Resumo de Química 12 º Ano

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Resumo de Qumica 12 ano

Matria e unidades estruturais da matria

As unidades estruturais da matria so os tomos; ies e molculas.

As vrias substncias podem aparecer em


diversos estados fsicos, dependendo das
condies de presso e temperatura a que
esto sujeitas:

tomos
Partcula neutra constituda por um ncleo (protes e neutres) e uma nuvem
eletrnica (eletres).
A combinao de tomos d origem a molculas e a perda ou ganho de eletres d
origem a ies.
Carga nuclear: corresponde carga do ncleo e sempre positiva.
Cerne do tomo: tudo o que constitui o tomo exceto os eletres de valncia.
Istopos: tomos com o mesmo n atmico, mas diferente n de massa.
Isoeletrnicos: tomos de elementos diferentes n atmico, mas o mesmo n de
eletres.
Representao de um tomo:

Estrutura atmica: Orbital e ns qunticos. Distribuio

Classificao das orbitais

Varia entre o 1 e o
Numero l=0
infinito s 1 orbital
quntico Corresponde aos nveis
principal [n] de energia

Varia entre 0 e (n 1) Tipos p l=1


Nmero 3 orbitais (x ;

quntico de y ; z)
orbita
secundrio: [l] Relaciona-se com o
tipo de orbital is d l=2
5 orbitais

Pg. 1
Relaciona-se com a
Nmero l=3
quntico
orientao da orbital f
7 orbitais
magntico [ml] Varia entre l at +
l

Classificao dos eletres


Os eletres so classificados pelos 3 nmeros qunticos anteriores (n, l, ml) e um
outro: nmero quntico de spin [ms] Que pode tomar os valores de + ou


Distribuio eletrnica
Princpios a ter em conta na distribuio
eletrnica:

Principio da energia mnima


As orbitais organizam-se por ordem crescente da
energia
das orbitais: calcula-se pela soma do n quntico
principal
e secundrio: n + l . Caso tenham a mesma
energia aquela que tem menor n quntico
principal a menos energtica

Principio da excluso de Pauli


Cada orbital s pode ter no mximo 2 eletres.

Regra de Hund
As orbitais da mesma energia devem ser primeiro
semipreenchidas,
com eletres do mesmo spin e s depois se procede ao
emparelhamento
de spins (eletres com spins diferentes).

Tabela peridica propriedades peridicas

Pg. 2
Elemento (ou metal) de transio: aquele cujo tomo tem orbitais d
incompletas ou que pode originar caties com orbitais d incompletas.

Localizaes na Tabela peridica

Elementos representativos
Perodo: n quntico principal (camada de
valncia)
Grupo: n de eletres de valncia (a partir de 3
soma-se 10)
Bloco: dada ltima orbital

Elementos de transio
Perodo: n quntico principal (camada de valncia)
Grupo: soma do n de eletres da camada d e s mais energticas

Preenchimento das orbitais dos elementos de transio (do 4


ao 7 Perodo)

Para os elementos de transio do 4 perodo, verifica-se:


E4s > E3d
Apesar deste facto, o preenchimento da orbital 4s efetua-
se primeiro do que o das orbitais 3d, porque corresponde a
uma situao mais estvel, ou seja, de menor energia para
os tomos.

Excees:
Crmio (Cr)

Pg. 3
Cobre (Cu)
O cobre tambm quebra esta sequncia, pelo facto do preenchimento total das
orbitais d e uma s semipreenchida conferir maior estabilidade do que no ter todas
as orbitais d preenchidas e uma s preenchida:

Quadro sntese das propriedades peridicas tabelas peridicas:

A energia de ionizao (E i) de um tomo a energia mnima para remover um


eletro de um tomo no estado gasoso e estado fundamental: X (g) X + (g) + e ;
Ei > 0

Afinidade electrnica (Eae) a energia libertada (Einicial Efinal) quando um eletro


se liga a um tomo ou molcula no estado gasoso OU a energia libertada quando

Pg. 4
se retira um eletro a um tomo ou molcula mononegativos no estado gasoso. Eae
> ou < 0
X (g) + e X (g) ou X (g) X (g) + e

Quadro sntese entre as relaes entre ns qunticos e o raio e Ei:

Diferenas entre o raio de um tomo e raio de um catio: r (tomo) > r


(catio)
Apesar de terem o mesmo n de protes, como o tomo tem mais eletres do que o
respetivo io, sendo maior as foras de repulso entre o ncleo e os eletres
levando expanso do raio.
Diferenas entre o raio de um tomo e raio de um anio: r (tomo) < r
(anio)
Apesar de terem os mesmos n protes, o io tem mais eletres do que o respetivo
tomo, fazendo com que as foras de repulso entre o ncleo e os eletres seja
maior levando expanso do raio.

Excees energia de ionizao


Boro e Berlio: Num tomo de Boro o eletro a ser removido encontra-se numa
orbital de maior energia do que o eletro a ser removido num tomo de berlio, logo
necessrio fornecer menos energia num tomo de boro.
Oxignio e azoto: No oxignio h eletres emparelhados, o que faz com que as
foras de repulso aumentem, sendo por isso mais fcil remover o eletro de um
tomo de oxignio, logo necessrio menos energia.

Metais e no metais
Pg. 5
Principais diferenas entre metais e no metais

Metais No metais
Positivos Positivos
Ies formados (com o mesmo nome do (com terminao -eto)
elemento)

n de eletres de Poucos Muitos


valncia

Tipo de ligao Metlica (1) Covalente

Energia de ionizao Baixos valores de Ei Altos valores de Ei

Baixos valores de Eae Baixos valores de Eae


Afinidade eletrnica (no tem tendncia a captar (tem tendncia a captar
eletres) eletres)

Nota: Os metais e os no metais podem estabelecer ligaes entre eles


denominada, ligao inica.

(1)
Modelo de ligao metlica
Baseia-se na no alterao da eletroneutralidade do metal. Cada tomo constituinte
do metal um io positivo e as nuvens eletrnicas na rede metlica encontram-se
sobrepostas: os eletres de valncia encontram-se deslocalizados por todo
o metal, no pertencendo, portanto, a nenhum tomo em particular,
ficando a ligao qumica nos metais assegurada pelas foras atrativas
entre estas partculas e a totalidade dos eletres deslocalizados por todo
o volume do metal.

Pg. 6

Principais propriedades fsicas dos metais

Slidos metlicos, inicos, covalentes e moleculares

Um tipo solido cristalino depende do tipo de partculas que o constituem,


assim como do equilbrio entre as foras atrativas e repulsivas resultantes da sua
interao (elevado grau de ordem no arranjo das partculas que constituem o solido) .
As partculas organizam-se segundo uma rede cristalina.

Constitudos por tomos

Pg. 7
Ponto de fuso e ebulio elevados
Metlicos
So deformveis / no quebram
So duros
Conduzem o calor e a corrente eltrica

Constitudos por molculas


Ponto de fuso e ebulio baixos
Moleculare
Tipos So moles
s
de No conduzem a corrente eltrica
crista
is Constitudos por tomos
Ponto de fuso e ebulio elevados
Covalente
So duros e quebradios
s
No conduzem a corrente eltrica

Constitudos por ies


Ponto de fuso e ebulio elevados
Inicos
So duros
Conduzem a corrente eltrica apenas quando
fundidos ou
em soluo aquosa.

Energia de rede cristalina

Definio

Quanto maior (mais negativa) for o valor da energia de formao, mais estvel ser
o composto formado.

Ciclo de born-haber

Pg. 8
Reaes de oxidao-reduo
Reaes de oxidao-reduo (ou redox): Reaes em que h transferncia de
eletres entre os reagentes, provocando a variao da carga eltrica.

Pares conjugados oxidao-reduo: espcies com o mesmo elemento qumico


que diferem no respetivo estado de oxidao. Representa-se: Oxidante / Redutor.

Semi equaes de oxidao reduoNota: a e b representam os


quocientes estequiomtricos,
Oxidao:
visto que, numa reao
Reduo: tambm tem de se conservar
o n de eletres.

As espcies qumicas tm maior ou menor tendncia para oxidar/reduzir. Uma


espcie que tem maior tendncia para oxidar, ter menor tendncia para a reduzir,
e vice-versa.
A espcie com maior tendncia para a oxidao, tem maior poder redutor,
pois tem mais tendncia a ceder os seus eletres.
A espcie com maior tendncia para a reduo, tem menor poder redutor,
pois tem mais tendncia a captar eletres.

Pg. 9
N de oxidao

Corresponde sua carga, seja ela real ou atribuda.


n.o. (A) = n.o. final n.o. inicial

Uma oxidao implica um aumento do n de


oxidao.
n.o. (A) > 0
Uma reduo implica uma diminuio do n de oxidao.
n.o. (A) < 0

Para saber uma espcie qumica se oxidou ou reduziu, atribui-se o nmero de


oxidao.
Para determinar o nmero de oxidao, necessrio seguir algumas regras:

Nmeros de oxidao (n.o.) fixos Exemplos


Elementos no estado livre Cl2 ; Fe ; H2
0
Soma dos n.o. dos tomos constituintes da molcula H2O ; N2O4
N da Compostos inicos simples Na+ ; F ;
carga Soma dos n.o. dos os tomos constituintes de um io SO42 ;
expoente poliatmico NH4+
+1 NH3 ; H2O
Hidrogni Exce 1 Hidretos metlicos: H combinado com NaH ; CaH2
o o elementos do grupo 1 e 2 (metais alcaninos /
alcalino terrosos)
2 H2O
Oxignio
Exceo 1 Perxidos H2O2 ;
Na2O2
Alcaninos Grupo 1 +1 Na ; K
Metais
Alcalino Grupo 2 +2 Ca ; Mg
terrosos
Estes elementos podem ter vrios nmeros de oxidao:
No negativos, positivos ou nulos; sendo o n.o. mais elevado NaCl ;
metais que pode ter o correspondente ao n de e de HClO3 ;
valncia. HCl;
Halogne Grupo Tendem a ser 1 na maioria dos
os 17 casos

Corroso: uma oxidao indesejvel. Corroso em meio acido e


Os metais de transio so facilmente oxidados e reduzidos (pois possuem eletres
de valncia em mais de que uma camada)
Corroso refere-se a processos qumicos ou eletroqumicos que envolvam a
deteriorao e de gradao dos componentes metlicos.

Pg. 10
A maior parte dos metais corroem-se em contacto com o ar hmido, cidos, bases,
sais, ies cloreto, etc

Reao andica: relaciona-se com a oxidao


Reao catdica: relaciona-se com a reduo

Acerto de equaes em meio cido e bsico


O meio cido ou bsico pode afetar a corroso de alguns metais (por exemplo,
o ferro, o ao, o zinco e o alumnio corroem muito mais depressa com baixos valores de pH)
As reaes qumicas que traduzem estas reaes podero ter de incluir partculas
H+ e HO
Os produtos de reao podero variar com o pH do meio.

Esquema sntese:

Pass Meio cido Meio bsico


os
Escrever as equaes das semi-reaces de oxidao e reduo em
1 estudo, tendo o cuidado de representar corretamente as espcies
oxidadas e reduzidas;
Acertar, em cada equao, o nmero de tomos que sofrem a
2 reaco redox, pois tem haver igual numero de eletres e de massa
de ambos os lados das semi-equaes

3 Acertar o n tomos de oxignio adicionando molculas de gua ao


lado da reao em que no h oxignio

Pg. 11
Igualar as cargas eltricas das 2 Igualar as cargas eltricas das
4 semi-equaes adicionando ies 2 semi-equaes adicionando
H+ ies OH

5 Multiplicar (caso necessrio) as 2 semi-equaes para haver igual n


de eletres envolvidos em ambas as semi-equaes (para eliminar
os eletres da equao)
Somar as 2 semi-equaes e realizar os acertos finais (caso seja
6
necessrio) e verificar se o n de massa se manteve em ambos os
lados da equao

Mtodos para combater a corroso

1. Aplicar uma camada protetora, como uma pintura ou plastificao.


2. Formao de ligas: associa-se o metal a proteger a outro, originando uma liga
altamente resistente corroso. Exemplo: ao inox
3. Proteo catdica: processo pelo qual o metal para ser protegido da corroso
se torna o ctodo de uma pilha eletroqumica .(atravs uso de um metal que seja um redutor
mais forte do que o metal a proteger)
Exemplo: Para se proteger uma canalizao de ferro, necessrio coloc-lo em contacto com outro
metal fortemente redutor (magnsio, zinco):
3.1. nodo de sacrifcio (anodizao): baseia-se na utilizao de correntes
andicas externas que provoquem a deposio regular de uma camada protetora
no metal, isto , o metal a proteger ligado a outro mais oxidvel (> poder
redutor) do que ele metal de sacrifcio, que lhe ira fornecer eletres.

4. Galvanoplastia: A galvanoplastia um processo atravs do qual se efetua uma


proteo superficial que consiste na cobertura do metal por outro metal (que ira
servir de nodo, provocando a reduo do metal a proteger) que o proteja dos elementos
ambientais que so responsveis pela sua corroso.

Pilhas: uma oxidao til


Uma pilha (clula) voltaica converte energia qumica em eltrica.
um circuito fechado onde surge uma diferena de potencial e existe fluxo de
eletres do nodo para o ctodo. (Essa diferena, tal como a intensidade da
corrente vai diminuindo at se anular).
constituda por: 2 metais diferentes (eltrodos: nodo e ctodo) e 1 eletrlito
(soluo)

o multiplica-se cada uma por um fator adequado para fazer o balano dos eletres)
o global que ocorre na clula traduzida pela soma das 2 semiequaes

Pg. 12
2+
exemplo: Zn (s) | Zn (aq) || Cu2+ (aq) | Cu (s)

Nas Pilhas em que os reagentes so ies ou molculas necessrio usar


eltrodos slidos e condutores (designados por inertes) Grafite ou Platina: C
ou Pt | Red1, Ox1 || Ox2, red2 | Pt ou C
Ponte salina: tubo fino contendo um gel de gar-gar saturado com um sal,
permitindo que haja circulao de ies (Os anies migram para o eletrlito com
excesso de carga positiva o nodo e os caties migram para o ctodo),
assegurando assim a eletroneutralidade dos eletrlitos.

nodo Ctodo
o polo negativo o polo positivo
onde ocorre a oxidao onde ocorre a reduo
Vai-se dissolvendo (diminuindo o Vai aumento de volume (e de
volume) massa)
Fornece eletres ao circuito Capta eletres do circuito externo
externo Escreve-se do lado direito da
Escreve-se do lado esquerdo da representao esquemtica
representao esquemtica a parte com mais alto
a parte com mais baixo potencial de eltrodo
potencial de eltrodo

A reatividade dos metais e o


potencial-padro de eltrodo

Qualquer metal pode reduzir todos os


que com menor poder redutor que ele,
e reduzido por todos os que tm
maior poder redutor que ele.

O valor da diferena de potencial (d.d.p) que uma pilha pode gerar designa-se por
potencial da clula (E0celula) ou fora eletromotriz (f.e.m).
Pg. 13
O potencial da clula depende da:
Composio dos eltrodos
Concentrao dos
ies
nas semiclulas
Temperatura

Exemplo:

Pg. 14
Espontaneidade das reaes redox

Exemplo:

Pg. 15
Metais e complexos

Numa reao cido-base de Lewis forma-se sempre uma ligao covalente


coordenada, isto , os espaos vazios de uma espcie (o acido de Lewis) so
preenchidos pelos ies de outra espcie (base de Lewis), levando formao de
ies complexos.
Base de Lewis: espcie qumica que pode estabelecer uma ligao coordenada
doando um par de eletres a outra espcie. Nos ies complexos, constitui os
ligandos (que podem ser molculas ou anies), pois tm um par de eletres
isolados que partilhado com o io central.
cido de Lewis: espcie qumica que pode estabelecer uma ligao coordenada
aceitando um par de eletres de outra espcie. Nos ies complexos, constitui o
tomo central.

Pg. 16
Assim, os ies complexos so
uma espcie qumica constituda por:
- Ligandos (bases de Lewis).
- Io central (cido de Lewis).
- Ligaes coordenadas entre os ligandos e o io
central.

Um composto de coordenao um composto,


eletricamente neutro, que se forma por
ligao de um ou mais ies complexos a um io
simples (iao livre).

Geometria dos ies complexos: relaciona-se com o nmero de


coordenao.
n de coordenao 2 : linear
n de coordenao 4 : tetradrica
n de coordenao 6 : octadrica

Formulas importantes, Kc, Kw, Ka, Kb

Frmulas teis:
n= N n= m n = V c= n
= m ou M
Na M Vm V
V Vm

Fator de diluio

Kc (constante de equilbrio)
Para uma reao genrica:

Pg. 17
Nota: A constante de equilbrio da reao inversa o inverso da
constante
de equilbrio da reao direta.

O valor de Kc, apenas se altera quando se varia a temperatura.

Quociente da reao, Qc

O quociente da reao descreve o sistema que no est em o equilbrio.

O Qc, serve para verificar se um dado estado ou vai evoluir para 1


estado de equilbrio:

Kw (produto inico da agua)

Considera-se por conveno:

Pg. 18
Kw varia de acordo com a temperatura, apresentando sempre um valor constante,
tremperatura em que se encontra.

Assim de acordo com a formula de Kw:

Para qualquer
temperatura:
Assim:
Kw = |H3O+| . |OH |
| H3O+ | = | OH | soluo neutra (ou seja, H3O+ = 1x10-7)
| H3O+ | > | OH | soluo cida (ou seja, H3O+ > 1x10-7)
| H3O+ | = Kw
| H3O+ | < | OH | soluo bsica (ou seja, H3O+ < 1x10-7) pKw = - log (kw)
A 25C pH + pOH = 14 pH + pOH = pKw
+
Quanto maior for | H3O |, maior ser a acidez e menor ser o pH e vice-versa.

cidos e bases
De acordo com definio de Arhenius:
Um cido qualquer substncia que dissolvida em gua origina ies H+
Uma base qualquer substncia que dissolvida em gua origina ies OH

De acordo com definio de Bronsted e Lowry:


Um cido uma espcie dadora de protes / que pode ser removido um
proto.
Uma base uma espcie recetora de protes / que pode remover um
proto.
Reaes de cido-base
Reao onde h transferncia de protes [H+], isto , troca protnica entre o cido e
a base.

Pg. 19
cede H+ cede H+

Pares cido/base conjugados: (Escreve-se primeiro o cido e depois a base):


CH3COOH/ CH3COO
Um par conjugado cido-base um conjunto de duas espcies que diferem
apenas num H+.
Uma espcie qumica que pode atuar como cido numa reao e como base noutra
diz-se anfotrica.
HCl monoprticos (sofrem apenas uma protlise)
H2S; H3PO4 poliprticos (sofrem mais do que uma protlise)

Alguns cidos fortes cido clordrico (HCl) ; cido ntrico (HNO 3) ; cido
(cidos que sejam Sulfrico (H2SO4) ; cido perclrico (HClO 4) ; cido
poliprticos apenas na bromdrico (HBr) ; cido odrico (HI)
primeira protlise)

Algumas bases fortes Quase todos os hidrxidos ltio ; sdio ; brio ;


potssio ; csio

Dissociao e ionizao
Na dissociao, ocorre separao de ies e na ionizao ocorre formao de ies.
Os cidos apenas sofrem ionizao, enquanto as bases podem sofrer
dissociao e ionizao.

Formam-se ies a partir de compostos moleculares, pela


perda ou ganho de eletres, ou seja, h reao com o solvente
Ionizao para formar ies.

A + H2O A + H3O+
Exemplo: HCl (g) + H2O Cl + H3O+

Os compostos inicos (sais, incluindo hidrxidos) tm seus ies


Dissociao separados (desfaz-se a estrutura inica).

AB H2O
A +
+B

Exemplo: NaOH H O
2 Na+ + OH

A fora relativa do cido ou base relaciona-se com a ionizao e a


dissociao: Ionizao e/ou dissociao completa acido/base forte ionizao
e/ou dissociao parcial cido/base fraco(a).

Pg. 20
(1)
(1)

Grau de ionizao
A extenso da protlise pode tambm ser medida pelo grau de ionizao/grau de
dissociao ( ).
O grau de ionizao a razo entre a quantidade de substncia ionizada e a
quantidade de substncia dissolvida ou total/inicial.

Se o n ionizado for prximo do n dissolvida, temos aproximadamente igual a 1 ou


100% e diz-se que uma ionizao completa e o cido ou a base so fortes.
Se o n ionizado for prximo de 0, aproximadamente 0 e diz-se que uma
ionizao incompleta ou parcial e que o cido ou a base so fracos.

Ka (constante de acidez) e Kb (constante de basicidade)


A fora de um cido: Ka fornece informao sobre a extenso da ionizao do
cido,
A fora de uma base: Kb fornece informao sobre a extenso da dissociao da
base.
Importa referir que o Ka de um cido e o Kb da respetiva base conjugada esto
relacionados, pois a fora de um cido vai depender da fora da sua base
conjugada (se um acido forte a sua base conjugada no pode ser forte). A
relao :

A equao do Ka e Kb, consiste na razo das concentraes dos


produtos sobre os regentes em equilbrio.

Acido forte Base forte


Sofre dissociao completa
Sofrem ionizao completa Logo |Base| |OH |
Logo |cido| |H3O+|
Pg. 21
pOH = - log ( |OH-| )
pH = - log ( |H3O+| ) pH + pOH = pKw

Acido fraco Base fraca


Sofrem ionizao parcial Sofre ionizao/dissociao parcial
Logo, necessitamos de utilizar o Logo necessitamos de utilizar o Kb
Ka
(por exemplo)
(por exemplo)
kb= 1 x 10-5 a 25C
-5
Ka= 1 x 10 a 25C B + H2O BH + + OH
HA + H2O A + H3O+
+
B + H 2O BH

HA + H2O A + + OH
+
H3O ni 0,50 --- 0
ni 0,50 --- 0 ~0
~0 x ( x ) (ionizado) + x
x ( x ) (ionizado) + x +x
+x
Eq (0,5 x) ( ionizado) x
Eq (0,5 x) ( ionizado) x . x
. x
Kb= |B|.|OH| 1 x 10-5 = x2
Ka= |A |.|H3O | 1 x 10
+ -5
= x 2

|BH+| *(0,5 x)
|HA| *(0,5 (~ 0,5) *
x) (~ 0,5) *
x = 1 x 10-5 . 0,5 x = 0,002
x = 1 x 10 . 0,5 x = 0,002
-5

* nota: pode-se realizar esta


* nota: pode-se realizar esta aproximao
aproximao se o grau de ionizaao for menor que
se o grau de ionizao for menor que 5%
5%
Verificao: =nionizado/ndissolvido x 100
Verificao: =nionizado/ndissolvido = 0,4 %
= 0,5/0,002 0,4 < 5, logo a aproximao vlida.
x 100 = 0,4 % 0,4 < 5, logo a
aproximao pOH = - log (0,002 ) = 2,6 pH + 2,6
vlida. = 14
pH = 11,4
pH = - log ( |H3O+| ) |H3O+| igual
do nionizado pH = - log ( 0,002 ) = 2,6

Pg. 22
Lei de Le Chtelier
As consequncias que se observam nos sistemas qumicos em equilbrio, por
alteraes de concentrao, presso e temperatura, podem ser generalizadas na
chamada Lei de Le Chtelier.

Lei de Le Chtelier:
Um sistema qumico em equilbrio, sujeito a alteraes (temperatura, presso ou
concentrao), tende a contrariar a perturbao que lhe foi imposta at atingir um
novo estado de equilbrio.
Assim, segundo Lei de Le Chtelier:

(2)

(2)

(1)
a alterao apenas se verifica se a soma do n de moles dos reagentes gasosos
for diferente da soma do n de moles dos produtos gasosos (se for igual o equilbrio
mantm-se)
(2)
o processo endotrmico, aquele, cuja entalpia positiva, ou seja, absorve
energia, (pois a soma das energias de formao maior do a soma das energias de rutura) o que
leva consequente diminuio da temperatura, e por sua vez, o processo
exotrmico, exatamente o oposto deste.

Reaes de neutralizao. Solues tampo.


Uma reao de neutralizao ocorre entre um cido e uma base que se
neutralizam mutuamente. Esta reao obedece normalmente ao seguinte
esquema:

Reaes cido-base: CIDO + BASE SAL + GUA

Pg. 23
O sal formado nestas reaes determina o carter cido, bsico ou neutro da
soluo obtida, j que o mesmo pode, ou no, sofrer hidrlise (pois s o mais
forte sobre hidrolise).
Neutra: CIDO FORTE E BASE FORTE
cida: CIDO FORTE E BASE FRACA
Bsica: CIDO FRACO E BASE FORTE
O carter qumico entre um cido fraco e uma base fraca, depende da fora relativa
de cada um deles.

Quadro sntese

Notas:
Caties dos metais do grupo 1 e 2 so praticamente neutros.
Os ies Cl-, Br-, NO3-, so praticamente neutros.

Soluo tampo uma soluo que no apresenta variao significativa de pH


por adio de pequenas quantidades de cido ou de base fortes.

Composio de uma soluo tampo:


Mistura de um acido fraco e sal da base conjugada
Mistura de uma base fraca e sal do acido conjugado
cido forte
Base forte

TAMPES CIDOS
Existem dois tipos:
1. Soluo de cido forte
2. Soluo contendo um cido fraco e um sal, sendo a base conjugada do cido
fraco igual ao anio do sal.

TAMPES BSICOS
Existem dois tipos:
1. Soluo de base forte
2. Soluo contendo uma base fraca e um sal, sendo o cido conjugado da base
fraca igual ao catio do sal.

EFEITO TAMPO DO DIXIDO DE CARBONO NO SANGUE


Pg. 24
Dissolvido no plasma sanguneo existe o dixido de carbono, que origina as
seguintes reaes qumicas:

O par conjugado. o par CO2 /HCO 3- d origem a uma soluo tampo.

Pg. 25

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