Allanribeirodesouza - Resistência Estrutural de Dutos Sanduíche Sob Pressão Externa, Flexão Longitudinal e Carregamento Térmico
Allanribeirodesouza - Resistência Estrutural de Dutos Sanduíche Sob Pressão Externa, Flexão Longitudinal e Carregamento Térmico
Allanribeirodesouza - Resistência Estrutural de Dutos Sanduíche Sob Pressão Externa, Flexão Longitudinal e Carregamento Térmico
COPPE/UFRJ
Rio de Janeiro
Setembro de 2008
ii
NEXO III
Aprovada por:
________________________________________________
Prof. Theodoro Antoun Netto, Ph.D.
________________________________________________
Prof. Ilson Paranhos Pasqualino, D.Sc.
________________________________________________
Prof. Segen Farid Estefen, Ph.D.
________________________________________________
Dr. Rafael Familiar Solano, D.Sc.
________________________________________________
Prof. Affonso da Silva Telles, Ph.D.
________________________________________________
iii
No se exigem realizaes dos desprovidos de talento
Tu Mu, General chins.
iv
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, seu Gabriel e dona Carmen, pelo carinho, pelas cruciais assistncias e
pela torcida.
minha musa Luciana pelo companheirismo ao longo deste trabalho, por ter me
inspirado e pela sua compreenso e pacincia, principalmente nos finais de semana
que me ausentei para dedicao a este trabalho.
v
Resumo da Dissertao apresentada COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessrios para a obteno do grau de Mestre em Cincias (M.Sc.).
Setembro/2008
vi
Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.).
September/2008
Recent researches point to the great potential of the sandwich pipe conception
for ultra deepwater exploitation and production of oil and natural gas. Its configuration
is very simple and consists of two concentric metallic pipes with a core material,
polymeric or ceramic, in the annulus. The main functions of the annular layer are: to
provide satisfactory thermal insulation to assure the hydrocarbon flow; to improve the
overall structural strength of the system. Polypropylene and cement have been recently
proposed for these applications. The reason for the choice of these materials was the
low cost and the extensive availability in industry. Herein a systematic material
selection approach is employed in order to assess the applicability of other polymeric
materials. The modified digital logic approach is used with the purpose to define a top
group of materials for further numerical comparative study. Finite element analyses are
carried out to assess the structural strength of the sandwich pipe under pure external
pressure or longitudinal bending. Additionally, the effect of thermal gradient
(hydrocarbon / seawater temperature) is included to the numerical analyses to evaluate
each pre-selected material of the top group. External pressure experiments are carried
out to validate the numerical model. Finally, the development of a four-point bending
apparatus for small-scale sandwich pipes models is reported. The aim of this apparatus
is to simulate the pure bending in order to validate the numerical model for this kind of
loading.
vii
NDICE
INTRODUO 1
REVISO BIBLIOGRFICA 4
MODELAGEM NUMRICA 35
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 43
viii
RESULTADOS E DISCUSSO 53
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 81
ix
CAPTULO 1
INTRODUO
1
como exemplos o duto rgido de parede simples, se tornariam inviveis devido ao
aumento substancial de seu peso submerso.
2
No que tange organizao do trabalho, o captulo 2 faz uma reviso do
estado da arte da engenharia de dutos submarinos. Conceitos como modos de falha
estrutural e garantia de escoamento em dutos submarinos, dutos rgidos em foco, so
apresentados. A pesquisa e desenvolvimento das concepes alternativas PIP e dutos
sanduche so tambm apresentados neste captulo. O captulo 3 descreve uma
metodologia sistemtica para selecionar materiais polimricos para a camada anular
de dutos sanduche. Premissas de projeto de dutos sanduche so empregadas para
se chegar a um grupo seleto de materiais candidatos. O captulo 4 se dedica s etapas
do desenvolvimento do modelo numrico baseado em elementos finitos. O objetivo do
modelo numrico determinar a resistncia estrutural da concepo dutos sanduche
sobre combinao de carregamento de presso externa e flexo longitudinal, alm de
prever estes mesmos carregamentos sob o efeito de gradiente trmico. No captulo 5,
descrito o desenvolvimento dos ensaios experimentais de presso externa e flexo
pura com o propsito de validao do modelo numrico. No captulo 6, so
apresentados os resultados do modelo numrico no que diz respeito avaliao de
desempenho estrutural dos polmeros candidatos para a camada anular. O captulo 7
dedicado s concluses e sugestes para os prximos trabalhos que seguiro esta
linha de pesquisa.
3
CAPTULO 2
REVISO BIBLIOGRFICA
4
produtores e injetores, quantidade de manifolds1, a unidade produtora, e por fim a
interligao submarina atravs de seus dutos. Nesta etapa tambm so analisados os
possveis obstculos presentes na rota, a necessidade de providenciar medidas de
proteo ao duto (enterramento ou revestimento de concreto), projees de como
sero feitas as inspees (ROV e PIGs), entre outras peculiaridades referentes ao
futura rota a ser percorrida pelo duto. Com relao aos dutos submarinos, eles podem
ser classificados em trs categorias:
1
Manifolds so sistemas submarinos coletores ou injetores que so empregados para otimizar o arranjo
submarino de produo.
5
Por fim, a engenharia estrutural que visa o dimensionamento da parede de
dutos e de seus acessrios garantindo a integridade estrutural. Esta parte do projeto
deve ser cuidadosamente trabalhada devido segurana e ao meio ambiente, alm da
dificuldade de execuo de reparos que podem redundar em nus operadora dos
dutos em caso de algum possvel dano na linha. Segundo Sotberg [13], as anlises
estruturais devem prever todas as fases da vida de um duto, desde seu lanamento,
passando pelas condies operacionais at seu abandono. Nesta mesma referncia,
so apresentados os possveis modos de falhas que podem ocorrer no duto durante
sua til. Na prxima seo so discutidos os modos de falha de maior criticidade em
dutos rgidos instalados em guas profundas: colapso por presso externa,
instabilidade local ocasionado por flexo longitudinal, colapso propagante e fadiga.
3
2E t
pe = (2.1)
1 2 D
6
2 0t
p0 = (2.2)
D
1
D E 2
= (2.3)
t transio 0
Dutos com razes D/t muito superiores ao valor de transio so classificados como
dutos de paredes finas. Razes D/t muito inferiores ao valor de transio, os dutos so
classificados como dutos de paredes espessas. Observem que a transio depender
soberanamente das propriedades mecnicas do material constituinte do duto. Murphey
[1] apresenta uma equao til de presso de colapso, pc, em funo de pe e p0.
p0 pe
pc = (2.4)
p02 + pe2
( ph pi ) f 0 pc (2.5)
7
o parmetro que mais afeta a resistncia do duto presso externa. A expresso que
define ovalizao inicial, 0 ilustrada abaixo.
Dmax Dmin
0 = (2.6)
Dmax + Dmin
t max t min
0 = (2.7)
t max + t min
8
sobre a resistncia estrutural ao colapso, porm no to notveis quanto os fatores
razo D/t e ovalizao inicial.
overbend
sagbend
9
sagbend
10
B C
11
A influncia da presso externa sobre a resistncia limite de dutos rgidos com
paredes espessas submetidos flexo foi estudada por Corona e Kyriakides [21]. O
duto tender a falhar sobre curvaturas menores conforme a presso externa
aumentada, figura 2.5. O aumento de presso externa tende a acentuar a ovalizao
induzida por flexo. A norma API [16] recomenda o emprego da seguinte equao de
projeto para dutos submetidos ao carregamento combinado de flexo e presso
externa:
(Ph Pi )
+ g ( 0 ) , (2.8)
b Pc
onde
g ( 0 ) = (1 + 20 0 )
1
t
b = ,
2D
Figura 2.5: Diferentes respostas ao momento fletor sob diferentes magnitudes de presso externa.
Retirado de Corona e Kyriakides [21]
Colapso propagante.
Foi visto acima que os dutos podem ser dimensionados a partir de seu valor de
presso de colapso. No entanto, h o risco de o duto sofrer avarias devido a quedas
12
no previstas de objetos estranhos, como exemplo, uma ncora; ou flexo excessiva e
localizada devido a um erro durante a execuo de um processo de instalao. A
resistncia estrutural do duto sob presso externa naquela seo avariada torna-se
debilitada [22]. O resultado o incio de um colapso local que poder se propagar de
forma catastrfica ao longo do comprimento do duto at atingir regies de baixas
presses [23,24].
2t
2, 5
Ppr = 6 0 , (2.9)
D
0, 4
Ppr D
t =
6 0 2
Fadiga.
13
concentrao de tenso no qual podem desenvolver trincas de fadiga. As etapas de
incio, crescimento e propagao de trincas de fadiga so apresentadas por Dieter
[26].
Os risers merecem ateno especial na anlise por fadiga no que diz respeito
s cargas dinmicas a qual estas estruturas so solicitadas. As principais fontes de
variao de cargas so as foras hidrodinmicas causadas pelas ondas, o movimento
da unidade de produo em resposta s cargas ambientais, e o fenmeno conhecido
como vibrao induzida por vrtices, VIV. Tal fenmeno teve seu efeito sobre vida til
fadiga estudado por Iranpour et.al. [27]. Existem tambm efeitos secundrios como a
parada e reincio da produo e os efeitos gerados pelo processo de instalao. As
deformaes plsticas resultantes do processo de lanamento por carretel podem
afetar os defeitos de soldagem e, por fim, diminuir a vida til fadiga [28,29].
j
ni
D= , (2.10)
i =1 Ni
14
trinca , da dN , est em funo do variao do fator de concentrao de tenso K .
As constantes A e n so parmetros intrnsecos do material.
= A(K )
da n
(2.11)
dN
ac da
N = ,
A(K )
a0 n
A fadiga de baixo ciclo menos incidente que a fadiga de alto ciclo. Porm,
cuidados devem ser tomados em condies ambientais extremas e condies de
servios mecnicos e trmicos muito severos. Geralmente o processo de fadiga de
baixo ciclo envolve grandes acumulaes de deformao plstica localizada nos
pontos de concentrao de tenso. Essa acumulao de deformao plstica devido a
um determinado ciclo de tenses conhecida como ratcheting. Na fadiga de baixo
ciclo, os modelos utilizados para prever o limite de vida til so baseados na variao
de deformao [31, 32]. Os modelos baseados no ciclo de tenso bem utilizados na
anlise da fadiga de alto ciclo no atendem a fadiga de baixo ciclo [30, 31].
15
com o meio externo. A prtica de identificar, de quantificar, e de mitigar todos os riscos
associados ao bloqueio da linha atravs da formao destes sub-produtos
indesejveis chamada de garantia de escoamento [33].
16
sua funo de isolamento trmico alm de restringir a movimentao do duto e
proteg-lo de queda de objetos estranhos. No entanto, seu emprego pode ser apenas
vivel economicamente se vrios dutos puderem ser enterrados simultaneamente,
alm disso, a variao da condutividade do solo em funo da localizao e a
possibilidade de movimentao do solo com o tempo, podem colocar a garantia de
escoamento em xeque [2].
17
conexo entre os tramos; e os anis de reforo interno com funes de buckle
arrestor.
1
Ui = (2.12a)
1 ri ln(r1 / ri ) ri ln(r2 / r1 ) ri ln(r0 / r2 ) r
+ + + + i
hi k1 k2 k3 ro ho
18
1
Uo = , (2.12b)
ro ro ln(r1 / ri ) ro ln(r2 / r1 ) ro ln(r0 / r2 ) 1
+ + + +
ri hi k1 k2 k3 ho
19
Figura 2.7: Modelagem numrica da propagao de colapso em dutos pipe-in-pipe e o efeito da
instalao de um buckle arrestor. Retirado de Olson e Kyriakides [39]
20
tipo de conexo adotada entre os tramos do duto so pontos de
concentrao de tenso e podem originar falhas durante a operao de
lanamento da linha do tipo S-lay e J-lay. O tipo de interao entre os
dois tubos de ao no que diz respeito ao movimento relativo (deslizante,
fixo ou restringido) tambm define qual a tcnica de instalao dever
ser utilizada [37].
A partir dos trs pontos descritos acima, podemos concluir sobre o sistema
pipe-in-pipe que o aumento da profundidade de projeto tender a um maior aumento
nas espessuras de parede de cada tubo, gerando um maior aumento de peso
submerso e, conseqentemente, surgimento de dificuldades no processo de instalao
do sistema pipe-in-pipe para guas ultraprofundas.
21
Um estudo inicial sobre a presso de propagao quase-esttica de dutos
sanduche foi realizado por Pasqualino et.al. [43]. A correlao numrico-experimental
deste indica que a presso de propagao bastante influenciada pela qualidade do
adesivo utilizado nas interfaces. Nos testes experimentais com anular de polipropileno,
embora a presso de iniciao tenha se aproximado do valor numrico referente a um
modelo com aderncia perfeita, a presso de propagao obtida em seguida,
apresentou uma grande queda com relao ao pico da presso inicial. O estudo
alarma sobre a escolha adequada do adesivo a ser empregado durante a fabricao.
Figura 2.8: Amostra de um duto sanduche antes e aps o teste de cisalhamento. Retirado de
Castello e Estefen [8]
22
os resultados das simulaes de fluxo de calor transiente sugerem que seja
empregado alm do isolamento passivo, um aquecimento ativo por resistncias
eltricas no duto interno. Jian et.al. [12] acena para uma nova aplicao dos dutos
sanduche com aquecimento eltrico no transporte de leo pesado de alta viscosidade.
23
CAPTULO 3
De acordo com Ashby et.al. [44], estima-se que no mercado h entre 40000 e
80000 materiais disponveis para os nossos projetos de engenharia. Portanto, surge a
difcil tarefa do projetista para a escolha do material mais adequado para
desempenhar as funes definidas pelas premissas do projeto. Para contornar o
problema descrito, torna-se imprescindvel adoo de uma estratgia para a seleo
de materiais. Farag [45] e Ashby et.al. [44] resumem uma estratgia de seleo de
materiais, figura. 3.1, basicamente em trs etapas diante de um grande grupo de
materiais candidatos:
24
Grande nmero de
materiais.
1. TRIAGEM INICIAL
Grupo de materiais
candidatos
2. RANKING
Materiais ordenados de
acordo com as premissas
de projeto
3. GERENCIAMENTO DE
INFORMAES DE SUPORTE
Material selecionado
25
que separa os materiais descartves daqueles de interesse no projeto. Na figura 3.2,
mostra um exemplo de um mapa de Ashby para propsitos estruturais, onde
consideraremos a varivel E como o mdulo de Young e como a densidade do
material candidato. Qualquer material que tenha um ndice de desempenho E/ menor
que o coeficiente angular da reta ento descartado. Veja outros exemplos de mapas
de Ashby na referncia [46].
Figura 3.2: Um exemplo de mapa de Ashby. O mapa mostra valores de mdulo de Young e
densidade para diferentes classes de materiais. A reta traada no mapa indica os grupos de
materias que continuaro nas etapas seguintes do processo de seleo, enquanto os demais sero
descartados da triagem. Retirado de Ashby [46].
26
3.2. METODOLOGIA PARA A SELEO DO MATERIAL ANULAR DE DUTOS
SANDUCHE.
Tabela 3.1:Polmeros escolhidos para a avaliao e suas propriedades normalizadas (equao 3.3)
27
3.2.1. Atributos considerados na escolha do material constituinte da camada
anular
-- linha branca (10pt)
D
lim
(
2 RC + D
2
) (3.1)
28
VII. Custo: O componente deve desempenhar todas as funes prescritas
pelo projeto com o mnimo custo.
-- linha branca (10pt) --
3.2.2. Mtodo da lgica digital
-- linha branca (10pt) --
n
=
i =1
i i , (3.2)
mnimo.valor.da.lista
= 100 (3.3b)
valor.numrico.da.propriedade
29
modificao do mtodo original [49], onde as combinaes possveis podem ser 3 e 1
ou 2 e 2. Para a primeira combinao, o valor 3 dado a propriedade de maior
importncia entre o par analisado e o valor 1 para a menos importante. Ambas
recebero valor 2 se tiverem o mesmo grau de importncia no projeto.
30
Tabela 3.2: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 1 1 2 3 2 10 0.12
2. Lim. de escoamento 3 2 1 1 3 3 13 0.15
3. Elong. no escoamento 3 2 1 1 2 3 12 0.14
4. Mod. de elasticidade 3 3 3 3 3 3 18 0.21
5. Cond. trmica 2 3 3 1 3 2 14 0.17
6. Max. temp. em servio 1 1 2 1 1 1 7 0.08
7. Custo 2 1 1 1 2 3 10 0.12
31
3.2.3. Resultados da seleo de materiais
Figura 3.3: Classificao dos materiais candidatos atravs de seus ndices de performance. O
atributo custo foi descartado, .
32
Figura 3.4: Classificao dos materiais candidatos atravs de seus ndices de performance, . O
atributo custo considerado na avaliao.
pt) --
Nas tabelas 3.1, 3.3 e 3.4, alguns dados foram realados intencionalmente
para evidenciar os valores mximos de i e de i que mais contribuem para a escolha
de um determinado polmero candidato, em termos de . Cruzando as informaes das
tabelas supracitadas com os resultados das figuras 3.3 e 3.4, podemos observar que
para os avaliadores que deram maior importncia s propriedades estruturais (limite
de escoamento e mdulo de elasticidade) e mxima temperatura em servio, o
polmero de maior potencial foi o PEEK. Em se tratando de condutividade trmica e
custo, o PP ganhou destaque. O PC, por sua vez, ocupou sempre entre a segunda e
terceira colocao na figura 3.1. Isto pode ser atribudo aos valores normalizados i
sempre permanecerem prximos do valor mximo para cada atributo.
33
As etapas a seguir do presente trabalho dedicam-se apenas avaliao do
desempenho estrutural dos trs polmeros pr-selecionados, a alternativa empregada
na literatura at o momento, o polipropileno. Estudos mais aprofundados sobre as
duas alternativas restantes, o policarbonato e o PEEK, como potenciais materiais
constituintes da camada anular de dutos sanduche devem ser elaborados.
Tabela 3.3: Valores peso de cada propriedade. O custo foi desconsiderado na anlise.
Tabela 3.4: Valores peso de cada propriedade. O custo foi acrescentado anlise.
Valores definido por cada avaliador
Propriedades
A B C D E F G
Densidade 0,12 0,08 0,10 0,12 0,07 0,10 0,14
Lim. de escoamento 0,15 0,15 0,19 0,19 0,19 0,14 0,10
Elong. no escoamento 0,14 0,15 0,13 0,07 0,17 0,13 0,10
Mod. de elasticidade 0,21 0,11 0,10 0,19 0,11 0,18 0,10
Cond. trmica 0,17 0,18 0,19 0,17 0,20 0,18 0,19
Max. temp. em servio 0,08 0,15 0,15 0,12 0,11 0,19 0,19
Custo 0,12 0,17 0,14 0,14 0,15 0,08 0,19
34
CAPTULO 4
MODELAGEM NUMRICA
NO
Definio de carregamento e Condies de
Contorno
Presso externa;
Flexo longitudinal;
Carregamento combinado p k;
Condies de contorno
Determinao dos Resultados
Presso de colapso;
Curvatura crtica.
35
4.1. GERAO E SELEO DE MALHA
36
seo perfeita de um duto sem ovalizao. Os deslocamentos foram calculados em
funo da coordenada polar , como mostrada na equao 4.1.
0D
w0 ( ) = . cos 2 (4.1),
2
onde D o dimetro externo do duto. A equao 4.1 nos mostra que quando = 00 ou
180o, o deslocamento w0 ( ) assume um mximo valor negativo, indicando que o
dimetro do duto ovalizado nos ngulos menor que o dimetro da seo perfeita.
Para = 900, w0 ( ) assume o maior deslocamento possvel com relao ao dimetro
37
duto, o comprimento do anel dever ser mnimo. Ento, foi conduzido um estudo da
influncia do comprimento L nos resultados de flexo pura.
12 x 4 x 1 24,75 0,69
12 x 4 x 2 24,79 0,70
12 x 8 x 1 24,78 0,69
12 x 8 x 2 24,79 0,70
18 x 4 x 1 24,51 0,69
24 x 4 x 1 24,46 0,69
18 x 8 x 1 24,54 0,68
36 x 4 x 1 24,33 0,68
48 x 4 x 1 24,27 0,68
38
Figura 4.3: Sensibilidade da malha circunferencial na presso de colapso.
nominais esto ilustradas nas equaes 4.2. As duas ltimas grandezas podem ser
adquiridas num usual ensaio mecnico de trao
T
e p = ln ( nom + 1) (4.2b)
E
39
hiperelstico de Ogden para representar os termoplsticos. O modelo de Marlow foi
preferido, neste trabalho, ao de Ogden devido sua simplicidade na calibrao. O
modelo constitutivo de Marlow pode ser calibrado apenas com um simples ensaio de
trao. No captulo 6, realizado um estudo comparativo entre os dois modelos
constitutivos. Curvas de tenso-deformao para diferentes temperaturas dos
termoplsticos foram obtidas de duas formas: da literatura PP [51], PC [52.] e PEEK
[53]; e de ensaios de compresso em corpos de prova cilndricos feitos no prprio
laboratrio baseado na norma ASTM D 695 02A dos polmeros PP, PA 6.6 e PC.
1 D 2
Ftampa = p (4.3)
2 4
40
referncia. Assim ao aplicar uma rotao em relao ao eixo z no n de referncia,
todos os ns do plano em questo se deslocaro na direo longitudinal do duto,
ocorrendo trao em uma das metades do tubo e compresso na outra, ou vice-versa,
dependendo do sentido da rotao no n de referncia em relao ao eixo z. Na
biblioteca do ABAQUS, este mtodo de restrio de agrupamento de ns
denominado KINEMATIC COUPLING [50]. Para este passo, foram monitorados a
rotao e o momento reativo no n de referncia com intuito de determinar em qual
ponto da simulao atingiu-se o momento mximo. O carregamento combinado
consistiu em aplicar incrementos de presso at uma frao definida da presso de
colapso previamente determinada numericamente e em seguida incrementos de
rotao sobre o n de referncia foram aplicados at ultrapassar o ponto de momento
mximo. Os resultados das simulaes de flexo foram definidos em curvas momento
vs curvatura. Os valores de momento so provindos dos dados de momento reativo no
n de referncia multiplicado por 2 (simetria em relao plano yz) e a curvatura K
determinada em funo dos incrementos de deslocamento angular aplicados no n
de referncia, veja eq. 4.4.
K= (4.4),
L
41
apndice B mostra a memria de clculo escrita em MathCad para o clculo do perfil
de temperaturas na camada anular.
1 d dT
k r =0 (4.5)
r dr dr
Fluido interno
Condutividade trmica [W/m.C] 0,14
Densidade [kg/m3] 875
Viscosidade [N.s/m2] 0,067
Capacidade trmica [J/kg.C] 2700
Vazo volumtrica [BPD] 20000
Temperatura [C] 80
Fluido externo
Temperatura [C] 20
42
CAPTULO 5
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
43
Figura 5.1: Componentes utilizados na confeco dos modelos de dutos sanduche em escala
reduzida.
t max t min
0 = (5.2)
t max + t min
44
Tabela 5.1: Modelos experimentais em escala reduzida.
Camada
Tubos E 0
Modelos Objetivo D [mm] D/t 0 [%] 0[%] anular
de Al2 [GPa] [MPa]
[mm]
INT 55,8 0,35 188 51,40 33,60 1,101 4,08
DS.PP.P.01 Presso 11,1
EXT 52,4 0,42 157 76,82 46,56 0,477 5,44
INT 59,6 0,39 155 51,05 34,26 0,670 8,73
DS.PP.P.02 Presso 11,2
EXT 55,6 0,37 154 76,92 46,76 0,569 5,73
INT 54,9 0,37 189 51,61 33,71 1,117 2,86
DS.PP.P.03 Presso 11,1
EXT 54,2 0,32 180 76,90 46,61 0,543 4,90
INT 55,8 0,35 188 51,64 33,75 1,265 3,32
DS.PP.F.01 Flexo 11,0
EXT 52,4 0,42 157 76,98 46,09 0,634 5,23
INT 59,6 0,39 155 51,14 34,32 0,699 8,42
DS.PP.F.02 Flexo 11,3
EXT 55,6 0,37 154 77,03 46,40 0,653 4,72
INT 54,9 0,37 189 51,29 33,52 0,925 2,73
DS.PP.F.03 Flexo 10,9
EXT 54,2 0,32 180 76,86 45,48 0,543 4,78
2
Um tubo de alumnio foi cortado originando uma amostra para presso externa e outra para flexo pura.
Isto explica duas amostras com objetivos diferentes possurem as mesmas propriedades mecnicas.
45
Figura 5.2: Cmara hiperbrica
46
Figura 5.3: Aparato de dobramento original do laboratrio utilizado para simular dobramento e
retificao do mtodo de lanamento do carretel.
6 2
Figura 5.4: Modificaes para construo do aparato de flexo pura para os testes deste trabalho.
47
dois componentes rgidos feitos em ao carbono: um enrijecedor interno
e outro externo, figura 5.5. H uma diferena de 4 amostra adentro do
enrijecedor interno com relao ao externo, desse modo, obtm-se uma
transferncia suave de tenso entre o tubo rgido e a amostra. O
conjunto amostra, enrijecedores e tubo rgido so restritos a
movimentao por meio de pino trava e parafusos Allen.
48
Figura 5.6: Roletes e contra-roletes.
49
5. Transdutor de rotao: O deslocamento angular do tubo rgido foi
monitorado por um transdutor de posicionamento magntico da ASM
Sensor3, modelo PRAS 1 com leitura variando de 0 a 360o gerando uma
faixa amperagem proporcional de sada de 4 a 20mA. O transdutor
consiste de um sensor encoder (posicionamento fixo) e de um magneto
rotao livre. Foi projetado e construdo um suporte para acomodar o
transdutor de rotao magntico e o seu magneto, figura 5.8. O suporte
dividido pela parte superior mvel onde se alojar o magneto, e pela
inferior com giro restrito. O movimento relativo entre as duas partes
ocorre graas a um rolamento de esferas fixo entre eles. O suporte
ento posicionado por parafusos entre dois conjuntos de guias lineares
e patins: uma guia presa ao quadro do aparato e a outra guia linear
presa ao tubo rgido, acompanhando a movimentao deste. A funo
dos patins e das guias lineares permitir que o suporte do sensor
magntico acompanhe o movimento axial e o de avano dos cilindros
do tubo rgido.
3
Para maiores informaes sobre o sensor de posicionamento magntico, visite o website
www.asmsensors.com .
50
direo de avano dos roletes, o deslocamento do suporte
monitorado. Com a distncia entre a posio inicial do suporte do
sensor magntico e a rtula de apoio mais prxima, e a medida do
deslocamento do LVDT, possvel calcular a variao deslocamento
angular a partir de clculos trigonomtricos de um tringulo retngulo.
Os resultados que devem ser obtidos a partir destes ensaios de flexo pura
so diagramas de momento VS curvatura da resposta de cada amostra ao
carregamento de flexo pura. A figura 5.10 apresenta a amostra DS.PP.F.01 sendo
fletida pelo aparato. Para o clculo de momento M , basta determinar a distncia entre
uma das rtulas de apoio ao seu rolete de aplicao de carga mais prximo. Em
seguida, deve-se multiplicar o valor medido pela carga aquisitada durante o ensaio. A
distncia medida foi de 2,4m. A equao do momento fletor est mostrada na equao
5.3. Por questes de registros, foi adquirida a mdia entre as cargas dois pontos de
atuao. Os dados de curvatura k so obtidos a partir da diviso do dobro do ngulo
medido pelo sensor de rotao magntico pelo comprimento til da amostra L
submetido flexo, equao 5.4. O ngulo de rotao pode tambm ser
conseguido a partir dos deslocamentos de cada suporte a partir da relao
trigonomtrica definida pela equao 5.5. Cabe ressaltar que os pontos onde esto
sendo monitorados os deslocamentos angulares esto nos dois tubos rgidos e no na
amostra. No entanto, assume-se que os tubos rgidos possuem uma rigidez muito
maior que a amostra. Isto significa que o deslocamento angular apresentado no ponto
51
de medio no tubo rgido o mesmo que o apresentado na interface entre a amostra
e o tubo rgido.
M = 2,4 P (5.3)
2
k= (5.4)
L
OX
= arctg ,
(5.5)
OR
onde
52
CAPTULO 6
RESULTADOS E DISCUSSO
53
camadas adjacentes so comuns entre elas; e a ausncia total de aderncia onde h
sobreposio de ns das duas camadas na interface.
54
Tabela 6.2: Correlao numrico-experimental de presso externa camadas untadas com graxa.
Modelo 3D Sem
Ov. aderncia
Modelos escala Pco [Mpa]
Adotada Pco [Mpa] Pco [Mpa]
reduzida experimental
[%] sem efeito com efeito
tampa tampa
DS.PP.P.01 0,477 20,1 16,4 18,2
DS.PP.P.02 0,569 19,6 16,2 15,8
DS.PP.P.03 0,543 19,9 16,6 17,1
Figura 6.1: Ajuste dos modelos constitutivos aos dados experimentais de uma curva uniaxial do
polipropileno.
55
Tabela 6.3: Dimenses da seo transversal e ovalizao consideradas no modelo numrico.
A figura 6.2 mostra diversas curvas de momento fletor versus curvatura para
diferentes nveis de presso externa (0, 20, 40, 60, 80 e 100% da presso de colapso,
PCO) em modelos numricos que utilizaram o polipropileno como material anular. A
figura 6.2a mostra os resultados sem o efeito da temperatura, enquanto a figura 6.2b
leva em considerao o efeito do gradiente trmico resultante de um diferencial de
temperatura de 20C (lado externo ao duto) 80C (interior do duto).
56
Figura 6.2: Curvas momento vs curvatura do duto sanduche de polipropileno.
Outra observao importante est na resistncia ps-falha por flexo. Isto foi
possvel por meio de incrementos de rotao prescrita empregada no modelo
numrico. A resistncia aps o momento limite subitamente reduzida quando a
presso externa se aproxima de seu valor de colapso, PCO (curva correspondente a
80% da presso de colapso na figura 6.2). Corona e Kyriakides associam esta queda
abrupta antecipao da falha catastrfica devido a altos valores prximos presso
de colapso do duto. Tal mecanismo de falha difere daqueles observados em flexo
pura ou flexo combinada com baixos valores de presso externa, que so
caracterizadas como uma falha mais localizada e uma queda mais suave na
resistncia ps-falha.
57
originados da literatura ver captulo 4. A figura 3 (presso vs curvatura crtica) e a
figura 6.4 (presso vs momento limite) apresentam os resultados do estudo
comparativo onde a influncia da temperatura tambm foi avaliada.
58
Figura 6.4: Curvas de resistncia limite. Presso vs Momento mximo.
59
presso, momento e curvatura foram normalizados com seus respectivos parmetros
de normalizao apresentados nas equaes 6.1. Os resultados de presso vs
curvatura e presso vs momento limite so apresentados nas figuras. 6.5 e 6.6
respectivamente.
t
Pe = PCO _ PEEK , M 0e = 0 D 2 t , k= (6.1)
D2
Figura 6.5: Curvas presso vs curvatura normalizadas de dutos sanduches e do duto de parede
simples equivalente.
60
Figura 6.6: Curvas presso vs momento mximo normalizadas de dutos sanduches e do duto de
parede simples equivalente.
61
Tabela 6.4: Dutos sanduche vs duto de paredes simples equivalente: relaes de peso.
62
Tabela 6.5: Resultados de presso de colapso em MPa para simulaes envolvendo temperatura
ambiente e gradiente trmico.
Material Presso de colapso [MPa]
anular 25 C 25-90 C
PP 25,4 15,3
PA 6.6 25,7 14,7
PC 26,3 26,3
Apesar do nylon 6.6, PA 6.6, ser tipicamente mais resistente compresso que
o polipropileno, as duas alternativas de dutos sanduche obtiveram resultados de
presso de colapso bastante semelhantes temperatura ambiente. Ambos os
materiais demonstraram vulnerabilidade atravs da queda de seus valores de presso
de colapso com o efeito da temperatura. Embora o PC manteve o valor de presso de
colapso sob temperatura ambiente bem prximo dos outros dois materiais candidatos,
sua resistncia presso externa no foi afetada pelo gradiente trmico imposto. As
figuras 6.7 e 6.8 mostram campos de deformaes calculados pelo software numrico
no momento de colapso para as quatro simulaes envolvendo o PP e o PC como
materiais anulares. Como o PA 6.6 teve o comportamento bastante similar ao do PP,
os resultados do primeiro foram omitidos. Como se pode ser observado, as duas
alternativas simuladas temperatura ambiente apresentaram valores mximos de
deformao por volta de 1% no momento do colapso. Isso significa que os materiais
anulares polimricos ainda se encontram no regime inicial de carregamento quando a
falha ocorre. Em outras palavras, quanto maior o modulo de elasticidade aparente do
polmero, maior ser sua contribuio na resistncia do duto presso externa.
63
a) b)
Figura 6.7: Campo de deformaes logartmicas no momento do colapso para o modelo DS com
anular de polipropileno. a) Simulaes temperatura de 25C. b) Simulaes sobre gradiente
trmico 25-90C.
a) b)
Figura 6.8: Campo de deformaes logartmicas no momento do colapso para o modelo DS com
anular de policarbonato. a) Simulaes temperatura de 25C. b) Simulaes sobre gradiente
trmico 25-90C.
64
a) b)
Amostra DS.PP.F.01
65
Figura 6.10: Amostra DS.PP.F.01 aps a falha por flexo longitudinal.
66
Lado tracionado:
ruptura
Lado comprimido:
instabilidade local
a)
Falha adesiva na
emenda
Duto interno
b) retirado
Amostra DS.PP.F.02
67
cargas e deslocamentos angulares. Os pontos de concentrao de tenso foram
eliminados com o abrigo das emendas para dentro dos enrijecedores. A prova disso
a observao de curvatura constante ao longo do comprimento da amostra no
carregamento inicial e a formao de wrinkles na amostra ao longo de todo o seu
comprimento. No foi prevista para estes primeiros ensaios a aquisio digital do
enrugamento atravs de relgios comparadores. A figura 6.12 mostra a falha da
amostra DS.PP.F.02 devido ao fenmeno de wrinkling. Observem os reflexos da
iluminao local na amostra evidenciando os wrinkles de menor amplitude.
68
originou a falha. Alm disso, uma outra vantagem das tcnicas de deslocamento
controlado o fato de poder reproduzir o comportamento ps-falha da estrutura.
69
Figura 6.14: Resposta momento vs deslocamento angular da amostra DS.PP.F.02.
Tubo de ao carbono
70
Figura 6.15: Ensaio de flexo longitudinal em um tubo de ao carbono.
Figura 6.16: Resposta momento vs deslocamento angular do tubo de ao carbono. Nota: O teste
experimental iniciou com um deslocamento angular inicial de aproximadamente 2.
71
das no-linearidades das curvas quase coincidem na mesma carga, aproximadamente
112 kg (equivalente a 2,7 kN.m no grfico). O modelo s no correspondeu melhor no
regime elstico. Cabe ressaltar que a curva mecnica do material de referncia, no
corresponde ao material constituinte do tubo de ao. No foram retirados corpos de
prova do tubo de ao para levantamento das curvas de tenso-deformao para
calibrar o modelo numrico, j que essa correlao serviu apenas para avaliar, de uma
forma geral, o funcionamento mecnico do aparato modificado.
72
Rolete lado
direito
Rolete lado
esquerdo
Figura 6.18: Ensaio de flexo na amostra DS.PP.F.03. Teste efetuado sem auxlio dos contra-
roletes.
73
Figura 6.19: Distribuio de rotao prescrita do ensaio da amostra DS.PP.F.03.
74
Figura 6.20: Resposta momento vs deslocamento angular da amostra ds.pp.f.03.
Figura 6.21: Falha da amostra DS.PP.F.03 devido a evoluo pronunciada do wrinkle. Observem os
enrugamentos vizinhos de menor amplitude por meio do reflexo da iluminao.
75
e os experimentais. O modelo numrico com ausncia total de aderncia representou
bem os resultados de presso de colapso das amostras untadas com graxa vide
seo 6.1. No entanto, este modelo no apresentou uma boa correlao sob flexo
pura. Em contrapartida, modelos com aderncia total representaram bem a curva
mdia experimental at momentos antes da falha do modelo experimental. As falhas
de cada modelo esto representadas na figura 6.22 pelo smbolo . Isto significa que
embora as camadas no estejam unidas por nenhum tipo de adesivo, a curvatura
imposta exige uma interao entre as camadas na forma de atrito, no prevista no
modelo numrico. Os tubos metlicos, devido s suas espessuras, passam de forma
independente a ter o comportamento de flexo de tubos de parede fina. O resultado
a formao de mecanismos de bifurcao local (wrinkles) que antecipam a falha do
modelo experimental com relao ao modelo numrico. O atual modelo numrico no
prev a formao de wrinkling.
76
Prever mtodos de aquisio que registrem o aparecimento de wrinkles.
Tal transdutor dever ser capaz de determinar as amplitudes e
comprimento de onda de tal fenmeno;
77
CAPTULO 7
78
PP e PA 6.6, o acrscimo de temperatura causou um efeito deletrio na resistncia
estrutural do duto sanduche. Enquanto o PC demonstrou ser insensvel ao efeito do
gradiente trmico. Os resultados numricos indicam que o fator temperatura de
operao na linha merece ateno especial no projeto de dutos sanduche, no que
tange a escolha do material anular. Isso refora o estudo de termoplsticos que
apresentem rigidez com pouca variao com o aumento da temperatura, no caso o
PEEK e o policarbonato.
79
de troca trmica dos tradicionais pipe-in-pipe, trar uma grande vantagem para a
concepo duto sanduche para cenrios de guas ultraprofundas.
80
CAPTULO 8
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86
APNDICE A Planilhas de seleo de materiais respondidas
por cada especialista envolvido. Determinao dos fatores
peso, , e indexes de performance, .
87
ESPECIALISTA A ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A1: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 1 1 2 3 2 10 0.12
2. Lim. de escoamento 3 2 1 1 3 3 13 0.15
3. Elong. no escoamento 3 2 1 1 2 3 12 0.14
4. Mod. de elasticidade 3 3 3 3 3 3 18 0.21
5. Cond. trmica 2 3 3 1 3 2 14 0.17
6. Max. temp. em servio 1 1 2 1 1 1 7 0.08
7. Custo 2 1 1 1 2 3 10 0.12
Tabela A2: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 11,90 5,22 13,12 9,18 15,15 3,47 11,90 69,95 2
PC Makrolon 3103 8,98 10,06 8,18 14,69 16,67 4,51 6,80 69,90 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 9,53 12,38 5,84 18,37 12,35 3,47 5,29 67,24 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 9,53 12,38 6,49 19,59 12,82 3,47 4,96 69,25 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 10,46 6,35 7,79 9,18 11,49 3,82 2,38 51,48 8
PVDF Solef 60512 6,09 5,65 14,29 7,96 16,67 4,17 1,13 55,95 7
PVDF Solef 6010 6,05 8,51 9,74 14,69 16,67 4,17 1,13 60,97 6
PEEK Victrex 450G 8,55 15,48 6,49 21,43 13,33 8,33 0,22 73,83 1
88
ESPECIALISTA B ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A3 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 1 2 1 1 1 7 0,08
2. Lim. de escoamento 3 2 2 2 2 2 13 0,15
3. Elong. no escoamento 3 2 2 1 3 2 13 0,15
4. Mod. de elasticidade 2 2 2 1 1 1 9 0,11
5. Cond. trmica 3 2 3 3 2 2 15 0,18
6. Max. temp. em servio 3 2 1 3 2 2 13 0,15
7. Custo 3 2 2 3 2 2 14 0,17
Tabela A4 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 8,33 5,22 14,21 4,59 16,23 6,45 16,67 71,70 1
PC Makrolon 3103 6,28 10,06 8,86 7,35 17,86 8,38 9,52 68,32 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 6,67 12,38 6,33 9,18 13,23 6,45 7,41 61,65 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 6,67 12,38 7,03 9,80 13,74 6,45 6,94 63,01 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 7,32 6,35 8,44 4,59 12,32 7,09 3,33 49,44 8
PVDF Solef 60512 4,26 5,65 15,48 3,98 17,86 7,74 1,59 56,55 7
PVDF Solef 6010 4,24 8,51 10,55 7,35 17,86 7,74 1,59 57,83 6
PEEK Victrex 450G 5,99 15,48 7,03 10,71 14,29 15,48 0,31 69,28 2
89
ESPECIALISTA C ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A5 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 1 3 1 1 1 8 0,10
2. Lim. de escoamento 3 3 3 2 2 3 16 0,19
3. Elong. no escoamento 3 1 2 1 2 2 11 0,13
4. Mod. de elasticidade 1 1 2 1 2 1 8 0,10
5. Cond. trmica 3 2 3 3 2 3 16 0,19
6. Max. temp. em servio 3 2 2 2 2 2 13 0,15
7. Custo 3 1 2 3 1 2 12 0,14
Tabela A6 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 9,52 6,42 12,02 4,08 17,32 6,45 14,29 70,10 2
PC Makrolon 3103 7,18 12,38 7,50 6,53 19,05 8,38 8,16 69,19 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 7,63 15,24 5,36 8,16 14,11 6,45 6,35 63,29 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 7,63 15,24 5,95 8,71 14,65 6,45 5,95 64,58 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 8,37 7,81 7,14 4,08 13,14 7,09 2,86 50,49 8
PVDF Solef 60512 4,87 6,95 13,10 3,54 19,05 7,74 1,36 56,60 7
PVDF Solef 6010 4,84 10,48 8,93 6,53 19,05 7,74 1,36 58,92 6
PEEK Victrex 450G 6,84 19,05 5,95 9,52 15,24 15,48 0,26 72,34 1
90
ESPECIALISTA D ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A7 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 3 1 1 1 3 10 0,12
2. Lim. de escoamento 3 3 2 2 3 3 16 0,19
3. Elong. no escoamento 1 1 1 1 1 1 6 0,07
4. Mod. de elasticidade 3 2 3 2 3 3 16 0,19
5. Cond. trmica 3 2 3 2 3 1 14 0,17
6. Max. temp. em servio 3 1 3 1 1 1 10 0,12
7. Custo 1 1 3 1 3 3 12 0,14
Tabela A8 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 11,90 6,42 6,56 8,16 15,15 4,96 14,29 67,44 5
PC Makrolon 3103 8,98 12,38 4,09 13,06 16,67 6,45 8,16 69,79 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 9,53 15,24 2,92 16,33 12,35 4,96 6,35 67,68 4
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 9,53 15,24 3,25 17,41 12,82 4,96 5,95 69,17 3
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 10,46 7,81 3,90 8,16 11,49 5,46 2,86 50,14 8
PVDF Solef 60512 6,09 6,95 7,14 7,07 16,67 5,95 1,36 51,24 7
PVDF Solef 6010 6,05 10,48 4,87 13,06 16,67 5,95 1,36 58,44 6
PEEK Victrex 450G 8,55 19,05 3,25 19,05 13,33 11,90 0,26 75,39 1
91
ESPECIALISTA E ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A9 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 1 1 1 1 1 6 0,07
2. Lim. de escoamento 3 3 3 2 3 2 16 0,19
3. Elong. no escoamento 3 1 3 1 3 3 14 0,17
4. Mod. de elasticidade 3 1 1 1 2 1 9 0,11
5. Cond. trmica 3 2 3 3 3 3 17 0,20
6. Max. temp. em servio 3 1 1 2 1 1 9 0,11
7. Custo 3 2 1 3 1 3 13 0,15
Tabela A10 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 7,14 6,42 15,30 4,59 18,40 4,46 15,48 71,80 1
PC Makrolon 3103 5,39 12,38 9,55 7,35 20,24 5,80 8,84 69,55 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 5,72 15,24 6,82 9,18 14,99 4,46 6,88 63,29 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 5,72 15,24 7,58 9,80 15,57 4,46 6,45 64,81 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 6,28 7,81 9,09 4,59 13,96 4,91 3,10 49,73 8
PVDF Solef 60512 3,65 6,95 16,67 3,98 20,24 5,36 1,47 58,32 7
PVDF Solef 6010 3,63 10,48 11,36 7,35 20,24 5,36 1,47 58,89 6
PEEK Victrex 450G 5,13 19,05 7,58 10,71 16,19 10,71 0,28 69,66 2
92
ESPECIALISTA F ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A11: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 1 2 1 1 1 2 8 0,10
2. Lim. de escoamento 3 2 2 1 1 3 12 0,14
3. Elong. no escoamento 2 2 1 2 1 3 11 0,13
4. Mod. de elasticidade 3 2 3 2 2 3 15 0,18
5. Cond. trmica 3 3 2 2 2 3 15 0,18
6. Max. temp. em servio 3 3 3 2 2 3 16 0,19
7. Custo 2 1 1 1 1 1 7 0,08
Tabela A12: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 9,52 4,81 12,02 7,65 16,23 7,94 8,33 66,52 3
PC Makrolon 3103 7,18 9,29 7,50 12,24 17,86 10,32 4,76 69,15 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 7,63 11,43 5,36 15,31 13,23 7,94 3,70 64,59 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 7,63 11,43 5,95 16,33 13,74 7,94 3,47 66,48 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 8,37 5,86 7,14 7,65 12,32 8,73 1,67 51,73 8
PVDF Solef 60512 4,87 5,21 13,10 6,63 17,86 9,52 0,79 57,99 7
PVDF Solef 6010 4,84 7,86 8,93 12,24 17,86 9,52 0,79 62,05 6
PEEK Victrex 450G 6,84 14,29 5,95 17,86 14,29 19,05 0,15 78,42 1
93
ESPECIALISTA G ANLISE CONSIDERANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A13: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises Valor
Propriedades [n]
positivas peso []
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(1-7)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(2-7)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(3-7)
(4-5)
(4-6)
(4-7)
(5-6)
(5-7)
(6-7)
1. Densidade 3 3 3 1 1 1 12 0.14
2. Lim. de escoamento 1 2 2 1 1 1 8 0.10
3. Elong. no escoamento 1 2 2 1 1 1 8 0.10
4. Mod. de elasticidade 1 2 2 1 1 1 8 0.10
5. Cond. trmica 3 3 3 3 2 2 16 0.19
6. Max. temp. em servio 3 3 3 3 2 2 16 0.19
7. Custo 3 3 3 3 2 2 16 0.19
Tabela A14: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 7.7 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 14,29 3,21 8,74 4,08 17,32 7,94 19,05 74,62 1
PC Makrolon 3103 10,77 6,19 5,45 6,53 19,05 10,32 10,88 69,20 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 11,44 7,62 3,90 8,16 14,11 7,94 8,47 61,63 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 11,44 7,62 4,33 8,71 14,65 7,94 7,94 62,62 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 12,55 3,90 5,19 4,08 13,14 8,73 3,81 51,41 8
PVDF Solef 60512 7,30 3,48 9,52 3,54 19,05 9,52 1,81 54,23 7
PVDF Solef 6010 7,26 5,24 6,49 6,53 19,05 9,52 1,81 55,91 6
PEEK Victrex 450G 10,26 9,52 4,33 9,52 15,24 19,05 0,35 68,27 3
94
ESPECIALISTA A ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A15: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2]
positivas
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 3 3 1 2 3 12 0,20
2. Lim. de escoamento 1 2 1 1 3 8 0,13
3. Elong. no escoamento 1 2 1 1 2 7 0,12
4. Mod. de elasticidade 3 3 3 3 3 15 0,25
5. Cond. trmica 2 3 3 1 3 12 0,20
6. Max. temp. em servio 1 1 2 1 1 6 0,10
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A16: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 20,00 4,49 10,71 10,71 18,18 4,17 68,27 5
PC Makrolon 3103 15,08 8,67 6,68 17,14 20,00 5,42 72,99 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 16,02 10,67 4,77 21,43 14,81 4,17 71,87 4
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 16,02 10,67 5,30 22,86 15,38 4,17 74,40 2
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 17,57 5,47 6,36 10,71 13,79 4,58 58,49 8
PVDF Solef 60512 10,23 4,87 11,67 9,29 20,00 5,00 61,05 7
PVDF Solef 6010 10,17 7,33 7,95 17,14 20,00 5,00 67,60 6
PEEK Victrex 450G 14,37 13,33 5,30 25,00 16,00 10,00 84,00 1
95
ESPECIALISTA B ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A17 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 1 1 2 1 1 6 0,10
2. Lim. de escoamento 3 2 2 2 2 11 0,18
3. Elong. no escoamento 3 2 2 1 3 11 0,18
4. Mod. de elasticidade 2 2 2 1 1 8 0,13
5. Cond. trmica 3 2 3 3 2 13 0,22
6. Max. temp. em servio 3 2 1 3 2 11 0,18
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A18 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 10,00 6,18 16,83 5,71 19,70 7,64 66,06 5
PC Makrolon 3103 7,54 11,92 10,50 9,14 21,67 9,93 70,70 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 8,01 14,67 7,50 11,43 16,05 7,64 65,29 7
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 8,01 14,67 8,33 12,19 16,67 7,64 67,50 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 8,79 7,52 10,00 5,71 14,94 8,40 55,36 8
PVDF Solef 60512 5,11 6,69 18,33 4,95 21,67 9,17 65,92 6
PVDF Solef 6010 5,08 10,08 12,50 9,14 21,67 9,17 67,64 3
PEEK Victrex 450G 7,18 18,33 8,33 13,33 17,33 18,33 82,85 1
96
ESPECIALISTA C ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A19 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 1 1 3 1 1 7 0,12
2. Lim. de escoamento 3 3 3 2 2 13 0,22
3. Elong. no escoamento 3 1 2 1 2 9 0,15
4. Mod. de elasticidade 1 1 2 1 1 6 0,10
5. Cond. trmica 3 2 3 3 2 13 0,22
6. Max. temp. em servio 3 2 2 3 2 12 0,20
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A20 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 11,67 7,30 13,77 4,29 19,70 8,33 65,06 6
PC Makrolon 3103 8,80 14,08 8,59 6,86 21,67 10,83 70,83 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 9,34 17,33 6,14 8,57 16,05 8,33 65,77 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 9,34 17,33 6,82 9,14 16,67 8,33 67,64 3
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 10,25 8,88 8,18 4,29 14,94 9,17 55,71 8
PVDF Solef 60512 5,97 7,91 15,00 3,71 21,67 10,00 64,25 7
PVDF Solef 6010 5,93 11,92 10,23 6,86 21,67 10,00 66,60 4
PEEK Victrex 450G 8,38 21,67 6,82 10,00 17,33 20,00 84,20 1
97
ESPECIALISTA D ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A21 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 1 3 1 1 1 7 0,12
2. Lim. de escoamento 3 3 2 2 3 13 0,22
3. Elong. no escoamento 1 1 1 1 1 5 0,08
4. Mod. de elasticidade 3 2 3 2 3 13 0,22
5. Cond. Trmica 3 2 3 2 3 13 0,22
6. Max. temp. em servio 3 1 3 1 1 9 0,15
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A22 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 11,67 7,30 7,65 9,29 19,70 6,25 61,85 6
PC Makrolon 3103 8,80 14,08 4,77 14,86 21,67 8,13 72,30 3
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 9,34 17,33 3,41 18,57 16,05 6,25 70,96 4
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 9,34 17,33 3,79 19,81 16,67 6,25 73,19 2
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 10,25 8,88 4,55 9,29 14,94 6,88 54,78 8
PVDF Solef 60512 5,97 7,91 8,33 8,05 21,67 7,50 59,42 7
PVDF Solef 6010 5,93 11,92 5,68 14,86 21,67 7,50 67,55 5
PEEK Victrex 450G 8,38 21,67 3,79 21,67 17,33 15,00 87,83 1
98
ESPECIALISTA E ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A23 Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 1 1 1 1 1 5 0,08
2. Lim. de escoamento 3 3 3 2 3 14 0,23
3. Elong. no escoamento 3 1 3 1 3 11 0,18
4. Mod. de elasticidade 3 1 1 1 2 8 0,13
5. Cond. trmica 3 2 3 3 3 14 0,23
6. Max. temp. em servio 3 1 1 2 1 8 0,13
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A24 Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 8,33 7,86 16,83 5,71 21,21 5,56 65,51 7
PC Makrolon 3103 6,28 15,17 10,50 9,14 23,33 7,22 71,65 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 6,67 18,67 7,50 11,43 17,28 5,56 67,11 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 6,67 18,67 8,33 12,19 17,95 5,56 69,37 3
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 7,32 9,57 10,00 5,71 16,09 6,11 54,81 8
PVDF Solef 60512 4,26 8,52 18,33 4,95 23,33 6,67 66,06 6
PVDF Solef 6010 4,24 12,83 12,50 9,14 23,33 6,67 68,71 4
PEEK Victrex 450G 5,99 23,33 8,33 13,33 18,67 13,33 82,99 1
99
ESPECIALISTA F ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A25: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 1 2 1 1 1 6 0,10
2. Lim. de escoamento 3 2 2 1 1 9 0,15
3. Elong. no escoamento 2 2 1 2 1 8 0,13
4. Mod. de elasticidade 3 2 3 2 2 12 0,20
5. Cond. trmica 3 3 2 2 2 12 0,20
6. Max. temp. em servio 3 3 3 2 2 13 0,22
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A26: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 10,00 5,06 12,24 8,57 18,18 9,03 63,08 6
PC Makrolon 3103 7,54 9,75 7,64 13,71 20,00 11,74 70,38 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 8,01 12,00 5,45 17,14 14,81 9,03 66,45 5
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 8,01 12,00 6,06 18,29 15,38 9,03 68,77 3
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 8,79 6,15 7,27 8,57 13,79 9,93 54,50 8
PVDF Solef 60512 5,11 5,48 13,33 7,43 20,00 10,83 62,18 7
PVDF Solef 6010 5,08 8,25 9,09 13,71 20,00 10,83 66,97 4
PEEK Victrex 450G 7,18 15,00 6,06 20,00 16,00 21,67 85,91 1
100
ESPECIALISTA G ANLISE DESPREZANDO O ATRIBUTO CUSTO
Tabela A27: Matriz de deciso utilizada para a determinao dos valores pesos de cada propriedade envolvida na anlise.
Valor
Decises
N de combinaes possveis [N = n/(n-1)/2] peso
positivas
[]
Propriedades [n]
(1-2)
(1-3)
(1-4)
(1-5)
(1-6)
(2-3)
(2-4)
(2-5)
(2-6)
(3-4)
(3-5)
(3-6)
(4-5)
(4-6)
(5-6)
1. Densidade 3 3 3 1 1 11 0,18
2. Lim. de escoamento 1 2 2 1 1 7 0,12
3. Elong. no escoamento 1 2 2 1 1 7 0,12
4. Mod. de elasticidade 1 2 2 1 1 7 0,12
5. Cond. trmica 3 3 3 3 2 14 0,23
6. Max. temp. em servio 3 3 3 3 2 14 0,23
7. Custo NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Tabela A28: Determinao dos indexes de performance de cada material e seus respectivas posies no ranking.
Ind.
Material 1.1 2.2 3.3 4.4 5.5 6.6 Perform. Ranking
[ = .]
PP homopolmero 18,33 3,93 10,71 5,00 21,21 9,72 68,91 3
PC Makrolon 3103 13,83 7,58 6,68 8,00 23,33 12,64 72,06 2
PA 6 Ultramid B50 (DAM) 14,68 9,33 4,77 10,00 17,28 9,72 65,80 6
PA 66 Ultramid A44 (DAM) 14,68 9,33 5,30 10,67 17,95 9,72 67,66 4
PA 11 Rilsan BESN TL (Dry) 16,11 4,78 6,36 5,00 16,09 10,69 59,04 8
PVDF Solef 60512 9,37 4,26 11,67 4,33 23,33 11,67 64,63 7
PVDF Solef 6010 9,32 6,42 7,95 8,00 23,33 11,67 66,69 5
PEEK Victrex 450G 13,17 11,67 5,30 11,67 18,67 23,33 83,80 1
101
APNDICE B Rotina elaborada em software computacional
MathCad para clculo das temperaturas nodais do modelo
numrico.
102
Distribuio de temperatura na direo radial Programa MathCad
Descrio do problema:
Transmisso unidimensional de calor por conduo num duto de parede composta (3
camadas) no regime estacionrio. O duto possui comprimento unitrio. Utilizou-se condio
de contorno convectiva para o fluido interno e na superfcie externa, foi considerada
condio de contorno de primeira ordem (temperatura prescrita). O perfil de temperatura ao
longo do eixo radial nas camadas determinado abaixo.
Tf := 90 temperatura [C]
103
3. Determinao dos raios das 4 interfaces - r1, r2, r3, r4
Di
r1 :=
2
r2 := r1 + ti
r3 := r2 + ta
r4 := r3 + te
"Um barril de petrleo b.b.l equivale a 0,15998 m3 "- Fonte: site da ONIP
Vf 0.15998
24 60 60
vf :=
vf = 2.03 m/s
( Di2)
4
(f Di vf )
Re :=
f n adimensional de Reynolds
(cpf f )
Pr := n adimensional de Prandt
kf
0.8 0.4 kf 3
hf := 4 0.023 Re Pr hf = 1.138 10
Di
( Tf Tw)
Q := , considerando conveco apenas no
ln
r2
ln
r3
ln
r4 interior do duto.
1
+
r1 + r2 + r3
2 hf r1 2 ks L 2 ka L 2 ks L
3
Q = 1.273 10 W
104
7. Clculo das temperaturas de interface das camadas: T1, T2 e T3
Q
T1 := Tf T1 = 87.664
2 hf r1
Q ln
r2
T2 := T1
r1 T2 = 87.511
2 ks L
Q ln
r3
T3 := T2
r2
T3 = 25.136
2 ka L
Q ln
r4
T4 := T3
r3
2 ks L T4 = 25
ln + T2 if r1 r < r2
T1 T2 r
Temp( r) :=
ln
r1 r2
r2
ln + T3 if r2 r < r3
T2 T3 r
ln
r2 r3
r3
ln + T4 if r3 r < r4
T3 T4 r
ln
r3 r4
r4
Tw otherwise
r := r1, r1 + 0.0005.. r4
105
9. Temperaturas nodais na camada anular grupo de ns apresentados do lado mais quente
(raio mais interno) para o mais frio (raio mais externo).
106
ns_grupo_1
ns_grupo_1
(
Temp 78.49 10
3 )
= 87.553
ns_grupo_2
(
Temp 80.07310
3 ) = 80.415
ns_grupo_3
(
Temp 81.66110
3 ) = 64.499
ns_grupo_4
(
Temp 83.24810
3 ) = 48.9
ns_grupo_5
(
Temp 84.83610
3 ) = 33.585
107