Manual Centro Cirurgico Final

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HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA


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DR. MRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA

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Vila Nova Cachoeirinha
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O ANO 2012
Prefeitura de So Paulo
Secretaria Municipal de Sade

HOSPITAL MUNICIPAL E MATERNIDADE ESCOLA


DR. MRIO DE MORAES ALTENFELDER SILVA
Vila Nova Cachoeirinha

MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM


DO CENTRO CIRRGICO, RECUPERAO
E CENTRAL DE MATERIAL

So Paulo
JUNHO/2012
4 EDIO
Projeto Grfico:
Ncleo de Qualidade

Diagramao:
Ncleo de Qualidade

Arte da Capa:
Tatiana Magalhes Demarchi
Tatiana Zacariotti de Freitas

Foto Capa:
Rubens Gazeta

Coleo Protocolos HMEC 2012


2012 - Departamento Tcnico
Hospital Municipal e Maternidade Escola
Dr. Mrio de Moraes Altenfelder Silva

permitida a reproduo parcial desde que citada a fonte.

Av. Deputado Emlio Carlos, 3100


CEP: 02720-200 So Paulo SP
Telefone: 3986-1051
Site:
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/hospital_maternidade_vila_nova_cachoeirinha/
E-mail de contato: [email protected]
Gilberto Kassab
Prefeito da Cidade de So Paulo

Januario Montone
Secretrio Municipal da Sade

Pedro Alexandre Federico Breuel


Diretor de Departamento Tcnico - HMEC

ORGANIZAO
Debora Romero
Francisco Antonio Santamaria
Mrcia Pinheiro
Silvia Pereira Costa Vendas
Enfermeiros do Centro Cirrgico, Recuperao e Central de Material

CHEFIA DO SETOR
Lilian Terezinha Ferreira
Encarregada de Enfermagem do Centro Cirrgico, Recuperao e Central
de Material

REVISO
Eliana Claudino de Lima
Enfermeira do Ncleo de Qualidade
FICHA DE DESCRIO / APROVAO DE MANUAL

Nome do Manual:
MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRRGICO,
RECUPERAO E CENTRAL DE MATERIAL

Finalidade:
Padronizar os procedimentos relacionados a atividade de enfermagem no Centro Cirrgico,
Recuperao e Central de Material do HMEC

Disponvel:
( ) Internao de
( ) Admisso PS (X) Comit de Risco
Adultos e Hospital ( ) Recepo para
( ) Agendamento/ ( ) Comunicao
Dia Internao
( ) Alojamento ( ) Contabilidade
( ) Logstica de ( ) Sade do
Conjunto ( ) Diagnstico por
Produtos para Ass. Trabalhador
( ) Ambulatrio Imagem
Hospitalar ( ) Servios
( ) Anatomia (X) Educao
( ) Medicina Tcnicos
Patolgica Continuada
Natural e Prticas Multidisciplinares
( ) Arquivo ( ) Engenharia
Complementares ( ) Suprimentos
( ) Auditoria de ( ) Ensino e
( ) Nutrio ( ) Tecnologia da
Pronturio Pesquisa
( ) Ouvidoria Informao
( ) Banco de Leite ( ) Farmcia
( ) Patrimnio ( ) Trfego
(X) Biblioteca ( ) Faturamento
( ) Pr-parto ( ) Internao
( ) Casa da ( ) Gesto de
( ) Pronto Socorro Neonatal
Gestante Pessoas
( ) Protocolo e ( ) UTI Adulto
(X) CCO / CMAT / ( ) Hotelaria
Autuao ( ) Outros:
REC ( ) Imunizao
(X) Qualidade
ELABORADO POR:
Nomes: Debora Romero, Francisco Antonio Santamaria, Mrcia Pinheiro e Silvia Pereira
Costa Vendas
Funes: Enfermeiros do Centro Cirrgico, Recuperao e Central de Material

Data de Emisso: Data de Reviso:


Reviso n 3
JANEIRO/2006 JUNHO/2012

APROVADO POR:
Nome: Ana Paula Sper Santiago
Funo: Gerente de Enfermagem
COLEO PROTOCOLOS HMEC 2012 MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRRGICO, RECUPERAO E CENTRAL DE
MATERIAL

PREFCIO COLEO PROTOCOLOS HMEC 2012

O Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, que


tem sob sua responsabilidade o atendimento sade perinatal e da mulher, em
geral, de sua rea de influncia, em especial Zona Norte da Cidade de So Paulo,
tem procurado ao longo dos seus 40 anos de existncia propiciar s pacientes aqui
atendidas a melhor qualidade possvel dentro do amplo conceito de sade,
segundo a Organizao Mundial da Sade.

Procurando sempre atualizar-se e modernizar-se, quer no que diz respeito


sua rea fsica, aquisio de equipamentos e incorporao de novas
tecnologias, ampliao de recursos humanos e sua respectiva capacitao, a
Maternidade Cachoeirinha tornou-se um marco em nossa cidade.

No bastassem esses aspectos, uma outra importante faceta a distingue,


qual seja, a de elaborao de Manuais, contendo Protocolos de condutas
destinados a responder diversidade dos problemas das pacientes por ns
atendidas.

Torna-se, portanto, imperativo que suas equipes de Sade comunguem,


em cada rea de atividade, de orientaes padronizadas, que se transformam em
verdadeiros guias para a prtica diria. So os Protocolos que podem dirimir desde
simples dvidas do dia-a-dia at problemas mais complexos e de resoluo mais
laboriosa.

Contudo, a elaborao de tais Protocolos que compem os Manuais, deve


refletir, por um lado, os mais rigorosos critrios da Medicina Baseada em
Evidncias e por outro ser de fcil compreenso e aplicabilidade para que se
tornem realmente da mxima utilidade para a melhoria do atendimento s
pacientes segundo as boas prticas de Sade.

Queremos agradecer a toda a equipe que arduamente trabalhou na


elaborao destes Protocolos, procurando usar a criatividade individual associada
cultura institucional no sentido de representar um aprimoramento na nossa rea
de trabalho que estamos sempre buscando.

Temos tambm a certeza de que estes Manuais no sero os ltimos.


Sempre haver sugestes, novas incorporaes, que faro um moto contnuo de
novas publicaes. Mas certamente tambm temos a convico de que estes so o
que de melhor temos a oferecer para o momento atual.

Dr. Pedro Alexandre Federico Breuel Diretor de Departamento


Tcnico do HMEC

Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mrio de Moraes Altenfelder Silva


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PREFCIO COLEO PROTOCOLOS HMEC 2008

A arte mdica desde seu incio tem como principal objetivo no apenas a
cura, mas tambm o cuidar.

O termo "obstetrcia" vem da palavra latina "obstetrix", que derivada do


verbo "obstare" (ficar ao lado). Ficar ao lado de quem sofre importante, pois a
proximidade do ser humano teraputica. A indelicadeza no trato do ser advm da
ignorncia e do desconhecimento, em que as pessoas se escondem atrs de uma
atitude pouco acolhedora para ocultar suas inseguranas. A humildade, o
entendimento, a pacincia, o carinho e o amor so qualidades imprescindveis para
o ser Mdico.

O conhecimento evolui com enorme velocidade, cada vez mais observamos


na Medicina a transitoriedade de suas verdades e conceitos. O profissional mdico
que se formava 20 anos atrs, se no mantivesse contato com os novos trabalhos,
apresentava um tempo mdio de desatualizao de 5 a 8 anos, hoje necessrio
pouco mais de 2 anos para que isso acontea. Tudo isso graas grande
demanda de trabalhos cientficos, troca de experincias, enorme facilidade de
acesso e divulgao da informao. Porm, criou-se a partir da um outro
problema: com tanta informao como separar o que bom do que no o ?

O Hospital e Maternidade Escola Vila Nova Cachoeirinha tem em seu nome


um dos principais objetivos desta instituio: o ensino. E no somente o ensino
como transmisso de conhecimento, mas fundamentalmente como formao do
ser Mdico em sua integralidade na forma mais holstica de seu entendimento:
carter, comportamento humanstico e relao mdico/paciente. A integrao de
todas as reas (a mdica, para-mdica, administrativa e comunitria) sumariza a
idia de que para crescermos e nos conhecermos melhor, a participao de todos
fundamental. A Instituio o Todo, sendo nosso comeo, meio e fim principal.

Este manual vem coroar estas idias, na busca desta integrao e na


efetividade da mesma. A atualizao do manual tem por objetivos a reviso das
informaes, a democratizao do acesso a essas e a homogeneizao do
conhecimento para todos aqueles que vivem a instituio, em especial aos
mdicos residentes e aos acadmicos das vrias escolas que aqui fazem seus
estgios, sendo til, tambm, a todos que tiverem interesse na busca da
atualizao de seus conhecimentos. E, por fim, gostaria de salientar, enaltecer e
agradecer s equipes mdicas e no mdicas que escreveram e que organizaram
a edio final deste manual para impresso. Muito obrigado! A nossa Instituio
agradece.

Dr. Carlos Alberto Ruiz Diretor de Departamento Tcnico do HMEC


2008 - 2011

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PREFCIO COLEO PROTOCOLOS HMEC - 2007

O Artigo 196 da Constituio de 1988 garante a todo cidado o direito sade e o


acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo e recuperao. A
regulamentao do Sistema nico de Sade SUS pela Lei 8.080, de 19/09/90, foi um
desdobramento desse princpio constitucional, e sua implantao vem sendo orientada pelas
chamadas Normas Operacionais (NOB 1991, 93 e 96; NOAS 2001 e 02; Pacto pela Sade,
de 2006).

A Regulao Estatal sobre o Setor Sade, comumente conhecida apenas como


Regulao, surge como uma estratgia de gesto do SUS atravs dessas normas. Entre
outras modalidades de Regulao, a NOAS 1991 colocou em pauta a Regulao Assistencial.
Os Complexos Reguladores Assistenciais so estruturas que congregam um conjunto de
aes regulatrias do acesso assistncia e constituem-se das Centrais de Regulao e dos
Protocolos Assistenciais. Vale ressaltar que a Central de Regulao uma ferramenta-meio
cujo desempenho est diretamente relacionado com a resolutividade da rede de sade, que
por sua vez tambm depende da existncia e da execuo de bons Protocolos Assistenciais.

Os Protocolos Assistenciais so divididos em Protocolos Clnicos e Protocolos de


Regulao do Acesso. Os Protocolos Clnicos so "recomendaes sistematicamente
desenvolvidas com o objetivo de orientao de mdicos e pacientes acerca de cuidados de
sade apropriados em circunstncias clnicas especficas". (DENASUS, MS). Os Protocolos
de Regulao do Acesso "so diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as
tecnologias de apoio diagnstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto
custo, sendo um instrumento de ordenao dos fluxos de encaminhamentos entre os nveis
de complexidade assistencial". Esse o contexto que confere a real dimenso e o relevante
significado deste trabalho tcnico coletivo que ora vem luz sob forma da COLEO
PROTOCOLOS HMEC 2007, fruto estratgico da Gesto do Conhecimento Organizacional
aliada aos talentos, competncias e brilhantismos individuais dos profissionais que nela
trabalham.

A COLEO PROTOCOLOS HMEC 2007 conta com a indispensvel e brilhante


participao dos coordenadores cientficos, diretores e gerentes das unidades assistenciais,
de diversas profisses da sade, nos volumes dedicados s respectivas especialidades da
atividade-fim do hospital. Alm disso, foi acrescida da valiosssima contribuio dos diretores
e gerentes das reas administrativas, com volumes dedicados s rotinas que do andamento
eficiente aos processos das atividades-meio, garantindo o suporte necessrio realizao de
uma assistncia clnica e cirrgica de alta qualidade ao cliente-cidado.

A COLEO PROTOCOLOS HMEC 2007 uma importante ferramenta para a


regulao da qualidade da assistncia, no apenas no sentido do padro tcnico-cientfico do
atendimento dispensado, mas tambm quanto eficincia e eficcia dos processos
administrativos internos e principalmente quanto equidade no acesso aos servios
hospitalares. Por isso foi opo desta gesto delegar a coordenao do projeto COLEO
PROTOCOLOS HMEC 2007 Dra. Maria Lcia Bom ngelo, nossa Assessora de Qualidade
e Acreditao Hospitalar, a quem creditamos o merecido reconhecimento por ter cumprido
competentemente mais esta rdua tarefa.

Dr. Jos Carlos Riechelmann - Diretor Geral do HMEC 2001 - 2007

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PREFCIO DA GERNCIA DE ENFERMAGEM - 2012

com muito orgulho e entusiasmo que fao parte deste trabalho.

Hoje a Enfermagem considerada uma cincia, a Cincia do


Cuidar. No podemos falar em cuidados sem termos em mente a
responsabilidade tcnica e a humanizao que os abrangem.

Em prol disto, com notvel embasamento cientfico, as


encarregadas de enfermagem do HMEC, juntamente com a equipe da
Qualidade e do Servio de Controle de Infeco Hospitalar, desenvolveram
esta Bblia do Cuidar.

Espero que todos os cuidadores desta Maternidade tenham o


prazer de compartilhar e usufruir deste trabalho conosco e,
consequentemente, prestar assistncia de enfermagem com coerncia e
qualidade. Assim, garantiremos cada vez mais a excelncia na Arte de
Cuidar.

Ana Paula Sper Santiago Gerente de Enfermagem do HMEC

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PREFCIO DO ORGANIZADOR - 2012

Esta obra um conjunto de conhecimentos tcnicos de lideranas


de enfermagem que estiveram frente do Bloco Cirrgico com
atualizaes das rotinas deste hospital. A implantao de manuais de
conduta representa a adoo de diretrizes nicas fundamentadas em
graus de evidncia e recomendaes que auxiliam no exerccio da prtica
de enfermagem com qualidade, alm de fortalecer a assistncia que deve
ser baseada em evidncia cientfica e servir de estmulo para busca de
conhecimento e capacitao de Profissionais de enfermagem.
Acredito que a dinmica do Bloco Cirrgico, deve contar com
profissionais qualificados em condies de enfrentar as exigncias que
este setor impe, levando em conta sempre o bem estar da paciente e da
equipe multiprofissional.
Sendo o Centro Cirrgico, uma das unidades mais complexas do
hospital, devido tcnica e riscos dos quais as pacientes esto expostas,
estes profissionais devem sempre manter-se atualizados com
conhecimento cientfico, habilidade tcnica, responsabilidade e
estabilidade emocional.
A educao pode ser entendida como uma forma de humanizao
que deve estar inserida entre todos os membros das equipes e pacientes,
o que cria um ambiente harmonizado reduzindo o estresse, acertando nas
decises, aumentando a eficincia. Aumenta tambm a qualidade do
servio prestado e o grau de satisfao dos profissionais e pacientes.
Onde h sociedade h educao, logo ela continuada
Com esta obra encerro minhas atividades enquanto Encarregada
deste Bloco desejando que todos mantenham o respeito e amor pelo
prximo!

Debora Romero Enfermeira do HMEC

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SUMRIO

I - Normas e Rotinas de Enfermagem / Centro Cirrgico................. 01


1. Regulamento do Centro Cirrgico..................................................... 01
1.1. Finalidade........................................................................................ 01
1.2. Organizao.................................................................................... 02
1.3. Composio.................................................................................... 02
1.4. Atribuies da Equipe..................................................................... 03
2. Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem.......................... 07
3. Programa 5S Qualidade total ......................................................... 11
4. Humanizao na Assistncia de Enfermagem................................... 13
5. A dor na Assistncia de Enfermagem: Uma abordagem
humanizada............................................................................................ 15
6. A equipe do Centro Cirrgico............................................................. 21
6.1. Constituio da Equipe.................................................................... 21
6.2. Encarregado de Enfermagem/ Enfermeiro Supervisor do Noturno 21
6.3. Enfermeiro Assistencial................................................................... 22
6.4. Auxiliar de Enfermagem.................................................................. 24
6.5. Agente de Gesto de Polticas Pblicas.......................................... 24
6.6. Auxiliar dos Servios de Portaria e Rouparia do Centro Cirrgico
Obsttrico............................................................................................... 25
6.7. Deveres dos Funcionrios............................................................... 26
6.7.1. Importncia da Paramentao Cirrgica...................................... 26
7. Sistematizao da Assistncia de Enfermagem................................. 29
7.1. Preenchimento correto da SAE....................................................... 29
7.2. Anotaes de Enfermagem............................................................. 30
7.2.1. Normas para as Anotaes de Enfermagem................................ 30
7.2.2. Contedo das Anotaes de Enfermagem................................... 32

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8. Cirurgias Eletivas................................................................................ 33
8.1. Composio da Sala de Cirurgia .................................................... 34
8.2. Montagem da Sala de Cirurgia ....................................................... 35
8.3. Rotina de recepo do paciente no Centro Cirrgico...................... 36
8.3.1. Objetivos....................................................................................... 36
8.3.2. Funo do Auxiliar de Enfermagem na Sala de Cirurgia ............ 36
8.4. Recomendaes para o uso do Bisturi Eltrico............................... 39
8.5. Desmontagem da Sala de Cirurgia / Parto...................................... 40
9. Rotina de atendimento na Sala de Parto ........................................... 43
9.1. Competncia do Circulante de Sala................................................ 43
10. Programa de atendimento ao Recm-Nascido................................. 47
10.1. Rotina de administrao da Vitamina K (Kanakion)...................... 47
10.2. Rotina de administrao da Vacina Anti Hepatite B ..................... 47
10.2.1. Conservao............................................................................... 47
10.2.2. Fornecimento.............................................................................. 48
10.2.3. Administrao ............................................................................ 48
10.3. Rotina de Encaminhamento do RN Unidade Neonatal.............. 49
10.4. Rotina de Encaminhamento do RN ao Alojamento Conjunto...... 50
11. Rotina de Coleta e Encaminhamento de Exames............................ 51
11.1. Banco de Sangue e Laboratrio ................................................... 51
11.2. Anatomia Patolgica...................................................................... 51
11.2.1. Protocolo para o uso do Formol................................................. 52
12. Rotina de bito no Centro Cirrgico Obsttrico............................... 53
12.1. Preparo do corpo ps morte do Recm-nascido........................... 53
12.2. Preparo do corpo ps morte do Adulto.......................................... 55
II Normas e Rotinas de Enfermagem/ Recuperao Ps
Anestsica ( REC ).............................................................................. 57
1. Definio............................................................................................. 57

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2. Localizao......................................................................................... 57
3. Finalidade........................................................................................... 57
4. Equipamentos .................................................................................... 58
5. Competncias .................................................................................... 59
5.1. Enfermeiro....................................................................................... 59
5.2 Auxiliar de Enfermagem................................................................... 60
6. Fluxo da REC..................................................................................... 63
6.1. Admisso da Paciente na REC....................................................... 64
6.2. Admisso do RN na REC................................................................ 66
6.3. Alta da Paciente da REC................................................................. 67
6.4. Liberao de Visitas na REC........................................................... 68
7. Procedimentos Administrativos e Assistenciais.................................. 69
7.1. Solicitao de Medicamento Farmcia......................................... 69
7.2. Solicitao de Roupa....................................................................... 69
7.3. Solicitao ao Servio de Nutrio e Diettica................................ 69
7.4. Solicitao de Frmula Lctea ao Lactrio..................................... 69
7.5. Retirada de Roupa Suja na REC..................................................... 70
7.6. Solicitao e Devoluo de Material da CME.................................. 70
7.7. Solicitao de Hemoderivados........................................................ 70
7.8. Coleta e Encaminhamento de Sangue para Laboratrio 72
III Manual de Rotinas de Enfermagem Central de Material
Esterilizado............................................................................................ 75
1. Regulamento da Central de Material Esterilizado.............................. 75
1.1. Definio ........................................................................................ 75
2. Finalidade........................................................................................... 76
1.3. Organizao.................................................................................... 76
1.4. rea Fsica do CME......................................................................... 76
1.5. Competncia.................................................................................... 78

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2. Pessoal............................................................................................... 79
2.1. Encarregado de Enfermagem......................................................... 79
2.2. Enfermeiro Assistencial .................................................................. 80
2.3. Auxiliar de Enfermagem.................................................................. 81
3. Dinmica e Fluxo da CME.................................................................. 83
4. Classificao dos Artigos ( Classificao de SPAULDING)............... 85
4.1. Artigos Crticos................................................................................ 85
4.2. Artigos Semicrticos......................................................................... 85
4.3. Artigos No Crticos......................................................................... 86
5. Conceitos Bsicos ............................................................................. 87
5.1. Limpeza........................................................................................... 87
5.1.1. Objetivos da Limpeza .................................................................. 87
5.1.2. Qualidade da gua....................................................................... 87
5.1.3. Recomendaes de tratamento de gua para limpeza de
produtos para a sade............................................................................ 88
5.1.4. Produtos utilizados para a limpeza............................................... 89
5.1.5. Formas de Limpeza...................................................................... 91
5.2. Desinfeco..................................................................................... 92
5.2.1. Desinfeco por Meios Fsicos .................................................... 92
5.2.2. Desinfeco por Meios Qumicos................................................. 93
5.3. Esterilizao.................................................................................... 94
5.3.1. Tipos de Esterilizao................................................................... 94
5.4. Monitoramento do Processo de Esterilizao ................................ 97
6. Rotinas................................................................................................ 101
6.1. Recebimento e entrega de materiais............................................... 101
6.2. Expurgo........................................................................................... 102
6.2.1. Rotina de limpeza do instrumental............................................... 102
6.2.2. Recomendaes da rotina de limpeza manual............................. 104

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6.2.3. Rotina de lavagem de vidros........................................................ 104


6.2.4. Limpeza dos Amnioscpios.......................................................... 104
6.2.5. Limpeza do material da videolaparoscopia e histeroscopia
cirrgica e diagnstica............................................................................ 105
6.3. Rotina de Desinfeco de Artigos................................................... 106
6.3.1. Desinfetante de Nvel Intermedirio............................................. 106
6.3.2. Desinfetante de Alto Nvel cido Peractico ............................... 106
6.4. Setor de preparo de Materiais......................................................... 107
6.4.1. Cuidados no preparo do Material para Esterilizao.................... 107
6.4.2. Preparo do Material para Esterilizao......................................... 108
6.4.3. Caractersticas das embalagens Papel Grau Cirrgico............... 109
6.4.4. Caractersticas das embalagens Papel Crepado......................... 109
6.4.5. Tcnica de Empacotamento......................................................... 110
6.4.6. Contedo dos Pacotes................................................................. 110
6.4.7. Identificao do Material............................................................... 113
6.5. Rotina de Funcionamento e Limpeza dos Equipamentos
destinados Esterilizao...................................................................... 114
6.5.1. Protocolo para uso da Autoclave.................................................. 114
6.5.2. Protocolo para uso da Statim....................................................... 116
6.5.3. Protocolo para encaminhamento de material ao ETO ( xido de
Etileno ) .................................................................................................. 117
6.5.4. Rotina de Limpeza das Autoclaves.............................................. 117
6.6. Rotina de Remoo da Oxidao do Instrumental.......................... 118
7. Controle de Processos de Esterilizao ............................................ 119
7.1. Rotina tcnica do Teste Biolgico B. Stearothermophilus............... 119
7.2. Rotina tcnica do Integrador Qumico ............................................ 121
7.3. Quais e quando utilizar os diferentes indicadores .......................... 121
8. Setor de Armazenamento e Controle e Distribuio de materiais ..... 123

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8.1. Arsenal............................................................................................. 124


9. Unidade Satlite de Distribuio....................................................... 125
10. Rotina de Limpeza da Unidade........................................................ 127
10.1. Definio de Termos...................................................................... 127
10.2. Produtos de Limpeza..................................................................... 129
10.2.1. Conceitos ................................................................................... 129
10.2.2. Produtos utilizados..................................................................... 130
10.3. Periodicidade da Limpeza no Bloco Cirrgico .............................. 131
10.3.1. Limpeza Concorrente................................................................. 131
10.3.2. Limpeza Terminal....................................................................... 131
10.4. Procedimentos Cirrgicos que necessitam de limpeza terminal.. 132
10.4.1. Limpeza da Sala de Cirurgia aps procedimentos infectados
ou de longa durao............................................................................... 132
10.4.2. Limpeza da Sala de Cirurgia em situaes de precaues de
contato e/ou de isolamento respiratrio.................................................. 132
10.5. Modalidades de Limpeza de Sala de Cirurgia ............................. 132
10.6. Atendimento em Sala Contaminada............................................. 138
Referncias bibliogrficas...................................................................... 139
Anexo I.................................................................................................. 143
Anexo II.................................................................................................. 147

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ENFERMAGEM DO CENTRO CIRRGICO, RECUPERAO E CENTRAL DE
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I - NORMAS E ROTINAS DE ENFERMAGEM


CENTRO CIRRGICO

1. REGULAMENTO DO CENTRO CIRRGICO

1.1. FINALIDADE
O Centro Cirrgico (CC) compreende uma rea crtica, de acesso
restrito, que pertence a um estabelecimento assistencial de sade.
considerado uma das unidades mais complexas do Hospital, no s por
sua especificidade em realizar procedimentos invasivos, mais tambm por
ser um local fechado que expe a paciente e a equipe de sade em
situaes estressantes.
O Servio de Enfermagem do Centro Cirrgico Obsttrico tem por
finalidade:
Desenvolver atividades de assistncia de Enfermagem baseado
em princpios cientficos, tecnolgicos e normas organizacionais;
Prestar assistncia integral s pacientes durante o perodo peri-
operatrio;
Prever e prover recursos humanos e materiais necessrios para
a assistncia de enfermagem no atendimento das pacientes;
Colaborar com as Instituies de Ensino que utilizam o Hospital
como campo de ensino;
Colaborar no desenvolvimento de pesquisar na rea da Sade.

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1.2. ORGANIZAO
O Centro Cirrgico Obsttrico uma Unidade do Servio de
Enfermagem, sob a responsabilidade administrativa de uma Encarregada
de Enfermagem, diretamente subordinada Gerncia de Enfermagem;
O Centro Cirrgico Obsttrico mantm planto de vinte e quatro
(24) horas;
A equipe cirrgica composta por anestesista, cirurgio,
residentes mdicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.
permitida a entrada na sala de cirurgia do pessoal tcnico
no lotado no setor somente com autorizao prvia do cirurgio e
enfermeiro responsvel pelo setor;
A distribuio de salas e a escala de atendimento sero feitas
de acordo com os seguintes critrios: prioridade s urgncias e
emergncias; disponibilidade de material e equipamentos; caracterizao
do risco de contaminao; pessoal de enfermagem disponvel.
Todo pessoal de Centro Cirrgico Obsttrico dever observar a
rigorosa tcnica de assepsia e antissepsia, conforme normas e rotinas da
Comisso de Controle de Infeco Hospitalar;
Os casos no previstos neste Manual sero avaliados pela
Gerncia do Servio de Enfermagem ou pela Diretoria Tcnica da
Instituio de acordo com sua competncia.

1.3. COMPOSIO
O Centro Cirrgico composto por:
Rouparia/Recepo;
2 vestirios sendo um feminino e outro masculino;
Setor de Gasoterapia;
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Sala da Administrao;
Sala do almoxarifado;
DML;
Copa;
6 Salas de cirurgia;
Sala para anatomopatolgico;
Expurgo (CC);
Sala de recuperao ps-anestsica (REC) composta de 6
leitos operacionais;
Unidade Satlite de Distribuio;
Central de Material Esterilizado (CME);
Expurgo (CME);
Copa ( CME);
Vestirio (CME).

1.4. ATRIBUIES DA EQUIPE

SALA DE CIRURGIA:
Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
Prover as Salas de cirurgia/parto com materiais e equipamentos
necessrios, de acordo com o tipo de interveno anestsico-cirrgica;
Atender a equipe cirrgica;
Prestar assistncia de enfermagem parturiente, de acordo
com seu estado e indicao;
Atender ao recm nascido, dentro da indicao e tcnica
prpria at seu encaminhamento Unidade de Internao;
Prestar assistncia de enfermagem ao paciente cirrgico e
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gestantes;
Cuidar dos materiais e equipamentos e do ambiente aps o ato
cirrgico.

SALA DE RECUPERAO PS-ANESTSICA:


Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
Prover a Sala de Recuperao Ps-Anestsica com recursos
humanos e materiais;
Prestar assistncia de enfermagem aos pacientes que forem
submetidos ao ato anestsico-cirrgico ou obsttrico;
Recepcionar e providenciar a remoo da paciente para a
unidade de origem aps a alta anestsica;
Cuidar dos materiais, equipamentos e do ambiente aps sua
remoo.

SALA DE ADMINISTRAO:
Agente: Encarregada de Enfermagem
Proporcionar treinamento aos funcionrios, conforme a
necessidade;
Controlar o atendimento de todos os setores do Centro
Cirrgico Obsttrico;
Registrar e manter dados para estatsticas e relatrios;
Fazer requisio de material Farmcia e Almoxarifado
periodicamente;
Manter atualizado e disponvel o Manual de Normas, Rotinas e
Procedimentos;
Elaborar escalas de trabalho, frias e quaisquer outras
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necessidades do funcionrio do perodo diurno, pertinente ao RH;


Manter atualizados os Registros dos Procedimentos Cirrgicos
realizados e a Documentao Anestsica Cirrgica.

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2. CDIGO DE TICA DOS PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM

PREMBULO
O Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem leva em
considerao a necessidade e o direito de assistncia em Enfermagem da
populao, os interesses do profissional e de sua organizao. Est
centrado na pessoa, famlia e coletividade e pressupe que os
trabalhadores de Enfermagem estejam aliados aos usurios na luta por
uma assistncia sem riscos e danos e acessvel a toda populao.

PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
A Enfermagem uma profisso comprometida com a sade e
qualidade de vida da pessoa, famlia e coletividade.
O Profissional de Enfermagem atua na promoo, preveno,
recuperao e reabilitao da sade, com autonomia e em consonncia
com os preceitos ticos e legais.
O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os
direitos humanos, em todas as suas dimenses.
O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com
competncia para a promoo do ser humano na sua integralidade, de
acordo com os princpios da tica e da biotica.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 12 - Assegurar pessoa, famlia e coletividade assistncia de
Enfermagem livre de danos decorrentes de impercia, negligncia ou
imprudncia.
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Art. 14 - Aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e


culturais, em benefcio da pessoa, famlia e coletividade e do
desenvolvimento da profisso.
Art. 15 - Prestar Assistncia de Enfermagem sem discriminao de
qualquer natureza.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser
humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situaes de morte e ps-
morte.
Art. 20 - Colaborar com a Equipe de Sade no esclarecimento da
pessoa, famlia e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefcios e
intercorrncias acerca de seu estado de sade e tratamento.
Art. 25 - Registrar no Pronturio do Paciente as informaes
inerentes e indispensveis ao processo de cuidar.

DAS RELAES COM AS ORGANIZAES EMPREGADORAS


DIREITOS
Art. 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em condies
de trabalho que promovam a prpria segurana e a da pessoa, famlia e
coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e equipamentos de
proteo individual e coletiva, segundo as normas vigentes.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 69 - Estimular, promover e criar condies para o
aperfeioamento tcnico, cientfico e cultural dos profissionais de
Enfermagem sob sua orientao e superviso.
Art. 71 - Incentivar e criar condies para registrar as informaes
inerentes e indispensveis ao processo de cuidar.

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Art. 72 - Registrar as informaes inerentes e indispensveis ao


processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa.

CAPTULO II DO SIGILO PROFISSIONAL

DIREITOS
Art. 81 - Abster-se de revelar informaes confidenciais de que
tenha conhecimento em razo de seu exerccio profissional a pessoas ou
entidades que no estejam obrigadas ao sigilo.

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3. PROGRAMA 5S QUALIDADE TOTAL

O programa 5S a base para a qualidade total, para melhorar a


qualidade de vida do ser humano. Para conseguirmos produtos de
qualidade, precisamos ter qualidade no nosso ambiente de trabalho. O
principal objetivo dos 5S criar um ambiente digno de trabalho, onde o
funcionrio sinta-se bem consigo mesmo e com os demais, pois antes do
produto vem o trabalhador.
1S - SENSO DE UTILIZAO
Devemos separar o til do intil, eliminando tudo o que for
desnecessrio.
Os objetos teis devem ser separados conforme o seu uso. O que
for intil deve ser eliminado ou reformado. Organizando o local de trabalho
evitamos desperdcios, eliminamos uma grande quantidade de materiais
sem utilidade e liberamos espao para trabalhar mais vontade,
diminuindo assim o risco de acidentes.
2S - ARRUMAO
O senso de arrumao significa, colocar tudo em ordem para que
qualquer pessoa possa localizar tudo facilmente.
Identifica-se e padroniza-se cada item, atravs de cores, rtulos,
palavras chaves, depois s arrumar a disposio do ambiente. Assim fica
mais fcil achar qualquer documento ou objeto, sem perder tempo
correndo de um lado para outro. Economizamos tempo, pacincia e nosso
local de trabalho fica mais amplo e agradvel.
3S - LIMPEZA
O senso de limpeza significa que, o mais importante do que limpar
aprender a no sujar, limpando as ferramentas e materiais aps o uso,

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mantendo limpo o que j est em ordem, para que se tenha um ambiente


de trabalho digno onde todos podero se sentir bem, alm de causar boa
impresso aos clientes e evitar acidentes de trabalho.
4S - SADE E HIGIENE
Devemos tornar o ambiente de trabalho sempre favorvel sade
e higiene. Para isto basta respeitar os colegas, usar uniformes limpos,
eliminar as condies inseguras, manter a limpeza do refeitrio, dos
banheiros e dos vestirios. Tambm difundir sempre materiais educativos
sobre sade e higiene. S vamos ter um ambiente saudvel se zelarmos
por ele.
5S- AUTO DISCIPLINA
O senso de autodisciplina reeducar nossas atitudes e com o
tempo temos que fazer dessas atitudes um hbito, transformando a
aplicao dos 5S num modo de vida.
Este programa vai alm do trabalho, ele uma questo de
cidadania, de respeito ao prximo e a si mesmo. Com ele crescemos como
seres humanos, melhoramos nossa qualidade de vida, diminumos o risco
de acidentes e trabalhamos tranquilamente com hbitos corretos,
facilitando a manuteno do ambiente de trabalho sempre saudvel e
digno de respeito.
O importante insistir na aplicao do programa de tempos em
tempos e avaliar os nossos avanos, onde cada um deve dar o exemplo,
por isso todos precisam participar. Com perseverana, organizao e fora
de vontade, ns vamos manter um ambiente de trabalho com muita
QUALIDADE, SADE e SEGURANA.

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4. HUMANIZAO NA ASSISTNCIA DE
ENFERMAGEM

A preocupao com a humanizao iniciou-se no final da dcada


de 80, com a implantao do SUS, atravs da Reforma Sanitria, fruto de
esforos de grupos de profissionais e de movimentos populares de sade,
no contexto da redemocratizao da sociedade brasileira e de luta por uma
poltica pblica de sade universal e de qualidade.
O termo humanizao pode causar polmica, resistncia ou certo
estranhamento, pois se inerente a prtica de quem cuida de seres
humanos, por que ter que humanizar o que humano?
Sendo assim, este conceito no quer apenas tornar mais humana
a relao com o usurio, dando pequenos retoques nos servios, mas
tocar nas relaes de poder, trabalho e afeto que so produtoras das
prticas desumanizadoras. No devemos considerar a humanizao como
mais um programa, mas sim uma Poltica Nacional, eliminando a tendncia
de pens-la pela vertente da caridade, do favor e da boa educao.
A Poltica Nacional de Humanizao (PNH) uma poltica do SUS,
criada em 2003 pelo Ministrio da Sade, pactuada na Comisso
Intergestores Tripartite e no Conselho Nacional de Sade.
Nossa Instituio adota a PNH e a enfermagem como parte do
todo est intimamente inserida nesta vertente da assistncia de
enfermagem baseada na teoria de Auto Cuidado de Orem.
A humanizao uma das diretrizes que norteia o Alojamento
Conjunto, desde a sua estrutura fsica, que propicia a permanncia do RN
junto me nas 24h durante todo o perodo de internao, assistncia

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de enfermagem individualizada baseada na teoria do auto cuidado de


Orem.

HUMANIZAO NO CENTRO CIRRGICO


O CC uma unidade de alta complexidade tecnolgica e cercada
de procedimentos que invadem a privacidade das pacientes. necessria
a conscientizao dos enfermeiros e da equipe de enfermagem sobre a
importncia de ouvir, tocar, olhar e se fazer presente, pois a segurana e a
tranqilidade do paciente favorecero seu tratamento e sua recuperao.
A cirurgia sob o ponto de vista dos clientes representa uma
invaso da intimidade sobre todos os aspectos da qual seu corpo se
transforma em um livro aberto a todos os componentes da equipe de
sade podendo gerar crises emocionais ou at mesmo conflitos com as
equipes que o assistem.
O cuidado com a exposio do corpo do cliente, juntamente com a
humanizao, inclui aes que necessitam de coragem, compreenso,
habilidade por parte dos funcionrios que ali atuam.

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5. A DOR NA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM:


UMA ABORDAGEM HUMANIZADA
Eliana Claudino de Lima

A dor uma experincia subjetiva, porm, conseguir mensur-la


extremamente importante no ambiente clnico. Quando se mensura
eficazmente a dor, pode-se avaliar se o tratamento prescrito est ou no
sendo efetivo.
Conceitualmente, a dor definida pela Sociedade Internacional
para o Estudo da Dor (IASP) como uma experincia sensorial e emocional
desagradvel associada a uma leso tecidual ou descrita em tais termos.
A enfermagem, por assistir o paciente 24 horas durante sua
internao, deve ter um olhar voltado para a mensurao da dor e buscar
meios de minimiz-la. Cada vez mais, a dor considerada como o quinto
sinal vital e independentemente dos instrumentos utilizados para
quantific-la, sua mensurao fundamental no norteamento s aes
teraputicas, medicamentosas ou no no alvio da dor.
Contudo, no h como dicotomizar a assistncia humanizada do
controle efetivo da dor, ou seja, uma assistncia onde a humanizao
um dos pilares, durante o perodo de internao necessariamente permeia-
se a mensurao da dor e o seu controle eficaz.
Quando o tema dor durante o trabalho de parto, abordado,
temos que considerar os aspectos culturais envolvidos no processo de dar
luz. Nos tempos bblicos, a dor do parto era considerada um mal
necessrio e a mulher deveria sublim-la e at oferecer sua vida em troca
do nascimento do seu filho, se assim fosse necessrio. Infelizmente, esta
viso potica da dor do parto se perpetua, mesmo que veladamente, em
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muitas maternidades onde a dor de parto considerada normal. Vale


ressaltar que as medidas teraputicas para o controle da dor durante o
trabalho de parto no so apenas restritas s terapias medicamentosas,
mas os mtodos no farmacolgicos para o alvio da dor so muito
eficazes, dentre eles, respirao, mudana de posio, banhos de imerso
e de asperso, massagens, etc., sendo que a equipe de enfermagem tem
um amplo campo de atuao na implementao destas terapias.
Porm, quando analisamos a humanizao da assistncia pr,
durante e ps o trabalho de parto versus o controle efetivo da dor, no
podemos esquecer que neste binmio (me-beb), o recm-nascido (RN)
tambm susceptvel a estmulos dolorosos. Por muitos anos, a dor no
neonato foi desconsiderada por se entender que a imaturidade do Sistema
Nervoso Central (SNC) e sua mielinizao incompleta bloqueavam os
estmulos dolorosos. Somente a partir da dcada de 80, a dor no perodo
neonatal passou a ser considerada um evento de fundamental importncia
clnica.
Os RN internados em UTI Neonatal sofrem aproximadamente de
50 a 132 manipulaes dirias, sendo que a maior partes destas
manipulaes so consideradas intervenes dolorosas. O principal
desafio dos profissionais envolvidos no cuidado dos RN a dificuldade da
identificao da dor atravs de expresses verbais (choro) e no verbais,
principalmente nos RN prematuros, pois so menos responsivos mmica
facial e ao choro. A identificao e o controle da dor no RN, alm de
proporcionar conforto e bem estar, previnem uma possvel alterao
fisiolgica como o hipermetabolismo e o catabolismo.
O fenmeno doloroso uma experincia subjetiva, individual,
multidimensional e modificada por variveis afetivo-motivacionais, no

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podendo ser cronificada, seja no RN ou no adulto, para que esta carga


emocional negativa no o acompanhe por toda sua trajetria de vida. Cabe
a ns profissionais de sade, realizar a identificao e a minimizao da
dor dentro do limiar mnimo possvel, aliviando assim os percalos durante
o perodo de internao, onde o ser humano por todas as razes fsico,
psico e sociais est mais fragilizado, principalmente quando o processo do
adoecer provocado por uma enfermidade sem prognstico de cura, como
os casos dos pacientes terminais.
A presena da dor oncolgica um fato que no aflige somente o
paciente e seus familiares, mas tambm os profissionais da assistncia
envolvidos no atendimento. A dor oncolgica se manifesta em 51 a 70%
dos pacientes com diagnstico de neoplasia sendo que nos estgios
avanados ela prevalente em 70 a 90% dos casos. Esta dor especfica
exige uma atuao conjunta e sincronizada de todos os profissionais de
sade que esto prestando assistncia ao paciente oncolgico, para que
seu tratamento seja realmente eficaz. O paciente terminal no deve sentir
dor, ele tem direito de receber todos os cuidados paliativos eficazes para
que a assistncia prestada seja realmente humanizada. Quando se fala de
dor oncolgica, utiliza-se o conceito de dor total. Este conceito foi utilizado
em 1964 pela Dr. Cicely Sauders, referindo-se aos outros aspectos
envolvidos na dor oncolgica, alm do fsico, aspectos psicolgicos,
emocionais, espirituais e sociais associados doena.
O desafio do controle da dor no cabe apenas equipe de
enfermagem, mas a toda equipe de assistncia envolvida no processo de
cuidar. Acredita-se que as escolas mdicas e de enfermagem, deveriam
acrescer em suas grades curriculares, disciplinas que abordem o tema dor,

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sua mensurao e controle visando uma formao acadmica mais


humanstica e menos biotecnicista.

Aes da enfermagem para o controle da dor na Recuperao


Ps Anestsica:
A enfermagem atua no controle da dor com a mensurao do
quinto sinal vital (dor) onde atravs de uma escala no valor de 0 a 10, a
paciente quantifica sua dor. A partir desta mensurao, so tomadas, em
conjunto com a equipe multidisciplinar, todas as medidas para que esta dor
seja minimizada o mximo possvel.
No ps operatrio, o controle da dor de suma importncia,
portanto, quando os medicamentos prescritos no forem suficientes para
minimizar ou eliminar o desconforto, ser necessrio o enfermeiro solicitar
reavaliao anestsica para que seja associado e prescrito analgsicos de
um espectro de atuao mais eficaz, podendo ser: um opiide fraco
(codena, tramadol); ou opiide forte ( morfina) conforme com o grau de
intensidade da dor.

Referncias Bibliogrficas:
1 - MENDONA, S.H.F.; LEO, E.R. Implantao e Monitoramento da dor
como 5 Sinal Vital: o desenvolvimento de um processo assistencial. In:
LEO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5 Sinal Vital Reflexes e Intervenes
de Enfermagem. So Paulo: Martinari, 2007. Cap.31, p. 623-639.

2 - GIMENES, O.M.P.V. Que dor essa? A dor no parto e seus segredos


Uma reflexo. In: LEO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5 Sinal Vital

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Reflexes e Intervenes de Enfermagem. So Paulo: Martinari, 2007.


Cap.11, p. 213-225.
3 - BUENO, M. Dor no perodo Neonatal. In: LEO, E.R.; CHAVES, L.D.
Dor 5 Sinal Vital Reflexes e Intervenes de Enfermagem. So
Paulo: Martinari, 2007. Cap.12, p. 226-240.

4 - MORAES, T.M. Atuao do enfermeiro na dor oncolgica. In: LEO,


E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5 Sinal Vital Reflexes e Intervenes de
Enfermagem. So Paulo: Martinari, 2007. Cap.12, p. 226-240.

5 - PEDROSO, R.A.; CELICH, K.L.S. Dor: quinto sinal vital, um desafio


para o cuidar em enfermagem. Texto contexto enferm. (on line),
Florianpolis, v.15, n.2,abr/jun. 2006.
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/714/71415211.pdf. Data do acesso:
21/11/2011.

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6. A EQUIPE DO CENTRO CIRRGICO

6.1 CONSTITUIO DA EQUIPE


A equipe do Centro Cirrgico Obsttrico classifica-se nas
seguintes categorias:
Enfermeiro Encarregado do Centro Cirrgico Obsttrico;
Enfermeiro Assistencial;
Auxiliar de Enfermagem;
AGPP;
Auxiliar Operacional de Servios Diversos;
Gasoterapeutas.

6.2. ENCARREGADO DE ENFERMAGEM /ENFERMEIRO


SUPERVISOR DO NOTURNO (So responsveis por todas as
atividades assistenciais e administrativas do perodo diurno e
noturno)
Organizar, administrar e controlar as atividades do Centro
Cirrgico Obsttrico;
Prever e prover de recursos materiais e humanos para garantir
o bom funcionamento da unidade;
Providenciar a manuteno e reviso peridica dos
equipamentos em instrumentais cirrgicos das Salas de Cirurgia,
Recuperao Ps-Anestsica e Central de Materiais;
Controlar o uso adequado e econmico do material em geral;
Elaborar a escala mensal do servio e controlar o
comparecimento dos funcionrios;

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Realizar reunies peridicas com a equipe de enfermagem para


fins de avaliao do servio;
Participar de reunies com a Gerncia de Enfermagem,
Diretoria e Equipe Multidisciplinar;
Proporcionar integrao do Centro Cirrgico Obsttrico com os
demais servios do hospital;
Elaborar relatrios e estatsticas peridica das atividades
realizadas;
Elaborar e atualizar rotinas de atividades e desenvolver
programas de treinamento do Pessoal de Enfermagem;
Cumprir e fazer cumprir regulamentos e ordens de servio do
hospital;
Cumprir e zelar pelo cumprimento do Cdigo de tica dos
Profissionais da Enfermagem.

6.3. ENFERMEIRO ASSISTENCIAL


Receber e passar o planto em conjunto com a Equipe de
Enfermagem e tomar as providncias que julgar necessrias;
Diagnosticar as necessidades de enfermagem, elaborar e
executar planos de Sistematizao da Assistncia de Enfermagem;
Coordenar o funcionamento das salas de cirurgia/parto,
respeitando a programao cirrgica e fazendo as mudanas necessrias
nos casos imprevistos;
Prover a Sala Cirrgica de pessoal, material e equipamentos
necessrios para a realizao do ato cirrgico;
Supervisionar e instruir os funcionrios no desempenho de suas
funes, avaliando-os periodicamente;

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22 Vila Nova Cachoeirinha
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Orientar e supervisionar os funcionrios no cumprimento da


tcnica assptica;
Prestar assistncia direta aos pacientes graves ou em
situaes de emergncia;
Executar os procedimentos de alta complexidade quando julgar
necessrio;
Elaborar as escalas dirias de servio da equipe de
enfermagem;
Exigir o uso de uniforme privativo completo de todo o pessoal
apenas ao adentrar nas dependncias do Centro Cirrgico Obsttrico, no
podendo circular pelo hospital com tal vestimenta;
Zelar pelos materiais e equipamentos supervisionando o seu
manuseio adequado;
Fazer controle dos psicotrpicos, temperatura das geladeiras e
checar os carros de emergncias em todos os plantes;
Supervisionar a limpeza das salas de cirurgia, recuperao ps-
anestsica, central de material, portaria e dependncias;
Encaminhar material para o laboratrio, banco de sangue,
anatomia patolgica, internao e RH;
Desempenhar as funes administrativas que so delegadas
pela chefia imediata;
Fazer treinamentos para manter a atualizao dos funcionrios;
Fazer cumprir normas e rotinas do Centro Cirrgico Obsttrico;
Manter registros das ocorrncias do planto em livro prprio;
Colaborar com as Pesquisas e Treinamentos desenvolvidos no
Hospital;
Substituir, quando necessrio, o Enfermeiro Encarregado

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conforme determinao prvia da sua chefia imediata.

6.4. AUXILIAR DE ENFERMAGEM


Receber o planto em conjunto com a Equipe de Enfermagem
e seguir a escala de servio determinada pelo enfermeiro;
Proceder montagem da Sala Cirrgica/Parto conforme a
cirurgia programada ou de emergncia;
Colaborar com o enfermeiro na previso dos materiais
esterilizados e descartveis necessrios aos procedimentos cirrgicos;
Testar o funcionamento de todos os aparelhos da Sala de
Cirurgia/Parto;
Circular a sala de cirurgia atendendo a equipe cirrgica e de
anestesia durante todo o ato cirrgico;
Executar tcnicas de enfermagem junto ao paciente e recm-
nascido;
Registrar em impressos prprios, as anotaes que competem
enfermagem;
Zelar pela manuteno da limpeza, equipamentos e
instrumentos da Sala de cirurgia/parto;
Participar de reunies quando convocado;
Cumprir o regulamento e as rotinas do Centro Cirrgico
Obsttrico.

6.5. AGENTE DE GESTO DE POLTICAS PBLICA (AGPP)


Imprimir os mapas cirrgicos semanais;
Manter atualizados os registros de dados estatsticos de
atendimentos do Centro Cirrgico Obsttrico;

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Atender aos chamados telefnicos, anotar e transmitir os


recados;
Manter o quadro de avisos atualizado;
Manter atualizadas as informaes geradas pelos Hospub
(baixa nas cirurgias, alta de paciente, me paulistana);
Organizar os pronturios;
Fazer o levantamento de todos os indicadores previstos;
Digitar todas as escalas;
Fazer pedidos dos materiais de escritrio;
Contabilizar os impressos e reproduz-los quando necessrios;
Digitar os mapas cirrgicos semanais e confer-los com os
avisos entregues pelos residentes;
Confeccionar as escalas, estatsticas, relatrios, memorandos,
etc.;
Protocolar os documentos;
Realizar a tramitao interna de documentos (TID);
Organizar os pronturios;
Solicitar os materiais de escritrio e impressos;
Atender as solicitaes das chefias e dos funcionrios do: C.C -
C.O - UTI e Anestesistas;

6.6. AUXILIAR DOS SERVIOS DE PORTARIA E ROUPARIA


DO CENTRO CIRRGICO OBSTTRICO
Receber o planto e seguir a escala de servio determinada
pelo enfermeiro;
Executar as tarefas referentes organizao do ambiente;
Controlar a entrada e sada do pessoal no Centro Cirrgico

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Obsttrico, a utilizao do uniforme privativo e a distribuio das chaves


dos armrios;
Realizar os encaminhamentos ao Banco de Sangue,
Laboratrio, Anatomia Patolgica, SAME e Expediente;
Realizar a troca de psicotrpicos, quando solicitado;
Encaminhar os pedidos de Farmcia, Almoxarifado, Engenharia
e outros.

6.7. DEVERES DOS FUNCIONRIOS


So deveres dos funcionrios:
- Cumprir e fazer cumprir o presente regimento;
- Desenvolver e manter ambiente saudvel de trabalho;
- Manter bom relacionamento com os funcionrios do setor, assim
como com os de outros setores;
- Manter a conduta profissional e pessoal condizente com a
entidade, baseado nos princpios ticos e morais;
- Manter o elevado padro de assistncia;
- Zelar pela conservao do patrimnio da Instituio;
- Conhecer e praticar o Cdigo de tica dos Profissionais de
Enfermagem.

6.7.1. Importncia da paramentao cirrgica


A entrada no C.C.O. deve ser precedida de uniformizao restrita
a esta unidade composta por: roupa privativa, mscara, gorro e props.
O uso da roupa privativa mostra-se til na preveno de infeco,
pois evita a liberao de microorganismos da pele, tronco, membros,
axilas, pernas e perneo.

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O uso da paramentao cirrgica previne os riscos biolgicos em


cirurgias, segue abaixo a descrio de cada paramentao cirrgica e o
arcabouo terico que embasa o seu respectivo uso:
Touca cirrgica: reduz riscos por possveis bactrias oriundas
do cabelo e do couro cabeludo
Mscara cirrgica: realiza uma barreira protetora paciente da
liberao de microorganismos oriundos do nariz e da boca dos
profissionais. Tambm protege o prprio profissional de respingos de
sangue e outros fludos oriundos da paciente.
No que se refere utilizao da mscara, a Association of
periOperative Registered Nurses (AORN) assim como a
SOBECC(Associao Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirrgico,
Recuperao Anestsica e Centro de Material e Esterilizao) recomenda
que todos os indivduos que entrarem em reas restritas do CC devem
utiliz-la, principalmente na manipulao de matrias e de instrumentos
estreis abertos.
culos de proteo: utilizado para proteo ocupacional,
evitando contado direto da mucosa ocular com sangue e outros fluidos da
paciente.
Luvas cirrgicas: importante contra riscos de infeco
ocupacional pelo contato com sangue da paciente. Vale ressaltar, que a
mo o principal instrumento na cirurgia e a parte do corpo que
permanece o maior perodo de tempo em contato direto com a paciente.

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7. SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE
ENFERMAGEM

7.1. PREENCHIMENTO CORRETO DA SAE


O impresso da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem
(SAE) tem como objetivo, o registro fidedigno de todas as aes efetuadas
pela equipe de enfermagem com respaldo tcnico e cientfico. A taxonomia
utilizada pela equipe de enfermagem da Instituio a da NANDA e a
base terica tida como arcabouo referencial a teoria do auto cuidado de
OREM. A SAE composta por:
1) Diagnstico de enfermagem: efetuado pelo enfermeiro aps o
exame fsico e levantamento das necessidades da paciente. o que
norteia a prescrio de enfermagem;
2) Prescrio de enfermagem: realizada pelo enfermeiro, aps o
diagnstico de enfermagem e checada pelo auxiliar de enfermagem;
3) Evoluo de enfermagem: registrada pelo enfermeiro e
contempla as 24 H da assistncia prestada ao paciente, aps avaliao do
seu estado geral;
Na Evoluo de Enfermagem devem constar: os problemas novos
identificados; um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e
os problemas a serem abordados nas 24 horas subseqentes;
4) Anotao de Enfermagem: realizada pelo auxiliar de
enfermagem e pelo enfermeiro. So registros ordenados, cuja finalidade
essencial fornecer informaes a respeito da assistncia prestada, de
modo a assegurar a comunicao entre os membros da equipe de sade,
garantindo a continuidade das informaes nas 24 horas, o que
indispensvel para a compreenso da paciente de modo global. Alm dos
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cuidados prestados, essencial constar nas anotaes de enfermagem os


itens da prescrio mdica e de enfermagem que foram checados. J os
que no foram cumpridos, justificam-se o motivo.
Sempre ao final das anotaes de enfermagem, da prescrio de
enfermagem, do diagnstico de enfermagem e da evoluo de
enfermagem, deve constar o carimbo e a assinatura do executante,
conforme normativa do COREN DIR 001/2000.

7.2. ANOTAES DE ENFERMAGEM


o registro feito pela equipe de enfermagem no pronturio do
paciente e do recm-nascido, especificamente no impresso da
sistematizao da assistncia de enfermagem, referente s condies
apresentadas pelos mesmos e todos os cuidados de enfermagem que
foram prestados. Embora haja entre os profissionais de enfermagem
consenso de que a anotao um instrumento extremamente valioso, isto
no tem sido devidamente valorizado. Deve-se deixar bem claro que a
anotao um instrumento valorativo, de grande significado na assistncia
de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se indispensvel no
processo de enfermagem. A anotao do cuidado prestado deve ser um
meio para controlar e avaliar a assistncia de enfermagem. necessrio
considerar o valor das anotaes como fonte de investigao, instrumento
de educao e principalmente como um documento legal.

7.2.1. Normas para as Anotaes de Enfermagem


Verificar o tipo de impresso utilizado na Instituio e as normas
para o seu preenchimento (onde anotar, onde assinar e onde carimbar);

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Verificar se o cabealho do impresso est preenchido


devidamente; caso no esteja, preench-lo ou complet-lo;
Proceder toda anotao de horrio e preencher a data na
primeira anotao do dia;
Anotar somente aps tomar conhecimento do que foi anotado
pelos plantes anteriores;
Anotar informaes completas de forma objetiva e legvel para
evitar a possibilidade de dupla interpretao. No usar termos que dem
conotaes de valor (bem, mal, muito, bastante);
Utilizar frases curtas e exprimir cada observao em uma frase.
Anotar imediatamente aps a prestao do cuidado,
recebimento da informao ou observao das intercorrncias;
Anotar a checagem da prescrio mdica e de enfermagem;
Nunca rasurar a anotao por esta ter valor legal, em caso de
engano usar digo, entre vrgulas;
No utilizar o termo a paciente no incio de cada frase, j que
a folha de anotao individual;
Deixar claro na anotao se a observao foi feita pela pessoa
que anota ou se informao transmitida pela paciente (SIC), familiar ou
outro membro da equipe de sade;
Evitar o uso de abreviaturas que impeam a compreenso do
que foi anotado. S utilizar as abreviaturas que esto padronizadas na
Instituio (Anexo I);
Assinar imediatamente aps o final da ltima frase, utilizar o
carimbo contendo nome completo sem abreviaturas, registro do COREN e
funo. No deixar espao entre as anotaes e a assinatura;

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As anotaes de enfermagem so realizadas pelo enfermeiro e


pelo auxiliar de enfermagem.
A documentao de enfermagem inserida no pronturio da
paciente, alm do aspecto legal, tambm utilizada como fonte de ensino,
pesquisa, auditoria, avaliao do cuidado e questes legais.
Esta documentao assegura direito constitucional da paciente de
deciso sobre sua vida e autonomia, reforado pela Lei Estadual de So
Paulo n 10.241/99s.

7.2.2. Contedo das Anotaes de Enfermagem


No Bloco Cirrgico todos os cuidados de enfermagem realizados e
as medicaes administradas devero ser registradas pelo profissional
executante da ao. Vale ressaltar, que alguns itens so importantes
registrar devido especificidade do setor. So eles: sinais vitais, queixas
de dor, sangramento, perdas e nvel de conscincia.

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8. CIRURGIAS ELETIVAS

AGENTE ATIVIDADE
Entregar os avisos de cirurgia, j cadastradas no
HOSPUB, aps a reunio de cirurgia, constando se
Mdico
necessita de patologista durante o ato cirrgico;
Residente
Orientar a paciente referente ao procedimento cirrgico e
Responsvel
solicitar que a mesma assine o termo de consentimento
para cirurgia.

Receber os mapas j prontos e coloc-los no quadro de


avisos, na sequncia de 2 6 feira;
Providenciar os materiais especficos solicitados para as
cirurgias;
Providenciar a sala de cirurgia e o circulante de sala;
Priorizar atendimento de cirurgias de urgncia ou
emergncia, agendando a seguir as eletivas, conforme
julgamento da equipe cirrgica;
Enfermeiro Anotar no relatrio de enfermagem as cirurgias
suspensas e o motivo da suspenso;
Receber o paciente identificando-se;
Conferir o nome do paciente com o mesmo e no
pronturio;
Verificar se o pronturio est completo;
Orientar o paciente quanto aos procedimentos cirrgico e
anestsico;
Observar as condies gerais do paciente;
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Checar o preparo pr-operatrio;


Providenciar o encaminhamento do paciente para a sala
de cirurgia.

8.1. COMPOSIO DA SALA DE CIRURGIA


A Sala de Cirurgia deve ser composta de equipamentos fixos e
mveis, so eles:
Foco Cirrgico Central;
Mesa cirrgica;
Mesas auxiliares para instrumentao e pacotes esterilizados;
Carro de anestesia;
Bisturi eltrico;
Mesa auxiliar para anestesia e medicamentos;
Suporte de hamper;
Monitor cardaco;
Oxmetro de pulso;
Aparelho de P.A. no invasivo;
Suportes para soro;
Luz de emergncia;
Fonte de calor radiante para recm-nascido;
Balana digital;
Baldes para descarte de resduos;
Braadeiras;
Suportes alcochoados para pernas;
Frascos aspiradores de secrees a vcuo;
Rgua antropomtrica;

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Estetoscpios para adulto e recm-nascido;


Material de intubao para adulto e recm-nascido;
Escadinha de dois degraus;
Estrados;
Ressuscitador manual (ambu) para adulto e recm-nascido;
Negatoscpio;
Focos auxiliares;
Banquetas giratrias;
Fita mtrica;
Umidificador de O2;

8.2. MONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA


A montagem da sala de cirurgia/parto dever ser feita antes da
chegada do paciente. Ao montar a sala de cirurgia/parto o circulante
dever:
Realizar a limpeza preparatria antes da primeira cirurgia do
dia;
Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia,
idade da paciente, aparelhos e solicitaes especiais;
Verificar as condies de limpeza da sala antes de mont-las;
Testar o funcionamento dos aparelhos, tais como: aspiradores,
bisturi eltrico, mesa cirrgica, focos e todos que houver necessidade;
Revisar o carro de anestesia (equipado pela equipe da
gasoterapia);
Revisar e repor quando necessrio, os materiais descartveis;
Checar os lavabos e repor material para degermao das
mos da equipe cirrgica;
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Repor os pacotes de aventais e campos esterilizados, caixas


de instrumentais e outros materiais especficos para a cirurgia ou parto a
ser realizado.

8.3. ROTINA DE RECEPO DO PACIENTE NO CENTRO


CIRRGICO

8.3.1. OBJETIVOS:
Estabelecer contato direto com o paciente, levantar e analisar
as necessidades individuais do paciente a ser submetido ao ato anestsico
cirrgico e implementar um plano de assistncia de enfermagem (SAE),
com o objetivo de diminuir os riscos a que o paciente cirrgico est
exposto.
Assegurar condies funcionais de tcnicas necessrias ao
bom andamento do ato cirrgico e segurana ao paciente. (SILVA et.al.,
1997).

8.3.2. Funes do Auxiliar de Enfermagem na Sala de Cirurgia:

DEFINIO:
So atividades desenvolvidas pelo circulante de sala antes,
durante e aps o ao cirrgico (SILVA et.al., 1997). Aps a sala montada
adequadamente para o procedimento cirrgico, o circulante dever:
Receber o paciente na sala de cirurgia cordialmente,
apresentando-se e orientando-o a cada passo do procedimento;
Conferir a identificao da paciente e o pronturio;
Observar as condies gerais da paciente, juntamente com o

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enfermeiro;
Transferir o paciente para a mesa cirrgica de forma segura;
Reposicionar as sondas, drenos e soros com o devido cuidado
para a mesa cirrgica sem tracion-los, verificando sua permeabilidade;
Permanecer junto ao paciente at a chegada da equipe
anestsica e cirrgica;
Auxiliar a paciente no posicionamento para anestesia;
Auxiliar na monitorizao e induo anestsica;
Posicionar a paciente de acordo com a cirurgia;
Adaptar a placa universal de bisturi eltrico;
Auxiliar na paramentao da equipe cirrgica;
Abrir os materiais estreis, obedecendo aos princpios de
tcnica assptica;
Abrir os pacotes de compressas cirrgicas e solicitar ao
residente que as conte;
Realizar a degermao do campo operatrio, conforme rotina
da instituio;
Ligar e posicionar foco central para o campo operatrio;
Oferecer material (antissptico clorexidine ou polvidine) para a
realizao da antissepsia da pele pela equipe cirrgica;
Aproximar da mesa cirrgica, aparelhos, hamper e aspiradores;
Conectar fios eltricos e aspiradores;
Estar atento s solicitaes da equipe cirrgica, de anestesia e
neonatologia;
Realizar as anotaes de enfermagem nos impressos
padronizados pela instituio;
Checar as compressas, pes-las quando necessrio e contar

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aps o seu uso;


Receber e encaminhar as peas e exames para laboratrios,
segundo rotina;
Permanecer dentro da sala de cirurgia/parto durante todo o ato
operatrio;
Manter porta da sala de operao fechada;
Realizar a limpeza operatria quando necessria;
Lavar as mos antes e aps a realizao de procedimentos;
Estar atento e comunicar qualquer intercorrncia ao enfermeiro
de planto;
Retirar campos cirrgicos e pinas que esto sobre o paciente;
Contar instrumental e conferir de acordo com a filipeta que est
aderida na parte externa da caixa;
Desligar e afastar os aparelhos retirando a placa universal do
bisturi eltrico;
Cobrir o paciente e transfer-lo da mesa para a maca;
Providenciar encaminhamento da paciente para a REC,
juntamente com seu pronturio;
Preencher o impresso de gasto de sala;
Anotar nos livros os procedimentos cirrgicos;
Dar baixa no Sistema HOSPUB quando o paciente tiver alta do
setor;
Solicitar o gasoterapeuta para controlar sada de gases,
carrinho de anestesia e materiais.

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8.4. RECOMENDAES PARA USO DO BISTURI ELTRICO


Bisturi eltrico uma designao genrica para um grupo de
equipamentos que permitam as funes de corte e coagulao. Ele um
aparelho que tem a propriedade de transformar a corrente eltrica
alternada de baixa freqncia (60 H) em corrente de alta freqncia.
H vrios acessrios utilizados em conjunto com o equipamento:
canetas; cabos para canetas; pinas monopolares; eletrados; placas em
ao inoxidvel ou em material adesivo descartvel e cabos para placas. As
canetas e as pinas podem ser descartveis ou reutilizveis.

Cuidados com a placa: a colocao da placa dispersiva no


paciente de responsabilidade do circulante, que dever seguir os
seguintes critrios:
Colocar a placa aps o paciente estar corretamente
posicionado e zelar para que no haja deslocamento da pea quando
houver mudana de posio;
Colocar a placa dispersiva em rea de massa muscular prxima
ao stio cirrgico, como a panturrilha, face posterior da coxa e glteos, de
modo a manter um contato uniforme com o corpo;
Situar a placa dispersiva afastada de prteses metlicas;
Evitar colocar a placa em superfcie muito pilosas, com pele
escarificada ou com salincias sseas, pois diminuem o contato da placa
com o corpo da paciente;
Manter o paciente sobre uma superfcie seca, sem contato com
partes metlicas da mesa de cirurgia;
Dispensar cuidado especial a pacientes portadores de marca

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passo, a fim de evitar a interferncia do bisturi, colocando-se um im na


parte metlica inferior da mesa;
Inspecionar a pele do paciente para verificar sua integridade,
particularmente nas reas de presso por conta da posio e do coxim
dispersivo, antes e aps a cirurgia.

8.5. DESMONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA/PARTO


A Desmontagem da sala de cirurgia/parto deve ser feita aps a
sada do paciente. O circulante dever:
Calar as luvas de procedimentos;
Retirar da mesa de instrumentais os materiais perfurocortantes,
descartando-os em recipiente prprio;
Retirar os instrumentais da mesa e coloc-los em suas caixas,
verificando a integridade, o nmero de peas de acordo com a etiqueta da
caixa mantendo as pinas abertas, com exceo das fixadoras de campo.
Colar o indicador qumico do interior da caixa no pronturio do
paciente;
Aspirar todos os resduos lquidos no aspirador da sala de
operao e encaminh-los para o expurgo do Centro Cirrgico;
Realizar a limpeza dos acessrios e da mesa cirrgica com
gua e sabo;
Desmontar os aparelhos e encaminhar os acessrios para
Central de Material Esterilizado;
Revisar os hampers separando os campos e compressas e
identific-los com nome do circulante, data e horrio;
Encaminhar o carro de material e roupas contaminados em
saco plstico fechado para o expurgo do Centro Cirrgico Obsttrico;
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Retirar as luvas e lavar as mos;


Encaminhar as ampolas e frascos vazios de medicamentos
controlados segundo a rotina;
Aps a limpeza do piso (efetuada pela equipe da limpadora),
realizar a limpeza concorrente com lcool a 70%.

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9. ROTINA DE ATENDIMENTO NA SALA DE PARTO

9.1. Competncia do circulante de sala:


Receber a parturiente e conferir o nome da pulseira com o
nome do pronturio;
Transferir a parturiente da maca para a mesa de parto;
Orient-la quanto aos procedimentos a serem realizados;
Posicionar a parturiente na mesa de parto, observando se est
em posio segura, funcional e confortvel de acordo com o tipo do parto.
No caso de bloqueio anestsico, posicionar a parturiente de acordo com a
anestesia indicada;
Auxiliar a equipe cirrgica e anestsica em todos os
procedimentos;
Verificar rede de vcuo e de oxignio e conectar as extenses
de silicone nas mesmas;
Conectar na rede de vcuo, a sonda de aspirao
endotraqueal n 6, n 8 ou n 10, conforme IG (idade gestacional) do RN
e de acordo com o seu quadro clnico;
Checar todos os materiais e medicamentos da sala (nitrato de
prata, fita mtrica, estetoscpio infantil; cnulas de intubao ns 2, 3 e
3,5, laringoscpio; Amb infantil, rgua antropomtrica; aspirador de
mecnio; gaze estril; lcool 70%; lmina ou cabo de bisturi descartvel);
Ligar o aquecedor de RN, abrir o campo prprio estril e
mant-lo aquecido;
Receber o RN em campo aquecido e estril;
Observar o sexo do RN na hora do nascimento;
Colocar o RN no balco com a cabea proximal para o
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reanimante;
Secar a superfcie corporal do RN e colocar a touca;
Aspirar e aplicar vacina de Hepatite B em vaso lateral direito e
Vitamina K em vasto lateral esquerdo IM, conforme rotina;
Instilar 1 gota de nitrato de prata a 1% em cada olho logo aps
o nascimento (Mtodo de Cred);
Preencher as pulseiras de identificao ( me e RN), com nome
da me, RH, sexo, peso, hora de nascimento e data;
Colocar as pulseiras de identificao no pulso da me, e
tornozelo e no brao do RN contralateralmente. Enfatizar o sexo do RN
me;
Apresentar o RN me mostrando sexo e pulseira colocada no
RN, conferindo com a me;
Promover o 1 contato, pele a pele, incentivando a primeira
mamada na sala de parto na 1 hora de vida;
Anotar no pronturio da paciente os dados relativos ao parto:
tipo de parto; tipo de anestesia; medicao administrada; apresentao
fetal; peso da placenta; estado geral da paciente;
Observar e anotar no pronturio os dados relativos ao RN, em
seu pronturio: horrio de nascimento; sexo; peso; Apgar (condies de
vitalidade); cuidados prestados ao RN pelo neonatologista; estado geral do
RN;
Coletar o sangue da placenta para exames de rotina do RN
(tipagem sangunea) e outros solicitados pelo neonatologista, conforme
rotina de coleta de exames;
No caso de parto gemelar o obstetra dever clamplar o cordo
umbilical com pinas diferentes para identificar na coleta do sangue da
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placenta como 1, 2, 3 gemelar, seguindo a ordem de nascimento;


Aspirar 3 ml de sangue da placenta para tipagem do RN;
Pesar a placenta e encaminh-la para Anatomia quando
necessrio ou desprez-la no lixo da sala;
Fazer o aviso de nascimento em 2 vias. Uma das vias
encaminhada Unidade Neonatal e outra ao SITEC;
Colher amostra de sangue da me, quando solicitado, para
exames de rotina ou de urgncia;
Aps trmino do parto: retirar os campos sujos; retirar
alternadamente as pernas da paciente das perneiras; verificar os sinais
vitais, a involuo e tnus uterino, colorao da pele e mucosas,
loquiao, estado geral e anotar os sinais vitais em pronturio;
providenciar a transferncia da paciente para a unidade de recuperao ou
AC, aps realizar o 4 perodo de Greenberg, de 1 hora, a fim de diminuir o
risco de atonia uterina;
Registrar os dados em livros prprios ( livro de parto, livro de
coleta de exames);
Registrar no HOSPUB.
Solicitar a limpeza da sala de parto.

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10. PROGRAMA DE ATENDIMENTO AO RECM-


NASCIDO

10.1. ROTINA DE ADMINISTRAO DA VITAMINA K


(KANAKION)
Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
INDICAO Anti-hemorrgico;
COMPOSIO - Vitamina K;
POSOLOGIA - 1mg / intramuscular;
DOSAGEM - 0,1mg da ampola de 1 ml;
PROCEDIMENTO - utilizar seringa de 1ml e agulha de 13 x 4,
5mm;
LOCAL DE APLICAO - tero mdio do vasto lateral
esquerdo da coxa.

10.2. ROTINA DE ADMINISTRAO DA VACINA ANTI


HEPATITE B

10.2.1. Conservao:
As vacinas so conservadas em geladeira exclusiva da vacina e
controladas diariamente, mantendo temperatura entre 2C e 8C. A
geladeira est localizada no corredor do CC.
Controle de temperatura:
Mnima, mxima e momento;
Perodo diurno: s 7hs, 12hs e 18hs;
Perodo noturno: s 22hs, 02hs e 06hs.

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10.2.2. Fornecimento:
So fornecidas as agulhas e 3 frascos de vacina diariamente, pelo
setor de Imunizao. efetuado um controle das vacinas recebidas com o
registro em livro especfico da quantidade e n do lote das vacinas
recebidas.

10.2.3. Administrao:
Somente ser administrada em RN com peso superior a
1000gr;
A vacina administrada no msculo vasto-lateral direito, com
ngulo de 90.

Rotina:

Agente Ao Observaes
Realizar antissepsia - Antissepsia realizada
no local da aplicao; com lcool 70%;
Registrar a - O registro do
administrao da vacina procedimento dever
Enfermeiro /
em impresso prprio; constar no pronturio do
Auxiliar de
Preencher a RN, com data, hora, lote,
Enfermagem
caderneta de vacina do carimbo e assinatura do
RN com data, lote e profissional executante.
assinatura.

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10.3. ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO RN UNIDADE


NEONATAL
Comunicar com antecedncia a Unidade Neonatal para o
preparo da unidade, de acordo com a prescrio da Neonatologia e em
funo da condio clnica do RN;
Verificar condies da incubadora de transporte que dever
permanecer higienizada e previamente aquecida, com suprimento
adequado de O testado previamente pelo gasoterapeuta responsvel no
planto;
Confirmar o preparo da Unidade no Berrio (equipe estrutura
preparada para a admisso do RN);
Posicionar o RN na incubadora com suprimento de O
adequado s necessidades do RN;
Auxiliar no transporte do RN Unidade Neonatal acompanhado
da equipe multidisciplinar ( neonatologista, enfermeiro, gasoterapeuta);
Entregar o pronturio do RN, o aviso de nascimento (1 via) e a
carteira de vacinao;
Conferir os dados de identificao do RN. (sexo, pulseira, RH,
nome materno, horrio do nascimento e data), junto equipe de
enfermagem da Unidade Neonatal e registrar a transferncia em livro
especfico para este fim;
Retornar a incubadora para o Bloco Cirrgico e promover a
higienizao da mesma com gua e sabo e a troca dos campos internos.

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10.4. ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO RN AO


ALOJAMENTO CONJUNTO
Aps a discriminao de que o RN permanecer junto me em
esquema de Alojamento Conjunto:
Solicitar a vaga para o binmio;
Aguardar que a equipe do Alojamento Conjunto venha busc-
los;
Conferir pr transferncia, em consonncia com a equipe do
Alojamento Conjunto, os dados de identificao do binmio (sexo, pulseira,
RH, nome materno, horrio do nascimento e data);
Incentivar contato pele a pele efetivando a amamentao
precoce durante a permanncia no Centro Obsttrico.

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11. ROTINA DE COLETA E ENCAMINHAMENTO DE


EXAMES

11.1. BANCO DE SANGUE E LABORATRIO


Procedimento:
Verificar no pronturio da paciente os resultados dos exames
de rotina: tipagem sangnea, V.D.R.L., anti-HIV e/ou teste rpido para
HIV. Caso no tenham sido colhidos, colh-los no CCO (Tipagem
sangnea: 01 tubo com EDTA - tampa roxa; V.D.R.L. 01 tubo seco -
tampa vermelha);
Identificar os tubos, com etiquetas prprias, com nome
completo da paciente e RH; no caso de recm-nascido identificar como RN
de (nome da me);
Registrar nos livros de protocolo do Banco de Sangue e
Laboratrio os exames encaminhados;
Anotar no pronturio da paciente os exames colhidos;
Encaminhar as amostras nos horrios de rotina (exceto os
exames de urgncia) juntamente com as requisies completas;
Solicitar a conferncia do material e assinatura do funcionrio
do Banco de Sangue e Laboratrio no ato do recebimento das amostras de
sangue.
Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem

11.2. ANATOMIA PATOLGICA


Procedimento: O cirurgio extrai a pea e entrega circulante da
sala que executa os seguintes procedimentos:
Colocar a pea em recipiente previamente preparado com
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soluo aquosa de formol;


Identificar o frasco com etiqueta e acrescentar: nome completo
da paciente, cor, RH, idade, nome da pea, data e assinatura;
Fornecer ao cirurgio o impresso de solicitao de
Anatomopatolgico e conferir os dados;
Registrar a pea no livro de Protocolo de Anatomia Patolgica e
assin-lo;
Encaminhar as peas, juntamente com as solicitaes
completas nos dias teis, das 08:00 s 11:00 horas;
Solicitar a conferncia das peas no ato da entrega e a
assinatura da funcionria do Servio de Anatomia Patolgica.

11.2.1. Protocolo para o uso do Formol


O formol um composto de lquido claro com vrias funes.
Possui caractersticas de extrema volatilidade e provoca irritao nos olhos
e vias areas. A finalidade do formol impedir a degradao do material
em decorrncia de fenmenos autolticos, permitindo a realizao de
inmeras tcnicas histolgicas e citolgicas.
Segue abaixo a diluio utilizada:
Formol puro a 37% ------------------ 500ml
gua ------------------- 4.500ml
Vale ressaltar que o uso do EPI (equipamento de proteo
individual) composto de mscara, culos de proteo e luvas obrigatrio
durante a manipulao do formol. Caso seja solicitado um RX da pea, o
residente mdico responsvel pelo encaminhamento da mesma,
assinando em livro prprio a sua retirada.

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12. ROTINA DE BITO NO CENTRO CIRRGICO


OBSTTRICO

12.1. PREPARO DO CORPO PS MORTE DO RECM-


NASCIDO
Produto do aborto: fetos com peso inferior a 500g.
Natimorto: recm-nascidos com peso igual ou superior a 500g,
com bito fetal intrauterino, ou seja, constatado antes do nascimento.
Neonato: recm-nascidos vivos com bito ocorrido logo aps o
nascimento.

Rotina de bito produto do aborto

Agente Ao

Pesar o produto de aborto;


Verificar com o mdico o destino a ser dado ou
produto do aborto;
Auxiliar de Preencher aviso de bito em duas vias;
Enfermagem Colocar a pea em frasco com soluo de formol
diluio de 1:4 e identificar com: nome do paciente,
RH, data e nome da pea;
Encaminhar para anatomia patolgica.

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Rotina de bito para natimorto ou neonato

Agente Ao

Pesar o recm-nascido;
Preencher uma etiqueta de identificao contendo:
natimorto ou neonato de ( nome da me), horrio do
bito (hora da extrao fetal), data, RH, peso, sexo e
assinar;
Colocar uma pulseira de identificao no recm-
nascido contendo os mesmos dados da etiqueta;
Perguntar a me se ela deseja ver o recm
nascido e mostr-lo em caso de afirmativa;
Envolver o recm-nascido em campos colocando
a etiqueta sobre o pacote em local visvel;
Auxiliar de Anotar no pronturio do paciente os cuidados e
Enfermagem providncias do encaminhamento do corpo;
Preencher o aviso de bito em 4 vias, sendo que a
1 via anexada ao corpo, 2 via no pacote, 3 via no
pronturio, e 4 via encaminhada ao setor de
internao, identificando: se produto de aborto,
natimorto ou neonato;
Encaminhar o corpo ao necrotrio e registrar no
livro apropriado de acordo com o peso.
Providenciar o formulrio de necropsia para que o
mdico possa preencher, caso seja solicitado, em 2
vias (1 via encaminhada para anatomia e a 2 via
permanece no pronturio).

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12.2. Preparo do corpo ps morte do Adulto


Agente Ao

Constatar o bito e anotar o horrio;


Informar a famlia da ocorrncia do bito;
Mdico Preencher os impressos necessrios: aviso de
bito em quatro vias;
Solicitar necropsia, s/n.

Providenciar o atestado de bito ou solicitao de


necropsia para que o mdico preencha;
Identificar o corpo com etiqueta contendo: nome
Auxiliar de completo, RH, data, horrio de bito e assinatura,
Enfermagem afixado no corpo externamente;
Preparar o corpo conforme tcnica;
Anotar no pronturio da paciente os dados
referentes ao bito, os cuidados com o corpo e os
impressos preenchidos;
Encaminhar o corpo ao necrotrio coberto com
lenol e identificado externamente;
Registrar a entrada do corpo, em livro prprio do
necrotrio;
Solicitar a limpeza terminal da unidade.

Obs.: Todas as rotinas cujo agente o auxiliar de enfermagem,


so tambm executadas pelo enfermeiro caso haja necessidade.
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II - NORMAS E ROTINAS DE ENFERMAGEM


RECUPERAO PS ANESTSICA - REC

1. DEFINIO

rea destinada aos pacientes submetidos a qualquer


procedimento anestsico-cirrgico, onde permanecem at a recuperao
da conscincia, a normalizao dos reflexos e dos sinais vitais, sob
observao e cuidados constantes da equipe mdica e de enfermagem.
Deve concentrar recursos humanos para prevenir e detectar precocemente
riscos e complicaes em pacientes no perodo ps-operatrio imediato,
decorrentes dos atos cirrgico e anestsico.

2. LOCALIZAO

Encontra-se na rea do Centro Cirrgico Obsttrico, com sada


exclusiva dos pacientes para a REC.

3. FINALIDADE

A recuperao ps anestsica o local onde so dispensados os


cuidados intensivos paciente desde sua sada da sala operatria,
eliminando anestsicos e estabilizando os seus sinais vitais, a fim de
retorn-la com segurana unidade de origem. A equipe de Enfermagem
e Mdica visam prevenir as intercorrncias no perodo ps anestsico, e
se caso ocorram, devem oferecer o pronto atendimento.
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Devido especificidade da Instituio (Maternidade de alto risco) a


REC tambm presta cuidados aos recm-nascidos que permanecem com
as mes para serem transferidos ao Alojamento Conjunto, incentivando o
contato pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de vida.

4. EQUIPAMENTOS

Monitor multiparamtrico;
Aparelho de presso arterial com pedestal;
Carro de parada cardiorrespiratria adulto e neonatal;
Respirador;
Desfibrilador;
Eletrocardigrafo;
Glicosmetro;
Pontos de oxignio, vcuo e ar comprimido;
Beros aquecidos;
Bombas de Infuso;
Balana;
Cadeira de rodas;
Foco (mvel) clnico;
Mesa de refeio.

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5. COMPETNCIAS

5.1. ENFERMEIRO
Ler a programao de cirurgias, para ajustar o material s
necessidades de cada paciente;
Prestar assistncia individualizada no perodo ps operatrio
imediato ao paciente, assegurando a preveno de riscos e complicaes
decorrentes ao ato cirrgico-anestsico;
Avaliar as condies respiratria, neurolgica, circulatria e
psicolgica;
Oferecer assistncia ao recm-nascido que permanece com a
me, estimulando e orientando o Aleitamento Materno;
Reconhecer as drogas mais usadas em anestesias, seus
efeitos benficos e colaterais;
Realizar na admisso da paciente na REC, um exame fsico
sucinto;
Realizar exame fsico do RN, verificando o aspecto do cordo
umbilical e sua vitalidade;
Elaborar o plano de cuidados (SAE), supervisionar sua
execuo e realizar os cuidados mais complexos de enfermagem;
Prestar cuidados de enfermagem conforme planejamento;
Identificar quantitativamente e qualitativamente, a necessidade
de materiais e medicamentos e solicit-los;
Controlar os entorpecentes, quanto solicitao para uso nos
pacientes da unidade;
Participar da orientao de pacientes e familiares;
Realizar o controle dos carros de emergncia, revisando as
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pilhas do laringoscpio e funcionamento do desfibrilador, anotando em


impresso prprio nos perodos diurno e noturno;
Prover a unidade de lenis, forros, camisolas, cobertores e
roupas de recm-nascidos;
Realizar a educao continuada e capacitao da equipe de
enfermagem;
Prestar parecer tcnico sobre equipamentos e materiais;
Realizar ou delegar ao auxiliar de enfermagem solicitaes
como: exames laboratoriais ou radiolgicos, componentes sanguneos
prescritos, dietoterapias, auxlio do Servio Social ou Sade Mental,
higienizao da paciente, do ambiente, etc.

5.2. AUXILIAR DE ENFERMAGEM


Revisar e repor os materiais necessrios;
Prestar os cuidados conforme prescrio mdica;
Prestar os cuidados de enfermagem aos pacientes conforme
planejamento e superviso do Enfermeiro;
Realizar as tarefas dirias e semanais do preparo e
manuteno da unidade para atendimento do paciente conforme
planejamento e orientao do Enfermeiro;
Realizar checagem e a anotao de enfermagem de todos os
cuidados prestados;
Verificar datas de validade de medicamentos e material
esterilizado;
Montar os bicos de oxignio e vcuo;
Limpar todos os aparelhos e superfcies com pano embebido
em soluo adequada;
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Montar equipamentos que tenham sido desmontados para


limpeza e desinfeco, verificando seu funcionamento;
Completar a proviso de soros e medicamentos;
Dedicar ateno especial limpeza dos cabos, fios e tomadas;
Fazer as camas, aps desinfeco dos colches realizados
pelo funcionrio da limpadora;
Repor materiais de consumo: gazes, compressas, luvas
estreis e de procedimentos, esparadrapo, agulhas, scalps, cateteres
intravenosos, seringas, algodo, sondas, solues, etc;
Participar na melhoria dos processos realizados na unidade
como parte do grupo de trabalho, emitindo opinies e sugestes;
Participar de treinamentos e sugerir temas a serem abordados;
Participar de reunies convocadas pelo Enfermeiro.

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6. FLUXO DA REC

A continuidade da assistncia de enfermagem ocorre com o


encaminhamento da paciente da sala de cirurgia para a REC pelo
enfermeiro e pelo auxiliar de enfermagem.
O transporte da paciente deve ser de forma segura, mesmo que a
unidade seja prxima a sala de cirurgia. Este perodo considerado crtico,
pois muitas vezes os pacientes encontram-se inconscientes, entorpecidos
e com diminuio dos reflexos protetores. Tal instabilidade orgnica e
emocional decorre do trauma anestsico cirrgico sofrido requerendo,
portanto uma assistncia especializada das equipes mdica e de
enfermagem.
A paciente permanece sob observao constante at a sua
completa recuperao, isto , at que apresente estabilidade
hemodinmica, frequncia e amplitude respiratria normalizadas,
saturao de O 2 nos limites normais, estabilidade da temperatura corporal
e conscincia. Assim sendo deve ser mantido aquecido, em decbito
lateral e com aporte de oxignio adequado s necessidades respiratrias.
O local da inciso cirrgica deve ser avaliado sempre que a
paciente mobilizada. Seu posicionamento dever ser adequado de forma
que no tracione e/ou obstrua drenos, sondas e cateteres. As grades da
cama devem estar elevadas.
O enfermeiro da REC deve ser comunicado antecipadamente
quanto s condies clnicas da paciente, visando o seu recebimento de
forma segura e providenciando os recursos necessrios. Com base nas
informaes recebidas, a equipe da unidade pode se preparar e prestar
assistncia de enfermagem adequada.

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Ao receber a paciente, o enfermeiro deve ser informado sobre o


nome da mesma, idade, doenas pr existentes, classificao do estado
fsico, medicamentos em uso, antecedentes anestsico cirrgicos,
possveis complicaes no intra operatrio e/ou prvias, cirrgica efetuada,
patologia encontrada, medicamentos administrados no pr operatrio
imediato e durante a anestesia, sinais vitais desde o pr operatrio at a
sala de cirurgia, perda estimada de sangue, balano hdrico, alergias,
presena de drenos, cateteres e sondas, tipo de curativo e prescrio de
analgsicos para o ps operatrio imediato. O perodo de permanncia na
REC requer avaliao e assistncia constante, pois neste momento que
a paciente apresenta maior vulnerabilidade e instabilidade em decorrncia
das drogas anestsicas e do prprio procedimento cirrgico.
de competncia da equipe de enfermagem da REC prestar
assistncia de enfermagem sistematizada e individualizada aos pacientes
no perodo ps-operatrio imediato e registrar em impresso prprio SAE,
norteando-se pelas normas da instituio.

6.1. ADMISSO DA PACIENTE NA REC:


Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
Conferir a identificao da paciente com o pronturio;
Registrar no sistema de informao HOSPUB e no livro de
registro de paciente;
Monitorar os sinais vitais: saturao de O 2 , nvel de conscincia
e dor;
Instalar nebulizao S/N;
Manter a paciente aquecida;
Verificar o posicionamento de drenos, sondas, cateteres;
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Atentar para os sinais de sangramento, perfuso perifrica e


aspecto do curativo cirrgico;
Manter a paciente em posio confortvel no leito, acolchoando
zonas de presso e proeminncias sseas;
Manter grades laterais elevadas;
Garantir a privacidade da paciente;
Manter a cabea da paciente lateralizada e em decbito dorsal
elevado caso tenha feito uso de anestesia geral;
Atentar para a lateralidade cirrgica das pacientes submetidas
aos procedimentos de Mastectomia e Setorectomia, no verificando os
sinais vitais e no efetuando puno venosa no mesmo lado do
procedimento cirrgico;
Observar, no caso das purperas, a contrao uterina, o
sangramento vaginal, a episiorrafia no caso de parto normal, o
ingurgitamento mamrio, presena ou ausncia de colostro e a anatomia
do bico da mama (plano, invertido, pseudo invertido, retrtil, etc.) e
descontrole hemodinmico;
Incentivar o aleitamento materno. Pacientes com possveis
contra indicaes de amamentao, sejam por razes medicamentosas
e/ou sorolgicas, dever haver prescrio e orientao mdica e de
enfermagem referendadas no Manual de Aleitamento Materno da
Instituio;
Observar e comunicar ao mdico a presena bexigomas;
Anotar dbitos de drenos e sondas. No caso da diurese,
controlar volume e sua colorao;
Observar e registrar a presena de infiltraes e flebites. Toda
a infuso venosa deve ser datada e rubricada.
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Medicar, conforme prescrio mdica, se dor e/ou vmito e


anotar de acordo com item prescrito;
Trocar de roupa de cama;
Auxiliar na deambulao;
Realizar banho de leito, quando necessrio;
Auxiliar na alimentao;
Coletar e encaminhar os exames solicitados.

6.2. ADMISSO DO RN NA REC


Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
Recepcionar o recm-nascido, recebendo do circulante de sala
informaes sobre o tipo de aleitamento, controle de glicemia capilar,
necessidade de banho imediato, etc.
Colocar o RN em bero aquecido;
Verificar a temperatura axilar;
Auxiliar no processo de aleitamento materno;
Oferecer frmula lctea no copinho, quando prescrito;
Administrar AZT via oral, quando prescrito;
Anotar condies do RN, intercorrncias e aes desenvolvidas
no pronturio do RN;
Atentar para os sinais de hipoglicemia do RN e comunicar o
enfermeiro caso ocorra;
Comunicar o enfermeiro e o neonatologista sobre qualquer
intercorrncia;
Manter o RN lateralizado e em bero aquecido;
Realizar a higienizao e troca de fraldas;
Registrar os cuidados na SAE.
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6.3. ALTA DA PACIENTE DA REC

Agente Ao
Mdico Anestesista Avaliar as condies de alta;
Observar a saturao de oxignio,
manuteno hemodinmica, manuteno da
temperatura corporal, ausncia de vmitos,
hidratao, colorao da pele;
Observar se a paciente est orientada no
tempo e espao;
Examinar a ferida operatria, observando a
ausncia de sangramento ativo;
Avaliar se o volume de diurese satisfatrio;
Observar se a manifestao de dor foi
controlada, conforme prescrio mdica;
Enfermeiro
Realizar a avaliao da paciente observando
Observar a presena de atividade e fora
muscular em MMII;
Testar a sensibilidade cutnea em MMII;
Checar se o acesso venoso est identificado,
quando houver;
Verificar se todas as anotaes do pronturio
esto devidamente checadas e assinadas;
Solicitar a vaga no setor indicado (Alojamento
Conjunto ou Ginecologia);
Informar equipe de enfermagem da unidade

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de origem as condies clnicas da paciente;


Anotar na evoluo da enfermagem, horrio
da transferncia.
Pinar as sondas, drenos e soros antes de
transferi-la para maca;
Transferir a paciente para a maca com
movimento nico, solicitando ajuda da equipe;
Auxiliar de Encaminhar a paciente com pronturio
Enfermagem unidade de origem;
Checar os equipamentos da REC, deixando-
os em condies de uso e limpeza.
Solicitar a limpeza do leito limpadora;
Arrumar a cama, aps desinfeco do colcho.

6.4. LIBERAO DE VISITAS NA REC


O Enfermeiro o agente responsvel pela autorizao de visita na
REC e segue alguns critrios. So eles:
Autorizao da entrada de uma pessoa para visita, de
preferncia do sexo feminino, de no caso de pacientes adolescentes;
Autorizao de visita a pacientes que permaneam mais de
12H na REC.

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7. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E
ASSISTENCIAIS

7.1. SOLICITAO DE MEDICAMENTOS FARMCIA:


realizada pelo enfermeiro, constando carimbo, assinatura e COREN. A
solicitao feita sempre s 2s e 5s feiras de acordo com a cota pr
estabelecida e a padronizao do setor. Nos casos de urgncia so
realizadas solicitaes extras.

7.2. SOLICITAO DE ROUPA


Solicitar roupa Lavanderia via telefone, conforme solicitao
do setor;
Acondicionar as roupas recebidas em armrio prprio.

7.3. SOLICITAO AO SERVIO DE NUTRIO E


DIETTICA
Solicitar dietas ao SND via telefone, quando necessrio;
Solicitar gua e copos, quando necessrio.

7.4. SOLICITAO DE FRMULA LCTEA AO LACTRIO:


A solicitao deve ser preenchida privativamente pelo
neonatologista.
A enfermagem do setor encaminha o pedido ao Lactrio.
O Lactrio entrega a frmula na REC;
A enfermagem administra a frmula e realiza a checagem e a
anotao pertinente no pronturio do RN.

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7.5. RETIRADA DA ROUPA SUJA NA REC


Colocar nos hampers as roupas de cama e banho utilizadas
pelas pacientes;
Identificar, retirar e encaminhar os sacos de hampers ao
expurgo do CCO, quando necessrio e no final de cada planto.

7.6. SOLICITAO E DEVOLUO DE MATERIAL DA CME


Solicitar verbalmente ao funcionrio da CME o material
necessrio;
Fazer a devoluo do material, depois de lavado no expurgo do
CCO, onde ser recolhido pelos funcionrios da CME.

7.7. SOLICITAO DE HEMODERIVADOS


Indicao
Sempre que houver alteraes hematolgicas, necessitando
restabelecer sua normalidade via transfuses.

AGENTE ATIVIDADE
Enfermeiro Orientar a paciente sobre o procedimento;
Auxiliar de Lavar as mos;
enfermagem Calar as luvas de procedimento;
Posicionar o garrote e localizar a veia do
paciente;
Realizar a antissepsia da pele;
Puncionar a veia;
Retirar a quantidade de sangue necessrio;

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Colocar em cada tubo o volume necessrio de


sangue;
Desgarrotear o membro e pressionar o local da
puno;
Identificar os tubos com etiquetas adequadas;
Encaminhar material, em saco plstico,
juntamente com a solicitao do Banco de
Sangue;
Retirar as luvas e desprezar no resduo
infectante;
Registrar no pronturio horrio da coleta e envio
ao Banco de Sangue.
MATERIAIS
- Soluo antissptica;
- Seringa, agulha, garrote e algodo;
- 1 tubo com anticoagulante e 1 tubo seco;
- Etiquetas especiais de identificao do Banco de Sangue;
- Pedido especfico do Banco de Sangue, devidamente preenchido;
- Luvas de procedimento;
- Bandeja.

OBSERVAES
- Desprezar resduos como: bolsas e equipos de hemoderivados no
resduo infectante da REC.

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7.8. COLETA E ENCAMINHAMENTO DE SANGUE PARA


LABORATRIO

Indicao:
Sempre que houver suspeita de alterao de qualquer valor
numrico ou analtico sanguneo, sendo necessrio restabelecer a sua
normalidade na recuperao ps anestsica.

AGENTE ATIVIDADE
Enfermeiro Orientar a paciente sobre o procedimento;
Auxiliar de Lavar as mos;
enfermagem Calar as luvas de procedimento;
Posicionar o garrote e localizar a veia da
paciente;
Realizar a antissepsia da pele;
Puncionar a veia;
Retirar a quantidade de sangue necessrio;
Colocar o volume necessrio cada tubo com os
dados do paciente;
Desprezar seringas com agulhas na caixa de
perfurocortante;
Recolher o material;
Retirar as luvas e desprezar no resduo
infectante;
Lavar as mos;
Protocolar os exames a serem enviados.
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MATERIAIS
Soluo antissptica;
Seringas, agulhas, scalps, algodo, garrote, esparadrapo, tubos
especficos, pedidos de exames, etiqueta de identificao;
Luvas de procedimento;
Bandeja.
OBSERVAES
Enviar material para laboratrio em saco plstico, ou solicitar que seja
retirado no Pr Parto;
Evitar a queda e agitao dos tubos para evitar hemlise;
Anotar no pronturio o horrio da coleta e o envio do material ao
laboratrio.
Deixar o nmero do telefone para contato com o laboratrio, caso seja
necessria nova coleta ou passar resultado dos exames.

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III - MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM


CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO

1. REGULAMENTO DA CENTRAL DE MATERIAL


ESTERILIZADO

1.1. DEFINIO
A Central de Material Esterilizado (CME) a rea responsvel pela
limpeza e processamento de artigos e instrumentos mdico hospitalares.
na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilizao e a
distribuio dos materiais hospitalares.
Sua dinmica de funcionamento centralizada, ou seja, os
materiais so preparados, esterilizados, distribudos e controlados
quantitativa e qualitativamente na CME.
uma rea extremamente nobre, que exige reciclagem contnua
em suas rotinas, principalmente porque nas ltimas dcadas as tcnicas
cirrgicas se tornaram mais complexas. preciso um maior compromisso
com a qualidade da assistncia, incluindo a sensibilizao e a competncia
dos profissionais de sade e dos gestores.
um rgo vital para as demais atividades do Hospital, que exige
um corpo tcnico capacitado para dar conta das novas demandas
tecnolgicas que alcanam a CME, local da prtica e do resultado do
aperfeioamento que se tornou possvel pela excelncia cientfica dos
ltimos anos, conferindo com isto, um lugar de destaque no
processamento dos materiais.
A cincia da esterilizao, com o progresso das tcnicas

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cirrgicas nas ltimas dcadas, tornou mais complexas as medidas de


segurana em relao ao paciente, particularmente no que diz respeito aos
mtodos de esterilizao.

1.2. FINALIDADE
Resoluo RDC n 307, de 14.11.2002 (Brasil, 2002), considera a
rea como uma Unidade de Apoio Tcnico, que tem como finalidade o
fornecimento de artigos adequadamente processados, proporcionando
assim, condies para o atendimento direto e a garantia da segurana na
assistncia.

1.3. ORGANIZAO
A Central de Material Esterilizado um servio da Unidade de
Apoio Tcnico e Auxiliar, sob a responsabilidade de um Encarregado de
Enfermagem subordinado Gerente de Enfermagem do Hospital.
O servio de Enfermagem na CME acredita na segurana da
Esterilizao como garantia de excelncia no atendimento aos clientes.

1.4. REA FSICA DO CME


A rea fsica da CME composta por todos os elementos que
ocupam seu espao ou nele interferem, em trs instncias: organizacional
(processos, normas e recursos humanos), fsica (rea, energia e
tecnologia) e financeira (recursos, investimento e custeio). Todos estes
aspectos devem ser vistos e projetados ao longo do tempo.
Definido o conceito, estabelecidos os processos e o programa para
o dimensionamento final da CME, fundamental considerar a demanda
diria de artigos, que pode ser baseada no nmero e na especialidade de

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leitos do hospital, na quantidade de salas de operao do Centro Cirrgico,


na mdia diria de cirurgias, na adoo ou no de artigos de uso nico e
nas formas de tecnologia de estocagem e distribuio dos artigos
esterilizados aos clientes internos.
A CME compreende as seguintes reas:
rea de preparo e esterilizao de artigos e roupas;
rea para desinfeco de alto nvel (cido peractico);
Sala de armazenagem e distribuio de artigos esterilizados
descartveis.

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1.5. COMPETNCIA
CME compete os setores: recebimento, preparo, manuteno,
controle e distribuio de todo o material e/ou instrumental cirrgico para
uso geral do Hospital e envio dos materiais termo sensveis para
esterilizao em xido de etileno.
A CME passou a exercer um papel mpar para a qualidade das
atividades de toda a equipe de sade, visto que o artigo a ser usado no
paciente precisa estar livre de qualquer microorganismo sob todas as
formas de vida.
O profissional para atuar nesta rea necessita de informaes que
permitam optar pelo mtodo que oferea, alm da segurana ao
trabalhador, maior vida til ao artigo, preservao ambiental, garantia de
qualidade do servio, pois estes so fatores fundamentais no processo
assistencial.

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2. PESSOAL

O quadro de pessoal da CME composto por enfermeiros,


auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos.

2.1. ENCARREGADO DE ENFERMAGEM


O Encarregado de Enfermagem possui papel fundamental no
gerenciamento do setor e coordenao das atividades, pois detm o
conhecimento de todas as tcnicas e princpios de Enfermagem, atuando
na conscientizao da equipe no desenvolvimento das normas e rotinas, e
alertando quanto importncia da execuo das tcnicas corretas em
todas as atividades, relativas assistncia prestada ao cliente. Segue
abaixo suas atribuies:
Coordenar tecnicamente as atividades da equipe de enfer-
magem;
Desempenhar as funes administrativas inerentes s
atividades da assistncia de enfermagem;
Manter e avaliar recursos materiais e humanos necessrios ao
desempenho das atividades de enfermagem do setor;
Manter o controle obedecendo a princpios tcnicos, cientficos
e de segurana esterilizao do material;
Propiciar um ambiente agradvel, observando princpios de
tica e das relaes humanas necessrios ao desempenho e eficincia do
trabalho;
Convocar e presidir, periodicamente reunies tcnicas com a
equipe de enfermagem do setor para orientao de novas rotinas,
coordenao e avaliao dos trabalhos desempenhados;
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Prestar orientao tcnica Gerente de Enfermagem da


Instituio e manter entrosamento com as demais Unidades;
Participar do treinamento e desenvolvimento do pessoal de
enfermagem, como responsvel pela Unidade;
Manter os registros relativos s atividades de enfermagem,
produo do setor e controle de recursos;
Apresentar periodicamente, relatrios das atividades
desenvolvidas no setor;
Zelar pelo bom uso dos equipamentos da CME, bem como pela
qualidade do artigo utilizado no paciente;
Solicitar a compra de pinas que esto em falta no estoque.

2.2. ENFERMEIRO ASSISTENCIAL:


Ao Enfermeiro Assistencial cabe coordenar tecnicamente as
atividades de enfermagem da equipe de enfermagem do setor, mantendo
as programaes estabelecidas. Segue abaixo suas atribuies:
Elaborar em conjunto com o Encarregado de Enfermagem do
setor, um plano de trabalho para a equipe de enfermagem;
Orientar a equipe de enfermagem no desempenho de suas
funes, instruindo no que se fizer necessrio;
Manter o controle do estoque de material esterilizado, repondo
as pinas e enviando para o conserto, cromagem ou dando baixas atravs
de fichas de entrada e sada de material, quando no esto adequadas;
Executar as normas de controle, obedecendo a princpios
tcnico-cientficos, de segurana esterilizao de material;
Participar do desenvolvimento e treinamento do pessoal, como
instrutor e/ou monitor do setor;
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Participar de reunies da equipe de enfermagem, sugerindo e


programando medidas que visa o aperfeioamento do trabalho e da
equipe;
Avaliar a atuao dos elementos da equipe de enfermagem no
desempenho de suas funes;
Atuar em conjunto com a SCIH no sentido de reduzir as taxas
de infeco.

2.3. AUXILIAR DE ENFERMAGEM:


Aos Auxiliares de Enfermagem da Central de Material Esterilizado
compete:
Participar no preparo do material a ser esterilizado;
Manter o controle do funcionamento dos aparelhos da CME e
do indicador biolgico attest(s) das autoclaves, com registro impresso e
relatrio;
Manter o controle de estoque de material esterilizado e
observar a validade do tempo de esterilizao;
Registrar as atividades desenvolvidas, de acordo com o mapa
de produo.
Auxiliar o enfermeiro na verificao e controle de material
existente;
Executar o preparo e esterilizao de material especial, que
exija desinfeco de alto nvel, para material termo sensvel;
Promover e manter a limpeza e ordem nas reas especficas de
trabalho de enfermagem;
Receber e entregar pontualmente o planto, no seu setor de
trabalho;
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Participar da avaliao de qualidade de trabalho do setor;


Participar da reunio de equipe de enfermagem do setor,
propondo e sugerindo medidas que visa a integrao da equipe e o
desenvolvimento profissional;
Atender a programao de treinamento do setor;
Manter rigoroso comportamento tico profissional, de acordo
com o Cdigo de tica Profissional;
Relatar as intercorrncias em livro prprio e comunicar ao
enfermeiro do planto.

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3. DINMICA E FLUXO DA CME

O acesso de pessoas deve-se restringir aos profissionais da rea.


Critrios recomendados para o processamento dos produtos para
sade, que devem ser classificados segundo os riscos potenciais na
transmisso de infeco para os pacientes.

Expurgo Preparo de material Retirada de material


rea Suja Carga da autoclave da autoclave e
rea Limpa guardado material
estril.
rea Estril

Fluxo unidirecional com barreiras


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4. CLASSIFICAO DOS ARTIGOS


(CLASSIFICAO DE SPAULDING)

4.1. ARTIGOS CRTICOS


O contedo refere-se aos artigos ou produtos utilizados em
procedimentos invasivos com penetrao em pele e em mucosas
adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo todos os
materiais que estejam diretamente conectados com estas regies.
A esterilizao o processo bsico para que o uso destes
produtos satisfaa os objetivos propostos.
Segundo a RDC n 8, de 27 de fevereiro de 2009, obrigatria a
esterilizao dos produtos para sade classificados como crticos.

4.2. ARTIGOS SEMICRTICOS


So artigos ou produtos que entram em contato com mucosas
ntegras colonizadas e que exija uma desinfeco de alto nvel. So
exemplos de tais artigos: nebulizadores, umidificadores, inaladores,
circuitos respiratrios, endoscpios, espculo vaginal dentre outros. A
esterilizao destes artigos no obrigatria, embora possa ser desejvel
em diversas circunstncias, como quando se usa o espculo vaginal em
cirurgia.
Segundo o Centers for Disease Control and Prevetion (CDC), a
desinfeco de alto nvel dos artigos indicada devido ao risco
intermedirio de transmisso de infeco, independente da doena
apresentada pelo paciente quando do ltimo uso. Nestes casos, usa-se o
cido Peractico.

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4.3. ARTIGOS NO CRTICOS


So artigos ou produtos destinados ao contato com a pele ntegra
do paciente ou aqueles artigos que no tm contato direto com o mesmo.
Exigem como processamento mnimo a limpeza e/ou desinfeco de baixo
nvel, entre um uso e outro, entendendo-se por limpeza a remoo da
sujidade visvel. So exemplos de tais artigos: termmetros oscilares
digital, manguitos de esfigmomanmetro, sensor de oxmetro de pulso,
garrote pneumtico, comadres, entre outros.

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5. CONCEITOS BSICOS

5.1. LIMPEZA
A limpeza consiste na remoo de sujidade visvel orgnica e
inorgnica de um artigo e, por conseguinte, na retirada de sua carga
microbiana.
Trata-se de uma etapa essencial e indispensvel para o
procedimento de todos os artigos crticos, semicrticos e no crticos. Esse
processo deve preceder desinfeco e a esterilizao.
Estudos comprovam que a presena de matria orgnica protege
os microorganismos, tornando as etapas subsequentes ineficientes. O
emprego da ao mecnica e de solues aumenta a eficincia da
limpeza. A matria orgnica impede que o agente esterilizante ou
desinfetante entre em contato com o instrumental.
Resduos de matria orgnica, leos, medicamentos e solues
podem estimular pontos de corroso e favorecer reaes cruzadas.

5.1.1. OBJETIVOS DA LIMPEZA


Reduzir em uma progresso logartmica, a carga microbiana
natural dos artigos;
Extrair contaminantes orgnicos e inorgnicos;
Remover a sujidade dos artigos.

5.1.2. QUALIDADE DA GUA


A qualidade da gua a ser empregada na limpeza e esterilizao
no instrumental cirrgico um fator fundamental a considerar, pois
representa um item crtico pela variedade dos tratamentos que recebe.
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Vale ressaltar que a gua proveniente da SABESP, possui uma grande


concentrao de cloreto de sdio e de outros elementos particulados que
associados ao desequilbrio do PH, podendo com isto deteriorar o
instrumental durante o processo de limpeza. Alm da deteriorao do
instrumental, a qualidade a gua pode causar a incrustao de
precipitados de minerais no eliminveis na fase de remoo da matria
orgnica, bem como a induo do ao inoxidvel ao processo de corroso.
Quando a gua apresenta qualidade insatisfatria, pode provocar
os seguintes efeitos:
Oxidao na cmara das lavadoras e no instrumental cirrgico;
Mancha no instrumental de diversas cores como, marrom
(lembra cor de ferrugem);
A presena de metais pesados e ferro agridem a superfcie do
ao inoxidvel, provocando pontos de corroso;
O pH fora das especificaes favorece um meio agressivo e,
quando cido facilita a ao dos cloretos;
Os cloretos tm influncia na destruio da camada de
pamivao do ao inoxidvel, ou seja, na camada protetora que melhora
as condies anticorrosivas deste material.

5.1.3. RECOMENDAES DE TRATAMENTO DE GUA PARA


LIMPEZA DE PRODUTOS PARA A SADE
A norma ISO 15883 e o documento da Association for the
Advancement of Medical Instrumentation (AAMI) fornecem orientaes
necessrias para os usurios sobre qual a referncia e qualidade da gua
que deve ser utilizada para o processamento de produtos para sade.
O ideal que qualquer produto que venha a ter contato com o

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sistema vascular passe por enxgue final, com gua de qualidade para
que no deixe endotoxina residual no produto.
Para garantir que a qualidade de gua seja mantida, necessrio
o monitoramento contnuo. No existe nenhum mtodo de purificao que
remova todos os tipos de contaminantes at os baixos nveis requeridos
em algumas aplicaes especficas. Geralmente, faz-se necessrio
recorrer a uma combinao de mtodos genricos para obter a qualidade
necessria da gua. Em nossa Instituio utilizamos a osmose reversa.

5.1.4. PRODUTOS UTILIZADOS PARA A LIMPEZA

DETERGENTE ENZIMTICO
A eficincia da limpeza aumenta com a utilizao de detergentes
enzimticos. Seu princpio ativo so as enzimas proteases (para digerir
protenas), lpases (para digerir gorduras), amilases e carboidrases (para
digerir carboidratos). O mecanismo ocorre pela ao das enzimas sobre a
matria orgnica, as quais decompem o sangue e os feridos corpreos
aderidos aos artigos, facilitando a sua remoo e promovendo um
resultado adequado.
Esta associao entre a enzima e o detergente tambm possibilita
uma limpeza qumica rpida em locais de difcil acesso ou em lmens
estreitos.
Os detergentes enzimticos tm PH neutro, no corroem, so
atxicos e permitem o enxgue simples. Resduos de detergentes
enzimticos em artigos podem provocar eventos adversos ao paciente,
caso no sejam adequadamente removidos.
A eficcia de detergentes enzimticos depende totalmente da

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formulao especfica. Os detergentes enzimticos so solues proticas,


assim o enxgue adequado aps a etapa da limpeza indispensvel para
assegurar que no haja filme residual de protena remanescente nos
dispositivos.
H frequentemente um conceito irnico de que os
microorganismos so inibidos ou mortos por detergentes enzimticos.
Detergentes enzimticos na verdade propiciam um ambiente ideal
para o crescimento de microorganismos, uma vez que as protenas
(enzimas) no detergente podem ser usadas como fonte de energia.
Portanto, deve se ter cautela quanto ao tempo de exposio prolongada
em solues enzimticas.

Recomendaes para o uso de detergentes enzimticos:


Utilizar detergentes enzimticos sempre que possvel e desde
que justificada a relao custo benefcio;
Verificar o modo de diluio, o prazo de validade aps a
diluio, o tempo de emerso e o mtodo de utilizao, de acordo com as
recomendaes do fabricante;
Selecionar apenas produtos que possuam registro no Ministrio
da Sade para a aplicao a que se destinam;
Promover o enxgue com gua potvel para garantir a remoo
completa do detergente;
Utilizar obrigatoriamente os detergentes enzimticos para a
limpeza de instrumentos endoscpicos;
Selecionar o tipo de limpadores enzimticos para a limpeza
manual ou automatizada, conforme a recomendao do fabricante.

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5.1.5. FORMAS DE LIMPEZA

LIMPEZA MANUAL
executada por meio de frico com escovas e do uso de
solues de limpeza (detergente enzimtico).

LIMPEZA AUTOMATIZADA
O uso de mquinas para a limpeza de artigos reduz o risco de
acidentes como o de material biolgico, pois h menor manuseio dos
artigos contaminados, com a vantagem de garantir um padro de limpeza
e enxgue dos artigos processados em srie. Mesmo assim, o profissional
deve utilizar EPI adequados. Segue abaixo a descrio dos equipamentos
que efetuam a limpeza automatizada:

LAVADORA ULTRASSNICA
Este equipamento remove a sujidade pelo processo de cavitao
por meio das quais inmeras bolhas, produzidas por oscilaes de ondas
ultrassnicas, penetram nas superfcies das peas, criando presses
negativas ou seja, ventosas que dispersam os resduos aderidos aos
artigos. Este efeito provoca uma limpeza de superfcie do material em
contato com o meio lquido.
Para permitir que a gua ocupe todos os espaos internos dos
instrumentais, necessrio que esta seja bombeada para dentro. Este
bombeamento tem que ser pulsante para que a limpeza seja eficaz.
Trata-se de um mtodo efetivo de limpeza dos instrumentos
cirrgicos, principalmente dos que possuem conformaes complexas e
lmens.

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Segundo o informe tcnico ANVISA n 1 de 2009 e de alguns


autores, considera-se a limpeza ultrassnica como um mtodo mais efetivo
da remoo da sujidade que a frico manual, aumentando a
probabilidade de sucesso na esterilizao.

5.2. DESINFECO
o processo de destruio de microorganismos em artigos e
superfcies, mediante a aplicao de agentes fsicos e qumicos, porm
com menor poder letal que a esterilizao, pois no elimina esporos. A
desinfeco classificada em trs nveis de ao: alto, intermedirio e
baixo.

5.2.1. DESINFECO POR MEIOS FSICOS:


A desinfeco pelo calor considerada de alto nvel, podendo ser
utilizada em acessrios de assistncia respiratria e utenslios tais como
comadres, papagaios, bacias, jarros, etc.

LAVADORA TERMODESINFECTADORA
A limpeza nestas mquinas feita pela fora do spray e dos jatos
de gua, associada ao do detergente enzimtico para a remoo da
sujidade. Este processo mecnico envolve sucessivas etapas, a exemplo
da pr-lavagem com gua fria, evitando assim a impregnao na matria
orgnica.
Na etapa de lavagem so utilizados gua e detergente enzimtico,
na temperatura recomendada pelo fabricante. A soluo de detergente
aplicada sob presso por meio de bicos ou braos rotativos existentes em
tais equipamentos. A etapa subsequente o enxgue intermedirio com

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gua. A termodesinfeco ocorre com gua aquecida de acordo com as


normas recomendadas, promovendo a morte dos microorganismos
termossensveis pela termocoagulao.
O enxgue final emprega a gua leve deionizada. O ciclo
completo inclui tambm a secagem feita com ar quente, por meio dos
braos rotativos.

5.2.2. DESINFECO POR MEIOS QUMICOS:


A desinfeco por meios qumicos realizada em materiais
termossensveis, ou seja, que no suportam a exposio a temperaturas
acima de 60C.

cido peractico
Indicaes: o cido peractico sem sido indicado para a
desinfeco de alto nvel de artigos termossensveis, em substituio ao
glutaraldedo, por ser menos txico e por ter ao antimicrobiana em um
tempo menor e em baixas concentraes.

Hipoclorito de Sdio
Indicaes: desinfetante de nvel intermedirio para artigos e
superfcies, observando-se a concentrao e tempo de exposio.

lcool 70% (etlico e isoproplico)


Indicaes: para desinfeco de superfcies de mobilirios e
equipamentos, desinfeco de termmetros, diafragmas e olivas, etc.

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5.3. ESTERILIZAO
o processo de destruio de todos os microrganismos, inclusive
esporulados, a tal ponto que no seja mais possvel detect-los atravs de
testes microbiolgicos padro.

5.3.1. TIPOS DE ESTERILIZAO


xido de Etileno;
Autoclave gravitacional e eltrica;
Plasma de perxido de hidrognio (Sterrad);
Esterilizao flash (Statim).

a) xido de Etileno
um gs inodoro, sem cor, inflamvel e explosivo. No Brasil
existe uma legislao especifica sobre o funcionamento de centrais de
esterilizao por xido de Etileno.
utilizado para materiais termossensveis, sendo um processo
fsico e qumico realizado numa autoclave de 50 a 60C. O controle dos
resduos de xido de etileno obrigatrio, sendo que o limite de tolerncia
no ambiente de trabalho de 1 ppm no ar, para um dia normal de oito
horas.
VANTAGENS:
Uso diversificado para vrios tipos de artigos, capacidade de
substituir 02 processos fsicos de esterilizao como calor seco e mido;
Processos qumicos a frio a exemplo de glutaraldedo e
formaldedo que so timos, mas indicados para desinfeco de artigos;
Excelente capacidade de penetrao devido s pequenas
molculas de xido de etileno;
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Letalidade contra todos os microorganismos tem ao


bactericida, fungicida, virucida e esporocida;
No danifica o artigo exposto devido o processo da baixa
temperatura;
Possibilidade de esterilizar o artigo em envelopes ou rolos de
papel grau cirrgico, combinado ou no com filme plstico;
OBS: No nosso Hospital, este servio terceirizado.

b) AUTOCLAVE A VAPOR
O processo baseia-se na transformao das partculas de gua em
vapor sob a mesma temperatura. A atividade esterilizante da autoclave
tem como princpio, a morte celular pela coagulao das protenas
bacterianas por meio do calor, de modo que os microorganismos percam
suas funes vitais. Na Instituio, a autoclave utilizada a eltrica, que
atende aos seguintes parmetros:
Temperatura Mxima atingida: 134C;
Cmara interna (2,10 a 2,20/Cgf);
Cmara externa (2,50/Cgf).

c) PLASMA DE PERXIDO DE HIDROGNIO


O mtodo de esterilizao por plasma mais disponvel baseado
na criao de plasma gerado pela exposio de perxido de hidrognio
sob vcuo corrente eltrica (por ex.: Sterrad). Este plasma contm
partculas carregadas, espcies quimicamente reativas (radicais livres de
oxignio) e radiao ultravioleta (UV).
O mecanismo de morte dos micrbios envolve 3 mecanismos
bsicos: a destruio direta do material gentico pela radiao UV; a

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eroso tomo por tomo do micrbio causada pela radiao UV; a eroso
tomo por tomo do microrganismo pela combusto dos tomos de
oxignio, interagindo com os radicais livres no plasma.
O plasma tem vida curta e os produtos finais da reao so
inertes, incluindo gua e oxignio (ambos incuos ao meio ambiente).
No podem ser esterilizados por plasma: tecidos, lquido ou
materiais que contenham celulose. Devido a esta incompatibilidade,
apenas embalagens de TYVEK ou polipropileno podem ser utilizados,
aumentando o custo do processo.
OBS.: Este mtodo no est disponvel no nosso servio.

d) ESTERILIZAO FLASH
Consiste na esterilizao de materiais no embalados para uso
imediato, num ciclo de aproximadamente 3 minutos a 132C. Este mtodo
de esterilizao pode ser executado em autoclaves de pequeno porte,
especialmente desenhadas para este propsito (por ex.: Statin) ou por
meio de ciclos programados em autoclaves tradicionais.
Como ainda no h evidncias suficientes que permitam concluir
que o uso da esterilizao flash pode ou no estar associado com o
aumento de infeces, este mtodo no recomendado de rotina,
devendo ser utilizado em situaes de emergncia, como a contaminao
acidental de instrumento essencial ao procedimento cirrgico em curso.
A fim de reduzir o impacto dos riscos potenciais associados com a
esterilizao flash, as instituies internacionais estabeleceram as
seguintes recomendaes:
Adotar prticas de trabalho que garantam a limpeza, inspeo,
desmontagem e remontagem apropriada dos equipamentos;

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Organizar um fluxo de materiais que permita que o artigo


esterilizado seja dispensado diretamente no ponto de uso, para evitar a
contaminao durante o transporte;
Desenvolver e seguir protocolos para o manuseio assptico dos
itens aps esterilizao;
Utilizar os itens imediatamente.
importante lembrar que os instrumentos esterilizados no ciclo
flash vo para uso ainda quentes, podendo causar queimaduras na equipe
cirrgica ou no paciente. Portanto, recomendvel que este material seja
enxaguado com soluo estril. Da mesma forma que feito nos demais
processos de esterilizao, dever ser realizado o monitoramento dos
parmetros fsicos alcanados em cada ciclo, alm da utilizao de
indicadores qumicos e biolgicos, a fim de assegurar uma esterilizao
eficaz.

5.4. MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAO:


Um programa de controle da esterilizao, incluindo mtodos
fsicos, qumicos e biolgicos deve ser utilizado para demonstrar a
eficincia do processo, evitando que falhas mecnicas e humanas venham
a interferir na eficcia da esterilizao. Segue abaixo os tipos de
monitoramento:

Monitoramento mecnico:
Est relacionado aos equipamentos de esterilizao, devendo
contemplar: registros de manuteno corretiva e preventiva realizadas,
registro dos problemas observados durante a prtica diria e registros de
validao do processo de esterilizao realizada.

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Monitoramento fsico:
A leitura de tempo, temperatura e presso durante o processo de
esterilizao devem ser registradas e arquivadas.

Monitoramento qumico: So dispositivos qumicos que


monitoram um ou mais parmetros do processo de esterilizao, com o
objetivo de verificar o desempenho do equipamento. Estes indicadores no
determinam se o artigo est realmente estril. Eles so divididos em 6
classes, conforme os parmetros a serem avaliados:
o CLASSE I Fita adesiva, impregnada com tinta termoqumica,
que quando exposta temperatura muda a colorao (indicador externo).
o CLASSE II - teste de Bowi & Dick, que testa a eficcia do
sistema de vcuo. No se aplica autoclave gravitacional ( indicador
interno).
o CLASSE III Indicador de parmetro simples. Responde
apenas temperatura (em desuso).
o CLASSE IV Indicador multiparamtrico, responde 2 ou mais
parmetros crticos do processo de esterilizao (em desuso).
o CLASSE V Indicador integrador, que reage a todos os
parmetros crticos do processo de esterilizao (temperatura, tempo e
qualidade do vapor). Utilizado em cada pacote (indicador interno).
o CLASSE VI Indicadores de simulao, s reagem se 95% do
ciclo programado de esterilizao estiver concludo (indicador interno).
Observao: os indicadores de classe III e IV deixaram de ser
utilizados por existirem indicadores mais precisos.

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Monitoramento Biolgico: realizado atravs de indicadores


biolgicos, que consiste em uma preparao padronizada de esporos
bacterianos em suspenses que contm em torno de 106 esporos por
unidade de papel. A utilizao destes indicadores permite a comprovao
da eficincia da esterilizao, uma vez que o crescimento de
microorganismos aps a aplicao do processo diretamente testado. Os
microorganismos utilizados so de acordo com o processo de
esterilizao. (APECIH, 1998). As condies de incubao e o meio em
que os indicadores devem ser incubados devem ser fornecidos pelo
fabricante das preparaes. O indicador processado incubado nas
mesmas condies e juntamente com outro que no tenha passado pelo
processo de esterilizao a fim de se verificar a viabilidade das cepas e as
condies adequadas de incubao que favoream o crescimento
bacteriano.

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6. ROTINAS

6.1. RECEBIMENTO E ENTREGA DE MATERIAIS


Recebimento de materiais junto ao Centro de Material est
sendo realizado nos horrios estabelecidos:
- Perodo da manh: at s 09H30min;
- Perodo da tarde: at s 17H30min;
- Perodo da noite: at s 22H00min.
Os setores Pr Parto, Unidade Neonatal e PSO, devido ao alto
fluxo de atendimento, no seguem os horrios pr estabelecidos para o
recebimento de materiais junto CME;
A entrega do material sujo ocorre em local especfico havendo
a necessidade de conferncia do funcionrio da CME e do setor
solicitante;
O setor solicitante dever entregar o material junto com o
registro e discriminao de todo o material descrito em impresso prprio e
com cpia, para que haja a reposio do mesmo;
O funcionrio da CME entrega todos os materiais esterilizados
aos setores solicitantes atravs de uma janela prpria existente no arsenal;
A no observncia de tais condutas acarretar
responsabilidade das partes envolvidas, no que se refere perda, extravio
ou falta dos materiais em questo;
Quanto reposio ou aumento de estoque de materiais
esterilizados, devero ser solicitados atravs de memorando dirigido a
Encarregado do Setor, justificando a necessidade;
Quanto solicitao de emprstimo de materiais, dever ser
feita atravs de memorando assinado pelo enfermeiro do setor solicitante,
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sendo necessria a devoluo no planto.

6.2. EXPURGO:
Compreende no setor responsvel por receber, conferir e lavar os
materiais provenientes do Centro Cirrgico e Unidades de Internao. a
rea onde se completa a limpeza do material utilizado no Hospital. Pode-
se usar o processo mecnico ou manual, imergindo o material em gua
com substncia desencrostante e lavando-o em seguida com gua
corrente e escova de cerdas finas.

6.2.1. Rotina de Limpeza do Instrumental


AGENTE ATIVIDADE
Enfermeiro Separar as pinas de pontas traumticas (Pozzi,
Auxiliar de Backhaus) e lavar separadamente, evitando
enfermagem acidentes;
Imergir o instrumental aberto na soluo de
gua e detergente (conforme orientao do
fabricante), para remoo dos resduos de matria
orgnica;
Observar para que o instrumental mais pesado
e maior fique embaixo dos pequenos e leves;
Lavar o instrumental pea por pea,
cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas. Dar ateno
especial para as articulaes, serrilhas e
cremalheiras;
Enxaguar rigorosamente o instrumental em
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gua corrente, abrindo e fechando as articulaes;


Enxugar as peas com compressa ou pano
macio e limpo, em toda a sua extenso, dando
especial ateno para as articulaes, serrilhas e
cremalheiras;
Colocar o instrumental sobre um pano branco e
avaliar a limpeza feita, revisando-o
cuidadosamente;
Separar o material por tipo de procedimento e
encaminhar para rea de Preparo;
Manter a rea limpa e organizada.
MATERIAIS
EPI (luva grossa de borracha antiderrapante de cano longo, avental
impermevel, bota, gorro, protetor facial ou mscara e culos de
proteo);
Material (bacia, balde ou cuba de plstico de tamanho compatvel com a
quantidade de material), escova de cerdas duras e finas, compressas ou
panos limpos e macios, soluo de gua e detergente enzimtico.

OBSERVAES
Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
Manipular o material cuidadosamente, evitando batidas ou quedas;
A utilizao de esponja de ao ou produtos abrasivos danifica o
material, sendo desaconselhvel o seu uso;
Mensalmente revisar todo o material, verificando seu estado de
conservao.

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6.2.2. Recomendaes da Rotina de Limpeza Manual


Restringir a limpeza manual para os artigos delicados que no
possam ser processados por mtodos automatizados;
Empregar preferencialmente solues enzimticas
A limpeza manual consiste em 3 fases:
1) Cuba com gua e detergente;
2) Cuba com gua para enxgue;
3) Cuba com gua para enxgue final.

6.2.3. Rotina de Lavagem de Vidros


Considerando o frasco de vidro com ou sem tampa:
Lavar em gua corrente. Retirar excesso de sujidade;
Colocar na soluo de desincrostante, para o desprendimento
total de resduo;
Manter na soluo por perodo de 10 a 15 minutos;
Lavar no interior do frasco com escova prpria;
Enxaguar em gua corrente, retirando todo o resduo qumico;
Imergir em soluo de cido peractico por 10 minutos para
realizar a desinfeco de alto nvel;
Enxaguar em gua destilada;
Realizar a secagem completa com compressa estril;
Embalar em papel grau cirrgico pr esterilizado e selar;
Identificar com data de preparo e de validade e nome do
profissional.

6.2.4. Limpeza dos Amnioscpios


Lavar com detergente enzimtico;

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Deixar por 10 minutos no cido peractico;


Lavar com gua estril ou destilada;
Secar com compressa estril;
Acondicionar em envelope grau cirrgico, selar e datar.

6.2.5. Limpeza do material da vdeolaparoscopia e


histeroscopia cirrgica e diagnstica
Borrifar a espuma enzimtica diretamente, utilizando o
aplicador nos lmens dos endoscpios. A espuma tem por funo remover
todo o material orgnico encontrado no lmen;
Mergulhar a esponja enzimtica com haste flexvel na gua
para ativar as enzimas;
Inserir e retirar repetidamente a esponja em toda a extenso de
lmen para remover a matria orgnica;
Enxaguar a parte esponjosa a cada introduo completa, para
remover a sujidade aderida;
Continuar a ao de frico at no visualizar mais sujidade na
ponta esponjosa;
Imergir o material no detergente na proporo de 10 litros de
gua para 30 ml de detergente enzimtico;
Lavar o material com tcnica apropriada, utilizando escova de
cerdas finas, para evitar ranhuras;
Enxaguar com ar comprimido com auxlio adicional de uma
compressa cirrgica caso seja necessrio.

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6.3. ROTINA DE DESINFECO DE ARTIGOS

6.3.1. DESINFETANTE DE NVEL INTERMEDIRIO


lcool etlico a 70% - 3 aplicaes consecutivas com frico
rigorosa e secagem natural. Indicado para desinfeco em metais, vidros e
mrmores;
Hipoclorito de sdio a 1% - imerso por 30 minutos em
recipiente opaco com tampa e posterior enxgue em gua potvel ou
corrente (troca de soluo a cada 12 H). Indicado para desinfeco em
plsticos, borrachas e acrlicos.
Detergente Enzimtico - ao sobre matria orgnica,
especialmente sobre as grandes estruturas decompondo-as, possui as
seguintes caractersticas:
- Ao instantnea: 2 a 3' para desprender a matria orgnica;
- Alta penetrao;
- Atxico, no corrosivo, PH neutro, no tnico;
- Remoo com enxgue rigoroso.

6.3.2. DESINFETANTE DE ALTO NVEL - CIDO PERACTICO


Utilizado para materiais termo sensveis. a mistura de cido
actico com perxido de hidrognio. Esta mistura tem validade por 30 dias,
e so realizados testes em dias alternados com fitas que determinam sua
funcionalidade.
O produto usado no momento colocado em recipiente de
plstico. Cinco litros so colocados em ativador prprio e a soluo est
pronta para uso.

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Aps 10 minutos, os materiais so tirados da soluo, lavados em


gua destilada e enxugados com compressa cirrgica estril. Os materiais
necessitam ser preparados com mscara e luvas cirrgicas devido a sua
toxidade.

6.4. SETOR DE PREPARO DE MATERIAIS


Setor responsvel por preparar e acondicionar os materiais. So
utilizados invlucros especiais que permitam a passagem do agente
esterilizante e impea a passagem dos microorganismos e tecidos.

6.4.1. CUIDADOS NO PREPARO DO MATERIAL PARA


ESTERILIZAO
O preparo do material e a limpeza do local de preparo so
fundamentais para que a esterilizao se efetive. Devem ser observados
alguns fatores. So eles:
Realizar desinfeco das mesas, bancadas, estantes e
armrios com lcool a 70% antes de iniciar as atividades;
Verificar a quantidade de material necessrio para a execuo
das atividades e solicitar a reposio s/n;
Receber o material proveniente de o expurgo selecion-lo de
acordo com o pacote a ser feito, conferindo a limpeza e a integridade;
Revisar e selecionar os materiais verificando suas condies de
conservao e limpeza;
Substituir o material que no oferea condies de uso e
encaminhamento Encarregada de Enfermagem para solicitar reposio
do mesmo;
Utilizar a tcnica padronizada e funcional para os pacotes a fim
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de facilitar o uso e favorecer a tcnica assptica;


Secar o material, observar a limpeza, os cortes, se juno das
pinas no esto duras aos movimentos de abrir e fechar;
Preparar, empacotar ou acondicionar o material a ser
esterilizado;
Observar a validade do material a ser preparado, papel grau
cirrgico 90 dias e papel crepado 30 dias;
Encaminhar o material para esterilizao devidamente
identificado;
Efetuar registros de produo;
Manter controle de qualidade.

6.4.2. PREPARO DE MATERIAL PARA ESTERILIZAO


Todos os pacotes devero ser identificados com:
Data de validade de esterilizao e data de preparo;
Nome do funcionrio que montou, em letra legvel;
Identificao dos pacotes de campos cirrgicos.
Segue abaixo os pacotes cirrgicos conforme o perfil de
atendimento da Instituio:
Pacote de LAP - contm 5 campos cirrgicos;
Pacote de Avental 3 aventais;
Pacote de Avental avulso - 1 avental;
Campo recm-nascido - RN;
Campo de mesa - CM;
Campo fenestrado.
Algumas caractersticas bsicas que devem constar de uma
embalagem de esterilizao, so elas:
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A embalagem deve assegurar a integridade do material a ser


esterilizado, garantindo sua proteo quanto ao de agentes externos.

6.4.3. Caractersticas das Embalagens Papel Grau Cirrgico


Toda embalagem para esterilizao deve atender aos requisitos
da NBR14990-1/ Barreira contra microorganismos;
Isentas de furos, rasgos, fissuras ou dobras;
Selagem que possibilitem a abertura contnua e homognea,
sem delaminao, rasgo do filme/papel ou desprendimento de fibras que
possa afetar a apresentao assptica do produto;
Papel grau cirrgico em conformidade com os processos aos
quais se destinam as embalagens;
Nmero de lote, marca registrada, indicador de processos, direo
de abertura e dimenses, e a frase no utilizar se danificado, ou
equivalente, impressos 9 e suas partes correspondentes, so elas;
em espaos menores que 155 mm.

6.4.4. Caractersticas das Embalagens Papel Crepado


indicado para empacotamento de todos os materiais a serem
esterilizados em autoclave a vapor, xido de Etileno ou por Radiao
Gama. Possui algumas vantagens, so elas:
Oferece barreira microbiana eficaz atravs da porosidade;
Eficiente na filtrao bacteriana.
De fcil utilizao conforme tcnica universal de
empacotamento.
Deslize suave e ajuste de contorno;
Malevel, resistente a ruptura, rasgo e estouro;
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Biodegradvel e incinervel;
Confeccionado em 100% celulose;
Atxico e no irritante;
Proporciona segurana e prazo superior de esterilizao, se
comparado, ao tecido de algodo ou ao papel Kraft ( Obs.: O papel Kraft
no garante a esterilizao).

6.4.5. TCNICA DE EMPACOTAMENTO


Separar o material necessrio:
- Campo em tecido de algodo cru, papel crepado ou no tecido;
- Material a ser empacotado;
- Fita teste para autoclave a vapor.
Colocar o campo em posio diagonal sobre a bancada,
colocando o material no centro do campo;
Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material,
fazendo uma dobra externa na ponta;
Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser
empacotado, fazendo uma dobra externa na ponta;
Repetir o procedimento com a outra lateral;
Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto,
finalizando o envelope, fazendo uma prega na ponta;
Fechar o pacote com a fita teste para autoclave, envolvendo
todo o pacote at ultrapassar 3 cm do encontro da fita.

6.4.6. CONTEDO DOS PACOTES


Cuba rim - Pacote
1 Cuba Rim;
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Papel grau cirrgico ou crepado;


Esterilizao em Autoclave - 134C tem 07 minutos.

Curativo pacote
1 Pina Kelly reta de 14 cm;
1 Pina Anatmica de 14 cm;
Esterilizao em Autoclave - 134C, tempo 07 minutos
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

Bandeja de histerossalpingografia
1 Cnula de vidro (pacote a parte);
1 Espculo vaginal mdio n 2;
1 Espculo vaginal pequeno;
1 Pina Pozzi;
1 Pina Miseaux;
1 Pina Kocher reta 18cm;
1 Pina Cheron;
1 Pina corao;
Autoclave temperatura 134C, tempo 07 minutos;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

Bandeja de parto
2 Kelly 16cm;
1 Tesoura Mayo reta 17;
Autoclave - 134C - 07 minutos;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

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Cateterismo vesical
1 Cuba Rim;
1 Cpula redonda pequena;
1 Cheron;
Esterilizao temperatura em Autoclave - 134C 07 minutos;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

Cpula pacote
1 Cpula redonda;
1 Bandeja;
Esterilizao - Autoclave - 134C - 07 minutos.
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

Peridural
1 bandeja;
1 cpula;
1 pina Cheron;
1 pina Pean;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado;
OBS.: No momento compramos esse kit descartvel.

Raqui
1 - bandeja + pina pean + cpula;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado.

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Campo de RN
2 Campos RN verde medindo 1,20x1,00 mts;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado;

Pacote de avental cirrgico avulso


1 Avental cirrgico dobrado com tcnica;
1 Compressa ou toalha de mo;
Acondicionamento em papel grau cirrgico ou crepado;
OBS: Colocar uma toalha de mo sobre cada avental.

Pina para bipsia


1 pina para bipsia;
Acondicionamento em papel grau cirrgico;
Esterilizao temperatura em Autoclave - 134C - 07 minutos.

6.4.7. IDENTIFICAO DO MATERIAL


Os materiais a serem esterilizados devem conter o nome do
material, a data da validade da esterilizao e o nome do responsvel
pelo empacotamento em letra legvel. A cada ciclo de esterilizao ocorre
um registro formalizando, o contedo do pacote, o tempo de esterilizao,
o nome do auxiliar ou enfermeiro responsvel, resultado do teste biolgico
e do indicador qumico obtido e qualquer intercorrncia.
O material depois de empacotado dever conter indicador
biolgico externo.
Os Campos Cirrgicos de tecidos apresentam vrios tamanhos,
so eles:
Campo Duplo: 120x120cm, 60x60cm, 80x80cm, 40x40cm, 1,40
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x 1,40cm (campo cirrgico de mesa);


Campo Simples: 1,20x1,20cm, 1,40x1,40cm;
Os Campos de Papel Grau Cirrgico apresentam as mesmas
variedades de tamanhos.

Orientaes Gerais:
Os funcionrios desta rea devem utilizar EPIs (Equipamentos
de Proteo Individual) para se protegerem de se contaminarem com
sangue e fludos corpreos enquanto lavam os instrumentais;
Manter o setor limpo e organizado;
Manter Hampers no suporte;
No deixar acumular material;
Anotar no impresso prprio todo material que deu entrada no
setor;
Comunicar qualquer problema com os instrumentos que esto
com defeito para a rea de preparo.

6.5. ROTINA DE FUNCIONAMENTO E LIMPEZA DOS


EQUIPAMENTOS DESTINADOS ESTERILIZAO

6.5.1. PROTOCOLO PARA O USO DA AUTOCLAVE


A manuteno tcnica feita mensalmente pela firma contratada
no momento. Para ser utilizada a Autoclave, deve-se ligar a chave geral
localizada no painel, seguir os seguintes passos:
Montar a autoclave;
Fechar a porta;
Ligar a chave (Ciclo I ou Ciclo II);
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Aguardar as eliminaes de ar com posterior aquecimento;


Observar o aviso do painel de esterilizao;
Montar o carrinho do aparelho com o material destinado
esterilizao;
Dispor os pacotes com as dobraduras voltadas para a parte
posterior do aparelho;
Utilizar 70 a 80% da capacidade do aparelho, para facilitar
penetrao do vapor e eliminao do ar;
Distribuir os Pacotes maiores na parte inferior, menores na
parte superior e pacotes de campo cirrgico com 5 unidades, pacote de
aventais e caixas de instrumental, devem ser colocados de maneira que
facilite remoo do ar e escoamento do vapor;
Evitar encostar materiais na parede da autoclave (3 cm entre
um material e outro);
Fechar a porta do aparelho corretamente;
Aguardar o tempo necessrio esterilizao;
No final da esterilizao automtica processada a secagem;
No final da secagem, desligar a chave 2;
Abrir a porta e deix-la entreaberta para evitar condensao do
vapor permitindo que o material saia totalmente seco. Obedecer a
princpios de segurana;
Guardar o material esterilizado nos armrios prprios de acordo
com a especificao, para facilitar o controle;
Registrar o processo de esterilizao no livro de produo da
Autoclave;
Reesterilizao dos materiais a cada 30 dias papel crepado, 90
dias grau cirrgico;
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Anotar em livro prprio:


Incio e trmino da esterilizao;
Material a ser esterilizado;
Temperatura atingida;
Tempo de exposio;
Nome do funcionrio que realizou o procedimento;
Detalhar em relatrio e no livro prprio alteraes durante o
perodo sobre os aparelhos, e visitas de manuteno do tcnico
especializado.

6.5.2. PROTOCOLO PARA O USO DA STATIM


A Statim deve ser colocada em superfcie plana nivelada e
resistente a gua;
Ao instalar a garrafa de expurgo colocar uma quantidade de
gua at a linha com a indicao MIN;
Mantenha a mangueira de expurgo livre e sem dobras com a
medida de 1,5 metros;
Verifique se o material a ser colocado no cassete compatvel
com processo de esterilizao a vapor;
Limpar o interior do cassete pelo menos uma vez por semana
com detergente neutro e livre de cloro;
Colocar o material a ser esterilizado apoiado na grelha e fixo no
anel de borracha;
Sempre que usar o Statim verificar se h papel na impressora
para relatrio da esterilizao;
Aps o trmino da esterilizao o cassete dever ser retirado
da mquina e levado diretamente para sala onde ser utilizado e aberto
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para retirada do material com luva estril.

6.5.3. PROTOCOLO PARA ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL


AO ETO (xido de Etileno)
Receber material contaminado dos setores.
Fazer pr-lavagem com detergente enzimtico (imerso 2,5
minutos), aps a lavagem com gua corrente.
Secar com ar comprimido (lmen do material) e superfcie
complementar com compressa.
Encaminhar para a Empresa Terceirizada responsvel pelo
servio de esterilizao por xido de Etileno nos dias pr determinados.
OBS.: Os materiais contaminados devem ser preparados com EPI;

So encaminhados os seguintes materiais: Umidificadores,


Sistema completo de Nebulizao contnua, Cnulas de Guedel,
Extenses de CPAP(s), Extenses de respiradores, espao morto, Cabo
de bisturi eltrico (duplo comando), Seringas da AMIU, Cnula de
entubao orofarngea, Slings, Sistema de inalao ( adulto e infantil),
Mascaras, ambus adulto e infantil, pontas de cautrio.

6.5.4. ROTINA DE LIMPEZA DAS AUTOCLAVES


Logo pela manh fazer a limpeza das autoclaves com gua e
sabo, por dentro e por fora;
2
Para autoclave eltrica (presso) dever ser 1,5 N/cm ;
Iniciar a limpeza interna do aparelho, pela parede posterior em
movimentos de cima para baixo em direo a parte anterior, com pano
umedecido em gua com detergente;
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Enxaguar com gua limpa. Remover os resduos;


Enxugar com pano seco. Evitar depsito de gua dentro do
aparelho;
Fechar a porta do aparelho. Evitar penetrao de gua na parte
limpa;
Proceder ao enxgue do painel com pano umedecido em gua
limpa;
Lavar a porta do aparelho com pano umedecido e detergente.
Retirar a sujidade acumulada;
Enxaguar a porta com jato de gua limpa. Possibilita a remoo
da sujidade nas junes das hastes;
Secar a porta do aparelho com pano seco. Evita o acmulo de
gua;
Colocar o material em ordem e verificar as condies do
aparelho. Deixar o aparelho em condies tcnicas de uso.

6.6. ROTINA DE REMOO DA OXIDAO DO


INSTRUMENTAL
Periodicamente necessrio remover, com produto especfico, a
oxidao do instrumental que ocorre de acordo com a vida til do mesmo.
PROTOCOLO DE USO
Diluir o produto na proporo 1:5 de gua;
Imergir por 30 minutos;
Esfregar todo o instrumental a cada 10 min por trs vezes;
Enxaguar abundantemente em gua corrente;
A gua deve estar na temperatura de 60 graus;
Utilizar o produto direto no instrumental sem diluio.
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7. CONTROLES DE PROCESSO DE
ESTERILIZAO

A realizao de testes biolgicos deve ser, no mnimo,


semanalmente e aps cada manuteno ou suspeita de mau
funcionamento.
A atuao do pessoal que trabalha nesta rea e as prticas
empregadas devem ser constantemente supervisionadas, verificando
assim a adeso aos mtodos adotados para o controle de qualidade dos
processos.

7.1. ROTINA TCNICA DO TESTE BIOLGICO B.


STEAROTHERMOPHILUS
Separar o material necessrio:
01 incubadora para leitura de 3 horas da 3M;
01 pacote grande (desafio para esterilizao) se possvel
contendo tecido (roupa) com medida mxima de 30 x 30 x 50cm;
01 ampola de indicador biolgico por pacote (bacilo
stereothermofilus);
Caderno para o registro dirio das leituras obtidas;
Rack montada com pacotes a serem esterilizados;
Fita teste para autoclave;
Identificar a ampola de indicador biolgico colocando: nmero
da autoclave e data;
Colocar a ampola de indicador biolgico no centro do pacote,
entre os campos (terceira gerao)*;
Fechar o pacote, conforme a tcnica do envelope, o
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identificando;
Colocar o pacote teste dentro do cesto de ao;
Posicionar o cesto com o pacote teste, no local escolhido da
rack, entre os demais pacotes prximos ao purgador da cmara interna;
Realizar o ciclo de esterilizao;
Retirar o pacote aps o esfriamento;
Abrir o pacote retirando a ampola de teste biolgico;
Quebrar a ampola e coloc-la no incubador, juntamente com a
ampola teste;
Aps 3 horas: sinal (+) vermelho: crescimento bacteriano;
Aps 3 horas: sinal (-) verde: no houve crescimento
bacteriano;
Retirar as ampolas do incubador e verificar o resultado final;
Preencher o impresso de controle dos resultados;
Suspender a utilizao do material autoclavado durante o teste,
caso ocorra Mudanas de colaborao na ampola;
Repetir o teste utilizando novo pacote;
Solicitar avaliao tcnica da autoclave caso persista a
alterao na colorao da ampola;
Manter a rea limpa e organizada.
Observaes:
Recomenda-se a realizao do teste biolgico: No 1 ciclo de
autoclave, diariamente e aps a manuteno preventiva e corretiva da
autoclave;
Indicador biolgico de terceira gerao utilizado apenas em
vapor quente e mido.

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7.2. ROTINA TCNICA DO INTEGRADOR QUMICO:


Aps a caixa montada, so afixados os integradores qumicos
em cada caixa devidamente datada;
Aps o trmino do procedimento, afix-lo na anotao de
enfermagem do circulante.
Observao:
Observar se a rea delimitada do indicador aps sofrer a
esterilizao est totalmente tarjada de preto (que mostra que o material
est esterilizado), para sua validao.

7.3. QUAIS E QUANDO UTILIZAR OS DIFERENTES


INDICADORES

Cada carga ou dirio para ''flash"


Cada carga para Oxido de
Etileno, Plasma de Perxido Indicador Biolgico de
Controle de Diariamente ou semanal para Leitura Rpida ou
carga autoclaves a vapor com ciclos Indicador Biolgico
maiores ( ou definido pela Convencional (48h).
instituio se outros parmetros
estiverem controlados).
Indicador qumico
Controle de
Cada pacote multiparamtrico ou
pacote
integradores qumicos.

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Remoo do ar no incio do dia


Teste de Bowie e Dick
Aps grandes reparos
Controle do Registro dos
Validao do equipamento
equipamento indicadores mecnicos
Monitorizao mecnica a cada
do equipamento.
carga.

Controle da Fitas indicadoras de


Cada pacote
exposio processos.
Livro registro que
Manuteno permita a
Cada pacote
dos registros rastreabilidade do
pacote.

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8. SETOR DE ARMAZENAMENTO E CONTROLE E


DISTRIBUIO DE MATERIAIS

Manter material suficiente ao atendimento da programao e


emergncias;
Controlar efetividade de esterilizao do material estocado;
Manter organizao de armrios de estoque, atravs de
identificao e registros, necessrios a localizao do material;
Realizar a leitura dos testes biolgicos das Autoclaves.
A rea de distribuio de material o local destinado a guarda do
material esterilizado at o momento de sua distribuio para todas as
unidades da instituio. A preservao da esterilidade do material o
objetivo principal desta rea.
A rea fsica no permite no momento da distribuio, o
cruzamento de material estril com material contaminado. O acesso a rea
privativo s pessoas escaladas para o setor. O material distribudo aos
demais setores da Instituio atravs do guich.
Esta distribuio, realizada em horrios padronizados com o
objetivo de organizar a dinmica de trabalho na rea e favorecer o
desenvolvimento das atividades do setor. A quantidade de material em
circulao controlada pelo levantamento mdio da demanda diria, e a
quantidade de material a ser distribudo calculada e analisada junto com
o enfermeiro de cada unidade. Evitando-se a falta ou acmulo de material,
o que acarretaria reesterilizaes desnecessrias, desgaste do material e
da equipe.
Aps cada perodo de distribuio, o material que sobrou dever
ser contado e anotado no "Impresso Controle de Material", para ser
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providenciada a reposio.
A atuao do pessoal que trabalha nesta rea e as prticas
empregadas devem ser constantemente supervisionadas, verificando
assim a adeso aos mtodos adotados para o controle de qualidade dos
processos.

8.1. ARSENAL
Manter estoque de material instrumental suficiente para
substituies necessrias;
Controlar a entrada e a sada de material instrumental;
Manter organizao de armrios e estoque, atravs de
identificao e registros necessrios a localizao do material;
Conferir diariamente estoque de material esterilizado nos
armrios.

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9. UNIDADE SATLITE DE DISTRIBUIO

A implantao da Unidade Satlite de Distribuio no Bloco


Cirrgico de responsabilidade do Ncleo de Logstica de Insumos
Hospitalares. Esta unidade possui funcionamento ininterrupto, e foi criada
para atender uma necessidade especfica do Bloco Cirrgico na
distribuio e no controle efetivo do material mdico hospitalar e dos
medicamentos. composta por um farmacutico, um enfermeiro e dois
tcnicos de farmcia por planto. A distribuio realizada em forma de
kits para agilizar o processo. A cada cirurgia entregue um kit e dado
baixa quando o mesmo retorna, promovendo um efetivo processo de
rastreabilidade e evitando armazenamento de materiais mdicos
hospitalares nas salas cirrgicas.

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10. ROTINA DE LIMPEZA DA UNIDADE

DEFINIO
O servio de limpeza de um hospital tem particular importncia no
controle das infeces hospitalares, por garantir a higiene das reas e
artigos do hospital, reduzindo assim as infeces cruzadas. Na medida em
que estas infeces podem ser a consequncia da exposio ao ambiente
contaminado, atravs da poeira mobiliria, equipamentos e outros. Uma
higiene ambiental eficiente fundamental para a diminuio das infeces.
Este anexo tem por finalidade nortear as aes nesta rea,
tambm considerada de apoio preveno e ao controle das infeces
hospitalares. Desta forma, tem a preocupao de oferecer aos
profissionais desta Instituio informaes a serem acrescentadas ao seu
acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilncia das aes
executadas pela empresa contratada para a higiene e, principalmente,
uma maior segurana no ambiente hospitalar.

10.1. DEFINIO DE TERMOS

CONCEITOS DE LIMPEZA: A limpeza um processo de localizar,


identificar, conter, remover e se desfazer de forma adequada, de
substncias indesejveis, ou seja, poluentes, de uma superfcie ou
ambiente. Em outra definio, limpeza a remoo de qualquer corpo
indesejvel, visvel ou no, de uma superfcie, sem alterao das
caractersticas originais do item que est sendo limpo, e onde o processo
utilizado no seja nocivo ao meio ambiente.

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LIMPEZA HOSPITALAR: o processo de remoo de sujidades


mediante a aplicao de ao ou energia qumica, mecnica ou trmica,
num determinado perodo de tempo. Consideraremos como limpeza
hospitalar a limpeza das superfcies fixas e equipamentos permanentes
das diversas reas hospitalares, o que inclui pisos, paredes, janelas,
mobilirios, instalaes sanitrias, sistemas de ar condicionado e caixas
dgua.
LIMPEZA DIRIA OU CONCORRENTE: a limpeza feita nas
superfcies hospitalares mais freqentemente utilizadas enquanto
ocupadas por pacientes. Pode ser realizada mais de uma vez por dia,
quando necessrio.
LIMPEZA TERMINAL: a limpeza que abrange todas as
superfcies (teto, parede, piso e mobilirio). Pode ser feita aps alta, bito
ou transferncia do paciente, aps o trmino do turno de trabalho, ou
conforme protocolo previamente estabelecido (semanal, quinzenal,
mensal, etc.).
PRINCPIOS BSICOS PARA A LIMPEZA:
Unidirecional ( no realizar movimentos de vai e vem);
De cima para baixo;
Do mais distante para o mais prximo;
De dentro para fora;
De trs para frente;
Do mais limpo para o mais sujo.

DESINFECO: Destruio de microorganismos, exceto os


esporulados, pela aplicao de meios fsicos ou qumicos, em artigos ou
superfcies.
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DESINFECO CONCORRENTE: a desinfeco feita aps a


limpeza concorrente.

DESCONTAMINAO: Procedimento realizado nos casos de


extravasamento de matria orgnica (sangue, secrees, excrementos).

DESINFECO TERMINAL: a desinfeco feita aps a limpeza


terminal.

DEGERMAO: Remoo ou reduo de microorganismos da


pele, seja por meio de limpeza mecnica (sabo com escovao), seja por
meio de agentes qumicos (antisspticos).

ASSEPSIA: Processo que permite afastar os germes patognicos


de um local ou objeto.

10.2. PRODUTOS DE LIMPEZA

10.2.1. Conceitos:
Sabes / detergentes: so solveis em gua, contm tensoativos
em sua formulao, com a finalidade de emulsificar e facilitar a limpeza.
Germicidas: so agentes qumicos que inibem ou destroem os
microorganismos, podendo ou no destruir esporos. So classificados em:
esterilizantes, desinfetantes e antisspticos.
Desinfetantes: so germicidas de nvel intermedirio de ao, no
so esporicidas.

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10.2.2. Produtos Utilizados


gua;
Detergente;
Cloro orgnico;
lcool;
Hipoclorito de Sdio.

TEMPO
PRODUTO DILUIO UTILIZAO
DE AO
Indicado na
limpeza de
Detergente ou De acordo com orientao
superfcies, Imediato
Sabo neutro do fabricante
(concorrente
e terminal)
Desinfeco
de sanitrios
Usar na forma lquida: diluir
e
300grs do produto para 10 10 minutos
Cloro Orgnico descontamina
litros de gua (3%).
o de
superfcies.
Indicado na
Utilizado na concentrao desinfeco
de 70% de mobilirios
lcool Imediato
em geral e
equipamentos
permanentes

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Indicado na
desinfeco
de: teto,
Hipoclorito de Utilizado na concentrao
paredes, 10 minutos
Sdio de 1%
pisos e outras
superfcies
fixas.

10.3. PERIODICIDADE DA LIMPEZA NO BLOCO CIRRGICO

10.3.1. Limpeza Concorrente: Ao trmino de cada cirurgia. No


final de cada cirurgia no infectada, so recolhidos todos os campos
cirrgicos, retirado o lixo e o circulante de sala limpa com lcool a 70% o
foco, a mesa cirrgica, acessrios e a bancada do recm nascido. A
limpadora faz a limpeza concorrente do piso com detergente ou sabo
neutro. Na presena de matria orgnica, retirado o excesso com papel
absorvente e em seguida feita a limpeza e desinfeco com cloro. Vale
ressaltar que tanto o Hipoclorito de Sdio como o Cloro Orgnico tem o
tempo de ao de 10 minutos.

10.3.2. Limpeza Terminal: Uma vez por semana e ao trmino de


cirurgia infectada. Na limpeza terminal todo o mobilirio retirado da sala
cirrgica, alcoolizado e a limpeza do piso, rodap e das paredes so
efetuadas com detergente. . Na presena de matria orgnica, retirado o
excesso com papel absorvente e em seguida feita a limpeza e desinfeco
com cloro. Vale ressaltar que tanto o Hipoclorito de Sdio como o Cloro
Orgnico tem o tempo de ao de 10 minutos.

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10.4. PROCEDIMENTOS CIRRGICOS QUE NECESSITAM DE


LIMPEZA TERMINAL:

10.4.1. Limpeza de Sala de Cirurgia aps procedimentos


infectados ou de longa durao:
Recomenda-se que seja realizada com os mesmos critrios da
limpeza terminal, levando-se em considerao a necessidade ou no da
limpeza total das paredes e do teto.

10.4.2. Limpeza de Sala de Cirurgia em situaes de


precaues de contato e/ou de isolamento respiratrio:
Os cuidados comeam antes do incio da cirurgia. aconselhvel
que a sala tenha o mnimo de material, para evitar o aumento de rea
onde os microorganismos possam se depositar durante o ato cirrgico.
Depois de o paciente ser encaminhado da sala de cirurgia diretamente
para a unidade, o funcionrio (utilizando EPI adequado) executar a
limpeza terminal da sala. No caso de doenas transmissveis por
aerossis, o uso da mascara N95 obrigatrio.

10.5. MODALIDADES DE LIMPEZA DA SALA DE CIRURGIA

LIMPEZA AGENTE AO OBSERVAES


Preparatria: Circulante da Ao incio do Objetivo:
Realizada antes SO (Sala planto alcoolizar remover a poeira
da primeira Operatria) as superfcies depositada.
cirurgia do dia horizontais dos Iniciar pelas
ou no inicio do equipamentos partes

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planto mveis e fixos da consideradas


SO e deixar mais limpas.
evaporar. Friccionar lcool
70% por pelo
menos trs
segundos
Operatria: Circulante da Durante o ato Objetivo:
Realizada SO (Sala cirrgico remover remover a
durante o ato Operatria) com o auxlio de matria orgnica
cirrgico pinas, materiais com papel ou
que carem no tecido
cho; absorvente, no
Remover contaminar o pio,
imediatamente proteger o
sangue e lquidos profissional.
corporais;
Aplicar soluo
desinfetante aps
a remoo da
matria orgnica
(hipoclorito a
1%);
Trocar hampers e
lixo sempre que
necessrio;
Oferecer trocas
de props

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equipe cirrgica
no caso de estar
umedecido com
lquidos corporais
Concorrente: Circulante da Retirar todo o
Realizado entre SO (Sala material utilizado
um Operatria) separando o
procedimento instrumental,
cirrgico e material
outro. perfurocortante,
borrachas, vidros
etc.
Recolher a
roupa suja e
coloc-la em
saco plstico
fechado;
Recolher o lixo,
embalagens de
frascos de soro,
material
descartvel
utilizado e fech-
lo em sacos
plsticos
brancos;
Limpar a mesa

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cirrgica e
acessrios,
limpar o balco
do recm-
nascido, limpar
estetoscpios,
rgua
antropomtrica,
fita mtrica,
ambus e
laringoscpio.
Retirar frascos
de aspirao
sujos e
encaminh-los ao
expurgo do
centro cirrgico
Recolher caixas
de instrumentais
e materiais
reprocessvis e
encaminhar ao
expurgo do
centro cirrgico.
Recolher roupas
sujas em saco
plstico para

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hamper;
Trocar caixas de
perfurocortante
e baldes de lixo
quando
necessrio
Terminal: ao Limpar os Na limpeza
trmino de equipamentos e terminal o uso de
cirurgia mobilirio, hipoclorito a 1%
contaminada conforme tcnica restrito para
de limpeza matria orgnica.
concorrente;
Retirar mobilirio
e material
descartvel da
SO
Semanal: Auxiliar de Limpar gavetas Verificar validade
conforme rotina enfermagem de dos
do setor(escala medicamentos e medicamentos.
de servio) nichos de caixas .
de material
descartvel;
Trocar almotolias
e solues;
Limpar balces
de impressos e
soros; Limpar

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prateleiras e
armazenamento
dos materiais do
almoxarifado;
Alcoolizar
armrios de
medicamentos e
descartveis;
Limpar aparelhos
guardados na
sala de
equipamentos;
Recolocar
mobilirio.
Semanal: Equipe da Na limpeza
conforme rotina limpadora semanal a
da limpadora limpadora efetua
limpeza do piso,
paredes, portas,
teto e ar
condicionado de
todas as reas
do CCO.

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10.6. ATENDIMENTO EM SALA CONTAMINADA

N AGENTE AO

1 Enfermeiro Receber o Aviso de Cirurgia, certificando-se tratar


de cirurgia contaminada;
Designa a SO para realizao da cirurgia;
Escala uma circulante para a sala e outra para o
corredor.
2 Circulante Procede a montagem da SO, deixando na sala
Interna somente materiais indispensveis ao ato anestsico-
cirrgico.
3 Circulante Providencia props, gorros, mscaras e aventais
Externa para sada da equipe, bem como material para coleta
de roupas e instrumentais contaminados.
4 Circulante Recolhe todo o material contaminado, acondiciona
Interna e o entrega circulante externa conforme rotina.
Realiza a limpeza terminal do mobilirio e equipa-
mentos.
Identifica os materiais contaminados.
Circulante
5 Conduz o material ao expurgo.
Externa
6 Funcionrio
Procede a limpeza do piso e das paredes,
da
conforme tcnica da limpeza terminal.
Limpadora
7 Circulante Recoloca mobilirio na SO

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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1. ASSOCIAO PAULISTA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE


INFECO RELACIONADA ASSISTNCIA SADE. Limpeza,
Desinfeco e Esterilizao de Artigos em Servios de Sade, 1 Edio,
So Paulo, 2010, 339p.

2. ASSOCIAO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE


INFECO HOSPITALAR (APECIH). Esterilizao de Artigos em
Unidades de Sade. So Paulo, 1998.

3. ASSOCIAO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE


INFECO HOSPITALAR (APECIH). Limpeza, Desinfeco de Artigos e
reas Hospitalares e Anti-Sepsia, 2 Edio, So Paulo, 2004, 60p.

4. AVELAR, M.C.Q.a., SILVA, A. Assistncia de enfermagem


Perioperatria; Ensino em cursos de enfermagem.
Rev.Esc.Enf.USP;2005;39(1);46-52.

5. BELO HORIZONTE, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de


Sade. Projeto sobre Central Distrital de Esterilizao e Servio Distrital de
Processamento de Roupa. Comisso Tcnica de Elaborao, Belo
Horizonte, 1989.

6. BELO HORIZONTE, Prefeitura Municipal. COPAGRESS. Manual de


Gerenciamento de Resduos e Servios de Sade de Belo Horizonte - MG,
1999, 55p.

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7. BLOCK, S.S., Desinfection, Sterilization and a Preservation.


Philadelphia, Lea & Fabiger, 4 edio, 1991.

8. BRASIL. Ministrio da Sade, Secretaria de Assistncia Sade.


Departamento de Normas Tcnicas. Normas para Projetos de
Estabelecimentos Assistenciais de Sade, Braslia, 1994. 144p. 1-
Arquitetura Hospitalar.

9. BRASIL. Ministrio da Sade, Secretaria Nacional de Assistncia


Sade. Processamento de Artigos e Superfcies em Estabelecimentos de
Sade, 2 edio, Braslia, 1994. 50p.

10. COSTA, A.O.. et al. Esterilizao e Desinfeco. Fundamentos Bsicos,


Processos e Controles, Cadernos de Enfermagem 4. Cortez. Ed.1990, p.
65-83.

11. FAVERO, M.S. Principles of Sterilization and Desinfection.


Anestesiology Clinics of North America, vol 7, n 1989, p. 941-949.

12. GOMES, L.P. et al. Atualizao em Processamento de Artigos e


Superfcies. Secretaria Municipal de Sade, Belo Horizonte, 1993, 14p.

13. GOMES, L.P. Oficina de Atualizao em Processamentos de Artigos e


Superfcies em Estabelecimentos de Sade para os Enfermeiros das
CDME's - Textos de Apoio. Belo Horizonte. 1996, 106p.

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14. NANDA I, Diagnstico de enfermagem: Definies e Classificaes


2009-2011. Porto Alegre RS; Ed. Artmed Editora S.A 2009.

15. ROSA, R.B., LIMA, M.A.O.S. Concepes de acadmicos de


Enfermagem sobre o que ser enfermeiro. Acta Paul Enferm.2005;
18(2):125-30.

16. SILVA, M.D.A., RODRIGUES, A.L., CEZARETI, I.U.R. Enfermagem na


Unidade de Centro Cirrgico. 2 Ed. So Paulo: EPU; 1997.

17. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO


CIRURGICO, RECUPERAO PS ANESTSICA E CENTRAL DE
MATERIAL E ESTERILIZAO- SOBECC, Manual de Prticas
recomendadas, 5ed. So Paulo: 2009.

18. TIPPLE, A.C.F.V., SOUZA, T.R. ,BEZERRA, A.L.Q., MUNARI, D.B. O


trabalhador sem formao em enfermagem atuando em central de material
e esterilizao: Desafio para o enfermeiro. Rev. Esc.
Enf.USP;2001;39(2):173-80.

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ANEXO I
ABREVIAES MAIS UTILIZADAS NO BLOCO
CIRRGICO

GERAIS:

ABREVIAO DEFINIO
AIG ADEQUADO PARA IDADE GESTACIONAL
BCF BATIMENTO CARDIO FETAL
CCG CUIDADOS CONTROLES GERAIS
CPE CONFORME PRESCRIO DE ENFERMAGEM
CPM CONFORME PRESCRIO MDICA
CTB CARDIO TOCOGRAFIA BASAL
CTG CURETAGEM UTERINA
CVP CATETER VENOSO PERIFRICO
DHEG DOENA HIPERTENSIVA ESPECFICA DA
GESTAO
DLE DECBITO LATERAL ESQUERDO
DM1 DIABETES MELLITUS TIPO I
DM2 DIABETES MELLITUS TIPO II
DMG DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
DPP DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
DU DINMICA UTERINA
EMLD EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL DIREITA
EMLE EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL ESQUERDA
G_P_A GESTAO/PARIDADE/ABORTO

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GIG GRANDE PARA IDADE GESTACIONAL


HB HEMOGLOBINA
HG HEMOGRAMA
ILA NDICE DE LQUIDO AMNITICO
ITU INFECO DO TRATO URINRIO
LCGG LQUIDO CLARO COM GRUMOS GROSSOS
LT LAQUEADURA TUBREA
MEC MECNIO
MF MOVIMENTOS FETAIS
MFF M FORMAO FETAL
MMII MEMBROS INFERIORES
MMSS MEMBROS SUPERIORES
MSD MEMBRO SUPERIOR DIREITO
MSE MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO
MID MEMBRO INFERIOR DIREITO
MIE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO
PA/P/T PRESSO ARTERIAL/PULSO/TEMPERATURA
PC PARTO CESREA
PE PRESCRIO DE ENFERMAGEM
Pect PRENHEZ ECTPICA
PF PARTO FORCEPS
PF PLANEJAMENTO FAMILIAR
PIG PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL
PM PRESCRIO MDICA
PN PARTO NORMAL
PP PLACENTA PRVIA

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PPct PLACENTA PRVIA CENTRO TOTAL


PTN PROTEINRIA
RCIU RESTRIO DE CRESCIMENTO INTRA UTERINO
RN RECM-NASCIDO
RPM ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
SND SERVIO DE NUTRIO E DIETTICA
SS SERVIO SOCIAL
TVP TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
USG ULTRASSONOGRAFIA
VV VIA VAGINAL

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ANEXO II DEFINIO E CLASSIFICAO DOS


DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM

DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM GERAL - ADULTO

Diagnstico: PADRO DE SONO PREJUDICADO

Definio:
Interrupes da quantidade e da qualidade do sono, limitadas pelo tempo,
decorrentes de fatores externos.
Caracterstica definidora:
Mudana no padro normal de sono;Queixas verbais de no se sentir bem
descansado;
Relatos de dificuldades para dormir.
Fatores Relacionados:
Falta de privacidade/ controle do sono; Iluminao; Imobilizao fsica (
motivos teraputicos, monitoramento, exames laboratoriais).

Diagnstico: ANSIEDADE

Definio:
Vagos e incmodos sentimentos de desconforto ou temor, acompanhados
por respostas autonmicas (a fonte freqentemente no especfica ou
desconhecida para o indivduo); sentimento de apreenso causada pela
antecipao de perigo. um sinal de alerta que chama a ateno para um
perigo iminente e permite ao indivduo tomar medidas para lidar com a
ameaa.
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Caracterstica Definidora:
Agitao; Insnia; Nervosismo.
Fatores Relacionados:
Mudana na funo do papel para me; Mudana no estado de sade.

Diagnstico: RISCO DE GLICEMIA INSTVEL

Definio:
Risco de variao dos nveis de glicose no sangue em relao aos
parmetros normais.
Fatores de Risco:
Gravidez; Falta de controle do diabete; Monitorao inadequada da
glicemia; Prematuridade.

Diagnstico: NUTRIO ALTERADA

Definio:
Ingesto de nutrientes que excede e ou insuficiente s necessidades
metablicas.
Caracterstica Definidora:
Comer em respostas a estmulos internos quando no h fome (ex:
ansiedade); Clicas abdominais; Falta de interesse na comida.
Fatores Relacionados:
Ingesto excessiva em relao s necessidades metablicas; Inapetncia;
Capacidade prejudicada de absorver alimentos; Fatores psicolgicos.

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Diagnstico: NUSEA

Definio:
Uma sensao subjetiva desagradvel, semelhante a uma onda, na parte
de trs da garganta, no epigstrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Caracterstica definidora:
Relato de nusea; Salivao aumentada; Sensao de vmito.
Fatores de Risco:
Dor; Gravidez; Irritao gstrica; Ansiedade; Fatores Psicolgicos.

Diagnstico: DOR AGUDA

Definio:
Experincia sensorial e emocional desagradvel que surge de leso
tissular real, potencial ou descrita em termos de tal leso (Associao
Internacional para o Estudo de Dor); Inicio sbito ou lento de intensidade
leve a intensa com trmino antecipado ou previsvel e durao de menos
de seis meses.
Caracterstica Definidora:
Comportamento expressivo (agitao, gemido, choro, vigilncia,
irritabilidade, suspiros); Expresso facial; Relato verbal de dor.
Fatores Relacionados:
Agentes Lesivos.

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Diagnstico: INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA

Definio:
Dano s membranas mucosas, crnea, pele ou tecido subcutneo.
Caracterstica Definidora:
Tecido destrudo; Tecido lesado.
Fatores relacionados:
Dficit de liquido; Extremos de temperatura; Fatores Mecnicos (presso,
abraso, frico); Radiao; Leso cirrgica.

Diagnstico: RISCO DE INFECO

Definio:
Risco aumentado de ser invadido por organismo patognico.
Fatores de risco:
Defesa primria inadequada (pele rompida, tecido traumatizado); Defesas
secundrias inadequadas (diminuio da hemoglobina, leucopenia,
supresso da resposta inflamatria); Procedimento invasivo; Ruptura
prematura de membrana amnitica; ruptura prolongada de membrana
amnitica.

Diagnstico: RISCO DE SANGRAMENTO

Definio:
Risco de reduo no volume de sangue capaz de comprometer a sade.
Fatores de Risco:
Complicaes ps- parto (atonia uterina, placenta retida); Complicaes

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relativas gravidez (placenta prvia, gravidez molar, descolamento da


placenta); Efeitos secundrios relacionados ao tratamento (cirurgia).

Diagnstico: RISCO DE QUEDA

Definio:
Suscetibilidade aumentada para quedas que possam causar danos fsicos.
Fatores de Risco:
Quarto no familiar; Beb deixado sem vigilncia em superfcie elevada
(cama, cmoda); Condies ps operatrias; Equilbrio prejudicado;
Hipotenso Ortosttica.

Diagnstico: VOLUME DE LQUIDO EXCESSIVO

Definio:
Reteno aumentada de lquidos isotnicos.
Caracterstica Definidora:
Agitao; Alteraes na presso arterial; Edema.
Fatores Relacionados:
Mecanismos reguladores comprometidos (alterao hidroeletroltica).

Diagnstico: RISCO DE VIOLNCIA DIRECIONADA A SI E AOS


OUTROS

Definio:
Risco de apresentar comportamentos nos quais o indivduo demonstra que
pode ser fsica, emocional e ou sexualmente nocivo a si e aos outros.

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Fatores de Risco:
Complicaes perinatais; Complicaes pr-natais; Histria de uso de
substncia (entorpecentes); Histria de testemunhar violncia;
Impulsividade; Sintomatologia psictica; Falta de recursos sociais;
Passado familiar (catico ou de conflito, histria de suicdio); Problema de
sade fsica; Problema de sade mental.

Diagnstico: ELIMINAO URINRIA PREJUDICADA

Definio:
Perda involuntria de urina que ocorre imediatamente aps uma forte
sensao de urgncia para urinar.
Caracterstica Definidora:
Disria; Hesitao urinria (dificuldade/ demora a iniciar a mico);
Incontinncia urinria.
Fatores Relacionados:
Infeco no trato urinrio; Alta presso intra-abdominal; Enfraquecimento
da musculatura plvica.

Diagnstico: RISCO DE CONSTIPAO

Definio:
Risco de diminuio na freqncia normal de evacuao, acompanhada de
eliminao de fezes difcil ou incompleta e /ou eliminao de fezes
excessivamente duras e secas.
Fatores de risco:
Motilidade diminuda do trato gastrintestinal; Mudana recente de ambiente

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Desequilbrio eletroltico; Gravidez; Obstrues ps- operatrias;


Depresso; Tenso emocional.

DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM - OBSTETRCIA

Diagnstico: RISCO DE PERDAS VAGINAIS

Definio:
Perda de lquido amnitico por via vaginal, antes do momento do parto.
Perda de sangue por via vaginal durante o perodo gravdico.
Fatores de Risco:
Infeco; bito fetal; bito materno; Observar caracterstica dos lquidos
(cor, odor e quantidade).

DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM - PURPERA

Diagnstico: AMAMENTAO EFICAZ/INEFICAZ E INTERROMPIDA

Definio:
Me-filho/famlia demonstra adequada proficincia e satisfao, dificuldade
ou insatisfao ou quebra na continuidade do processo de amamentao.
Caracterstica Definidora:
Eficaz: A criana est satisfeita aps a mamada; A me capaz de
posicionar a criana no peito para promover uma resposta de preenso da
regio areolar-mamilar bem sucedida; Deglutio no peito contnua;
Padro de peso da criana apropriado para a idade; Sinais de liberao de
ocitocina; Suco no peito contnua; Suco no peito regular.

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Ineficaz: Ausncia de resposta a outras medidas de conforto; Criana


chora a ser exposta ao peito; Criana chora na primeira hora aps a
amamentao; Descontinuidade da suco na mama; Esvaziamento
insuficiente de cada mama por amamentao; Incapacidade da criana de
apreender a regio areolar-mamilar corretamente; Oportunidade
insuficiente de sugar o peito; Persistncia de mamilos doloridos aps a
primeira semana de amamentao; Suprimento de leite inadequado.
Interrompida: A criana no recebe nutrio em alguma ou em todas as
mamadas; Falta de conhecimento sobre a ordenha do leite.
Fatores Relacionados:
Confiana materna; Estrutura mamria normal; Estrutura oral da criana;
Ansiedade materna; Interrupes na amamentao; Prematuridade;
Contraindicao amamentao; Necessidade de desmamar
abruptamente a criana.

DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM - GINECOLOGIA

Diagnstico: PROTEO INEFICAZ

Definio:
Diminuio na capacidade de proteger-se contra ameaas internas ou
externas, como doenas ou leses.
Caracterstica Definidora:
Agitao; Alterao na coagulao; Deficincia na imunidade; Fadiga;
Imobilidade; Fraqueza; Prejuzo na cicatrizao.
Fatores Relacionados:
Distrbios imunolgicos; Perfis sanguneos anormais; Tratamentos

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(cirurgias, radioterapia, quimioterapia).

DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM - RN

Diagnstico: RISCO DE SUFOCAO

Definio:
Risco acentuado de sufocao acidental (ar disponvel para inalao
inadequado).
Fatores de Risco: Falta de precaues/educao para segurana.

Diagnstico: RISCO DE QUEDA

Definio:
Suscetibilidade aumentada para quedas que podem causar danos fsicos.
Fatores de Risco:
Beb deixado sem vigilncia em superfcie elevada (cama, cmoda).

Diagnstico: RISCO DE GLICEMIA INSTVEL

Definio:
Risco de variao dos nveis de glicose no sangue em relao aos
parmetros normais.
Fatores de Risco:
Monitorao inadequada da glicemia; Prematuridade; Amamentao
ineficaz e filho de me diabtica.

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Diagnstico: RISCO DE DESEQUILBRIO NA TEMPERATURA


CORPORAL

Definio:
Risco de no conseguir manter a temperatura corporal dentro dos
parmetros.
Fatores de Risco:
Desidratao; Doena que afeta a regulao da temperatura; Exposio
de extremos de temperatura ambiental; Prematuridade; Baixo peso.

Diagnstico: RISCO DE INFECO

Definio: Risco aumentado de ser invadido por organismos patognicos.


Fatores de risco:
Defesa primria inadequada (pele rompida, tecido traumatizado); Defesas
secundrias inadequadas (diminuio da hemoglobina, leucopenia,
supresso da resposta inflamatria); Procedimento invasivo; Limpeza
inadequada do coto umbilical.

Diagnstico: INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA

Definio:
Dano s membranas mucosas, crnea, pele ou tecido subcutneo.
Caracterstica Definidora:
Tecido destrudo; Tecido lesado.

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Diagnstico: NUSEAS

Definio:
Uma sensao subjetiva desagradvel, semelhante a uma onda, na parte
de trs da garganta, no epigstrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Caracterstica definidora:
Salivao aumentada.
Fatores de Risco:
Irritao gstrica.

Diagnstico: MOTILIDADE GASTRINTESTINAL DISFUCIONAL

Definio:
Atividade peristltica aumentada, diminuda, ineficaz ou ausente do
sistema gastrintestinal.
Caracterstica definidora:
Aumento dos resduos gstricos; Diarria; Dificuldade de eliminar as fezes;
Mudanas nos sons intestinais; Nusea; Resduo gstrico cor de blis.
Fatores de Risco:
Alimentao enteral; Prematuridade.

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MISSO

VISO

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