo existente no pode ser
exigida, pois uma
obrigao incompleta. Cite-se, a ttulo de exemplo, a dvida prescrita, que pode ser
paga por existir , mas no pode ser exigida. Tanto isso verdade que, paga uma
dvida prescrita, no caber ao de repetio de indbito (art. 882 do CC)."
b) manter o que foi ajustado pelas partes, livremente, pois a multa s no poderia
ultrapassar o valor da obrigao principal e a renncia ao abatimento de seu
montante configura norma dispositiva.
c) reduzir equitativamente a penalidade pelo cumprimento parcial da obrigao
somente se requerido expressamente por quem denunciou o contrato e se pedida
por ele a anulao da renncia ao abatimento do valor, por se tratar de matria de
seu exclusivo interesse.
GABARITO: A
A norma do art. 413 do CC, tem relao direta com o princpio da funo social do
contrato, insculpida no art. 421 do mesmo diploma legal, no podendo ser afastada
por conveno das partes.
Enunciados importantes:
Enunciado 355: No podem as partes renunciar possibilidade de reduo
da clusula penal se ocorrer qualquer das hipteses previstas no art. 413 do
CC/02, por se tratar de preceito de ordem pblica.
Enunciado 356: Nas hipteses previstas no art. 413 do CC/02 o juz dever reduzir a
clusula penal de ofcio.
Enunciado 359: A redao do art. 413 no impe que a reduo da penalidade seja
proporcionalmente idntica ao percentual adimplido.
Filipe deve a Pedro o valor de R$ 5.000,00. No tendo dinheiro, Filipe prope, como
exmio carpinteiro que , celebrarem um contrato de prestao de servios de
carpintaria na residncia de Pedro, at o valor devido. Esta contratao
caracterizar, em relao dvida anterior,
a) dao em pagamento.
b) compensao.
c) novao.
d) imputao em pagamento.
e) remisso.
GABARITO: C
Macete: dao em pagamento gera satisfao imediata..Ex: dou meu carro para
pagar uma divida. Um contrato de prestao de carpintaria gera satisfao imediata
? No, ento elimina-se essa opo(dao em pagamento).
GABARITO: A
a) INCORRETA - Art. 275. Pargrafo nico. No importar renncia da solidariedade
a propositura de ao pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
143 Q514704 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes Ano: 2015 Banca: TRT 8R rgo: TRT - 8 Regio (PA e
AP) Prova: Juiz do Trabalho Substituto
GABARITO: E
B) Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa
no se estipulou
E) CERTO: Art. 286. O credor pode ceder o seu crdito, se a isso no se opuser a
natureza da obrigao, a lei, ou a conveno com o devedor; a clusula proibitiva
da cesso no poder ser oposta ao cessionrio de boa-f, se no constar do
instrumento da obrigao
144 Q512677 Direito Civil Disciplina Assunto Modalidades de Obrigaes,
Direito das Obrigaes, Contratos em Espcie (+ assunto) Ano: 2015 Banca:
MPE-SP rgo: MPE-SP Prova: Promotor de Justia
GABARITO: C
a) CORRETA.
CC, Art. 393. O devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou
fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado.
b) CORRETA.
CC, Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestao,
embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de fora maior, se estes
ocorrerem durante o atraso; salvo se provar iseno de culpa, ou que o dano
sobreviria ainda quando a obrigao fosse oportunamente desempenhada.
c) ERRADA.
CC, Art. 667. O mandatrio obrigado a aplicar toda sua diligncia habitual na
execuo do mandato, e a indenizar qualquer prejuzo causado por culpa sua ou
daquele a quem substabelecer, sem autorizao, poderes que devia exercer
pessoalmente.
1o Se, no obstante proibio do mandante, o mandatrio se fizer
substituir na execuo do mandato, responder ao seu constituinte pelos
prejuzos ocorridos sob a gerncia do substituto, embora provenientes de
caso fortuito, salvo provando que o caso teria sobrevindo, ainda que no
tivesse havido substabelecimento.
d) CORRETA.
CC, Art. 492. At o momento da tradio, os riscos da coisa correm por conta do
vendedor, e os do preo por conta do comprador.
1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar
coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medindo ou assinalando, e
que j tiverem sido postas disposio do comprador, correro por conta deste.
e) CORRETA.
CC, Art. 246. Antes da escolha, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao
da coisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito.
146 Q512790 Direito Civil Disciplina - Assunto Responsabilidade Civil -
Teorias, Espcies e Pressupostos., Direito das Obrigaes, Adimplemento,
Modalidades de Pagamento e Extino das Obrigaes (+ assunto) Ano: 2015
Banca: MPT rgo: MPT Prova: Procurador do Trabalho
Analise as assertivas abaixo:
GABARITO: A
Item III Art. 942. Os bens do responsvel pela ofensa ou violao do direito de
outrem ficam sujeitos reparao do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um
autor, todos respondero solidariamente pela reparao.
Item I Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
no haja culpa de sua parte, respondero pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
148 Q514885 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes, Adimplemento, Modalidades de Pagamento e Extino
das Obrigaes Ano: 2015 Banca: FMP rgo: DPE-PA Prova: Defensor Pblico
Substituto
GABARITO: C
A) CORRETA: A boa-f objetiva relacionada a deveres anexos, laterais e
secundrios do contrato (so insetos a qualquer contrato, sem necessidade de
previso no instrumento). Caracteriza-se pelo dever de cuidado, dever de respeito,
informao, colaborao, confiana, transparncia. No CC/02 a boa-f objetiva tem
trs funes:
1) FUNO DE INTERPRETAO (art. 113, CC): os contratos devem ser
interpretados da maneira mais favorvel a quem esteja de boa-f.
2) FUNO DE CONTROLE / ATIVA (art. 187, CC): aquele que viola a boa-f
objetiva no exerccio de um direito comete abuso do direito (equivale a um ilcito).
3) FUNO DE INTEGRAO (art. 422, CC): a boa-f objetiva deve integrar
todas as fases contratuais (pr-contratual; contratual; ps-contratual).
Enunciado 24: Em virtude do princpio da boa-f, positivado no artigo 422 do novo
Cdigo Civil, a violao dos deveres anexos constitui espcie de inadimplemento,
independentemente de culpa.
Enunciado 25: O artigo 422 do Cdigo Civil no inviabiliza a aplicao pelo julgador
do princpio da boa-f nas fases pr-contratual e ps-contratual.
Enunciado 170: A boa-f objetiva importa no reconhecimento de um direito a
cumprir em favor do titular passivo da obrigao.
Fonte: meu material do LFG 2014.
E) CORRETA: Clusula penal tem natureza acessria, na medida em que poder ser
exigida quando descumprida a obrigao principal. Art. 408. Incorre de pleno direito
o devedor na clusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a
obrigao ou se constitua em mora.
GABARITO: C
A letra a est errada. Art. 410, CC: Quando se estipular a clusula penal para
o caso de total inadimplemento da obrigao, esta converter-se- em alternativa a
benefcio do credor.
A letra b est errada. Art. 412, CC: O valor da cominao imposta na clusula
penal no pode exceder o da obrigao principal.
A letra c est correta nos exatos termos do art. 416, CC.
A letra d est errada. Art. 413, CC: A penalidade deve ser reduzida
equitativamente pelo juiz se a obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou
se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a
natureza e a finalidade do negcio.
A letra e est errada. Clusula penal pacto acessrio expresso, que impe
uma penalidade pela inexecuo parcial ou total da obrigao (infrao
contratual) ou pela mora (atraso ou demora) no cumprimento da obrigao. Tanto
assim que o citado art. 413, CC determina que o juiz reduza a penalidade se a
obrigao tiver sido cumprida em parte.
150 Q511177 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes,
Inadimplemento das Obrigaes Ano: 2015 Banca: FCC rgo: TJ-RR Prova: Juiz
Substituto
c) a obrigao impossvel.
e) o credor somente poder demandar o devedor com base no princpio que veda o
enriquecimento sem causa, porque os contratos celebrados so ineficazes.
GABARITO: A
A clusula penal
a) no pode prever cominao superior a trinta por cento da obrigao principal.
GABARITO: B
Art. 412, CC: O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o
da obrigao principal.
Art. 413, CC: A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a
obrigao principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade
for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negcio.
A clusula penal
A no pode prever cominao superior a trinta por cento da obrigao principal.
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
====
B pode prever cominao igual obrigao principal, devendo ser reduzida
equitativamente pelo juiz se a obrigao tiver sido cumprida em parte.CERTA
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a obrigao
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio.
====
C deve ser estipulada sempre conjuntamente com a obrigao, destinando-se
exclusivamente a compensar o credor pela mora.
Art. 409. A clusula penal estipulada conjuntamente com a obrigao, ou em ato
posterior, pode referir-se inexecuo completa da obrigao, de alguma clusula
especial ou simplesmente mora.
====
D vale como indenizao pelos danos que tiver experimentado o credor, no se
podendo estipular indenizao suplementar a seu montante, ainda que se trate de
contrato comutativo.
Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no
pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. Se o
tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao, competindo ao credor provar o
prejuzo excedente.
====
E somente pode ser exigida em caso de comprovao de prejuzo.
Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
GABARITO: E
d) pode versar quer sobre a preferncia entre eles disputada, quer sobre a nulidade,
simulao, fraude, ou falsidade das dvidas e contratos.
e) ser limitada existncia das dvidas, porque, de ofcio, o juiz deliberar sobre as
preferncias e privilgios.
GABARITO: D
Art. 955, CC: Procede-se declarao de insolvncia toda vez que as dvidas
excedam importncia dos bens do devedor.
Art. 956. A discusso entre os credores pode versar quer sobre a
preferncia entre eles disputada, quer sobre a nulidade, simulao,
fraude, ou falsidade das dvidas e contratos.
a) no poder cobrar o seu crdito, porque o contrato sem prazo ineficaz, embora
vlido, devendo as partes previamente celebrar um aditamento a respeito da data
de pagamento.
GABARITO: C
O teor do art. 134, CC se coaduna com o disposto no art. 331, CC: Salvo disposio
legal em contrrio, no tendo sido ajustada poca para o pagamento, pode o
credor exigi-lo imediatamente. Ambos os dispositivos devem ser associados com o
art. 397, pargrafo nico, CC. O inadimplemento da obrigao, positiva e lquida, no
seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Pargrafo nico. No
havendo termo, a mora se constitui mediante interpelao judicial ou
extrajudicial.
A questo cobra a diferena entre mora "ex re" e mora "ex persona".
Art. 397 CC - " A inadimplemento da obrigao, positiva e liquida, no seu termo,
constitui de pleno direito em mora o devedor" - Essa a mora ex re e pode ser
cobrada diretamente.
Art. 397, Pargrafo nico - "No havendo termo, a mora se constitui mediante
interpelao judicial ou extrajudicial". Essa a mora ex persona, que deve ser
interpelada antes da cobrana.
As partes acordaram a respeito do preo e do prazo de entrega, mas no acerca
do prazo de pagament
a) Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ao tenha sido
proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigao
acrescida.
e) O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele obtida no
aproveitaro aos demais, seno at a concorrncia da quantia paga ou relevada
GABARITO: D
a) Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ao
tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela
obrigao acrescida.
e) Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele
obtida no aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia
paga ou relevada.
GABARITO: A
Art. 965. Goza de privilgio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do devedor:
I - o crdito por despesa de seu funeral, feito segundo a condio do morto e o
costume do lugar;
II - o crdito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadao e liquidao
da massa;
III - o crdito por despesas com o luto do cnjuge sobrevivo e dos filhos do devedor
falecido, se foram moderadas;
IV - o crdito por despesas com a doena de que faleceu o devedor, no semestre
anterior sua morte;
V - o crdito pelos gastos necessrios mantena do devedor falecido e sua famlia,
no trimestre anterior ao falecimento;
VI - o crdito pelos impostos devidos Fazenda Pblica, no ano corrente e no
anterior;
VII - o crdito pelos salrios dos empregados do servio domstico do devedor, nos
seus derradeiros seis meses de vida;
VIII - os demais crditos de privilgio geral.
157 Q495285 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2015 Banca: TRT 2R (SP) rgo: TRT - 2 REGIO (SP) Prova: Juiz do Trabalho
Substituto
I - O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele obtida no
aproveita aos outros devedores, seno at a concorrncia da quantia paga ou
relevada.
II - Qualquer clusula, condio ou obrigao adicional avenada entre o credor e
um dos codevedores atingir aos demais, ainda que estabelecida revelia destes,
em razo da solidariedade passiva.
III - O crdito, uma vez penhorado, no poder mais ser transferido pelo credor que
tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, no tendo sido dela
notificado, ficar exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de
terceiro.
IV - O terceiro no interessado, que pagar a dvida em seu prprio nome, ter direito
a reembolsar-se do que pagar, mas no se sub-roga nos direitos do credor.
V - Se a prestao, devido mora, se tornar intil ao credor, este somente poder
exigir a satisfao das perdas e danos se aceit-la com atraso.
GABARITO: A
III) CORRETA - Art. 298. O crdito, uma vez penhorado, no pode mais ser
transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o
pagar, no tendo notificao dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o
credor os direitos de terceiro.
IV) CORRETA - Art. 305. O terceiro no interessado, que paga a dvida em seu
prprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas no se sub-roga nos
direitos do credor.
GABARITO: C
GABARITO: B
I) CERTO. "O entendimento firmado pelas Turmas integrantes da 2a. Seo do STJ
no sentido de que a dvida condominial constitui obrigao propter rem" (STJ, REsp
659.584).
III) CERTO. "A jurisprudncia do STJ est firmada no sentido de que a necessidade
de reparao integral da leso causada ao meio ambiente permite a cumulao de
obrigaes de fazer, de no fazer e de indenizar, que tm natureza propter rem"
(STJ, REsp 1.254.935).
c) Mario ter o prazo decadencial de quinze dias para cumprir a obrigao, contado
do dia 01 de Agosto de 2015.
GABARITO: B
Segundo o art. 244, CC, nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade
(obrigao de dar coisa incerta), a escolha pertence ao devedor (Mrio), se o
contrrio no resultar do ttulo da obrigao.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha
pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao; mas no
poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
Amigo dizer que o gnero da coisa alimentcio significa sim que o gnero certo,
qual seja "produto alimentcio" no importando qual, podendo ser arroz, feijo,
biscoito, doce, massas... todos estes produtos so espcies do gnero alimentcio.
Coisa incerta seria o mesmo que dizer que algum teria obrigao de dar "10 kilos"
ou "20 litros" apenas isso, sem estabelecer o mnimo necessrio para seu
compreendimento. nesta hiptese que no temos nem gnero nem quantidade.
Dica de Flvio Tartuce: O nico caso em nosso ordenamento em que a escolha cabe
ao CREDOR a prevista no artigo 327 pargrafo nico do Cdigo Civil 2002.
Artigo 327 pargrafo nico CC/02 = "Designados dois ou mais lugares, cabe ao
CREDOR escolher entre eles"
No restante, todas as escolhas cabero ao devedor. O nosso ordenamento foi feito
para beneficiar o devedor (in favor debitoris).
Gravando esta hiptese do artigo 327 pargrafo nico (escolha do credor), todo o
restante a escolha ser do devedor.
O pagamento em consignao
d) s tem lugar se o credor no puder ou, sem justa causa, recusar receber o
pagamento ou dar quitao, na forma devida.
Do Pagamento em Consignao
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigao, o depsito judicial ou
em estabelecimento bancrio da coisa devida, nos casos e forma legais.
Art. 335. A consignao tem lugar:
I - se o credor no puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar
quitao na devida forma;
II - se o credor no for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condio
devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou
residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difcil;
IV - se ocorrer dvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do
pagamento;
V - se pender litgio sobre o objeto do pagamento.
c) a favor do fiador, quando ele pagar a dvida pela qual era obrigado, no todo ou
em parte.
GABARITO: C
Supondo que duas partes tenham estabelecido determinada relao jurdica, julgue
o item.
GABARITO: Errado
Supondo que duas partes tenham estabelecido determinada relao jurdica, julgue
o item.
GABARITO: Correto
GABARITO: B
GABARITO: A
CONTRATOS BENFICOS:
CULPA: responde o contratante, a quem o contrato aproveite,
DOLO: responde o aquele a quem no favorea.
.
CONTRATOS ONEROSOS:
CULPA: responde cada uma das partes por culpa, salvo as excees previstas
em lei.
GABARITO: B
GABARITO: B
a) O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele obtida no
aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia paga ou
relevada.
GABARITO: D
A) Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remisso por ele
obtida no aproveitam aos outros devedores, seno at concorrncia da quantia
paga ou relevada
Silvio, fazendeiro e criador de gado de leite, arrendou um touro premiado para usar
na reproduo de suas vacas leiteiras. Acontece que, apesar do zelo com o qual
cuidou do animal, fortes chuvas que atingiram a regio causaram a destruio das
benfeitorias e morte de diversos animais, entre os quais o animal arrendado.
correto afirmar que, em decorrncia desse fato:
GABARITO: E
GABARITO: E
III - CERTO: Art. 251 Pargrafo nico. Em caso de urgncia, poder o credor
desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorizao judicial, sem
prejuzo do ressarcimento devido
GABARITO: E
A) CORRETA
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionrio as excees que lhe competirem, bem
como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cesso, tinha contra
o cedente.
B) CORRETA
Art. 290. A cesso do crdito no tem eficcia em relao ao devedor, seno
quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito
pblico ou particular, se declarou ciente da cesso feita.
C) CORRETA
Art. 296. Salvo estipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvncia do
devedor.
Obs.:
Para o Direito Civil brasileiro, a cesso de crdito pro soluto, sendo a regra geral.
Isso ocorre no contrato de factoring, por exemplo, situao em que o faturizado no
responde perante o faturizador pela solvncia do devedor, sendo a ausncia de
responsabilidade um risco decorrente da natureza do negcio. Em havendo previso
de responsabilidade pela solvncia do cedido no instrumento obrigacional, a cesso
denominada pro solvendo (Manual de D. Civil - Flvio Tartuce).
D) CORRETA
Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se
extintas, a partir da assuno da dvida, as garantias especiais por ele
originariamente dadas ao credor.
E) INCORRETA
Art. 299, Pargrafo nico. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para
que consinta na assuno da dvida, interpretando-se o seu silncio como recusa.
GABARITO: B
GABARITO: C
a) Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
b) Art. 416. (...) Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na
clusula penal, no pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi
convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao,
competindo ao credor provar o prejuzo excedente.
c) Art. 410. Quando se estipular a clusula penal para o caso de total
inadimplemento da obrigao, esta converter-se- em alternativa a benefcio do
credor.
d) Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
e) Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
175 Q467313 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2015 Banca: CESPE rgo: DPE-PE Prova: Defensor Pblico
GABARITO: Correto
c) nada poder cobrar, porque o fracasso da exposio caso fortuito que exime o
devedor da mora
d) s poder cobrar o valor da clusula penal, se comprovar que teve prejuzo igual
ou superior a ela.
GABARITO: E
Da Clusula Penal
Art. 416 do Cdigo Civil: Para exigir a pena convencional, no necessrio que o
credor alegue prejuzo.
Pargrafo nico. Ainda que o prejuzo exceda ao previsto na clusula penal, no
pode o credor exigir indenizao suplementar se assim no foi convencionado. Se o
tiver sido, a pena vale como mnimo da indenizao, competindo ao credor provar o
prejuzo excedente.
a) Mrvio no poder regredir contra Caio para que participe do rateio do quinho
de Tcio, pois ele fora exonerado da solidariedade por Glauco.
b) Se, em vez de insolvente, Tcio tivesse falecido, seu herdeiro seria obrigado a
pagar a totalidade de sua parte na dvida, ainda que tal montante fosse superior ao
valor da quota correspondente ao seu quinho hereditrio.
GABARITO: E
Com relao a insolvncia de Tcio, Caio deve ratear com os outros (art. 284, CC).
O fato de Glauco ter renunciado a solidariedade em favor de Caio s lhe livra de
pagar a dvida inteira, mas ele continua devendo a sua parte para os outros
devedores.
Glauco (credor) pode renunciar a solidariedade em favor de qualquer um dos
devedores, ou mais de um (permanecendo em prejuzo de apenas um devedor), no
h impedimento legal para isso (art. 282, CC).
Art. 283. O devedor que satisfez a dvida por inteiro tem direito a exigir de cada um
dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente,
se o houver, presumindo-se iguais, no dbito, as partes de todos os co-devedores.
No caso, a renncia solidariedade somente livra Caio de pagar a dvida por inteiro,
mas ainda subsiste a obrigao de adimplir com seu quinho. Ou seja, no h
remisso de sua parte da dvida.
Lado outro, consoante o permitido pelo art. 283 do CC, como Mrvio quitou a
integralidade da dvida, e tendo-se em vistra que Tcio se tornou insolvente, Mrvio
poder cobrar o quinho de Caio na dvida, acrescido da metade do quinho de
Tcio - a parte do insolvente dvide-se em partes iguais entre os demais devedores,
e como no caso so 2 devedores restantes, cada qual arca com metade.
Donizete acordou com Rafael, por escrito, que se absteria de impedir o curso de um
pequeno riacho, a fim de evitar o desabastecimento de gua em sua fazenda. No
obstante, Donizete construiu uma barragem no referido riacho, represando a gua
em sua propriedade e causando desabastecimento na de Rafael. Sob urgncia,
Rafael poder
GABARITO: E
Dentre os institutos listados a seguir, assinale o que no previsto pelo Cdigo Civil
como pagamento e sim como forma de transmisso de obrigao.
a) Cesso de crdito.
b) Remisso de dvida
c) Novao.
d) Sub-rogao
e) Dao.
GABARITO: A
II. Tanto o devedor primitivo, quanto o terceiro podero assinalar prazo ao credor
para que consinta na assuno da dvida, interpretando-se o seu silncio como
recusa.
III. Sub-roga-se nos direitos do credor o terceiro no interessado que paga a dvida
em seu prprio nome, tendo direito a reembolsar-se do que pagar.
GABARITO: D
II. Tanto o devedor primitivo, quanto o terceiro podero assinalar prazo ao credor
para que consinta na assuno da dvida, interpretando-se o seu silncio como
recusa. Correta. Art. 299 , pargrafo nico do CC.
III. Sub-roga-se nos direitos do credor o terceiro no interessado que paga a dvida
em seu prprio nome, tendo direito a reembolsar-se do que pagar. Errada,
terceiro no interessado no se sub-roga nos direitos do credor, s tem
direito reembolso.
ARRAS PENITENCIAIS (Art. 420): So previso das partes para viabilizar o exerccio
de eventual direito de arrependimento; no admitem indenizao suplementar ou
cumulao com perdas e danos excedentes; nascem sempre da meno do
contrato ao "direito de arrependimento";
a) Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as excees que lhe forem
pessoais e as comuns a todos; no lhe aproveitando as excees pessoais a outro
co-devedor;
b) Art. 291. Ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se
completar com a tradio do ttulo do crdito cedido;
c) Art. 296. Salvo estipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvncia
do devedor;
d) Art. 290. A cesso do crdito no tem eficcia em relao ao devedor, seno
quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito
pblico ou particular, se declarou ciente da cesso feita;
e) Art. 287. Salvo disposio em contrrio, na cesso de um crdito
abrangem-se todos os seus acessrios. (RESPOSTA)
GABARITO: C
I - CORRETA: Art. 263. Perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolver
em perdas e danos.
II - CORRETA: Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestao no for
divisvel, cada um ser obrigado pela dvida toda.Pargrafo nico. O devedor, que
paga a dvida, sub-roga-se no direito do credor em relao aos outros coobrigados.
III- CORRETA Art. 818. Pelo contrato de fiana, uma pessoa garante satisfazer ao
credor uma obrigao assumida pelo devedor, caso este no a cumpra.
Item IV, INCORRETO.
IV. Pessoas futuras, como o nascituro e a pessoa jurdica em formao, no podem
figurar em relao jurdica obrigacional.
O nascituro pode receber doao, o que no deixa de ser uma relao obrigacional.
a) A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz, mesmo que nada da
obrigao principal tenha sido cumprida e seu montante no seja excessivo.
GABARITO: C
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a obrigao
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio.
Enunciados CJF:
355 Art. 413. No podem as partes renunciar possibilidade de reduo
da clusula penal se ocorrer qualquer das hipteses previstas no art. 413 do
Cdigo Civil, por se tratar de preceito de ordem pblica.
356 Art. 413. Nas hipteses previstas no art. 413 do Cdigo Civil, o juiz dever
reduzir a clusula penal de ofcio.
357 Art. 413. O art. 413 do Cdigo Civil o que complementa o art. 4 da Lei n.
8.245/91. Revogado o Enunciado 179 da III Jornada.
358 Art. 413. O carter manifestamente excessivo do valor da clusula penal
no se confunde com a alterao de circunstncias, a excessiva onerosidade e
a frustrao do fim do negcio jurdico, que podem incidir autonomamente
e possibilitar sua reviso para mais ou para menos.
359 Art. 413. A redao do art. 413 do Cdigo Civil no impe que a reduo da
penalidade seja proporcionalmente idntica ao percentual adimplido
GABARITO: A
Art. 416, CC: Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
GABARITO: C
GABARITO: B
GABARITO: A
a) VERDADEIRO.
Art. 361 - No havendo nimo de novar, expresso ou tcito mas inequvoco, a
segunda obrigao confirma simplesmente a primeira.
b) FALSO
Art. 360 - D-se a novao:
II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor.
Art. 363 - Se o novo devedor for insolvente, no tem o credor, que o aceitou, ao
regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por m-f a substituio.
c) FALSO
Art. 360 - D-se a novao:
III - quando, em virtude de obrigao nova, outro credor substitudo ao antigo,
ficando o devedor quite com este.
d) FALSO
Art. 362 - A novao por substituio do devedor pode ser efetuada
independentemente de consentimento deste.
194 Q429754 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: FCC rgo: MPE-PA Prova: Promotor de Justia
Carlos obrigou-se a entregar uma bicicleta a Paulo. Antes da tradio, porm, Carlos
se acidentou, por dirigir negligentemente, causando danos bicicleta. Paulo
a) nada poder requerer, tendo em vista que, at a tradio, a coisa perece para o
credor.
GABARITO: C
Literalidade da obrigao de dar coisa certa do CC, tendo em vista que carlos
culpado pela deteriorao da bike:
Art. 235. Deteriorada a coisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor
resolver a obrigao, ou aceitar a coisa, abatido de seu preo o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poder o credor exigir o equivalente, ou aceitar
a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro
caso, indenizao das perdas e danos.
GABARITO: C
E) Art. 314. Ainda que a obrigao tenha por objeto prestao divisvel, no pode o
credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim
no se ajustou.
196 Q419596 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: TRF - 2 Regio rgo: TRF - 2 REGIO Prova: Juiz Federal
GABARITO: A
a) V V V F F.
b) V V F V F.
c) F V F V F.
d) V F F V V.
e) F F V F V.
GABARITO: D
GABARITO: C
CC/02 Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha
pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao; mas
no poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
Acho que o erro na letra C est na seguinte frase: "Cessa a indeterminao com
a escolha, passando a prevalecer as mesmas regras previstas para as
obrigaes de dar coisa certa", uma vez que, segundo o art. 245 do CC
"CIENTIFICADO da escolha o credor, vigorar o disposto na Seo antecedente". Ou
seja, as regras da entrega de coisa certa passam a prevalecer apenas aps a
CIENTIFICAO do credor.
CC/2002, Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a
escolha pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao;
mas no poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
GABARITO: B
GABARITO: A
a) A coisa incerta ser indicada, ao menos, pelo gnero e pela quantidade. Nas
coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor,
se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao.
b) A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso.
GABARITO: A
A) Art. 243. A coisa incerta ser indicada, ao menos, pelo gnero e pela quantidade.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha
pertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo da obrigao; mas no
poder dar a coisa pior, nem ser obrigado a prestar a melhor.
B) Art. 233. A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no
mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do caso.
C) Art. 235. Deteriorada a coisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor
resolver a obrigao, ou aceitar a coisa, abatido de seu preo o valor que perdeu.
D) Art. 247. Incorre na obrigao de indenizar perdas e danos o devedor que
recusar a prestao a ele s imposta, ou s por ele exequvel.
E) Art. 248. Se a prestao do fato tornar-se impossvel sem culpa do devedor,
resolver-se- a obrigao; se por culpa dele, responder por perdas e danos.
b) O terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito a
reembolsar-se do que pagar, mas no se sub-roga nos direitos do credor.
GABARITO: B
205 Q417878 Direito Civil Disciplina Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: CESPE rgo: TJ-SE Prova: Titular de Servios de Notas e de
Registros Remoo
GABARITO: E
Letra "a": Art. 301. CC. Se a substituio do devedor vier a ser anulada, restaura-se
o dbito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por
terceiros, exceto se este conhecia o vcio que inquinava a obrigao.
Letra "c": Enunciado n. 421, da V Jornada de Direito Civil do Superior Tribunal de
Justia, prescreve que Os contratos coligados devem ser interpretados segundo
os critrios hermenuticos do Cdigo Civil, em especial os dos arts. 112 e 113,
considerada a sua conexo funcional
206 Q411220 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Modalidades de Obrigaes, Direito das Obrigaes Ano: 2014 Banca: TRF - 4
REGIO rgo: TRF - 4 REGIO Prova: Juiz Federal Substituto
A respeito das Obrigaes, de acordo com o Cdigo Civil de 2002 (Lei n 10.406/02,
na redao vigente), pode-se dizer que:
GABARITO: D
I. Errada
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do
devedor, antes da tradio, ou pendente a condio suspensiva, fica resolvida a
obrigao para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor,
responder este pelo equivalente e mais perdas e danos.
II. Errada
Art. 881. Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigao de
fazer ou para eximir-se da obrigao de no fazer, aquele que recebeu a prestao
fica na obrigao de indenizar o que a cumpriu, na medida do lucro obtido.
III. Correta
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, ser livre ao credor mand-lo
executar custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuzo da
indenizao cabvel.
IV. Correta
Art. 402. Salvo as excees expressamente previstas em lei, as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, alm do que ele efetivamente perdeu, o que
razoavelmente deixou de lucrar.
V. Correta
Clusula penal
- uma clusula do contrato
- ou um contrato acessrio ao principal
- em que se estipula, previamente, o valor da indenizao que dever ser paga
- pela parte contratante que no cumprir, culposamente, a obrigao.
Outras denominaes
Tambm chamada de multa convencional, multa contratual ou pena convencional.
Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/03/clausula-penal-e-lucros-
cessantes.html
GABARITO: D
CC, Art. 398. Nas obrigaes provenientes de ato ilcito, considera-se o devedor em
mora, desde que o praticou.
1) O que mora?
Concluso:
209 Q408718 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2014 Banca: CS-UFG rgo: DPE-GO Prova: Defensor Pblico
e) a determinao expressa no artigo 475 do Cdigo Civil probe parte lesada pelo
inadimplemento que propugne pela resoluo contratual.
GABARITO: B
Segundo STJ:
Origem
GABARITO: Correto
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resoluo do contrato, se
no preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos,
indenizao por perdas e danos.
Art. 393. O devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou
fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado.
Pargrafo nico. O caso fortuito ou de fora maior verifica-se no fato necessrio,
cujos efeitos no era possvel evitar ou impedir
GABARITO: Correto
Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Art. 264. H solidariedade, quando na mesma obrigao concorre mais de um
credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, dvida toda.
Difere da indivisibilidade:
Art. 258. A obrigao indivisvel quando a prestao tem por objeto uma coisa ou
um fato no suscetveis de diviso, por sua natureza, por motivo de ordem
econmica, ou dada a razo determinante do negcio jurdico.
a) o credor obrigado a receber prestao diversa da que lhe devida, quando for
comprovadamente mais valiosa.
c) o terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito a
reembolsar-se do que pagar, mas no se sub-roga nos direitos do credor.
GABARITO: C
Art. 305 CC. O terceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome,
tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas no se sub-roga nos direitos do
credor.
Alternativa "b": Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou
oposio do devedor, no obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor
tinha meios para ilidir a ao.
Letra A) errada: nos termos do art. 313 do CC; "O Credor no obrigado a receber
prestao diversa da que lhe devida, ainda que mais valiosa". Este artigo
consagra o princpio da especialidade.
Letra B) errada: nos termos do art. 306 do CC: "O pagamento feito por terceiro, com
desconhecimento ou oposio do devedor, no obriga a reembolsar aquele que
pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ao". Este artigo beneficia o devedor,
posto que o isente de reembolsar aquele efetua pagamento sem o seu
conhecimento ou por sua oposio, uma vez que o devedor tendo condies de
extinguir a obrigao transacional por outro meio, inclusive podendo alegar
prescrio do crdito, nulidade da obrigao.
Letra C) correta: a dico do art. 305. O terceiro no interessado tem direito ao
reembolso, at mesmo para evitar o locupletamento alheio. O terceiro que no tem
interesse e paga a dvida, no se sub-roga nos direitos do credor, mas tem direito
ao reembolso, que em regra se d por meio da ao de regresso ou da actio in rem
verso.
Letra D) errada: nos termos do art. 312 do CC: "Se o devedor pagar ao credor,
apesar de intimado da penhora a ele oposta por terceiros, o pagamento no valer
contra estes, que podero constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe
ressalvado o regresso contra o credor. Este artigo traz duas situaes em nos
e deve realizar o pagamento diretamente ao credor: 1) quando o devedor for
intimado pelo credor de seu crdito correspondente obrigao a ser cumprida; 2)
quando estiver ciente da existncia de impugnao ao pagamento oposta por
terceiros. Se o devedor pagar a credor impedido legalmente de receber, por estar
seu crdito penhorado ou impugnado, dever pagar novamente. Caso o devedor
tendo conscincia dessas duas causas e mesmo assim faa a opo de pagar,
poder vir a ser compelido a efetuar o pagamento novamente aos terceiros,
podendo no caso, regressar contra o credor.
GABARITO: C
Letra a - errada: Art. 301 - CC. Se a substituio do devedor vier a ser anulada,
restaura-se o dbito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas
por terceiros, exceto se este conhecia o vcio que inquinava a obrigao.
Letra b - errada: Art. 299. facultado a terceiro assumir a obrigao do devedor,
com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor
primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assuno, era insolvente e o credor
o ignorava.
Letra c - correta: Art. 286. O credor pode ceder o seu crdito, se a isso no se
opuser a natureza da obrigao, a lei, ou a conveno com o devedor; a clusula
proibitiva da cesso no poder ser oposta ao cessionrio de boa-f, se no constar
do instrumento da obrigao.
b) A insolvncia de E ser suportada pelo credor, que somente poder exigir dos
herdeiros de B e do devedor D o valor total da dvida, subtradas as parcelas
devidas pelos devedores C e E.
GABARITO: D
GABARITO: A
GABARITO: B
A letra a est errada, pois o art. 335, IV, CC estabelece que a consignao tem
lugar se pender litgio sobre o objeto do pagamento.
A letra b est correta nos termos do art. 334, CC. Lembrando que nessa
hiptese o pagamento deve ser em dinheiro.
A letra c est errada, pois os juros e os riscos cessam com o prprio depsito,
nos termos do art. 337, CC: O depsito requerer-se- no lugar do pagamento,
cessando, tanto que se efetue, para odepositante, os juros da dvida e os riscos,
salvo se for julgado improcedente.
A letra d est errada, pois a consignao pode ser dar em relao a bens
mveis e imveis (art. 341, CC).
Aletra e est errada, pois dispe o art. 343, CC: As despesas com o depsito,
quando julgado procedente, correro conta do credor, e, no caso contrrio,
conta do devedor.
Letra A) errada: Nos termos do art. 335, do CC: "A consignao tem lugar: V- se
pender litgio sobre o objeto do pagamento."
Letra B) correta: nos termos do art. 334, do CC: "Considera-se pagamento, e
extingue a obrigao, o depsito judicial ou em estabelecimento bancrio da coisa
devida, nos casos e forma legais."
Letra C) errada: nos termos do art. 337, do CC "O depsito requerer-se- no lugar do
pagamento, cessando, tanto que se efetue, para o depositante, os juros da dvida e
os riscos, salvo se for julgado improcedente."
Letra D) errada: nos termos do art. 341, do CC: "Se a coisa devida for imvel ou
corpo certo que deva ser entregue no mesmo lugar onde est, poder o devedor
citar o credor para vir ou mandar receb-la, sob pena de ser depositada."
Letra E) errada: nos termos do art. 343, do CC: "As despesas com o depsito,
quando julgado procedente, correro conta do credor, e, no caso contrrio,
conta do devedor."
GABARITO: D
Correta: Letra D - "Art. 298, CC, 1 parte - O crdito, uma vez penhorado
no pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da
penhora [...]"
Erradas:
Letra A - admissvel clusula proibitiva da cesso, nos termos do art. 286, caput,
do Cdigo Civil: "[...] a clusula proibitiva da cesso no poder ser oposta ao
cessionrio de boa-f, se no constar do instrumento da obrigao." Essa clusula
tambm chamada de "pacto de non cedendo".
Letra B - A regra que o cedente no responde: Art. 296, Cdigo Civil: "Salvo
estipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvncia do devedor". A
cesso regra a chamada "pro soluto" (cedente no responde). Se houver previso
expressa, o cessionrio pode exigir do cedente o valor cedido (o cedente tambm
fica responsvel pelo dbito). Nesse ltimo caso a cesso "pro solvendo".
Ressalte-se que ainda que no haja clusula de responsabilidade, o cedente fica
responsvel ao cessionrio pela existncia do crdito ao tempo que lhe cedeu (art.
295, CC).
Letra C - No h vedao para a cesso de crdito oriundo de obrigao solidria.
Letra E - A cesso independe da anuncia do devedor e, por isso mesmo, no se
pode falar em nulidade. A notificao imprescindvel apenas para que a
transmisso tenha eficcia perante o devedor. Prova disso o art. 293, que permite
ao cessionrio exercer os atos conservatrios do direito cedido independentemente
do conhecimento da cesso pela devedor. Em sntese, o erro est em falar que a
ausncia de notificao nulifica a cesso.
c) O valor do sinal no pode ultrapassar 20% (vinte por cento) do valor total da
obrigao.
GABARITO: B
Art. 418 CC. Se a parte que deu as arras no executar o contrato, poder a outra t-
lo por desfeito, retendo-as; se a inexecuo for de quem recebeu as arras, poder
quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devoluo mais o
equivalente, com atualizao monetria segundo ndices oficiais regularmente
estabelecidos, juros e honorrios de advogado.
O art. 418 CC fala em "equivalente", j o CC de 1916 mencionava "em dobro",
portanto, a doutrina entende que pode-se pagar em dobro se o pagamento tiver
sido feito em dinheiro, caso contrrio, como um objeto por exemplo, seria a
devoluo do objeto mais seu valor em dinheiro.
A = errada. Art. 417: "Se, por ocasio da concluso do contrato, uma parte der
outra, a ttulo de arras, dinheiro OU outro bem mvel, devero as arras, em
caso de execuo, ser restitudas ou computadas na prestao devida, se do
mesmo gnero da principal."
B = certa. Art. 418: "Se a parte que deu as arras no executar o contrato, poder a
outra t-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecuo for de quem recebeu as
arras, poder quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua
devoluo + o equivalente, com atualizao monetria, juros e honorrios."
C = errada. No h estipulao de percentual mximo e\ou mnimo.
D = errada. Art. 420: "Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento
para qualquer das partes, as arras ou sinal tero funo unicamente indenizatria.
Neste caso, quem as deu perd-las- em benefcio da outra parte; e quem as
recebeu devolv-la-s, mais o equivalente. Em ambos os casos no haver direito a
indenizao suplementar."
E = errada. No h estipulao de percentual mximo e\ou mnimo.
GABARITO: D
Art. 313. O credor no obrigado a receber prestao diversa da que lhe devida,
ainda que mais valiosa. (D)
Art. 314. Ainda que a obrigao tenha por objeto prestao divisvel, no pode o
credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim no se
ajustou. (B)
Art. 316. lcito convencionar o aumento progressivo de prestaes sucessivas. (A)
Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a
quitao; se ocorrer aumento por fato do credor, suportar este a despesa
acrescida. (C)
Da Dao em Pagamento
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestao diversa da que lhe
devida. (E)
224 Q400864 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: CESPE rgo: TJ-CE Prova: Analista Judicirio - Execuo de
Mandados
Rebeca, obrigada por trs dbitos da mesma natureza a Joana, pretende indicar
a qual deles oferecer pagamento, j que todos os dbitos so lquidos e vencidos.
a) dao em pagamento.
b) compensao.
c) sub-rogao legal.
d) sub-rogao convencional.
e) imputao do pagamento.
GABARITO: E
GABARITO: C
A letra a est errada, pois prev o art. 262, CC: Se um dos credores remitir
(perdoar) a dvida, a obrigao no ficar extinta para com os outros; mas estes s
a podero exigir, descontada a quota do credor remitente.
As letras d e e tambm esto erradas, pois esse mesmo critrio (a dvida
no ficar extinta) aplicado em relao novao e compensao, nos termos
do pargrafo nico do art. 262, CC: O mesmo critrio se observar no caso de
transao, novao, compensao ou confuso.
A letrab est errada, pois dispe o art. 259, CC: Se, havendo dois ou mais
devedores, a prestao no for divisvel, cada um ser obrigado pela dvida toda.
Pargrafo nico. O devedor, que paga a dvida, sub-roga-se no direito do credor em
relao aos outros coobrigados.
A letra c est correta nos exatos termos do art. 263, CC.
Ateno para o significado das palavras! Nesta questo no teve problema, mas
pode ocorrer em outras.
No direito civil possui dois institutos: remiSSo e remio.
231 Q381207 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: CESPE rgo: TJ-DFT Prova: Titular de Servios de Notas e de
Registros
Com base no direito das obrigaes, assinale a opo correta acerca dos elementos
acidentais e condicionais.
a) Em se tratando de obrigao modal, diversamente da condio suspensiva, as
partes subordinam os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo.
GABARITO: C
a) ERRADO.
Conforme Carlos R. Gonalves (Direito Civil Brasileiro, vol. II, 2014): "Obrigao
modal (com encargo ou onerosa) a que se encontra onerada por clusula
acessria, que impe um nus ao beneficirio de determinada relao
jurdica. Trata-se de pacto acessrio s liberalidades (doaes, testamentos), pelo
qual se impe um nus ou obrigao ao beneficirio. admissvel, tambm,
em declaraes unilaterais da vontade, como na promessa de recompensa, e
raramente nos contratos onerosos (...) Modo , assim, o encargo imposto quele em
cujo proveito se constitui um direito por ato de mera liberalidade."
e
Conforme o CC, Art. 136. O encargo no suspende a aquisio nem o
exerccio do direito, salvo quando expressamente imposto no negcio jurdico,
pelo disponente, como condio suspensiva.
b) ERRADO.
Conforme Carlos R. Gonalves: "A doutrina menciona a existncia de algumas
figuras hbridas ou intermdias, que se situam entre o direito pessoal e o
direito real. Hbrido o que se origina do cruzamento ou mistura de
espcies diferentes. Essas figuras, que constituem, aparentemente, um misto de
obrigao e de direito real, provocam alguma perplexidade nos juristas, que
chegam a dar-lhes, impropriamente, o nome de obrigao real. Outros preferem a
expresso obrigao mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com
mais propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os nus reais, uma das
figuras hbridas, tm mais afinidades com os direitos reais de garantia".
d) ERRADO.
Conforme Carlos R. Gonalves: "As condies podem ser consideradas sob trs
estados. Enquanto no se verifica ou no se frustra o evento futuro e incerto, a
condio encontra-se pendente. A verificao da condio denomina-
se implemento. No realizada, ocorre a frustrao da condio. (...) Frustrada a
condio, ou seja, se o evento no se realizou no perodo previsto, ou
certo que no poder realizar-se, considera-se como nunca tendo existido
o negcio. Se a condio for suspensiva, o ato no produzir efeitos, no mais
subsistindo os at ento verificados. Cessa a expectativa de direito. O credor
devolve o que recebeu, com acessrios. O devedor restitui o preo
recebido, com juros, legais ou convencionais. Se a condio for resolutiva, os
efeitos tornam-se definitivos. O ato, que era condicionado, considera-se simples".
232 Q382001 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes Ano: 2014 Banca: CESPE rgo: TJ-DFT Prova: Titular de
Servios de Notas e de Registros
d) A solidariedade, cuja fonte o prprio ttulo que vincula as partes obrigadas, tem
natureza subjetiva, no se baseando em negcio jurdico ou norma legal.
GABARITO: E
a) ERRADO.
CC, Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das
partes.
b) ERRADO.
CC, Art. 201. Suspensa a prescrio em favor de um dos credores solidrios, s
aproveitam os outros se a obrigao for indivisvel.
c) ERRADO.
CC, Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos
devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum; se o pagamento tiver sido
parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
d) ERRADO.
CC, Art. 265. A solidariedade no se presume; resulta da lei ou da vontade das
partes.
e) CERTO.
CC, Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestao no for
divisvel, cada um ser obrigado pela dvida toda.
Pargrafo nico. O devedor, que paga a dvida, sub-roga-se no direito do
credor em relao aos outros coobrigados.
A respeito da mora:
GABARITO: D
c) a escolha cabe ao credor, salvo acordo em sentido contrrio, e ele pode exigir do
devedor que lhe pague parte em uma prestao e parte em outra.
Item b: CORRETO. Art. 252, CC: Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao
devedor, se outra coisa no se estipulou.
Pargrafo primeiro: No pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma
obrigao e parte em outra.
Item c: ERRADO. Art. 252, CC: Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao
devedor, se outra coisa no se estipulou.
Pargrafo primeiro: No pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma
obrigao e parte em outra.
Item d: ERRADO. Art. 253, CC: Se uma das duas prestaes no puder ser objeto de
obrigao ou se tornada inexequvel, subsistir o dbito quanto a outra.
Item e: ERRADO. Art. 254, CC: Se, por culpa do devedor, no se puder cumprir
nenhuma das prestaes, no competindo ao credor a escolha, ficar aquele
obrigado a pagar o valor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e
danos que o caso determinar.
No concurso de credores,
e) a discusso entre os credores pode versar quer sobre a preferncia entre eles
disputada, quer sobre a nulidade, simulao, fraude, ou falsidade das dvidas e
contratos.
GABARITO: E
No concurso de credores,
a) o crdito pessoal privilegiado prefere ao simples e o privilgio geral, ao
especial, entretanto o crdito real prefere ao pessoal de qualquer espcie.
artigo 961 CC: verdade que o crdito real prefere ao pessoal de qualquer espcie
e que o crdito pessoal privilegiado prefere ao pessoal simples, mas o privilgio
especial prefere ao geral, e no o contrrio.
Art. 961. O crdito real prefere ao pessoal de qualquer espcie; o crdito pessoal
privilegiado, ao simples; e o privilgio especial, ao geral.
b) o crdito pessoal privilegiado prefere ao crdito real. Conforme exposto
acima, pelo art. 961 CC, o crdito real prefere ao crdito pessoal de qualquer
espcie. c) a discusso entre os credores ser limitada existncia ou no
de ttulo legal preferncia.
Art. 956. A discusso entre os credores pode versar quer sobre a preferncia entre
eles disputada, quer sobre a nulidade, simulao, fraude, ou falsidade das dvidas e
contratos.
d) os credores quirografrios recebero seus crditos de acordo com a
ordem cronolgica do vencimento das dvidas. no achei e) a discusso
entre os credores pode versar quer sobre a preferncia entre eles
disputada, quer sobre a nulidade, simulao, fraude, ou falsidade das
dvidas e contratos.
Art. 956. A discusso entre os credores pode versar quer sobre a preferncia entre
eles disputada, quer sobre a nulidade, simulao, fraude, ou falsidade das dvidas e
contratos.
HIERARQUIA DE CRDITOS
O crdito real prefere ao pessoal de qualquer espcie; o crdito pessoal privilegiado,
ao simples; e o privilgio especial, ao geral.
Quando concorrerem aos mesmos bens, e por ttulo igual, dois ou mais credores da
mesma classe especialmente privilegiados, haver entre eles rateio proporcional ao
valor dos respectivos crditos, se o produto no bastar para o pagamento integral
de todos.
O privilgio especial s compreende os bens sujeitos, por expressa disposio de
lei, ao pagamento do crdito que ele favorece; e o geral, todos os bens no sujeitos
a crdito real nem a privilgio especial.
O Erro da D - No ser por ordem cronolgica (essa aplicada em caso de penhora).
Mas no caso de credores com crdito quirografrio (mesma classe de privilgio
pessoal) - dever haver o rateio proporcional ao valor dos respectivos crditos, se o
produto no bastar para o pagamento dos respectivos crditos.
Exemplo:
A - devedor (patrimnio) = 100.00
B - Credor (Quirografrio) = 50.00
C - Credor (Quirografrio) = 60.00
D - Credor (Quirografrio) = 90.00
Temos que B + C + D = 200.00, sendo que proporcionalmente o valor de cara um
equivale, respectivamente : B=25%, C=30% e D=45%.
Assim, em caso de concurso entre os credores o patrimnio de A ser dividido da
seguinte forma:
B - Receber 25.00 / C - Receber 30.00 / D - Receber 45.00, totalizando 100.00
do patrimnio de A
artigo 961:
"A necessria harmonizao entre os arts. 711 e 612 impe a concluso de que,
ressalvados os privilgios legais, exclusivamente a ordem da penhora que confere
aos credores quirografrios preferncia em relao ao crdito oriundo do bem
penhorado. A hiptese aventada pelo art. 711 de satisfazer o exequente antes de
se observar a ordem das penhoras supe a plena observncia do art. 674 do CPC
[que trata da penhora no rosto dos autos]. Ou melhor, o art. 711, ao recomendar a
satisfao do exequente antes da observncia da ordem das penhoras, parte da
premissa de que a primeira penhora sobre o bem a do prprio exequente, sendo
as demais abarbadas no rosto dos autos da sua (a primeira) execuo. Neste caso,
obviamente, ser observada a ordem das penhoras, compatibilizando-se os
contedos dos arts. 711 e 612. Entretanto, se, por algum motivo, as penhoras
ocorrerem separadamente, e no no rosto dos autos da execuo em que ocorreu a
primeira penhora, haver de ser necessariamente considerada a ordem de
antecedncia das penhoras, j que no haver uma primeira penhora realizada em
execuo, em cujos autos todas as demais penhoras foram posteriormente
averbadas, mas sim diversas penhoras em vrias execues. Portanto, como regra
geral, resta a concluso de que, no havendo crdito privilegiado, o pagamento
ser efetuado de acordo com a anterioridade das penhoras incidentes.
ESQUEMATIZANDO
GABARITO: E
a) s pode ser estabelecida nas relaes de consumo, por sua natureza de sano,
compatvel com a proteo devida ao consumidor.
GABARITO: C
Art. 409 CC. A clusula penal estipulada conjuntamente com a obrigao, ou em ato
posterior, pode referir-se inexecuo completa da obrigao, de alguma clusula
especial ou simplesmente mora.
a) s pode ser estabelecida nas relaes de consumo, por sua natureza de sano,
compatvel com a proteo devida ao consumidor.
No existe tal impedimento na Lei.
b) tem ela existncia prpria, podendo ser prevista independentemente da
obrigao principal. ERRADA
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal
d) no defeso s partes prever seu valor excedente ao da obrigao principal.
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal
e) uma vez contratada livremente pelas partes, no poder o Juiz intervir no
montante por elas estipulado.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a obrigao
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio
241 Q420564 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2014 Banca: CESPE rgo: Cmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo
A fonte das obrigaes o fato jurdico, uma vez que o fato jurdico lato sensu
o elemento que d origem aos direitos subjetivos, entre eles os obrigacionais,
impulsionando a criao da relao jurdica e concretizando as normas de direito. A
obrigao encontra sua gnese na ordem jurdica, pois temos como fonte das
relaes obrigacionais a lei - fonte imediata - e a vontade humana - fonte mediata.
O fato jurdico poder ser natural ou humano, voluntrio ou involuntrio, unilateral ou
bilateral/ plurilateral.
Maria Helena Diniz. Teoria das obrigaes contratuais e extracontratuais. In: Curso
de direito civil brasileiro, v.3. 23. ed, So Paulo: Saraiva, 2007, p. 3 (com
adaptaes).
GABARITO: Correto
GABARITO: Correto
GABARITO: Errado
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,
parcial ou totalmente, a dvida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os
demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
[...]
firme a jurisprudncia do STJ no sentido de que a transao efetivada entre
um dos devedores solidrios e seu credor s ir extinguir a dvida em
relao aos demais codevedores (CC, art. 844, 3) quando o credor der a
quitao por toda a dvida, e no de forma parcial.
[...]
REsp 1.478.262-RS
244 Q387826 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2014 Banca: CESPE rgo: Cmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo
GABARITO: Errado
Segundo o art. 299, CC, facultado a terceiro assumir a obrigao do devedor, com
o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo,
salvo se aquele, ao tempo da assuno, era insolvente e o credor o ignorava.
GABARITO: Correto
... Tem que saber o texto da lei, a ltima jurisprudncia do STF/STJ, o entendimento
majoritrio e o minoritrio, smulas, smulas vinculantes e os entendimentos do
CJF. Cada vez mais fcil...
GABARITO: Correto
GABARITO: Correto
Art. 346. A sub-rogao opera-se, de pleno direito, em favor:
III - do terceiro interessado, que paga a dvida pela qual era ou podia ser obrigado,
no todo ou em parte.
GABARITO: A
Art. 882. No se pode repetir o que se pagou para solver dvida prescrita, ou
cumprir obrigao judicialmente inexigvel
252 Q392498 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes
Ano: 2014 Banca: VUNESP rgo: Cmara Municipal de So Jos dos Campos SP
Prova: Analista Legislativo Advogado
GABARITO: B
Prev o Cdigo Civil brasileiro que, ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito,
a) todas as cesses so nulas, uma vez que o referido diploma legal veda mais de
uma cesso do mesmo crdito, em razo do princpio protetivo.
e) todas as cesses so anulveis, uma vez que o referido diploma legal veda mais
de uma cesso do mesmo crdito, em razo do princpio protetivo.
GABARITO: B
CC/02
Art. 291. Ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar
com a tradio do ttulo do crdito cedido.
GABARITO: B
261 Q447822 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes, Jurisprudncia do STJ Ano: 2014 Banca: FUNCAB rgo:
SEPLAG-MG Prova: Direito
GABARITO: C
Como regra geral, se houver descumprimento de obrigao contratual, a parte
lesada pelo inadimplemento pode pedir a resoluo do contrato, se no preferir
exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenizao por perdas
e danos, conforme dispe o artigo 475 do Cdigo Civil (CC). Entretanto, a doutrina
e a jurisprudncia tm admitido o reconhecimento do adimplemento substancial,
com o fim de preservar o vnculo contratual.
FONTE: http://stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?
tmp.area=398&tmp.texto=106897
I A obrigao propter rem aquela que recai sobre uma pessoa, por fora de
determinado direito real, existindo em razo da situao jurdica do obrigado, de
titular do domnio ou de detentor de determinada coisa;
II No caso da cesso de crdito, o devedor estar impossibilitado de opor ao
cessionrio as excees que, no momento em que veio a ter conhecimento da
cesso, tinha contra o cedente, em razo do fenmeno da precluso;
III Pelo fato de configurar exceo regra segundo a qual cada devedor responde
apenas pela sua quota e por importar em agravamento da responsabilidade dos
devedores, a responsabilidade solidria deve estar prevista, de forma expressa, na
lei ou no contrato;
IV O depsito judicial ou em estabelecimento bancrio da coisa devida ser
considerado pagamento e extinguir a obrigao se o credor residir em lugar
incerto ou de acesso perigoso ou difcil. Assinale a alternativa que representa a
sequncia correta, considerando C para as assertivas certas e E para as erradas:
a) C, E, C, E
b) C, E, C, C
c) E, C, C, E
d) C, E, E, C
e) E, C, C, C
GABARITO: B
GABARITO: A
a) ALTERNATIVA CORRETA
Art. 393. O devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou
fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado.
b) Art. 404. As perdas e danos, nas obrigaes de pagamento em dinheiro, sero
pagas com atualizao monetria segundo ndices oficiais regularmente
estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorrios de advogado, sem prejuzo da
pena convencional.
Pargrafo nico. Provado que os juros da mora no cobrem o prejuzo, e no
havendo pena convencional, pode o juiz conceder ao credor indenizao
suplementar.
c) A clusula penal um contrato acessrio, que elaborado em funo de um
principal. Portanto, a invalidade da clusula penal no implica na invalidade da
obrigao principal.
d) Art. 394. Considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o
credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno
estabelecer.
e) Art. 394. Considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o
credor que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno
estabelecer.
265 Q363920 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: TRT 2R (SP) rgo: TRT - 2 REGIO (SP) Prova: Juiz do Trabalho
Em relao s obrigaes, observe as proposies abaixo e responda a alternativa
que contenha proposituras corretas:
III. Nas obrigaes negativas o devedor havido por inadimplente desde o dia que
executou o ato de que se devia abster.
V. Obrigando-se por terceiro, uma pessoa pode compensar esta divida com o que o
credor dele lhe dever.
GABARITO: A
I) Art. 233, CC - A obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora
no mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou das circunstncias do
caso;
II) Art. 236, CC - SENDO CULPADO O DEVEDOR, poder o credor exigir o
equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar,
eu um ou em outro caso, indenizao das perdas e danos;
III) Art. 390, CC - Nas obrigaes negativas o devedor havido por inadimplente
desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
OBS: Em havendo inadimplemento COM CULPA DO DEVEDOR, o credor poder
exigir:
1 - O cumprimento forado da obrigao assumida, ou seja, a absteno do ato ,
por meio de tutela especifica, com a possibilidade de fixao de multa ou
"astreintes" (art. 461 do CPC e art. 84 do CDC)
2 - No interessando mais a obrigao de no fazer, o credor poder exigir perdas
e danos ( art. 251, caput, do CC).
O art.251, pargrafo nico, do CC, introduziu a autotutela civil para cumprimento
das obrigaes de no fazer, nos seguintes termos: " Em caso de urgncia, poder o
credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorizao judicial,
sem prejuzo do ressarcimento devido."
Por fim, nos termos do art. 250 do CC, se o adimplemento da obrigao de no
fazer tornar-se impossvel sem culpa do devedor, ser resolvida.
IV) Art. 373. A diferena de causa nas dvidas no impede a compensao, EXCETO:
III - se uma for de coisa no suscetvel de penhora;
V) Art. 376 - Obrigando-se por terceiro uma pessoa, no pode compensar essa
dvida com a que o credor dele lhe dever.
GABARITO: B
a) O ato a ser executado pode ser realizado pelo devedor ou por terceiro s custas
deste, caso em que ser indevida indenizao
GABARITO: B
Letra A - Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, ser livre ao credor
mand-lo executar custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem
prejuzo da indenizao cabvel.
Alternativa B: correta: art. 251, pargrafo nico do Cdigo Civil: "Em caso de
urgncia, poder o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de
autorizao judicial, sem prejuzo do ressarcimento devido."
Letra C- Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra
coisa no se estipulou.
Letra D - Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poder cada um destes exigir a
dvida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigaro, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este cauo de ratificao dos outros credores.
GABARITO: E
correto afirmar que goza de privilgio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do
devedor:
a) O crdito por despesa de seu funeral; o crdito por custas judiciais, ou por
despesas com a arrecadao e liquidao da massa; o crdito por despesas com o
luto do cnjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido e o crdito por despesas
com o luto do cnjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido
GABARITO: A
GABARITO: D
ITEM III -- ERRADA. Dizer que a mora "ex re" significa dizer que ela automtica, ou
seja, decorre imediatamente da lei e no depende de nenhuma provocao para se
operar. A questo est errada, uma vez que a liquidez da obrigao, como muito
bem disse o colega acima, irrelevante, at porque na maioria dos casos a liquidez
vai ser apurada s no curso do processo.
Art. 398, CC. Nas obrigaes provenientes de ato ilcito, considera-se o devedor em
mora, desde que o praticou.
ITEM IV -- ERRADO. Art. 457, CC. No pode o adquirente demandar pela evico, se
sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.
GABARITO: A
Art. 234. Codigo Civil: Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem
culpa do devedor, antes da tradio, ou pendente a condio suspensiva, fica
resolvida a obrigao para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do
devedor, responder este pelo equivalente e mais perdas e danos.
276 Q361563 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: CESPE rgo: PGE-BA Prova: Procurador do Estado
GABARITO: Correto
GABARITO: Correto
S encontrei do STF...
S. 412, STF: No compromisso de compra e venda com clusula de arrependimento,
a devoluo do sinal, por quem o deu, ou a sua restituio em dobro, por quem o
recebeu, exclui indenizao maior, a ttulo de perdas e danos, salvo os juros
moratrios e os encargos do processo.
Cdigo Civil.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer
das partes, as arras ou sinal tero funo unicamente indenizatria. Neste caso,
quem as deu perd-las- em benefcio da outra parte; e quem as recebeu devolv-
las-, mais o equivalente. Em ambos os casos no haver direito a
indenizao suplementar.
278 Q361565 Direito Civil Disciplina - Assunto Teoria Geral das Obrigaes,
Direito das Obrigaes Ano: 2014 Banca: CESPE rgo: PGE-BA Prova:
Procurador do Estado
d) poder enjeitar a coisa e exigir satisfao das perdas e danos, caso entenda que
a prestao se tornou intil.
GABARITO: D
Art.395, CC
Responde o devedor pelos prejuzos a que sua mora der causa, mais juros,
atualizao dos valores monetrios segundo ndices oficiais regularmente
estabelecidos, e honorrios de advogado.
Pargrafo nico. Se a prestao, devido mora, se tornar intil ao credor, este
poder enjeit-la, e exigir a satisfao das perdas e danos.
Sei que algum vai precisar saber disso,portanto, no dicionrio, enjeitar quer dizer
rejeitar. ;)
b) pago integralmente, porque o contrato faz lei entre as partes, as quais podem
estipular clusula penal de qualquer valor.
c) afastado por completo, porque a lei comina nulidade clusula penal de valor
superior a 30% do contrato.
GABARITO: D
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na clusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigao ou se constitua em mora.
Art. 409. A clusula penal estipulada conjuntamente com a obrigao, ou em ato
posterior, pode referir-se inexecuo completa da obrigao, de alguma clusula
especial ou simplesmente mora.
Art. 410. Quando se estipular a clusula penal para o caso de total inadimplemento
da obrigao, esta converter-se- em alternativa a benefcio do credor.
Art. 411. Quando se estipular a clusula penal para o caso de mora, ou em
segurana especial de outra clusula determinada, ter o credor o arbtrio de exigir
a satisfao da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigao
principal.
Art. 412. O valor da cominao imposta na clusula penal no pode exceder o da
obrigao principal.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqitativamente pelo juiz se a obrigao
principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negcio.
GABARITO: C
Com referncia a essa situao hipottica e com base nos dispositivos legais acerca
do direito das obrigaes, assinale a opo correta.
e) Tendo sido pactuado pelas partes que a escolha competiria aos devedores, pode
o credor ser por eles obrigado a receber parte do imvel e parte da quantia
estipulada.
GABARITO: D
a) ERRADO. Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos
devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum; se o pagamento tiver sido
parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Pargrafo nico. No importar renncia da solidariedade a propositura de
ao pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
b) ERRADO. Art. 282. O credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de
alguns ou de todos os devedores.
Pargrafo nico. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais
devedores, subsistir a dos demais.
c) ERRADO. Art. 327. Efetuar-se- o pagamento no domiclio do devedor,
salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrrio resultar da lei,
da natureza da obrigao ou das circunstncias.
e) ERRADO. Art. 252. Nas obrigaes alternativas, a escolha cabe ao devedor, se
outra coisa no se estipulou.
1o No pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma
prestao e parte em outra.
286 Q361335 Direito Civil Disciplina - Assunto Direito das Obrigaes Ano:
2014 Banca: FCC rgo: TRT - 19 Regio (AL) Prova: Analista Judicirio - Oficial
de Justia Avaliador
GABARITO: A
Art. 236 CC. Sendo culpado o devedor, poder o credor exigir o equivalente, ou
aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em
outro caso, indenizao das perdas e danos.
a) Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes apenas por dolo e no
por culpa, salvo as excees previstas em lei.
GABARITO: C
letra A) ERRADA
Art. 392. Nos contratos benficos, responde por simples culpa o contratante, a
quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem no favorea. Nos contratos
onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as excees previstas em
lei.
letra B) ERRADA
Art. 393. O devedor no responde pelos prejuzos resultantes de caso fortuito ou
fora maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado.
letra C) CORRETA
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que no efetuar o pagamento e o credor
que no quiser receb-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a conveno
estabelecer.
letra D) ERRADA
Art. 409. A clusula penal estipulada conjuntamente com a obrigao, ou em ato
posterior, pode referir-se inexecuo completa da obrigao, de alguma clusula
especial ou simplesmente mora.
letra E) ERRADA
Art. 416. Para exigir a pena convencional, no necessrio que o credor alegue
prejuzo.
Mora solvendi: quando o devedor no cumprir, por culpa sua, a prestao devida
na forma, tempo e lugar equivalentes.
Mora accipiendi: consistir na injusta recusa do credor de aceitas o cumprimento
da obrigao no tempo, forma e lugar devidos.
I. O devedor pode compensar com o credor o que este lhe dever e obrigando-se por
terceiro uma pessoa, no pode compensar essa dvida com a que o credor dela lhe
dever, mas o fiador pode compensar sua dvida com a de seu credor ao afianado.
II. A novao s se d quando o devedor contrai com o credor nova dvida para
extinguir e substituir a anterior e desde que haja nimo de novar.
III. Ocorrendo dao em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em
pagamento, restabelecer-se- a obrigao primitiva, ficando sem efeito a quitao
dada, ressalvados os direitos de terceiros.
IV. Na imputao do pagamento, havendo capital e juros, salvo estipulao em
contrrio, imputar-se- primeiro no capital e depois nos juros vencidos.
V. A restituio voluntria do objeto empenhado prova a renncia do credor
garantia real, no a extino da dvida.
a) I, II e IV.
b) I, IV e V.
c) II, III e IV.
d) II, III e V.
e) I, III e V.
GABARITO: E
GABARITO: D
Questo complicada!
A ERRADA: O credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns
ou de todos os devedores; nesse caso, se houver rateio, entre os codevedores, da
parte que, na obrigao, incumba a algum devedor insolvente, os exonerados da
solidariedade pelo credor ficam de fora do rateio.
Prev o art. 282 a possibilidade do credor de renunciar a solidariedade em favor de
um, de alguns ou de todos os devedores (at a tudo bem) e tambm que mesmo os
exonerados pelo credor devero contribuir com o rateio da cota do devedor
insolvente (e eis o erro da questo!).
GABARITO: E
a) Errado. O dano moral in re ipsa trata-se de dano moral presumido. Em regra,
para a configurao do dano moral necessrio provar a conduta, o dano e o nexo
causal. Excepcionalmente o dano moral presumido, ou seja, independe da
comprovao do grande abalo psicolgico sofrido pela vtima, gerando portanto,
dever de reparao do dano.
FORNECIMENTO DA GUA ANTERIOR AQUISIO DE IMVEL RESPONSABILIDADE
SOBRE O PAGAMENTO. No julgamento de apelao interposta em ao anulatria de
dbitos contra sentena que declarou a inexigibilidade do pagamento de faturas de
gua anteriores aquisio do imvel pelo autor, a Turma, por maioria, negou
provimento ao recurso. Segundo a Relatoria, foram cobrados dbitos referentes a
maio e junho de 2007, ao passo que o autor adquiriu o imvel somente em 2008,
sem que fosse apresentada qualquer prova de que tenha solicitado os servios.
Nesse contexto, o Desembargador asseverou que o contrato de fornecimento de
gua vincula apenas a concessionria e quem solicitou o abastecimento. Dessa
forma, no mesmo sentido do entendimento consolidado no STJ no AgRg no AREsp
23.067/SP, a contraprestao pela oferta de servio de gua no tem natureza
jurdica de obrigao propter rem, na medida em que no se vincula titularidade
do imvel. Quanto ao dano moral decorrente da suspenso do
abastecimento de gua, o Julgador afirmou tratar-se de dano in re ipsa,
assim, incontroversa a indevida suspenso da prestao do servio, torna-
se devida a reparao. Por sua vez, o voto minoritrio entendeu que, assim como
na hiptese de taxas condominiais, o fornecimento de gua obrigao que se
transmite imediatamente aos adquirentes, concomitantemente com a transferncia
do domnio ou a posse da coisa qual se referem. Assim, para o Magistrado, o autor
deve ser considerado responsvel pelo pagamento dos dbitos, sendo irrelevante o
fato de ter adquirido o imvel aps o faturamento do servio. Dessa forma, por
maioria, o Colegiado negou provimento apelao, isentando o autor da obrigao
de adimplir os dbitos e condenou a concessionria ao pagamento dos danos
morais. (Vide Informativo n 226 6 Turma Cvel) 20090111433198APC, Rel. Des.
FERNANDO HABIBE. Voto minoritrio - Des. CRUZ MACEDO. Data da Publicao
17/06/2013.
c) Errado. Art. 475-Q/CPC. Quando a indenizao por ato ilcito incluir prestao
de alimentos, o juiz, quanto a esta parte, poder ordenar ao devedor constituio
de capital, cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da penso.
A penso mensal devida desde a poca dos fatos at a sua morte, no devendo
ser suspensa por eventual recebimento de aposentadoria, pois esta decorre da
contribuio de empregado e empregador. J o pensionamento tem natureza
reparatria, em razo da reduo da capacidade laborativa da vtima. 4. O retorno
s atividades no obsta o pagamento da penso. 5. Os juros de mora so devidos
na razo de 6% ao ano, passando a 12% ao ano a partir da vigncia do Novo Cdigo
Civil e art. 161, 1, do Cdigo Tributrio Nacional. 6. O sofrimento e os dissabores
suportados pela vtima, em razo do acidente de trabalho deve ser indenizado a
ttulo de danos morais. 7. "Em ao de indenizao, procedente o pedido,
necessria a constituio de capital ou cauo fidejussria para a garantia
de pagamento da penso, independentemente da situao financeira do
demandado". (Smula 313, do STJ). (TJPR, Apelaa Cvel n. 295716-4)
Letra E.
Macete: A gua s molha quem abre o chuveiro!
a) Marcos poder compensar parte da dvida com Lino, j que a diferena de causas
no impede a compensao.
b) A clusula penal obrigao acessria e convencional, razo pela qual deve ser
preservada a autonomia das vontades de Lino e Marcos, no podendo o juiz intervir
na relao negocial e reduzir a penalidade.
d) Se a assuno da dvida por Pedro vier a ser anulada, a garantia prestada por
Carlos, em regra, ser restaurada, pois o acessrio segue o principal.
GABARITO: C
E) Incorreta. "Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta
na assuno da dvida, interpretando-se o seu silncio como recusa" (art.
299', p. nico, do CC).