Apostila 10 02 RTD RCPJ RCPN
Apostila 10 02 RTD RCPJ RCPN
Apostila 10 02 RTD RCPJ RCPN
CURITIBA/PR
FEVEREIRO / 2014
Disciplina: RTD
BIBLIOGRAFIA BSICA
CENEVIVA, Walter. Lei dos Registros Pblicos Comentada. 16 Ed. So Paulo: Saraiva, 2005, 686p.
LOPES, Miguel Maria de Serpa. Tratado dos Registros Pblicos. 5 ed. Revisada e atualizada pelo
Prof. Jos de Santa Maria. Braslia: Livraria e Editora Brasileira Jurdica, 1995. Volume II.
HISTRICO
O Registro De Ttulos e Documentos foi criado no Brasil pela Lei 973 de 2 de janeiro de 1903 e era
destinado a autenticar, conservar ou perpetuar documentos e para imprimir ao instrumento particular
validade a respeito de terceiros. A matria passou posteriormente a ser regulada pelo art. 135 do CC, com
o efeito de autenticar data e valer contra terceiros. A matria est regulada, atualmente, no art. 221 do CC.
PRINCPIOS
- Constitutiva de direito: Quando a aquisio do direito depender do registro para ser constitudo.
Este registro elemento complementar do suporte ftico. No RTD no temos tal situao, no entanto, o
pargrafo primeiro do art. 1361 do CCB, diz que a propriedade fiduciria de bens mveis s se constitui
com o registro do contrato no RTD.
- Para surtir efeitos em relao a terceiros: Aparente divergncia entre o art. 127 e 129 da Lei
6015/73, no entanto, o atual art. 221 do CC estabelece, genericamente, que todo documento particular em
sendo registrado produzir eficcia em relao a terceiros.
- Cautelar: Quando o registro nada acrescentar ao direito nem tampouco em relao a terceiros, no
entanto, ele servir como um autenticador de data e de contedo. Ex: registro do diploma de concluso de
curso.
2 CONSERVAO A competncia do RTD ampla, pois ele pode praticar o registro de todos
os documentos ou papis que lhe forem solicitados, desde que o contedo dos mesmos no seja ilcito.
Mesmo havendo previso registral expressa, o registrador pode praticar o ato, desde que certifique que o
registro est sendo feito para mera conservao. Apenas conservando, j estamos gerando presuno
juris tantum em favor do contedo registrado.
PRAZOS
O art. 130 da Lei 6015/73 diz que: -Dentro do prazo de 20(vinte) dias da data da sua assinatura
pelas partes, todos os atos enumerados nos artigos 127 e 129 sero registrados no domiclio das partes
contratantes e, quando residam estas em circunscries territoriais diversas, far-se- o registro em todas
elas. Pargrafo nico. Os registros de documentos apresentados, depois de findo o prazo, produziro
efeitos a partir da data da apresentao.
Diferentemente da situao envolvendo o prazo para a apresentao dos ttulos temos nos artigos
147 e 153 os prazos e a ordem pelos quais o registrador deve processar aos registros.
LIVROS OBRIGATRIOS
-Livro B para trasladao integral de ttulos e documentos, sua conservao e validade contra
terceiros, ainda que registrados por extratos em outros livros.
-Livro C para inscrio, por extrao, de ttulos e documentos, a fim de surtirem efeitos em
relao a terceiros e autenticao de data.
-Livro D indicador pessoal, substituvel pelo sistema de fichas, a critrio e soa a responsabilidade
do oficial, o qual obrigado a fornecer, com presteza, as certides pedidas pelos nomes das partes que
figurarem, por qualquer modo, nos livros de registro.
PRENOTAO
A regra geral encontrada no art. 12 da Lei 6015/73 tambm deve ser observada no RTD, sendo
que a regra especfica para a forma do livro de protocolo encontra-se no art. 135 da referida lei.
TTULOS
- Pblico ou Particular.
- Judicial ou Extrajudicial.
ATRIBUIES
A competncia registral do Ttulos e Documentos est concentrada nos artigos 127 e 129 da LEI
6015/73.
...........................
...........................
* Dos Registros para mera conservao Todo e qualquer ttulo ou documento tem acesso ao
RTD, no entanto, em se tratando de registro para mera conservao, o pedido para o registro dever ser
expresso, fazendo-se constar do requerimento que o mesmo est sendo solicitado para mera
conservao. Tal obrigatoriedade prende-se ao fato de que como alguns desses registros possuem
previso registral expressa, fora do RTD, o solicitante poderia estar sendo induzido ao erro de entender
que, j que est registrado, a formalidade est totalmente cumprida. A referncia de que o registro foi feito
para mera conservao deve ficar clara tambm na certido do registro.
RECONHECIMENTO DE FIRMAS
PROCESSO DE REGISTRO
Apesar de o RTD proceder na transcrio fiel dos documentos a ele apresentados para registro, a
lei estabelece dois modos para faz-lo.
Art. 142. O registro integral dos documentos consistir na trasladao dos mesmos, com a mesma
ortografia e pontuao, com referncia s entrelinhas ou quaisquer acrscimos, alteraes, defeitos ou
vcios que tiver o original apresentado, e, bem assim, com meno precisa aos seus caractersticos
exteriores e s formalidade legais, podendo a transcrio dos documentos mercantis, quando levados a
registro, ser feita na mesma disposio grfica em que estiverem escritos, se o interessado assim o
desejar.
2 Registro Resumido A matria est regulada no art. 143 da Lei 6015/73.
NOTIFICAES
Ela prova, incontestavelmente, que o notificado recebeu o documento ou carta que lhe foi enviada,
tomou cincia de todo o teor e prova, quando necessrio, qual foi o teor de que tomou conhecimento.
A notificao significa entregar para algum certido de algo que est registrado no RTD quer se
trate de algo registrado h algum tempo ou algo agora registrado. A certido referente ao cumprimento da
notificao pode relatar todas as circunstncias que envolveram a entrega do documento, como por
exemplo, entregue a fulano de tal que se negou a assinar, entregue a....sendo que o mesmo rasgou o
documento, etc.
AVERBAES
A matria est regulamentada no art. 128 da Lei 6015/73. margem dos respectivos registros,
sero averbadas quaisquer ocorrncias que os alterem, quer em relao s obrigaes, quer em atinncia
s pessoas que nos atos figurem, inclusive quanto prorrogao dos prazos.
CANCELAMENTO
1 CONCEITO o grupo humano, criado na forma da lei, e dotado de personalidade jurdica prpria,
para a realizao de fins comuns.
4 CONSTITUIO A existncia legal das pessoas jurdicas de direito privado inicia com o registro do
ato constitutivo no registro competente, qual seja, registro civil das pessoas jurdicas ou junta comercial.
No processo de registro jamais podemos ignorar o princpio da prioridade(prenotao).
Uma associao somente ser considerada como ONG quando a sua finalidade
for cultural ou assistncia moral ou religiosa. Para obteno do ttulo de utilidade pblica ver lei 91/35 e
decreto-lei 50517/61. OSCIP lei 9790/99.
7 FUNDAES As fundaes distinguem-se das demais pessoas jurdicas, uma vez que nascem por
dotao de um patrimnio, conforme o art. 62 do CCB e no pela reunio de vrias pessoas, fsicas ou
jurdicas. Como so constitudas por um patrimnio seguem as regras do art. 108 do CCB, no concernente
aos atos de disposio ou modificao de sua estrutura interna. Sujeitas a fiscalizao do Ministrio
Pblico, de acordo com o art. 66 do CCB.
Sociedades Simples Pura Arts. 997 do CCB e Simples Limitada, tambm o art. 997 que se completa
com o art. 1052 do CCB.
Fundaes Arts. 108, 54, 59 e pargrafo nico do art. 62, todos do CCB.
Organizaes Religiosas Liberdade quanto a estrutura interna, com base na Lei 10.825/03(Art. 2031,
pargrafo nico CCB).
Alm das exigncias especficas de cada um dos tipos de pessoas jurdicas, existe uma regra geral, que
diz respeito a obrigatoriedade de visto de um advogado em todos os atos constitutivos, conforme a Lei
8906/94.
11 ALTERAES Conforme estabelecem os estatutos ou contrato social, sempre no Registro Civil das
Pessoas Jurdicas, jamais no Registro de Ttulos e Documentos.
12 CANCELAMENTO Alm das regras civis deve, tambm, ser observada a questo tributria, ou
seja, juntada de certides conforme segue:
Disciplina: RCPN
A averbao ato acessrio do registro, tendo por finalidade alter-lo, modific-lo ou cancel-
lo.
Todas as averbaes devem fazer parte das certides expedidas, ressalvadas as excees
previstas, sob pena de no cumprirem com o princpio da publicidade.
Os atos de averbao esto definidos no artigo 10 do CCB.
1.3 - Anotaes
A anotao ato praticado de ofcio pelo registrador a vista de comunicaes expedidas por
outros registradores, ou a partir de atos de registro ou de averbao praticados pelo prprio registrador no
seu ofcio.
As anotaes visam estabelecer uma perfeita identificao de todos os atos ou fatos que
dizem respeito vida de um indivduo, como se o registro de nascimento primitivo se comportasse como
uma matrcula de um imvel. As anotaes esto previstas nos artigos 106 e seguintes da LRP.
2 REGISTRO DE NASCIMENTO
O procedimento para o registro tardio est regulado pelo Provimento 28/2013 do CNJ.
2.3 Presunes de Paternidade
Sendo casados os pais, basta a presena de um dos genitores para proceder ao registro
de nascimento do filho, com base na presuno estabelecida no artigo 1597 do CCB.
-Escritura pblica;
-Escrito particular fornecido pelo prprio RCPN, ou em caso contrrio com
assinatura reconhecida por autenticidade;
-Por testamento;
-Atravs de manifestao em Juzo.
O filho maior s poder ser reconhecido com o seu consentimento, conforme artigo
1614 do CCB. A partir da vigncia do Provimento 16/2012 do CNJ, o procedimento para reconhecimento
de filho poder ocorrer diretamente no RCPN, independentemente de vista ao MP ou manifestao
judicial, no entanto, quando no for possvel obter o consentimento do reconhecido o processo dever ser
encaminhado ao Juiz Diretor do Foro ou da Vara dos Registros Pblicos (Juiz Corregedor Permanente). O
processo tambm ser encaminhado ao Corregedor Permanente quando no for ocorrer a anuncia do
outro genitor.
2.9 Adoo
Existem duas hipteses de adoo. A de menores e mais comum, regulada pela Lei
8069/90(ECA) e a adoo de maiores, conforme artigo 1619 do CCB.
3 REGISTRO DE CASAMENTO
O regime de bens do casamento ser alterado atravs de processo judicial com a expedio
de mandados de averbao ao registro civil das pessoas naturais e de imveis, aps a verificao do
trnsito em julgado da sentena.
A certido de habilitao matrimonial ser expedida quinze dias aps ser afixado o edital de
proclamas no RCPN, conforme regra do pargrafo 3 do artigo 67 da LRP e o prazo para sua eficcia de
noventa dias, a contar da data da certido de habilitao. Durante o perodo de vigncia o casamento
poder ser realizado em qualquer RCPN.
A celebrao do casamento ato solene que poder ocorrer em qualquer RCPN, com a
presena de ambos os contraentes, das testemunhas e do oficial do RCPN e ser celebrada pelo Juiz de
Paz, conforme artigo 1514 e 1535 do CCB.
O nmero de testemunhas ser de, no mnimo, duas pessoas, quando o casamento for
realizado no prdio do registro civil, j no caso de ocorrer em prdio particular (festa) o nmero ser de
quatro testemunhas. Sero tambm exigidas quatro testemunhas quando um dos nubentes no souber ou
no puder escrever, conforme os artigos 1534 do CCB.
Caso a solenidade seja realizada em prdio que no o do RCPN dever ser observado total
publicidade, inclusive com as portas abertas conforme determina o artigo 1534 do CCB.
Para obter o registro do casamento religioso, a fim de que passe a produzir efeitos civis, os
nubentes devero preencher todas as formalidades do processo de habilitao, que poder ser
processado antes ou depois do casamento religioso (art. 1.5l6 do CCB).
Uma vez atendidas as exigncias legais, o casamento religioso ser registrado em Livro
Especial (Livro B-Auxiliar) no RCPN onde os nubentes se habilitaram.
Com o registro, o casamento religioso produzir efeitos jurdicos a contar da sua celebrao,
os efeitos retroagem data da sua solenidade religiosa, gerando efeitos ex tunc (Art. 1.515, parte final,
CCB).
Ser nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados
houver contrado com outrem casamento civil (Art. 1516, par. 3 do CCB).
Na maioria delas h um pedido ao Registrador do RCPN, que faz um exame preliminar dos
documentos e os encaminha ao Juiz competente, que homologar a converso e ordenar o registro no
Livro B-Auxiliar. (Ateno! O procedimento varia de acordo com cada Estado).
4 DA SEPARAO E DO DIVRCIO
5 REGISTRO DE BITO
O registro de bito ser lavrado no Livro C, nos termos do art. 33, IV da Lei 6015. um registro
obrigatrio e dever ser feito a partir da emisso da Declarao de bito, quando houver mdico no lugar
do falecimento ou , no havendo, o bito poder ser atestado por duas testemunhas que verificaram ou
presenciaram a morte, conforme art. 77 e segs. Da Lei 60l5.
5.1- Local e Prazo Para Registro
Se a criana tiver nascido morta somente ser lavrado registro de bito, em livro prprio (B-
Auxiliar), sem que conste neste registro o nome da criana que nasceu morta, uma vez que ela no
adquiriu personalidade e, consequentemente, os direitos a ela relativos, um deles, o nome. No registro
apenas inserimos a expresso uma criana nascida morta, no espao destinado ao nome.
Os requisitos indispensveis ao registro esto previstos no art. 80 da Lei 6015, art. 68, par. 4
da Lei 8212/91 e MP 2.187-13/2001.
Se ocorrer a cremao do cadver, o atestado mdico dever ser firmado por dois mdicos
ou por mdico legista. No necessria autorizao judicial para a cremao, a no ser em caso de morte
violenta, conforme o art. 77, par. 2 da Lei 6015.
Este registro de bito somente poder ocorrer em virtude de determinao judicial, uma vez
que a prova da morte acontece perante o magistrado, nunca junto ao RCPN
No 1 Ofcio de cada Comarca haver um livro especial, designado Livro E, para inscrio de
todos os atos relativos a pessoa natural no compreendidos nos demais livros. A denominao livro
especial, prende-se ao fato de que tais circunstncias nem sempre acontecem na vida das pessoas. So
registrados no Livro E as emancipaes, interdies, declaraes de ausncia, opes de nacionalidade e
nascimentos, casamentos e bitos de brasileiros ocorridos no estrangeiro.
6.1 Emancipao
a faculdade de outorgar aos filhos, com dezesseis anos completos, a capacidade para o
exerccio de todos os atos da vida civil, antes de completar a maioridade civil, conforme art. 5, pargrafo
nico, I do CCB.
A emancipao voluntria deve ser outorgada pelo pai e pela me, pois ambos exercem o
poder familiar com igualdade, mesmo que separados, divorciados ou dissolvida a unio estvel, conforme
art. 1.632 do CCB. Na falta ou impedimento de um dos pais, o outro exercer com exclusividade o poder
familiar, sendo, portanto, uma exceo a regra anterior, conforme se depreende do art. 1631, segunda
parte do CCB.
Quando a concesso for judicial o prazo para registro de oito dias. No havendo
comprovao nos autos de que o registro foi efetuado neste prazo, o Juiz dever comunic-la, de ofcio,
ao RCPN, conforme art. 91 e pargrafo nico da Lei 6015.
6.2 Interdio
Haver dupla publicidade para assegurar a eficcia erga omnes da interdio, a publicao
dos editais na esfera judicial e registro no RCPN do domiclio do interditado, arts. 1773 do CCB e 1184 do
CPC.
O registro da interdio ser feito mediante mandado judicial no qual devero constar os
requisitos para registro consoante o art. 92 da Lei 6015 e outros que as normas estaduais estabelecerem.
Uma vez registrada, a interdio dever ser anotada no registro de nascimento e/ou
casamento do interditado.
Conforme o art. 104 da Lei 6015, alguns atos podero ser averbados margem da interdio,
como, por exemplo, a substituio de curadores.
6.3 Declarao de Ausncia
a declarao judicial de que determinada pessoa desapareceu de seu domiclio, sem que
dela haja notcias, no tendo deixado representante ou procurador para administrar seus bens.
Seu registro obrigatrio e seus efeitos, como na interdio, so publicitrios, pois a sentena
declaratria. competente para o registro o RCPN da sede da Comarca do domiclio anterior do
ausente, sendo que o assento ser feito mediante apresentao de mandado judicial, conforme arts. 29, VI
e 94 da Lei 6015.
A justia federal o foro competente para as opes de nacionalidade, conforme o art. 109, X
da CF.
O local do registro, feito mediante mandado judicial o da residncia do optante, mas sendo
residente no estrangeiro, ser o Distrito Federal, conforme art. 32, par. 4 da Lei 6015.
Para que tais registros produzam efeitos no pas, devero ser trasladados no ofcio do
domiclio do registrado ou no 1 ofcio do Distrito Federal, em falta de domiclio conhecido, a requerimento
da parte interessada, ou por meio de segunda via a ser remetida pelos Cnsules por intermdio do
Ministrio das Relaes Exteriores, consoante o art. 32, pargrafo primeiro da Lei 6015.
No existe prazo para a trasladao de tais atos no Livro E, a nica exceo a esta regra
diz respeito ao casamento e est no art. 1544 do CCB, ou seja, prazo de 180 dias a contar da volta de um
ou de ambos os cnjuges ao Brasil, sendo competente o ofcio do domiclio ou na falta o primeiro Ofcio do
Distrito Federal.
7 ALTERAES E RETIFICAES
O nome tambm pode ser alterado em virtude do casamento, sendo que o CCB no seu art.
1565, pargrafo primeiro apenas autoriza acrescer ao sobrenome de um o sobrenome do outro, no
entanto, as normas estaduais podem autorizar outras hipteses.
Fora da retificao feita no ato do registro, qualquer outra s poder ser efetuada nos termos
dos artigos 109 a 112 da Lei 6015.
8 ASSUNTOS GERAIS
8.1 Expediente
A Lei 8935/94 exige o atendimento ao pblico de, no mnimo, seis horas dirias, em dias e
horrios estabelecidos pelo Juzo competente atendidas s peculiaridades locais, conforme o art. 4,
pargrafo 2.
O RCPN funcionar todos os dias, sendo que sbados, domingos e feriados, pelo sistema
de planto, pois pela prpria natureza os servios no podem ser adiados. Art. 8 e 10, pargrafo nico da
Lei 6015 e art. 4, pargrafo 1 da Lei 8935/94.
8.2 Impedimentos do Registrador
8.3 Escriturao
Todos os livros de registros devem ser autenticados pelo Registrador, o que significa dizer
que todas as folhas sero numeradas e rubricadas, trazendo Termo de Abertura, no qual ser feita
referncia ao tipo de registro que ser lanado naquele livro especfico, bem como o nmero de folhas do
mesmo, levando o respectivo Termo de Encerramento. Ao findar um livro, o imediato tomar o nmero
seguinte acrescido respectiva letra, artigos 3, 4, 6 e 7 da Lei 6015.
No final da lavratura de cada registro, sempre dever ser feita a meno de que o termo
foi lido e achado conforme.
8.4 Publicidade
- Registro civil do filho legitimado por matrimnio subseqente (Art. 45 da LRP c/c art. 227,
6 da CF)
- Sentena concessiva da antiga legitimao adotiva (Art. 95, pargrafo nico da LRP)
Estas e outras regras podem estar nas Normas de Servio de cada Estado.