ET-E-404 Conj Manobras Baixa Tensao CJM-BT Rev 7
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SISTEMA DE PADRONIZAO
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REVISES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUO G - CONFORME CONSTRUDO
EMISSO B - PARA APROVAO D - PARA COTAO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicao e adequao de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princpios de segurana e de maximizao de valor para a Vale.
Solues alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovao.
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NDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERNCIA 4
4.0 CDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIES 5
6.0 ESCOPO 5
7.0 CARACTERSTICAS GERAIS 6
7.1 GERAL 6
7.2 REQUISITOS GERAIS DE OPERAO 7
7.3 REQUISITOS TCNICOS GERAIS 7
7.4 PINTURA 7
8.0 CARACTERSTICAS ESPECFICAS 7
8.1 PADRONIZAO 7
8.2 CERTIFICAO DE RESISTNCIA A ARCOS INTERNOS 7
8.3 OPERAES DISTNCIA 8
8.4 INVLUCRO 8
8.5 UNIDADES EXTRAVEIS 8
8.6 BARRAMENTOS 9
8.7 SISTEMA DE CONTROLE, PROTEO, MEDIO, MOTORIZAO E
SINALIZAO 10
8.8 DISJUNTORES 10
8.9 TRANSFORMADORES PARA MEDIO E PROTEO 12
8.10 MEDIDORES MULTIFUNCIONAIS DE GRANDEZAS ELTRICAS 13
8.11 RELS DE PROTEO MULTIFUNO (IED) 14
8.12 DISPOSITIVOS DE COMANDO E SINALIZAO 15
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAO
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NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso Parte 1: Conjuntos
com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio
de tipo parcialmente testados (PTTA)
NBR IEC 60529 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo
IP)
NBR IEC 60947-1 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso Parte 1: Regras
Gerais
NBR IEC 60947-2 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso Parte 2:
Disjuntores
5.0 DEFINIES
6.0 ESCOPO
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Esta especificao no se aplica a quadros de distribuio em que a corrente nominal seja
inferior a 600 A, como quadros de distribuio de iluminao e quadros de distribuio de
servios auxiliares.
7.1 GERAL
Os CJM-BT devero ser do tipo TTA (conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados) ou
PTTA (conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados), conforme especificado na NBR
IEC 60439-1.
Conjunto ensaiado TTA IP54: atende como PTTA ao IP31 toda vez que a
condio de aquecimento for menos exigente;
Conjunto ensaiado TTA 4000 A: atende como PTTA a 3200 A toda vez que
os barramentos e isoladores principais permanecem inalterados, e as
condies de dissipao, em igual ou melhor situao, comparado com o
conjunto testado;
Conjunto ensaiado TTA 80 kA: atende como PTTA 65 kA toda vez que a
distncia entre isoladores seja maior ou igual, com a mesma bitola de barra;
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Como forma tpica de separao por barreiras ou divises do CCM-BT dever ser adotada a
Forma 4b, assim descrita na NBR IEC 60439-1:
Dever ser garantida a capacidade nominal dos equipamentos, assim como as demais
caractersticas de operao apresentadas na folha de dados.
7.4 PINTURA
Nota:
O fornecedor poder apresentar o seu processo padro de proteo de superfcie e pintura,
para aprovao pela Vale.
8.1 PADRONIZAO
Como forma tpica de separao por barreiras ou divises do CJM-BT, dever ser adotada a
Forma 4b, assim descrita na NBR IEC 60439-1:
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O certificado dever ser expedido por laboratrio reconhecido (CEPEL, KEMA ou outro
devidamente habilitado e reconhecido pelo INMETRO) ou laboratrio internacional
equivalente.
8.4 INVLUCRO
Os invlucros devero ter grau de proteo, no mnimo IP-4X, considerando que sua
instalao ser dentro de salas eltricas climatizadas (25 C 2 C) e pressurizadas (25 Pa).
A estrutura do CJM-BT dever ser formada por unidades acoplveis entre si, que
possibilitem seu remanejamento e ampliaes futuras.
As unidades que formam o CJM-BT devero ser construdas com chapas e perfilados de
ao, formando uma estrutura autossuportvel.
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Devero existir isolantes adequados nos suportes das garras extraveis dos disjuntores, de
forma a impedir curtos-circuitos no caso de queda acidental das guilhotinas.
Dever existir dispositivo que permita a instalao de cadeado de bloqueio que impea a
movimentao acidental ou inadvertida do disjuntor quando estiver na posio de Teste ou
Extrado.
Na posio Extrado, o disjuntor estar apto a ser removido do cubculo, caso seja
necessrio.
8.6 BARRAMENTOS
Os valores de torque para aperto dos parafusos de conexo dos barramentos devero
constar nos manuais de manuteno do CJM-BT.
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- Fase T: Cor violeta;
- Terra: Cor verde.
8.8 DISJUNTORES
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Os disjuntores extraveis devero ser equipados com os seguintes dispositivos e acessrios:
O comando local dos disjuntores dever ser por meio de botes liga e desliga.
Disjuntor Inserido;
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A padronizao das correntes para os disjuntores dos circuitos de sada em caixa moldada
a seguinte: 100 A, 160 A, 250 A e 400 A.
Os disjuntores dos circuitos de sada do tipo aberto (ACB) devero ser extraveis e
motorizados, para as seguintes correntes padronizadas: 630 A, 800 A, 1250 A, 1600 A, 2000
A e 2500 A.
Os disjuntores de sada, alm das funes LSI, como acima, devero possuir tambm a
funo GS (Ground-Sensor), ajustvel em corrente e em tempo. A funo instantnea
dever possibilitar o envio de bloqueio para a funo instantnea do disjuntor de entrada.
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Os transformadores para medio e proteo devero ter capacidade de suportar os efeitos
trmicos e dinmicos das correntes momentneas de curta durao estabelecidas para o
barramento principal.
Disjuntores termomagnticos, tipo caixa moldada, devero ser instalados nos secundrios
para proteo de sobrecorrente, providos de contatos de alarme local e remoto.
Devero ser do tipo B de baixa impedncia interna, com 2 enrolamentos secundrios, estes
aplicados a funo de proteo e medio.
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A comunicao dever ser feita por meio de um dos seguintes protocolos de rede: Profibus
DP, DeviceNet ou IEC 61850.
Os rels devero dispor de 4 contatos, no mnimo, sendo 2 para alarme e outros 2 para
desligamento.
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Chaves de comando de disjuntor devero ter punho tipo pistola, posies "Abrir-Normal-
Fechar", e retorno automtico por mola posio "Normal", aps o punho ser liberado pelo
operador. Prximas ao punho, devero existir setas, gravadas ou impressas, para indicar a
direo de movimento do punho, para abrir ou fechar o disjuntor, cada uma acompanhada
da inscrio "ABRIR" (movimento de punho para esquerda) ou "FECHAR" (movimento de
punho para direita). Entre as setas, dever haver um indicador mecnico de posio, para
indicar a ltima operao manual efetuada na chave. As chaves devero travar e
permanecer travadas quando o punho for puxado a partir da posio "Abrir".
Lmpadas indicadoras tipo LED devero ser prprias para embutir em painel, com protetor
extravel pela parte frontal, nas seguintes cores:
A fiao dever ser constituda por condutores extraflexveis, isolados com materiais que
possuam caractersticas especficas quanto no propagao e autoextino do fogo, de
seo mnima 1,5 mm, exceto nos secundrios dos TC, onde devero ser de 4 mm.
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Os terminais para os cabos de controle e proteo devero ser compresso, tipo pino,
para circuitos de tenso, e tipo olhal, para circuitos de corrente.
As rguas de bornes e a fiao devero ser visveis e de fcil acesso pela parte frontal de
cada cubculo.
Todo condutor dever ser claramente identificado por etiquetas ou anilhas de material
plstico em cada extremidade, inclusive os cabos de interligao entre unidades, que
devero ser fornecidos enrolados e adequadamente marcados para ligao s rguas de
bornes.
Cada rgua de bornes do CJM-BT dever conter bornes de reserva conforme definies do
projeto.
8.14 DESUMIDIFICAO
Para evitar corroso por umidade, o CJM-BT dever ser fornecido com resistores de
aquecimento para tenso monofsica de 220 V, instalados na parte inferior de cada
cubculo.
Para sistemas com o neutro aterrado por meio de resistor de alto valor hmico, com
monitoramento de fuga a terra, dever ser instalado, em cada alimentador de sada de fora,
um conjunto de deteco de falta terra, composto de um sensor (TC toroidal) associado a
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uma unidade eletrnica de deteco, para identificao do ramal de sada onde ocorreu a
falta.
Os TC toroidais devero ser instalados preferencialmente nas sadas dos cabos de fora ou
dentro do compartimento de cabos. Esses TC devero ter abertura suficiente para
passagem dos cabos de fora de alimentao dos ramais.
8.16 ATERRAMENTO
Dever ser instalada barra de terra na parte inferior traseira de cada cubculo, aparafusada
firmemente sua estrutura metlica.
As barras de terra dos cubculos devero ser conectadas entre si por meio de emendas,
constituindo um barramento de terra nico.
A barra de terra do CJM-BT dever possuir, em cada extremidade, um conector para cabos
de cobre, de seo a ser informada na FD e, no seu centro, um conector para cabo de seo
entre 16 e 35 mm, para recebimento do cabo terra do resistor de aterramento.
As portas dos compartimentos devero ser ligadas estrutura do CJM-BT por meio de
cordoalhas de cobre.
Cada CJM-BT dever ser provido de uma ou mais placas de identificao, marcadas de
maneira indelvel e instaladas em local visvel.
As indicaes das placas de identificao devero ser as especificadas na NBR IEC 60439-
1.
Cada CJM-BT dever ter uma placa com seu TAG, conforme o projeto.
Caso a rede de comunicao necessite de alimentao, dever ser instalada uma fonte em
cada CJM-BT, com valores de tenso de entrada, e de sada, e potncias indicados na FD.
Essa fonte dever atender a conjuntos de 30 a 40 acionamentos, mantendo sempre um
nmero completo de colunas, ou seja, a rede de uma coluna no poder ser alimentada por
mais de uma fonte.
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O protocolo de comunicao dever ser Profibus DP, DeviceNet ou IEC 61850, a ser
definido na FD do CJM-BT.
A interligao dos cabos de rede dos dispositivos dever ser feita utilizando uma caixa de
derivao para cada coluna. Os dispositivos devero ser ligados diretamente s derivaes
da caixa, no sendo permitida a utilizao de bornes comuns para a realizao dos jumpers.
Falha de comunicao;
Falha na gaveta (sobrecarga e falta de tenso de comando);
Liga local;
Desliga local;
Funcionando;
Indicao de corrente (quando solicitado na FD).
Caso solicitado na FD (Folha de Dados), o diagnstico trmico dever ser composto por
sensores ticos e por sensores lineares de temperatura, associados a uma unidade central
de processamento, a ser instalada no cubculo de entrada do CJM-BT.
O diagnstico trmico dever ser composto por duas funes, atuando em dois nveis de
temperatura:
O desligamento poder ocorrer por meio do disjuntor de entrada ou dos disjuntores de sada,
conforme o local do aquecimento.
A elevao de temperatura dos condutores no interior do CJM-BT dever ser monitorada por
meio de sensores lineares de temperatura a serem instalados nos compartimentos de cabos.
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Dever ser realizada uma anlise de riscos, a cada projeto, visando identificao, no s
dos riscos do prprio equipamento, mas tambm dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como com o ambiente em que est inserido.
O fornecedor dever informar todas as medidas de segurana que devero ser tomadas
para que os trabalhos de operao e manuteno sejam cumpridos dentro das melhores
condies de segurana.
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10.0 INSPEO E ENSAIOS
Todas as normas, especificaes e/ou desenhos citados como referncia devero estar
disposio da Vale no local da inspeo.
Ensaios de rotina;
Ensaios de tipo, especialmente solicitados na FD.
Todos os ensaios de rotina e de tipo devero ser realizados conforme a norma NBR IEC
60439-1.
Antes de efetuados os ensaios de rotina, o inspetor da Vale dever realizar uma inspeo
geral, verificando os seguintes itens:
Placas de identificao;
Ensaios de aderncia da pintura conforme a NBR 11003 ou EG-M-402;
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Os ensaios de rotina descritos nas normas supracitadas devero ser realizados em todos os
CJM-BT a serem fornecidos.
Os ensaios de resistncia ao arco eltrico devero ser solicitados nas FD para todos os
CJM-BT.
Identificao do CJM-BT;
Nmero da ordem de compra;
Nmero de identificao das unidades ensaiadas;
Descrio dos ensaios efetuados com indicao das normas adotadas,
aparelhos e circuitos de medio utilizados;
Registro de todos os resultados e observaes feitas, incluindo memrias de
clculo, oscilogramas (originais), grficos, etc.
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