Livro-Sete-Portas-do-Inferno Pe. Guilherme Vaessen PDF
Livro-Sete-Portas-do-Inferno Pe. Guilherme Vaessen PDF
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De So Francisco de Sales
Bispo e Prncipe de Genebra
AS SETE PORTAS DO INFERNO
H UM INFERNO 01
PREFCIO
A PALAVRA VIVA
DE DEUS Louvado seja nosso Senhor
Jesus Cristo! Salve a Virgem Maria
e salve glorioso So Jos!
Editorao Eletrnica: Demos graas ao nosso Bom Deus pela f recebida, pela
Schaefer Impressos Ltda.
graa de sermos catlicos conservadores e lutar pela tradio da
Igreja que foi fundada pelo nosso Senhor Jesus Cristo.
Que a leitura deste livro desperte no corao do leitor um
Diagramao: grande amor a nosso Senhor, a Virgem Maria, a Igreja Catlica e a
Carlos Rogrio Fassbinder todos que defendem a sua tradio.
Quem perseverar at o fim ser salvo (Mc 13,13).
A perseverana fruto da ORAO, porque por meio da
ORAO que a alma recebe as ajudas indispensveis para
Textos e Matrias:
Eugnio Schoma resistir aos assaltos do demnio.
Santo Afonso M. de Ligrio escreveu: Quem reza se salva,
quem no reza se condena. Nas aparies da Virgem Maria, Ela
tanto insistiu dizendo: Rezem, rezem o Santo Rosrio ou ao me-
nos um Tero por dia, a arma mais poderosa contra os ataques
do satans. Hoje a maior parte da humanidade no acredita no
Copyright inferno e na existncia do demnio.
Bento da Conceio
A maior vitria do diabo consiste em convencer os homens
www.palavravivadedeus.com.br
www.ceifadores.com.br de que ele no existe!
E-mail: [email protected] Muitos Padres e Bispos tambm no acreditam na existncia
Fone: (47) 3367-7110 / 3360-7167 do maligno!
Todos os direitos reservados Quase nada mais pecado, tudo liberado, no se tem mais
temor de Deus.
Talvez, muitos ao lerem este livro possam mudar de vida e
1 Edio pedir perdo a Deus.
3050 exemplares
Satans ambicioso e mentiroso, ele tentou enganar o
prprio Filho de Deus dizendo: Se s o Filho de Deus, transforma
Obs.: Os temas abordados do presente livro, so de total esta pedra em po. Se s o Filho de Deus, lana-te daqui para
responsabilidade do Autor e Distribuidor, segundo declarao baixo. Eu te darei todos os reinos do mundo, se prostrares no
de 28 de Abril de 2004. cho para me adorar.
Uma solene mentira. O demnio nunca foi dono do mundo.
E promete esse mesmo mundo a Deus, seu Criador. Uma mentira e
SCHAEFER IMPRESSOS LTDA.
Av. Manaus, 29 - Trevo Leste um roubo. Prestem bem ateno no que est escrito sobre a tenta-
CEP: 89870-000 - Pinhalzinho - Santa Catarina o no deserto, no ltimo versculo: Depois de t-lO assim tenta-
Fone/Fax: (49) 3366-1121 do de todos os modos, o demnio apartou-se Dele (Jesus) at o
02 03
momento oportuno (Lc. 4,13). Essa ocasio, esse momento opor- est caminhando para um grande abismo sem Deus, e poucos
tuno o de agora que ns estamos vivendo, o demnio est agin- querem mudar de vida e seguir o caminho da salvao... Preferem
do, principalmente na Igreja. Ele est tentando os Padres, des- viver numa vida cmoda, sem se importar com a salvao da alma.
truindo os Padres, acaba com a Igreja. o cumprimento da Sagra- Entrai pela porta estreita, porque largo e espaoso o
da Escritura: O adversrio, aquele que se levanta contra tudo o caminho que conduz perdio e numerosos so os que por a
que divino e sagrado, a ponto de tomar o lugar no templo de entram (Mt 7,17).
Deus, apresentar-se como fosse Deus (II Tes. 2,4). Muitos esto Ass:. Eugnio Schoma
perdendo a F, outros esto abusando das leis de Deus e esto
fazendo comrcio com as coisas de Deus e o restante no acredita SEMPRE! SEMPRE!
mais em Deus, assim completa-se aquela passagem da Sagrada
Escritura: Muitos sero os chamados e poucos sero os escolhi- Ir o homem para a casa da sua eternidade (Ecl 12, 5).
dos (Mt 22,14). A Sagrada Escritura narra no Antigo Testamento:
A fim de que se saiba, do levante ao poente, que nada h fora de Sabemos que a eternidade existe! Para os bons consolador
MIM. Eu Sou o Senhor, sem RIVAL; formei a Luz e criei as trevas, pensar na eternidade, enquanto que para os maus sempre um
busco a felicidade e suscito a infelicidade. Sou o Senhor que fao tormento.
todas essas coisas (Is 45,6-7). O mundo est sempre querendo afugentar o pensamento
Deus no condena ningum, Ele nos deu o livre arbtrio, Ele sobre a eternidade, para viver mergulhado no seu pecado e na sua
nos deu Seu nico Filho, e esse Seu Filho Jesus Cristo, Ele nos vida de prazeres, mas esse esforo intil: O pensamento da
ensinou o caminho da salvao dizendo: Amai-vos uns aos outros eternidade como o sol, que sempre brilha, ainda quando
assim como Eu vos amei. Mas os homens no O aceitaram, prefe- no queiramos ver (Pe. Alexandrino Monteiro).
riram crucificar o prprio Filho de Deus. No adianta ningum fingir ou fugir desta realidade: A eter-
Santa Teresa D'vila teve uma viso do inferno que a moti- nidade a casa que nos espera alm-tmulo. Cada dia que passa
vou grandemente a sua converso e posterior misso de reforma vamos nos aproximando da eternidade, feliz ou infeliz, depende da
da Ordem Carmelita. Tambm Santa Faustina teve uma viso do nossa vida neste mundo.
inferno. Nossa Senhora mostrou o inferno aos Pastorinhos de O que a eternidade? J viste, de certo, o mar. Pensa
Ftima em Portugal, em 1917. Ao nosso Profeta Pedro II tambm agora que de sculo em sculo, se evapora uma gota des-
Deus lhe mostrou o terrvel inferno e para tantos outros que tive- se grande repositrio d'gua, pois bem: quando se come-
ram experincia com o Cu, purgatrio e o inferno... Muitos esto ar a descobrir o fundo do oceano, a eternidade estar
esperando o grande SINAL ou AVISO. Para mim, o grande ainda no seu princpio! (Pe. Alexandrino Monteiro).
SINAL de DEUS so as MENSAGENS DA PALAVRA VIVA DE DEUS, A eternidade inicia-se logo aps a nossa morte. Eternidade
um livro com mais de 3.400 mensagens, quase o Cu todo falou no Cu! Eternidade no inferno! Eternidade com Deus! Eternidade
com o Profeta. Todos os recados para a nossa converso e com os demnios! Eternidade feliz ou eternamente infeliz! A
santificao, voc encontra neste GRANDE LIVRO. Quem o l e o deciso nossa.
aceita de corao est a caminho do Cu, e quem despreza esse Que eternidade terrvel ser a dos condenados, daqueles
livro, est perdendo praticamente o caminho do CU, e desprezan- que jogaram as graas de Deus fora durante o tempo em que vive-
do o caminho do Cu, automaticamente voc estar indo para o ram aqui na terra, e ainda se gabavam de sbios. Na outra vida
caminho do inferno, deciso e sua. sofrero eternamente naquele mar de fogo. Que eternidade triste!
Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Quanto melhor fora no ter nascido, do que ir para to horrendo
Leia com muita ateno este livro, e ajude a divulg-lo! Seja lugar!
um Apstolo de Cristo! Todos esto observando que a humanidade Eternidade feliz! E eternidade infeliz! ... Qual delas voc est
04 05
escolhendo? ndice
Deus aponta para o cu, onde uma felicidade eterna ser o
prmio da virtude; e aponta para o inferno, onde o pecado ser o Prefcio ............................................................................ 03
pasto de eternas chamas; e deixa sua escolha uma ou outra!... Sempre, sempre ................................................................ 05
Feliz do catlico que pensa na eternidade todos os dias e Leia e medite ..................................................................... 06
trabalha continuamente para conquist-la feliz. No podemos As sete portas do inferno ..................................................... 09
perder um minuto de tempo sequer. Devemos escolher e trilhar o Primeira porta do inferno A impureza.................................. 13
caminho do bem enquanto tempo, para no chorarmos tarde Segunda porta do inferno O furto ....................................... 15
dizendo: se eu soubera! Terceira porta do inferno A profanao do Dia do Senhor....... 17
Pe. Divino Antnio Lopes FP.
Quarta porta do inferno A embriaguez ................................ 20
Quinta porta do inferno A m educao dos filhos ................ 22
LEIA E MEDITE!
Sexta porta do inferno O protestantismo............................. 26
Diligncia, meu filho, diz o Esprito Santo, em em- Stima porta do inferno O espiritismo ................................. 30
pregar bem o tempo, porque a coisa mais preciosa, riqussimo So Joo Bosco: Se cares no inferno, dele jamais saras! ......... 33
Dom que Deus concede ao homem mortal. At os prprios gentios Incndio na boate gacha: O cartaz da banda era uma caveira
tinham conhecimento de seu valor. Sneca dizia que nada pode pegando fogo .................................................................... 35
equivaler ao valor do tempo. Com maior estimao ainda o apre- Artista Coreana vai ao inferno e desenha o que viu.................. 37
ciaram os Santos. Afirma So Bernardino de Sena que um s mo- Terrvel! O inferno: A separao de deus................................ 54
mento vale tanto como Deus, porque nesse instante, com um ato O corpo no se desintegra ................................................... 55
de contrio ou de amor perfeito, pode o homem adquirir a graa A viso do inferno em vida ................................................... 56
divina e a glria eterna. Instrumento da Justia Divina.............................................. 58
O tempo um tesouro que s se acha nesta vida, mas no Separao de Deus O maior tormento ................................ 59
na outra, nem no cu, nem no inferno. este o grito dos condena- O inferno segundo os Santos o inferno segundo Santa Teresa
dos: Oh! Se tivssemos uma hora!... Por todo o preo compra- D'vila .............................................................................. 62
riam uma hora a fim de reparar sua runa; porm, esta hora jamais A viso do inferno segundo Santa Faustina ............................ 64
lhes ser dada. No cu no h pranto; mas se os bem-aventurados A viso do inferno segundo aparies de Ftima!.................... 65
pudessem sofrer, chorariam o tempo perdido na sua vida mortal, o Lutero no inferno: A viso da Beata Serafina Micheli................ 66
qual lhes poderia ter servido para alcanar grau mais elevado na Santo Afonso Maria de Ligrio: O pecador no quer obedecer a
glria; porm, j se passou a poca de merecer...
Deus................................................................................. 68
E tu, meu irmo, em que empregas o tempo?... Por que
Porque criou Deus o inferno? ............................................... 70
sempre adias para amanh o que podes fazer hoje? Reflete que o
So Domingos de Gusmo - N. Senhora, pavor dos demnios .. 79
tempo passado desapareceu e j no te pertence; que o futuro
no depende de ti. S dispes do tempo presente para agir... So Lus de Montfort - Maria a mais terrvel inimiga que Deus
infeliz!... adverte So Bernardo, por que ousas contar com o armou contra o demnio ..................................................... 81
vindouro, como se Deus tivesse posto o tempo em seu poder?. E Testemunhas de alm-tmulo.............................................. 83
Santo Agostinho disse: Como te podes prometer o dia de amanh, Santa Catarina de Sena - Revelaes de Deus Pai ................... 87
se no dispes de uma hora de vida? Da conclui Santa Teresa: Se Viso do Cu, inferno e purgatrio So Joo Bosco ............... 93
no estiveres preparado hoje para morrer, teme morrer mal... 40 negaes do espiritismo ................................................. 95
(Santo Afonso Maria de Ligrio, Preparao para a Morte, Considerao XI). Tatuagens demonacas em jovens ........................................ 98
06 07
O mundo da modificao corporal - Os alargadores .............. 99
Sinal dos tempos: Adolescente de 15 anos tatua corpo para marcar
As Sete Portas do Inferno
Introduo
assassinatos ..................................................................... 100
Mensagens ao Profeta Pedro II - U 16/07/1995 - Um pouco do
inferno [Jesus].................................................................. 101 DESPERTADOR DA ALMA
Y 19/05/1995 - No deixem de ir Santa Missa [Maria Santssima
Rainha da Paz]................................................................ 103
U 31/07/1995 - Viver com satans [Jesus]............................ 103 O inferno e as portas do inferno
U 09/07/1997 - As delcias do Cu [Jesus] ............................ 104
O Cu .............................................................................. 104 O INFERNO
U 21/06/1999 - Vida plena [Jesus]....................................... 107
Mximas que ningum deve esquecer.................................. 108
O segredo de Maria............................................................ 109
A luta contra o mal ............................................................. 110
Oraes que o demnio no suporta .................................... 111
Tudo instaurar em Cristo .................................................... 111
O maligno e as defesas dos homens - A inteligncia de S. S. Leo
XIII ................................................................................. 112
Pequeno exorcismo de S.S. Leo XIII ................................... 119
O tero de S. Miguel ........................................................... 122
Outras invocaes aos Anjos............................................... 126
Outras Oraes ................................................................. 128
Novena ao Esprito Santo.................................................... 130
A verdadeira histria humana Pe. Rmulo Candido de Souza. 132
H UM INFERNO
08 09
1. A Sagrada Escritura nos diz que h um inferno. Jesus castigo para o monstro que se chamou Nero. Este castigo o
Cristo disse: no temais os que podem matar o corpo, temei os inferno. H um inferno.
que matam o corpo e a alma e os precipitam no inferno. Se
vosso olho, vossa mo, vosso p vos escandalizam, isso , so 3. A experincia nos diz que h um inferno. Dizem os
para vs ocasio de cometerdes o pecado, arrancai-os e lanai- libertinos: nunca ningum voltou do inferno para nos dizer que h
os longe de vs, para no cairdes no inferno. O rico avarento foi um inferno. precisamente o que o inferno tem de terrvel. Dali
sepultado no inferno e do meio de seus suplcios bradava: Estou ningum volta. Ningum sai do inferno, diz a Escritura.
atormentado horrorosamente nas chamas devoradoras, dai-me No entanto, por uma disposio especial da Provi-dncia
uma gota de gua para refrescar a lngua. No dia do juzo Jesus Divina, por exemplo, para nos instruir, isto pode acontecer e de
dir aos condenados: Ide malditos, para o fogo eterno. So fato tem acontecido. S. Francisco de Girlamo pregava em Npo-
claras estas palavras. Ou h um inferno ou o Evangelho mentira. les, em frente de uma casa em que morava uma mulher de m vida
H um inferno ou Jesus nos engana. que perturbava a misso com seus gritos e suas gargalhadas. De
repente esta cai morta. O santo, logo que soube o que tinha acon-
2. A razo nos diz que h um inferno. Dois homens que tecido, foi casa dela. Catarina, disse ele, onde ests? E duas
seguem dois caminhos opostos no podem se encontrar no mes- vezes repetiu as mesmas palavras. Repetiu-as uma terceira vez
mo ponto. Podem encontrar-se e ter a mesma sorte os homens com mais autoridade; e os olhos do cadver se abrem, seus lbios
que seguem, uns o caminho do bem, outros o caminho do mal? O se movem e na presena de toda a multido, uma voz, que parecia
justo e o pecador, a vtima e o assassino, a virgem e o sedutor, o sair do abismo, respondeu: no inferno, no inferno! Todos fogem,
mrtir e o algoz, a me de famlia honesta e a mulher perdida, tomados de assombro, e o prprio santo, impressionado, repetia:
podem ir para o mesmo lugar? Suponhamos que So Pedro e Nero no inferno! Deus terrvel, no inferno! um fato absolutamente
tivessem morrido no mesmo dia e que juntos comparecessem certo, a tal ponto que serviu de milagre para a canonizao do
perante o tribunal de Deus. Jesus Cristo pergunta a So Pedro: santo. H um inferno.
Que Fizeste durante a vida? Senhor, era um pobre pescador. Vs
me chamastes para ser pescador de almas. Deixei tudo e vos Que o Inferno
segui. Desde ento sabeis qual foi minha vida: rezar, jejuar, pregar,
batizar, converter os pecadores, salvar as almas, at que fui preso, Todo o inferno est nesta palavra de Jesus Cristo: Afastai-
lanhado na cadeia e crucificado por amor de vs. Eis minha vida vos de mim, malditos, para o fogo eterno.
e minhas obras. E tu, Nero, que fizeste? Eu era imperador de
Roma, gozei, e para gozar no recuei diante de mim nenhum 1. O inferno a separao, a perda de Deus. Afasta-te de
crime. mim, pecador. assim que Deus repele para longe de si a alma
Zombei de Deus e da virtude, mandei assassinar minha me pecadora. a perda de Deus, a perda da suma beleza, da suma
e meu irmo, queimar vivos milhares de cristos, queimei a cidade bondade, do sumo bem. Enquanto nossa alma estiver presa no
de Roma. Afinal, perseguido pelo povo revoltado por meus crimes, crcere da carne, no poder nunca compreender a imensidade
suicidei-me. Eis minha vida e minhas obras. Notai que so fatos desta desgraa que, na frase dos santos, constitui o inferno dos
histricos, coisas que realmente se passaram. E agora, quereis infernos.
que Deus diga: muito bem, Pedro, muito bem, Nero, vo para o
cu? Ou ento que diga: vo para o inferno? Nossa razo protesta 2. O inferno a maldio de Deus. Afasta-te, pecador
e nos diz que deve haver uma recompensa para So Pedro e um maldito. A maldio eficaz de um Deus todo-poderoso. Se terr-
10 11
vel a maldio de um pai, de uma me, que ser a maldio de PRIMEIRA PORTA DO INFERNO
Deus? Pecador maldito, maldito no corpo, maldito na alma. Olhos, A Impureza
lngua, mos, ps, inteligncia, corao, vontade, tudo maldito,
porque tudo serviu de instrumento ao pecado.
Satans da TV
Jesus: "Por favor diga para aqueles que machucam o cora- Ladres de dinheiro ou fundos
o de outras pessoas usando suas palavras, que eles no devem
machucar ou ferir seus irmos e irms em Cristo. Eles no devem Pessoas que roubaram dinheiro e outras coisas sero pene-
dizer coisas descuidadosamente, falando sem cuidado ou amor. tradas por flechas e/ou espetadas por agulhas.
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Perseguio do Evangelho Este o mtodo que assassinos, estupradores e
sequestradores sero atormentados.
Yoga
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Focalize-se somente em Jesus Essa imagem nos mostra que quando ns nos arrepende-
mos e oramos perante a Deus, os exrcitos de anjos descendem
Jesus est dizendo: Focalize-se em mim, voc deve foca- do cu com suas espadas e perfuram os demnios
lizar-se somente em mim
1. Porque aquele fogo um fogo de enxofre, segundo Por ser Deus infinitamente sbio, infinitamente bom e infini-
aquelas palavras do Real Profeta: Far chover sobre eles suas tamente belo, ele infinitamente cativante: Deus atrai. Deus em-
redes; o fogo, o enxofre, o vento das tempestades ser o clice polga, Deus interessa; a pessoa fica vida de ver todos os seus
que Ihes prepare (SI. 10,7). movimentos, tudo quanto se passa dentro de sua essncia, que
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iremos contemplar face a face; de maneira que tudo quanto o Cu que poderia faz-la feliz: sente, por sua natureza, intensa atrao
apresenta de belo nada em comparao com o que contem- para seu criador; mas um brao invisvel a detm, a rechaa, um
plaremos diretamente em Deus. intervalo imenso a separa de seu Deus. Cadeias que no pode
O condenado sabe que todos os bem-aventurados esto romper a detm em seu cativeiro.
vendo a Deus. Ele, porm, no pode faz-lo, est mantido dis- Nenhum de ns gosta de ser odiado, imaginemos o precito
tncia, o escorraado, para quem isto foi proibido, porque ele sentir contra si, eternamente, como que um olho iracundo que
no digno, est marginalizado. E fcil imaginar o tormento que nunca deixa de o olhar com clera, sendo ele um excomungado,
isso deve causar nele, devorado pela inveja e pelo dio. Pode-se um rejeitado, um miservel, por toda a eternidade.
ento ter uma idia dos mil tormentos que percorrem a alma de Todo esse dio, que cai como um gldio de fogo sobre a
um perecido. cabea do precito, no inferno, tem como princpio e causa primeira
Com efeito, ensina a teologia, a separao ele Deus a pe- a espantosa maldio com que fulmina o rprobo no momento de
na principal dos condenados. Um Deus perdido, o bem por exce- sua morte. Com efeito, a partir do instante em que o pecador entra
lncia, o autor e o manancial de toda a felicidade. O desejo de ser na eternidade, por causa de um s pecado mortal, ele ouve do
feliz um sentimento profundo, que domina o homem e o segue divino Juiz esta terrvel sentena: Afasta-te de mim maldito, paro
por toda a parte; o mvel de todos os nossos passos e aes. Tal o fogo eterno
desejo obra do prprio Deus, e s Deus pode satisfaz-lo: criou o E o condenado estar ento eternamente sob o peso da-
corao do homem para Si e s Ele pode ench-la. Por isso, aquele quela maldio divina. Tal o desgraado estado dos condenados.
corao chama o seu Deus como a seu nico e soberano bem muito oportuno, ao concluirmos estas linhas, relembrar a
necessidade imperiosa desse rechao radical, tendo em vista que
o influxo pestilncial de Satans se torna cada vez mais intenso em
nossos dias.Na medida em que os ltimos vestgios da civilizao
crist vo sendo extintos, o neopaganismo vai dominando sempre
mais a civilizao e as manifestaes da anticultura hodiernas.
Pergunta: Ento o inferno eterno? R: No. Existem duas espcies de castigo: Um para corrigir
e outro para satisfazer a Justia. Para corrigir, serve-se Deus das
R: Sim eterno. Deus no pode perdoar a quem no quer tribulaes desta vida Meu filho, no desprezes a disciplina de
ser perdoado. Seria uma monstruosidade e uma tirania. E como o Iahweh, nem te canses com a sua exortao; porque Iahweh re-
pecador no quis aceitar o perdo de Deus e dessa forma ultrajou preende os que ele ama, como um pai ao filho preferido Pr. 3, 11-
a Misericrdia Divina, pois a recusou, Deus dever exercer a sua 12; mas se mesmo assim o pecador faz-se surdo ao apelos divinos,
Justia. Ora Justia dar a algum, aquilo que seu e que merece e despreza o seu Criador e as sua Leis, implcita ou explicitamente
por direito. Como o pecador ofendeu a Deus, Deus pela sua Justi- a Justia exige que o mal efetuado seja satisfeito.
a, retira ao pecador tudo aquilo que Lhe pertence, ficando o peca- Se o pecador no quis reparar o seu pecado, no tempo
dor com aquilo que seu por direito, isto o seu pecado. Como o ,enquanto podia, ento deve satisfaz-lo na eternidade. Se Deus
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ameaa o homem com as penas do inferno, Ele deve levar a cabo a Alm disso no verdade que todos somos filhos de Deus:
Sua ameaa se o homem no observa a sua Lei e continua a pecar. Todos somos criaturas de Deus, mas no filhos. Jesus bem claro
Deus no s Infinitamente Bom e Santo. tambm Infinitamen- em Jo 8, 42,44,47 ...Se Deus fosse vosso pai, vs me amareis,
te Justo e Sbio ...o senhor daquele servo vir em dia imprevisto porque sa de Deus e dele venho...Vs sois do Diabo, vosso pai, e
e hora ignorada. Ele o partir ao meio e lhe impor a sorte dos quereis realizar os desejos do vosso pai...Quem de Deus ouve as
hipcritas. Ali haver choro e ranger de dentes Mt 24,50. palavras de Deus; por isso no as ouvis: porque no sois de Deus
E diz S. Joo em 1 Jo 3, 8,10 ...Aquele que comete o peca-
Pergunta: Mas a maioria dos homens s peca provi- do do diabo, porque o diabo pecador desde o principio. Para
soriamente, esperando arrepender-se depois. Por que isto que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do
conden-lo? diabo... Nisto se revelam os filhos de Deus e os filhos do Diabo:
todo o que no pratica a justia no de Deus nem aquele que no
R: Quem morre em pecado mortal significa que no se arre- ama o seu irmo.
pendeu. No entanto essa esperana num arrependimento futuro Ento existem os filhos do diabo e os filhos de Deus. Quem
uma iluso v e imoral. V, porque sem a graa de Deus o pecador comete o pecado mortal e nele morre, renuncia voluntariamente
no pode sair do seu pecado, isto , sem a graa do arrependi- paternidade divina, mesmo sabendo que fere Deus infinitamente -
mento, que Deus no est obrigado a dar a ningum e que pode Ver o Deus Vivo Crucificado no meio de tormentos inarrveis numa
inclusive neg-la em face de tanta ingratido do pecador. O que se cruz - e por isso no Filho. No filho porque no quis e para
lana a um poo do qual no pode sair sem que lhe estendam uma sempre ser filho do Diabo. S Filho de Deus, quem est na gra-
corda, resigna-se a permanecer nele eternamente, se algum de a de Deus, quem se esfora em cumprir os mandamentos de
cima no lhe estender uma corda, corda essa que ningum est Deus e o invoca como seu Pai.
obrigado a estender em funo da sua temeridade. Imoral, porque
Pergunta: Porque que Deus ento, sendo infini-
se apia precisamente na misericrdia de Deus para ofend-lo
tamente Bom e prevendo que uma alma iria para o
com maior tranqilidade.
inferno, a criou?
Pergunta: Mas Deus no Infinitamente Bom e Pai
R: Assumamos que Deus no tinha criado os "maus", mas
de todos os homens. Como pode ento condenar algum
s os "bons"! Estes, "os bons", no poderiam ser livres, pois no
ao inferno?
teriam possibilidade de escolha. Teriam de ser "bons" quer quises-
sem ou no! Ora, isso significaria que Deus seria um tirano e que
R: Deus infinitamente Bom, mas tambm infinitamente tinha criado robs, desprovidos de liberdade e de livre arbtrio.
Justo e a sua Justia infinitamente sria. A Justia Divina assina- Aonde pra a dignidade humana de sermos criados
lou um prazo para o exerccio incondicional e total da sua miseri- imagem e semelhana de Deus e de sermos livres? Qual a glria de
crdia: a hora da morte. E a infinita Seriedade de Deus o impede Deus em ser servido por seres desprovidos de vontade?
de voltar atrs, oferecendo ao pecador uma nova oportunidade de Ao argumentarmos assim, estamos a colocar o homem ao
salvao, depois deste ter injuriado a Misericrdia Divina. Se Deus nvel do animal irracional e repugna inteligncia humana e
voltasse atrs na sua deciso, estava a autorizar os pecadores a divina. Alm de que, se Deus levado pela sua infinita misericrdia
injuri-Lo indefinidamente. Se Deus perdoasse de todas as formas no criasse seno aqueles que se iriam salvar, mesmo que estes
mesmo para l da morte, estava a induzir o pecador a pecar a rir- fossem criados livres, se seguiria que os homens podiam burlar-se
se Dele eternamente, e ento era um Deus pouco srio e nada de Deus, pecando incessantemente contra cada um dos manda-
Justo, isto , no era Deus. mentos divinos.
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No seria necessrio sequer arrepender-se dos seus poderia receber Glria pelo fato de ser justo j que esta com o
pecados, j que Deus teria forosamente que perdoar-lhe mais aniquilamento no poderia ser exercida. O nosso Deus seria um
tarde ou mais cedo. Pelo que, depois de ter sofrido uma pena, mais Deus finito e limitado e como tal no seria Deus.
ou menos larga no purgatrio, entraria finalmente no Cu sem ter- O problema deste argumento que desconhece na totali-
se arrependido e sem ter pedido perdo a Deus! Quem no v dade a natureza divina. Deus um ser infinito em todos os seus
nisto uma monstruosidade espantosa! Deus ficaria escravo do atributos. Se infinito em todos os seus atributos, tambm o na
pecador, pois estaria merc dos seus caprichos... Que triste Deus sua Bondade e Justia. Assim quando Deus criou o homem, criou-
seria o nosso. Um Deus escravo da sua criatura! Numa palavra, o sua imagem e semelhana" Depois, Deus disse: faamos o
deixava de ser Deus! ser humano nossa imagem, nossa semelhana... Gn 1,26.
Como Deus eterno, Deus ao criar o homem, no o criou
Pergunta: Ento Deus no criava os homens e o para o tempo, mas para a eternidade, pois criou-o sua imagem e
mundo. semelhana, isto , criou-o com uma alma imortal. Criou-o no
tempo, para eternidade.
R: Mas a seria Deus que no seria livre... Pois para evitar Assim raciocinam [os mpios= os sem Deus], mas se enga-
que algumas almas cometessem alguns crimes e fossem para o nam porque a sua maldade os cega. Eles ignoram os segredos de
Inferno, deixaria de criar aqueles que o serviriam e amariam por Deus, no esperam o prmio pela santidade, no crem na recom-
toda a eternidade, voluntariamente, por sua livre escolha. O mal pensa das vidas puras. Deus criou o homem para a incorruptibili-
triunfava sobre o bem. Para evitar o mal, aniquilava-se o bem. dade e o fez imagem de sua prpria natureza; foi por inveja do
Onde estaria liberdade divina? Seria Deus escravo do mal, diabo que a morte entrou no mundo: experimentam-na quantos
que em ateno a este no poderia criar o bem. Este argumento so do seu partido! Sb 2,21-24
tambm ele, repugna nossa inteligncia. Deus no se contradiz a si mesmo. Depois de dar, Deus
jamais volta atrs. Porque os dons e a vocao de Deus so sem
Pergunta: Nesse caso Deus deveria aniquilar o peca- arrependimento Rom 11,29 e em 1 Sm 15,29 diz A Glria de
dor, isto , faz-lo voltar ao nada, de onde foi criado. Israel no mente nem se arrepende, porque no homem para se
arrepender.
R: Com este argumento, colocamos Deus abaixo de Hitler. Jamais poderia chamar existncia um ser para a incorru-
Este matava os corpos, mas Deus, por esta forma de pensar, mata- ptibilidade, sua imagem e semelhana e de seguida, porque as
ria os corpos e as almas, ao aniquilar o pecador. O Aniquilamento suas opes livres - liberdade oferecida por Deus - no foram de
pressupe uma retificao da obra de Deus por parte de Deus, e acordo com a sua vontade, aniquilava o pecador. Mas ento no
a criatura culpvel e no o Criador quem deve retificar. Alm de seria um Deus infinitamente Bom e Justo, mas um dspota, pois
que Deus seria injusto ao dar o mesmo castigo a todos os con- que criava e destrua por capricho... Se assim fosse o nosso Deus
denados que pecaram em graus muitos diferentes de maldade e seria imperfeito e como tal no seria Deus.
malcia. A morte de que fala a Sagrada escritura quando fala dos
O aniquilamento, igualaria todos os condenados num mes- mpios ou "sem Deus", no o aniquilamento, mas a morte espi-
mo castigo e idntico para todos. Ora a Justia, exige que no se ritual, mais conhecida como, "morte eterna" ou inferno, na lingua-
castigue por igual aos que fizeram pecados em graus desiguais gem crist.
variadssimos. Paralelamente, se fosse verdade o aniquilamento dos
Paralelamente, o aniquilamento impossibilitaria a glria de mpios a bblia estaria a mentir, pois afirma claramente : O fumo
Deus atravs da sua Justia diante de toda a criao. Deus nunca do seu tormento subir pelos sculos dos sculos Ap 14,11 ; O
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diabo, que os tinha enganado, foi precipitado no lago de fogo e nal! Julgam-se melhores do que Deus. E querem impor ao Criador
enxofre, onde tambm esto a besta e o falso profeta. A sero o que ou no justia, segundo a sua tacanha inteligncia. Se
atormentados de dia e de noite, pelos sculos dos sculos Ap Deus nos revelou que o inferno existe e nos colocou de sobreaviso
20,10. em relao a ele, mais vale escut-LO, do que construir teorias no
Se sero atormentados pelos sculos dos sculos sinal ar, e acabarmos por cair naquele abismo que no tm fim, porque
que no foram aniquilados. Se fossem aniquilados, como defen- nos recusamos a crer no bvio.
dem alguns hereges e apstatas, ento a Palavra de Deus men- impressionante o relato da Irm Faustina, pois constatou
tirosa, pois afirma o contrrio. Em Mt 25,46 diz Jesus: E iro que a maior parte dos que estavam no inferno no acreditavam
estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. nele...E lgico, pois como no acreditavam, no procuraram
Como poderia o seu tormento ser eterno se foram aniquilados por evit-lo e quando acreditaram j foi tarde demais.
Deus. Alm disso porque que Deus no destruiu o Diabo e os O inferno um mistrio! Mas um mistrio algo que existe,
demnios? mas que no pode caber na nossa inteligncia limitada ou que no
Em lugar, de os destruir, criou para eles um inferno... explicvel por esta. O fato de eu no saber explicar o que o
Apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno preparado para Amor, no significa que ele no exista. Sinto-o, mas no sei expli-
o diabo e os seus anjos. Mt 25,41. O homem foi criado livre, c-lo. E no entanto o Amor existe.
imagem e semelhana de Deus e como tal foi criado para o mrito
ou desmrito. Deus manifesta mais, o seu Poder e a sua Glria, na SO DOMINGOS DE GUSMO
conservao dos seres que criou do que na sua destruio.
S acredita na aniquilao do pecador, quem est fora da Nossa Senhora, pavor dos Demnios
verdade e a caminho do inferno, pois um dos pecados contra o
Esprito Santo, que no tm perdo neste mundo nem no outro Quando So Domingos estava pregan-
"negar a verdade conhecida como tal". Foi o pecado dos Fariseus, do o Rosrio perto de Carcassona, trouxe-
pois conheciam a verdade mas no a queriam aceitar enquanto ram sua presena um albigense que es-
tal... tava posseso pelo demnio, parece que
Todos os pecados e todas as blasfmias que proferirem os mais de doze mil pessoas tinham vindo
filhos dos homens, tudo lhes ser perdoado; mas quem blasfemar ouvi-lo pregar. Os demnios que possuam
contra o Esprito Santo, nunca mais ter perdo; ru de pecado esse infeliz foram obrigados a responder s
eterno Mc 3,28-29 perguntas de So Domingos, com muito
A todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do constrangimento. Eles disseram que:
Homem, h-de perdoar-se; mas, a quem tiver blasfemado contra 1 - Havia quinze mil deles no corpo desse
o Esprito Santo, jamais se perdoar Lc 12,10. E ainda pobre homem, porque ele atacou os quinze mistrios do Rosrio;
Se algum disser uma palavra contra o filho do homem 2 - Eles continuaram a testemunhar que, quando So Do-
ser-lhe- perdoado, mas se disser contra o Esprito Santo, no lhe mingos pregava o Rosrio ele impunha medo e horror nas profun-
ser perdoado, nem neste mundo nem no vindouro Mt 12,32. dezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em
Reparem na expresso, nem no vindouro. Significa que todo o Mundo, isto por causa das almas que ele arrancou dos
no mundo que h de vir estes infelizes, nem a tero perdo! E para demnios atravs da devoo do Santo Rosrio;
ter perdo tero de existir, pois no se perdoa algo ao que no Eles ento revelaram vrias outras coisas.
existe! ***
O grande mal, de alguns homens a sua soberba descomu- So Domingos colocou o seu Rosrio em volta do pescoo
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do albigense e pediu que os demnios lhe dissessem quem de salvos por sua intercesso.
todos os santos nos Cus eles mais temiam, e quem deveria ser, Oh, se pelo menos essa Maria (assim era na sua fria como
portanto mais amado e reverenciado pelos homens. eles a chamaram) no tivesse se oposto aos nossos desnios e es-
Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimvel no foros, teramos conquistado a igreja e a teramos destruido h
qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo...e muito tempo atrs; e teramos feito que todas as Ordens da Igreja
eles disseram: "Domingos, ns te imploramos, pela paixo de cassem no erro e na desordem. Agora, que somos forados a falar,
Jesus Cristo e pelos mritos de sua Me e de todos os santos, dei- tambm lhe diremos isto: ningum que persevera ao rezar o
xe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos res- Rosrio ser condenado, porque ela obtm para seus servos a
pondero sua pergunta a qualquer momento... graa da verdadeira contrio por seus pecados e por meio dele,
So Domingos ajoelhou-se e rezou Nossa Senhora para eles obtm o perdo e a misericrdia de Deus"
que ela forasse os inimigos a proclamarem a verdade completa e (O Segredo do Rosrio - So Lus Maria G. de Montfort -pg.
nada mais que a verdade. 95 97)
Mal tinha terminado de rezar viu a Santssima Virgem perto
de si, rodeada por uma multido de anjos. Ela bateu no homem SO LUS DE MONTFORT
possesso com um cajado de ouro que segurava e disse: "Responda
ao meu servo Domingos imediatamente" . Maria a mais terrvel inimiga que Deus armou
Ento os demnios comearam a gritar: contra o demnio
"Oh, vs, que sois nossa inimiga, nossa runa e nossa des-
truio, porque desceste do Cus s para nos torturar to cruel- principalmente a estas ltimas e cruis perseguies do
mente? Oh, Advogada dos pecadores, vs que os tirais das presas demnio, que se multiplicaro todos os dias at ao reino do Anti-
do inferno, vs que sois o caminho certeiro para o Cus, devemos cristo, que se refere aquela primeira e clebre predio e maldio
ns, para o nosso prprio pesar, dizer toda a verdade e confessar que Deus lanou contra a serpente no paraso terrestre. Vem a
diante de todos quem que a causa de nossa vergonha e nossa propsito explic-la aqui, para glria da Santssima Virgem, salva-
ruina? Oh, pobres de ns, prncipes da escurido: ento, ouam o de seus filhos e confuso do demnio.
bem, vocs cristos: a Me de Jesus Cristo todo-poderosa e ela Inimicitias ponan inter te et mulierem, et semen tuum et
pode salvar seus servos de carem no Inferno. Ela o Sol que des- semen illius; ipsa conteret caput tuum, et tu insidiaberis calcaneo
tri a escurido de nossa astcia e sutileza. ela que descobre eius (Gn 3, 15): Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua
nossos planos ocultos, quebra nossas armadilhas e faz com que posteridade e a posteridade dela. Ela te pisar a cabea, e tu ar-
nossas tentaes fiquem inteis e sem efeito. mars traies ao seu calcanhar.
*** Uma nica inimizade Deus promoveu e estabeleceu, inimi-
Ns temos que dizer, porm de maneira relutante, que nem zade irreconcilivel, que no s h de durar, mas aumentar at ao
sequer uma alma que realmente perseverou no seu servio foi fim: a inimizade entre Maria, sua digna Me, e o demnio; entre os
condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece Sants- filhos e servos da Santssima Virgem e os filhos e sequazes de
sima Trindade mais precioso que todas as oraes, desejos e Lcifer; de modo que Maria a mais terrvel inimiga que Deus
aspiraes de todos os santos. armou contra o demnio. Ele lhe deu at, desde o paraso, tanto
Ns a tememos mais que todos os santos nos Cus juntos e dio a esse amaldioado inimigo de Deus, tanta clarividncia para
no temos nenhum sucesso com seus fiis servos. Muitos cristo descobrira malcia desta velha serpente, tanta fora para vencer,
que a invocam quando esto na hora da morte e que seriam esmagar e aniquilar esse mpio orgulhoso, que o temor que Maria
condenados, de acordo com os nossos padres ordinrios, so inspira ao demnio maior que o que lhe inspiram todos os anjos e
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homens e, em certo sentido, o prprio Deus. No que a ira, o dio, para combater o prncipe das trevas. Eles sero pequenos e pobres
o poder de Deus no sejam infinitamente maiores que os da aos olhos do mundo, e rebaixados diante de todos como o cal-
Santssima Virgem, pois as perfeies de Maria so limitadas, mas, canhar em comparao com os outros membros do corpo. Mas,
em primeiro lugar, Satans, porque orgulhoso, sofre incompara- em troca, eles sero ricos em graas de Deus, graas que Maria
velmente mais, por ser vencido e punido pela pequena e humilde lhes distribuir abundantemente. Sero grandes e notveis em
escrava de Deus, cuja humildade o humilha mais que o poder santidade diante de Deus, superiores a toda criatura, por seu zelo
divino; segundo, porque Deus concedeu a Maria to grande poder ativo, e to fortemente amparados pelo poder divino, que, com a
sobre os demnios, que, como muitas vezes se viram obrigados a humildade de seu calcanhar e em unio com Maria, esmagaro a
confessar, pela boca dos possessos, infunde-lhes mais temor um cabea do demnio e promovero o triunfo de Jesus Cristo.
s de seus suspiros por uma alma, que as oraes de todos os
santos; e uma s de suas ameaas que todos os outros tormentos. So Lus de Montfort
O que Lcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humil- Tratado de Verdadeira Devoo Ssma. Virgem
dade. O que Eva condenou e perdeu pela desobedincia, salvou-o Cap. I; Art. II; n. 51-54
Maria pela obedincia. Eva, obedecendo serpente, perdeu
consigo todos os seus filhos e os entregou ao poder infernal; TESTEMUNHAS DE ALM-TMULO
Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os
seus filhos e servos e os consagrou a Deus. Em sua infinita misericrdia, Deus, depois de haver revela-
Deus no ps somente inimizade, mas inimizades, e no do o dogma do inferno, tem permitido, de onde em onde, que
somente entre Maria e o demnio, mas tambm entre a posteri- alguma alma venha da eternidade para confirmar-nos a existn-
dade da Santssima Virgem e a posteridade do demnio. Quer cia daquele lugar de penas. Tais aparies so mais frequentes do
dizer, Deus estabeleceu inimizades, antipatias e dios secretos que comumente se cr; e quando so atestadas por pessoas id-
entre os verdadeiros filhos e servos da Santssima Virgem e os neas e fidedignas, tornam-se fatos inegveis, que se admitem co-
filhos e escravos do demnio. No h entre eles a menor sombra mo todos os outros fatos da histria. Apresso-me, porm, a decla-
de amor, nem correspondncia ntima existe entre uns e outros. Os rar que no entendo trazer esses fatos como argumento principal
filhos de Belial, os escravos de Sat, os amigos do mundo (pois a e bsico com que se demonstre e se estabelea o dogma do
mesma coisa) sempre perseguiram at hoje e perseguiro no inferno, porque este nos demonstrado pela palavra infalvel de
futuro aqueles que pertencem Santssima Virgem, como outrora Deus; narro tais aparies somente para confirmar e elucidar essa
Caim perseguiu seu irmo Abel, e Esa, seu irmo Jacob, figuran- verdade, e como argumento de salutar meditao.
do os rprobos e os predestinados. Mas a humilde Maria ser Monsenhor Luiz Gasto Sgur, no seu ureo opsculo sobre
sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e to grande ser o inferno narra trs fatos, cada qual mais autntico, acontecidos
a vitria final que ela chegar ao pontro de esmagar-lhe a cabea, no faz muito tempo.
sede de todo o orgulho. Ela descobrir sempre sua malcia de ser- ***
pente, desvendar suas tramas infernais, desfar seus conselhos O primeiro, diz ele, sucedeu quase em minha famlia, pouco
diablicos, e at ao fim dos tempos garantir seus fiis servidores antes da terrvel campanha de 1812, na Rssia. Meu av materno,
contra as garras de to cruel inimigo. o Conde Rostopkine, governador militar de Moscou, era intima-
Mas o poder de Maria sobre todos os demnios h de paten- mente relacionado com o general Conde Orloff, to valoroso
tear-se com mais intensidade, nos ltimos tempos, quando Sata- quanto mpio.
ns comear a armar insdias ao seu calcanhar, isto , aos seus Um dia, aps a ceia, o conde Orloff e um seu amigo, o gene-
humildes servos, aos seus pobres filhos, os quais ela suscitar ral V, volteriano como ele, puseram-se a ridicularizar a religio e
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sobretudo o inferno: consolar os cticos. Mandou preparar o coche e acompanhou o
Mas, disse Orloff, e se houves-se alguma coisa alm do conde sua casa.
tmulo? Dez ou doze dias depois deste estranho acontecimento, um
Neste caso, diz o general V, o primeiro que morrer vir estafeta do exrcito comunicava ao meu av, entre outras coisas,
avisar o outro; de acordo? a morte do general V
Pois no, responde Orloff. Naquela madrugada em que o conde Orloff o tinha visto e
E ambos prometeram seriamente no faltar palavra. ouvido, o infeliz general, saindo a estudar a posio do inimigo, foi
Algumas semanas aps, desencadeou-se um daquelas varado por uma bala e caiu morto.
guerras que Napoleo sabia suscitar; o exrcito russo foi chamado Existe um inferno, e eu l estou
s armas, e o general V recebeu ordem de partir incontinenti Eis as palavras de um que veio do outro mundo!
para um posto de comando. ***
Duas ou trs semanas depois da partida de Moscou, quando O segundo fato referido pelo mesmo autor, que o tem por
meu av se levantara, bem cedo, viu abrir-se bruscamente a porto indubitvel, como o precedente, pois o ouviu da boca de um res-
do quarto e entrar o conde Orloff, com roupa de dormir, de chine- peitabilssimo eclesistico, superior de importante comunidade, o
los, cabelo em desalinho, olhos esbugalhados, plido como cera. qual por sua vez, soube os pormenores mediante um parente da
Oh! Orloff vs aqui a esta hora? Neste traje? Que acon- senhora, com a qual se deu tal fato. Naquele tempo, isto , por
teceu? ocasio do Natal de 1859, ela ainda vivia e contava pouco mais de
Meu caro, responde Orloff, eu perco a cabea; vi o general quarenta anos.
V
Achava-se essa dama em Londres no inverno de 1847 e
Oh! Ele j voltou?
1848; enviuvara aos 29 anos, era muito rica e muito amiga dos
No, continua Orloff, atirando-se a um div, no, no
divertimentos mundanos. Entre as pessoas elegantes que fre-
voltou, e isto que me espanta.
quentavam a sua casa, notava-se especialmente um moo, cujas
Meu av nada compreendia e procurava acalm-lo.
contnuas visitas a comprometiam no pouco e cuja vida estava
Contai-me, ento, lhe disse, o que aconteceu e o que
significa tudo isto. longe de ser edificante.
Fazendo grande esforo para se acalmar, o conde Orloff Uma noite, a senhora lia no sei que romance para conciliar
contou o se-guinte: o sono. Ouvindo bater o relgio, apagou a vela e dispunha-se para
Meu caro Rostopckine, no faz muito, o general V e eu, deitar, quando percebeu, com grande assombro, que uma luz
juramos que o primeiro que morresse, viria avisar o outro se h de estranha e plida vinha da porta do salo contiguo e espalhava-se
fato alguma coisa alm do tmulo. Ora, pela madrugada, enquan- a pouco e pouco no quarto, aumentando sempre. No sabendo o
to estava tranquilo na cama, acordado, sem pensar no amigo nem que era, do pasmo passou ao medo; eis seno quando, viu abrir-se
no juramento, abre-se de repente o cortinado do meu leito e vejo, lentamente a porta do salo e entrar no quarto o jovem desre-
a dois passos de mim, o general V de p, desfigurado, com a mo grado, o qual, antes que ela pudesse pronunciar palavra, aproxi-
direita no peito, e me fala: Existe um inferno, e eu l estou mou-se, tomando-a pelo brao esquerdo, apertando-lhe forte-
e desapareceu. Na mesma hora corri at c; eu perco a cabea! mente o pulso, e com aceno desesperado, lhe falou em ingls:
Que coisa estranha! no sei o que pensar! Existe o inferno!
Meu av tranquilizou-o como pde: falou-lhe de alucinao, Foi to grande o susto que a senhora perdeu os sentidos.
fantasia que ele talvez estivesse dormindo que s vezes do-se Voltando a si, tocou nervosamente a campainha para chamar a
casos extraordinrios, inexplicveis E procurava persuadi-lo com criada, que a tendeu; entrando no quarto, esta sentiu logo um
outros meios termos, que apesar de nada valerem, servem para cheiro de queimado e chegando-se ama, que com dificuldade
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articulava umas palavras pde ver que tinha ao redor do pulso uma Aconteceu que, logo depois, a proprietria da casa, uma
queimadura to profunda que a carne desaparecera e ficava garibaldina exaltada, caiu doente, mandou logo chamar um padre,
mostra o osso. Observou alm disso, que da porta do salo at o dizendo que queria receber os sacramentos. A Autoridade Ecle-
leito e do leito porta do salo estava impressa a pegada de um sistica delegou para esse fim um digno sacerdote, Monsenhor
homem, que tinha queimado o pano de parte a parte. Por ordem Piroli, proco de S. Salvador em Laura. Munido de especiais instru-
da ama, abriu a porta do salo, e notou que l terminavam as es, ele se apresentou e exigiu, antes de tudo, que a doente
pegadas no tapete. fizesse, perante testemunhas, plena retratao de suas blasfmias
No dia seguinte, a desditosa senhora soube com aquele e insultos contra o Sumo Pontfice e declarasse que afastaria as
medo que bem se compreende, que alta noite, o tal moo se em- ocasies de pecado. Sem a menor hesitao, a infeliz promete e
briagara com excesso, e transportado para casa, veio a morrer ento se confessa e recebe o Sagrado Vitico com grandes senti-
pouco depois. mentos de penitncia e humildade.
Ignoro, acrescenta o superior, se esta terrvel lio tenha Pressentindo o seu fim, a pobre mulher, com lgrimas nos
convertido a infeliz dama; o que sei que ela ainda vive e para olhos suplicou ao padre que no a abandonasse, amedrontada
esconder aos olhares curiosos o sinal daquela sinistra queimadura, como estava por aquela apario. Assim, teve a grande graa de
leva no pulso, guisa de bracelete, um largo enfeite de ouro, que
ser assistida nos ltimos momentos pelo ministro de Deus.
no deixa nem de dia nem de noite. Repito que os particulares eu
Toda a Roma conheceu logo os particulares desta tragdia.
os tive da boca de um seu parente prximo, catlico sincero, a cuja
Como sempre, os mpios e os libertinos fizeram dela objeto de
palavra presto f. Os parentes no falam do ocorrido e por isso
que tenho o cuidado de ocultar o nome da famlia. chacota, abstendo-se, aposta, de obter oportunas informaes;
Apesar do vu, no qual esta apario foi e deveu ser envol- mas, de sua parte, os bons aproveitaram para se tornarem melho-
vida, no me parece, acrescenta Monsenhor Sgur, que se possa res e mais exatos no cumprimento de seus deveres.
pr em dvida a formidvel autenticidade.
O Filho do homem enviar seus Anjos, que retiraro
***
de seu Reino todos os escndalos e todos os que fazem o
O terceiro fato aconteceu na Itlia.
mal e os lanaro na fornalha ardente, onde haver choro
Em 1873, em Roma, alguns dias antes da Assuno, uma e ranger de dentes. Ento, no Reino de seu Pai, os justos
moa, bastante m, machucou uma das mos. Levaram-na para o resplandecero como o Sol. (Mt 13, 41-42).
Hospital da Consolao. Ou porque o sangue estivesse muito dete-
riorado ou porque sobreviesse grave complicao, a infeliz morreu
SANTA CATARINA DE SENA
naquela noite.
Revelaes de Deus Pai
No mesmo instante uma de suas companheiras, que no
sabia o que acontecera no hospital, ps-se a gritar desesperada-
mente, a tal ponto que acordou toda a vizinhana e provocou a COMO SER O NOSSO
interveno da polcia. JULGAMENTO?
A companheira que morrera no hospital apareceu envolvida
em chamas e lhe disse: Estou condenada, e se no queres con- No Juzo Particular, no instante final,
denar-te tambm, sai deste lugar infame e volta a Deus. quando a pessoa compreende que no
Nada consegui acalmar a agitao da jovem, que bem cedo pode fugir das Minhas Mos recupera a
abandonou aquela casa, deixando a todos atnitos, especialmente viso que a atormenta interiormente fa-
depois de divulgada a notcia da morte da companheira, no zendo-a ver que por prpria culpa chegou a
hospital. to triste situao.
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Se o pecador se deixar iluminar e se arrepender, no por incorprea. Na Minha justia permito que tal fogo queime, faa
medo dos castigos infernais, mas por ter ofendido a Suma e Eterna padecer, aflija; mas no destrua. ardente e fere de modo crude-
Bondade, AINDA SER PERDOADO. Mas, se ultrapassar o momen- lssimo em muitas maneiras, conforme a diversidade das culpas. A
to da morte nas trevas, no remorso, sem esperana no Sangue, ou uns mais, a outros menos, segundo a gravidade dos pecados.
ento, lamentando-se apenas pela infelicidade em que se acha - e Destes quatro tormentos derivam os demais: o frio, o calor, o ran-
no por ter Me ofendido - ir para a perdio. Sobrevir, pois, a ger de dentes (Mt, 22,13) Grande o dio dos condenados, pois j
repreenso pela injustia e falso julgamento. no amam o bem. Blasfemam continuamente contra Mim!
Em primeiro lugar a repreenso da injustia e do julga- Queres saber por que j no podem desejar o bem? por-
mento falso em geral, praticados no conjunto de suas aes, dur- que, no fim desta vida, vincula-se o livre arbtrio. Com o cessar do
ante a vida; depois, em particular, do ltimo instante quando o pe- tempo, j no se merece mais. Quem termina esta existncia em
cador considera seu pecado maior que a Minha misericrdia. Este pecado mortal, por direito divino fica para sempre apegado ao
o pecado que no ser perdoado, nem aqui nem no alm. O dio, obstinado no mal, a roer-se interiormente.
desprezo voluntrio da Minha misericrdia constitui pecado mais Seus sofrimentos iro aumentando sempre, especialmente
grave que todos os anteriores Filha, tua linguagem incapaz de por causa das demais pessoas que por sua causa iro para a con-
descrever os sofrimentos desses infelizes condenados. denao. O homem justo (no mesmo Juzo) ao encerrar sua vida
Sendo trs os seus vcios principais - egosmo, medo de terrena no amor, j no poder progredir na virtude. Para sempre
perder a boa fama e orgulho - aos quais se acrescentam a injus- continuar a amar no grau de caridade que atingiu at Mim.
tia, a maldade e impureza, no inferno os pecadores padecem de Tambm ser julgado na proporo do amor. Continuamen-
quatro tormentos principais. O primeiro a ausncia da Minha te Me deseja, continuamente Me possu; suas aspiraes no ca-
viso. Um sofrimento to grande que os condenados, se fosse em no vazio. Ao desejar, ser saciado; ao saciar-se, sentir ainda
possvel, prefeririam sofrer o fogo vendo-Me, que ficar de fora dele fome; distanciando-se assim, do fastio da saciedade e do sofri-
sem Me ver. mento da fome. Os bem-aventurados gozam da Minha eterna
O segundo, como conseqncia, o remorso que corri o viso.
pecador privado de Mim, longe da conversao dos anjos, a con- Cada um no seu grau, de acordo com a caridade em que
viver com os demnios. Alis, a viso do diabo constitui o terceiro vieram participar de tudo o que possuo. Desfrutam na alegria e
tormento. Ao v-lo duplica-se o sofrer. Nestes (demnios), eles se gozo - dos bens pessoais e comuns que mereceram. Colocados
conhecem melhor, entendendo que por prpria culpa mereceram entre os anjos e santos com eles se rejubilam na proporo do
o castigo. Assim, o remorso os martiriza e jamais cessar o ardor bem praticado na terra.
da conscincia. Muito grande este tormento, porque o diabo Entre si congraados na caridade os bem-aventurados de
visto no prprio ser; to horrvel a sua fealdade, que a mente modo especial comunicam-se com aqueles que amaram no mun-
humana no consegue imaginar. Se ainda o recordas, j te mostrei do. No penses que a felicidade celeste seja apenas individual.
o demnio assim como ele ; foi por um timo de tempo. Quando No! Ela participada por todos os cidados da ptria, homens e
retornastes ao sentido, preferias caminhar por uma estrada de anjos.
fogo at o juzo final que tornar a v-lo. No entanto, apesar do que Quando chega algum vida eterna, todos sentem sua
viste ignoras a sua fealdade, especialmente porque, segundo a felicidade da mesma forma como ele participa do prazer de todos.
justia divina, ele visto mais ou menos horrvel pelos condena- Em seus anseios os eleitos clamam continuamente diante de Mim
dos, segundo a gravidade das culpas. em favor do mundo inteiro. Suas vidas haviam terminado no amor
O quarto o fogo. Um fogo que arde sem consumir, sem fraterno; continuam no mesmo amor.
destruir o ser humano. algo de imaterial, que no destri a alma Alis, foi exatamente por tal caridade que passaram pela
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porta que Meu Filho Por ocasio do Juzo Final, o Verbo encar- felicidade dos santos.
nado vir com divina majestade para repreender o mundo. No Ocupei-Me da felicidade dos santos para que entendesses
mais se apresentar pobrezinho na forma como nasceu da Virgem, melhor a infelicidade dos condenados ao inferno. Alis, outro tor-
na estrebaria, entre animais, para morrer depois no meio de mento destes ltimos, ver quanto os bem-aventurados so feli-
ladres. Naquela ocasio, ocultei n'Ele o Meu poder e permiti que zes. Tal conhecimento acresce-lhes a pena, da mesma forma como
suportasse penas e dores como homem. A natureza divina se unira a condenao dos maus leva os justos a glorificar Minha bondade.
a humana e foi enquanto homem que sofreu para reparar as A luz mais evidente na escurido, e a escurido na luz. Conhecer
vossas culpas. a alegria dos santos dor para os rus do inferno. Os condenados
No juzo final, no ser assim, pois vir com poder a fim de aguardam com temor o dia do juzo final. Sabem que ento seus
julgar. As criaturas humanas estremecero e Ele a cada um dar sofrimentos aumentaro. Ao escutar o terrvel convite: "mortui,
sentena conforme merecimento. Tua lngua no conseguir venite ad judicium", a alma retornar ao corpo. Para os bem-
exprimir o que se suceder aos condenados. Para os bons, Jesus aventurados ser um corpo de glria; para os rus um corpo para
ser motivo de temor santo e alegria imensa. Os bem-aventurados sempre obscurecido. Diante do Meu Filho, sentiro grande vergo-
continuam no cu, eternamente, aquele mesmo amor com que nha. Tambm diante dos santos. O remorso martirizar a profun-
encerraram a vida terrena. Eles em nada se distanciam de Mim. didade do seu ser, quero dizer, a alma; mas tambm o corpo.
Seus desejos esto saciados. Anseiam em ver-Me glorificado por Acus-los-o: o Sangue de Cristo, por eles derramado; as obras de
vs viandantes e peregrinos que sois em direo morte. Aspi- misericrdia, espirituais e corporais, do Meu Filho, o bem que eles
rando por Minha honra, querem vossa salvao e sempre rogam mesmos deveriam ter praticado em benefcio dos outros, segundo
por vs. De Minha parte, escuto os seus pedidos naquilo em que o Evangelho. Ter seu castigo a maldade com que trataram os
vs, por maldade, no opondes resistncia Minha bondade. Os irmos, pois Eu mesmo, compassivo, perdoara-lhes (Mt 18,33).
bem-aventurados desejam recuperar os seus corpos; todavia no Sero repreendidos pelo orgulho, egosmo, impureza, ganncia; e
sofrem por sua ausncia. At se alegram, na certeza de que tal tudo isso reavivar seus padecimentos.
aspirao ser realizada. A ausncia do corpo no lhes diminui o No instante da morte, somente a alma repreendida; no
prazer, no angustiante, no faz sofrer. Nem julgues que a satis- juzo final tambm o corpo, por ter sido instrumento da alma na
fao de ter o corpo aps a ressurreio lhes traga maior bem- prtica do bem e do mal conforme a orientao da vontade. Todo
aventurana. Se isso fosse verdade, seria sinal que a felicidade bem e todo mal feito atravs do corpo por este motivo, Minha
anterior era imperfeita, enquanto no o reouvessem, e isso no filha, os justos tero no corpo glorificado uma luz e um amor
pode ser. De fato, nenhuma perfeio lhes falta. No o corpo que infinitos; j os rus do inferno sofrero pena eterna em seus cor-
faz feliz a alma, mas o contrrio. pos, usados para o pecado. Ao recuperar o corpo diante de Jesus
Quando esta recupera o corpo no dia do juzo, participar ressuscitado, os rus sentiro tormento renovado e acrescido: a
ele da plenitude e da perfeio da alma. Naquele dia, esta se fixar sensualidade sofrer na sua impureza, vendo a natureza humana
para sempre em Mim, e o corpo em tal unio, ficar imortal, sutil, unida divindade, contemplando este barro admico - vossa
leve. Deves saber que o corpo ressuscitado pode atravessar uma natureza colocada acima de todos os coros anglicos, enquanto
parede, que o fogo e a gua no o ofendem. Tal propriedade lhe eles, os maus, estaro no mais profundo abismo. Os condenados
advm, no de uma virtude prpria, mas por uma fora que vero brilhar sobre os eleitos a liberalidade e a misericrdia, quais
gratuitamente concedo alma, que foi criada Minha imagem e frutos do Sangue de Cristo; sabero das dificuldades suportadas
semelhana num inefvel ato de amor. Tua inteligncia no dispe pelos bons e que agora se mostram em seus corpos como frisos de
da capacidade necessria para entender, nem teus ouvidos para adornos para as vestes. O valor de tais sofrimentos fsicos no
escutar, a lngua para narrar e o corao para sentir qual a provm do corpo, mas da riqueza da alma; ela que d o corpo o
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merecimento da luta como companheira da prtica das virtudes. inteligncia que , o olho da alma; pupila de tal olho a f.
Tal exteriorizao se verifica porque o corpo manifesta o Pela iluminao da f, eles distinguem, conhecem e seguem
resultado das batalhas das alma, como o espelho reflete a face do a estrada mensagem do Verbo Encarnado. Sem a f ningum reco-
homem. Ao se verem privados de tamanha beleza, os habitantes nhece tal estrada, semelhana daquele que possusse o olho,
das trevas vero surgir nos prprios corpos os sinais dos pecados e mas coberto por um pano. Sim, a pupila desse olhar a f; nada
tero maiores tormentos e confuso. ver quem cobrir sua inteligncia com o pano da infelicidade, por
E ao soar aquela terrvel sentena: "Ide, malditos, para o causa do egosmo. Tal pessoa ter a inteligncia, mas no a luz
fogo eterno", suas almas e corpos encaminhar-se-o para a para conhecer.
companhia de demnios, sem mais remdios nem esperana.
Como afirmei antes, ningum consegue seguir o caminho
Cada um a seu modo, se envolver na podrido que viveu
da verdade sem a luz da razo - recebida de Mim com a inteligncia
na terra, de acordo com as aes que praticou: o avarento arder
- e sem a luz da f, infundida na hora do santo batismo, supondo
na sua ganncia dos bens que desordenadamente amou; o mal-
que no destruais esta ltima com vossos pecados.
doso, na sua ruindade; o impuro na imunda e infeliz concupis-
cncia; o injusto nas suas iniqidades; o rancoroso no seu dio Fonte: Revelaes de Deus Pai Santa Catarina de Sena.
pelos outros. Quanto ao egosmo fonte de todos os males arder
como princpio causador de tudo em sofrimentos insuportveis. VISO DO CU, INFERNO E PURGATRIO
O orgulho ter igual sorte. Assim, corpo e alma sero puni-
dos em todos os vcios. Sirvo-Me do demnio qual instrumento da So Joo Bosco (1815-1888) teve
Minha justia para atormentar os que Me ofendem. sonhos que na verdade, eram vises dadas
Nesta vida o coloquei qual tentador, molestando os ho- por Deus comprovadas com muitos sinais e
mens. No para que estes sejam vencidos, mas para que conquis- profecias que se realizaram. Algumas das
tem a vitria e o prmio pela comprovao das virtudes. Ningum mais importantes so a viso do Cu, do
deve temer as possveis lutas e tentaes do demnio. Fortaleci os Inferno e do Purgatrio, acompanhadas de
homens, dei-lhes energia para vencer, no Sangue de Cristo. seu Anjo da Guarda.
Demnio ou criatura alguma conseguem dobrar a vontade. Ela vos
pertence, livre. Cu: So Joo Bosco viu belssimas
Vs que escolheis o querer ou no querer alguma coisa. paisagens, jardins, flores, plantas e casas
Eu disse que o demnio convida os homens para a gua-morta, a cheias de ouro e pedras preciosas. As pessoas presentes e os
nica que lhe pertence, cegando-os com prazeres e satisfaes do Anjos estavam muito felizes e cantavam belos cnticos em louvor a
mundo. Usa o anzol do prazer e fisga-os mediante a aparncia de Deus. Um dos Santos ali presentes, So Domingos Svio, mostrou
bem. Sabe ele que por outros caminhos nada conseguiria; sem o um ramalhete de flores e disse o significado: Que todos tenham
vislumbre de um bem ou satisfao, os homens no se deixam este ramalhete. Com ele tero o suficiente para serem felizes. A
aprisionar; por sua prpria natureza, a alma humana tende ao rosa o smbolo da caridade. A violeta, da humildade. O girassol,
bem. Infelizmente, devido cegueira do egosmo, o homem no da obedincia. A genciana, da penitncia e da mortificao. As
consegue discernir qual o bem verdadeiro, realmente til ao espigas de trigo, da Comunho freqente. O lrio, da bela virtude
corpo e alma. da castidade. A sempre-viva, da perseverana e que todas essas
Percebendo isto, o demnio, maldoso, apresenta-lhe nu- virtudes devem durar sempre. Quanto melhores e mais puras so
merosos atrativos maus, disfarados, porm sob alguma utilidade as criaturas, mais elas se aproximam de Deus. Quanto mais pior,
ou prazer. A certeza da Minha presena em suas vidas o co- desonesto e torpe algum, mais ele se afasta de Deus, dos Anjos
nhecimento da Minha verdade. Tal conhecimento se realiza na e dos Santos.
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Inferno: O Anjo mostrou o Inferno como um mar de fogo. tiais. Considerem como o mundo est. O mundo est todo posto
Os condenados se queimavam, gritavam, choravam e so-friam no maligno. No se deixem enganar pelas aparncias. Tudo
horrivelmente. O Anjo disse: Eis uma das principais causas de vaidade e aflio de esprito. Vejam as coisas do mundo, no como
tantas condenaes: maus livros, maus companheiros e maus se parecem, mas como realmente so. Assim como a virtude que
hbitos. As pessoas no mundo tm os Sacramentos. Que os mais brilha no Paraso a pureza, assim tambm a treva e a nebli-
freqentem! Os condenados sabiam que iam para o fogo! Eles na so produzidas principalmente pelo orgulho e pela impureza.
foram avisados mil vezes, mas correram voluntariamente por como uma nuvem negra que tapa a viso de muitos jovens. Con-
causa do pecado que no detestaram e no quiseram abandonar, servem zelosamente a virtude da pureza, porque os que a possu-
pois desprezaram a misericrdia de Deus que os chamava inces- em, florescero como o lrio na cidade de Deus. Para isso, so sufi-
santemente penitncia. A transgresso do Sexto Mandamento: cientes a obedincia, o recolhimento, a orao e a fuga do cio.
no pecar contra a castidade, a causa da runa eterna de muitos Fonte: Blog Sagrada Face de Jesus.
jovens. Pregue contra a impureza por toda a parte. Para se
conseguir isso necessrio a graa de Deus, a qual se for pedida, 40 NEGAES DO ESPIRITISMO
jamais faltar aos jovens.
O Bom Deus manifesta especialmente seu poder em se "Ningum pode servir a dois
compadecer e perdoar. Mudar de vida, mudar de vida! Os que que- senhores; porque ou h de odiar
rem ficar ricos caem nas tentao e na armadilha do demnio. um e amar o outro, ou se dedi-
Alguns tm o corao to apegados a algum objeto material e esse car a um e desprezar o outro.
afeto os afasta do amor de Deus. Por isso, eles faltam com a No podeis servir a Deus e a
caridade, a piedade e a mansido. No somente o uso das riquezas Mamom." Mateus.6,24
perverte o corao, mas tambm o desejo delas. Alguns esto no "Vs tendes por pai ao diabo,
Inferno por terem causado voluntariamente danos graves e no e quereis satisfazer os desejos de
terem reparado. Sabe qual a raiz de todos os males? Sabe qual vosso pai. Ele foi homicida desde
foi o pecado de Ado e Eva? A desobedincia. Precisamente, a o princpio, e no se firmou na
desobedincia a raiz de todo mal. Os desobedientes vo prepa- verdade, porque no h verdade
rando para si prprios esse fim to lamentvel. Ai do que se nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe prprio, porque
descuida da orao! Quem no reza, se condena! A obedincia, mentiroso, e pai da mentira." Joo.8,44.
mesmo nas menores coisas a Deus, Igreja e aos pais os salvar.
Evitem muito o cio. Estejam sempre ocupados, porque assim o Se voc catlico e por algum motivo frequenta
demnio no ter tempo de assalt-los. centros espritas saiba que:
Purgatrio: So Joo Bosco viu um bispo sofrendo no 1) O Espiritismo nega o mistrio.
Purgatrio e ouviu: Os juzos do Senhor so completamente 2) O Espiritismo nega o milagre.
diferentes dos juzos do mundo. Vocs tm a Igreja, o Evangelho e 3) O Espiritismo nega a inspirao divina da Sagrada
a Bblia que tudo dizem. Salvem suas almas porque todo o resto Escritura!
deste mundo de nada serve. Sejam bons e obedientes. Sejam pu- 4) O Espiritismo nega a autoridade do Magistrio Ecle-
ros e rezem. Confessem com freqncia e faam boas Confisses. sistico!
Vocs tm uma neblina diante dos olhos e quando muitos conse- 5) O Espiritismo nega a infalibilidade do Papa.
guem v-la, j muito tarde. Afastem essa neblina que feita por 6) O Espiritismo nega a instituio divina da Igreja.
todas as coisas mundanas que impedem de ver as coisas celes- 7) O Espiritismo nega a suficincia da revelao crist.
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8) O Espiritismo nega o augusto mistrio da Santssima 38) O Espiritismo nega o Inferno!
Trindade! 39) O Espiritismo nega a ressurreio da carne.
9) Grande parte dos espritas nega a existncia de um Deus, 40) O Espiritismo nega o juzo final.
pessoal e distinto do mundo!
10) O Espiritismo nega a liberdade de Deus Criador. Concluso: Foi muito acertada a denncia dos Bispos
11) O Espiritismo nega a criao do nada. proclamando que o Espiritismo "no nega apenas uma ou outra
12) O Espiritismo nega a criao da alma humana. verdade de nossa Santa Religio, mas todas elas".
13) O Espiritismo nega a criao do corpo humano e nos faz Desde os tempos apostlicos os cristos costumam
descender de macacos. professar a sua f rezando o Credo, mas tudo isso contestado
14) O Espiritismo nega a unio substancial entre o corpo e a pela doutrina esprita.
alma. No permanece de p uma s das verdades fundamentais
15) O Espiritismo nega a espiritualidade da alma. de nossa santa, religio, verdades ensinadas por Cristo, pregadas
16) O Espiritismo nega a unidade do gnero humano. pelos Apstolos e integralmente conservadas e transmitidas pela
17) O Espiritismo nega a existncia dos anjos. Igreja.
18) O Espiritismo nega a existncia do demnio. pois evidente que de todo impossvel ser ao mesmo
19) O Espiritismo nega a divindade de Jesus Cristo! tempo catlico e esprita.
Negadores de todas as verdades bsicas do Cristianismo, os
20) O Espiritismo nega os milagres de Cristo.
espritas deixaram de ser cristos.
21) Grande parte dos espritas nega a humanidade de
Em vista de to radical negao da Doutrina Crist, reafir-
Cristo.
memos a nossa f rezando:
22) O Espiritismo nega os privilgios de Maria Santssima!
Creio em Deus Pai...
23) O Espiritismo nega a nossa redeno por Cristo!
(..)
24) O Espiritismo nega o pecado original.
25) O Espiritismo nega a graa divina. A censura da excomunho recai sobre os espritas ipso
26) O Espiritismo nega a possibilidade do perdo dos facto, isto , pelo mesmo fato de aderirem doutrina esprita. So,
pecados. portanto, eles mesmos que se excluem da comunho dos fiis.
27) O Espiritismo nega o valor da vida contemplativa e A Igreja apenas consequente e coerente com o que eles
asctica. prprios preferiram, escolheram e provocaram com sua contumaz
28) O Espiritismo nega toda a doutrina crist do sobre- e obstinada desobedincia.
natural. Mas a Igreja est tambm sempre disposta e pronta a tor-
29) O Espiritismo nega o valor dos Sacramentos! nar a receb-los, logo que acabar a contumcia do desobediente.
30) O Espiritismo nega a eficcia do Batismo.
31) O Espiritismo nega a presena de Cristo na Eucaristia. Cn. 2242 3: "Considera-se terminada a contumcia,
32) O Espiritismo nega o valor da Confisso. quando o ru se arrepender verdadeiramente do crime cometido e
33) O Espiritismo nega a indissolubilidade do Matrimnio. ao mesmo tempo der, ou ao menos seriamente prometer, cngrua
34) O Espiritismo nega a unicidade da vida terrestre. satisfao pelos danos e escndalos; Mas, o julgar se ou no ver-
35) O Espiritismo nega o juzo particular depois da morte. dadeira a penitncia, cngrua a satisfao, ou sria a sua promes-
36) O Espiritismo nega a existncia do Purgatrio. sa, pertence a quem se pede a absolvio da censura.
37) O Espiritismo nega a existncia do Cu.
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TATUAGENS DEMONACAS EM JOVENS No fareis incises na vossa carne por um morto, nem fa-
reis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor. (Lv 19,28).
Muitas imagens so fortes, mas J possuo uma tatuagem o que devo fazer?: Hoje j existem
preciso conhecer a realidade do mundo muitas formas de apagar uma tatuagem, mas ainda so caras.
de hoje, o avano do satanismo e a apos- Para quem no pode pagar ai vai uma dica:
tasia que levam para o caminho da perdi- 1) Sinta vergonha de t-las;
o. Muitos ainda dormem! No pode- 2) Evite mostr-las, pois esta a inteno da tatuagem ser
mos mostrar s coisas boas, enquanto o exibida;
mundo caminha para a degradao. AS TATUAGENS QUE OS JOVENS ESTO FAZENDO HOJE.
O Satanismo real, assim como OS ALUNOS FOLHEIAM REVISTAS SOBRE TATUAGENS NA SALA
satans real. Precisamos nos informar DE AULA E NA BIBLIOTECA, EM VEZ DE ESTUDAREM. A OBSES-
para no cair nesta armadilha. SO COM ESSES TIPOS DE SMBOLOS SATNICOS AUDACIOSOS
OUTRO SINAL SEGURO DO SATANISMO ENTRE OS ADOLES-
CENTES.
U
21/06/1999 - VIDA PLENA
Aqui, ento, o trabalho do Salvador. Jesus veio "para No suportam a Santa Missa;
destruir as obras do diabo" (1 Joo 3,8), para nos libertar o homem No suportam a reza do Rosrio;
da escravido de Satans e estabelecer o reino de Deus, depois de No suportam a orao a So Miguel;
ter destrudo o reino de Satans. Ento, tem uma importncia No suportam a orao a So Jos;
muito especial episdios em que Jesus liberta os possudos por No suportam a consagrao a So Miguel Arcanjo;
demnios. Quando So Pedro resume na frente do centurio No suportam a sequncia para o Esprito Santo;
No suportam a orao da Salve Rainha;
pago Cornlio a obra de Cristo, no menciona outros milagres,
No suportam: Liberta-me do mal;
mas apenas o fato de haver libertado "todos os que estavam sobre
Eles no podem suportar: a orao contra a bruxaria;
o poder do diabo" (ATO 10, 38). Entendemos, ento por que o No suportam o tero da misericrdia;
primeiro poder que Jesus d aos Apstolos aquele de No suportam a Consagrao a Virgem Maria;
expulsar demnios. (Mt 10,1). Mas entre a primeira vinda de No suportam a orao a Coroa a Deus Pai;
Cristo e a Segunda Vinda (a segunda vinda triunfal de Cristo como No suportam as vsperas;
Juiz) o diabo tenta atrair para si mais pessoas que puder; uma No suportam a orao de libertao a Jesus;
luta que leva ao desespero, sabendo que ele j est derrotado, e Orao a Augusta Rainha dos Anjos;
sabendo que lhe resta pouco tempo. (Apocalipse 12,12). Assim No suportam esta orao;
So Paulo nos diz francamente, que a nossa batalha no contra No suportam a orao da coroinha de Santo Antnio;
criaturas de carne e sangue, mas contra os principados, contra as no suporta o rosrio e a orao Liberta-me do mal;
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, no suporta a Coroa ao Preciosssimo Sangue de Jesus;
contra os espritos do mal nas regies celeste. (Efsios 6,12). no suporta a orao a So Biagio;
tambm clara: Jesus triunfou sobre Satans atravs de no suporta a orao a So Jos, a orao a So Miguel e o
seu sacrifcio na cruz, mas mesmo antes, atravs de seu ensina- santo rosrio;
mento: Se eu expulso os demnios pelo dedo de Deussignifica no suporta a orao ao Esprito Santo;
que j chegou para vocs o Reino de Deus. (Lucas 11, 20)
TUDO INSTAURAR EM CRISTO
Derrotado por Cristo, Satans luta em contra seus segui-
dores, ou seja, os cristos. A luta contra os maus espritos mali-
DEFENDEI-NOS DO INIMIGO
gnos continua e vai durar, como diz o Senhor, at o ltimo dia. (GS
PEQUENO MANUAL PARA O BOM COMBATE
37). Durante este tempo, cada um colocado num estado de luta,
sendo a vida terrena uma prova de lealdade, fidelidade a Deus. Filho, falei-te da vida destes seres imundos, completamente
Assim os fiis devem se esforar para permanecer firmes contra as centrados no mal. Eles so o mal. E so as origens e causa de todo
ciladas do diabo e resistir-lhe. Antes de reinar com Cristo na glria, o mal. Odeiam Deus que o bem e odeiam todos aqueles que
acabado curso de nossa vida terrestre (no h outra evidncia!) realizam o bem. Eis a razo porque os bons esto sujeitos a tantas
compareceremos todos diante do tribunal de Cristo, para relatar o dificuldades, que, entretanto os maus no reconhecem.
que cada um fez na sua vida mortal, ou bem ou mal, e no final do Isto que para muitos um mistrio, uma coisa fcil de
mundo ouviro: aqueles que tiverem feito o bem, para a ressur- compreender: eles odeiam a luz e a verdade. Eles so treva e erro
reio da vida, e aqueles que tiveram feito o mal para a ressur- e esto fixados na obscuridade e no erro.
reio da condenao (LG 48). Saram do inferno e cobrem a Terra e na Terra instalaram-se
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em toda a parte; a sua aspirao suprema entrar na alma e no lismo e vibraram fortes machadadas nas seitas secretas, especia-
corpo do homem para o obscurecer, o desviar e o dominar e por lmente na Maonaria, cmara de choco dos males da humanidade,
fim o levar perdio eterna. No tem outra finalidade alm desta que rene e organiza para o trabalho de sapa e destruio os
porque s assim satisfazem o seu dio contra Deus e contra a admiradores e adoradores de falsa luz-Lcifer.
humanidade.
Se os homens e em particular os cristos no tiverem uma A INFESTAO
conscincia clara desta terrvel realidade, do grande perigo que
constituem para eles estas potncias do mal, arriscam-se con- A infestao ocorre quando os demnios esto presentes
denao eterna. fora de objeto, mas aplicando a sua fora nos seus contornos como
Jesus aos Seus Sacerdotes e Fiis, III/IV volume, 1983 que criando uma rede envolvente. Podem manipul-lo, desloc-lo,
O pecado d, por seu lado, ocasio interveno ativa, em ns e produzir maus cheiros, criar iluses, produzir sons e outros tipos
no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo o demnio. O de alucinaes, chegando a ponto de alterar ou travar o desenvol-
mal no s uma deficincia, mas tambm uma fora ativa, ao vimento natural dos seres.
de um ser vivo espiritual, pervertido e perversor. Terrvel, miste- As infestaes podem declarar-se em objetos como casas,
riosa e inquietante realidade! livros, alimentos, estatuetas e at searas ou animais. Nos campos
Papa Paulo VI em 15/11/1972. infestados, os cereais no crescem e definham sem haver expli-
cao para tal. Os animais infestados enfraquecem ou tm com-
O MALGNO E AS DEFESAS DOS HOMENS portamentos estranhos. Mas as infestaes podem alcanar as
A INTELIGNCIA DE S.S. LEO XIII pessoas, o seu pensamento e as suas atividades, levando-as a
aes incompreensveis, a estados depressivos ou at mesmo a
Num tempo em que o mundo se inclina perigosamente vises, audies e sensaes falsas.
para o Maligno e em que as almas mais atacadas dificilmente con- A pessoa infestada, sobretudo mentalmente, raramente
seguem ajuda, h que lembrar a todos a poderosa orao escrita a reconhece que o est, dado que no descobre nenhuma fora es-
mandada publicar por Sua Santidade Leo XIII, um gigante de tranha em si mesma, mas encontra-se realmente coberta por uma
Sabedoria entre os grandes Pontfices da Igreja Catlica Romana.
fora que a circunscreve, e lhe impe por graus subtis crescen-
No foi por mero acaso que ele ordenou a publicao de tal orao
tes, umas crenas e umas idias novas sobre coisas, pessoas,
para ser rezada por sacerdotes e leigos. Foi um tempo de intenso
lugares, famlias, atividades ou teorias. Alguns exorcistas experi-
ataque Igreja, no final do Sculo passado, que o Papa Leo XIII
mentados tm descoberto por de trs das doenas, estados hist-
deu autorizao aos leigos para utilizar o segundo formulrio do
ricos, desordem mental e at paixes, a presena sutil e sistem-
Ritual, sempre que se tratasse de uso privado. Os sacerdotes re-
tica do maligno.
ceberam a mesma autorizao e Sua Santidade insistiu que estes
Nestes casos, as foras diablicas esto no exterior dos
se servissem dele freqentemente; se possvel, todos os dias.
corpos, mas abraam os seus contornos e foras, envolvendo nas
Pressentindo um tempo conturbado para os fiis e para a
Igreja, prevendo a ao multifacetada do maligno, o Papa publi- suas redes o esprito, a inteligncia ou as potncias superiores da
cou essa salutar orao contra a Besta e completou o seu plano de pessoa, atingindo muitas vezes as suas relaes sociais e fraes
defesa com outras oraes: a orao a So Miguel, a orao a So de sua esfera vital. De fato, a presena diablica ativa tem forosa-
Jos e as oraes no fim da Missa. As suas Encclicas, notveis a mente de afetar o ser humano de uma forma ou de outra e, como
todos os ttulos, fulminaram as primeiras manifestaes do diabo seu dio inextinguvel, toda a sua ao se orienta para o controle
nas sociedades, condenaram o comunismo, o socialismo, o libera- da pessoa, se no fisicamente, pelo menos ao nvel da mente.
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O ENVOLVIMENTO pensamento ou tendncia exacerbada, que repercute incontrol-
vel de origem malfica a que a pessoa cedeu. Em muitas neuroses
A infestao apresenta ainda uma categoria que o e doenas depois ao nvel dos nervos e do corpo. Muitas paixes e
envolvimento. Como indica o termo, a pessoa encontra-se com o vcios baixos comeam por uma obsesso mental, tem na sua base
corpo e o esprito envolvidos em uma fina rede de fora, que tende esta raiz. Um mdico diretor de uma clnica psiquitrica confiden-
a dificultar-lhe a ao e o pensamento, arrast-la para a inativida- ciou a um esclarecido autor francs que se os sacerdotes fizessem
de ou para o mal. A grande vidente Ana Catarina Emmerich d uma no meu hospital os exorcismos da Igreja estou certo que cinqen-
descrio do ponto onde opera a rede de foras diablicas, decla- ta por cento dos doentes ficariam bons. Realmente, com base na
rando que ela age sobre um fludo infinitamente subtil, que se experincia de muitos investigadores, pode-se dizer que os dem-
chama foras vitais, que na realidade pertencem ao corpo, mas nios atacam o corpo tal como a alma nos pontos mais frgeis, e as
que so semelhantes natureza da alma, que formam o primeiro e desordens psicossomticas so, s vezes, o sinal de uma presena
o principal instrumento da sua atividade vital. Ao chegarem maligna que incomoda e pretende destruir o corpo e a mente da
penetrao e eventual controle dessas foras vitais, as entidades pessoa atacada.
malgnas passam a possuir canais de ao para a alma e para as O exorcismo de Leo XIII recitado repetidamente sobre a
funes superiores da mente. pessoa, vrios dias seguidos, pode obter melhoras assinalveis e
Grandes partes dos envolvimentos, que podem causar at eliminar a obsesso ou a presena maligna. H, no entanto,
grande dano s pessoas com sensaes de doenas, cansao, irri- que eliminar da casa e do ambiente das pessoas afetadas tudo o
tao, desnimo, perturbao mental ou inquietao, so origina- que represente um culto aos demnios ou uma cedncia s suas
das pelo envio propositado de foras malficas, por homens dados sugestes no mundo: estatuetas de culto pago como budas,
bruxaria ou organizaes apostadas na destruio das almas. Os mscaras demonacas, amuletos (chifres, punhos fechados, ferra-
bruxedos, os sortilgios, as ms vontades, as cultuaes do diabo duras, etc.), desenhos de monstros, cartas astrolgicas, cartazes
em Missas Negras e outras cerimnias, catapultam sobre pessoas, de conjuntos musicais ou de artistas luciferinos, livros espritas,
famlias, cidades e paes, as hordas sadas do inferno, que se enfim, tudo aquilo que significa e um espao demonaco no lar,
encarniam contra a alma e o corpo daqueles que tiveram a fortu- um convite aberto presena de potestades malficas.
na ou o infortnio de estar nas listas das seitas, como inimigos ou
de chamar a ateno por algum dom invejvel. A TENTAO
Por outro lado, no raro que movidas pela curiosidade ou
pelo desespero, as pessoas se tenham entregues a prticas mal- Finalmente, a Tentao, que significa prova. uma incita-
ficas, ao espiritismo, magia, ao esoterismo, e at ido consultar o ao mal que encontra eco nas tendncias naturais do homem.
bruxos e feiticeiros. Aes deste gnero s podem levar a fortes Muitas tentaes vm de uma interpelao do mundo, da concu-
infestaes das pessoas e famlias, agravar os males em vez de os piscncia da carne e do esprito, enfim, das paixes. Porm, direta
curar, podendo muitas vezes dar origem a verdadeiras possesses ou indiretamente, est o poder demonaco. Diz Santo Agostinho
em que o Diabo requer os seus direitos. O demnio ilude-nos com a sombra das coisas passageiras; com
as iluses nos engana e, ao enganar-nos, provoca-nos a morte.
A OBSESSO Os demnios tentam-nos para confirmar as nossas debilidades e,
depois, dirigem para ali todos os seus esforos, aproveitando
Um segundo grau a obsesso, em que a fora maligna se todas as circunstncias.
releva pessoa por sugesto constante fsico-mental. As pessoas A recomendao geral resistir nos princpios da tenta-
assim atacadas esto permanentemente sob a presso de um o, no a deixado crescer nem ficando ocioso; por isso, a mente
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deve lanar-se para outros pensamentos, insistir na orao, nas dades da f, impondo ao demnio a fuga pela fora desses mis-
jaculatrias e, se preciso recorrer a jejuns. muito encorajante trios. A orao de S.S. Leo XIII , assim, tambm um Credo
considerar que Deus est a ver o combate e que no deixar de dinmico, que exige da alma que o reza a identificao total com a
ajudar e premiar quem a Ele humildemente recorre, pondo em fora dos mistrios que anuncia; para os demnios, estes mist-
prtica uma resposta adequada. Assim a tentao confirmar o rios so terrveis e ameaadores, enquanto para os homens os
santo e, como diz o salmista O mal que ele causou, voltar sobre a mistrios so salutares e fonte de fortaleza. As almas muito ataca-
sua cabea; e sua iniquilidade recair sobre a sua fronte. das inturam esta verdade quando, em certas circunstncias
So Paulo na sua carta aos Efsios mostrava a correlao direta ameaadoras, rezam com fora o Credo e recapitulam, com amor,
entre o pecado e a presena do Diabo no pecador. So dele estas todas as Santas Verdades que nos revelou Nosso Senhor. Ora, o
terrveis palavras que bem merecem meditao atenta nestes dias pequeno exorcismo solicita essa graa contida nos mistrios e
de hoje. No pequeis. No se ponha o sol sobre vosso ressenti- confere-lhe uma fora de ataque incalculvel. Por isso se diz que a
mento. No deis lugar ao demnio. eficcia da orao de S.S. Leo XIII depende, em muito, de quem
O que o apstolo sublima fundamental; quem se vende a reza; da sua f nos mistrios, da sua conformao com Vontade
ao demnio pelo pecado no o pode combater ou desalojar porque de Deus, da sua humildade e confiana, enfim, das suas virtudes.
j o aceitou no fundo da sua mente e do seu corao. Da que a
orao do pequeno exorcismo se deva ser rezada por almas em O PODER DE EXPULSAR
estado de graa, por pessoas livres da tirania do diabo, enfim, as
almas na amizade de Deus. O poder de expulsar os demnios pertence, como se sabe,
Torna-se evidente que pessoas em pecado mortal, ou a Igreja catlica, hierrquica, institucional, fundada e chefiada
seja, na posse do inferno, esto longe de combater os poderes do pela sua cabea invisvel, Cristo Jesus. So Lucas conta-nos no
inferno. O escravo obedece ao seu senhor e o escravo do Diabo, capitulo IX que Jesus tendo convocado os doze, deu-lhes poder e
submetido pelo pecado, no pode desafi-lo e muito menos en- autoridade sobre todos os demnios, ou seja: confiou este poder
frent-lo. Da que para rezar esta orao seja necessrio grande aos Bispos e instituio Eclesial. Porm, no s o Grande
f, grande humildade, e uma conscincia tranqila e limpa, uma Exorcismo, pblico, oficial e solene, que extrai a sua fora e a sua
alma em amizade com Deus. Assim poder expulsar a sombra divina eficcia dos poderes conferidos Igreja pelo Rei dos Reis.
maligna que perturba a vida pacfica e com isso dar grande glria a Tambm o pequeno Exorcismo de S.S. Leo XIII, de uso corrente
Deus. para leigos e sacerdotes na forma privada, extrai a sua divina
Porm, para l disto, clarssimo que o espao demonaco eficcia e poder do seu valor de grande orao, autntica e oficial,
no lar e nas mentes deve ceder passo a Deus e a testemunhos de da Igreja institucional, hierrquica, instituda e confirmada no
amor a Ele. Por isso, para que a orao do Pequeno Exorcismo Sangue do Redentor.
tenha eficcia plena importa que na famlia e no lar se efetue uma A Igreja , pois, a nica instituio munida do poder e da
verdadeira reconverso: orao familiar do Tero, confisso men- autoridade de Cristo em matria do Exorcismo, como em todos os
sal, comunho freqente e, sobretudo, procurar viver na Presena outros assuntos da sua esfera. A Igreja est, portanto habilitada a
de Deus e obedecer integralmente aos Seus Mandamentos da agir em nome de Cristo, bem assim com todos os seus ministros
Santa Igreja. Com outro ambiente e em grande confiana, a devidamente autorizados. Estes agem em nome da Igreja e, por
pequena orao da Sua Santidade Leo XIII no se limitar a ser conseguinte, em nome de Cristo.
uma arma de ltimo recurso, mas sim uma arma de defesa da paz Mas tambm toda a alma sincera e limpa pode e deve
e da f no lar e na famlia. invocar o nome de Cristo e agir ento por fora deste Nome,
No fundo, o pequeno exorcismo a recapitulao das ver- sustentada pela fora de Cristo.
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O AUXLIO DA RAINHA DOS ANJOS gncias pelos Grandes Papas (autnticos gigantes) Leo XIII e S.
Pio X. Essa orao conhecida como Orao Rainha dos Anjos.
H, no entanto, mesmo para almas muito perfeitas e deter- Rezemo-la ento com confiana antes de principiar o pequeno
minadas, situaes resistentes em que os demnios no parecem exorcismo e nas circunstncias da vida, pedindo a essa doce
ser afetados ou at se escondem e disfaram para no serem Rainha que venha depressa em nosso auxilio.
notados. Tambm os prprios discpulos do Senhor falharam
perante um demnio surdo-mudo, como fica claro no evangelho 2. PEQUENO EXORCISMO DE S.S. LEO XIII
de So Mateus. (Publicado por sua ordem em 1884, para uso pblico e
Cristo expulsa-o depois comenta: Esta casta, coisa nenhu- privado, por parte de sacerdotes e leigos)
ma a pode expulsar, a no ser a orao e o jejum. Contudo, tam-
bm a afirma: tudo possvel quele que acredita! (Mc. 9, 14- Em nome do Pai, e do Filho e do Esprito Santo.
29). Amm.
Em casos muito resistentes h que recorrer a sacerdotes (Segurar um crucifixo at o fim do exorcismo)
experientes ou a graas extraordinrias, como a bno do Santo
Lenho. Em Vera Cruz, no Alentejo, existe um fragmento da Verda- ORAO A S. MIGUEL ARCANJO
deira Cruz do Senhor e muitos possessos viram-se libertos dos (de joelhos)
demnios depois de benzidos com aquela relquia.
Esta passagem chama a ateno para a necessidade de je- Gloriosssimo Prncipe dos Exrcitos celestes, S. Miguel
jum, muito eficaz contra o Maligno. Nesta Terra em que, como di- Arcanjo, defendei-nos no combate contra os principados e as po-
zia Paulo VI, o demnio adquiriu um certo poder sobre o homem. testades, contra os chefes deste mundo de trevas, contra os espri-
Veio recentemente Nossa Senhora pedir dias de jejum aos seus tos malignos espalhados pelos ares (Ef. VI, 10-12).
filhos, nas suas revelaes da Hungria (Chamada de Amor). Ela Vinde em auxlio dos homens que Deus fez Sua imagem e
acentua a necessidade do jejum. Eis como se pode tambm, se- semelhana, e resgatou com grande preo da tirania do Demnio
guindo o conselho de Jesus, combater e vencer, dando ainda aco- (Sab. II, 23-24; I Cor. VI, 20).
lhimento s palavras da nossa Me do Cu, que nos vem lembrar a a vs que a Santa Igreja venera como seu guardio e
necessidade de submeter o corpo e dominar as paixes inferiores. patrono, vs a quem o Senhor confiou as almas resgatadas para as
A Santssima Virgem uma preciosa ajuda porque Ela , por introduzir na felicidade celeste. Suplicai, pois, ao Deus da Paz, que
excelncia, o adversrio de satans. bom invoc-la antes do esmague Satans sob os nossos ps a fim de lhe tirar o poder para
Exorcismo, com a Orao Rainha dos Anjos. prejudicar a igreja. Apresentai ao Altssimo as nossas oraes para
Na imponentssima apario de La Salette, de 1846, Nossa que depressa desam sobre ns as misericrdias do Senhor. E
Senhora disse a Mlanie que a partir do ano de 1864 os demnios sujeitai a antiga serpente que no outro seno o Diabo ou
espalhar-se-iam sobre a terra. Esta afirmao da maior impor- Satans para o precipitar encadeado nos Abismos, de modo que
tncia para perceber profundamente o tempo que estamos a viver, no possa, nunca mais, seduzir as naes. (Apoc. XX, 3).
em que as foras malficas dispem de tantos recursos e poder.
Ora, a 13 de Janeiro desse famoso ano de 1864, o Padre EXORCISMO
Louis Cestac teve a viso das devastaes inexprimveuis provo- (de p)
cadas pelos demnios na terra. Nossa Senhora ditou-lhe ento
uma orao que se espalhou por todo o mundo catlico. Foi reco- Em nome de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, com a inter-
mendada expressamente por S.S. Pio IV e enriquecida com indul- cesso da Imaculada Virgem Maria, Me de Deus, de S. Miguel
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Arcanjo, dos Santos Apstolos Pedro e Paulo, e de todos os santos, (Mat. XXVIII, 20).
apoiados na autoridade sagrada: Manda-to o sinal sagrado da Cruz , e a virtude de todos os
da Santa Igreja Catlica (para os leigos) mistrios da nossa F Crist .
do nosso ministrio (para os sacerdotes) Manda-to a poderosa Me de Deus, a Virgem Maria, que
ns empreendemos, com confiana, a batalha para afastar desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceio, pela sua
os ataques e as emboscadas do Demnio. humildade esmagou a tua cabea orgulhosa.
Manda-to a f dos santos Apstolos Pedro e Paulo, e dos
SALMO outros apstolos .
Manda-to o sangue dos mrtires e a piedosa intercesso de
Levanta-se o Senhor e sejam dispersos os seus inimigos! todos os Santos e Santas .
Fujam diante d'Ele aqueles que O odeiam! Ento, drago amaldioado e toda a legio diablica, ns te
Desvaneam como se desvanece o fumo. E como se derrete esconjuramos:
a cera ao fogo, assim peream os pecadores diante do rosto de Pelo Deus Vivo, pelo Deus Verdadeiro,
deus (Salmo 67, 2 e 3). pelo Deus Santo,
V. Eis a Cruz do Senhor, fugi potncias inimigas! pelo Deu que tanto amou o mundo que lhe deu Seu nico
R. Venceu o leo da tribo de Jud, o descendente de David. Filho, para que quem creia n'Ele no perea, mas tenha a Vida
V. Que a Tua misericrdia, senhor, seja sobre ns! Eterna (J, III, 14 e 15):
R. Como ns esperamos em Ti. CESSA de enganar as criaturas humanas e de derramar
Ns te exorcizamos, esprito imundo, potncia satnica, sobre elas o veneno da condenao eterna:
invaso do inimigo infernal, legio, reunio ou seita diablica. CESSA de danificar a Igreja e de armar laos sua liber-
Em nome e pela virtude de Nosso Senhor Jesus Cristo, sejas dade.
desarreigado e expulso da Igreja de Deus, das almas criadas VAI-TE Satans, inventor e mestre de enganos, inimigo da
imagem de Deus e resgatadas pelo precioso Sangue do Divino salvao dos homens.
Cordeiro. CEDE o lugar a Cristo, em Quem no encontraste nada das
Desde este momento, no te atrevas mais, prfida serpen- tuas obras;
te, a enganar o gnero humano, perseguir a Igreja de Deus e sacu- CEDE o lugar Igreja Una, Santa, catlica e Apostlica
dir e joeirar como o trigo os eleitos de Deus. que o prprio Cristo adquiriu com o Seu Sangue.
Manda-to o Deus Altssimo , ao qual, na tua grande soberba, HUMILHA-TE sob a poderosa Mo de Deus; treme e foge
presumes ainda ser semelhante. Ele que deseja que todos os invocao, feita por ns, do Santo e terrvel nome de Jesus que faz
homens se salvem e conheam a verdade. (I Tim. II, 4). tremer o inferno; a Quem as Virtudes dos Cus, as Potestades e as
Manda-to Deus Pai Dominaes esto submissas; e que os Querubins e os Serafins
Manda-to Deus Filho louvam sem cessar dizendo: Santo, Santo, o Senhor o Deus dos
Manda-to Deus Esprito Santo Exrcitos.
Manda-to o Cristo, Verbo Eterno de Deus feito carne . Ele V. Senhor ouvi a minha orao.
que para salvao da nossa prognie perdida por tua inveja se R. E cheque a Vs o meu clamor.
humilhou e tornou obediente at a morte (Fil. II, 8) V. O Senhor esteja convosco (para os sacerdotes)
Ele que edificou a Sua Igreja sobre pedra firme e prometeu R. E contigo tambm. Estar dizendo: Santo, Santo, o
que as portas do inferno no prevaleceriam jamais contra Ela, Senhor o Deus dos Exrcitos.
querendo permanecer com Ela todos os dias at o fim do mundo
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ORAO FINAL Sendo os Anjos espritos puros que derrotaram os espritos
(de joelhos) malignos (e que Deus destinou para nosso auxlio nos perigos da
vida), bom e salutar lembr-los, invoc-los e tudo fazer para nos
Oremos: Deus do Cu, Deus da Terra, Deus dos Anjos, associarmos a eles no louvor do Altssimo e no combate espiritual.
Deus dos Arcanjos. So Miguel tem um lugar destacado junto de Deus e a sua devoo
Deus dos Patriarcas, Deus dos Profetas, Deus dos d muito consolo e coragem.
Apstolos. Para l das oraes que o povo catlico lhe costuma dirigir
Deus dos Mrtires, Deus dos confessores, Deus das virgens. em suas tribulaes, tem-se difundido um Tero que consiste
Deus que tendes o poder de dar a vida depois da morte, o repouso num conjunto de nove invocaes ao Arcanjo Miguel e a cada um
depois do trabalho; dos nove Coros anglicos (Serafins, Querubins, Tronos, Domina-
Porque no h outro Deus seno Vs; e no pode haver es, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos) pedin-
outro a no ser Vs; o Criador de todas as coisas visveis e do graas especialssimas.
invisveis, cujo Reino no ter fim; Em cada invocao reza-se um Pai Nosso, trs Ave-Marias,
Com humildade suplicamos que a Vossa Gloriosa Majestade como est indicado na primeira invocao.
se digne livrar-nos poderosamente, e guardar-nos sos e salvos de O Tero com estas nove invocaes foi inspirado a Antonia
todo o poder, lao, mentira e malvadez dos espritos infernais. Por de Astonaco e o Arcanjo prometeu a quem o honrasse deste modo
Jesus Cristo Nosso Senhor. Amm. a sua ajuda e a dos santos anjos nesta vida e na outra. Na verdade,
as nove saudaes rememoram as criaturas anglicas, criadas por
Das emboscadas do Demnio, livra-nos Senhor. Deus, honrando-as quando quase ningum se lembra de sua
V. Dignai-vos conceder vossa Igreja a segurana e a existncia e dos seus servios aos homens.
liberdade para Vos servir. E, na realidade, os anjos assistem com sua potncia aqueles
R. Ns Vos suplicamos, ouvi-nos Senhor. que os invocam com confiana e amor. Mais que um Tero de S.
V. Dignai-vos humilhar os inimigos da Santa Igreja. Miguel est-se de fato a recitar um Tero dos Anjos, elevando
R. Ns Vos suplicamos, escutai-nos Senhor. queles espritos puros um hino que no deixaro de escutar.
(Aspergir com gua benta as pessoas e o lugar). Escreveu Santo Agostinho: O demnio quereria importunar-nos
muitas vezes, mas no pode, porque o seu poder est subordinado
INVOCAO DA BNO DE DEUS a outro Poder. Se o demnio pudesse prejudicar-nos tanto quanto
(do Livro das Horas) quer, no haveria j justos na terra.
E a chamada Ancilla Domini, Matilde, Taller, que desfrutou
Visitai, Senhor, esta morada e afastai dela as ciladas do de uma enorme intimidade com os anjos, chegando a conhec-los
inimigo; habitem nela os vossos Santos Anjos e nos guardem em pelos seus nomes, anotou estas idias:
paz; e a vossa bno esteja sempre conosco. Por Nosso Senhor Honramos to pouco os anjos! A principal razo muito
Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do simples: ns no o conhecemos ou ento conhecemo-los muito
Esprito Santo. NOTA: O Sacerdote no lugar da faz o sinal da Cruz pouco. Para honrar e amar algum preciso conhec-lo primeiro.
diante de si, sobre as pessoas ou objetos. As outras pessoas fazem Se conhecssemos a grandeza sublime dos anjos, a sua perfeio,
o sinal da Cruz sobre si mesmas. a intimidade das suas relaes com Deus, os seus privilgios e
potncia, punhamo-nos a honr-los naturalmente. E se soubsse-
3. O TERO DE S. MIGUEL mos para mais quanto eles nos amam em Deus, de que viva
afeio rodeiam a nossa alma, pois foram testemunhas do maior
A IMPORTNCIA DOS ANJOS ato de amor que jamais existiu: aquela morte que, livremente,
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sofreu Jesus Cristo, o Filho nico de Deus. Sabem assim qual o 2. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Que-
preo infinito que o prprio Deus pagou por cada alma. rubins concedei-nos, Senhor, a graa de abandonarmos a estrada
O Tero dos Anjos ajuda a conhecer estes nossos grandes do pecado e trilharmos a estrada da perfeio crist. Amm.
amigos e leva a alma a uma maior compreenso dos Mistrios do (Idem).
Altssimo. * Indulgncias: 7 anos e 7 quarentenas cada vez que se
recitar o Tero; 100 dias cada dia que se traga o Tero ou se beije a
A ORIGEM DO TERO sua medalha; indulgncia plenria na festa das Aparies de S.
Miguel (8 de Maio), da Dedicao da So Miguel (29 de setembro),
A origem da orao perde-se na histria de vrios sculos.
de S. Gabriel (24 de Outubro) e dos Santos Anjos da Guarda (2 de
Uma tradio venervel atribui o Tero a uma manifestao do
prprio Arcanjo. Uma alma piedosa, cuja vida totalmente desco- Outubro), nas condies costumadas. As indulgncias foram
nhecida. Antonia de Astonaco teria tido uma apario do glorioso concedidas por S.S. Pio IX em 8 de Agosto de 1851.
Arcanjo e a tradio relata que ouviu estas palavras: ** Segundo o folheto do Santurio de S. Miguel L
- Quero que repitas em minha honra, nove vezes um Pai Chapelet de Saint Michel, Foggia, Itlia.
Nosso e trs Ave-Marias, em unio com cada um dos quatro Pai- . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Troncos
Nossos: o primeiro em minha honra, o segundo em honra de So derramai, Senhor, em nossos coraes o esprito de uma verda-
Gabriel, o terceiro em honra de So Rafael e o quarto em honra de deira e sincera humildade. Amm. (Idem).
teu Anjo da Guarda. . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste das Domi-
O glorioso Arcanjo prometeu que quem o honrasse desta naes dai-nos, Senhor, a Graa de podermos dominar os nossos
maneira seria acompanhada Comunho por um Anjo dos nove sentidos e corrigir as nossas ms paixes. Amm (Idem).
Coros. Prometeu tambm a quem rezasse todos os dias estas nove . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste das Potes-
saudaes a sua assistncia e a dos Anjos durante a sua vida e que tades, guardai, Senhor, as nossas almas das emboscadas e tenta-
depois da morte o livraria do Purgatrio a ele e aos seus parentes. es do demnio. Amm. (Idem).
Aos Pai-Nossos e Ave-Marias foram mais tarde acrescentadas . Pela intercesso de S. Miguel e do coro admirvel das
algumas invocaes a So Miguel e a cada um dos nove coros Virtudes celestes concedei-nos, Senhor, a graa de no sermos
anglicos, uma Antfona e uma orao final. ao conjunto dessas vencidos no combate perigoso das tentaes e livrai-nos do mal.
frmulas que esto ligadas as indulgncias da Igreja e exige-se Amm. (Idem).
ainda que se use um tero especial*. As pessoas que no sabem . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos
ler esto dispensadas de rezar as nove saudaes, a Antfona e Principados enchei, Senhor, as nossas almas com o esprito de uma
orao, por uma disposio de setembro de 1852. Mas tudo indica verdadeira e sincera obedincia. Amm. (Idem).
que as promessas feitas por So Miguel esto simplesmente . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Arcan-
ligadas simples recitao dos Pai-Nossos e das Ave-Marias em jos concedei-nos, Senhor, o dom da perseverana na f e boas
sua honra. obras, para podermos chegar glria do Paraso. Amm. (Idem).
. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Anjos
MODO DE REZAR O TERO concedei-nos, Senhor, que estes espritos bem-aventurados nos
V. Deus vinde em nosso auxilio guardem durante esta vida mortal, para nos conduzirem depois
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos glria eterna do Cu. Amm. (Idem).
1. Pela intercesso de S. Miguel e o coro celeste dos serafins P.N. em hora de S. Miguel; 1 P.N. em hora de S. Gabriel;
fazei-nos, Senhor, dignos de ser inflamados por uma perfeita P.N. em hora de S. Arcanjo; 1 P.N. em hora do Anjo da
caridade. Amm. (1 Pater e 3 Ave). Guarda;
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Antfona: CONSAGRAO A SO MIGUEL ARCANJO
Oh gloriosssimo So Miguel, chefe e prncipe das milcias Gloriosssimo Prncipe das hierarquias anglicas, valente
celestes, guarda fiel das almas, vencedor dos demnios, favorito arauto de Deus Altssimo, zeloso campeo da glria do Senhor,
da Casa de Deus, vs que acima de todos os anjos sois admirvel terror dos anjos rebeldes, amor e delcia dos Anjos fiis, meu
protetor nosso, dotado de sobre-humana excelncia e virtude, diletssimo Arcanjo So Miguel, desejando pertencer ao nmero
dignai-vos livrar-nos de todos os males j que a vs recorremos dos vossos devotos e servos, hoje me ofereo a Vs, dou-me e
com toda a confiana e alcanai-nos com a vossa incomparvel consagro-me a Vs. Coloco a minha pessoa, a minha famlia e os
meus bens sob a vossa potentssima proteo.
proteo que avancemos cada dia na fidelidade em servir a Deus.
muito pouca coisa a oferta que vos fao, sendo eu um
V. Rogai por ns, bem-aventurado So Miguel, Prncipe da
miservel pecador, mas no duvido que quereis aumentar o fervor
Igreja de Jesus Cristo. no meu corao e proteger aquele que a vs recorre. Recordai
R. Para que sejamos dignos das suas promessas. aquele que agora se coloca sob o vosso patrocnio e de hoje em
diante protegei-me, assisti-me em todas as dificuldades da minha
Oremos: Deus Todo-poderoso e Eterno, que por um prod- existncia terrena, alcana-me o perdo dos meus muitos e graves
gio de bondade e misericrdia para a salvao comum dos homens pecados, a graa de amar de todo corao o meu Deus, o meu
escolhestes para defensor da Vossa Igreja o glorioso Arcanjo So doce Salvador Jesus e a minha doce Me Maria, e impetrai-me os
Miguel, fazei, ns vos suplicamos, que sejamos dignos de ser liber- auxlios necessrios para obter a coroa da glria.
tados pela sua benfica proteo, de todos os nossos inimigos e Defendei a minha alma contra todos os seus inimigos e
que nenhum deles possa inquietar na hora da nossa morte; e que quando chegar a hora de deixar este mundo, vinde ento, Prncipe
nos seja concedido ser por ele conduzidos presena da Vossa Gloriosssimo, assistir-me na luta final e que o vosso gldio potente
excelsa e Divina Majestade. afaste para longe, para os abismos da morte e do inferno, o anjo
Pelos mritos de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amm. apstata e soberbo que derrotaste em combate no Cu. Amm.
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