Resumo de Química 12 º Ano
Resumo de Química 12 º Ano
Resumo de Química 12 º Ano
tomos
Partcula neutra constituda por um ncleo (protes e neutres) e uma nuvem
eletrnica (eletres).
A combinao de tomos d origem a molculas e a perda ou ganho de eletres d
origem a ies.
Carga nuclear: corresponde carga do ncleo e sempre positiva.
Cerne do tomo: tudo o que constitui o tomo exceto os eletres de valncia.
Istopos: tomos com o mesmo n atmico, mas diferente n de massa.
Isoeletrnicos: tomos de elementos diferentes n atmico, mas o mesmo n de
eletres.
Representao de um tomo:
Varia entre o 1 e o
Numero l=0
infinito s 1 orbital
quntico Corresponde aos nveis
principal [n] de energia
quntico de y ; z)
orbita
secundrio: [l] Relaciona-se com o
tipo de orbital is d l=2
5 orbitais
Pg. 1
Relaciona-se com a
Nmero l=3
quntico
orientao da orbital f
7 orbitais
magntico [ml] Varia entre l at +
l
Distribuio eletrnica
Princpios a ter em conta na distribuio
eletrnica:
Regra de Hund
As orbitais da mesma energia devem ser primeiro
semipreenchidas,
com eletres do mesmo spin e s depois se procede ao
emparelhamento
de spins (eletres com spins diferentes).
Pg. 2
Elemento (ou metal) de transio: aquele cujo tomo tem orbitais d
incompletas ou que pode originar caties com orbitais d incompletas.
Elementos representativos
Perodo: n quntico principal (camada de
valncia)
Grupo: n de eletres de valncia (a partir de 3
soma-se 10)
Bloco: dada ltima orbital
Elementos de transio
Perodo: n quntico principal (camada de valncia)
Grupo: soma do n de eletres da camada d e s mais energticas
Excees:
Crmio (Cr)
Pg. 3
Cobre (Cu)
O cobre tambm quebra esta sequncia, pelo facto do preenchimento total das
orbitais d e uma s semipreenchida conferir maior estabilidade do que no ter todas
as orbitais d preenchidas e uma s preenchida:
Pg. 4
se retira um eletro a um tomo ou molcula mononegativos no estado gasoso. Eae
> ou < 0
X (g) + e X (g) ou X (g) X (g) + e
Metais e no metais
Pg. 5
Principais diferenas entre metais e no metais
Metais No metais
Positivos Positivos
Ies formados (com o mesmo nome do (com terminao -eto)
elemento)
(1)
Modelo de ligao metlica
Baseia-se na no alterao da eletroneutralidade do metal. Cada tomo constituinte
do metal um io positivo e as nuvens eletrnicas na rede metlica encontram-se
sobrepostas: os eletres de valncia encontram-se deslocalizados por todo
o metal, no pertencendo, portanto, a nenhum tomo em particular,
ficando a ligao qumica nos metais assegurada pelas foras atrativas
entre estas partculas e a totalidade dos eletres deslocalizados por todo
o volume do metal.
Pg. 6
Pg. 7
Ponto de fuso e ebulio elevados
Metlicos
So deformveis / no quebram
So duros
Conduzem o calor e a corrente eltrica
Definio
Quanto maior (mais negativa) for o valor da energia de formao, mais estvel ser
o composto formado.
Ciclo de born-haber
Pg. 8
Reaes de oxidao-reduo
Reaes de oxidao-reduo (ou redox): Reaes em que h transferncia de
eletres entre os reagentes, provocando a variao da carga eltrica.
Pg. 9
N de oxidao
Pg. 10
A maior parte dos metais corroem-se em contacto com o ar hmido, cidos, bases,
sais, ies cloreto, etc
Esquema sntese:
Pg. 11
Igualar as cargas eltricas das 2 Igualar as cargas eltricas das
4 semi-equaes adicionando ies 2 semi-equaes adicionando
H+ ies OH
o multiplica-se cada uma por um fator adequado para fazer o balano dos eletres)
o global que ocorre na clula traduzida pela soma das 2 semiequaes
Pg. 12
2+
exemplo: Zn (s) | Zn (aq) || Cu2+ (aq) | Cu (s)
nodo Ctodo
o polo negativo o polo positivo
onde ocorre a oxidao onde ocorre a reduo
Vai-se dissolvendo (diminuindo o Vai aumento de volume (e de
volume) massa)
Fornece eletres ao circuito Capta eletres do circuito externo
externo Escreve-se do lado direito da
Escreve-se do lado esquerdo da representao esquemtica
representao esquemtica a parte com mais alto
a parte com mais baixo potencial de eltrodo
potencial de eltrodo
O valor da diferena de potencial (d.d.p) que uma pilha pode gerar designa-se por
potencial da clula (E0celula) ou fora eletromotriz (f.e.m).
Pg. 13
O potencial da clula depende da:
Composio dos eltrodos
Concentrao dos
ies
nas semiclulas
Temperatura
Exemplo:
Pg. 14
Espontaneidade das reaes redox
Exemplo:
Pg. 15
Metais e complexos
Pg. 16
Assim, os ies complexos so
uma espcie qumica constituda por:
- Ligandos (bases de Lewis).
- Io central (cido de Lewis).
- Ligaes coordenadas entre os ligandos e o io
central.
Frmulas teis:
n= N n= m n = V c= n
= m ou M
Na M Vm V
V Vm
Fator de diluio
Kc (constante de equilbrio)
Para uma reao genrica:
Pg. 17
Nota: A constante de equilbrio da reao inversa o inverso da
constante
de equilbrio da reao direta.
Quociente da reao, Qc
Pg. 18
Kw varia de acordo com a temperatura, apresentando sempre um valor constante,
tremperatura em que se encontra.
Para qualquer
temperatura:
Assim:
Kw = |H3O+| . |OH |
| H3O+ | = | OH | soluo neutra (ou seja, H3O+ = 1x10-7)
| H3O+ | > | OH | soluo cida (ou seja, H3O+ > 1x10-7)
| H3O+ | = Kw
| H3O+ | < | OH | soluo bsica (ou seja, H3O+ < 1x10-7) pKw = - log (kw)
A 25C pH + pOH = 14 pH + pOH = pKw
+
Quanto maior for | H3O |, maior ser a acidez e menor ser o pH e vice-versa.
cidos e bases
De acordo com definio de Arhenius:
Um cido qualquer substncia que dissolvida em gua origina ies H+
Uma base qualquer substncia que dissolvida em gua origina ies OH
Pg. 19
cede H+ cede H+
Alguns cidos fortes cido clordrico (HCl) ; cido ntrico (HNO 3) ; cido
(cidos que sejam Sulfrico (H2SO4) ; cido perclrico (HClO 4) ; cido
poliprticos apenas na bromdrico (HBr) ; cido odrico (HI)
primeira protlise)
Dissociao e ionizao
Na dissociao, ocorre separao de ies e na ionizao ocorre formao de ies.
Os cidos apenas sofrem ionizao, enquanto as bases podem sofrer
dissociao e ionizao.
A + H2O A + H3O+
Exemplo: HCl (g) + H2O Cl + H3O+
AB H2O
A +
+B
Exemplo: NaOH H O
2 Na+ + OH
Pg. 20
(1)
(1)
Grau de ionizao
A extenso da protlise pode tambm ser medida pelo grau de ionizao/grau de
dissociao ( ).
O grau de ionizao a razo entre a quantidade de substncia ionizada e a
quantidade de substncia dissolvida ou total/inicial.
Pg. 22
Lei de Le Chtelier
As consequncias que se observam nos sistemas qumicos em equilbrio, por
alteraes de concentrao, presso e temperatura, podem ser generalizadas na
chamada Lei de Le Chtelier.
Lei de Le Chtelier:
Um sistema qumico em equilbrio, sujeito a alteraes (temperatura, presso ou
concentrao), tende a contrariar a perturbao que lhe foi imposta at atingir um
novo estado de equilbrio.
Assim, segundo Lei de Le Chtelier:
(2)
(2)
(1)
a alterao apenas se verifica se a soma do n de moles dos reagentes gasosos
for diferente da soma do n de moles dos produtos gasosos (se for igual o equilbrio
mantm-se)
(2)
o processo endotrmico, aquele, cuja entalpia positiva, ou seja, absorve
energia, (pois a soma das energias de formao maior do a soma das energias de rutura) o que
leva consequente diminuio da temperatura, e por sua vez, o processo
exotrmico, exatamente o oposto deste.
Pg. 23
O sal formado nestas reaes determina o carter cido, bsico ou neutro da
soluo obtida, j que o mesmo pode, ou no, sofrer hidrlise (pois s o mais
forte sobre hidrolise).
Neutra: CIDO FORTE E BASE FORTE
cida: CIDO FORTE E BASE FRACA
Bsica: CIDO FRACO E BASE FORTE
O carter qumico entre um cido fraco e uma base fraca, depende da fora relativa
de cada um deles.
Quadro sntese
Notas:
Caties dos metais do grupo 1 e 2 so praticamente neutros.
Os ies Cl-, Br-, NO3-, so praticamente neutros.
TAMPES CIDOS
Existem dois tipos:
1. Soluo de cido forte
2. Soluo contendo um cido fraco e um sal, sendo a base conjugada do cido
fraco igual ao anio do sal.
TAMPES BSICOS
Existem dois tipos:
1. Soluo de base forte
2. Soluo contendo uma base fraca e um sal, sendo o cido conjugado da base
fraca igual ao catio do sal.
Pg. 25