Lei Criacao SETEC
Lei Criacao SETEC
Lei Criacao SETEC
CAPTULO I
DA DENOMINAO, NATUREZA JURDICA, SEDE E FINS
Art. 1 - Fica criada a autarquia municipal, Servios Tcnicos Gerais, com personalidade jurdica
prpria, sede e foro no Municpio de Campinas e autonomia administrativa e financeira, consoante
a disposto nesta lei.
Art. 2 - A autarquia Servios Tcnicos Gerais, que usar a sigla Setec, cumprir os seus encargos
de acordo com o enunciado nesta lei e no seu regimento.
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CAPTULO II
SEO I
DA ORGANIZAO E ADMINISTRAO
Art. 7 - A administrao geral da Setec ser do encargo do Presidente, auxiliado pelos Diretores,
pelos demais rgos e empregados e pelo Conselho Deliberativo.
SEO II
DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE
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Art. 9 - O Presidente da Setec ser substitudo nas faltas e nos impedimentos por um dos
Diretores, designado pelo Prefeito Municipal.
SEO III
DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 12 - Integraro o Conselho Deliberativo: (nova redao de acordo com a Lei n 4.431, de 07/11/1974)
I - O Presidente da Setec, que ser o seu Presidente;
II - Um representante do Prefeito Municipal;
III - Um representante do Centro das Indstrias do Estado de So Paulo - C.I.E.S.P.
IV - Um representante da Associao Comercial e Industrial de Campinas - A.C.I.C.
V - Um representante da Associao dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas - A.E.A.C.
VI - Um representante da Cmara Municipal de Campinas.
VII - Um representante da Federao das Entidades Assistenciais de Campinas - F.E.A.C."
Art. 12 - Integrao o Conselho Deliberativo: (nova redao de acordo com a Lei n 5.289, de 10/11/1982)
I - O Presidente da Setec, que ser o seu Presidente;
II - Um representante do Prefeito Municipal;
III - Um representante do Centro das Indstrias do Estado - C.I.E.S.P.;
IV - Um representante da Associao Comercial e Industrial de Campinas - A.C.I.C.;
V - Um representante dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas - A.E.A.C. e
VI - Um representante da Federao das Entidades - Assistenciais de Campinas - F.E.A.C."
Art. 13 - Para cada conselheiro ser nomeado, no mesmo ato, um suplente que o substituir em
afastamentos, impedimentos ou ocorrncia de vaga.
Art. 14 - Os representantes referidos no artigo 12, titulares e suplentes, sero indicados em lista
trplice, pelas respectivas entidades.
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Art. 19 - No poder ser conselheiro o empregado da a autarquia ou que a ela esteja prestando
servio.
Art. 20 - Perder o mandato o conselheiro que faltar a trs (3) reunies consecutivas ou a cinco (5)
reunies alternadas, no semestre.
SEO IV
DOS RGOS AUXILIARES
Art. 21 - Para a execuo dos seus encargos e como auxiliares diretos do Presidente, a Setec ter
um Diretor Administrativo, um Diretor Financeiro e um Assessor Jurdico, cujas atribuies e
competncias sero fixadas no regimento de atividades aprovado por resoluo do Conselho
Deliberativo.
CAPTULO III
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Art. 22 - As atividades da Setec sero exercidas, com exclusividades, dentro dos limites das
finalidades expressas no captulo I desta lei e conforme o disposto no seu regimento.
CAPTULO IV
DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
Art. 26 - A Setec poder proceder a arrecadao dos recursos que lhe so prprios, direta ou
indiretamente.
CAPTULO V
DA ASSESSORIA JURDICA
Art. 27 - A Assessoria Jurdica, dirigida por um Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais, ser
subordinada diretamente ao Presidente.
Art. 28 - A Assessoria Jurdica cumprir os seus encargos representando a Setec em juzo ou fora
dele, elaborando pareceres sobre questes jurdicas de intersse da autarquia e solucionando
todos os problemas atinentes esfera de sua competncia, oriundos das atividades dos rgos
componentes da autarquia.
CAPTULO VI
DO PATRIMNIO
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CAPITULO VII
DO PESSOAL
Art. 30 - A Setec ter quadro prprio de pessoal que ser fixado e aprovado por resoluo do
Conselho Deliberativo, podendo ser aproveitados os atuais servidores da Central de
Abastecimento - CEAB, Autarquia Municipal, com os direitos e vantagens outorgados pela
legislao vigente e por esta lei. (retificao DOM de 13/02/1974)
Art. 32 - Os vencimentos ou salrios do pessoal da Setec no podero por qualquer modo serem
fixados em nveis inferiores aos adotados pela Prefeitura Municipal para os seus funcionrios ou
servidores de funes iguais ou semelhantes.
Art. 33 - Ficam criados, para constiturem o quadro de pessoal da Setec, os seguintes cargos:
I) - um cargo de presidente, de provimento em comisso;
II) - um cargo de Diretor Administrativo, de provimento em comisso;
III) - um cargo de Diretor Financeiro, de provimento em comisso;
IV) - um cargo de Assessor Jurdico, de provimento efetivo.
Art. 34 - O funcionrio municipal que for designado para os cargos de Presidente, Diretor
Administrativo, Diretor Financeiro ou Assessor Jurdico, ou para desempenhar outras funes do
quadro da Setec, poder optar pela situao estipendiria correspondente ao seu cargo efetivo
com as vantagens pessoais.
CAPTULO VIII
DAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS
Art. 35 - O disposto no inciso I do artigo 3 desta lei no se aplica quando a ocupao do solo em
vias e logradouros pblicos se destinar ao abastecimento de gneros alimentcios
hortifrutigranjeiros, cuja administrao e fiscalizao, inclusive de prprios municipais, fica a
Prefeitura Municipal autorizada a transferir mediante convnio s Centrais de Abastecimento de
Campinas S/A - Ceasa-Campinas. (Ver Decreto n 11.254, de 23/08/1993)
Pargrafo 1 - O valor apurado entre a receita e a despesa, originrio da administrao e
fiscalizao de que trata este artigo, pela Ceasa-Campinas, ser destinado integralizao da
quota de capital da Prefeitura junto a referida sociedade, ressalvada a ocorrncia de deficit,
quando este ser suprimido no seu montante por dotao prpria da Prefeitura.
Pargrafo 2 - Enquanto a Ceasa-Campinas no oferecer condies de recepo s operaes de
abastecimento, as atuais atividades do Centro de Abastecimento do Jardim do Lago passam a
integrar o complexo de atribuio da Ceasa-Campinas, que exercer, no local onde hoje aquele se
encontra, a superviso e coordenao das referidas atividades.
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Pargrafo 3 - Dentro de cinco (5) dias da publicao desta lei, o Executivo Municipal designar
Comisso Mista Especial, composta de representantes da Ceasa-Campinas, Setec e Prefeitura
Municipal, para, atravs de convnio, estabelecer as condies de superviso e coordenao
mencionadas no pargrafo anterior.
Pargrafo 4 - A Comisso Mista Especial ter o prazo improrrogvel de dez (10) dias para
concluso de seus trabalhos, findo os quais, lavrar-se- o convnio entre a Prefeitura e a Ceasa-
Campinas.
Art. 37 - A Setec remeter ao Prefeito Municipal, at o dia 15 de maro de cada ano, a prestao
de contas do exerccio anterior.
Pargrafo nico - A prestao de contas anual da Setec integrar o balano geral do Municpio e
o seu oramento, o oramento geral do Municpio.
Art. 38 - O regimento da Setec dever ser publicado dentro de cento e oitenta (180) dias, contados
da data. da instalo da autarquia.
Art. 39 - Para perfeito atendimento ao disposto no artigo 4, ficam revogadas todas as permisses,
licenas ou autorizaes para instalao de bancas, barracas, balces, tabuleiros e congneres e
para o comrcio ambulante em geral, nas vias e logradouros pblicos do Municpio.
Art. 40 - A Setec, seus bens e servios gozaro de iseno de tributos e de preos pblicos
municipais.
Art. 42 - Fica o Poder Executivo autorizado a dar em garantia dos pagamentos das operaes de
crdito referidas no inciso V do artigo 41, sob qualquer das formas jurdicas, bens, rendas e
transferncias correntes do Municpio, bem como a solicitar avais para as referidas transaes.
Art. 43 - Fica revogada a Lei n 3.856 , de 8 de maio de 1970, que criou a Central de
Abastecimento - CEAB, sucedendo esta, em todos os direitos, obrigaes, deveres, haveres e
compromissos, a autarquia municipal Servios Tcnicos Gerais - SETEC, ora criada.
Art. 44 - A Setec, fica transferido, para atender as despesas com sua instalao, o saldo disponvel
da CEAB, existente na data da publicao desta lei.
Art. 45 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em
contrrio.
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