Apostila - Etica.profissional Unip 2014
Apostila - Etica.profissional Unip 2014
Apostila - Etica.profissional Unip 2014
DISCIPLINA
TICA
PROFISSIONAL
Material retirado em maro,2014 do link:
http://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx
Organizado pela lder da disciplina Profa. Dra. Fabiana Maiorino
Apostila montada pela profa. Dra. Maria Cristina Pellini
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A) INSTRUES GERAIS
Cada mdulo apresenta uma estrutura semelhante para que voc possa estudar e
aprofundar os estudos, seja como autoavaliao, realizao da disciplina em Ead
ou DP da disciplina de tica Profissional no sistema online.
Cada mdulo contm:
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B) PLANO DE ENSINO:
EMENTA
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECFICOS
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BIBLIOGRAFIA BSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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SCIELO
http://www.scielo.br
SABER USP
http://www.saber.usp.br/
LATTES CNPQ
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp
REVISTA PSICOLOGIA BRASIL
http://www.psicologiabrasil.com.br/index.php
BIBLIOTECA VIRTUAL TEMTICA
http://www.prossiga.br/bvtematicas
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MDULO I - A REGULAMENTAO DA
PSICOLOGIA NO BRASIL
Objetivo
INTRODUO
Pereira & Pereira Neto (2003, p 20) definem esse perodo como o de
profissionalizao da Psicologia, de 1890 a 1975. "Abrange desde a gnese da
institucionalizao da prtica psicolgica at a regulamentao da profisso e a
criao dos seus dispositivos formais." Os autores assinalam como marcos desse
momento: a Reforma de Benjamin Constant no campo educacional (1890), a
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Pessotti (1998), por sua vez, elaborou outro critrio baseado na presena
ou no de instituies com vnculos com a rea psicolgica. Elegeu trs grandes
marcos; foram eles: 1833, quando se criou as Faculdades de Medicina no Rio de
Janeiro e na Bahia; 1934, quando se constituiu um curso de Psicologia na
Universidade de So Paulo; e 1962, quando a Psicologia foi regulamentada.
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Desde 1890, j existiam teses publicadas por mdicos com teor psicolgico,
tais como as obras de Jos Tapajs, Psicofisiologia da percepo e das
representaes (1890), Das emoes de Verssimo Dias de Castro (1890), A
Memria e a personalidade de Seabra em 1894, a famosa tese de Henrique
Roxo, Durao dos atos psquicos elementares (1990), entre outras.
A prtica mdica legal, por sua vez, possua uma atuao higienicista, ao
buscar erradicar ou minimizar as doenas infecto-contagiosas muito presentes nas
cidades em desenvolvimento. Segundo Costa (1983), essas atuaes
dispersaram-se nas cidades, por meio de polticas pblicas de saneamento bsico
e atingiu a educao moral e fsica das famlias, que passaram a se
responsabilizar tambm pelos cuidados com a higiene pblica e privada.
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
Bibliografias Complementares
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VIDAL, Diana Gonalves. Escola Nova e processo educativo. In: LOPES, Eliane
Marta, FIGUEIREDO, Luciano e GREIVAS, Cynthia (orgs.). 500 anos de
educao no Brasil. Belo Horizonte: Autntica, 3. Ed., 2003.
Sugesto hipermiditica:
Atividades Terico-Prticas:
I) Leia o texto de Soares (2010) e grife trechos que dizem respeito s
funes do Conselho Federal de Psicologia.
TEXTO BASE: SOARES, Antonio Rodrigues. A Psicologia no Brasil. Psicol.
cienc. prof. [online]. 2010, vol.30, Caderno Especial, pp. 8-41.
II) Crie uma linha do tempo a partir das informaes disponveis no texto
base do Mdulo, identificando: eventos sociais, histricos e profissionais
importantes na fase de implementao da Psicologia como cincia no
sculo XX, a criao do Conselho Federal de Psicologia e a
constituio dos Cdigos de tica.
Exerccio comentado:
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So corretas as afirmativas:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) III e IV
d) I, III e IV
e) III e IV
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OBJETIVOS:
-Apresentar a Histria Breve dos Cdigos de tica do Psiclogo no Brasil.
-Apresentar as concepes de homem e mundo que subjazem o Cdigo de tica
Profissional do Psiclogo: a concepo de homem social (provinda da tica
material de Aristteles) e a concepo scio-histrica.
INTRODUO E BIBLIOGRAFIAS
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A partir desse novo cenrio e dos novos fazeres, a Psicologia Brasileira foi
chamada a participar de um processo de reflexo e construo de novas diretrizes
para as aes profissionais da Psicologia. Esse processo se iniciou em 2001,
quando os psiclogos foram convocados a confeccionar um novo cdigo,
superando o anterior que havia sido feito em 1987. O documento anterior tinha
marcas direcionadas predominantemente ao campo clnico, e no dialogava com
as novas configuraes psicossociais e com leis mais modernas, como o Estatuto
da Criana e do Adolescente(1990).
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Com relao ao projeto tico, Aristteles o define como aquele que est
subordinado ao plano poltico, tornando-se uma cincia prtica da vida. Afirma que
a tica deve estudar o bem supremo, a partir de um conhecimento do humano,
investigando em que consiste a sua felicidade (eudamonia).
Pegoraro (2006) delimita quatro eixos em torno dos quais giram o projeto
tico aristotlico, denominado de material, so eles:
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Pode-se aprender com a viso aristotlica de homem e de projeto tico, pois ela
ensina que o humano se define como ser complexo, pertencente ao mesmo
tempo, natureza, como ser biolgico, mas tambm como um ser poltico, que se
organiza a partir da sua racionalidade. Ao se inserir na comunidade citadina, o
homem torna-se tico, usa de sua razo para ser livre e escolher, dentro da
complexidade scio-poltica a qual pertence. Portanto, o exerccio tico depende
das condies materiais e sociais dessa realidade que o cerca.
A viso aristotlica anuncia a base scio histrica que tambm est presente
na confeco do cdigo de tica do psiclogo brasileiro, participando de uma viso
de homem materialista-histrico-dialtica.
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES:
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Atividades Terico-Prticas:
I) Entre no site do Conselho Federal De Psicologia
(http://www.pol.org.br) e imprima o cdigo de tica do psiclogo, as
principais resolues ticas, como a referente s avaliaes
psicolgicas (007/2003). Monte uma pasta com documentos ticos
importantes para o psiclogo.
II) Entre no site < http://www.youtube.com/watch?v=zZEwXlI8BYA>,
assista a palestra do Professor Antonio Severino, sobre a Filosofia dos
Gregos Clssicos, incluindo Aristteles. Organize ento, um quadro
resumo das principais ideias desse pensador. Em seguida relacione-as
com a viso de homem contida no Cdigo de tica.
Exerccio comentado:
Assinale a alternativa correta referente a viso scio-histrica do fenmeno
psicolgico e do homem encontrada no Cdigo de tica do Psiclogo(2005):
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C) O homem possui uma "natureza humana", isto , uma essncia, que deve ser
descoberta e investigada pela Psicologia.
D) O homem contendo uma condio humana, estruturada a partir da sua
filognese e do acesso ao mundo da linguagem.
E) O homem como possuidor de uma essncia humana, que influenciada pelo
seu meio ambiente.
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Objetivos:
Apresentar os princpios constitutivos do Cdigo de tica, comentando e
relacionando-os com os principais documentos ticos da atualidade (Constituio
Federal 1988, Estatuto da Criana e do Adolescente, Cdigo Civil (2002).
INTRODUO
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Comentrio
O primeiro e fundamental princpio do Cdigo remete a conexo intima
entre a vocao da Psicologia com a Cultura dos Direitos Humanos, que se d no
mbito tico e poltico, num dilogo construdo historicamente, no qual se
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Comentrio
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Comentrio
Esse princpio diz respeito ao compromisso social que a Psicologia
assumiu desde a dcada de 90, com o crescente movimento de democratizao
no pas. Assim como da necessidade de enfrentamento de fenmenos
psicossociais oriundos do contexto social e econmico desigual e violento, refugo
de uma economia liberal, que se instaurou no mundo ocidental.
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Comentrio
Faz-se imprescindvel fomentar a retroalimentao entre a psicologia
aplicada e a terica no Brasil, na tentativa de superar uma tendncia pragmtica e
utilitria, que destaca o aspecto aplicado da profisso, a partir de uma viso
instrumental e tcnica, onde a produo de conhecimento cientfico fica em
segundo plano, sem incentivos acadmicos e financeiros.
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Comentrio
Ao entrar em contato com as polticas de Sade Pblica e com uma
populao diferenciada, carente de recursos bsicos e cuidados bio psico sociais,
os psiclogos enfrentaram a necessidade de repensar os referenciais tericos
frente a nova realidade brasileira, assim como a necessidade de se conhecer as
novas e desconhecidas subjetividades que essa realidade produz, num pas com
cenrios scio culturais dspares e injustos.
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Comentrio
O princpio V tem relao direta com o I, que assegura a intima conexo
entre o Cdigo de tica do psiclogo e a Declarao Universal dos Direitos
Humanos, pois a partir dessa cultura que a Psicologia tem demarcado o
universo prtico e terico em que se esteja negando ou negligenciando algum
princpio bsico da profisso.
Comentrio
A Psicologia ao enunciar esse princpio reconhece que os diferentes
contextos de trabalho do psiclogo so permeados por foras de poder e de
saber, que atuam nos ambientes, instigando as prticas, mas tambm delimitando
fronteiras e possveis excluses. Portanto, tarefa tica e poltica do profissional
da Psicologia realizar constante e dialogicamente um olhar crtico social sobre as
relaes estabelecidas entre ele e outros profissionais e sua clientela, jamais
contribuindo com uma prtica excludente ou promotora de sofrimento psquico.
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES:
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Atividades Terico-prticas:
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Exerccio comentado:
A psicloga Giane Medeiros( 2002) , em seu artigo, Por uma tica na sade*,
afirma que quando o psiclogo atua baseado somente em suas crenas e valores
pessoais, ele acaba por servir a um tipo de prtica psicolgica especfica, assinale
a alternativa correta que diz respeito a essa psicologia.
* Medeiros, G. Por uma tica na sade: algumas reflexes sobre a tica e o
ser tica na atuao do psiclogo. Revista Psicol. cienc.
prof. vol.22 no.1 Braslia Mar. 2002
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Objetivo
INTRODUO
Nos ltimos anos, a Psicologia Brasileira aprimorou sua interface com a
rea da Sade, que contribuiu para uma discusso profunda sobre a postura tica
do psiclogo em relao ao usurio do seu servio. Essa discusso foi pautada
por documentos ticos, como a Resoluo 196/96 (a atual 466/12), sobre
as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas envolvendo seres
humanos, promulgada pelo Conselho Nacional de Sade.
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O valor da Beneficncia por sua vez diz respeito ao fazer o bem ao sujeito
da pesquisa, o que significa promover ganhos com a atividade investigativa, seja
no tratamento de uma doena, seja na testagem de medicamentos, ou ento, num
ganho psicossocial ao refletir conjuntamente com o pesquisador sobre um tema de
relevncia pessoal e social. Esse valor biotico essencial numa relao simtrica
entre pesquisador e participantes, pois sugere uma relao igualitria, sem uma
postura de explorao utilitria que costumeiramente se tinha em pesquisas de
campo, quando pesquisadores absorviam as informaes que necessitavam dos
sujeitos e no se responsabilizavam com os possveis ganhos de quem
participava da pesquisa.
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(c) ao reafirmar seu servio em prol dos seus clientes com dignidade,
ao prestar servios psicolgicos de qualidade, em condies de trabalho dignas e
apropriadas natureza desses servios, utilizando princpios, conhecimentos e
tcnicas reconhecidamente fundamentados na cincia psicolgica, na tica e na
legislao profissional;
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
Bibliografias Complementares
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Sugesto hipermiditica:
Visite o site sobre BIOTICA no link http://www.bioetica.ufrgs.br/ e conhea as
reas temticas apresentadas no site, tais como Conceitos Fundamentais em
Biotica, Comit de tica em Pesquisas, etc.
Atividades Prticas:
I) Leia o texto do professor lvaro Valls sobre a temtica vida e morte
no seu artigo Repensando a vida e a morte do ponto de vista
filosfico e organize um quadro com as principais definies de vida e
morte nas diversas vises filosficas
(Fonte Bibliogrfica: Valls, A. Repensando a vida e a morte do
ponto de vista filosfico. Disponvel
em http://www.bioetica.ufrgs.br/morteamv.htm, acesso em dezembro de
2010)
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Exerccio comentado:
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OBJETIVO:
Relacionar a poltica de direitos humanos presente no Estatuto da Criana e do
Adolescente (ECA) com o Cdigo de tica do Psiclogo, em seus eixos
fundamentais, assim como refletir criticamente sobre a questo da vulnerabilidade
social de crianas e jovens.
INTRODUO
No ano de 1990, o Brasil consolidou e complementou a lgica cidad da
Constituio Federal (1988), aprovando a lei n 8.069, denominada de Estatuto da
Criana e do Adolescente. Essa aprovao tinha como meta promover uma lei
nacional de proteo integral para crianas e adolescentes, apresentada no artigo
3:
Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da
proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento fsico,
mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade
e de dignidade. (ELIAS, p 3, 1994)
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(2) defesa: tem como objetivo estancar a violao dos direitos das crianas
e jovens, por meio de Conselhos Tutelares, aes da Defensoria Pblica, entre
outros;
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no decidir por essa quebra. Essa uma mudana recente na cultura psicolgica,
e tem sido praticada por aqueles que trabalham em instituies, como a Fundao
CASA (Atendimento Scio Educativo do Adolescente), em que existe a premncia
da denncia, mesmo em casos de suspeita de violncia contra os jovens. Os
psiclogos tm sido orientados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), a
quebrar o sigilo quando trabalham em instituies com esse carter, por exemplo,
numa escola, seguindo em primeiro lugar as diretrizes do ECA (art 56).
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cdigo de tica Psicologia.
2005, disponvel em <http://site.cfp.org.br/legislacao/codigo-de-etica/>,acesso
novembro 2013.
Estatuto da Criana e do Adolescente, disponvel
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>, acesso novembro/2003.
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
CRUZ, L.; HILLESHEIM, B.; GUARESCHI, N. Infncia e Polticas Pblicas: Um
Olhar sobre as Prticas Psi. Psicologia & Sociedade, v.17, n. 3, p. 42-49, set-
dez, 2005.
DIAS, SIEBEN, COZER & ALVES. Estatuto de Criana e do Adolescente:
aprendendo a cidadania. Revista Incluso Social, v. 2, n. 2, abr/set 2007, PP
116-123.
DRUMMOND, A. A maioridade do ECA e a violncia sexual contra crianas e
adolescentes.Disponvel<http://www.cmdcapontapora.com.br/visualizar_artigo.ph
p?id=17>, acesso em nov/2013.
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SUGESTO HIPERMIDITICA
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EXERCCIO COMENTADO
Comentrios: o aluno deve reler esse mdulo, para lembrar que a famlia
considerada a instituio fundamental na constituio da infncia e juventude, que
ela deve ser preservada e cuidada pela sociedade civil e pelo Estado por meio de
polticas pblicas, por ex, de assistncia social, inclusive pela Psicologia. Desta
forma, o aluno deveria assinalar o item C, que apresenta essa importncia. As
outras alternativas so equivocadas, seja porque apresentam uma viso
moralizante, como a alternativa D, ou ento colocam a famlia como instituio
falida e desnecessria.
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INTRODUO
Segundo Pellini & S Leme (2011), o processo de avaliao psicolgica
pode ser compreendido como um processo tcnico-cientfico em que se colhe
dados e informaes com indivduos ou grupos, por meio de questionrios,
mtodos, instrumentos psicolgicos, entrevistas, entre outros.
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Reppold ( 2011, p 24) alerta o fato de que a maioria das queixas ticas
denunciadas aos Conselhos Regionais de Psicologia referem-se a problemas com
o exerccio inadequado da avaliao diagnostica, como o uso de tcnicas
inapropriadas, falta de orientaes e encaminhamentos adequados, como
tambm, a emisso de documentos sem a devida fundamentao terica.
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
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BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
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Sugesto hipermiditica:
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Exerccio comentado:
Uma psicloga forense foi designada como perita para efetuar uma
avaliao psicolgica de um casal em separao litigiosa, o qual
encontrava-se em disputa pela guarda de sua filha. Quando leu o
processo notou que o genitor da criana era um antigo amigo da poca de
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colgio. Mesmo assim entrou em contato com ele, por telefone e ambos
conversaram bastante tempo sobre aquela poca de suas vidas.
Combinaram que no diriam nada a ningum sobre sua amizade e ela
efetuou a avaliao do casal e da criana. Aps alguns encontros, ela foi
favorvel ao genitor, elaborando um laudo sugerindo que fosse ele o
guardio da filha.
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Objetivos:
Esse mdulo busca abrir um campo de discusso das novas prticas profissionais
desempenhadas pelo psiclogo na atualidade. Apresenta as interfaces
conquistadas pela cincia psicolgica nos ltimos anos, que contriburam para o
trabalho multiprofissional do psiclogo na rea judiciria, no Sistema nico de
Sade (SUS), nas Unidades Bsicas de Sade (UBSs), em unidades hospitalares,
cujos relatos dos profissionais buscam qualificar e ampliar a atuao psicolgica
coletiva para conceituar a Psicologia nesse processo contextual.
Introduo
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Bianco, Bastos, Nunes e Silva (2006) afirmam ainda que o campo clnico abriu-
se para o contexto social, e consequentemente, houve uma mudana nos
referenciais tericos, que deixaram de considerar somente o aspecto individual
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Esse novo cenrio demandou do psiclogo brasileiro uma nova formao e por
consequncia uma reviso urgente das teorias, mtodos e fazeres. Mudanas na
grade curricular universitria se fizeram necessrias, por exemplo, exigindo uma
maior relao entre a psicologia aplicada e as novas vises epistmicas.
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Neto (2004) afirma ainda, que existem trs tendncias nesse novo panorama
da interface com a rea da sade: a flexibilizao do setting teraputico, a
pluralidade de recursos, procedimentos e tcnicas e a permeabilidade entre
concepes tericas.
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Uma das questes ticas mais prementes nessa interface diz respeito a
funo social do psiclogo, como no campo organizacional. Por exemplo, se o
profissional trabalha em prol da sade mental do esportista ou em prol dos ganhos
de produtividade das empresas que mantm os clubes e os desportistas.
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BIBLIOGRAFIAS BSICAS:
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
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Sugesto hipermiditica:
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Exerccio comentado:
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OBJETIVOS:
Nesse mdulo so trabalhados os desafios da Psicologia na contemporaneidade,
tais como: nfase numa formao generalista ou especialista; Psicologia Clnica
Tradicional ou outras configuraes frente s novas demandas psicossociais; uma
prtica psicolgica adaptativa ou um fazer psicolgico comprometido com a
sociedade em transformao.
INTRODUO
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Com relao ao universo ocupacional, uma das suas marcas diz respeito a
emergncia de uma sociedade de servios, com o peso do setor tercirio na
economia mundial e globalizada. Bastos e Achcar (2006) indicam que as
profisses voltadas para a prestao de servios nas reas de educao e sade
prometem serem as mais procuradas. A Psicologia est presente tanto em um
setor como em outro, pode estar voltada a promoo de sade integral do
indivduo como pode estar inserida nas escolas em atuaes diretivas.
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Uma das preocupaes do CFP (2012) diz respeito ao cunho mercantilista que
alguns cursos e especializaes de Psicologia assumem para responder ao
mercado, muitas vezes desligando-se das demandas psicossociais mais
veementes. Estudiosos da profisso, como Mitsuko Antunes reafirmam a
necessidade da Psicologia estar atenta a uma atuao comprometida e ligada
com as reais necessidades da populao.
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BIBLIOGRAFIAS BASICAS:
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
DANTAS, Jurema B. Formar psiclogos: por qu? Para qu? Fractal: Revista de
Psicologia, v. 22 n. 3, p. 621-636, Set./Dez. 2010
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Sugesto hipermiditica:
Atividade Prtica:
Exerccio comentado:
A formao do psiclogo deve acompanhar a mudana constante da sociedade e
do mercado de trabalho. Diversos autores defendem a prtica do ensino de
psicologia e a produo do conhecimento cientfico como caminho para o
desenvolvimento da psicologia. (CFP, 2010). A partir da leitura do texto de
Bastos e Achcar (2006), assinale a alternativa que no faz meno a uma prtica
condizente com os novos rumos da Psicologia Brasileira comprometida com
o cenrio social em que ocorre:
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