Epistemologia
Epistemologia
Epistemologia
O que o conhecimento?
Uma das razes que as formas superiores de processamento cognitivo (como, por
exemplo, o entendimento) envolveriam caractersticas que no podem ser
avaliadas por uma abordagem do conhecimento que se restrinja apenas s
questes clssicas da crena, verdade e justificao.
Segundo Lalande, trata-se de uma filosofia das cincias, mas de modo especial,
enquanto:
Emprico tambm o nome designado para aquele indivduo que promete curar
doenas, sem noes cientficas, uma espcie de curandeiro, que na verdade, um
charlato. por esse motivo que o antnimo de emprico "rigoroso", "preciso" ou
"exato".
Empirismo na Cincia
Empirismo na Filosofia
Na filosofia, empirismo foi um tema muito debatido pelo filsofo ingls John Locke, no
sculo XVII, onde ele diz que a mente humana uma espcie de "quadro em branco",
onde gravamos diariamente o conhecimento, atravs das nossas sensaes.
O termo "cincia sociais" tambm usado para designar o grupo formado pelas cincias
do direito, sociologia e cincias polticas.
Cincias exatas
Cincias Naturais
A obra de Immanuel Kant (1724-1804) Pode ser vista como um marco na filosofia
moderna. Seu pensamento pode ser dividido em duas fases: a pr-crtica e a crtica
Segundo ele nos relata foi a leitura de Hume que o despertou do seu sonho
dogmtico
Os questionamentos cticos de Hume abalaram profundamente Kant e acabou por
desenvolver uma filosofia caracterizada como racionalismo crtico.
3. Os limites da razo
na crtica da razo pura que Kant formula sua concepo de uma filosofia
transcendental.
O que conhecemos no o real. A coisa em si, mas sempre o real em relao com
o sujeito do conhecimento, o real enquanto objeto.
1.Quantidade:
Unidade
Pluralidade
Totalidade
2. Qualidade:
Realidade
Negao
Limitao
Categorias
4.Modalidade
Possibilidade
Existncia e inexistncia
Necessidade e contingncia
Pode-se considerar a tica kantiana como uma tica do dever, uma tica
prescritiva.
Foi grande a influencia da filosofia de Kant. O perodo que segue sua morte na
Alemanha foi conhecido pela histria como idealismo alemo ps kantiano,
devido ao desenvolvimento de sua filosofia por pensadores como Fichte e Schelling,
em um sentindo essencialmente idealista.
Aula 3
Georg Wilhelm Friedrich Hegel, talvez p mais importante filosofo alemo do sculo
XIX, nasceu em Stuttgart em 1770, foi seminarista, mas logo abandou o seminrio.
Teve uma carreira frutfera e em 1829, no auge do seu prestgio intelectual, torna-se
reitor da Universidade de Berlim, e em 1831 morre de clera.
Tentar entender Hegel exige entender sua linguagem altamente tcnica que possui
um sentindo prprio dentro de sua obra. Sua obra e vasta e vrios autores se
utilizam dela.
A Crtica de Hegel a Kant
Kant critica o sujeito cartesiano, o carter psicolgico da experincia desse sujeito e
os pressupostos metafsicos de uma conscincia entendida como substncia
pensante.
Hegel, por sua vez, critica a concepo kantiana de sujeito transcendental como
excessivamente formal, a conscincia considerada como dada, como originria,
sem que Kant jamais se pergunte pela sua origem, pelo processo de formao da
subjetividade. Questiona tambm a dicotomia kantiana entre razo terica e razo
prtica. (ver pag. 222)
Hegel diz esta crtica deve ser ela prpria conhecimento. Como podemos investigar
criticamente a faculdade cognitiva anteriormente ao conhecimento? E como querer
nadar antes de cair na gua.
nesse sentido que, ao atingir o saber absoluto, o filsofo interioriza aquilo que era
exterior. O saber absoluto se eleva acima da temporalidade, reconciliando os
aspectos histricos com uma verdade atemporal. Eis o significado do fim da
histria.
Fenomenologia
Fenomenologia (do grego phainesthai - aquilo que se apresenta ou que se mostra
- e logos - explicao, estudo) afirma a importncia dos fenmenos da conscincia,
os quais devem ser estudados em si mesmos tudo que podemos saber do mundo
resume-se a esses fenmenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada
um designado por uma palavra que representa a sua essncia, sua "significao".
A reduo Fenomenolgica
A fenomenologia o estudo da conscincia e dos objetos da conscincia. A reduo
fenomenolgica, "epoche", o processo pelo qual tudo que informado pelos
sentidos mudado em uma experincia de conscincia, em um fenmeno que
consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relaes,
pensamentos, eventos, memrias, sentimentos, etc. constituem nossas
experincias de conscincia.
Husserl props que no estudo das nossas vivncias, dos nossos estados de
conscincia, dos objetos ideais, desse fenmeno que estar consciente de algo,
no devemos nos preocupar se ele corresponde ou no a objetos do mundo externo
nossa mente. O interesse para a Fenomenologia no o mundo que existe, mas
sim o modo como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa.
Husserl props que no estudo das nossas vivncias, dos nossos estados de
conscincia, dos objetos ideais, desse fenmeno que estar consciente de algo,
no devemos nos preocupar se ele corresponde ou no a objetos do mundo externo
nossa mente. O interesse para a Fenomenologia no o mundo que existe, mas
sim o modo como o conhecimento do mundo se realiza para cada pessoa.
Conscincia e Intencionalidade
Vivncia todo o ato psquico; a Fenomenologia, ao envolver o estudo de todas as
vivncias, tem que englobar o estudo dos objetos das vivncias, porque as
vivncias so intencionais e nelas essencial a referncia a um objeto. A
conscincia caracterizada pela intencionalidade, porque ela sempre a
conscincia de alguma coisa.
a funo das palavras no nomear tudo que ns vemos ou ouvimos, mas salientar
os padres recorrentes em nossa experincia. Identificam nossos dados dos
sentidos atuais como sendo do mesmo grupo que outros que j tenhamos
registrado antes.
E por sua vez, o conjunto dos fenmenos, o conjunto das significaes, tem um
significado maior, que abrange todos os outros, o que a palavra "Mundo" significa.
Heidegger
Discpulo de Husserl, Heidegger dedicou a ele sua obra fundamental " Ser e Tempo" -1927,
mas logo surgiram diferenas entre ele e o mestre.
Em sua crtica a Husserl, Heidegger salientou que ser lanado no mundo entre coisas e na
contingncia de realizar projetos um tipo de intencionalidade muito mais fundamental que a
intencionalidade de meramente contemplar ou pensar objetos. E aquela intencionalidade mais
fundamental a causa e a razo desta ltima.
Sartre
Jean-Paul Sartre (1905-1980) segue estritamente o pensamento de Husserl na
anlise da conscincia em seus primeiros trabalhos, A Imaginao (1936) e O
Imaginrio: Psicologia fenomenolgica da imaginao (1940), nos quais faz a
distino entre a conscincia perceptual e a conscincia imaginativa aplicando o
conceito de intencionalidade de Husserl.
No seu A Filosofia do Existencialismo, de 1965, Sartre declara que "a subjetividade
deve ser o ponto de partida" do pensamento existencialista, o que mostra que o
existencialista primeiramente um fenomenlogo. A negao de valores e o
convite ao anarquismo implcitos na doutrina atraram os pensadores de Esquerda e
afastaram os conservadores de Direita.
Karl Marx
Materialismo dialtico uma concepo filosfica que defende que o ambiente, o
organismo e fenmenos fsicos tanto modelam os animais e os seres humanos, sua
sociedade e sua cultura quanto so modelados por eles. Ou seja, que a matria
est em uma relao dialtica com o psicolgico e social.
Afirma que o modo pelo qual a produo material de uma sociedade realizada
constitui o fator determinante da organizao poltica e das representaes
intelectuais de uma poca. Assim, a base material ou econmica constitui a
"infraestrutura" da sociedade, que exerce influncia direta na "super-estrutura", ou
seja, nas instituies jurdicas, polticas (as leis, o Estado) e ideolgicas (as artes, a
religio, a moral) da poca.
A vida, enfatiza Canguilhem, uma atividade normativa uma vez que dependente
das condies nas quais est inserida. Normativo qualquer julgamento que
determina uma norma, sendo esta subordinada ao homem, que a institui.
O autor enfatiza que as anomalias no so os desvios estatsticos, mas sim um tipo
normativo de vida. Quando a anomalia interpretada em relao aos seus efeitos
sobre a atividade do indivduo e, portanto, imagem que ele tem de seu valor e de
seu destino, a anomalia enfermidade. Mas nem toda anomalia patolgica, ou
seja, a anomalia pode transformar-se em doena, mas no , por si mesma, uma
doena.
MICHEL FOUCAULT
Para Foucault nos sculos XVIII e XIX, a populao torna-se num objeto de estudo e
de gesto poltica. Passagem da norma da lei. Numa sociedade centrada sobre a lei,
mudou para uma empresa de gesto centrado no padro.
Conceito de biopoder: o poder de morrer e deixar viver foi substitudo pelo biopoder
que Viver e deixar morrer, do estado de bem-estar: segurana social, seguros,
etc.).