Doutrina A Transcendentalidade Da
Doutrina A Transcendentalidade Da
Doutrina A Transcendentalidade Da
DOUTRINA DO AMANHECER
Trino Triada Tumar
(Palestra no I Seminrio dos Templos do Amanhecer de Minas Gerais Ipatinga, 15.8.98)
CAPELA
Nos anos 60, quando iniciava
sua jornada para concretizar a
Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva
teve os primeiros desdobramentos
nos quais manteve contato com
seres de outro planeta. Em seu
livro 2000 - A Conjuno de Dois
Planos, o Mestre Tumuchy nos
relata a primeira viagem que
Koatay 108 fez a Capela, na
constelao do Cocheiro. A bordo
de uma nave cheia de
instrumentos, Johnson Plata a
conduziu ao Planeta Monstro,
assim denominado por ser muitas
vezes maior que a Terra, e ser
considerada a 6 entre as estrelas
mais brilhantes. Johnson Plata
explicou que aquela bela bola luminosa, gasosa e colorida, era composta por
quatro mundos diferentes e separados. Um deles chamava-se Umbanda,
que significa Banda de Deus ou Lado de Deus, e era parte pura do
planeta. Outro era CAPELA, que significa ltima Espera ou Guarnio do
Nicho de Deus. Ali vivem os seres a quem chamamos Cavaleiros de
Oxosse, seres fsicos que tm importante funo na Terra, e se apresentam
desmaterializados. Os habitantes de Capela so gente como ns, espritos
ocupando corpos fsicos, moleculares, mas sua composio diferente da
nossa. Capelinos trabalham junto a ns, muitos encarnados na Terra,
humanos como ns, outros no plano etrico, como nossos Mentores ou
Guias Espirituais. Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a um
Capelino, chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido
Tiozinho. Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da Humanidade na
Terra, instruindo espritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os
desencarnados nas Casas Transitrias, atuando como missionrios
encarnados, ensinando, protegendo, amparando o Homem em sua jornada
de volta ao Planeta-Me. Os espritos que se comunicam conosco so seres
fsicos, lidam com processos materiais, diferenciados, portanto, dos
processos dos espritos e tm uma tarefa a executar. Utilizam nossa
mediunidade e tambm fazem suas projees de Capela, diretamente, ou de
espaonaves - as amacs. Esta ligao foi feita por fora da nossa misso
na Terra, para onde viemos espiritualizar o Homem que aqui existia, fruto da
evoluo no planeta, mas que se encontrava em estgio primitivo. Essa
misso foi a oportunidade que os Grandes Espritos nos concederam para
buscar a harmonia que nos faltava para poder continuar nossas vidas em
Capela. Na verdade, esta misso tinha, como objetivo primordial, estabelecer
as bases do Sistema Crstico neste planeta, obra que seria desencadeada
com a chegada, Terra, do Divino e Amado Mestre Jesus.
OS CAPELINOS NA TERRA
2. A RAIZ DA MESOPOTMIA
4. A RAIZ DA
ATLNTIDA
Um verdadeiro continente, situado
entre a frica e as Amricas,
desenvolveu elevado nvel de
civilizao, sendo submerso quando
essa cultura de afastou das origens e
caiu na ambio de ser maior do que a Espiritualidade, achando-se
verdadeiros deuses pelo progresso cientfico que conseguiram obter. De pele
avermelhada, migraram para a Amrica do Norte, dando origem aos ndios
Peles Vermelhas, formando as raas indgenas do Caribe e da regio do
Maraj, alcanando os povos do Amazonas e do Roncador. Em livro escrito
pelo txukarrame Kaka Wer Jecup A Terra dos Mil Povos relatado:
Esses cls, tribos, povos tm uma rvore em comum que remete aos
nomes: Tupy, J, Karib e Arauak. Mas, antes da chegada das Grandes
Canoas dos Ventos, no Sculo XVI, o que podemos chamar de povo nativo
era olhado e nomeado, do ponto de vista tupi, como Filhos da Terra, Filhos
do Sol e Filhos da Lua. (...) J a tradio do Sonho foi germinada pelos
Filhos da Terra, ou seja, os povos que foram denominados como Tapuia
pelos Tupy remanescentes da raa vermelha, depois do Grande Dilvio da
Terra, que, segundo a Sabedoria Sagrada, foi o encerramento do Ciclo de
Tup. Segundo Kaka, antes de
chegarem os colonizadores
europeus, trs razes
Tupinambs (Tradio do
Sonho), Tupy-Guarani (Tradio
do Sol) e Tapuia (Tradio da
Lua) - deram origem aos 206
povos indgenas brasileiros,
cultuando todos a Me Terra.
Tambm se mesclaram os Atlantes nas tribos do Mxico, formando os
Toltecas. Outros grupos de Atlantes os Semitas - chegaram s costas da
frica, onde se mesclaram com povos da 6 raiz, originando fencios,
libaneses e rabes, sendo que outros sobreviventes aportaram na pennsula
Ibrica. Desta raiz recebemos uma grande fora xamanstica, que se
desenvolveu por todas as Amricas, gerando os poderes dos grandes pajs
e feiticeiros indgenas que propiciaram o desenvolvimento dos trabalhos com
Caboclos e Caboclas que fazemos em nossa Corrente do Amanhecer. A
manipulao de foras do Povo das guas e das Sereias de Yemanj
tambm so derivadas desta raiz.
5. A RAIZ EGEA
Uma poderosa raiz se baseou na regio da Egea, terra que ficava entre a
Turquia e a Grcia, tendo sido submersa pelas guas do mar Egeu,
formando as ilhas gregas, e dando origem a trs linhas que influenciaram
profundamente a civilizao da Terra: Gregos, Egpcios e Hebreus.
5.1 GRCIA Um dos trs troncos da Egea, foi o grupo que desenvolveu
mais rapidamente tudo que dizia respeito ao Homem e sua vida em
sociedade, no s em seus aspectos positivos como, tambm, negativos. As
runas de Thira, mostram que a regio da Egea abrigava uma civilizao
adiantada, que muitos confundem como sendo a Atlntida, sem registro de
guerras ou violncia, que foi destruda por uma grande erupo que
provocou a submerso de grande parte da Egea e formou as ilhas gregas
das Cclades e do Dodecaneso, Creta e o Peloponeso, ao sul da Grcia. Os
deuses
dadas
6. A RAIZ AFRICANA
7. A RAIZ ANDINA
7.1 - OS EQUITUMANS - Para a colonizao da regio andina, desde o sul
da Amrica do Sul at o centro do Mxico, chegando at o oeste da Amrica
do Norte, onde, na regio do Grand Canyon, fundaram um centro energtico
conhecido como o El Dorado, foi enviado um grupo destes Capelinos, a
quem chamamos de Equitumans. Ocuparam aquela regio, mesclando-se
com os indgenas e de certa forma se distanciando de suas origens,
alterando sua fisiologia e reduzindo seus poderes. Como simples mortais,
aps dois mil anos de quedas e provaes, foram liquidados por cataclismos
que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave espacial - a Estrela
Candente - que sepultou o ncleo central da civilizao dos Equitumans num
lago entre o Peru e a Bolvia - o
Titicaca. Na nossa Corrente, o
lago Titicaca uma lgrima da
Estrela Candente, nave que,
sob o comando do esprito que
chamamos de Pai Seta Branca,
transformou a Terra. Amanto
explicou Tia Neiva: O que
voc est vendo o
testemunho fsico de um drama
sideral, da falncia de uma
civilizao que foi promissora
na evoluo da Terra. O que voc est vendo o tmulo dos Equitumans,
construdo com gua e terra pela Estrela Candente! Esses espritos foram
preparados em Capela durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o
anseio evolutivo, o desejo de realizao e despertado o desejo de
colaborao na obra de Deus. Eles aprenderam a histria da Terra, seu
papel no conjunto planetrio, e se prepararam para o estabelecimento de
uma nova civilizao deste planeta. A idade fsica da Terra se contava em
termos de bilhes de anos e muita coisa j havia acontecido antes. Isso,
porm, no era de seu domnio mental, pois assim o exigia a didtica divina.
S dado ao Homem saber aquilo que necessrio a cada etapa de sua
trajetria. O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre
o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam estes espritos
quando vieram Terra. Isto aconteceu 30 mil anos antes da vinda do Cristo
Jesus. Os Mestres haviam preparado o terreno em vrias partes do globo.
Mediante aes impossveis de lhe serem descritas, foram alijados da
superfcie certas espcies de animais e outras foram criadas. Os climas e os
regimes atmosfricos foram contrabalanados e o cenrio estava preparado.
Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribudos pelo planeta em
sete pontos diferentes. Esta regio foi um dos pontos de desembarque. Os
outros foram onde hoje so o Iraque, o Alasca, a Monglia, o Egito e a frica.
Esses locais servem apenas como referncia, pois, na verdade, eles tinham
o domnio de grandes reas. Tinham enorme poder de locomoo e de
domnio sobre os habitantes de cada regio. Seu principal poder residia na
sua imortalidade, nas suas mquinas e na sua tecnologia. Eram quase
imortais. No tinham a mesma organizao molecular dos seres que aqui j
se encontravam. Seus corpos tinham sido preparados em Capela e traziam
em si dispositivos naturais de sobrevivncia. Eles s corriam o perigo de
afogamentos ou destruio fsica. Seus maiores inimigos eram os grandes
animais e os acidentes. Eles eram normais em tudo. Sua lngua, a princpio,
era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme os grupos
com que foram convivendo. Em algumas regies da Terra ainda se fala a
lngua original dos Equitumans, inclusive em algumas tribos de ndios
brasileiros. Mas, alm da linguagem articulada, eles usavam a telepatia entre
si. Isso, alis, foi o que causou a degenerescncia da lngua inicial. Para se
entender com os outros eles adaptavam sua linguagem ao meio. Eles se
tornavam mais velhos pela passagem do tempo, mas sem degenerescncia.
Suas clulas traziam em si princpios diferentes das clulas dos seres
comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas mais experientes, mais
adaptados nas tarefas. Eles amadureciam na sua alma, mas no no seu
corpo. Eles contavam ainda, para a conservao de seus corpos, com a
assistncia dos Mestres, com quem mantinham contatos permanentes. s
vezes acontecia de um Equituman no evoluir de acordo com a tarefa e
ceder seu corpo a outro que sofrera um acidente. Neste caso, o esprito do
cedente simplesmente era recolhido ao planeta de origem. Em Capela, eles
eram organizados em casais afins, almas gmeas, e no havia reproduo
como aqui na Terra. Mas aqui, eles foram submetidos ao processo sexual
normal e tiveram filhos. S que seus filhos nasciam com um organismo
comum, igual ao dos mortais. Assim, foram nascendo outros Equitumans
mais preparados para a Terra, como iam se desenvolvendo. Suas mentes
geis permitiam a constituio de organismos adaptados s regies onde
nasciam. Da os tipos diferenciados que deram origem s raas modernas,
como contam precariamente seus historiadores e antroplogos. O principal
estmulo dos Equitumans era seu livre arbtrio. Eles eram pequenos deuses a
quem estava entregue a tarefa de civilizar um planeta e dispunham de ampla
liberdade para isso. Seu nico compromisso era o de observar os propsitos
civilizatrios apreendidos nas escolas de Capela. A idia fundamental era o
estabelecimento de condies ecolgicas que permitissem a vinda de novos
imigrantes. Famlias espirituais inteiras sonhavam com a oportunidade de
colonizar, colaborar com a obra de Deus na Terra. Mas, se dispunham das
grandes vantagens de seres extraterrenos, eles tinham as desvantagens do
terrqueo na sua animalidade fsica. Cedo se manifestou a velha luta entre
suas almas e os seus espritos. No tinham religio. Tinham um conjunto
doutrinrio, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetria,
cujo centro era o Sol. Com isso, no tinham a preocupao com a busca de
Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo, suficientemente
dimensionados para no necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde,
no declnio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na
religio do Sol. Durante mil anos os planos seguiram sua trajetria prevista.
Os ncleos foram se expandindo e muitas maravilhas foram se
concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resduos
monumentais na sua superfcie para se ter idia. Verdade que essas
runas so de difcil interpretao pelo Homem atual. Uma coisa, porm, elas
evidenciam: as cincias e as artes que permitiram sua elaborao esto fora
do alcance do Homem de hoje. At hoje os cientistas no conseguiram
explicar, por exemplo, o porqu e como foram feitas as esttuas da Ilha da
Pscoa ou as pirmides. A partir de agora, uma parte destes mistrios ser
desvendada. Dois fatos contribuiro para isso: a curiosidade cientfica
despertada para fatos estranhos e as convulses que a Terra ir sofrer. Os
Equitumans se comunicavam de vrias maneiras. Dispunham de foras
psquicas e de aparelhos que lhes permitiam a troca de experincias. Isso
explica, em parte, as semelhanas arqueolgicas que esto sendo
encontradas em lugares distantes e aparentemente sem possibilidades,
naquele tempo, de comunicao entre si. Tambm viajaram entre planetas e
chegaram no s Lua, como a Marte e a outros lugares do nosso sistema.
Essas viagens, porm, s foram feitas no segundo milnio, com o comeo da
hipertrofia de seus egos, semelhana do que est acontecendo agora. A
partir do segundo milnio, eles comearam a se distanciar de seus Mestres e
dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volpia
de encarnados, eles comearam a ser dominados pela sede de poder.
Depois de muitas advertncias, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o
segundo milnio de suas vidas, eles foram eliminados da face da Terra. A
Estrela Candente foi uma nave gigantesca que percorreu os cus da Terra,
executando a sentena divina. Em cada um dos ncleos Equitumans, a Terra
se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados. Aqui um
tmulo deles, e como este existem outros tmulos. Agora, com o prximo
degelo dos plos, muita coisa vir para a luz do Sol! O plano no falhou: s
no se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a
evoluo da Terra. J os grandes animais haviam sido afastados, tornando
habitveis as principais pores de terra. Os princpios da tecnologia e as
sementes da vida social formavam um lastro imperecvel na mente de muitos
habitantes. O padro espiritual ento existente foi permitindo a
materializao da natureza e tudo foi se modificando. Os imortais
Equitumans foram se transformando em lendas e deuses e o Homem foi
construindo suas cidades e suas religies. A partir da, os grandes
missionrios comearam a vir Terra e os Equitumans, recolhidos no
Planeta Me, comearam a reencarnar nos descendentes de seus antigos
corpos. A ento teve incio outro tipo de luta: alguns desses espritos,
saudosos de seu antigo poder, comearam a se organizar no etrico da
Terra e a formar falanges. Os antigos poderes psquicos foram sendo
sedimentados em manipulaes medinicas e os dois planos - o fsico e o
etrico - intensificaram seu intercmbio. Um grande missionrio, que hoje,
para ns, se chama Seta Branca, responsvel pela Estrela Candente, reuniu
os remanescentes mais puros e os dividiu em sete tribos, que foram
distribudas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A eles coube
recomear a tarefa interrompida. Cada tribo compunha-se de mil espritos.
Foi a que foram criadas as hierarquias dos Orixs, os grandes chefes que
tinham a virtude de se comunicar com os Mestres. O processo civilizatrio
dos descendentes dos Equitumans se foi realizando nos milnios
subsequentes, principalmente pelos Tumuchys. Duas dessas tribos deixaram
caracteres mais marcantes: os que mais tarde se chamaram Incas e os
posteriormente conhecidos como Hititas. Outra tribo que tambm teve muita
importncia nos acontecimentos foi a dos ndios, cujo ncleo foi iniciado aqui,
nas margens deste lago. Cedo eles adentraram para Leste, em direo ao
Atlntico, e para o Norte, na rota do Amazonas. (...) Ao desencarnarem de
suas agora curtas vidas, eles se recusavam seguir os rumos normais de
Capela e preferiam perseguir suas prprias quimeras nos planos etricos.
Juntaram-se, assim, em falanges e, graas ao conhecimento adquirido,
procuraram sempre reproduzir a situao inicial. Esqueceram-se eles de que,
desta vez, no tinham a bno de Deus e nem o auxlio precioso dos
Mestres, suas mquinas e seus corpos imperecveis. Eram imperecveis,
mas no sentido inverso do que foram na Terra fsica. Nos seus corpos
iniciais, os princpios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com quase
todos, at a destruio externa, propositada. Suas mentes, porm, atravs
de suas almas, se evoluam e progrediam sem parar. Na economia sideral
dos planos da poca, a indestrutibilidade dos corpos atuava como fator de
segurana que permitia a esses seres enfrentar as tarefas ciclpicas sem
titubear, alm do respeito que impunham a seus descendentes, as vantagens
da memria fsica milenar e outras. J no plano etrico, sem as vantagens do
plano fsico, sem a contnua assistncia dos Mestres e sem os planos da
Engenharia Sideral, suas mentes foram se degenerando na atrofia inexorvel
desse plano. Isso um crculo vicioso, em que o ser cada vez mais perde as
perspectivas e se ilude com as prprias sensaes. Grande parte de sua
atividade se concentra na alimentao de seus corpos etricos, cuja maior
fonte de energia o ectoplasma da Terra, dos seres vivos. Em vez de terem
suas cabeas erguidas para o Cu, para as fontes puras de energia divina,
so obrigados a t-las voltadas para baixo, para os seres encarnados, de
onde parte sua alimentao energtica. E o corao do Homem est onde
esto seus interesses. Tudo o que acontece com os seres humanos lhes
interessa. Tendo uma falsa noo de poder, reminiscncia dos poderes que
possuam, eles sempre pretenderam influir nos acontecimentos humanos e,
em parte, o conseguem. Sua confuso mental, entretanto, os faz crer ser
possvel a retomada da antiga posio de 300 sculos antes. E assim
podemos juntar duas pocas distantes e entender os enredos tenebrosos
dos dias atuais. Equitumans encarnados, Equitumans no invisvel etrico e
Equitumans nos planos mais evoludos - esses so os elementos das lutas
atuais no Brasil. Hoje, esses espritos nem sabem mais que foram os
poderosos Equitumans que foram Lua e a Marte. Os que esto encarnados
tm menos noo ainda. Acrescente-se que esses encarnados, presos aos
crculos crmicos, vm se endividando e pagando dvidas num crculo quase
vicioso. Muitos dos atuais polticos passaram pelas lutas dos dois ou trs mil
anos, talvez mesmo anteriores. E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o
planeta urge passar a categorias melhores, fazem-se necessrios o reajuste
e o reequilbrio. Por isso, os inocentes de hoje no o foram ontem. preciso
ter compaixo e ajud-los, mas isso deve ser feito com a serenidade que o
Cristo nos proporciona, com a justia Evanglica de as rvores serem
reconhecidas por seus frutos.
DEUS NA DOUTRINA DO
AMANHECER
Na Doutrina do Amanhecer, com a integrao de todas as linhas derivadas
dos Capelinos, chegamos concluso de que Deus a Verdade Absoluta e
no procuramos defini-lo e nem temos preocupao com isso. No nos
atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas qualidades, que gosta ou
no gosta disso ou daquilo, que assume essa ou aquela forma. Nosso
caminho a Nova Estrada, onde trilhamos porque acreditamos ser Jesus de
Nazareth o portador da Verdade, que nos levar a Deus. Jesus, o Divino e
Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito
sistema que nos chegou atravs dos Evangelhos, pelo qual sabemos,
percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, no
sendo necessrio desgastar nossas energias especulando a natureza de
Deus. Ela implcita e tranqila em nossa vivncia crstica. Nossa Doutrina
se resume nas trs proposies bsicas de Jesus: AMOR, TOLERNCIA e
HUMILDADE - que constituem os trs Reinos de nossa Natureza. Com a
aplicao deste princpio o Homem consegue reformular sua existncia,
atenuando seu carma, sendo til e utilizando seu potencial medinico para a
ajuda de irmos encarnados e desencarnados, na Lei do Auxlio, e caminhar
para Deus.
EPICURO (Samos, 342 a 270 AC) Em 307 AC, criou em Atenas o Jardim,
comunidade isolada do tumulto e da poltica, baseada no sentimento de
amizade. Escreveu grande nmero de obras, sendo baseadas na Moral,
compreendendo a Lgica, a Fsica, a Metafsica, a Religio e a tica. Todo o
conhecimento teria, como base, as sensaes, sendo os sentidos o critrio
da verdade. O erro seria decorrente de um raciocnio formado por opinies e
juzos, fora dos dados sensoriais, e a exatido se baseava na evidncia. A
matria se compunha de tomos (como ensinou Demcrito) e de vazios,
onde os tomos de moviam. O corpo era formado por tomos, e tambm a
alma, s que esta teria tomos mais sutis e com vibrao mais rpida. Como
se compunha de tomos, a alma seria mortal. Os deuses seriam homens
perfeitos, verdadeiros sbios, compostos por tomos extremamente sutis,
vivendo nos vazios entre mundos, sem qualquer intervenincia na
Humanidade ou no Universo, e por sua sabedoria e auto-suficincia seriam
os verdadeiros modelos para o Homem da Terra. O Homem deveria buscar,
sempre uma forma de prazer: o esttico, superior, como a tranqilidade e a
ausncia da dor corporal, e o dinmico, como a alegria e a exultao, sendo
escolhidos pela prudncia. Para Epicuro, os quatro remdios da felicidade
tetrafarmaco seriam, como demonstrou: a) ser em vo temer a Deus; b) ser
em vo o temor da morte; c) estar o prazer ao alcance de todos; e d) ser a
dor plenamente suportvel, por ser breve e transitria.
PIRRO (Elis, 360 a 270 AC) Influenciado pela Linha Indiana, considerado
um dos grandes cpticos da antigidade. Para ele, nossa sensibilidade, de
carter contrastante e contraditrio, s nos revelam o carter fenomnico do
nosso conhecimento. Conhecemos apenas os fenmenos e no a
constituio interna das coisas e, assim, os fenmenos no so verdadeiros
nem falsos. A felicidade obtida pela eliminao das causas das nossas
perturbaes, que so geradas pelo nosso juzo sobre a realidade das
coisas, sobre sua natureza boa ou m. Disso surgem nossos desejos e
temores, que nos causam agitaes. Nossa conscincia s capta fenmenos
e aparncias. Devemos nos conduzir pelas aparncias que nos levem ao
equilbrio vital, tranqilidade e paz de esprito. A principal causa de toda
perturbao a busca de definies. Assim, no devemos definir coisa
alguma, abstendo-nos de quaisquer afirmaes ou definies racionais,
reconhecendo nossa falta de compreenso. Nunca devemos dizer isto ,
mas, sim, isto parece ser, evitando todo e qualquer juzo sobre a natureza
das coisas.
SCRATES (Atenas, 470 a 399 AC) Foi o grande filsofo e orador grego, e
no deixou obras, sendo sua vida relatada por diversos autores da
antigidade, onde surge a figura de um sbio absorto em suas reflexes,
distanciado de questes da prtica cotidiana, definindo conceitos e
defendendo o culto da virtude e o autodomnio. Identificando o til com o
bem, estimulava, atravs de perguntas, no dilogo com as pessoas,
atingirem verdades que julgavam desconhecer, afirmando que a ignorncia
que seria responsvel pelas ms aes. A moral teria seu fundamento na
razo a base da tica, e deve haver uma unidade entre o pensamento e a
ao. Em uma reunio de filsofos e poetas, foi levantado o tema AMOR.
Fedro disse: O amor o mais velho dos deuses e um dos mais
poderosos! o princpio que transforma em heris os jovens comuns,
pois o enamorado tem vergonha de fazer papel de covarde diante de
sua amada... Assim, dai-me um exrcito de enamorados e poderei
conquistar o mundo! Em seguida, Pausnias falou: Sim, mas preciso
distinguir entre o amor terreno e o amor divino a atrao entre dois
corpos, de um lado, e a afinidade entre duas almas. O amor vulgar do
corpo cria asas e foge ao passar o vio da mocidade, enquanto o nobre
amor da alma perptuo!... Scrates finaliza: O amor o ardente
anelo da alma humana pela beleza divina. O amante anseia no
somente por encontrar a beleza, mas por cri-la, perpetu-la, por
plantar no corpo mortal a semente da imortalidade. por isso que se
amam os sexos uns aos outros para se reproduzirem e, assim,
prolongarem o tempo at a eternidade! E por isso que os pais amam
seus filhos. Porque a alma dos pais afetuosos cria no apenas filhos,
mas tambm investigadores e companheiros, colaboradores e
sucessores na eterna busca da beleza. E que essa beleza que todos
procuramos perpetuar atravs do amor? a sabedoria, a virtude, a
honra, a coragem, a justia e a f. Numa palavra, beleza verdade, e a
verdade o caminho que conduz diretamente a Deus!... Tendo sido
condenado morte, sob acusao de corromper os jovens e introduzir
deuses estrangeiros em Atenas, Scrates teve oportunidade de fugir, mas se
negou, dizendo: Vamos enfrentar a morte como enfrentamos a vida:
corajosamente! No consiste a dificuldade, , juizes meus, em fugir
morte, mas culpa, pois esta mais veloz do que a morte, e nos agarra
com muito maior rapidez... Fui alcanado pela morte e meus
acusadores, pela iniquidade... Submeto-me minha punio, e eles
sua! No momento em que ia ingerir a cicuta, veneno que o mataria
rapidamente, Scrates fala aos discpulos que havia convidado para o ato:
A morte pode ser um sono eterno um suave esquecimento imortal
em que no existe perseguio, nem injustia, nem desiluso, nem
sofrimento, nem aflio ou uma porta atravs da qual passamos da
Terra para o Cu, trio que conduz ao palcio de Deus. E l, meus
amigos, ningum morto por suas opinies... Alegrem-se, portanto, e
no deplorem o meu passamento. Quando me descerem sepultura,
saibam que estaro enterrando apenas o meu corpo e no a minha
alma! Ergue a taa de cicuta e nota o desespero nos olhos dos amigos, e
lhes diz: Que tolice essa? Mandei as mulheres embora para,
principalmente, evitar uma cena como esta! Aquietai-vos, pois, e deixai-
me morrer em paz!...
-fim-