Cultura Popular e Catolicismo Popular
Cultura Popular e Catolicismo Popular
Cultura Popular e Catolicismo Popular
Rsum
Ce prsent travail porte lanalyse des caractristiques du catholicisme populaire et du
catholicisme traditionnel et prsente aussi le Procs inquisitorial contre Antnia Maria,
qui avait t accuse de manque de respect au Saint-Sacrement, dans le contexte
colonial des Minas Gerais au XVIIIe sicle.
Les conditions historiques et culturelles concernant le droulement du procs y seront
bauches. Par suite, on dmontre les possibles configurations religieuses propos de
linculpation de laccuse et de sa comprhension du sacr.
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Graduada em Teologia pelo ITSA/CES. Graduanda em Histria pela UFJF e Ps- Graduanda em Cincias da
Religio UFJF. Bolsista BIC-UFJF pelo departamento de Cincias da Religio UFJF.
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com suas coroas e bculos, impulsionados a se aventurarem nas terras do alm mar,
pois, em uma sociedade cristianizada, como Portugal, onde estivesse o poder temporal
tambm estaria o poder espiritual.
Fitando desse alto o mundo estendido a seus ps, e que somente esperava a sua voz
para emergir a barbaria, o Coronel arrancou-se do xtase e deu o sinal de marcha. Os
companheiros, erguendo ento os machados, fizeram retumbar o cncavo das
florestas aos golpes de posse; e desceram para as fraldas da serra, de onde
comearam a ouvir o estrepito soturno das guas. Perlongando em seguida
animadamente nessa mesma tarde acompanhada nas margens do Ribeiro do
Carmo. Foi um domingo, 16 de junho de 1697, festa da Virgem. (VASCONCELOS,
1999, p.132).
Real2, que passou a deslocar para a regio todo o eixo econmico do Imprio no
Atlntico sul. Neste contexto, os forasteiros tambm chegaram. Segundo Vasconcelos
(1999) eram:
[...] reinis - os que haviam nascido em Portugal ou nas ilhas; baianos- os que haviam
nascido na Bahia ou em outra capitania do norte do Brasil.
Os reinis, como vinham de calas compridas, ou polainas, que cobriam o peito dos
ps, os paulistas por zombaria os chamavam Emboabas, que queria dizer-pintos
caludos. Os indgenas chamavam Mbub s aves que tinham penas at os ps
(VASCONCELOS, 1999, p. 226).
2
Por Fazenda Real entende-se a parte dos bens do Estado qual o rei tinha direito para satisfazer suas
necessidades (SANDRINI, 1999, p. 241).
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Os superintendentes eram os agentes do poder rgio na regio e tinham, quando da criao do cargo,
as mesmas atribuies que os ouvidores e juzes de fora em outras regies; j ao guarda-mor cabia a
repartio das terras minerais.
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vila (1967) ressalta que havia habitantes nas matas mesmo antes da chegada dos desbravadores.
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Chegado Manuel Nunes Viana do Caet, no deixando bahiense nem outro homem
algum dos que no eram Paulistas, diz que resolveram matarem alguns Paulistas
nomeados e os mais faz-los despejar sem que ficasse nenhum, e o que repugnasse
matarem-no tambm. Esta desordem diz que a mexeram frades e clrigos, tambm
dizem que houve outros que sem dvida deviam de ser mais bem intencionados que
rebatendo esta fria, vieram em que se moderasse a sentena que foi ficarem os
Paulistas sujeitos a leis que queriam estabelecer os Baienses: que so de que
nenhum Paulista nem negro seu entre de noite em arraial de homem da Bahia, e que
fazendo - o sero mortos sem que por isso sejam obrigados a pagarem os escravos;
que de dia no pudessem trazer mais que dois pajens; e outras proposies
semelhantes que em se dando a imprensa se venderem enviarei a Vossa Senhoria.
(AHU, docs 3212 a 3225, Rio de Janeiro).
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Conflito travado por mineradores paulistas e os nativos da regio das minas entre os anos de 1707-
1709, pelo direito de explorao das jazidas de ouro recm-descobertas na regio das Minas Gerais.
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Minas Gerais, pois at ento a organizao religiosa de Minas era custodiada pela
Diocese de So Sebastio do Rio de Janeiro.
Atendendo ao pedido de Dom Joo V (1689-1750) o papa Bento XIV (1740-
1758), pelo seu Motu Proprio Candor Lucis aeterna, criou em 6 de dezembro de 1745 o
primeiro bispado de Minas Gerais na vila do Ribeiro do Carmo, deixando
definitivamente de pertencer ao Bispado do Rio de Janeiro. Diz a Carta Rgia de 23 de
abril de 1745 que:
Atendendo a que a vila do Ribeiro do Carmo a mais antiga das Minas Gerais e que
fica em stio mais cmodo para a ereo de uma das catedrais que tenho determinado
pedir a Sua Santidade, no territrio da Diocese do Rio de Janeiro, fui servido criar
cidade a dita vila do Ribeiro do Carmo, que ficar chamando-se Mariana
(TRINDADE, 1928, p.13).
A principal dignidade das Misses o Sr. Bispo: a este no s a lei que professamos
no-lo manda, mas pela da razo e do Soberano, deveis respeitar, tanto, que produza
submisso nas demais ovelhas de que ele pastor (TRINDADE, 1928, p. 16).
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O objetivo era que nenhuma ovelha se desgarrasse de seu pastor, que sempre
houvesse respeito e obedincia. Por isto, ao analisar a trajetria dos bispos
marianenses o que se percebe uma longa jornada pastoral impulsionada pelos
prelados aliados, mesmo que indiretamente, aos Visitadores Diocesanos. Segundo
Siqueira (1978), podemos ler que:
Por isto, pastorear o rebanho, levar a doutrina aos leigos7 para que estes no
cassem nestas falsas religies, era algo bastante incentivado no final do Conclio de
Trento (1545-1563) para a reorganizao da Igreja. Este Conclio foi um dos mais
significantes na Histria da Igreja realizado entre os papados de Paulo III (1534-1549) e
Pio IV (1559-1565). Teve uma influncia muito grande na Histria da Igreja, quer pela
participao e apoio dos reis, quer peles decretos que influenciaram na vida
eclesistica e social do Estado. Os reflexos destas mudanas aconteceram
principalmente nas novas terras dos reinos catlicos na Amrica, como era o caso de
Portugal e Espanha.
Com a retomada da Sagrada Inquisio, como uma forma de punir os hereges e
de resguardar a f, era de se esperar que tal atuao tambm chegasse capitania de
Minas Gerais, pertencente Coroa Portuguesa, sobre a atuao dos Visitadores do
Santo Ofcio.
Em Mariana, a mentalidade do episcopado sempre esteve ligada questo da
defesa da f, pastorear o rebanho era fundamental para a defesa da mesma. Nenhum
bispo do perodo aurfero teve maior atuao pastoral neste sentido do que D. Frei
Cipryano de So Jos, formado sobre a mentalidade das diretrizes de Trento, atuou
incisivamente na defesa da f, da moral e dos costumes.
7
No catolicismo, aquele que no clrigo, isto , no recebeu as Ordens sacras. - Na linguagem
popular, aquele que no perito em determinado assunto. Do grego laos = do povo(SHWIKART,
2001, p. 65).
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Convento dos franciscanos da reforma de So Pedro de Alcantara, na serra da Arrabida, no distrito de
Lisboa. (TRINDADE, 1928, p. 227).
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Reunindo em suas mos uma soma considervel de poder, que lhes atribua
legislao cannica e civil em vigor, foram eles que sanearam as Minas, fazendo de
seus primitivos povoadores um povos morigerado e laborioso, de proverbial
honestidade, como sabidamente o povo mineiro (TRINDADE, 1928, p. 56).
Para uma anlise mais profunda sobre o catolicismo preciso termos em mente
uma viso global do quadro em que se desenvolveu a religiosidade brasileira no
perodo colonial. Assim surge a necessidade de primeiro traarmos as definies sobre
Catolicismo Tradicional e o Popular.
Utilizando as mesmas prerrogativas que Riolando Azzi nota-se que o catolicismo
Tradicional caracterizado pelo aspecto luso-brasileiro, atuao leiga com resqucios
medievalistas, sobre a questo social e familiar. (AZZI, 1978, p. 50). J o Catolicismo
Popular estava bastante prximo dos cultos africanos e amerndios (AZZI, 1978, p. 52),
gerando no poucas vezes expresses religiosas que podem ser consideradas como
verdadeiros sincretismos religiosos.
O que se percebe no contexto da histria religiosa no Brasil que em todo o
perodo colonial dominou vigorosamente o Catolicismo Tradicional. A inspirao
tridentina no chegou a ter grande xito apesar do zelo de muitos bispos, pois esta
expresso do Catolicismo Tradicional luso-brasileiro estava ligada cultura popular
brasileira em formao. Expressados em suas diversas formas, como as romarias,
festas das irmandades, festas aos santos e padroeiros.
J a prtica do Catolicismo Popular no uma a criao puramente brasileira,
mas sim uma prtica que j existia em Portugal desde a Idade Mdia, conforme
podemos ler:
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Era o que dava brilho s suas ruas das antigas cidades do Brasil: a religio. A religio
dos pretos com suas danas, a dos brancos, com suas procisses e semana santas
(FREYRE apud, AZZI, 1978,p. 51).
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Por sincretismo entende-se que o processo de fuso de elementos ou traos culturais religiosos,
resultando elementos novos.
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O crime de lesa-majestade foi definido dentro das Ordenaes Filipinas e abrangia variadas situaes.
Os condenados eram punidos com execuo pblica por meio de tortura, seus bens se tornariam
propriedade da Coroa e sua famlia condenada a infmia.
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Ator social processado pelo Santo Oficio na Itlia, durante o sculo XVI, analisado na obra de Ginzburg
(2006).
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Malleus Maleficarum.
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Antnia nunca demonstrou nenhuma ato de profanao, porm sua mania de sempre
querer estar mais prxima possvel do altar comeou a chamar a ateno, no s dele,
mas tambm como da maioria dos fis pois isto no era tpico dos pretos (ANTT,
Processo 9.738, p.7).
Devemos lembrar que j em princpios do sculo XVII os cultos africanos
comearam a ser observados, suas vinculaes e extrema admirao passaram a ser
objeto de preocupao por parte das autoridades eclesisticas da Colnia. possvel
pensar que o ato de guardar a hstia na bolsa, pudesse ter sentido simblico sagrado
para ela, porm no podemos afirmar tal proposio.
O processo no nos apresenta a idade da r, onde nasceu e se era ou no
casada. A inteno do documento fazer apenas questionamentos sobre as aes da
r em potencial, cabe a ns apenas fazer conjeturas a partir das acusaes.
As autoridades eclesisticas do Brasil colonial, como as da cristandade medieval,
no foram muito hostis s formas da religio popular, desde que se cumprissem as
obrigaes oficiais do culto (AZZI, 1978). A obrigao aos cultos era uma das formas de
controle pblico da f.
Antnia Maria, provavelmente teve contato com inmeras destas festividades,
como a festa em devoo a Nossa Senhora do Rosrio, a Santa Efignia e So
Benedito, que agrupava homens e mulheres oriundos de diferentes partes da frica e
os escravos nascidos na Colnia. Porm, o que talvez tenha marcado a trajetria de
Antnia e que em si proporcionou o ato de guardar a hstia na sacola foi o contato
indireto16 com a Irmandade do Santssimo Sacramento. Nesta grande rede de
significaes e ressignificaes est situada a r.
Ao ser acusada de feitiaria remonta-se sobre a personagem Antnia Maria toda
uma mentalidade medieval popular que acreditava que estas mulheres possuam foras
surpreendentes por intermdio do demnio. Tal mentalidade ainda era muito perceptvel
no Brasil colonial devido s tradies medievais portuguesas trazidas. Verifica-se que
na mentalidade popular:
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Indireto, porque esta Irmandade reunia apenas os homens ricos da sociedade.
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Diferente das feiticeiras europeias, Antnia Maria no estava sendo acusada por
provocar o dio, ou o amor aos homens casados nem de fazer rituais sabticos. Antes
de ter sido acusada de feiticeira, foi acusada de ir contra o Santssimo Sacramento.
Registra o Processo que no ato de comungar ao invs de tomar a hstia ela a
guardava (ANTT, processo 9.738, p. 8).
A r foi nitidamente marcada pelas expresses do Catolicismo Popular.
Provavelmente muito do que lhe foi passado sobre a tradio crist proveniente do
ncleo familiar do qual era escrava. Sobre esta questo podemos ler que:
Acreditava-se que, lavado pelas guas do batismo, o negro deixava na frica todo o
seu passado milenrio. Mudava-se como por encantamento. A verdade, no entanto,
era outra. O escravo continuava o mesmo. Apesar da faina incessante a que obrigado
e dos rigores da colnia, no abandonava os seus cultos e as suas supersties.
Naturalmente modificava-os, adaptando-os ao novo meio (VIANA FILHO, 1968, p. 95).
Numinoso17 atravs daquilo que se acreditava ser milagre era, sem dvida, de uma
grande religiosidade, que adquiria sentidos mltiplos para cada indivduo a partir da
ressignificao dos elementos sagrados interpretados pela cultura popular.
No dia vinte seis de janeiro de 1976 chega de Portugal, expedido pelo Juiz
Inquisidor da Mesa do Oficio, Miguel Martiz de Azevedo, o mandato de priso e
embarque de Antnia Maria, para ser julgada em Lisboa. Caberia aos familiares, reunir
todos os pertences da r para que fossem levados junto acusada. O vigrio da
comarca, Jos Teixeira Camargo, tinha a sua tutela no momento do embarque. O caso
causou surpresa para o Clero e os moradores locais, pois a vila de Pitangui era
considerada como acomodada no tocante f.
Enquanto o embarque ocorria, Antnia fora inquirida diversas vezes. Antes de
comear o interrogatrio a r era obrigada a jurar sobre os Evangelhos e em seguida
assentava-se em frente ao Juiz para responder a cada coisa do que lhe era
questionado. Onde morava? Quantas vezes ia missa? Se tinha o costume dos
pretos? Todas as indagaes sociais e religiosas se faziam necessrias para averiguar
o passado da r.
As descries do processo nos mostram que a ex-escrava mal sabia responder
s indagaes do Juiz. Para complicar ainda mais a sua situao o nmero de
testemunhas era maior que suas respostas. O processo mostra que a ao dos
inquisidores era muito forte em todos os sentidos, pois estes eram os olhos da Mesa do
Santo Ofcio na Colnia. Devido ao grande nmero de seus testemunhos, a parda,
Antnia Maria foi presa e deportada para a cidade de Lisboa no dia vinte e dois de
setembro de 1798.
Os trmites finais do processo ocorreram na vacncia na S de Mariana,
momento em que o corao religioso de Minas Gerais ficou sem um prelado.
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Otto (2007) define como sendo a Divindade, o misterioso.
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Imaginarmos que o que Antnia Maria estava experimentando j era algo que
podemos definir como a construo do Sagrado. Seria quase impossvel se no
fizssemos uma breve reflexo sobre as teorias de Rudolf Otto e Mircea Eliade. Por isto
para compor este ltimo captulo analisaremos um pouco sobre a pregao e defesa
sobre o Santssimo Sacramento no perodo colonial e a relao da r com este smbolo
Sagrado e suas assolaes para construo do que para ela viria a ser o Sagrado.
Porm, sem nenhuma pretenso de aprofundamento, pois isto um estudo a ser
desenvolvido em posteriores pesquisas.
Desta forma, podemos pensar no Ato contra Antnia Maria como sendo
igualmente uma manifestao e devoo Eucaristia, pois apesar de se apresentar um
gesto novo, guard-las na sacola, no foge das prefiguraes da poca, dada a
grande devoo e valorizao em torno do Santssimo Sacramento. O dado mais
importante no est na adorao do Corpo de Cristo, mas sim no fascnio
proporcionado fazendo que assim haja a adorao.
Azzi (2005) atesta que a viso da hstia consagrada era muito expressiva na
sociedade colonial tanto que os fiis iam de uma igreja para outra a fim de presenciar o
ritual da elevao da hstia, ou seja, ver Deus na Missa alm de toda proteo que
era feita em torno ao Santssimo.
Destarte, percebemos uma srie de complicaes que fazem com que Antnia
Maria seja considerada uma feiticeira e suas aes interpretadas como desacato ao
Santssimo. Descendente de escravos, ela no participava da vida ativa da sociedade
colonial, se ia Missa possivelmente era dentro do quadro da circularidade cultural. No
entanto ela escutava e via o que todos estavam dizendo; como muitos ex-escravos
tambm no sabia ler e nem escrever, mas queria ter e sentir o que era a presena real
do Corpo de Cristo contida na hstia consagrada.
As prticas heterodoxas que eram vinculadas Eucaristia como representao
do Amor, fizeram com que no imaginrio popular essa devoo ao Corpo de Deus
ganhasse tambm uma conotao sexual. De fato, a teologia catlica enfatizava que a
Eucaristica era a expresso do amor de Deus pela humanidade (Azzi, 2005). Assim no
de se estranhar que tal vinculao no fosse utilizada pelos luso-brasileiros, visto que
a representao do Sagrado atravs da Eucaristia era algo que causava um grande
fascnio e mistrio, e so estas caractersticas em torno da Eucaristia que a distingue de
todos os outros smbolos dentro da cultura religiosa catlica. E fazem com que esta
seja uma das maiores representaes do Sagrado.
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A CONSTRUO DO SAGRADO
afirma que o Sagrado , acima de tudo, uma identificao, uma expresso da relao
do indivduo com a divindade, assim podemos entender que para a r a hstia
consagrada representava o mais prximo que ela podia estar de Deus.
A partir das concepes de Otto e Eliade e diante do processo movido contra
Antnia Maria, chegamos a uma possvel concluso de que hoje seus atos
expressariam suas experincias religiosas, tanto no Catolicismo Tradicional como no
Popular, demonstrando suas tentativas de compreender o mistrio presente no
Santssimo Sacramento.
Enfim, estamos lidando com um tema amplamente explorado pela histria da
cultural, mas pouco trabalhado pela Teologia. Dessa forma, almejamos a possibilidade
de um segundo olhar sobre a documentao.
CONSIDERAES FINAIS
REFERNCIAS
ARQUIVOS CONSULTADOS
DICIONRIOS
LIVROS
DEL PRIORE, Mary; VENNCIO, Renato. Uma breve histria do Brasil. So Paulo:
Planeta do Brasil, 2010.
JEDIN, Hubert. Breve histria de los conclios. Barcelona: Editora Herder, 1960.
LIMA, Augusto Jnior. As primeiras vilas do ouro. Belo Horizonte: Santa Maria, 1962.
ROGIER, L.J; SAUVIGNY, J.de Bertier de. Nova Histria da Igreja: Sculo das Luzes,
Revolues, Restauraes. Traduo de Leonardo P. Smeele. Petrpolis: Vozes, 1971.
34
SAHLINS, Marshall. Ilhas de Histria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.
__________. Festas barrocas e vida cotidiana em Minas Gerais. In: KANTOR, Iris;
JANCS, Istvn (Orgs). Festa: Cultura & Sociedade na Amrica Portuguesa. - So
Paulo: Hucitec: Editora da Universidade de So Paulo: Fasesp: Imprensa oficial, 2001A,
p. 183-198.
VASCONCELOS, Diogo de. Histria antiga das Minas Gerais. Rio de Janeiro- Belo
Horizonte: Itatiaia, 1999.