AES ELETROPAULO - NTE - 8048 Transformador Subterrâneo
AES ELETROPAULO - NTE - 8048 Transformador Subterrâneo
AES ELETROPAULO - NTE - 8048 Transformador Subterrâneo
048
TRANSFORMADORES SUBTERRNEOS SUBMERSVEIS
Norma Tcnica
Diretoria de Planejamento e Engenharia
Gerencia de Engenharia da Distribuio
NTE-8.048
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INDICE
1. OBJETIVO 5
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 5
3. DESENHOS PADRONIZADOS DA ELETROPAULO (ltimas revises): 6
4. DEFINIES 7
5.3. Desenhos 8
5.4. Garantia 9
5.9. Transporte 23
6. CONDIES ESPECFICAS 23
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6.7. Perdas 26
7.1. Generalidades 29
7.2. Ensaios 30
7.4. Amostragem 34
8. ACEITAO OU REJEIO 36
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1. OBJETIVO
NBR 5040 Fio de cobre de seo circular, esmaltado ou no, recobertos com papel
classe trmica 90C ou 105C se impregnado - Especificao;
NBR 5356 Transformadores de potncia - Especificao;
NBR 5380 Transformador de potncia - Mtodo de ensaio;
NBR 5458 Transformador de potncia - Terminologia;
NBR 5906 Chapas finas a quente de ao-carbono para estampagem -
Especificao;
NBR 5915 Chapas finas a frio de ao-carbono para estampagem
NBR 6323 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a
quente;
NBR 6648 Chapas grossas de ao-carbono para uso estrutural - Especificao;
NBR 6649 Chapas finas a frio de ao-carbono para uso estrutural - Especificao;
NBR 6650 Chapas finas a quente de ao-carbono para uso estrutural -
Especificao;
NBR 11888 Bobinas finas e chapas finas de ao-carbono e de ao de baixa liga e
alta resistncia Requisitos Gerais - Especificao;
NBR 6992 Fio de cobre de seo retangular, recoberto com papel classe trmica
90C ou 105C, se impregnado - Especificao;
NBR 7034 Materiais Isolantes eltricos Classificao trmica Classificao;
NB 108-1 Recebimento, instalao e manuteno de transformadores de potncia
para distribuio imersos em leo isolante; NBR-7036.
NBR 9119 Produtos laminados planos de ao para fins eltricos de gro orientado
- Especificao;
NBR 9369 Transformadores subterrneos Caractersticas eltricas e mecnicas -
Padronizao;
NBR 11003 Tintas Determinao da aderncia Mtodo de ensaio;
NBR 12134 leo mineral isolante Determinao do teor de 2,6-di-tercirio-butil
paracresol
NBR 15422 leo vegetal isolante para equipamentos eltricos
NTE 044 Acessrios isolados desconectveis para cabos de potncia para
tenses de 15 kV a 35 kV Especificao (ELETROPAULO);
NTE 040 Vlvula de alvio de presso para transformadores submersveis e os
transformadores pedestais (ELETROPAULO);
E-T 09 Tinta de epxi alcatro de hulha / poliamida alta espessura, resistente
abraso (ELETROPAULO);
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SIS 05.5900 Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces;
ASTM D 4059 Analysis of polychlorinated biphenyl in mineral insulating oils by
chromatography;
Resoluo CNP 06 / 79 Reviso 2, do Conselho Nacional de Petrleo;
Regulamento Tcnico DNC 03 / 94;
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4. DEFINIES
Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies 4.1, 4.2 e 4.3, bem como as
definies constantes nas normas NBR-5458 e NBR-9369.
5. CONDIES GERAIS
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5.2.1. O fabricante deve fornecer 03 (trs) cpias dos manuais de instruo, contendo
instrues tcnicas e outros dados necessrios para instalao, ensaios, operao e
manuteno dos transformadores, bem como as informaes completas dos materiais
usados na construo dos transformadores, conforme NB-108-I.
5.2.2. Os manuais de instrues devem ser fornecidos juntamente com os desenhos para
cada lote.
5.3. Desenhos
Junto com a proposta, o fabricante deve fornecer AES ELETROPAULO 03 (trs) cpias
dos seguintes desenhos:
d) Tampa principal;
f) Base do transformador;
i ) Radiadores;
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m) Qualquer outro desenho julgado necessrio para avaliao tcnica do projeto, a critrio
da AES ELETROPAULO.
5.3.2. A natureza do material de cada item dos desenhos deve ser especificada
claramente, sem o uso de cdigos.
5.3.3. Os desenhos devem ser originais ou cpias legveis e de carter durvel. Podero
ser aceitos catlogos de terceiros, desde que previamente carimbados e aprovados pelo
proponente.
5.4. Garantia
5.4.3. As partes metlicas externas, tais como tanque, tampas e radiadores devem ser
garantidos contra a corroso, por um perodo de 5 (cinco) anos a contar da data da nota
fiscal.
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5.5.2. Quando forem fornecidos transformadores em uma dada encomenda com a mesma
especificao de fabricao, os mesmos devem ser essencialmente iguais, com todas as
peas correspondentes intercambiveis.
5.5.3. Deve ser considerado no projeto, um aumento das perdas em vazio, devido ao
envelhecimento, de no mximo de 5%.
5.6.1. Todas as junes metlicas devem ser soldadas externamente (radiadores, fundos
com laterais etc.).
5.6.2. Tanque
5.6.2.1. O tanque deve ser de construo selada, de chapa de ao, com espessuras
indicadas na TABELA 1.
Nota: (*) O proponente pode construir radiador aleta com chapa de 1,8 mm, desde que:
5.6.2.2. A chapa do tanque deve estar de acordo com as normas NBR-6648, NBR-6649,
NBR-6650 e NBR-11888, no que for aplicvel.
5.6.2.3. As chapas dos radiadores devem estar de acordo com a NBR-5906 e NBR-5915
e no caso de tubos devem resistir aos ensaios previstos na NBR-5380.
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5.6.2.5. O tanque deve ter dimenses e formato de maneira que a presso interna no
espao gasoso resultante de operao potncia nominal, aps estabilizao trmica, no
exceda a 0,05 MPa (5 kgf/cm ), partindo de uma presso inicial de 0,02 Mpa.
5.6.2.6. O tanque deve resistir a presso interna de 0,07 MPa (0,7 Kgf/cm), sem
deformao permanente, e a 0,09 MPa (0,9 kgf/cm), sem ruptura ou deslocamento de
componentes do transformador e sem afetar a segurana do mesmo.
5.6.2.7. O nvel do lquido isolante a 25C deve estar no mnimo 50 mm acima da parte
viva de maior cota em relao ao fundo do tanque.
5.6.2.8. Na passagem dos terminais da baixa tenso atravs do tanque, devem ser
inseridas no mesmo, chapas de ao inoxidvel, de modo a minimizar a induo magntica
parasita nas chapas de ao carbono.
5.6.3. Tampa
d) Manmetro.
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5.6.4.2. Todas as aberturas na tampa devem ter ressaltos para evitar reteno de gua
junto s guarnies.
5.6.5. Base
5.6.5.1. O transformador deve possuir base de arrasto ou base para rodas e apoio para
seu levantamento utilizando macacos.
5.6.6. Guarnies
5.6.6.1. O material das guarnies nas juntas com vedao deve ser aprovado pela AES
ELETROPAULO. O fabricante deve indicar a composio bsica do material utilizado e
apresentar certificado de ensaios na aprovao do transformador, fornecidos pelo sub-
fornecedor ou por um instituto oficial.
5.6.6.2. O material usado nas guarnies no deve afetar e nem ser afetado pelo leo
isolante nas condies de operao do transformador, conforme a NBR-5356.
5.6.6.3. O projeto das juntas deve ser tal que preserve e sele as guarnies, protegendo-
as contra a ao de gua, dos raios solares, de ambientes corrosivos, e assegure
estanqueidade ao leo isolante e gua.
5.6.8.1. O leo isolante a ser utilizado nos transformadores pode ser leo mineral
parafnico inibido ou naftnico, tratado com equipamento termo-vcuo, e dever ser
colocado sob vcuo no transformador.
5.6.8.2. leo vegetal de acordo com a ABNT NBR 15422. Caso o transformador for
preenchido com leo vegetal dever ser pintado no corpo do transformador (leo Vegetal) e
na placa de identificao. O Fabricante do transformador deve informar todos os cuidados
que se deve ter no manuseio, transporte, tratamento e preenchimento do leo.
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5.6.8.3. O leo parafnico (leo tipo B) deve estar de acordo com a Resoluo n 09 de
01/11/88 e Regulamento Tcnico CNP- 06/79 Reviso 2, inibido com (0,3+/-0,03) % de
DBPC (2,6 - di-tercirio-butil paracresol) em massa.
5.6.8.4. O leo naftnico (leo tipo A) deve estar de acordo com a Portaria n 46 de
02/12/94 e Regulamento Tcnico DNC- 03/94.
5.6.8.5. Em ambos os casos, o teor de PCB no leo isolante no deve ser detectvel,
quando for ensaiado conforme a ASTM D 4059.
5.6.9. Acabamento
b) Tinta de fundo: deve ser aplicada base antiferruginosa na cor branca Munsell N-9.5 que
no afete e nem seja afetada pelo leo isolante, com espessura mnima de 40 m.
b) Tinta de fundo: aplicar epxi rico em zinco se o sistema for flooding ou etilsilicado de
zinco se o sistema for asperso com espessura mnima de camada de 70m. Aps aplicar
primer epxi com espessura mnima de 30 m.
c) Tinta de acabamento: deve ser aplicada tinta epxi/ poliamida alta espessura, resistente
abraso, na cor preta, com espessura seca total mnima de 400 m e deve apresentar
grau mnimo de aderncia Y1 ou X1, para mtodo A corte em X, conforme a norma NBR-
11003.
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5.6.10. Zincagem
5.6.10.1. As ferragens externas devem ser galvanizadas a quente conforme norma NBR-
6323.
5.6.11. Ncleo
5.6.11.1. O ncleo deve ser constitudo de laminados planos de ao silcio para fins
eltricos, de gro orientado, com envelhecimento mximo admissvel de 5% conforme
NBR-9119 e, se necessrio, para garantir o isolamento entre si, receber isolamento
adicional apropriado para ncleos imersos em leos Isolantes. No se aceita o isolamento
com papel entre lminas ou entre pacotes de lminas. O produto laminado deve satisfazer
aos ensaios prescritos na NBR-9119.
5.6.11.2. As lminas devem ser presas no lugar por uma estrutura apropriada que sirva
como meio de centrar e firmar no tanque o conjunto ncleo bobina, de tal modo que o
mesmo no tenha movimento em quaisquer direes. Esta estrutura deve tambm
propiciar a retirada do conjunto do tanque. No so permitidas culatras de madeira para
prensagem do ncleo.
5.6.11.3. O ncleo deve ser aterrado culatra atravs de um nico ponto, por meio de
uma fita de cobre. A culatra deve ter ligao eltrica para o tanque de modo que o
aterramento da parte ativa seja eficaz. Alternativamente, o ncleo pode ser aterrado
diretamente ao tanque por meio de uma nica fita de cobre.
5.6.11.5. As culatras de ferro que prensam o conjunto ncleo e bobinas devem ter reforo
mecnico e propiciar numa eventualidade de esforos axiais plena resistncia, ou seja,
sua base de prensagem deve ser maior que a espessura total dos enrolamentos.
Nota: Somente ser permitida a utilizao de resina que seja compatvel com o papel e o
leo isolante, nos enrolamentos de baixa tenso (BT), constitudo por chapas.
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5.6.12.3. Todos os condutores empregados nas bobinas, que tenham seo retangular,
devem estar isentos de rebarbas que possam ser prejudiciais isolao.
5.6.12.5. Os materiais Isolantes devem ser compatveis entre si e no devem afetar nem
serem afetados pelo leo isolante, nem sofrer deteriorao indevida, quando submetidos
temperatura resultante da operao do equipamento em regime contnuo de carga,
necessria a uma elevao de temperatura que atinja os limites estabelecidos no item
6.11.
5.6.12.6. Deve ser usado papel kraft neutro sem impregnao, de tal forma a permitir a
impregnao do papel com o leo isolante do transformador.
5.6.12.8. Os fios de baixa e mdia tenso devem ser isolados somente com papel kraft
neutro e devem estar de acordo com as normas NBR-5040 e NBR-6992, devendo tambm
o fabricante fornecer o certificado de aprovao dos mesmos, para os seguintes ensaios:
a) Rigidez dieltrica;
b) Alongamento ruptura;
c) Resistncia eltrica;
d) Caractersticas da isolao, indicando o nmero de camadas, a espessura e a largura
das fitas e sentido da isolao.
5.6.12.9. Todos os condutores terminais e derivaes devem ser fixados parte ativa de
modo que os mesmos suportem ao ensaio de curto-circuito sem apresentar quaisquer
deformaes. As fixaes mecnicas de um condutor terminal de alta tenso no devem
ser apoiadas sobre quaisquer outros condutores terminais.
Nota: No ser permitida isolao entre parte ativa e tanque que impea a perfeita
circulao do leo.
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5.6.13.1. A parte ativa deve ser fixada ao tanque por meio de parafusos e em quantidades
tais que a mesma no se desloque, internamente ao tanque, em quaisquer direes
durante o transporte armazenagem e instalao. Nos pontos de contato mecnico das
ferragens da parte ativa e do tanque, a tinta deve ser removida e lixada para que se tenha
bom contato eltrico, necessrio ao aterramento da parte ativa. No sero aceitas a
fixao da parte ativa por meio de sapatas nas laterais do tanque, bem como o
aterramento da mesma que no remova a tinta interna.
5.6.14.2. Todos os furos em material isolante laminado, atravs dos quais devem passar
condutores, devem ser embuchados com porcelana no porosa, no sendo aceitos
materiais sintticos. No caso de passagem de condutores terminais isolados atravs de
suportes, os mesmos devem ter isolamento reforado com espessura e comprimento
adequados.
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5.6.15.2. Para tenses secundrias acima de 380 Volts, os transformadores devem ser
fornecidos com o condutor neutro isolado a fim de permitir a instalao do sensor de
proteo de arco a terra. Para tanto deve ser utilizado, como terminal de neutro, uma
bucha e terminal secundrio, conforme estabelecido nos desenhos MP-72-01 e MP-72-02
da AES Eletropaulo.
5.6.15.4. A ligao interna deve ser facilmente desfeita atravs da abertura de inspeo
para transformadores radiais.
5.6.16. Ferragens
5.6.17. Buchas
5.6.17.1. As buchas primrias devem estar de acordo com o desenho MP-60-27 e MP-60-
34.
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5.6.17.3. Nos flanges para fixao das buchas de tenso secundria e registros devem
ser usinados com rebaixos com 2 mm de profundidade para o alojamento das guarnies.
A AES ELETROPAULO se reserva o direito de recusar o transformador no caso da
inexistncia desses rebaixos.
5.6.17.5. As buchas do painel tipo parafuso central devem ser projetadas de modo a
impedir que o parafuso central gire dentro da porcelana ao se apertar suas porcas de
qualquer extremidade.
5.6.17.6. O fabricante deve informar ao(s) fornecedor (es) das buchas desconectveis que
a AES ELETROPAULO reserva-se o direito de aprov-lo(s), assim como de exigir ou no
os ensaios de suas buchas.
5.6.18.3. A ligao entre o protetor de rede e o transformador deve ser feita atravs de
conectores flexveis que devem estar de acordo com os desenhos padronizados:
Nota: Os conectores flexveis (trs por transformador) devem ser fornecidos pelo
fabricante.
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5.6.20.3. Os transformadores do sistema radial devem ser fornecidos com proteo para
as buchas de acordo com os desenhos padronizados MP-72-12 e MP-72-14,
correspondentes aos lados primrio e secundrio respectivamente. Essas protees so
fixadas nos flanges para fixao das mesmas, que devem estar de acorro com os
desenhos MP-72-10 e MP-72-11, correspondentes aos lados primrio e secundrio
respectivamente.
5.6.21.1. Os transformadores devem ter na parte exterior do tanque, faces frontais, dois
terminais de aterramento, sendo um no canto inferior esquerdo e outro no canto inferior
direito, cujas dimenses e caractersticas devem estar de acordo com o desenho MP-72-
30 da AES Eletropaulo.
5.6.22.1. Os transformadores para sistemas radiais devem ser fornecidos com conectores
terminais (trs por transformador) que possibilitem a conexo dos cabos, conforme os
desenhos padronizados MP-72-18, para transformadores de 1.000 kVA, e MP-72-19, para
transformadores de 500, 750 e 2.000 kVA.
5.6.23. Marcaes
A marcao interna dos condutores terminais e das derivaes deve ser feita de modo a
permitir a identificao, de maneira permanente, da fase a que pertence.
Alm das marcaes externas dos terminais, indicada na NBR-9369, outras marcaes
externas nos tanques dos transformadores devem ser pintadas externamente ao lado das
buchas de alta tenso, mostrando claramente com o transformador instalado as seguintes
caractersticas:
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a) Potncia em kVA;
b) Nmero de identificao T;
c) Tenso de despacho.
Os nmeros e letras devem ser marcados em baixo relevo de maneira indelvel, pintados
com tinta prova de leo isolante e cor que apresente contraste com o material do painel
e permita sua leitura mesmo, quando imerso no leo isolante. Quando nessa marcao
so empregados nmeros, sugere-se que a ordem seja a de progresso aritmtica, de
razo 3 (trs) em cada fase. A identificao das buchas deve ser feita de maneira clara,
indicativa do nmero a que pertence bucha.
5.6.25.2. Painel
b) Deve ser possvel efetuar a mudana de derivao ou ligaes sem ser necessrio
levantar os enrolamentos, sem remoo de leo;
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e) As ligaes do painel devem ser feitas com chapas de cobre estanhadas (links), sem a
necessidade de retirada das porcas e arruelas dos terminais de comutao, devendo estas
chapas ter um movimento em torno de um ponto fixo;
O comutador de derivaes deve estar de acordo com a NBR-9369 e deve ser submetido
aprovao previa pela AES ELETROPAULO. S ser aceito comutadores de derivao
homologados pela AES ELETROPAULO (O Fornecedor deve enviar o desenho com as
caractersticas dimensionais, eltricas e informar o respectivo Fabricante).
5.6.26.1. O transformador deve ser provido de vlvula globo, para ligao ao filtro prensa
utilizado para drenagem do leo isolante, que deve estar de acordo com o desenho MP-
72-26. A vlvula dever ser colocado na parte inferior do lado das buchas primrias.
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5.6.30.1. O transformador deve ser provido de indicador de nvel do leo isolante, tipo
submersvel de acordo com o desenho padronizado MP-72-25. O mostrador dever ser
colocado de forma voltado e prximo as buchas primrias
5.6.30.2. O nvel de leo isolante a 25C deve estar, no mnimo, 50 mm acima das partes
vivas.
A parte ativa deve possuir olhais para suspenso que possibilitem a sua retirada do tanque
do transformador, em nvel, sem que haja necessidade de desmontagem parcial da
mesma.
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5.6.34. Radiadores
5.8.1. Nos transformadores utilizados no sistema reticulado, deve possuir do lado primrio
o suporte de descanso do PIB, conforme o desenho MP-72-02, cujas dimenses e
caractersticas devem estar de acordo com o desenho MP-72-35 da AES Eletropaulo.
5.9. Transporte
5.9.1. O transformador deve ser transportado com leo a nvel normal de operao e com
os acessrios protegidos adequadamente contra agentes externos.
6. CONDIES ESPECFICAS
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13.200
500 12.600 220 / 127 Soldado
no
3.985 tanque
Radial 3.785
3.585
500
13.800 220 / 127
e
750 13.200
1.000
12.600 Isolado
e 400 / 231
2.000
1.000 36.000
e 34.500
2.000 33.000
500 Soldado no tanque
22.100 216,5 / 125
750
Reticulado 21.000 400 / 231 Isolado
1.000 19.900
2.000
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25/39
X2
H2
X1 X0
H1 H3
X3
Dyn1
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6.7. Perdas
6.7.1. Os valores de perdas eltricas garantidas pelo fabricante devem ser iguais ou
inferiores aos valores indicados na TABELA 4, conforme notas 1 e 2 do item 6.7.4.,
referidos derivao principal, definida na NBR-5356.
6.7.2. O fabricante deve declarar na sua proposta, os valores das perdas em vazio e no
cobre, plena carga e temperatura de 75C.
6.7.4. Nos ensaios de tipo devem ser atendidos os valores mximos declarados pelo
fabricante em sua proposta, para as perdas em vazio e no cobre, valores esses que no
podem superar os valores mximos previstos na TABELA 4 seguinte:
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6.7.5. Deve ser enviada uma planilha contendo a identificao do transformador (n serie
e n tombamento) e suas referidas perdas.
Notas:
1) Para transformadores do sistema radial na classe de 15kV que no seja religvel as perdas
garantidas pelo Fabricante devem ser na tenso (13.200V) e para a classe de 3,8KV, os
Fabricantes devem informar tambm os valores de perda para a tenso 3.785V. Para a classe de
tenso 36,2 kV as perdas garantidas pelo Fabricante deve ser na tenso 34.500V
6.10.1. Todos os transformadores devem ser capazes de suportar os valores das tenses
especificadas na NBR 9369, sem que se produzam descargas e sem que haja evidncia
de falha, quando submetidos aos ensaios de tenso suportvel nominal freqncia
industrial, tenso induzida e de tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico.
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6.12.2. Os transformadores, partindo-se de uma presso inicial de 0,02 MPa (0,2 kgf/cm),
sendo, posteriormente, energizados com corrente nominal durante 8 horas, no devem
apresentar vazamentos ou deformaes e sua presso interna no deve exceder a 0,05
MPa (0,5 kgf/cm).
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24,2 650
36,2 650
6.16.1. Antes da retirada da amostra a ser submetido anlise cromatogrfica dos gases
dissolvidos no leo mineral isolante, o transformador dever ser energizado com tenso
nominal, em vazio, por um perodo mnimo de 24 horas.
7. INSPEO
7.1. Generalidades
7.1.2. Em qualquer fase de fabricao, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de
servio, a todas as partes da fbrica onde o transformador estiver sendo fabricado.
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7.1.5. O fabricante deve comunicar a esta Empresa, com 15 dias de antecedncia, a data
em que o transformador estar pronto para inspeo.
7.1.6. Deve ser realizada a inspeo preliminar da parta ativa montada, conforme o
cronograma de fabricao.
7.1.7. Os ensaios de recebimento devem ser iniciados pela inspeo visual e da parte
ativa do lote apresentado, para verificao do acabamento, da conformidade com os
desenhos aprovados e com o prottipo aprovado.
7.2. Ensaios
7.2.1.1. Antes de qualquer fornecimento, o prottipo deve ser aprovado, devendo ser
realizados a inspeo preliminar da parte ativa seguida dos ensaios de tipo indicados no
item 7.2.1.2, cabendo a esta Empresa o direito de designar um inspetor para acompanh-
los e participar dos mesmos.
e) Tenso induzida;
i ) Relao de tenses;
k) Resistncia do isolamento;
l) Curto-circuito;
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p) Nvel de rudo;
r) Elevao de temperatura;
u) leo isolante;
v) Pintura e zincagem;
Nota: Os ensaios correspondentes s alneas s) e t), acima, devero ser realizados aps
a soldagem da tampa do transformador.
7.2.2.1. Os ensaios de rotina devem ser executados pelo fabricante nos transformadores
completamente montados e so aqueles descritos nas alneas d) a k) do item 7.2.1.2.
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7.3.1. Os ensaios relacionados nos itens 7.2.1 a 7.2.4 devem ser realizados de acordo
com a NBR-5380, ltima edio, complementadas por esta Norma.
c) leo isolante: de acordo com o item 5.6.8 desta Norma. A determinao de teor de PCB
deve ser realizada de acordo com a ASTM D 4059 e a do DBPC, conforme a NBR-12134;
e) Para a aprovao de prottipo, os ensaios do item 7.2.1.2, alneas f) a i), devem ser
realizados em todas as derivaes;
f) O fator de potncia do isolamento e a capacitncia devem ser medidos antes e aps os
ensaios dieltricos. As variaes do fator de potncia acima de 10% e valores obtidos
superiores a 1,0%, a 20C, devem ser submetidos avaliao da AES ELETROPAULO;
k) O ensaio de estanqueidade deve ser realizado a quente, com presso inicial de 0,02
MPa e no deve ultrapassar 0,05 MPa durante oito horas, sendo que, para o prottipo, o
ensaio deve ser iniciado com o nvel mximo de leo. O ensaio de estanqueidade a frio e
resistncia presso deve ser realizado com a aplicao de presso de 0,07 MPa (0,7
kgf/cm) durante 1 (uma) hora, com flange cega no lugar da vlvula de alvio de presso. O
nvel de leo deve ser o de 25 C;
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m) aps o ensaio de curto-circuito, deve ser realizada nova inspeo visual da parte ativa
e os ensaios especificados na NBR-5380;
a) Densidade;
b) ndice de neutralizao;
c) Tenso interfacial;
d) Fator de dissipao a 90 C;
e) Rigidez dieltrica;
f) Teor de gua;
q) nos relatrios dos ensaios de rotina, antes e depois do ensaio de curto-circuito, devem
constar os valores das resistncias e reatncias ou indutncias, para cada posio do
comutador, bem como para cada fase do transformador;
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s) As reatncias ou indutncias devem ser medidas pelo menos 3 vezes, com intervalos de
15 minutos, para verificar se a reprodutividade est conforme a NBR-5380 (menor que +/-
0,2%);
t) a medio do valor da reatncia pode ser efetuada por meio de ponte que permite uma
melhor preciso da medida.
7.4. Amostragem
c) os ensaios no leo isolante e a verificao da parte ativa devem ser efetuados em uma
amostra de cada lote com quantidade de at 50 transformadores, ficando a critrio do
inspetor a escolha da unidade da qual ser retirada amostra.
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f) qualquer transformador reprovado que faa parte do lote aceito deve ser excludo do
mesmo;
8. ACEITAO OU REJEIO
8.2.1. O lote ser aceito se os resultados dos ensaios nas amostras, de acordo com a
TABELA 7, citados no item 7.4.2.1, satisfizerem aos ensaios de recebimento, conforme o
item 7.2.3 desta especificao, alm destes resultados serem compatveis com aqueles
obtidos nos ensaios de rotina, isto , os valores obtidos nos ensaios dos itens 7.2.2 e 7.2.3
no diferirem entre si maior que a soma dos erros dos instrumentos utilizados nos
respectivos ensaios.
8.2.5. O lote em inspeo no ser aceito se os resultados dos ensaios no leo isolante
no forem satisfatrios de acordo com a amostragem do item 7.4.2.1.
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2) Elevar at 1,5 Vp e manter nesse nvel durante 5 minutos. Neste intervalo de tempo,
deve ser feita e anotada uma leitura de intensidade de descargas parciais;
4) Abaixar at 1,5 Vp e manter neste nvel durante 30 minutos, devendo ser efetuadas
leituras da intensidade de descargas parciais a cada 5 minutos, nas trs fases;
f) A intensidade das descargas parciais tenso de 1,5 Vp no deve exceder a 300 pC.
Os valores das intensidades lidas no instrumento devem ser os maiores em regime
contnuo indicados no medidor. Picos ocasionais de leituras, atribuveis s interferncias
externas, no devem ser considerados.
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