Guia Dop Professor
Guia Dop Professor
Guia Dop Professor
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor – 3ª série
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor – 3a série
2a edição
PROFESSOR(A): _____________________________________________________________
TURMA:_____________________________________________________________________
Agradecemos à Prefeitura da Cidade de São Paulo por ter cedido esta obra à
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para atender aos objetivos do Programa Ler e Escrever.
Inclui bibliografia.
Obra cedida pela Prefeitura da Cidade de São Paulo à Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo para o Programa Ler e Escrever.
Documento em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
CDU: 372.4(815.6)
Ler e Escrever em primeiro lugar
Ao longo dos últimos três anos foram muitas as ações que concre-
tizam esta política: o estabelecimento das 10 metas para educação, que
afirmaram e explicitaram o compromisso de todas as instâncias da Se-
cretaria na busca da melhoria da qualidade do ensino; a publicação dos
documentos curriculares; a seleção de professores coordenadores para
os diferentes segmentos da escolaridade; medidas visando estabilizar as
equipes nas escolas; a criação do IDESP, para bonificar o trabalho coleti-
vo e dar apoio às equipes das escolas em maiores dificuldades; o acom-
panhamento sistemático da CENP às oficinas pedagógicas das Diretorias;
os encontros de formação com os professores coordenadores; o aumento
das HTPCs para professores de Ciclo 1, garantindo assim tempo de estu-
do, planejamento e avaliação da prática pedagógica; o envio de acervos
literários, publicações e outros materiais à sala de aula para dar mais op-
ções aos professores; o programa de manutenção das escolas que tem
agilizado as reformas e atendido às emergências com mais rapidez.
Avaliação da aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Orientações gerais para favorecer avanços dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Atividades de Matemática
Números naturais e racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Atividade 1 – Os números fazem parte da nossa vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Atividade 2 – Comparando quantidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
Atividade 3 – Números e curiosidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
Atividade 4 – Descobrindo as regularidades dos números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
Atividade 5 – Registrando números na calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
Atividade 6 – Compor e ordenar números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260
Atividade 7 – Ampliando o campo numérico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
Atividade 8 – Comparando quantidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263
Atividade 9 – Comparando altura e peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
Atividade 10 – Descobrindo números na calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Atividade 11 – Fazendo outras descobertas na calculadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
Atividade 12 – Observando os números em uma receita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
Atividade 13 – Usando as frações em diferentes situações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
Atividade 14 – Dividindo o chocolate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274
Atividade 15 – Leitura e escrita dos números racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 276
Atividade 16 – Comparando as frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
Língua Portuguesa
As expectativas de aprendizagem para o ensino da Língua Portuguesa nos anos
iniciais do Ensino Fundamental orientam-se em torno dos usos da linguagem oral – fala
e escuta; da linguagem escrita – leitura e produção escrita de textos; e, ainda, em
torno da análise e reflexão sobre a língua (e a linguagem) em que são abordados, prio-
ritariamente, os aspectos envolvidos no uso de padrões da escrita, visando aproximar
a escrita dos alunos das convenções da língua escrita.
PADRÕES DE ESCRITA
Pontuar corretamente final de frases, usando inicial maiúscula.
Segmentar corretamente a palavra na passagem de uma linha para outra.
Pontuar corretamente os elementos de uma enumeração.
Pontuar corretamente passagens de discurso direto em função das restrições
impostas pelos gêneros narrativos.
Reduzir os erros relacionados à transcrição da fala.
Representar marcas da nasalidade de forma convencional.
Respeitar regularidades contextuais. Por exemplo:
JJ o uso do S, o do Z, do R ou RR, G ou GU, o uso de C ou QU;
JJ o uso de E ou I no final de palavras que terminam com som de I;
JJ o uso de M, N, NH ou ˜ para grafar todas as formas de nasalização de nos-
sa língua (ex: campo, canto, pão etc., entre outras).
Respeitar as regularidades morfológicas. Por exemplo:
JJ cantarão, beberão, partirão e todas as formas da 3a pessoa do plural no futu-
ro se escrevem em ÃO, enquanto todas as outras formas da terceira pessoa
do plural em todos os tempos verbais se escrevem com M no final (ex: can-
tam, cantavam, bebam, beberam. (Veja a oposição não só entre futuro e pas-
sado, mas entre o futuro do indicativo e todos os demais tempos verbais.)
Escrever corretamente palavras de uso frequente.
Acentuar palavras de uso comum.
Aplicar regra geral de concordância verbal.
Matemática
NÚMEROS
Reconhecer e utilizar números naturais no contexto diário.
Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitu-
ra, escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem
de grandeza.
OPERAÇÕES
Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo di-
ferentes significados das operações com números naturais.
Determinar o resultado da multiplicação de números de 0 a 9 por 6, 7, 8 e 9 em
situações-problema e identificar regularidades que permitam sua memorização.
Identificar e utilizar regularidades para multiplicar ou dividir um número por 10,
por 100 e por 1.000.
Construir fatos básicos da divisão a partir de situações-problema, para consti-
tuição de um repertório a ser utilizado no cálculo.
Utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição, para a realização de cálculos que envolvem
a multiplicação e a divisão.
Calcular o resultado de operações de números naturais por meio de estratégias
pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.
Utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo
mental e da calculadora.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Ler e interpretar dados apresentados de forma organizada em tabelas e
gráficos.
Resolver problemas com dados apresentados de maneira organizada por meio
de tabelas simples e gráficos de colunas.
Descrever, por escrito, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.
Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples e de dupla
entrada.
Descrever, por escrito, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Reconhecer unidades usuais de medida, como metro, centímetro, quilômetro,
grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro.
Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medi-
da de comprimento, como metro, centímetro e quilômetro.
Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medi-
da de massa, como grama, miligrama e quilograma.
Resolver situações-problema que envolvam o significado de unidades de medi-
da de capacidade, como litro e mililitro.
Utilizar, em situações-problema, unidades usuais de temperatura.
Utilizar medidas de tempo em realização de conversões simples, entre dias e
semanas, horas e dias, semanas e meses.
Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.
Resolver situações-problema que envolvam o estabelecimento de relações en-
tre algumas unidades de medida, como metro e quilômetro, metro e centímetro,
grama e quilograma, grama e miligrama, litro e mililitro.
Compreender o perímetro como a medida do contorno de uma figura plana.
Calcular perímetro e a área de figuras planas.
Avaliação de aprendizagem
Língua Portuguesa
Ensinar e avaliar
As pautas de observação podem se tornar importantes aliadas do professor para
acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens de seus alunos. A ideia é, periodica-
Matemática
Toda avaliação faz parte do processo de ensino e aprendizagem e, portanto, não
se deve levar em conta apenas uma única produção. É preciso avaliar pelo menos um
pequeno conjunto de atividades para se tomar decisões a respeito do conhecimento
que o aluno construiu em relação à Matemática.
Neste Guia são propostos alguns critérios para você acompanhar o avanço dos
alunos em relação às expectativas de aprendizagem, fornecendo-lhe informações im-
portantes, que permitirão planejar melhor as ações didáticas que compõem sua rotina
de trabalho.
Para que isso aconteça, será preciso refletir e analisar o desenvolvimento escolar
de cada aluno, observando se ele:
empenha-se na realização das atividades propostas;
explicita suas dúvidas;
interage, estabelecendo postura de escuta atenta para entender e questionar
as escolhas dos colegas;
formula argumentos, expondo-os a fim de que sejam validados ou refutados pe-
los colegas;
esforça-se para melhorar a cada dia, conscientizando-se dos seus próprios pro-
gressos e, ainda, revendo o que não conseguiu aprender.
Os instrumentos de avaliação utilizados precisam ser elaborados de forma bas-
tante criteriosa, para que de fato o ajudem a observar quais conhecimentos foram ou
não apropriados pelos alunos, como organizam a linguagem matemática para se comu-
nicar e como resolvem os problemas apresentados.
Todos esses elementos devem subsidiá-lo na identificação dos objetivos que fo-
ram atingidos e quais necessitam ser organizados em outras ações didáticas para que
os alunos continuem aprendendo.
Ao longo do ano, os alunos deverão desenvolver habilidades referentes à reso-
lução de problemas e cálculo. Para isso é necessário trabalhar diferentes atividades
relacionadas aos blocos de conteúdo: números e operações no campo aditivo e multi-
plicativo, grandezas e medidas, tratamento de informação e espaço e forma.
Para essa sondagem, sugerimos que seja feito um ditado de números, indivi
dualmente.
Encaminhamento
Entregue meia folha de sulfite e peça que escrevam o nome e a data.
Faça o ditado de números de diferentes grandezas e de modo que não apare-
çam na ordem crescente ou decrescente.
Sugerimos os seguintes números:
JJ mês de março: 5.000 – 90 – 509 – 980 – 59 – 4.026 – 6.740 – 3.715;
JJ mês de setembro: 903 – 37 – 4.008 – 800 – 49 – 10.000 – 8.004 – 2.485.
Recolha o ditado dos alunos e analise a escrita. Em seguida, registre suas ob-
servações na “Pauta de observação I”, da página 23. Faça o registro a cada
sondagem realizada. Compare as informações registradas, observando o avan-
ço do conhecimento numérico de cada um dos alunos, pois isso o ajudará a
reorganizar as ações didáticas de intervenção para que todos ampliem seus
conhecimentos nesse campo.
Para realizar a sondagem sobre o conhecimento dos alunos a respeito das es-
truturas aditivas e multiplicativas e perceber quais fatores interferem em seu desem-
penho quanto à natureza e representação, recomendamos que os alunos realizem a
resolução de problemas individualmente.
Legendas:
usando algarismos
1 sem relação com o
número que foi ditado.
fazendo uso
TOTAL
A realização da sondagem fará sentido apenas no contexto da leitura e discussão dos seguintes referenciais teóricos:
PARRA, Cecília. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Cap. 5.
BRIZUELA, Bárbara M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre: Artmed, 2006. Cap. 2.
Sem esta base teórica, esta sondagem pode ser pouco útil ou mesmo de difícil operacionalização.
23
Pauta de observação II
24
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO CAMPO ADITIVO – Data ___/___/___
EMEF: ______________________________________________________
Turma: _____ Professor(a): _________________________ Ano do Ciclo I ______
Problemas
1 – Transformação 2 – Composição 3 – Transformação composta 4 - Comparação
Nome do aluno Observações
1ª transf. 2ª transf.
ideia resultado ideia resultado ideia resultado ideia resultado ideia resultado
Legendas:
A – Acerto
25
NR – Não realizou
Orientações didáticas gerais
para o desenvolvimento de
atividades de leitura e produção
de textos
Neste bloco, fornecemos as orientações didáticas para o trabalho de leitura e es-
crita, sugerindo atividades que você poderá colocar em prática ao longo do ano.
Leia textos que eles não leriam sozinhos. Histórias curtas, com pouco texto e
muitas ilustrações – que podem servir para a leitura individual do aluno – geral-
mente não são adequadas a essa situação.
Projetos didáticos
Neste material, você encontrará dois projetos. O primeiro envolve a leitura e
escrita de um gênero literário, as fábulas. O segundo aborda um tema associado às
ciências sociais: os meios de comunicação. É interessante que ambos sejam reali-
zados durante o ano. Cabe a você definir qual deles será proposto no primeiro se-
mestre e qual ficará para o segundo. É importante ler cada um deles, antes, e tomar
essa decisão.
No projeto “Confabulando com fábulas”, a partir de situações de leitura e escri-
ta, os alunos aprofundarão seus conhecimentos sobre esse tipo de narrativa literá-
ria. Eles irão reescrever fábulas por meio de produções orais com destino escrito e
também escrever versões modificadas (produção de novas morais, substituição das
personagens, alteração dos finais das fábulas etc.). Durante a leitura e a produção
de textos, por meio das atividades propostas, os alunos aprenderão mais sobre a
linguagem utilizada nesse gênero textual e ampliarão seu repertório para a produção
de seus próprios textos.
No projeto “Meios de comunicação”, eles aprenderão sobre diferentes veículos de
comunicação de massa (imprensa, rádio, televisão e internet) e vivenciarão comporta-
mentos leitores relacionados às práticas de estudo. Diferentemente do projeto de fá-
bulas, em que leem textos associados à fruição, nesse caso a leitura estará a serviço
da aprendizagem do tema.
A sequência didática de escrita de cartas de leitor é uma proposta que tem por fina-
lidade propor que os alunos utilizem a escrita com um objetivo comunicativo muito claro.
Nesse sentido, a carta será um texto por meio do qual compartilharão opiniões e dúvidas
com os editores, da mesma forma que o fazem outros leitores da revista. Por isso é fun-
damental que, em todos os momentos da leitura da revista, você finalize a atividade com
a leitura dessa seção, na qual são publicadas as cartas dos leitores.
A leitura frequente dessas cartas e as atividades sugeridas para desenvolver junto
aos alunos são fundamentais para que aprendam a produzir suas próprias cartas. A
sequência termina com a escrita de uma carta de leitor, que será enviada à redação de
uma das revistas exploradas.
Quadro da rotina
2a-feira 3a-feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira
Matemática
Grandezas e medidas
Sobre as fábulas
Confabulando com fábulas – projeto didático
Na história da humanidade as diferentes organizações da sociedade sempre se
constituíram a partir de determinada visão de mundo, mediante o que estabeleceram
e continuam estabelecendo padrões de conduta, normas ou regras de bem viver em
sociedade, orientadas por diferentes valores morais e éticos. Em outras palavras,
em qualquer tempo da história do homem é possível observar o que determinada
sociedade preza como uma conduta correta ou não, que estabelece limites entre o
certo e o errado, o adequado e o inadequado, o desejável e o indesejável no caráter
humano.
A literatura, como parte da nossa cultura, é uma importante fonte para a observa-
ção de muitos valores sociais, e a fábula, como uma das primeiras formas de literatu-
ra, pode se tornar um rico material de estudo desses valores.
Entretanto, para além da característica moralizante que tradicionalmente é enfa-
tizada na fábula, esta também deve ser percebida em seu valor estético, nos recursos
expressivos com e sobre os quais se produzem os sentidos de cada história.
Um olhar mais estético sobre o gênero começou com a inovação introduzida por
Fedro e radicalizada por La Fontaine, que resgataram as fábulas de Esopo recriando-as
em versos. Essa modificação exigiu a incorporação de elementos da poética aproxi-
mando a fábula da arte literária.
Caio Júlio Fedro ou Gaius Julius Phaedrus: escritor latino que viveu de 15 a.C.
a 50. Recolheu, reescreveu e adaptou as fábulas atribuídas a Esopo à versifi-
cação latina.
Jean de La Fontaine: viveu no século XVII (1621-95). Resgatou as fábulas do
grego Esopo (século VI a.C.) e do romano Fedro (século I d.C.). Considerado
um dos mais importantes escritores da França, é conhecido por modernizar
nas fábulas o frescor da poesia, imprimindo-lhes ritmo e ironia.
Etapas Atividades
1. Apresentação do projeto Atividade 1A: Conversa com os alunos – Quem já ouviu alguma
fábula? Quais?
Lançamento do projeto e definição das etapas.
Material: Papel pardo, manilha ou cartolina para confecção do
cartaz.
Entrevista com os pais para Atividade 1B: Entrevistando alguém da família – Quais fábulas
levantar as fábulas conhecidas conhecem? Quando ouviram ou leram?
por eles Material: Cópia da atividade do aluno.
2. Leitura e análise dos Atividade 2A: Fábula – finalidades e conteúdo.
recursos linguísticos e Material: Cópia das fábulas para leitura.
discursivos das fábulas Atividade 2B: Comparação de fábula em verso e em prosa.
Material: Cópia das fábulas.
Atividades de leitura do aluno Atividade 2C: Leitura compartilhada de fábula.
Material: Cópia da atividade do aluno.
Atividade 2D: Moral das fábulas – sentidos e finalidades.
Material: Cópia da fábula.
Atividade 2E: Outras fábulas.
Material: Cópia da atividade do aluno.
Atividade 2F: Análise dos recursos expressivos na produção das
fábulas.
Material: Cópias dos textos.
Etapa 1
Apresentação do projeto
A organização do ensino de língua portuguesa na modalidade projetos didáticos
apresenta, especialmente, duas vantagens: a antecipação, para os participantes, do
produto a que se pretende chegar e o sentido que as reflexões e estudos propostos
durante o processo assumem para os alunos, por meio das variadas situações didáti-
cas propostas.
No início deste trabalho, compartilhe com os alunos o produto final que será rea
lizado pela turma e os objetivos pretendidos (aquilo que se espera que aprendam ao
Objetivos
Compreender os objetivos do projeto e comprometer-se com ele.
Conhecer as etapas do trabalho a ser desenvolvido para realizar o produto final.
Ativar sua experiência como leitores ou ouvintes de fábulas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e os alunos podem ficar em
suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Cartaz previamente preparado para anotar as
etapas previstas no projeto.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Comece pedindo que relembrem as fábulas que já ouviram e organize uma lista
coletiva na lousa. Essa lista deverá ser copiada pelos alunos em seus cadernos.
Em seguida, explique o que será feito: o produto final (um livro de fábulas que
ficará na biblioteca da escola, para ser consultado pelos colegas de outras tur-
mas) e as etapas que ocorrerão para chegar a sua elaboração. É interessante
que esse momento conte com a participação da turma, com perguntas ou suges-
Objetivos
Promover a participação de familiares e outros conhecidos na realização do pro-
jeto.
Incluir a experiência leitora dos familiares, valorizando sua experiência e contri-
buição para os alunos.
Ampliar o repertório dos alunos de títulos de fábulas conhecidas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é individual e deve ser proposta como
lição de casa.
Quais os materiais necessários? Cópias da atividade do aluno.
Qual é a duração? Cerca de 20 minutos (realização da lição de casa), mais 20
minutos para socializar em classe os títulos sugeridos pelos familiares.
Encaminhamento
Explique a atividade: os alunos terão que entrevistar um familiar ou pessoa pró-
xima (vizinhos, parentes). Farão isso fora da escola, como lição de casa.
Faça uma orientação detalhada a partir das questões incluídas na atividade do
aluno, discutindo o que está escrito em cada pergunta e garantindo que todos
as compreendam. Converse também sobre as respostas que se espera para
cada questão.
Os alunos deverão propor as perguntas a um adulto próximo e anotar as res-
postas no espaço correspondente.
ATIVIDADE 1B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Entreviste seu pai, sua mãe ou outro adulto próximo a você e faça as seguintes
perguntas:
Quais fábulas você conhece?
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura das fábulas sugeridas para esta atividade.
Como organizar os alunos? A leitura será feita pelo professor e acompanhada
pelos alunos, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia das fábulas para leitura.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Antes de fazer a leitura das outras fábulas, retome a conversa que tiveram so-
bre a fábula “A cigarra e a formiga” (ou a que foi escolhida por você), resgatan-
do o que foi discutido sobre quem eram as personagens e sobre o que fala o
texto.
Em seguida, esclareça que vocês irão ler outras duas fábulas para começarem
a estudar o que elas têm em comum e o que varia. Anote na lousa o que eles
já sabem sobre a fábula para que depois possa retomar e confirmar ou não os
aspectos levantados.
Faça a leitura da fábula “O menino que mentia”, seguida de perguntas de cons-
tatação da compreensão mais geral do texto (apreensão global), tais como:
JJ Quem são as personagens da fábula?
JJ Como cada uma é descrita?
JJ O que acontece com elas? Ou O que acontece na fábula?
JJ O que vocês entenderam da moral?
Leia a outra fábula – “A rosa e a borboleta” – e discuta as mesmas questões
anteriores.
A CIGARRA E A FORMIGA
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
“Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.”
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
“Que fizeste até outro dia?”
“Eu cantava, sim Senhora,
noite e dia sem tristeza.”
“Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança, agora...”
(La Fontaine, Jean de. Fábulas de La Fontaine. Tradução de Milton Amado e Eugênio
Amado. Belo Horizonte: Villa Rica Editoras Reunidas Ltda., 1992. v. I, p. 743-744.)
A ROSA E A BORBOLETA
Uma vez, uma borboleta se apaixonou por uma linda rosa. A rosa ficou co-
movida, pois o pó das asas da borboleta formava um maravilhoso desenho
em ouro e prata. Assim, quando a borboleta se aproximou, voando, da rosa e
disse que a amava, a rosa ficou coradinha e aceitou o namoro. Depois de um
longo noivado e muitas promessas de fidelidade, a borboleta deixou sua ama-
da rosa. Mas, ó desgraça! A borboleta só voltou um tempo depois.
— É isso que você chama de fidelidade? – choramingou a rosa. – Faz séculos
que você partiu, e, além disso, você passa o tempo de namoro com todos os
tipos de flores. Vi quando você beijou dona Gerânio, vi quando você deu volti-
nhas na dona Margarida até que dona Abelha chegou e expulsou você... Pena
que ela não lhe deu uma boa ferroada!
— Fidelidade!? – riu a borboleta. – Assim que me afastei, vi o senhor Vento
beijando você. Depois você deu o maior escândalo com o senhor Zangão e
ficou dando trela para todo besourinho que passava por aqui. E ainda vem me
falar em fidelidade!
Moral: Não espere fidelidade dos outros se não for fiel também.
(Ash, Russell; Higton, Bernard (Comp.). Fábulas de Esopo. Tradução de Heloisa Jahn.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990. p. 86.)
Objetivos
Ampliar o repertório de fábulas.
Conhecer e comparar duas formas de apresentação das fábulas – em verso e
em prosa.
Observar as diferenças de estilo (recursos expressivos) entre as duas formas
de composição.
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura das fábulas sugeridas para esta atividade.
Como organizar os alunos? A leitura será feita pelo professor e acompanhada
pelos alunos, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia das fábulas para leitura e caderno para
registro.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Antes de distribuir os textos da fábula “A raposa e a cegonha” – em verso e em
prosa –, faça a leitura de cada um deles, começando pela fábula em verso (de
La Fontaine). Lembre-se de apresentar uma leitura que respeite o ritmo e a me-
lodia da fábula em verso.
Depois da leitura de cada um dos textos, sugira que os alunos falem sobre o
que compreenderam. Dê especial atenção para o primeiro texto, que está em
versos; esse tipo de composição, normalmente, tende a representar certa dificul-
dade de compreensão para os alunos. Considerando que ambos os textos apre-
sentam a mesma história, o objetivo é que os alunos, embora não falando muito
sobre a fábula em verso, reconheçam, na segunda leitura, a mesma história.
Para os dois textos, faça perguntas de constatação da compreensão mais geral
do texto (apreensão global), tais como:
JJ Quem são as personagens da fábula?
JJ Como cada uma é descrita?
Personagens da história
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
TEXTO 1
A RAPOSA E A CEGONHA
(La Fontaine, Jean de. Fábulas de La Fontaine. Tradução de Milton Amado e Eugênio Amado.
Belo Horizonte: Villa Rica Editoras Reunidas Ltda., 1992. v. I, p. 117-118.)
A RAPOSA E A CEGONHA
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça
na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua
sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico com-
prido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para
casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou
se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada.
Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia
questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa
para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra
alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema.
A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que
escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquan-
to ia andando para casa, faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha.
Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.
Objetivos
Observar as características do comportamento humano atribuídas às persona-
gens na fábula.
Comparar o papel da raposa nas fábulas “A raposa e o corvo” e “A raposa e a
cegonha”.
Discutir o tom de sabedoria e o caráter moralizante próprios das fábulas, espe-
cialmente as clássicas (conteúdo temático).
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura das fábulas pelo professor.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas e depois cole
tivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 2C e caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 60 minutos.
ATIVIDADE 2c
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
A RAPOSA E O CORVO
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço
de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a
raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta
ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
— Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que
cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta
beleza? Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que
sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro “Cróóó!”. O queijo veio abaixo,
claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
— Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é
inteligência!
Moral: Cuidado com quem muito elogia.
(Ash, Russell; Higton, Bernard (Comp.). Fábulas de Esopo. Tradução de Heloisa Jahn.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990. p. 61)
Atividade do aluno
c. A raposa foi personagem, também, da fábula “A raposa e a cegonha”. A ca-
racterística dada a ela naquela fábula é igual à apresentada em “A raposa e
o corvo”? Expliquem.
3. Essa fábula também termina com uma moral. Releiam-na e respondam:
a. Vocês concordam com ela? Por quê?
Encaminhamento
Esclareça os objetivos da atividade que vai discutir as diferentes morais atribuí-
das às mesmas fábulas e a relação delas ao contexto social em que a fábula é
contada, considerando seus usos.
Para iniciar a discussão, apresente a leitura da fábula “A causa da chuva”, de
Millôr Fernandes. Antes de ler o texto, teça alguns comentários sobre o autor.
Leia o texto e antecipe que você não vai fazer a leitura da moral, que eles terão
de pensar qual poderia ser.
Antes de discutir a moral, faça uma discussão geral, tendo em vista as ques-
tões comuns já apresentadas anteriormente: Quem são as personagens da fá-
bula? Como cada uma é descrita? O que acontece com elas? ou O que acontece
na fábula?
Em seguida, pergunte qual poderia ser a moral desta fábula. Considere as vá-
rias possibilidades, desde que coerentes com o enredo. Peça sempre a opinião
do grupo sobre se é coerente e estimule todos a justificarem a moral apresen-
tada, apoiando-se no que entenderam do enredo da fábula.
Por fim, releia o texto, agora chamando a atenção para a moral. Observe a rea-
ção dos alunos – se riem, se ficam em dúvida sobre o sentido, se não concor-
dam... – e peça para que se manifestem em relação à moral, comparando-a
com as que apresentaram; perguntando se a moral original os surpreendeu e
por quê; perguntando se acham esse tipo de moral diferente das de outras fá-
bulas... Para essa conversa final, considere os comentários constantes no qua-
dro após o final desta seção.
Objetivos
Ampliar o repertório de fábulas.
Comparar fábulas de diferentes épocas, observando as diferenças em relação
ao seu conteúdo e ao modo como ele é dito (estilo).
Planejamento
Quando realizar? Depois da leitura silenciosa individual e da leitura coletiva.
Como organizar os alunos? Sugerimos que esta atividade seja coletiva, com mo-
mentos individuais reservados para o registro das discussões suscitadas pelas
questões sugeridas.
Quais os materiais necessários? Folhas da Atividade 2E.
Qual é a duração? Cerca de 1h30 (dividir a atividade em dois momentos).
Encaminhamento
Anuncie a atividade, retome informações sobre La Fontaine e fale sobre a nova
autora, Dilea Frate.
Distribua os textos e oriente os alunos a realizarem uma primeira leitura silen-
ciosa de ambos.
Defina dois alunos para a leitura de cada um dos textos e oriente para que to-
dos os acompanhem na leitura.
Após a leitura de cada um dos textos, sugira que os alunos falem sobre o que
compreenderam, propondo as mesmas perguntas de constatação da apreensão
global do texto: sobre as personagens e sua descrição, sobre o que acontece
com elas e sobre o que entenderam da moral.
Proceda à discussão coletiva das questões propostas na atividade e, confor-
me o grupo for discutindo cada uma delas, oriente-os a fazer o registro do que
concluíram, individualmente. Dê um tempo para o registro e depois solicite que
dois ou três alunos leiam como anotaram.
Planeje essa discussão para dois dias, de forma a não correr o risco de ela se
tornar cansativa para os alunos.
Você poderá optar por variar o encaminhamento: em um momento algumas
questões podem ser discutidas primeiro e depois registradas; ou o inverso – os
Dilea Frate: é jornalista, roteirista de televisão e escritora. Tem dois livros pu-
blicados pela Companhia das Letrinhas (Histórias para acordar e Fábulas tor-
tas) que trazem muitas fábulas modernizadas, fazendo referências, inclusive,
a elementos da contemporaneidade, como shopping centers e celulares.
ATIVIDADE 2E
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
A LEBRE E A TARTARUGA
A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o
dia em que encontrou a tartaruga. – Eu tenho certeza de que, se apostarmos
uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada. – Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
Atividade do aluno
respondeu a lebre.
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o
sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga
não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que
resolveu tirar uma soneca.
“Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a
ultrapasso”, pensou.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha
vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares
de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um
só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. Quando
dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...
Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
(La Fontaine, Jean de. Fábulas de Esopo. São Paulo: Scipione, 2000.
Adaptação: Lúcia Tulchinski.)
A TARTARUGA E O COELHO
Dilea Frate
A tartaruga ganhou do coelho na corrida e ficou rica. Um dia, ela se encontrou
com o pardal e começou a rolar uma discussão sobre dinheiro: “Eu sou rica,
carrego muito dinheiro no meu casco-cofre, e você?”. O pardal respondeu: “Eu
sou pobre, não tenho casco nem cofre, mas sou leve e posso voar”. A tarta-
ruga respondeu: “Se quiser, posso comprar uma asa igual à sua. O dinheiro
consegue tudo”. E foi o que ela fez. Chegou o dia do voo. Com as asas posti-
ças, a tartaruga ajeitou o casco-cofre, subiu num precipício enorme e... (asso-
vio)... começou a cair feito uma pedra. As asas não faziam efeito! Aí, ela teve
a ideia de jogar o casco-cofre pelos ares e, como num passe de mágica, as
asas começaram a funcionar!... Que alívio! E que alegria poder voar como um
passarinho! Quando chegou à terra, a tartaruga estava pobre, mas feliz. Na
hora de voltar para casa, o coelho apareceu e emprestou o dinheiro do táxi.
(Frate, Dilea. Histórias para acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 59.)
b. Os personagens que se repetem nas duas fábulas têm as mesmas caracte-
rísticas nas duas histórias? Comente.
3. Uma das fábulas foi produzida por Esopo, séculos antes de Cristo, e a outra
foi produzida nos nossos tempos. Considerando essa informação, pense:
a. A moral da fábula de Esopo lembra um provérbio bem antigo e conhecido que
ainda usamos hoje. Qual é esse provérbio?
Atividade do aluno
derá-la uma fábula. Por quê? Consulte suas anotações sobre as característi-
cas das fábulas para responder.
c. Seria possível formular uma moral para a segunda fábula? Se sim, como po-
deria ser?
Objetivos
Ampliar o repertório de histórias.
Comparar diferentes fábulas escritas em diferentes tempos, por diferentes au-
tores, observando diferentes estilos.
Observar diferentes formas de introduzir o discurso direto.
Planejamento
Como organizar os alunos? Organize-os em grupos de quatro.
Quais os materiais necessários? Folhas com os textos para cada grupo e cader-
no do aluno para anotações.
Qual é a duração? 40 minutos.
Encaminhamento
Esclareça o objetivo desta etapa do trabalho: analisar três fábulas observan-
do alguns aspectos que você irá apresentar aos grupos, conforme sugerido a
seguir:
Sugestão:
Título do projeto: Confabulando com Fábulas
Data: ______ /______ /______
Análise dos recursos expressivos na produção das fábulas
O que observamos:
Sobre a caracterização das personagens:
Sobre as falas das personagens:
ATIVIDADE 2F
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
O LOBO E O CORDEIRO
A razão do mais forte é a que vence no final
(nem sempre o Bem derrota o Mal).
Um cordeiro a sede matava
nas águas limpas de um regato.
Eis que se avista um lobo que por lá passava
Atividade do aluno
O jabuti, pequenino, vagaroso, foi perguntar ao macaco o que deveria fazer
para colher frutas no tempo da safra, ele que não pode subir em árvores. O
macaco informou:
– É simples. Vá para debaixo da árvore que estiver carregada e espere um dia
de vento. Quando a ventania sacudir os galhos, as frutas caem e você apro-
veita. Está entendido?
Num dia em que o vento soprava continuamente, o jabuti pôs-se por baixo do
que ele julgava árvore e ficou esperando a queda dos balouçantes frutos.
Veio o macaco e perguntou, surpreendido:
– Que está você fazendo aqui?
– Esperando que o vento derrube aquelas duas frutas...
– Não são frutas, seu idiota. São os escrotos do touro!
– Ai! Ai! Nem tudo que balança cai...
(Fábula popular, narrada pelo poeta Jorge Fernandes [1887-1953], in: Almeida, Vieira de;
Cascudo, Luís da Câmara. Grande fabulário de Portugal e do Brasil.
Lisboa: Edições Artísticas Fólio, 1962.)
Etapa 3
Reescrita e revisão coletivas
Nesta etapa do projeto os alunos iniciarão as atividades de produção, começando
com atividades coletivas e tendo o professor como escriba.
Durante o momento de planejamento e produção será fundamental resgatar as
reflexões feitas no decorrer da etapa anterior, porque é uma grande oportunidade para
sistematizar o que foi construído e dar a esse conhecimento uma finalidade concreta:
a aplicação em um contexto mais complexo. As perguntas sugeridas para a sua media-
ção têm esse objetivo.
Objetivos
Comparar o início de diferentes versões de uma mesma fábula, observando os
recursos dos diversos estilos.
Observar o uso de marcadores temporais (advérbios e conjunções) e o tempo
verbal.
Encaminhamento
Esclareça o objetivo desta etapa do trabalho e explique que as atividades a se-
guir serão uma forma de preparo para a produção da reescrita coletiva.
Distribua a folha de atividade aos alunos e, coletivamente, façam a leitura da
comanda, antes de iniciarem a discussão.
Durante a discussão sobre as diferenças no modo de escrita de cada início,
faça outras perguntas que estimulem a observação de aspectos como:
JJ A caracterização da personagem ou da situação: em qual dos inícios há co-
mentários do narrador que dão indicação do caráter da personagem ou de
como reagiu? Em quais não há?
JJ A informação que aparece em todos: qual é? Sublinhem.
JJ A indicação do tempo (quando): em quais inícios há palavras que indicam um
tempo na narrativa?
JJ O tempo verbal: todas usam os verbos no mesmo tempo ou não?
Peça que façam anotações ao lado dos trechos e/ou destaquem palavras, ex-
pressões ou trechos que se relacionam com o que estão discutindo.
Depois da discussão, dê um tempo para que pensem em uma outra forma de
iniciar a fábula e socializem as versões da classe, comparando com os inícios
apresentados na atividade.
ATIVIDADE 3A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
no caderno. Depois a compartilhe com os seus colegas.
Objetivos
Diferenciar os recursos expressivos do reconto oral e da reescrita.
Colocar em prática alguns procedimentos de escritor: planejar e revisar enquan-
to escreve.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Lousa, quadro ou papel pardo para o professor
registrar o texto e tabela de critérios para a revisão e avaliação da fábula.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Esclareça o objetivo dessa etapa do trabalho e avise que nesse momento você
será o escriba do texto que vão produzir coletivamente.
Faça uma lista, com os alunos, das fábulas lidas durante o projeto, até o mo-
mento, e proponha que façam a seleção da fábula que irão recontar. Caso ne-
cessário, faça uma votação, aproveitando a lista elaborada.
Releia a história com os alunos para garantir que todos tenham o enredo na
memória.
É pertinente propor um planejamento com os alunos, esclarecendo que não
será necessário ser totalmente fiel à fábula. Por isso terão de decidir juntos o
que e como fazer. Nesse momento, caberá decidir se irão:
JJ mudar a moral ou não. Caso a opção seja mudar, quais seriam as possibili-
dades: apresentar um ensinamento, uma crítica, com ou sem humor?
JJ explicitar a moral, onde irá aparecer e que voz irá dizê-la (do narrador ou da
personagem);
JJ fazer uma versão mais concisa, sem adjetivações ou se a opção é apresen-
tar mais detalhes. Caso entenda pertinente, você pode propor ler uma outra
versão da mesma fábula para tomar essa decisão;
JJ mudar as personagens ou não.
Dado o caráter conciso da fábula, é possível que vocês consigam realizar a ati-
vidade sem que seja necessário interrompê-la. Entretanto, caberá a você decidir
se a turma consegue finalizar o texto. Caso interrompa a atividade, copie o que
foi produzido num papel kraft e retome-a em outro momento planejado.
Mais
Critérios Sim Não
ou menos
2. A fábula possui:
Etapa 4
Leitura e comparação de diferentes versões
de uma fábula e reescrita em duplas
Nesta etapa, os alunos vão ouvir diferentes versões de uma mesma fábula e con-
versar sobre várias maneiras de expressar o mesmo conteúdo (a mudança, portanto, é
na forma de organizar a linguagem).
Além disso, reescreverão em duplas a mesma fábula. Ainda bastante monitorada,
já que todos os alunos escreverão a mesma história, esta etapa tem como objetivo
discutir e ampliar as possibilidades de expressão dos alunos.
Objetivos
Comparar diferentes maneiras de expressar o mesmo conteúdo.
Analisar os recursos discursivos presentes em cada uma das formas de expressão.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, os alunos permanecem em
seus lugares.
Quais os materiais necessários? Cópias da atividade.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Faça a leitura compartilhada da primeira versão da fábula, sem interrupções e
sem substituir as palavras difíceis por outras mais fáceis: essa é a melhor ma-
neira de ampliar o vocabulário dos alunos, além de habituá-los a lidar com as
“palavras difíceis”.
Deixe que façam seus comentários sobre o texto. Você também pode propor
algumas perguntas ou compartilhar suas impressões sobre a história lida.
Leia a nova versão, enfatizando que é a mesma história, contada de outro
modo, com outra linguagem. Assim fica claro que a mesma história pode ser
contada de formas variadas, utilizando diferentes recursos de linguagem.
Após a leitura, proponha uma conversa sobre as principais diferenças de cada
versão.
Oriente-os a ler, em suas cópias da atividade, as formas diferentes de construir
o texto destacadas como exemplo, discutir as diferenças e o que acham de
cada uma.
Em seguida, em duplas, proponha que respondam às questões sugeridas na
atividade. Nesse momento, circule entre as duplas para ajudá-los a discutir e a
pensar no que aproveitariam e o que mudariam em cada versão.
Esse momento já funciona como planejamento da escrita em duplas, que será
proposta na próxima atividade.
NOME:___________________________________________________________________________
Acompanhe a leitura que seu professor fará desta fábula. Fique bem atento.
A CIGARRA E AS FORMIGAS
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para se-
car suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado
completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
— Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome
danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e
perguntaram:
— Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou
de guardar comida para o inverno?
— Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu a cigarra. — Passei o
verão cantando!
— Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançan-
do? — disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Seu professor lerá uma nova versão da fábula “A cigarra e as formigas”. Preste
atenção às semelhanças e diferenças entre as duas versões.
A CIGARRA E AS FORMIGAS
No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma
cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram:
— Por que, no verão, não reservaste também o teu alimento?
A cigarra respondeu:
— Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente.
E as formigas, rindo, disseram:
— Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.
Moral: “Não se deve negligenciar nenhum trabalho, para evitar tristeza e perigos”.
(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Neide Smolka. São Paulo: Moderna, 1994.)
Atividade do aluno
com seus colegas sobre as principais diferenças entre as duas histórias.
Compare as duas formas de iniciar a fábula:
1ª versão 2ª versão
Num belo dia de inverno as formigas es- No inverno, as formigas estavam fazendo
tavam tendo o maior trabalho para secar secar o grão molhado.
suas reservas de trigo.
1ª versão 2ª versão
— Mas por quê? O que você fez durante — Por que, no verão, não reservaste
o verão? Por acaso não se lembrou de também o teu alimento?
guardar comida para o inverno?
1ª versão 2ª versão
— Para falar a verdade, não tive tempo A cigarra respondeu:
— respondeu a cigarra. — Passei o ve- — Não tinha tempo, pois cantava melo-
rão cantando! diosamente.
Converse com seu colega e anote:
Ao reescrever essa fábula, quais partes vocês aproveitariam da primeira versão?
E da segunda versão?
Objetivo
Elaborar um texto cujo conteúdo é conhecido, utilizando-se de recursos próprios
da linguagem dos contos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Que materiais são necessários? A fábula analisada na atividade anterior.
Qual é a duração? Uma ou duas aulas.
Encaminhamento
Releia mais uma vez a fábula analisada na atividade anterior e explique aos alu-
nos que escreverão essa história em duplas.
Para essa atividade, sugerimos que você organize duplas formadas por alunos
que estejam em momentos diferentes em relação ao domínio dos aspectos no-
tacionais da escrita (alunos com maior domínio da ortografia e de questões
como a separabilidade entre as palavras com outros que tenham menos contro-
le dessas questões).
Explique às duplas que apenas um terá a função de escrever o texto, mas am-
bos precisam discutir o que deve ser escrito.
Nesse tipo de atividade, mesmo os alunos que ainda não escrevem alfabetica-
mente têm oportunidade de elaborar oralmente o texto, ditando-o para o colega,
e, além disso, ao acompanharem aquele que escreve, também têm acesso a
informações importantes sobre a escrita.
Enquanto trabalham, circule entre as duplas, dando apoio aos alunos.
O que fazer...
... se o aluno que tem a função de ditar fizer isso de modo muito
acelerado?
Ditar um texto envolve habilidades que as crianças precisam aprender: é in-
dispensável considerar o ritmo da escrita do colega e adequá-lo ao da pró-
pria fala. E é necessário reter na memória o trecho que se pretende escrever,
ditando pouco a pouco. Oriente o aluno que estiver ditando para que fale pau-
sadamente e que espere um sinal do colega para continuar. Acompanhe-o en-
quanto faz isso, para assegurar-se de que está atento ao ritmo do colega.
Objetivos
Aprender procedimentos de revisão, utilizando alguns recursos discursivos.
Compreender a importância da revisão no aprimoramento da linguagem utiliza-
da, considerando características do gênero e buscando a melhor forma de se
expressar.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, os alunos permanecem em
seus lugares.
Quais materiais serão necessários? Selecionar previamente um texto em que
ocorram problemas na organização da linguagem. Você pode utilizar um texto
de outra turma (que também realiza o projeto) ou montar um texto com trechos
problemáticos de diversos alunos.
Encaminhamento
Para que observem os problemas de linguagem, é importante que você passe
o texto a limpo, corrigindo os erros de ortografia, pois de outra forma os alunos
ficarão com a atenção direcionada para a escrita incorreta das palavras. Esse
texto pode ser transcrito num cartaz.
Leia o texto e explique aos alunos que deverão sugerir alterações para melho-
rar a linguagem, de forma que todos os que lerem possam compreendê-lo e
apreciá-lo. Diga, também, que não há erros de ortografia, garantindo, dessa for-
ma, que se fixem somente nas questões discursivas.
Leia cada parágrafo e deixe que sugiram alterações. Faça aquelas que forem
pertinentes (os problemas mais recorrentes são: repetição de elementos de li-
gação entre as orações, como, por exemplo: excesso de E, ou AÍ, ou ENTÃO;
repetição excessiva do nome das personagens; omissão de partes que compro-
metem a compreensão da história; trechos confusos).
Se você identificou problemas que os alunos não apontaram, assinale-os e pro-
ponha que reflitam sobre eles, buscando formas de resolvê-los.
A pontuação, considerada uma aliada na organização da escrita, é um recurso
coesivo que torna mais fácil a compreensão do texto para o leitor. É interessan-
te que, nesse momento de revisão, a atenção dos alunos seja direcionada ao
uso dos sinais de pontuação como recursos que orientarão os leitores na com-
preensão do texto. Alguns erros comuns:
Etapa 5
Reescrita e revisão em duplas
Para esta etapa, os alunos escolherão uma nova fábula que será reescrita em du-
plas. Eles poderão escolher uma das que foram lidas durante o projeto.
Antes de começarem a reescrita, é importante retomar a tabela de critérios de
revisão e avaliação da fábula para que possa lhes servir de orientação para o automo-
nitoramento de suas escritas, ainda durante a situação de produção.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas produtivas.
Quais os materiais necessários? Caderno dos alunos e tabela com critérios de
avaliação e revisão (da Atividade 3B).
Qual é a duração? Cerca de 1 hora.
Encaminhamento
Os alunos devem ser orientados sobre como realizar o trabalho: cada dupla irá
escolher uma fábula para ser reescrita. Um será o escriba e o outro ditará o
texto, depois de discutirem a melhor maneira de organizar a linguagem.
Objetivo
Observar um aspecto da escrita de fábulas (a ser selecionado por você, depen-
dendo do problema recorrente nas produções de seus alunos).
Encaminhamento
Avalie a conveniência desta atividade para o seu contexto. Sugerimos que seja
feita caso perceba algum problema recorrente durante a produção de textos em
duplas. Por exemplo, se os textos apresentam problemas de repetição dos no-
mes das personagens ou de algum marcador textual (aí, então...), você poderá
escolher uma fábula que não apresenta esse problema para que os alunos ob-
servem como os autores superaram a questão.
O ideal é escolher a fábula escrita por uma das duplas, considerando que te-
nham conseguido boas soluções para o problema que você quer apontar. Caso
não encontre nenhuma, escolha uma das fábulas lidas ao longo do projeto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva.
Quais os materiais necessários? Texto a ser revisado, copiado na lousa ou em
papel kraft, e tabela de critérios de revisão e avaliação.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Caso você tenha optado por realizar a atividade anterior, proponha que a revi-
são inicial da fábula apresentada nesse momento seja do aspecto observado
por vocês nesta situação.
Objetivos
Revisar seus textos.
Refletir sobre os aspectos discursivos, buscando melhorar a linguagem enquan-
to escreve, considerando características do gênero que está sendo escrito e a
melhor compreensão daqueles que lerão o texto.
Planejamento
Quando realizar? Durante a etapa de revisão dos textos produzidos.
Como organizar os alunos? Em duplas, as mesmas que reescreveram as fábulas.
Quais os materiais necessários? Textos elaborados em duplas, com observa-
ções da professora sobre as produções, em pequenos bilhetes.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Antes da aula, é preciso que você assinale no texto das duplas algumas ques-
tões relacionadas à linguagem, principalmente aquelas que comprometem a co-
erência do texto. Marque um trecho do texto que esteja comprometido e escre-
va um pequeno bilhete sugerindo alterações.
Da mesma forma que ocorreu na revisão coletiva, encaminhada na aula ante-
rior, os principais problemas que devem ser assinalados são:
JJ repetição de elementos de ligação entre as orações, por exemplo: excesso
de E ou AÍ ou ENTÃO;
JJ repetição excessiva do nome das personagens da fábula;
Objetivo
Revisar seus textos com foco nas questões de escrita (aspectos notacionais), a
partir de questões assinaladas pela professora.
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão nas mesmas duplas que pro-
duziram os textos.
Quais os materiais necessários? As reescritas de fábulas realizadas pelos alunos.
Qual é a duração? Cerca de 20 minutos.
Encaminhamento
Como se trata de uma fábula que será publicada e lida por destinatários dife-
rentes, é importante que o texto não contenha erros. Marque todas as incorre-
ções (ortográficas e de pontuação).
Em relação às questões ortográficas, sublinhe as palavras explicando que nelas
há problemas. Informe-os, então, que devem tentar corrigi-las. Caso os alunos não
consigam perceber alguns dos erros, escreva a palavra corretamente no fim da
folha. Assinale também os problemas de pontuação que não foram detectados.
Distribua os textos e esclareça que mesmo escritores muito experientes solici-
tam o apoio de um revisor para a versão final de um texto que será publicado.
E, no caso do texto que estão produzindo, esse revisor será a professora. Expli-
que que você grifou as palavras escritas de maneira incorreta, além de assina-
lar os problemas na pontuação.
Etapa 6
Finalização e avaliação
Nesta última etapa do projeto os textos serão preparados para compor o livro
de fábulas. As duplas poderão fazer as ilustrações que acompanharão a sua fábula.
Também deverão se preparar para a leitura expressiva da fábula, seja para o evento de
lançamento, seja para a divulgação nas demais salas.
Para finalizar o projeto, todos farão uma avaliação do processo do grupo e tam-
bém do processo individual.
Objetivo
Considerar a importância da apresentação do texto: a diagramação, a limpeza,
o traçado e a legibilidade, para favorecer a comunicação com o leitor.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas, as mesmas que produziram as fábulas.
Quais os materiais necessários? Textos elaborados em duplas, já revisados.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Explique aos alunos que deverão passar a limpo o texto revisado.
Caminhe pela classe orientando as parcerias (quem passará o texto a limpo,
quem acompanhará, indicando possíveis incorreções), esclarecendo dúvidas ou
observando descuidos com a qualidade dessa produção, que já é parte do pro-
duto final.
Quando uma dupla terminar, oriente os alunos para que releiam todo o texto e,
em seguida, acompanhe-os em nova leitura. Quando terminarem, proponha que
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada coletivamente
para tomada de decisões sobre a edição do livro.
Quais os materiais necessários? Folha de sulfite e papel-cartão para prepara-
ção da capa.
Qual é a duração? Cerca 50 minutos.
Encaminhamento
Depois de passados a limpo e ilustrados os textos, é hora de decidir sobre a
organização do livro. Faça com eles uma lista de todas as fábulas produzidas e
discutam em que ordem elas aparecerão: por autor, em ordem alfabética.
Caso avalie pertinente, proponha que observem o sumário de alguns livros para
observar o que aparece. Defina com eles como será o sumário (título do texto,
nome do autor e página).
Objetivo
Exercitar a leitura da fábula produzida pela dupla com a finalidade de lê-la em
público.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada em duplas, com
previsão de um momento coletivo.
Quais os materiais necessários? A fábula produzida pela dupla.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Após a finalização do livro é hora de todas as duplas se prepararem para a
leitura em voz alta. Decida com os alunos quando e para quem eles farão a lei-
tura. Sugerimos que se escolha entre duas possibilidades: a realização de um
evento de lançamento do livro (se possível com pais e outros colegas, professo-
res e funcionários da escola), quando farão a leitura da fábula; ou a divulgação
do livro, que será doado à biblioteca, em algumas salas de aula das 1as e 2as
séries. Neste último caso, combine com os professores das salas os horários
mais adequados.
Oriente as duplas a realizarem a leitura, fazendo uma divisão prévia. Estabeleça
com eles alguns critérios para uma boa leitura: falar pausadamente e em bom
tom; imprimir expressividade aos textos de acordo com o sentido etc.
Objetivos
Refletir sobre o processo do projeto, avaliando o comprometimento do grupo e
também de seu próprio comprometimento na realização de todas as etapas do
projeto.
Refletir sobre o seu processo de aprendizagem individual e no grupo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada coletivamente,
com previsão de um momento de realização individual.
Quais os materiais necessários? Cartaz com as etapas do projeto (apresentado
na Atividade 1A da Etapa 1), folhas de avaliação e autoavaliação.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Este momento é de fundamental importância tanto para resgatar o processo de
aprendizagem em que se envolveram quanto para refletir sobre o resultado do
trabalho, considerando o grau de comprometimento do grupo e a corresponsa-
bilidade na qualidade do produto finalizado. Portanto, inicie a conversa esclare-
cendo o objetivo da avaliação. Mostre ao grupo o cartaz do projeto e distribua
as folhas de avaliação. A seguir, apresentaremos uma sugestão de itens de
avaliação e autoavaliação.
Caso opte pelos itens sugeridos, é importante que você faça a tabulação dos
dados e apresente ao grupo posteriormente, como resultado do coletivo.
Também é importante dar seu parecer sobre o envolvimento da classe no proje-
to, destacando o que o grupo conseguiu realizar e também o que não conseguiu
ATIVIDADE 6D
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
c. Às vezes participei das discussões.
4. Nos momentos de trabalho em dupla ou em grupo:
a. Colaborei com os meus parceiros quando pude.
b. Não colaborei com os meus parceiros.
c. Colaborei com meus parceiros algumas vezes.
Sobre o projeto:
5. Fale sobre a etapa que você mais gostou. Por quê?
6. Qual etapa você achou mais difícil? Por quê?
Ler é uma atividade que vai além dos olhos. Sabemos que em todas as situações
de leitura acionamos “estratégias de leitura” (amplos esquemas para obter, avaliar e
utilizar informação, uma atividade cognitiva que ocorre com todos os leitores – mesmo
1 Por capacidade leitora entendemos, conforme Rojo (2004), as capacidades envolvidas na apropriação
do sistema alfabético, as de compreensão (estratégias de leitura) e as de réplica e apreciação (compre-
ensão do contexto de produção, percepção da intertextualidade, de outras linguagens etc.). Os procedi-
mentos envolvem o ler da esquerda para a direita, a ação de folhear livros, revistas, o uso do marcador
de textos etc., e, embora estes e outros procedimentos requeiram capacidades de linguagem para ser
efetivados, não podem ser confundidos com estas últimas.
2 Para saber mais sobre esse tema leia: Solé, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998
ou material do PROFA (Programa de Formação de Professores – vídeo e textos – módulo 1 – unidade 7).
Etapa 1
Apresentação do projeto
A organização do ensino de língua portuguesa na modalidade projetos didáticos
apresenta, especialmente, duas vantagens: a antecipação, para os participantes, do
produto a que se pretende chegar, e o sentido que as reflexões e estudos propostos
durante o processo assumem para os alunos.
O projeto está organizado em seis etapas que envolvem: leitura e compreensão
de textos sobre os meios de comunicação; utilização de procedimentos de leitura,
especialmente os relacionados ao ler para estudar; familiarização com as técnicas
de sintetizar uma informação, particularmente o uso do esquema; reflexão sobre a
situação de expor conhecimentos oralmente, colocando-se no lugar de especialista;
e avaliação do projeto.
No início deste trabalho, compartilhe com os alunos os objetivos do projeto, o pro-
duto final e o conteúdo das etapas. Converse com eles sobre a importância da pesqui-
sa e do estudo para a vida na escola e fora dela e informe-os que, com este projeto,
aprenderão alguns procedimentos de estudo e pesquisa.
Objetivos
Investigar os conhecimentos dos alunos a respeito dos meios de comunicação.
Apresentar a proposta de trabalho explicitando seus objetivos, principais conteú
dos e produto final.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente a atividade se encaminhará de forma
coletiva.
Quais os materiais necessários? Folhas para registro das perguntas.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os objetivos da atividade: apresentação do projeto novo a ser estuda-
do e levantamento dos conhecimentos que eles já possuem. Escreva o nome
do projeto na lousa, a data, identifique a etapa e a atividade. Esse procedimen-
to deve ser feito a cada aula para que os alunos acompanhem todo o processo.
Por isso, é interessante que você separe uma parte do caderno para registro do
projeto.
Pergunte aos alunos o significado da expressão “meios de comunicação” e
construa uma resposta coletiva a respeito. Depois, questione-os sobre que
meios de comunicação conhecem e o que sabem sobre eles. Organize o grupo
para pedir a palavra e esperar a vez. Registre a pergunta e as respostas dadas
de forma sintética em cartaz ou quadro de giz. Ao final, você deverá guardar
esse registro.
Quando perceber que os alunos expuseram seus conhecimentos a respeito da
questão feita, explique-lhes o que irão estudar no projeto, os objetivos e as
etapas, sempre partindo do que eles comentaram e ampliando para o que o
projeto irá oferecer. Fale da pesquisa em grupo e do seminário final enfatizando
a importância desse conhecimento para a vida escolar em todos os níveis de
ensino.
Registro do professor
Acrescente em seus registros dados como: quantos e quais alunos participaram
da discussão, se há alunos que não se manifestam, se todas as falas estavam coe-
rentes com o tema tratado etc. (anote os casos muito discrepantes). Essas informa-
ções serão utilizadas no final do projeto para avaliar a participação dos alunos.
Objetivo
Conhecer o comportamento diário dos alunos com os meios de comunicação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individualmente.
Quais os materiais necessários? Folhas para registro das rotinas e para toma-
da de notas.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Após o levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre os meios de co-
municação e a apresentação das etapas do projeto, entregue folhas para que,
individualmente, os alunos realizem a atividade a seguir.
JJ Como você observou, pela nossa conversa, os meios de comunicação estão
presentes em muitos momentos do nosso dia. Neste bimestre iremos estu-
dá-los, e para organizar melhor as atividades é importante que você relate
sua experiência com os meios de comunicação que fazem parte de sua vida.
Peça que anotem em que períodos do dia entram em contato com os meios de
comunicação (pela manhã, antes da aula etc.), quais meios de comunicação uti-
lizam e com que finalidade, o que costumam fazer quando estão na internet etc.
Peça a cada aluno que socialize o que registrou, enquanto você faz anotações
sobre os tipos de programas a que eles assistem e/ou ouvem, por quanto tem-
po ficam expostos à televisão, por exemplo. Essas anotações devem ser gerais,
de modo a construir um quadro com o número de alunos que assistem a de-
terminado programa, quantos ficam mais de três horas na frente da televisão,
quantos preferem brincar etc.
Solicite que cada aluno faça, em folha separada, uma breve tomada de notas
sobre a aula. Tanto o relato que fizeram, quanto essas anotações devem ser ar-
quivados por você, pois trarão informações importantes sobre os conhecimen-
tos dos alunos a respeito dos meios de comunicação e procedimento de toma-
da de notas.
Registro do professor
É importante que você anote alguns dados sobre os conhecimentos prévios dos
alunos. Você pode organizar um mapa da classe que servirá para comparar o desenvol-
vimento dos alunos ao final do projeto.
Objetivos
Aproximar os alunos do conceito de meios de comunicação conhecendo os prin-
cipais tipos.
Acompanhar a leitura feita pelo professor, fazendo uso de procedimentos de es-
tudo e destaque oral de informações relevantes.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade se encaminhará de forma coletiva no
texto A e em quartetos nos textos B e C.
Quais os materiais necessários? Folha com o texto e caneta marca-texto ou
lápis de cor claro.
Qual é a duração? Esta atividade deve ser realizada em duas aulas diferen-
tes. A duração é de cerca de 40 minutos para o texto A e de 50 minutos para
os textos B e C.
Encaminhamento
Esclareça os objetivos da atividade e leia o título do texto A questionando o gru-
po sobre o conteúdo que será apresentado a partir da leitura do título: “O que
vocês acham que vai aparecer num texto com esse título?”.
Leia os subtítulos do texto e converse com os alunos sobre o texto em geral.
Inicie a leitura compartilhada observando se todos estão acompanhando. Du-
rante a leitura, faça pausas para comentários (professor e alunos) e solici-
te aos alunos que destaquem, com a caneta marca-texto ou com o lápis, as
ATIVIDADE 2A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
DE OLHO NO MUNDO
A. O poder da comunicação
A comunicação é essencial ao ser humano. Por
meio dela, podemos trocar experiências, apren-
der e nos divertir. Mas a humanidade demorou Fique sabendo
muito tempo para atingir o nível atual de rapidez A necessidade de estabelecer
e facilidade na troca de informações. Vamos co- redes de comunicação foi inten-
nhecer como foi esse trajeto, que levou séculos sificada com as grandes navega-
para se concretizar: desde os primeiros livros, ções. Em 1520, dom Manuel, rei
impressos no barro, até a atual internet. de Portugal, criou o correio-mor
da terra, que permitiu um elo
B. Aldeia global entre a colônia e a metrópole.
É domingo à noite, você passou o dia inteiro As mensagens, depois de envia-
fora, se divertindo. das, demoravam meses e até
anos para chegar à colônia.
Chegou em casa cansado, mas tem uma mis-
Adaptado de Kátia de Carvalho, 1999.
são: saber qual foi o resultado do jogo do time
do seu coração.
Atividade do aluno
informações sobre qualquer assunto. Parece até que temos o mundo em nos-
sas mãos. Livros, jornais e revistas estão à nossa disposição, e as invenções
tecnológicas tornam as comunicações cada vez mais ágeis.
C. Compartilhando informações
Graças ao desenvolvimento dos meios de comunicação, o planeta, formado
por aproximadamente 200 países e com uma população de 6 bilhões de ha-
bitantes, virou uma aldeia global, onde é possível saber rapidamente o que
acontece em qualquer lugar e a qualquer hora. Novas ideias, novas tecnolo-
gias, novos rumos. Tudo pode ser aprendido e compartilhado por nós, cida-
dãos do mundo.
(Texto retirado da coleção De Olho no Mundo, pequena enciclopédia
da revista Recreio, v. 11, p. 6, 2000.)
Objetivo
Aprender, tendo o professor como modelo, alguns procedimentos de ler para es-
tudar, fazer anotações, escolher palavras-chaves, elaborar sínteses.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em
suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto sobre a história do livro e pa-
pel pardo ou lousa.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Relembre aos alunos o tema do estudo e explique que, para iniciá-lo, vocês fa-
rão um estudo coletivo: todos estudarão a história do livro.
Leia o primeiro parágrafo, pergunte quais as informações mais importantes
e peça para que tentem explicar as ideias mais relevantes numa síntese (um
enunciado sucinto que resuma o que foi explicado naquele trecho). É provável
que, no início, os alunos tenham dificuldade para realizar essa atividade. Por
isso, para os parágrafos iniciais sugira as sínteses (por exemplo, para o primei-
ro parágrafo do texto, você pode sugerir a seguinte síntese: “Antes do surgimen-
ATIVIDADE 2B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Se tentarmos nos imaginar no passado, fica fácil intuir que a criação do livro
está ligada ao surgimento da escrita. Mas, antes de desenvolver esta forma
de expressão, o homem se comunicava apenas falando. Depois, ele inventou
outros sinais de comunicação, como os sinais de fumaça – que ainda hoje ve-
mos os índios usando nos desenhos animados e nas histórias em quadrinhos
– e os sons dos tambores – que as tribos africanas ainda usam também nos
filmes e nos quadrinhos.
Tempos mais tarde, há cerca de 5.500 anos, em Sumer, na Mesopotâmia
(Ásia), o homem inventou o alfabeto. E quando o inventou, já se sentia pronto
para escrever e registrar os seus pensamentos e as suas descobertas.
No século 15, os registros do homem ganharam a forma de livros como conhe-
cemos hoje. Mas até isso acontecer, ele escreveu em pedras, ossos e “tábuas”
(também chamadas tijolos) de argila. Aliás, os primeiros livros foram mesmo
escritos nas tais “tábuas” de argila. Eram várias páginas pesadas contando,
por exemplo, a história do rei e herói Gilgamesh, de Uruk, na Mesopotâmia, que
viveu há 5.000 anos. Ele foi um valente guerreiro, que lutou com leões e ou-
tras feras, construiu uma importante cidade com a ajuda de sábios, percorreu o
mundo e saiu vitorioso em muitas batalhas. Esses detalhes sobre a vida de Gil-
Atividade do aluno
livro de “tábuas” de argila que conta a sua história, escrito
há cerca de 4.000 anos, resistiu ao tempo. Não fossem os
registros, quem saberia da existência desse guerreiro?
Depois das pedras e das “tábuas de argila”, o homem
passou a usar o papiro. Essa planta, comum no Egito, era
umedecida e ligeiramente amassada, para ficar com uma
consistência grudenta. Depois, suas fibras eram trançadas
e colocadas para secar, produzindo um papel rústico. Nele,
anotava-se a contabilidade das lojas do reino egípcio. Mui-
tas cartas e livros também foram escritos em papiro.
Usando o couro de animais – raspado, lavado, esticado
e seco –, o homem inventou o pergaminho. E não demo-
rou para ter a ideia de costurar vários pedaços de per-
gaminho, formando livros razoavelmente parecidos com
os de hoje. Nas folhas de couro, assim como no papel
Escola de Segóvia (Espanha), interior de convento,
da atualidade, se escrevia de um lado e de outro. Isso século XVI. Madrid, Museu Lazaro Galdiano.
aconteceu entre os séculos 2 e 4 da nossa era. Os livros eram copiados à mão
Por falar em papel... Este material tão comum nos nossos dias foi uma inven-
ção dos chineses, no ano 105. Dos chineses, o segredo do papel foi passado
para os árabes até que chegou aos europeus. A primeira fábrica de papel da
Europa foi instalada em uma cidade chamada Jativa, na Espanha, em 1150.
Surgiram, então, os primeiros livros com o formato que conhecemos hoje – só
que escritos à mão!
Gastava-se um tempo enorme para fazê-los. Por isso, os livros eram caros
e pouca gente sabia ler. Os alfabetizados formavam uma minúscula parcela
da sociedade. Em geral, eram papas, cardeais, arcebispos, bispos, padres,
alguns reis, príncipes, rainhas, princesas e homens da corte, professores, as-
trônomos, filósofos, arquitetos, pintores e juízes.
(Vieira, Sandra Medeiros. Ciência Hoje das Crianças, n. 104, jul. 2000.)
Objetivos
Familiarizar os alunos com uma situação de seminário a partir de uma exposi-
ção apoiada num esquema, elaborado com o tema em estudo.
Refletir sobre a função do esquema e as situações em que podem ser úteis.
Participar adequadamente de uma situação de exposição oral.
Encaminhamento
Explique os objetivos da atividade e apresente uma síntese do assunto “O sur-
gimento da imprensa” a partir do esquema apresentado a seguir. Essa apre-
sentação deve ser preparada a partir do texto “Revolução nos livros”, incluído a
seguir. Você pode utilizar cartaz ou transparências para dar maior visibilidade ao
esquema. Pode, ainda, preparar um outro tipo de esquema que lhe pareça mais
adequado, pois a utilização de um ou outro tipo é muito relativa. Dependendo
de quem e do que irá expor, um tipo de esquema pode ser abandonado em
favor de outro. Contudo, é fundamental que você cuide de todos os detalhes an-
tecipadamente para que a apresentação flua sem problemas, visto que ela tem
objetivos variados: oferecer informações aos alunos sobre o uso de esquemas
como apoio a uma exposição oral, além de introduzir novas informações sobre
o tema em estudo.
Introduza o tema retomando o texto da Atividade 2B (na página 102) especial-
mente no que se refere aos primeiros livros, feitos à mão, aos quais poucas
pessoas tinham acesso. Retomar essa informação tem como objetivo introduzir
os alunos ao tema que será abordado na aula expositiva que você dará.
Organize a tomada de notas no caderno com o título do projeto ou tema da
aula, indique a modalidade: seminário ou exposição oral, e coloque seu nome
como expositor.
Durante a apresentação, peça aos alunos que anotem questões que desejem
perguntar, oriente-os a não interromper a exposição no meio de um tópico. As
perguntas serão feitas no final.
Após a apresentação, dê a palavra aos alunos, para que façam perguntas a res-
peito da exposição realizada.
Em seguida, questione o grupo a respeito do uso do esquema como apoio da fala:
O que acharam do esquema que utilizei? Vocês acham que contribuiu na apre-
sentação? Por quê? Peça para que comentem que utilidade acreditam que tem
esse tipo de organização de texto. A intenção é que eles possam refletir sobre
o significado do esquema na organização de informações e que pensem sobre
a importância desse organizador para as situações de estudo e exposição oral.
Esse esquema deverá nortear a exposição, mas esta última não se resume às
informações contidas no mesmo. Os textos mencionados no primeiro item de-
vem ser estudados para alimentar a sua fala com outras informações que, no
esquema, são apenas mencionadas. Prepare uma cópia para ser colada no ca-
derno dos alunos, pois servirá de modelo para outros momentos da pesquisa.
Objetivos
Elaborar perguntas orientadoras da pesquisa.
Ressaltar a importância de aproximar-se dos materiais de pesquisa com objeti-
vos claros, questões que precisam ser respondidas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos devem ficar em grupos.
Quais os materiais necessários? Folha para registro das perguntas.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Explique os objetivos da atividade, enfatizando que, além de pesquisar sobre
o meio de comunicação escolhido, os alunos deverão preparar um esquema e
expor oralmente aos colegas o resultado de sua pesquisa, num seminário que
será o produto final do projeto.
Pense antecipadamente na formação do grupo de pesquisa. Considere as capa-
cidades leitoras (compreensão, fluência etc.) para evitar grupos em que muitos
alunos tenham dificuldade de compreensão dos textos lidos. Considere, tam-
bém, a capacidade de interação dos alunos (agitação, tolerância para lidar com
ideias diferentes da sua etc.). Portanto, monte os grupos de forma heterogênea
com quatro alunos.
Oriente a formação do grupo, explicando que se reunirão com frequência, razão
pela qual devem pensar em uma forma rápida de se organizar sem muito baru-
lho. Além disso, esclareça os motivos pelos quais eles não puderam escolher
Objetivo
Ler um texto de divulgação científica para aprender sobre determinado tema.
Planejamento
Como organizar os alunos? Nos quartetos responsáveis pelo estudo de um
meio de comunicação.
Quais os materiais necessários? Cópias dos textos para os diferentes grupos.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Entregue a cada quarteto um texto que aborde o meio de comunicação que foi
escolhido (para cada meio de comunicação, incluímos um texto-base no final do
projeto, que você poderá substituir ou complementar).
NOME:___________________________________________________________________________
QUANDO 1450
Maior número de
pessoas tinha acesso
a materiais impressos Página por página
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão nos grupos de pesquisa.
Quais os materiais necessários? As mesmas cópias de textos da última aula,
caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Explique aos alunos que continuarão a ler os textos em pequenos grupos e,
agora, vão estudá-los, grifando e anotando.
Diga-lhes para relerem o texto, parágrafo por parágrafo, para localizar as ideias
mais importantes, grifar e fazer anotações. Retome também as perguntas sobre
o meio de comunicação que elaboraram no início do projeto, para que sirvam
como orientadoras da leitura.
Ande pela classe, converse a respeito dos grifos e anotações: Por que escolhe-
ram essas informações? Todos concordam com as escolhas? Quais das per-
guntas elaboradas pelo grupo são respondidas pelo texto? Oriente-os a anotar
as ideias principais no caderno de registro, sem esquecer de colocar a data, o
título do projeto e o título do texto de onde partiram tais anotações.
Peça que cada grupo escolha um dado interessante e uma pergunta que tenha
surgido com a leitura para compartilhar com os demais.*
Etapa 4
Lendo para aprender mais sobre...
A etapa oferecerá oportunidade de ida à sala de leitura (caso sua escola tenha
uma) ou a uma biblioteca próxima para a seleção de fontes de pesquisa. Nesse mo-
mento, os alunos vivenciarão procedimentos gerais de busca de livros por temas, ín-
dices, sumários. A etapa culminará com o destaque de informações variadas e sua
inclusão num esquema preestabelecido.
* As atividades acima foram retiradas e adaptadas do Guia para planejamento do professor de 2º ano,
v. 2, 2007, p. 165-167.
Objetivos
Selecionar fontes para a pesquisa na sala de leitura.
Ler para selecionar textos adequados ao tema.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada nos grupos já definidos.
Contudo, antes do trabalho em grupo você deverá orientar sobre os locais de
pesquisa: sala de leitura, sala do ACESSA (internet), sala de aula (revistas),
bibliotecas públicas e outros locais que possam ser úteis para a coleta de infor-
mações e que estiverem dentro das possibilidades da classe.
Quais os materiais necessários? Folha com o esquema e caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Verifique o acervo da sala de leitura para orientar melhor a pesquisa. Caso sua
escola não conte com esse espaço, faça um contato com a biblioteca pública
mais próxima e peça ajuda à bibliotecária para selecionar materiais escritos
que possam contribuir com o estudo. É muito interessante contar com esse
recurso, pois assim também se contribui para a formação de usuários de biblio-
tecas, tanto na busca de livros para fruição, como para a pesquisa sobre temas
diversos. No dia da visita, os materiais selecionados devem estar disponíveis
para a consulta dos alunos.
Mesmo considerando a importância de os alunos vivenciarem procedimentos
de busca em acervos de bibliotecas, localizando a estante, o livro, a página,
o item relacionado a determinado tema de pesquisa, como seus alunos estão
se iniciando na aprendizagem de procedimentos de pesquisa, nesse momento
é mais aconselhável priorizar a utilização de índices ou sumários para tentar
localizar o tema de estudo. Em atividades futuras, voltadas ao ensino de proce-
dimentos para o estudo, os próprios alunos já poderão enfrentar o desafio de
localizar os materiais que contribuirão para sua pesquisa.
Explique os objetivos da atividade, mostre os materiais previamente seleciona-
dos, os caminhos que farão para coletar as informações e organize a sala para
a visita à sala de leitura ou biblioteca próxima.
Na sala de leitura ou biblioteca próxima, converse com os alunos sobre o tra-
balho a ser realizado: a partir dos materiais selecionados para a pesquisa (por
você ou pela bibliotecária), buscar nos índices ou sumários os títulos que se re-
ferem ao tema estudado, localizar as páginas em que se encontram os textos,
observar as imagens, ler os subtítulos, antecipar os assuntos abordados e as
Objetivos
Ler para selecionar informações relevantes.
Localizar informações registrando palavras-chaves.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada nos grupos já definidos.
Quais os materiais necessários? Copias dos textos selecionados e caderno
para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Objetivos
Reler as informações destacadas.
Colocar as informações em esquema.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada nos grupos já definidos.
Quais os materiais necessários? Cópias do material com os destaques realiza-
dos, folha com o esquema (modelo a seguir) e caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
ATIVIDADE 4C
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Projeto Comunicação
Consulte suas anotações, converse com seu grupo e organize um esquema com
as principais informações que obteve sobre o meio de comunicação pesquisado.
Seguem abaixo alguns itens para sua orientação
Meio de comunicação:
Origem:
Principais características:
Importância atual:
Outras informações/curiosidades:
Objetivos
Ampliar as informações sobre o esquema como apoio à exposição oral.
Revisar o esquema produzido na atividade anterior, verificando se é suficiente
para a exposição oral sobre o meio de comunicação pesquisado.
Tomar notas sobre os tipos de esquemas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva no primeiro momento; de-
pois os alunos devem se organizar nos grupos de pesquisa.
Quais os materiais necessários? Caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Peça para os alunos que comentem sobre as formas de organizar as infor-
mações que utilizaram até o momento, no estudo dos textos do projeto.
Relembre-os que tudo o que foi estudado será exposto aos colegas em forma
de seminário e que, para tanto, devem organizar as informações pesquisadas e
preparar a apresentação.
Insira na conversa a informação de que há várias formas de organizar os dados
obtidos em uma pesquisa: é possível organizar as informações por tópicos com
numeração, por gráficos etc.
Selecione um ou dois esquemas produzidos pela turma para que possam servir
de referência para aprenderem mais sobre como se organiza um bom esquema
e apresente para o restante da classe. Faça seu próprio esquema sobre um
dos textos lidos por um dos grupos ou apresente um dos tipos de esquema
Objetivo
Conhecer as principais características da exposição oral.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva.
Quais os materiais necessários? Caderno para registro e folha com o texto so-
bre a exposição oral.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o seminário, suas principais características.
Lembre-os que irão apresentar o seminário para os colegas da sala ou para
uma turma da 2a série e que, como cada grupo pesquisou sobre um meio de
comunicação, é fundamental que organizem a exposição de modo que os cole-
gas aprendam a respeito do meio de comunicação que irão apresentar.
Leia com eles o texto “A exposição oral na sala de aula”, destacando as informa-
ções importantes.
NOME:___________________________________________________________________________
Projeto Comunicação
Objetivos
Preparar a exposição oral sobre o meio de comunicação estudado e o esquema
de apoio para a apresentação oral.
Avaliar a suficiência do esquema como organizador da fala.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será em grupos, mas no primeiro mo-
mento haverá uma conversa coletiva.
Quais os materiais necessários? Materiais de apoio de cada grupo, esquema
com a organização das informações da pesquisa, caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Parte 1:
Converse com os alunos sobre os objetivos da atividade e as tarefas que terão
no grupo. Enfatize a importância de se organizar um esquema adequado. Por-
tanto, é fundamental retomar as notas e tudo o que registraram durante o proje-
to, pois isso servirá para a organização de uma boa exposição oral.
Faça um levantamento coletivo de tudo o que os alunos precisam pensar para a
apresentação: poderão organizar cartazes ou exposição com Power Point se a es-
cola contar com o ACESSA. Também devem definir quem irá falar sobre o quê etc.
Parte 2:
Após a primeira parte, deixe que os grupos conversem e organizem seu mate-
rial de apoio, incluindo os esquemas. Peça-lhes que um representante do grupo
fique responsável por anotar os materiais de que precisam (colocando o nome
do grupo e o tema da pesquisa) para que você faça as reservas de espaço e
solicitação de materiais.
Ajude-os a prepararem os cartazes que podem conter os esquemas
(palavras-chaves/expressões), ilustrações, nomes dos componentes do grupo
etc. É fundamental que você forneça algumas orientações para que os alunos
possam produzi-los considerando:
JJ clareza e legibilidade do texto;
JJ hierarquia entre títulos e subtítulos,
JJ local de menor destaque para o nome dos participantes, pois o foco do car-
taz deve ser o conteúdo que se tem a intenção de transmitir.
ATIVIDADE 5C
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Projeto Comunicação
Autoavaliação do esquema
1. O texto está adequado a seu objetivo: orientar a apresentação sobre o meio
de comunicação? (verificar se a palavra ou expressão usada funciona como
lembrete à memória).
2. O texto está adequado aos espectadores? (tamanho de letra, clareza, informa-
ção correta).
3. O esquema apresenta as principais ideias dos textos originais sobre o tema
pesquisado?
4. No esquema, há indicação do momento em que os cartazes e outros exemplos
devem ser apresentados?
Retome suas anotações e reorganize o esquema de modo que ele o deixe confor-
tável para a apresentação.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será em grupos.
Quais os materiais necessários? Materiais de apoio de cada grupo, resultados
da pesquisa (esquema), caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Oriente os grupos a realizarem um ensaio para a apresentação. No primeiro mo-
mento da aula, os quartetos se reúnem e fazem a apresentação-ensaio, somen-
te para os próprios integrantes do grupo. Enquanto fazem isso, é importante
que você observe se:
JJ falam numa altura que todos possam ouvir;
JJ evitam falar rápido demais, procurando pronunciar claramente cada palavra;
JJ explicam claramente as informações, ampliando o que está indicado no es-
quema;
JJ utilizam linguagem adequada, com alguns termos próprios da situação;
JJ evitam realizar leitura corrida do texto;
JJ mantêm a postura corporal adequada, olhando para a plateia.
No segundo momento, caso o seminário destinar-se aos alunos da 2a série, pro-
ponha outro ensaio: cada quarteto apresentará para a classe toda e contará com os
colegas para sugerir aquilo em que podem melhorar, considerando os mesmos crité-
rios apresentados acima.
Objetivos
Expor a pesquisa realizada.
Participar de avaliação do trabalho feito no projeto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva.
Quais os materiais necessários? Materiais de apoio de cada grupo (esquemas,
cartazes, ilustrações etc.), caderno para registro (plateia).
Qual é a duração? Cerca de três aulas de 45 minutos, sendo que cada seminá-
rio deve durar em torno de 15 minutos. Serão apresentados três por dia para a
atividade não se tornar cansativa para os ouvintes.
Encaminhamento
Oriente como será a participação dos ouvintes: tomar notas do seminário, ouvir
toda a exposição sem interromper, pois ao final os expositores abrirão espaço
para perguntas.
Explique que cada seminário deve durar 15 minutos e que o grupo deve prever
uma parte do tempo para a classe fazer perguntas.
Durante a apresentação, não faça intervenções. Os alunos precisam se sentir
seguros, ainda que deixem de comunicar algo importante.
Após cada apresentação, solicite que alguns alunos façam comentários sobre o
conteúdo apresentado e a exposição em si.
Encaminhe a avaliação final do projeto em folha separada e a recolha ao final
dos trabalhos.
O mundo na telinha
Assistir à televisão, em busca de informação ou lazer, é como ter uma janela
sempre aberta para o mundo. Os telejornais apresentam os fatos mais recen-
tes, às vezes no instante em que estão acontecendo.
Seriados, novelas, filmes, desenhos animados, programas de auditório e in-
fantis, noticiários esportivos. É só usar o controle remoto e escolher a progra-
mação!
Graças à criação do iconoscópio, aparelho transmissor de imagens, em 1923,
por Wladimir Zworykin (1889-1982), e a numerosas pesquisas realizadas por
europeus, norte-americanos e japoneses, a televisão foi inventada.
Clube do Guri
Estreou em 1955 na TV Tupi, oriundo do rádio. Ficou no ar durante 21 anos.
Apresentava crianças que cantavam com Ângela Maria e Dalva de Oliveira, de-
clamavam versos de Castro Alves e tocavam instrumentos.
A cantora Sônia Delfino, aos nove anos, foi o cartão de visita do programa.
Dava autógrafos para outras crianças, fazia anúncios de produtos. Nessa
mesma época outra criança foi contratada no Clube do Guri do Rio Grande do
Sul: Elis Regina.
Outras artistas e cantoras famosas se apresentaram na Gurilândia: Wander-
léia, Rosemary, Neide Aparecida, Leni Andrade e Elisângela.
Teatrinho Trol
Estreou em 1956 e ficou no ar durante dez anos. O Teatrinho Trol tinha bru-
xas e princesas, castelos e florestas encantadas, gelo seco e neve de sabão,
óperas e boas histórias do teatro e da literatura mundial.
No início o Teatrinho Trol era feito ao vivo, com quatro ou cinco cenários dife-
rentes, trocados na maior correria nos intervalos. Depois passou a ser feito
em videoteipe.
Capitão Aza
Com seu impecável uniforme da Aeronáutica, capacete de piloto com duas
asinhas desenhadas, óculos de lentes negras, e diversas medalhas, o capi-
tão Aza fez sucesso na TV Tupi.
Programa diário, de segunda a sexta, estreou em 1966 e ficou no ar durante
14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clás-
sicas: A feiticeira, Jeannie é um gênio e Corrida maluca.
O nome do programa homenageava um herói da FAB que lutou na Segunda
Guerra Mundial. Ele era conhecido entre os aviadores como Aza.
Vila Sésamo
“Todo dia é dia, toda hora é hora, de saber que esse mundo é seu. Se você
for amigo e companheiro, com alegria e imaginação, vivendo e sorrindo, crian-
do e rindo, você será feliz e todos serão também.”
Castelo Rá-Tim-Bum
Inteligente e divertida, a série Castelo Rá-Tim-Bum explora a riqueza e a magia
do universo infantil. No Castelo, vivem moradores um tanto curiosos. Doutor
Víctor, de 3 mil anos de idade, o dono do Castelo, é um simpático mago e
inventor. Sua tia, a feiticeira Morgana, vive relembrando os grandes aconteci-
mentos que presenciou durante seus 5.999 anos de idade. O sobrinho Nino,
de 300 anos de idade, é o aprendiz bagunceiro que vive grandes aventuras ao
lado de estranhos bonecos e das crianças Pedro, Biba e Zequinha.
O programa premiado da TV Cultura era dirigido a crianças de 4 a 8 anos.
Nele se aprendiam de forma divertida e saudável noções de ciências, história,
matemática, música, artes plásticas, ecologia, cidadania e incentivo à leitura.
Cocoricó
É um programa em que todos os personagens são bonecos. As histórias se
passam numa fazenda em que mora o menino Júlio. Seus amigos são Alípio,
o cavalo, a vaca Mimosa, o porco Astolfo, o papagaio Caco, entre outros. É
um programa divertido, com boas conversas entre os personagens e muita
música.
Mundo da Lua
Um seriado de TV produzido pela TV Cultura de São Paulo, durante os anos
de 1991 e 1992. O seriado apresenta Lucas Silva e Silva, um garoto que ga-
nha um gravador de seu avô paterno Orlando ao completar 10 anos. Em meio
aos problemas típicos da passagem da infância para a adolescência, Lucas
Jornais e revistas
Ler jornais para se informar sobre assuntos como política, economia, esportes
e lazer é um hábito mundial. Produzidos por uma grande equipe de profissionais, en-
tre eles repórteres, fotógrafos, redatores, colunistas e produtores gráficos, os jornais
trazem as notícias mais recentes. Na primeira página, o destaque fica por conta das
manchetes, ou seja, os títulos dos assuntos mais importantes.
Liberdade de imprensa
Em países em que vigora a democracia, existem leis que garantem aos jorna-
listas o direito de informar qualquer notícia sem censura. É a chamada liber-
dade de imprensa. Ela torna possível que os jornais façam denúncias sobre
assuntos que merecem a atenção pública. Por meio de uma imprensa livre,
acompanhamos a história e podemos formar opiniões.
Produção acelerada
O primeiro noticiário surgiu em Roma, em 59 a.C., e chamava-se Acta Diurna.
A Gazette de France, que começou a circular em 1632, foi o primeiro semaná-
rio do mundo. Já o primeiro jornal diário foi o inglês Daily Courante, publicado
em 1702. A partir da década de 1980, as empresas jornalísticas passaram
a utilizar computadores. A tiragem, ou seja, o número de exemplares produzi-
dos, varia muito em cada país. O campeão mundial, atingindo a marca dos 10
milhões diários, é o jornal Yomiuri Shimbun, do Japão.
As revistas
As primeiras revistas apareceram na Europa, no século XVII. Com a evolução
do processo de impressão de fotografias, elas tornaram-se muito mais atra-
entes. Hoje em dia, é possível encontrar de tudo nas bancas: palavras cruza-
das, gibis, revistas de atualidades, de informações científicas, de culinária,
de moda, de esportes, de jardinagem. E sempre estão surgindo novos títulos,
cada vez mais interessantes.
(Textos retirados da coleção De Olho no Mundo, pequena enciclopédia da
revista Recreio, v. 11, p. 26-27, 2000.)
À prova de bombas
No mesmo ano que o homem deu o primeiro passo na Lua, em 1969, alguns
americanos estavam ocupados em dar um outro passo importantíssimo. Eles
trabalhavam no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o órgão que se
preocupa com a segurança do país, e estavam se preparando para enfrentar
uma nova guerra. Temiam um bombardeio que destruísse informações impor-
tantes, guardadas por muito tempo em vários computadores espalhados pelo
território norte-americano.
Esses cientistas pensaram então em criar uma rede que não tivesse um co-
mando central. Assim, se um dos pontos da rede fosse destruído, ela conse-
guiria sobreviver. No começo não se chamava internet, mas ARPANET. ARPA
era a sigla para a agência de projetos de pesquisa avançados. NET é a pala-
vra inglesa para rede.
As informações que circulavam por essa rede, a princípio, eram sigilosas. Aos
poucos, universidades e laboratórios também se ligaram nela. Primeiro nos
Estados Unidos e, depois, em outros países também.
Foi só em 1987 que as empresas puderam entrar, mas a internet virou moda
apenas em 1992. Hoje existem mais de 200 milhões de pessoas conectadas.
(Adaptado de: <http://www.canalkids.com.br>.)
Surfando na rede
Não há o que negar. A internet está revolucionando o mundo. Com ela, é pos-
sível fazer milhares de coisas, desde compras até namoro. O estudo, as pes-
quisas, a atualização com as descobertas científicas e a transmissão de in-
formações são algumas das atividades que podemos fazer por meio da rede
internacional de computadores. Mas ela também serve ao lazer, pois tem jo-
gos e sites divertidos, todos bastante procurados, sem contar os bate-papos
com amigos virtuais, que nunca se conheceram ao vivo, ou a troca de corres-
pondência com os amigos que moram longe.
(Texto retirado da coleção De Olho no Mundo, pequena enciclopédia da
revista Recreio, v. 11, p. 36, 2000.)
Sequência didática
Produção e destino do lixo
Objetivos
Compreender os objetivos do estudo e comprometer-se com ele.
Conhecer as etapas do trabalho.
Ativar seus conhecimentos sobre o tema.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e os alunos podem permane-
cer em suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Folha com as imagens ou, preferencialmente,
transparência com imagens coloridas para apresentar no retroprojetor; folhas
grandes de papel kraft.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Alguns dias antes de iniciar a sequência, anuncie aos alunos que vocês farão
uma coleta diária do lixo da classe. Proponha que, ao final da aula, todos reco-
lham o lixo que têm embaixo das carteiras e no chão e organize um cartaz com
o que a turma recolheu.
Faça o mesmo por, pelo menos, mais dois dias e, na data planejada para iniciar
a sequência, converse com a classe sobre o lixo produzido, abordando ques-
tões como:
JJ O material que recolhemos como lixo poderia ser reaproveitado? Como?
JJ Acham que poderíamos ter produzido menos lixo? Como?
JJ Acham que é importante nos preocuparmos com a quantidade de lixo que
produzimos? Por quê?
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivos
Ler um texto para suscitar questionamentos sobre o tema.
Elaborar perguntas sobre o que a classe gostaria ou precisa saber sobre o
tema.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e os alunos podem ficar em
suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Cópia do texto e caderno.
Qual é a duração? 30 minutos.
Encaminhamento
Inicie a atividade compartilhando com os alunos o objetivo da proposta: definir
o que se quer saber sobre o tema em questão.
Anuncie que você fará a leitura de um texto retirado do site www.lixo.com.br.
Aproveite para perguntar por que acham que o site tem esse nome e que con-
teúdos serão encontrados lá. Assim, você já poderá antecipar o que entendem
sobre o que é lixo e a que eles o relacionam.
Proponha que os alunos acompanhem a leitura em suas cópias.
Depois da leitura do trecho, faça perguntas mais gerais sobre o que compreen-
deram. Veja alguns exemplos:
JJ O que seriam resíduos sólidos?
JJ Se lixo se refere a materiais descartados pelas atividades humanas, vamos
pensar em algumas atividades que o homem desempenha no dia a dia, no
trabalho, no lazer etc. que produzam lixo.
JJ Considerando esses tipos de atividades, vamos fazer uma lista do lixo que
cada uma delas gera.
Em seguida, encaminhe a conversa para a elaboração de perguntas de interes-
se da sala sobre o assunto.
JJ O que mais vocês acham que seria importante saber sobre lixo?
JJ Como poderíamos saber mais sobre este assunto?
JJ Onde poderíamos procurar? Onde podemos buscar informações que ajudem
a responder às nossas dúvidas?
ATIVIDADE 1B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Classificação
A palavra lixo é derivada do termo em latim lix que significa a) “cinzas” de
uma época em que a maior parte dos resíduos de cozinha era formada por
cinzas e restos de lenha carbonizada dos fornos e fogões; e também b) lixare
(polir, desbastar), onde lixo seria então a sujeira, os restos, o supérfluo que
a lixa arranca dos materiais. No dicionário, ela é definida como sujeira, imun-
dice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica,
é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados
pelas atividades humanas. Desde os tempos mais remotos até meados do
século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era
produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de
alimentos.
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de
consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, au-
mentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados
nas áreas urbanas. O homem passou a viver então a era dos descartáveis, em
que a maior parte dos produtos – desde guardanapos de papel e latas de re-
frigerante, até computadores – é inutilizada e jogada fora com enorme rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as
áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acu-
mulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as
condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas
regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos
Atividade do aluno
em depósitos existentes nas periferias das cidades.
A questão é: o que fazer com tanto lixo?
Felizmente, o homem tem a seu favor várias soluções para dispor de forma
correta, sem acarretar prejuízos ao ambiente e à saúde pública. O ideal, no
entanto, seria que todos nós evitássemos o acúmulo de detritos, diminuindo
o desperdício de materiais e o consumo excessivo de embalagens.
Nos últimos anos, nota-se uma tendência mundial em reaproveitar cada vez
mais os produtos jogados no lixo para fabricação de novos objetos, através
dos processos de reciclagem, o que representa economia de matéria-prima
e de energia fornecidas pela natureza. Assim, o conceito de lixo tende a ser
modificado, podendo ser entendido como “coisas que podem ser úteis e apro-
veitáveis pelo homem”.
(Do livro Lixo – de onde vem? Para onde vai?, de Francisco Luiz Rodrigues e Vilma Maria
Gravinatto, Ed. Moderna. Disponível em: <http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_
content&task=view&id=143&Itemid=250>. Acesso em: 30 out. 2009.)
Etapa 2
Aprendendo procedimentos e estratégias de
leitura para estudar
Nesta etapa, o objetivo é que o aluno pratique estratégias de leitura e procedi-
mentos de escrita envolvidos na prática de ler para estudar, ao mesmo tempo que am-
plie seus conhecimentos sobre o tema.
Num primeiro momento, as atividades apresentadas com este propósito serão
realizadas coletivamente para que os alunos possam observar as práticas de leitura e
escrita associadas ao “ler para estudar”, tendo como meta a ampliação de sua auto-
nomia no encaminhamento de processos de pesquisa.
Objetivos
Ler textos para ampliar seu conhecimento sobre determinado tema (ler para
estudar).
Selecionar informações relevantes ao tema estudado.
Aprender a elaborar resumos.
Encaminhamento
Inicie pela explicação da atividade: a leitura compartilhada do texto “O proble-
ma do lixo urbano”, que permitirá aprofundar o assunto que vem sendo aborda-
do pelo grupo.
Antes da leitura do texto, explore a compreensão do título: Do que trata? A que
tipo de lixo se refere? É importante salientar que o texto apenas tratará do lixo
que é produzido nas cidades (ou seja, o lixo agrícola não é tratado no artigo).
Converse também sobre as informações que os alunos esperam encontrar no
texto a partir desse título.
Explore a fonte de onde o texto foi retirado. Esse dado permite que os alunos
tenham contato com a diversidade de materiais de pesquisa a que se pode re-
correr para aprender sobre diferentes temas.
Faça a primeira leitura, geral, do texto. Peça que os alunos acompanhem em suas
cópias aquilo que você lê em voz alta e explique que, nesse momento, lerão o tex-
to todo, sem interrupções. No fim da leitura, pergunte a eles o que compreende-
ram, quais as ideias que puderam apreender. Peça que essas informações sejam
expressas de maneira sucinta para que você anote na lousa, em forma de itens.
Faça uma nova leitura, dessa vez parando em cada parágrafo para discutir o
que foi possível compreender. Tente esclarecer as dúvidas que surjam procuran-
do, para tanto, utilizar o próprio texto. Isso poderá ocorrer no caso de palavras
desconhecidas que a própria leitura permita inferir o significado, ou no caso de
passagens que expliquem determinados conceitos. Você também pode recorrer
ao dicionário para esclarecer dúvidas sobre palavras pouco conhecidas (quando
não for possível inferir o significado a partir do texto).
Se, no entanto, houver passagens que fiquem obscuras, por envolver conceitos
complexos sobre os quais os alunos precisariam contar com conhecimentos
de que ainda não dispõem, assinale o trecho com algum sinal que expresse
que ali há uma dúvida do grupo. Esta poderá ser sanada ao longo do estudo ou
permanecer sem resposta. Diga aos alunos que nem sempre, quando bons lei-
tores se deparam com textos difíceis, há compreensão de todos os conteúdos.
O importante, porém, é que a leitura desses textos permita ampliar os conheci-
mentos que antes se tinha do assunto.
Para cada parágrafo, após a discussão do que compreenderam, proponha que
a turma escolha um trecho que traduza a informação mais relevante ou que
melhor sintetize o que foi lido. Esse trecho deverá ser grifado. Evite, porém,
ATIVIDADE 2a
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivos
Ler textos para ampliar seu conhecimento sobre determinado tema (ler para
estudar).
Selecionar informações relevantes ao tema estudado e sintetizá-las.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente a atividade será coletiva. Num segundo
momento, os alunos trabalharão em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto “Classificação do lixo” e ca-
dernos dos alunos.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Inicie pela explicação da atividade: a princípio a leitura será compartilhada e,
em seguida, os alunos trabalharão em duplas.
Antes da leitura do texto, explore a compreensão do título: O que os alunos
imaginam que o texto tratará a partir da leitura do titulo? Sabem de que manei-
ra o lixo pode ser classificado? Você pode anotar essas ideias na lousa e, após
a leitura, comparar com aquilo que foi lido.
Faça a primeira leitura, mais geral e, em seguida, levante o que os alunos com-
preenderam.
Em seguida, leia o primeiro parágrafo, sobre as duas possibilidades de classifi-
cação do lixo, e anote na lousa a ideia que os alunos sugerirem como mais re-
levante no trecho (por exemplo: “O lixo pode ser classificado de duas maneiras:
por seu conteúdo ou por sua origem”).
Em seguida, faça o mesmo com a diferenciação do lixo orgânico e inorgânico
(os dois parágrafos seguintes) e procure explorar essa diferença, em termos de
suas consequências (o lixo orgânico demora menos tempo para se decompor
na natureza e é menos danoso ao meio ambiente).
Por fim, ainda como uma leitura compartilhada, leia os parágrafos que tratam
da produção de lixo em sua relação com o desenvolvimento industrial. Por que
o lixo inorgânico aumentou a partir do século XX? Essa é uma boa questão para
ser discutida a partir do que foi lido no texto.
Na segunda parte da aula, proponha que, em duplas, os alunos leiam os quatro
primeiros itens da classificação do lixo de acordo com sua origem (lixo domici-
ATIVIDADE 2B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Classificação do lixo
Todo objeto de estudo, para ser compreendido, deve ser analisado. Uma for-
ma de análise é a classificação. O lixo também pode ser classificado e, para
isso, podemos nos servir de dois critérios: um que leva em conta aquilo de
que o lixo se compõe, outro que leva em conta a origem do lixo, o local de
onde ele provém.
Desenvolvimento industrial
O desenvolvimento industrial e tecnológico mudou radicalmente a natureza do
lixo que o ser humano produzia. Até meados do século XX, a maior parte do
Objetivos
Ler textos para ampliar seu conhecimento sobre determinado tema (ler para
estudar).
Apoiar-se em informações esquematizadas para compreender um texto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto e do esquema.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Inicie pela explicação da atividade: como nas aulas anteriores, vocês farão a
leitura compartilhada de um texto que aborda um tema relacionado ao estudo
que vem sendo realizado (a coleta do lixo). Antes, porém, analisarão um esque-
ma que organiza o que será abordado no texto.
Apresente o esquema e discuta com os alunos o que compreendem a partir
dele. Espera-se que as informações que eles consigam apreender pelo esque-
ma sejam mais evasivas, já que não têm elementos para aprofundar aquilo que
é abordado.
Passe então à leitura do texto, parágrafo por parágrafo, e oriente os alunos a
grifarem palavras ou expressões que forem lidas e que já apareceram no es-
quema (por exemplo, “coleta industrial”). Além de grifar as expressões, procure
aprofundar aquilo que é dito sobre elas (por exemplo, a coleta industrial precisa
ser diferente da coleta domiciliar porque, em alguns casos, há produtos tóxicos
que são produzidos pelas indústrias).
A leitura desse texto, além de partir do esquema, sempre que necessário retor-
na a ele, para que informações mais complexas sejam agregadas à explicação
simplificada que o caracteriza.
Faça até o fim essa leitura que explica e aprofunda o esquema. Quando ter-
minar, peça aos alunos que retomem oralmente o que foi lido, apoiando-se no
esquema. Espera-se que essa segunda leitura do esquema seja mais profunda
e completa do que aquela feita antes de os alunos lerem o texto.
Peça para vários alunos relatarem o que entenderam do esquema à luz do que
foi lido no texto.
NOME:___________________________________________________________________________
LIXO – COLETA
Prefeitura Indústrias
RESÍDUOS RESÍDUOS
DOMICILIAR COMERCIAL
NÃO TÓXICOS TÓXICOS
LIXO – DESTINO
Mais comuns
mais baratos
maior risco para
a população
Atividade do aluno
Ninguém quer viver perto de lixo. Por isso, costuma-se despachá-lo para al-
gum lugar distante. Afinal, a saúde e o bem-estar das pessoas também de-
pendem disso. Quem se encarrega de coletar e dar um fim ao lixo nas ci-
dades são os órgãos específicos de que as prefeituras dispõem para isso.
Esses órgãos podem pertencer à própria prefeitura ou ainda ser empresas
particulares contratadas com essa finalidade.
Coleta de lixo
É possível classificar os tipos de lixo, e é justamente essa classificação que
permite criar estratégias para coletá-lo da maneira mais adequada. Inicial-
mente, pode-se falar na coleta regular que se encarrega de recolher o lixo
domiciliar e comercial (produzido em lojas e escritórios).
Em segundo lugar, vem a coleta industrial, relacionada ao lixo produzido pela
indústria, com suas características peculiares. Entre elas, deve-se destacar o
caráter não tóxico ou tóxico desse lixo. Isso implica a separação dos dois ti-
pos que terão destinos diversos. Desse modo, as indústrias devem contratar
empresas especializadas para coletar o seu lixo.
Em matéria de lixo tóxico, no entanto, destaca-se o lixo hospitalar, que requer
uma coleta denominada de alto risco. Ela implica a participação de pessoal
treinado que recolhe o material jogado fora em hospitais, clínicas médicas,
odontológicas e veterinárias, laboratórios e farmácias. Esse material deve ser
incinerado e esterilizado antes de ser encaminhado ao seu destino final.
Risco e seleção
Existe ainda uma coleta de altíssimo risco que se relaciona ao lixo nuclear.
Nesse caso, a coleta não é organizada nem realizada pela prefeitura, mas por
comissões especiais das próprias usinas, que têm técnicos treinados para
lidar com material radioativo e dispõem de instrumentos e roupas protetoras
para evitar contaminação.
Nas últimas décadas, em algumas cidades, tem-se organizado a coleta seleti-
va de lixo. Trata-se de separar o material jogado fora de modo a facilitar sua re-
ciclagem, isto é, o seu reaproveitamento, que pode acontecer de diversas for-
mas. Em geral, os programas de reciclagem separam o lixo, basicamente, de
acordo com as seguintes categorias: orgânico, plástico, vidro, papel e latas.
Lixões
Antes de falar da reciclagem, porém, é importante acompanhar o lixo que –
até agora – foi somente coletado e conhecer o destino que ele vai ter. No caso
brasileiro, 76% do lixo produzido nas cidades é largado em lixões. Trata-se
de depósitos a céu aberto, localizados em locais afastados ou periféricos.
Apesar de baratos, os lixões, na verdade, não são a melhor solução. Ao con-
trário, criam vários problemas, de natureza ambiental e sanitária. Os restos
orgânicos e a água acumulada em vasilhames e pneus atraem ratos, baratas,
Aterros sanitários
Superiores aos lixões são os aterros controlados onde o lixo é compactado
e enterrado em valas, o que evita os animais e a dispersão do lixo devido à
ação do vento e da chuva. Os aterros sanitários constituem um aprimoramen-
to dos aterros controlados. Neles, as valas são forradas com plástico iso-
lante, a compactação do lixo é maior, bem como a camada de terra que se
coloca acima dele.
O chorume e o gás metano – outro subproduto da decomposição do lixo orgâ-
nico – são recolhidos e tratados para evitar o mau cheiro e a poluição. Tudo
isso, porém, não faz dos aterros sanitários a solução ideal para o lixo: eles
não comportam uma quantidade infinita de lixo, nem existe espaço suficiente
para que novos aterros sanitários sejam continuamente criados.
Incineração e lixo atômico
A incineração ou queima do lixo, que o reduz a cinzas, diminuindo seu volume,
é uma forma de potencializar o aproveitamento do aterro sanitário. É também
a forma mais indicada de se lidar com o lixo hospitalar, como já foi dito. No
entanto, trata-se de um processo caro, já que envolve métodos tecnológicos
sofisticados para evitar que a fumaça tóxica produzida pelo incinerador conta-
mine o ar.
O destino mais problemático, entretanto, é o do lixo atômico: ele não pode
ser destruído, e a radioatividade pode durar milhares de anos. Atualmente,
esse lixo é isolado em compartimentos de chumbo e concreto e enterrado a,
no mínimo, meio quilômetro de profundidade.
(Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u356.jhtm>.
Acesso em: 30 out. 2009.)
Objetivos
Ler textos para ampliar seu conhecimento sobre determinado tema (ler para
estudar).
Apoiar-se em perguntas que orientem aquilo que se quer apreender da leitura.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Inicie pela explicação da atividade: os alunos trabalharão em duplas. Em cada
uma, ambos os integrantes deverão ler o texto e discuti-lo para descobrir res-
postas a perguntas previamente propostas.
Escreva as perguntas na lousa. Para elaborá-las, procuramos garantir que abor-
dassem os temas centrais do texto proposto. Durante a atividade, a busca pe-
las respostas e sua elaboração pressupõem a compreensão das principais in-
formações tratadas no texto.
Sugerimos as perguntas abaixo, mas você pode sugerir outras que considere
relevantes:
JJ O que é a regra dos quatro Rs?
JJ Quais são as palavras que estão associadas aos quatro Rs?
JJ O que o texto quis dizer com o trecho “vivemos na civilização do desperdício”?
JJ Quais os materiais recicláveis citados no texto?
JJ Por que é importante reciclar?
É necessário que você leia as perguntas para todos e, ainda, converse sobre as
dúvidas e o que pensam a respeito de cada uma.
Em seguida, proponha a leitura do texto em duplas, enfatizando a busca das
respostas.
Se achar interessante, peça aos alunos que respondam às perguntas por es-
crito. Mesmo que você opte por esse encaminhamento, não deixe de propor,
também, a discussão oral dessas respostas.
Quando todos terminarem, socialize as diferentes respostas e, se surgirem
ATIVIDADE 2D
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
O problema do lixo – assim como os diversos problemas ambientais relaciona-
dos à organização socioeconômica da humanidade – deve ser constantemen-
te repensado – daí outro dos “R”, para que se encontrem novas soluções que
minimizem o problema – cuja solução definitiva pode até não existir.
Por outro lado, o “R” de reciclagem, ao menos até o momento, tem se revelado
muito eficaz e já tem produzido uma série de resultados concretos em diversos
lugares do Brasil e do mundo. No entanto, um projeto de reciclagem em grande
escala também se vê limitado pelos interesses econômicos. A indústria, de um
modo geral, só tem se interessado na reciclagem de materiais que dão lucro.
De qualquer modo, isso acarretou basicamente a reciclagem dos seguin-
tes materiais: alumínio, plásticos, vidros, papel e papelão. Vale a pena
examiná-los separadamente, com mais detalhes.
(Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u357.jhtm>.
Acesso em 30 out. 2009.)
Etapa 3
Retomada das perguntas, seleção de textos e
produção de resumos – estudos em grupo
Para esta etapa estão previstas buscas e seleções de textos, bem como leituras
que objetivam a seleção de informações relevantes para responder às questões dos
grupos, elaboradas na última atividade da Etapa 1.
Desta seleção de informações resultará um resumo que será usado pelo grupos
como apoio para a discussão final.
Objetivo
Definir os grupos e os subtemas de pesquisa de que cada um se encarregará.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será em grupos de quatro ou cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto lido na Atividade 2B (sínteses
por parágrafo).
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Objetivo
Desenvolver estratégia de busca de informações por meio de palavras-chave,
considerando o assunto da pesquisa.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos definidos para a pesquisa, com momen-
tos coletivos.
Quais os materiais necessários? Caderno.
Qual é a duração: 50 minutos.
Objetivo
Elaborar sínteses dos textos lidos, considerando as questões preparadas pelo
grupo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de pesquisa.
Quais os materiais necessários? Caderno, revistas, livros, cópias de textos pre-
viamente selecionados pelos alunos na internet ou sala de leitura (caso sua
escola conte com esse espaço) durante a Atividade 3B.
Qual é a duração? Até duas aulas de 60 minutos, em dias diferentes.
Etapa 4
Apresentação dos grupos e avaliação
Esta etapa prevê a discussão coletiva sobre o tema e também a avaliação das
atividades por parte dos alunos.
Para a discussão coletiva será importante fazer alguns combinados prévios sobre
atitudes durante a escuta e a apresentação oral, conforme orientações apresentadas
no encaminhamento.
Objetivo
Expor com clareza os conhecimentos aprendidos, fazendo uso dos resumos (ou
anotações).
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada coletivamente.
Organize a sala em um grande círculo, de modo que todos possam se ver du-
rante a discussão.
Encaminhamento
Esclareça ao grupo o objetivo desta apresentação: trocar os conhecimentos
construídos sobre o tema. Para tanto, considerando o que você já leu nos re-
sumos elaborados, proponha uma ordem de apresentação e sugira um roteiro
geral para os grupos, como: Digam o assunto pesquisado, apresentem as per-
guntas elaboradas e selecionem (cada um do grupo) a informação pesquisada
que considerem mais importante ou mais interessante para compartilhar com o
grupo.
Num primeiro momento, os grupos deverão combinar entre si o que cada inte-
grante compartilhará com os colegas de classe.
Antes de iniciar a atividade, faça uma discussão sobre o que vai ser importante
combinar para esta apresentação:
JJ Como o grupo deve se comportar enquanto escuta o outro?
JJ Como deve ser a exposição dos grupos? (Entra aqui a importância do tom e
expressividade da voz, do uso do texto apenas como apoio à fala etc.)
JJ Como serão feitas perguntas para os grupos?
Para concluir a apresentação, proponha duas perguntas para discussão e sínte-
se dos estudos:
JJ De acordo com o que ouvimos aqui, qual a importância de nos preocupar-
mos com a produção e o destino do lixo?
JJ O que cada um de nós pode fazer para incorporar o que aprendemos ao nos-
so dia a dia?
Registre as conclusões dessa discussão para que todos façam o mesmo em
seus cadernos. Por um lado, elas ajudam a sintetizar as informações que os
grupos partilharam no processo e, por outro, possibilitam pensar em uma “apli-
cação” prática do conhecimento construído. Caso surjam propostas de realizar
campanhas de conscientização ou de coleta de lixo, considere a possibilidade
de realizá-las na sequência desse trabalho. Isso seria altamente desejável.
Para finalizar, sugira que os grupos troquem os seus resumos e os fixem nos
cadernos. Nesse caso, providencie cópias desses resumos.
Objetivos
Refletir sobre o processo da sequência, avaliando o comprometimento do grupo
e também o seu próprio comprometimento na realização de todas as etapas da
sequência didática.
Refletir sobre o processo de aprendizagem individual e do grupo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade deverá ser realizada coletivamente,
com previsão de um momento de trabalho individual.
Quais os materiais necessários? Cartaz com as etapas do sequência (apresen-
tado na Atividade 1A da Etapa 1), folhas de avaliação e autoavaliação.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Este momento é de fundamental importância tanto para resgatar o processo de
aprendizagem em que se envolveram quanto para refletir sobre o resultado do
trabalho, considerando o grau de comprometimento do grupo e a corresponsa-
bilidade na leitura de textos e produção de resumos. Portanto, inicie a conversa
esclarecendo o objetivo da avaliação. Apresente ao grupo o cartaz da sequência
e distribua as folhas de avaliação previamente preparadas. A seguir, apresenta-
mos uma sugestão de itens de avaliação e autoavaliação.
Caso opte pelos itens sugeridos, é importante que você faça a tabulação dos
dados e apresente ao grupo posteriormente, como resultado coletivo.
Vale a pena ressaltar que o resultado do último item – Sobre propostas de
ações para colaborar com a conscientização a respeito da produção e do des-
tino do lixo – poderá ser, e é desejável que de fato seja, objeto de novos traba-
lhos sobre o tema, envolvendo a produção de cartazes ou folhetos e de cam-
panhas de coleta de lixo para reciclagem. Dessa forma, este estudo poderia
se tornar um ponto de partida para uma atuação protagonista dos alunos em
relação ao meio ambiente.
Também é importante dar seu parecer sobre o envolvimento da classe no traba-
lho, destacando o que o grupo conseguiu realizar e também o que não conse-
guiu (especialmente no que diz respeito ao comprometimento da sala), no sen-
tido de recolocar como meta para outras etapas aquilo que não foi alcançado.
Para tanto, faça você também uma avaliação do processo refletindo sobre os
avanços da turma quanto:
ATIVIDADE 4B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivos
Aproximar os alunos da linguagem e dos temas pertinentes a matérias científi-
cas publicadas em revistas.
Aproximar os alunos da prática de leitura de revistas: conhecer suas seções e
os diversos textos que costumam ser veiculados nesse portador.
Compreender textos científicos a partir da leitura do professor, utilizando para
isso diferentes habilidades de leitura necessárias à construção de sentido do
texto (antecipar e verificar a pertinência de suas verificações, inferir significa-
dos, selecionar informações relevantes, generalizar temas etc.).
Planejamento
Quando realizar? Como atividade permanente, a sugestão é que a leitura de
revistas seja semanal.
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva. Os alunos podem ficar em
suas carteiras, mas é interessante também variar os espaços, como, por exem-
plo, ler a revista na sala de leitura ou biblioteca (se sua escola contar com
esses espaços), fazer uma roda de cadeiras na classe, para que todos possam
ver melhor a revista que estará em suas mãos.
Quais os materiais necessários? O exemplar mais recente da revista, recebida
mensalmente por sua escola.
Qual é a duração? 20 minutos.
Encaminhamento
Comece pela capa e, em seguida, faça uma exploração geral da revista, inician-
do pelo índice, os nomes das seções e o conteúdo geral de cada uma. Esse
momento não deve ser muito longo.
Antes da leitura da matéria central, volte à capa e explore a imagem, pois,
em geral, relaciona-se com essa matéria. Mostre a ilustração e deixe que os
alunos digam o que lhes sugere: O que já sabem sobre o assunto tratado na
reportagem?
Vá às páginas centrais, em que a matéria é apresentada, e leia o título e o
subtítulo. Todos esses procedimentos realizados antes da leitura têm a in-
tenção de permitir que os alunos se aproximem do texto munidos de infor-
mações que lhes permitam criar hipóteses ajustadas sobre o conteúdo. Hoje
sabemos que, quanto mais o leitor dispõe de informações sobre o que vai ler
Etapas Atividades
1. L eitura comentada das Atividade permanente: Leitura da revista Ciência
cartas publicadas na revista Hoje das Crianças (1 vez por semana)
Atividade 1A: Leitura de cartas de leitor da revista
Ciência Hoje das Crianças.
Atividade 1B: Exploração da revista Ciência Hoje
das Crianças e análise da seção destinada às
cartas do leitor.
2. A
nálise de cartas de leitor Atividade 2A: Análise de cartas de leitores.
publicadas em edições Atividade 2B: Leitura e análise de cartas de leitor.
anteriores da revista
3. Orientação de leitura de Atividade 3: Leitura de reportagens relacionadas a
cartas e reportagens cartas de leitores.
relacionadas
4. P
rodução de cartas do Atividade 4A: Seleção de uma reportagem para
leitor – produção oral com comentar e escrita de uma carta do leitor.
destino escrito Atividade 4B: Revisão da carta produzida.
Atividade 4C: Escrita de uma carta de leitor em
duplas.
Atividade 4D: Revisão da carta produzida em
duplas.
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura das matérias da revista, que ocorre semanal-
mente (Atividade permanente da revista Ciência Hoje das Crianças).
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva. Os alunos podem ficar em
suas carteiras ou em outra configuração escolhida para a leitura da revista.
Quais os materiais necessários? Exemplar da revista Ciência Hoje das Crianças,
recebida mensalmente por sua escola.
Qual é a duração? 10 minutos.
Encaminhamento
Após os momentos de leitura da revista (Atividade permanente), finalize com a
leitura da seção “Cartas dos leitores”.
Ao mesmo tempo que leem as cartas publicadas na revista, os alunos poderão
refletir sobre os autores – crianças que as enviaram –, sobre a intenção que os
levou a escrever e os assuntos abordados nas cartas. É fundamental garantir a
leitura de muitas cartas publicadas na revista, com o único propósito de conhe-
cer os leitores das revistas e seus comentários.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Exemplares anteriores da revista e cópia da
atividade.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Oriente as duplas a folhearem as revistas, lendo o que lhes interessa. Sugira
que observem a seção “Correio” ou “Cartas” das revistas a partir do quadro
proposto para a realização da atividade.
ATIVIDADE 1b
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Conversem com seus colegas e professor sobre a importância desta seção nas
revistas.
Objetivos
Conhecer o gênero carta do leitor e sua finalidade nos locais em que circula.
Identificar a presença de opinião nas cartas dos leitores.
Comparar cartas com diferentes finalidades: elogiar a revista, comentar as ma-
térias, criticar etc.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 2A e caderno para registro
pelos alunos.
Qual é a duração? Cerca de 45 minutos.
Encaminhamento
Explicite os objetivos da atividade e proponha que os alunos analisem as car-
tas do leitor e respondam as perguntas propostas.
Proponha que leiam as cartas e reflitam sobre a finalidade de cada uma delas
(se elogiam, manifestam suas preferências, comentam uma matéria ou suge-
rem temas).
Explicitar que, geralmente, na esfera jornalística, essas cartas são meios que
os leitores encontram para se posicionar diante do que leem, razão pela qual
elas costumam ter um caráter opinativo, escritas em primeira pessoa.
Organize uma discussão sobre a importância dessas cartas: a turma considera
que são importantes? Por quê?
NOME:___________________________________________________________________________
!
TA? É PRA JÁ PRÉ-HISTÓRIA
NATURALIS ro
Em pr im ei ro lugar quero dize PERNAMBUCANA
O i! devo
revista CHC. Eu
quanto gosto da as , Oi! É a primeira vez que estou
as são muito bo
ter umas 70, el O tema de escrevendo. Eu gosto muito da revista
.
as matérias.
principalmente o crescer, Sempre leio na biblioteca da escola.
eu m ai s go sto é o “Quand Eu queria que vocês publicassem um
qu e em qual
r. ..” , se m pr e fico pensando artigo sobre Pernambuco na
vou se ir no futuro.
pr o fis sõ es eu vou segu
de ss as
assem um “Qu
ando Pré-História e seus principais
ia qu e pu bl ic dinossauros.
Gostar
r naturalista”.
crescer, vou se Cláudia Carolina Veloso Ferreira
ça da Silva
Bruno Nata Vila Poção / PB
ta / SP.
Bragança Paulis Que proposta curiosa, Cláudia!
ua
no! Você já vi
Que sorte, Bru d a nesta Vamos averiguar...
fi ss ã o q u e veio publica
p ro
revista?!
(Cartas publicadas na CHC n. 190, maio 2008.)
PARABÉNS
Olá, queridos amigos da CHC! Meu
nome é Erisvania e tenho 12 anos.
Estou na 5a série e sou uma pessoa
que gosta muito de ler a CHC.
Escrevo novamente para parabenizar
a revista mais querida e divertida.
Espero que continuem a trazer mais
novidades para a gente aprender
muito mais. Um forte abraço.
Maria Erisvania de Jesus.
Moreilândia / PE.
Quanta gentileza, Erisvania.
Abraços de toda a equipe!
(Carta publicada na revista CHC, n. 199, mar. 2009.)
3. M
arquem, para cada uma das cartas, a intenção de seus autores ao escre-
vê-las:
1ª carta ( ) Elogiar a revista.
( ) Sugerir uma matéria.
( ) Comentar uma reportagem ou seção.
Objetivos
Destacar aspectos importantes de cartas de leitores da revista Ciência Hoje
das Crianças.
Refletir sobre a importância desses aspectos.
Ler cartas para aprender sobre os itens importantes constantes em um texto
desse tipo.
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura de várias cartas, na Atividade permanente de
leitura da revista Ciência Hoje das Crianças.
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da atividade.
Qual é a duração? 40 minutos.
Encaminhamento
Com o apoio da atividade, explique a proposta: os alunos terão que ler duas
cartas de leitor retiradas de edições passadas da revista e responder às ques-
tões. Também compartilhar os objetivos: observar nessas cartas os aspectos
importantes que garantiram que elas cumpram sua função.
Sugerimos diferentes perguntas a partir de cartas incluídas na atividade. Propo-
mos que você leia as cartas e cada uma das perguntas. Antes de solicitar que
escrevam as respostas, é importante que discutam oralmente as possibilida-
des, favorecendo assim que todos aprendam com as observações dos colegas.
As perguntas propostas na atividade têm como objetivo favorecer a observação
das diferentes maneiras utilizadas pelos autores, ao iniciar suas cartas, para se
dirigir aos responsáveis das redações da revista. Além disso, discutir os temas
que costumam aparecer nessas cartas: em algumas, os escritores sugerem as-
suntos de interesse; em outras, comentam determinada matéria ou explicitam
as seções de sua preferência.
Proponha que realizem a atividade. Enquanto os alunos trabalham, circule entre
as mesas para garantir que as duplas discutam entre si e para poder sanar as
eventuais dúvidas que surgirem.
Após o trabalho em duplas, socialize as respostas para que a classe troque opi-
niões e para compartilhar as descobertas de cada dupla.
As propostas a partir das cartas são sugestões e poderão ser enriquecidas
se, além dos exemplos incluídos, você selecionar outras cartas, lidas em mo-
ATIVIDADE 2B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Leia, com o professor, essas cartas que foram enviadas por alguns leitores à
redação da revista Ciência Hoje das Crianças.
Carta 1 Carta 2
4. Escreva uma lista de possibilidades para iniciar uma carta à redação da revis-
ta Ciência Hoje das Crianças.
7. Nas duas cartas, os escritores dão sugestões de assuntos que gostariam que
fossem publicados.
a. Na primeira carta, quais são esses assuntos?
b. E na segunda?
Objetivos
Ler reportagens e assumir o papel de leitor participativo.
Comparar cartas identificando a presença de opinião sustentada.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia das reportagens indicadas e caderno
para registro.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Explicite os objetivos da atividade para os alunos e proponha a leitura de repor-
tagem e de cartas dos leitores a ela relacionadas.
Oriente a leitura e análise das cartas observando como a opinião é emitida.
Caso o grupo não identifique a presença de justificativa na carta 1, questione-os
sobre qual das cartas enfatiza a importância da reportagem, apresentando in-
formações que justifiquem essa importância.
Depois de ler e comentar as cartas, proponha a leitura da matéria que elas abor-
daram. Se considerar que é um texto difícil para leitura autônoma, pode ser feita
uma leitura compartilhada: você lê e os alunos acompanham em suas cópias.
Em seguida, solicite que respondam às perguntas que finalizam a atividade.
NOME:___________________________________________________________________________
Carta 1
DO COMPUTADOR AO RÁDIO
Somos alunas da 6a série e gostamos muito do texto “A origem do computador”,
publicado na CHC 47, pois conta em detalhes o desenvolvimento desse grande in-
vento: seu tamanho, sua fórmula e a rapidez com que processa os dados, facilitan-
do a vida das pessoas. Gostaríamos que contassem um pouco sobre a origem do
rádio, até mesmo como era usado. Um forte abraço!
Gilmara, Geovana, Ranna e Yomara. Codó/MA.
Publicamos o texto “Como funciona o rádio” na CHC 166. Confiram!!
(Retirado da revista Ciência Hoje das Crianças n. 173, out. 2006.)
Carta 2
HISTÓRIA DO COMPUTADOR
Tenho 11 anos e estou na 6a série. Gostaria que vocês publicassem tudo sobre as
girafas, porque é o meu animal preferido. Gostei muito do texto “A origem do com-
putador”, publicado na CHC 47.
Helena, Campo Verde/MT.
Anote a edição em que você pode ler sobre a girafa e o seu pescoço comprido:
CHC 168.
(Retirado da revista Ciência Hoje das Crianças n. 183, set. 2007.)
2. Em ambas as cartas os leitores comentam sobre sua satisfação com a re-
portagem publicada. Em qual das duas cartas essa satisfação foi justificada?
Copie a justificativa.
3. A
gora leia a reportagem a que os leitores se referem nas cartas e responda as
questões propostas.
Atividade do aluno
Conheça a origem e a história dessa máquina que revolucionou o planeta!
Hoje eles são menores. Podem ser carregados como uma
maleta ou caber na palma da mão. Mas os computadores já
foram imensos! Sua história começou com os matemáticos
ingleses Charles Babbage e Ada de Lovelace no século XIX.
Charles queria construir uma máquina capaz de fazer cálcu-
los complexos, comandada por instruções em cartões perfu-
rados. Para Ada, concretizar as ideias de Charles significaria
pôr o raciocínio humano em uma máquina! Os dois começa-
ram a estudar o novo invento. Charles gastou sua fortuna no
projeto, mas eles não conseguiram construí-lo.
Já no século seguinte, na década de 1940, estudiosos de
vários países, como o alemão Konrad Zuze, o norte-america-
no John von Neumann e o inglês Alain Turing, criaram os pri-
meiros computadores modernos. Eles tinham as partes bá-
sicas imaginadas por Charles Babbage: memória e unidades
de aritmética, de controle, de entrada e de saída. Para construí-los, foi usada
a tecnologia das centrais telefônicas. Os computadores eram eletromecâni-
cos, ou seja, construídos com dispositivos magnéticos chamados relés.
O primeiro computador eletrônico (o Eniac) foi criado em 1946, nos Estados
Unidos. Com o tamanho de um caminhão, ele consumia energia elétrica sufi-
ciente para abastecer cem casas! Funcionava por poucas horas: suas 19 mil
válvulas falhavam e eram substituídas com frequência. Só os seus projetistas
conseguiam operá-lo, porque ele era muito complicado.
No final dos anos 1940, a válvula eletrônica foi substituída pelo transistor,
que era menor, mais rápido, falhava menos e consumia menos energia [...].
Na década de 1960, os circuitos integrados revolucionaram os computado-
res. Eles substituíram os transistores, permitiram a construção de minicom-
putadores e eram muito mais rápidos, baratos e eficientes.
Logo surgiram os sistemas operacionais, programas responsáveis pelo fun-
cionamento do computador. Eles tornaram a operação das máquinas mais
segura e permitiram que um número maior de pessoas as utilizassem com
mais facilidade. Hoje, o sistema operacional mais utilizado é
o Windows.
O primeiro passo para criar o microcomputador foi dado no
início da década de 1970 pela empresa norte-americana Intel
Corporation. Ela inventou o microprocessador para máquinas
de calcular e depois o modificou para usá-lo em computa-
dores. No início da década de 1980, os microcomputadores
chegaram ao mercado. Espalharam-se por milhões de casas
e empresas no mundo. Com a criação de programas para edi-
ção de textos, planilhas e gráficos, tornaram-se ferramenta
2. V
olte às cartas e passe um traço na identificação do leitor e dois traços no
título da carta.
3. Leia a carta a seguir e anote as justificativas que os irmãos utilizam para fun-
damentar a opinião deles.
IRMÃOS LEITORES
Estou escrevendo para dizer que meu irmão Danilo e eu adoramos a CHC pelos
diversos temas que nos auxiliam muito nas atividades escolares. Ficamos sempre
bem informados. Nós conhecemos a revista na biblioteca da escola e desde então
não paramos mais de ler.
Marcos. Bela Vista de Goiás/GO.
(Revista CHC n. 183, set. 2007.)
Justificativa 1:
Justificativa 2:
Objetivos
Escrever carta do leitor relacionada a reportagens lidas.
Utilizar os principais elementos que compõem as cartas do leitor em sua produção.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esta atividade terá dois momentos: primeiro em gru-
pos para leitura de reportagens/notícias e depois coletiva.
Quais os materiais necessários? Exemplares já lidos de revista Ciência Hoje
das Crianças ou outros periódicos infantis que a escola possua; caderno para
registro.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos, organizadas em dias consecutivos.
Encaminhamento
Essa atividade conta com vários momentos. O primeiro é a preparação da carta
ou planejamento. O objetivo é que os alunos tenham claro o conteúdo que de-
verá ser incluído no texto.
Relembre as matérias que foram lidas nas últimas semanas e escolha, junto
com os alunos, uma delas para ser comentada. É interessante reler a reporta-
gem e fazer um levantamento dos comentários dos alunos.
Esses comentários podem ser anotados num cartaz para que sejam retomados
no momento da redação da carta. Além disso, proponha uma conversa em que
os alunos discutam sobre as seções que gostariam de apontar como preferidas
Objetivo
Revisar a produção realizada a partir de critérios propostos e enviar as cartas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cartaz ou cópia da carta na lousa.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Antes da aula em que irá propor a revisão, é importante que você leia e sele-
cione questões problemáticas que observou na redação do texto (informações
confusas, trechos que estão redundantes, a falta de alguns dados importantes
para a comunicação) para que já tenha claro o que precisará apontar aos alu-
nos. Além disso, você pode selecionar cartas em que os autores conseguiram
escrever sem incorrer no problema identificado na escrita de seus alunos.
Inicie a aula destinada à revisão pela leitura da carta que foi ditada para você,
chamando a atenção para os aspectos considerados problemáticos. Se os alu-
nos sugerirem outras questões, é interessante discuti-las também.
c. D
ados de identificação do leitor como: cidade
e a sigla do estado em que foi escrita e nome
completo de quem escreveu?
4. A
crítica ou a opinião apresentada aos autores da
matéria é respeitosa e contribui com a revista?
5. O
texto está escrito em primeira pessoa?
Objetivos
Escrever cartas de leitor a partir de reportagens lidas.
Utilizar os principais elementos que compõem as cartas de leitor, produzindo
textos claros e adequados à situação comunicativa.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Fascículos da revista Ciência Hoje das
Crianças.
Qual é a duração? Cerca de 1 hora e 30 minutos. É conveniente dividir esses
momentos em duas aulas consecutivas.
Encaminhamento
Traga para a classe exemplares já explorados da revista. Em dupla, os alunos
devem escolher um deles e buscar, entre as matérias já lidas, aquela que gos-
tariam de comentar.
Explicite os objetivos da atividade e oriente os alunos para a leitura das repor-
tagens em duplas. Cada dupla deverá selecionar uma para comentar com a
classe. Esse comentário deve ser breve, apenas para socializar a escolha das
reportagens. Não há problemas que a mesma reportagem seja escolhida por
várias duplas. Certifique-se apenas de que é o interesse pela reportagem que
motivou a escolha.
Depois que cada dupla escolher a sua, oriente os alunos a reler a reportagem e
registrar o comentário que gostariam de fazer a respeito dela.
Peça que anotem também outros aspectos da revista que gostariam de incluir
na produção.
Oriente a dupla quanto à produção da carta, relembrando que é importante que
nela constem: título, assunto/opinião do leitor, identificação do leitor.
Para completar o planejamento da carta, você pode solicitar que os alunos co-
mentem os itens a seguir:
Objetivo
Revisar a produção realizada a partir de critérios propostos e enviar as cartas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cartas produzidas.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
No início da aula, informe os alunos que eles receberão a carta produzida para
revisá-la, a partir dos critérios propostos no quadro a seguir. Proponha que cada
dupla leia o seu texto e assinale a presença/ausência dos critérios sugeridos.
Após a análise, peça-lhes que façam a revisão considerando os aspectos cons-
tantes no quadro.
Se houver outros problemas relacionados à linguagem do texto, aponte e
ajude-os a superar a dificuldade.
Enquanto revisam, circule entre as duplas, orientando, esclarecendo dúvidas,
indicando aspectos que ainda podem ser melhorados.
Quando a dupla terminar, oriente-a a reler todo o texto. Se ainda persistirem er-
ros ortográficos, corrija-os para que possam passar a limpo suas cartas.
Combine quem da dupla passará o texto a limpo e como será enviado para a
revista/jornal: e-mail ou correio.
3. A
s informações da carta aparecem de maneira
direta, sem rodeios?
4. A
crítica ou a opinião apresentada aos autores da
matéria é respeitosa e contribui com a revista?
5. O
texto está escrito em primeira pessoa?
6. O
texto está ortograficamente correto?
Morais e Teberosky (1984) nos alertam para o fato de que os erros não são to-
dos iguais, e há a necessidade de diferenciar entre o que é produtivo e o que é repro-
dutivo em termos de ensino e aprendizagem da ortografia. Isso significa dizer que há
erros que superamos pela construção de regras (produtivos) e outros pela memoriza-
ção, repetição (reprodutivos). Conforme pode ser observado no Guia de planejamento
e orientações didáticas para o professor, 2o ano, volume 2, que, em relação à classifica-
ção dos erros cometidos por aprendizes da língua portuguesa, também utiliza as orien-
tações dos autores citados, a escrita convencional pode ser estabelecida por meio de
regularidades (orientam-se por regras) e por palavras irregulares (não existem regras
que apoiem a escrita), o que equivale à nomenclatura produtivo e reprodutivo.
Neste Guia você irá encontrar algumas propostas para o trabalho em sala de
aula. Contudo, sugerimos que consulte também os Guias do 2o ano (volumes 1 e 2),
pois esse material traz informações que podem complementar seus estudos sobre
como ensinar ortografia, ampliando as sugestões de atividades.
Objetivo
Avaliar os conhecimentos que já foram elaborados pelos alunos e os que estão
em processo de elaboração.
Planejamento
Quando realizar? No início do trabalho com a ortografia.
Como organizar a sala? A atividade deverá ser realizada individualmente. Du-
rante a realização, os alunos devem resolver sozinhos as dúvidas que tiverem
sobre ortografia.
Quais os materiais necessários? Folha de atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Esclareça o objetivo do ditado para os alunos, destacando a importância de o
professor conhecer exatamente o que eles sabem e o que não sabem. Informe
sobre os procedimentos a serem utilizados na hora do ditado.
Realize a leitura completa do texto a ser ditado para os alunos, conversando
brevemente sobre ele.
Oriente o grupo a respeito da postura na hora do ditado: ouvir a fala do pro-
fessor, escrever. Levantar a mão se precisar de repetição, quantas vezes for
necessário.
Faça o ditado de trechos do texto, a partir da sugestão apresentada. Você deve
informar toda a pontuação constante no texto, pois o foco é apenas a ortogra-
fia. Deve-se evitar soletrar palavras ou sílabas, realizando uma leitura fluente e
clara de um trecho significativo do texto. No início, os alunos terão dificuldade
de memorizar um trecho para então escrever. Por isso, é importante que você
repita quando eles levantarem a mão, até que se apropriem do procedimento
de ouvir mais de uma palavra para escrever.
Analise os dados obtidos com a atividade, preenchendo o mapa da classe.
Para iniciar a análise, leia cada um dos textos escritos e separe inicialmente os
erros em duas categorias: regulares e irregulares.
Em relação às regularidades, agrupe o número de erros que os alunos comete-
ram. Por exemplo, quantifique quantos alunos cometem erros relacionados ao
uso do R ou RR.
Em relação às palavras irregulares, anote também o número de crianças que
errou cada uma delas.
É importante que você quantifique as ocorrências, pois a sua intervenção deve-
rá incidir sobre os erros mais comuns entre os alunos e aqueles que se referem
a palavras de uso frequente.
A partir disso você pode selecionar uma das atividades propostas ou realizar
uma adaptação, caso não haja atividades para a questão que sua classe preci-
sa resolver.
O importante é manter o princípio metodológico do trabalho:
JJ No caso das regularidades, o estudo deve envolver análise comparativa das
palavras destacadas de um texto, discussão sobre as observações feitas
e registro das descobertas, ainda que sem o uso da nomenclatura conven-
cional. Depois disso, podem ser realizadas atividades de sistematização e
familiarização com a regularidade, como as que são propostas neste Guia.
JJ No caso das irregularidades, o trabalho pode ser realizado com jogos, dita-
dos após o estudo das palavras e atividades de leitura, para que o aluno se
familiarize com a palavra e sua ortografia. É importante que saibam que, em
caso de dúvida na escrita, deverão consultar fontes autorizadas (o profes-
sor, os colegas e o dicionário).
JJ Após a análise dos ditados e das produções dos alunos, selecione as ati-
vidades a serem utilizadas para que seu grupo amplie os conhecimentos
sobre a escrita correta das palavras.
Cigara
Ana tenpo Despresar
tristesa
Secandu Sigarra
Beatriz
Invernu Cecando
Tanbém
Daniel Dansa
respondel
Etc....
ATIVIDADE 1: usos do R e RR
Objetivo
Refletir sobre os usos do R inferindo as regras.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, a partir das necessidades de
aprendizagem de seus alunos, que devem ser identificadas ao longo do período
letivo por meio de avaliações diagnósticas.
Como organizar os alunos? Em duplas e, em alguns momentos, realizar a ativi-
dade coletivamente.
Que os materiais necessários? Folha com cópia da atividade, folhas para reali-
zação do cartaz e caderno para registro.
Qual é a duração? Cerca de duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Faça a leitura compartilhada da reportagem “Mudanças fazem parte da histó-
ria” e converse com a turma sobre seu conteúdo. Procure saber se assistiram
ao filme e, se for o caso, peça que algum aluno comente a respeito. Você pode
aproveitar para estabelecer uma relação entre o tema da reportagem e a se
quência didática sobre o destino do lixo, proposta neste Guia.
Após a primeira leitura, que objetiva aproximar os alunos do conteúdo do texto,
proponha uma segunda, dessa vez para que discutam sobre o som e a posição
do R nas palavras em que essa letra aparece.
5 Nesse caso, o contexto será definido pela posição do R e as letras que o acompanham em determina-
da palavra.
ATIVIDADE 1
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
funcionar, precisavam de combustíveis como óleo, madeira e carvão.
A mudança foi tão grande que esse período ficou conhecido como Revolução Indus-
trial. Desde então, o homem vem precisando de mais e mais combustíveis para fazer
funcionar toda a infinidade de inventos que criou. Com mais combustíveis, há mais
gases poluentes na atmosfera, que contribuem para o aumento do efeito estufa e para
o aquecimento global.
[...]
(Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di09100404.htm>.
Acesso em: 30 out. 2009.)
Grupo A:
Grupo B:
Grupo C:
Grupo D:
Grupo E:
Grupo F:
b. Que dicas vocês dariam para seus colegas saberem como a letra R pode
aparecer nas palavras? Pensem em pelo menos uma dica para cada grupo
de palavras.
1. 2.
DERRETER ERA
TERRA PARADO
TERRESTRE ATMOSFERA
TERRAÇO TEMPERATURA
TERRÁQUEO HISTÓRIA
CARRO MARÉ
BARRACA VITÓRIA
Explicação 1.
Explicação 2.
4. Socializem suas reflexões com os outros colegas da classe e ajudem seu pro-
fessor a completar o cartaz da letra R.
Atividade do aluno
palavra fora:
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu
pregar uma peça nos vizinhos.
— Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! [...]
(Bennett, William. Livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.)
saíram:
ouviram:
acharam:
encontraram:
correndo:
morrendo:
b. Se você precisar procurar uma dessas palavras no dicionário, em que forma
as encontrará: saíram ou sair? Por quê?
Objetivos
Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras.
Incentivar a busca por caminhos para resolver dúvidas ortográficas, recorrendo
a regras.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano. Contudo, deve-se ter o cuidado
de garantir a apreciação do poema e a divulgação dos dados do autor antes da
exploração da ortografia.
Como organizar os alunos? Após a discussão coletiva do texto, devem realizar a
atividade individualmente.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Antes de comentar o encaminhamento, cabe relembrar que esta é uma propos-
ta didática sugerida por Morais (1998) que se utiliza da prática do ditado inte-
rativo. Nesse ditado, o professor faz pausas para discussões sobre dúvidas or-
tográficas. Portanto ele objetiva o ensino da ortografia. Deve-se utilizar um texto
conhecido pelas crianças. Dias antes de realizar esta atividade, leia o poema
para a turma e, no dia agendado, não deixe de recolhê-lo para evitar cópias.
Durante a atividade, anote os erros das crianças, pois estes devem ser utiliza-
dos posteriormente para o planejamento de atividades que abordem as princi-
pais dificuldades dos alunos.
Apresente o poema “Cirandas”, leia o título e converse sobre ele com os alu-
nos. Você pode utilizar as questões sugeridas a seguir, para a compreensão
mais global do texto:
JJ O que você entendeu do poema? Sobre o que está falando?
JJ Durante a leitura do poema você se lembrou de outros textos? Comente.
JJ O que será que o poeta quis dizer com: “e lá fora a brincadeira de roda/ é
uma saudade tão grande/ que nem caberia naquela rua/ que um dia já foi
minha”.
Proponha um ditado interativo: você dita um verso do poema, sem interrupções.
Os alunos prestam atenção e escrevem. Você não deve ditar apenas uma pala-
vra do verso, pois é importante garantir trechos com significado, evitando mar-
cas de decodificação das sílabas ou palavras na leitura. Utilize o tom normal de
voz, sem ênfases em determinadas palavras.
NOME:___________________________________________________________________________
CIRANDAS
Marciano Vasques
TINHA UMA BARATA
MAS AGORA JÁ NÃO TEM.
TINHA UM ANEL
MAS FAZ TEMPO SE QUEBROU.
Você sabia que o autor Marciano Vasques, além de poeta, é professor da rede
municipal de ensino? Ele trabalha no CEU São Carlos e já escreveu mais de vinte
livros!!
Atividade do aluno
Uma dúzia e meia de bichinhos (Editora Atual);
Duas dezenas de meninos num poema (Paulus Editora);
Espantalhos (Noovha América Editora);
Griselma (Noovha América Editora);
Rufina (Franco Editora);
Uma aventura na casa azul (Cortez Editora).
Procure esses livros na biblioteca de sua escola e escreva para ele!!
L / U FINAIS
Objetivo
Sensibilizar os alunos para as diferenças entre a grafia de palavras terminadas
com L e U a partir da comparação entre verbos e substantivos.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, a partir dos resultados da ava-
liação periódica dos conhecimentos ortográficos de sua turma. Lembre-se de
garantir a apreciação dos textos e a divulgação dos dados do autor antes da
exploração da ortografia.
Como organizar os alunos? Após a discussão coletiva do texto, devem realizar a
atividade em duplas.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
ATIVIDADE 3
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
O LEÃO E O RATINHO
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da som-
bra boa de uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele
(acordar). Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão
(prender) debaixo da pata. Tanto o ratinho
(pedir) e (implorar) que o leão (desistir) de
esmagá-lo e (deixar) que fosse embora. Algum tempo de-
pois o leão (ficar) preso na rede de uns caçadores. Não
conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus urros de rai-
va. Nisso (aparecer) o ratinho, e com seus dentes afiados
(roer) as cordas e soltou o leão.
Moral: Uma boa ação ganha outra.
(Ash, Russel; Higton, Bernard (Comp.) Fábulas de Esopo. Tradução de Heloisa Jahn.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1990. p. 61.)
Atividade do aluno
vras que ajudaram a perceber isso?
b. Distribua as palavras que você utilizou para completar o texto nas colunas abaixo:
Palavras preenchidas nas lacunas que se Palavras preenchidas nas lacunas que se
referem ao leão referem ao ratinho
Objetivo
Sensibilizar os alunos para as diferenças entre a grafia de palavras terminadas
com L e U a partir da comparação (verbos e substantivos).
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, após a Atividade 1.
Como organizar os alunos? Depois da leitura do poema e discussão coletiva do
texto, devem realizar a atividade em duplas.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Fique sabendo!
A maior parte das palavras da língua portuguesa enquadra-se em categorias grama-
ticais que funcionam como caixinhas organizadoras das palavras pelo que elas têm
de semelhante. Você observou que as palavras terminadas em L, neste texto, são
nomes. Elas são conhecidas gramaticalmente como substantivos: são palavras que
nomeiam seres em geral (livro, gato), fenômenos (chuva). Essas palavras se carac-
terizam por ser variáveis: pode-se dizer o cristal ou os cristais; o menino e a menina.
Outra categoria que você conheceu nesta atividade é a dos verbos. Verbo, como
você observou, é uma palavra, também variável, que representa um processo,
ou seja, algo que se passa no tempo (ação, estado, fenômeno da natureza).
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
No varal de Mariana,
Faz de conta aconteceu,
Nos gestos de Mariana
Lençol d’água se estendeu.
A sereia Mariana
Lava sobre o oceano
Meus lenços de velas brancas
De sal molhado num pano.
d. A
gora compare as palavras grifadas do poema com aquelas que você estu-
dou na fábula “O leão e o ratinho”. Leia as palavras em voz alta e responda
as questões em duplas.
Atividade do aluno
afixar na sala. Aproveite para anotar também o quadro abaixo em um cartaz. É
mais uma curiosidade...
Esta língua!!!
Estas descobertas certamente irão ajudá-lo a resolver vários proble-
mas de escrita de palavras com L e U, mas nem todos... Veja!!!
Mal ou Mau?
Para não errar é bom decorar:
Se for o contrário de bom é mau.
Se for o contrário de bem é mal.
Veja: Ela passou mal.
Ele se comportou mal.
Aquele menino é mau.
Ele era um mau aluno.
ÃO / AM
Objetivos
Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras.
Observar as diferentes formas de representação do som nasal.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer momento do ano após a Atividade 1.
Como organizar os alunos? Em duplas e depois devem realizar a atividade cole-
tivamente.
Quais os materiais necessários? Reportagem “Eles cabem na régua” e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Proponha que os alunos leiam o texto da reportagem “Eles cabem na régua”, pro-
curando grifar as palavras que apresentam o som /an/, /en/, /in/, /on/, /un/, /ao.
ÃO AM AN M NH
CAMPO
ENTÃO TAMANDUATEÍ SEMANA NENHUM
PODEM
ATIVIDADE 5
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Leia a reportagem
Atividade do aluno
comprimento, entre outros bichos pequenos.
E, para descobrir algumas dessas espécies minúsculas, os cien-
tistas dão um duro danado. Haja persistência!
O biólogo Luiz Fernando Ribeiro, que pesquisa sapos minúscu-
los, já perdeu a conta das vezes que subiu montanhas em busca
desses animais. Após horas de caminhada, não achou nenhum.
“Às vezes, o dia está bom para você ir a campo estudar esses
bichos, mas não está bom para eles”, explica. É que, quando o
clima está seco demais, os sapinhos ficam bem escondidos.
Alguns cientistas poucas vezes ficaram frente a frente, na natu-
reza, com os bichos que estudam. É assim com Roberto Siquei-
ra, que estuda o tamanduaí e viu esse animal livre na mata só uma vez em
mais de duas décadas de trabalho.
Mas há uma explicação: o bicho tem hábitos noturnos e vive no topo de árvo-
res que têm a altura de um prédio de quatro andares. Então o jeito é estudar
os que vivem em cativeiro.
Ou até pesquisar os rastros deixados na natureza. O pesquisador Marcos Tor-
tato estuda pegadas e as fezes do gato-do-mato, que são úteis para se identi-
ficar o que ele come. “É um trabalho de investigador.”
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di17110704.htm>.
Acesso em: 17 nov. 2007.
Após a leitura, grife as palavras que apresentam os sons de /AN/, /EN/, /IN/, /ON/,
/UN/ e /ÃO/ e, em seguida, encaixe as palavras na tabela, na coluna correspondente.
AN EN IN ON UN ÃO
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, a partir das necessidades de
aprendizagem de seus alunos que devem ser identificadas por meio de uma
avaliação inicial.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas. Após as reflexões,
você deve organizar momentos coletivos para registro das observações realizadas.
Encaminhamento
Leia a notícia sobre a escolha das cidades-sede para a Copa do Mundo de
2014, solicitando aos alunos que acompanhem essa leitura em suas cópias.
Antes de iniciar a atividade, chame a atenção para a data em que foi publicada
a matéria.
Após a leitura, explore o que os alunos já sabem a respeito: sobre a escolha do
Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das cidades que farão parte
do evento, que reflete o desejo de garantir que todas as regiões brasileiras pos-
sam acompanhá-lo de perto. É interessante também que comentem a respeito
do envolvimento deles em copas anteriores. Lembre-se que esse é um tema
que costuma despertar grande entusiasmo.
Em seguida, chame a atenção dos alunos para o fato de que alguns dos acon-
tecimentos mencionados na notícia já ocorreram. Porém, em relação a outros,
a notícia se refere a ações que ainda terão lugar num tempo futuro. Oralmente,
levante com os alunos aquilo que já aconteceu e o que deverá acontecer.
Faça uma nova leitura da notícia e procure relacionar o que foi levantado oral-
mente e o que está escrito. Chame a atenção também para o uso dos verbos
(para facilitar, os verbos que estão na terceira pessoa do plural no passado e
no futuro estão sublinhados no texto).
Proponha que os alunos, primeiro em duplas e depois coletivamente, reflitam
sobre as questões colocadas na atividade. Espera-se que concluam que o uso
dos verbos no futuro implica o uso do ÃO final (quando estão na terceira pes-
soa). Se, além disso, também observarem que os verbos no passado têm a
terminação AM, traga alguns exemplos de verbos no presente, em que essa
terminação também é usada (jogam, falam, disputam etc.).
Depois dessa discussão, anote as conclusões num cartaz e oriente os alunos a
copiarem-nas em seus cadernos, com a data e título da discussão.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Todos os estádios que foram indicados, por exemplo, precisarão ser reformados.
b. Quais dos trechos indicam aquilo que deverá ocorrer (os verbos aparecem
no futuro)?
Atividade do aluno
bos entre parênteses, escolhendo quais deverão ser escritos no futuro.
Alguns dos estádios brasileiros necessitam de reformas urgentes.
Para que (poder) sediar a Copa do Mundo de 2014, al-
guns estádios (precisar) ser reformados.
As partidas da Copa do Mundo (acontecer) em doze ci-
dades brasileiras, mas todos os brasileiros (assistir) aos
jogos pela TV.
Algumas cidades (ficar) de fora na disputa pela sede das
partidas dos jogos da Copa.
Os estádios do Morumbi, em São Paulo, e o Maracanã, no Rio de Janeiro,
(ser) confirmados como palcos de jogos da Copa do Mun-
do de 2014.
As cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa do Mundo
(receber) torcedores do mundo todo.
-ESA / -EZA
Objetivos
Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras.
Observar a regularidade morfológico-gramatical na formação de substantivos e
adjetivos.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano.
Como organizar os alunos? Devem realizar a atividade em duplas e, depois, co-
letivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os objetivos da atividade para os alunos, anunciando que irão come-
çar a estudar um item ortográfico com uma leitura de um haicai. Pergunte-lhes
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
b. Observem as frases:
1. Como este poema é belo!
2. eu lhe mostro uma beleza.
O que essas duas palavras têm em comum?
c. Observem mais estas duas frases:
1. eu lhe mostro uma beleza.
2. A leveza deste poema é demais!
Agora pensem: se beleza se origina de belo, leveza se origina de qual palavra?
_ ________________________________________________________________
_ ________________________________________________________________
2. L eiam as frases abaixo, observando qual o papel das palavras destacadas e con-
versem com os colegas e professor:
� Aquele haicai é belo.
� A menina tem modos delicados.
belo –
delicado –
rico –
triste –
b. Belo, delicado, rico, triste... Vocês sabem qual o nome que a gramática dá a
estas palavras? E que tipo de informação elas acrescentam às frases?
Grupo A Grupo B
Atividade do aluno
quando usar -esa.
Para casa
Procure no caça-palavras os substantivos derivados de adjetivos que são termina-
dos com -ez ou -eza.
B R A D I V O N U S E I A D E A M U
A X I I N S E N S A T E Z A B R E A
A C R E I T P C E G O N E C I A S E
C V E A Z E I T U R A S G T O S Q C
D I N T B E L E Z A B A C A T I U I
E N A A O M E N I N U S E N T N I A
M T T R L B O M B D E D I N H S N B
O A I V A O M B R E Q U E S T O H A
N O O E A M A R O Z O I O E I L E T
A V E N R A B U M A G R E Z A A Z T
E S T U P I D E Z I A N C O N A T U
S I N T E B A N A N I E S P E R I O
Planejamento
Quando realizar? Após a atividade que abordou o uso dos sufixos -ESA, -EZA.
Como organizar os alunos? Devem realizar a atividade em duplas e depois cole-
tivamente.
Quais os materiais necessários? Folha de atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os objetivos da atividade, relacionando-a com a discussão anterior
sobre -eza/-esa. Pergunte aos alunos o que já aprenderam sobre quando usar
-esa. Diga-lhes que com estas atividades todos irão pensar um pouco mais so-
bre a grafia de algumas outras palavras da nossa língua.
Antes de considerar a questão ortográfica, faça a leitura do texto e deixe os alu-
nos comentarem seu conteúdo. Explore o fato de se tratar de uma sinopse, um
texto que “fala” sobre um livro. É interessante que eles coloquem se a leitura
desperta interesse pelo livro, sua principal função. Você pode propor oralmente
as seguintes questões:
JJ Considerando as informações do texto, que país teria maior número de habi-
tantes hoje?
JJ No texto há a informação de que a população do mundo aumentou seis ve-
zes em duzentos anos. Na sua opinião, quais as consequências de um cres-
cimento tão grande de humanos habitando a Terra?
JJ Você acredita que este livro pode ser interessante? Por quê?
Pergunte se eles já ouviram falar em adjetivos pátrios e sugira que levantem hi-
póteses sobre o significado do termo pátrio.
Proceda à distribuição da folha de exercícios para as duplas formadas de acor-
do com o critério de produtividade das interações, visando ao avanço de cada
um (agrupamentos produtivos). Caso as duplas anteriores tenham trabalhado
bem, você poderá optar por mantê-las.
Neste caso de regularidade, temos um caminho inverso ao da atividade ante-
rior: trata-se aqui de adjetivos derivados de substantivos. E esses adjetivos são
de um tipo específico – os gentílicos ou pátrios.
Atividade do aluno
ADJETIVOS PÁTRIOS (-ÊS / -ESA)
NOME:___________________________________________________________________________
1. L eiam este trecho de uma sinopse (apresentação) do livro Se o mundo fosse uma
vila, do professor David J. Smith:
LIVRO
Uma vila para entender o mundo
Marcelo Vaz da reportagem local
Quando uma notícia conta algo que envolve milhões de pessoas, é difícil imaginar o que esse nú-
mero significa. Seria uma parte grande da população que passa fome ou que não sabe ler? Essas e
outras perguntas cheias de números são respondidas de um jeito simples no livro Se o mundo fos-
se uma vila (Melhoramentos, 32 págs., R$ 29,90), escrito pelo professor norte-americano David J.
Smith. O autor parte de um fato real, o de que existem 6,2 bilhões de pessoas na Terra, e monta uma
vila global imaginária com cem habitantes, em que cada um representaria 62 milhões de indivíduos.
A ideia do livro surgiu quando um aluno lhe perguntou: “Se nossa classe fosse o mundo, quantos
falariam espanhol ou francês? Fizemos as contas, e ele decidiu estudar espanhol, porque é mais
falado”, diz Smith à Folhinha.
O livro faz um paralelo com a situação real do planeta. Ou seja, se o mundo fosse uma aldeia de
cem pessoas, 21 seriam chinesas, 5 seriam norte-americanas e 3 seriam brasileiras. O livro tam-
bém conta que, no ano 1800, 17 pessoas morariam nessa vila imaginária. Ou seja, em duzentos
anos, a população do planeta aumentou quase seis vezes.
Tão importante quanto os números é o recado do autor. Ele acredita que, se a gente sabe quem
são nossos vizinhos, fica mais fácil viver em paz. Um conselho para todos os habitantes da vila.
(Publicado na Folhinha de 9/10/2004. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di09100408.htm> Acesso em: 30 out. 2009.)
em Portugal:
na Noruega:
na Inglaterra:
Na Irlanda:
c. As palavras que vocês escreveram na questão anterior são chamadas de ad-
jetivos pátrios porque caracterizam a origem das pessoas (de onde são). Com
essa informação, é hora de vocês anotarem suas descobertas em relação à
escrita dessas palavras.
O que vocês observaram sobre a escrita da forma masculina e feminina des-
ses adjetivos?
Atividade do aluno
c. Anotem em seus cadernos para não esquecer e consultar quando precisarem:
O mesmo som pode ser escrito com -ÊS/-ESA ou -EZ/-EZA. Se for
é com S.
INGLATERRA INGLESA
JAPÃO
PORTUGAL
HOLANDA
IRLANDA
FRANÇA
NORUEGA
CHINA
Para casa
Agora que você sabe o que é adjetivo pátrio, procure outras palavras como
estas e traga-as para compartilhar com os colegas.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, preferencialmente depois da dis-
cussão das atividades relacionadas aos sufixos -ês/-esa/-ez/-eza.
Como organizar os alunos? Devem realizar a atividade em duplas e depois cole-
tivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Nesta atividade também trata-se de observar a grafia de alguns adjetivos, deriva-
dos de substantivos, com final -oso/-osa. A esta altura, os alunos já devem ter
se apropriado de algumas regras do uso de -esa/-eza, com discussões sobre as
funções e categorias das palavras (-esa para formas femininas de substantivos
e para os adjetivos pátrios, derivados de substantivos e -eza para substantivos
derivados de adjetivos), mesmo sem o domínio das nomenclaturas gramaticais.
Também nesta atividade será importante considerar as hipóteses dos alunos
sobre a escrita convencional das palavras. Registre essas hipóteses para reto-
má-las na conclusão das atividades. É importante frisar que o fato de eles não
se apropriarem da nomenclatura não pode impedir que reflitam sobre a função
das palavras no texto. Aceite formulações próximas mesmo que não convencio-
nais, como, por exemplo, palavras que indicam qualidade, que informam alguma
coisa sobre a pessoa, sobre o objetivo...
Se achar conveniente, apresente a nomenclatura exata, mas sem se preocupar
em demasia com a memorização. A nomenclatura deve estar a serviço da com-
preensão da função da palavra nesse momento.
É interessante orientar a discussão no sentido de que os alunos percebam que,
quando temos adjetivos derivados de substantivos, a grafia é sempre com s, seja
com final -ês/-esa, seja com final -oso/-osa.
No registro das descobertas, não deixe de retomar as hipóteses iniciais dos
alunos para validá-las ou corrigi-las.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Lugares Mágicos
Há lugares que existem de verdade e que aparecem em contos de fadas ou
histórias famosas.
A King’s Cross Station, em Londres, por exemplo, é um dos locais citados nas
aventuras da série Harry Potter. Nessa estação de trem, o bruxo embarca no
Expresso para Hogwarts, na misteriosa plataforma 9 1/2. Leia, a seguir, so-
bre três desses lugares “mágicos” [...].
O Sítio do Visconde
Se você pensa que o Sítio do Pica-Pau Amarelo só existia na imaginação do
escritor Monteiro Lobato, saiba que não era bem assim. Até os 12 anos, Lo-
bato viveu na chácara de seu avô, o Visconde de Tremembé, em Taubaté, e
muitas das aventuras de Narizinho e Pedrinho foram inspiradas em lembran-
ças da infância do autor. Aliás, Emília era uma de suas babás e, mais tarde,
ele batizou sua famosa boneca de pano com esse nome. Hoje o lugar está
aberto para os visitantes, e todo mundo só conhece como o Sítio do Pica-Pau
Amarelo.
(Disponível em: <http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/conhecimento/lugares_
terra/conteudo_85624.shtm>. Acesso em: 8 nov. 2007.)
Vocês se lembram de algum outro lugar de que tenham gostado muito e que
tenha aparecido em algum filme ou livro?
Por que vocês acham que, às vezes, os escritores que inventam as persona-
gens e as histórias usam lugares que existem de verdade?
2. Observem a oração retirada do texto e fiquem atentos à palavra destacada:
Há lugares que existem de verdade e que aparecem em contos de fadas ou histó-
rias famosas.
Famosa vem de fama.
3. Vejam algumas palavras retiradas do texto e escrevam as palavras a partir das
quais elas foram formadas (palavras primitivas):
gananciosos vem de
misteriosa vem de
estudioso vem de
4. Para finalizar, escrevam adjetivos derivados dos substantivos desta lista:
Espaço –
Fanho –
Dengo –
Luxo –
Gosto –
Capricho –
Cuidado –
Desastre –
Desejo –
Espanto –
5. O que se pode concluir sobre a escrita dos adjetivos formados?
Objetivos
Familiarizar-se com a escrita correta de palavras, sistematizando alguns conhe-
cimentos.
Refletir sobre o erro, produzindo dicas de como escrever corretamente.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, de acordo com avaliações periódicas.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão inicialmente em duplas para
encontrar os erros e a escrita correta. Após as reflexões iniciais, você deve dis-
cutir coletivamente os erros encontrados e algumas dicas de escrita.
Encaminhamento
Leia as informações sobre o personagem Carlitos, criado por Charles Chaplin,
e pergunte aos alunos se já o conhecem, se já viram algum filme no qual ele
atua. Continue a leitura do texto e converse com a turma sobre o seu conteúdo.
Em seguida, oriente a releitura do texto para a realização da atividade, explican-
do os princípios do jogo dos sete erros. Alguns erros estão no texto A; outros
no texto B.
Esta atividade permite uma leitura atenta com foco na ortografia. Durante as
discussões em dupla, os alunos precisam justificar qual a grafia correta, o que
enriquece sua capacidade oral, com a possibilidade de valorização da dúvida
como o primeiro passo para a pesquisa ortográfica.
As palavras que nos textos estão erradas são:
Texto A: ficou, casaca, sutileza e hoje.
Texto B: explicar, ensaiar, imensos.
Socialize as dicas elaboradas pelas duplas. Enfatize que, no caso das palavras
irregulares, a consulta a fontes autorizadas, bem como a busca da palavra no
dicionário, é uma maneira de superar a dúvida.
NOME:___________________________________________________________________________
Texto A
Chaplin: O Carlitos!!
Nas tardes de abril de 1912, diariamente, Charles Chaplin, com seu
chapéu-coco, seu bigode, cazaca, bengala de bambu e seus imensos
sapatos... chega para ensaiar seu novo filme. Ele fala rápido, gaguejan-
do... reflete, faz a cena, recomeça. Testa seus movimentos, e os técni-
cos caem na risada...
Este era o cotidiano de Carlitos, como ficol mundialmente conhecido.
Em seus filmes ele fala dos homens e do mundo e utiliza cartazes
com legenda para explicar uma ação, ou uma sutilesa que a linguagem
muda não dava conta de exprimir. Naquela época, o cinema era mudo!!
Chaplin dançava maravilhosamente, era o rei dos patins e até oje en-
canta crianças, jovens e adultos.
(Texto elaborado com base em consulta ao livro de Lucas, Ana Victoria.
Era uma vez o cinema. São Paulo: Melhoramentos, 1999.)
Texto B
Chaplin: O Carlitos!!
Nas tardes de abril de 1912, diariamente, Charles Chaplin, com seu
chapéu-coco, seu bigode, casaca, bengala de bambu e seus imenssos sapa-
tos... chega para ensaia seu novo filme.
Ele fala rápido, gaguejando... reflete, faz a cena, recomeça. Testa seus movi-
mentos, e os técnicos caem na risada...
Atividade do aluno
seus filmes ele fala dos homens e do mundo e utiliza cartazes com legendas
para esplicar uma ação, ou uma sutileza que a linguagem muda não dava con-
ta de exprimir. Naquela época o cinema era mudo!
Chaplin dançava maravilhosamente, era o rei dos patins e até hoje encanta
crianças, jovens e adultos.
Complete a tabela
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Objetivo
Refletir sobre a ortografia das palavras (usos do R no final das sílabas ou R in-
tercalado).
Planejamento
Quando realizar? Após estudo do texto. Em qualquer época do ano, de acordo
com as necessidades de sua turma.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão individualmente.
Quais os materiais necessários? Cópia do texto.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Entregue o texto e leia com o grupo, discutindo o que compreenderam a res-
peito da leitura realizada. Questione-os sobre o significado da palavra esturjão,
peça que releiam o trecho e vejam se descobrem, pelo contexto em que a pala-
vra aparece, o seu significado.
É provável que falem que se trata de um peixe, e que a palavra ovas con-
tribuiu para esse entendimento. É importante que, durante as leituras para
compreensão de texto, você desenvolva nos alunos a atitude de buscar signi-
ficados por meio do contexto.
ATIVIDADE 11 – PARTE 1
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Receita de içá
Ferver apenas o bumbum das formigas por cerca de 30 minutos. Depois de
escorrê-las, levar ao fogo com gordura, mexendo sempre, até torrar. Em segui-
da, polvilhar com farinha de mandioca ou de trigo.
(Disponível em: <http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.
php?topic=14924.0>. Acesso em: 30 out. 2009.)
Objetivos
Apreciar um poema de Cecília Meireles.
Refletir sobre o uso do L final em substantivos.
Planejamento
Quando realizar? Após estudo do poema. Em qualquer época do ano, de acordo
com as necessidades de sua turma.
Como organizar os alunos? Eles trabalharão individualmente.
Quais os materiais necessários? Cópia do poema.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Leia o poema com os alunos e converse a respeito. Incentive-os a observar
como a poetisa constrói o sentido do texto, falando do colar e de como ele en-
tra nos cenários, colorindo...
Após a apreciação do poema, proponha que seja feita uma releitura do mesmo,
e a cada vez que encontrar palavras terminadas em L, discuta sua escrita e as
possibilidades de erro nessa escrita. Coloque questões como: Que tipo de erro
pode ser cometido neste caso? Somente pelo som é possível saber a escrita
correta das palavras?
Faça uma lista das palavras à medida que forem sendo discutidas. Ao final da
releitura, questione os alunos sobre o que as palavras têm em comum. É de-
sejável que eles percebam que as palavras terminadas em L são substantivos,
ainda que não utilizem essa nomenclatura.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Colar de Carolina
Cecília Meireles
Com seu colar de coral,
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
Planejamento
Quando realizar? Após a releitura com focalização do poema “Colar de Caroli-
na”, de Cecília Meireles.
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e cada aluno pode ficar em
sua carteira.
Quais os materiais necessários? Folhas para a escrita do poema.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Leia o poema para os alunos, informando também a respeito do autor. Propo-
nha que façam comentários sobre o texto, especialmente o efeito engraçado
que o poeta obtém ao brincar com o duplo sentido das palavras.
O trabalho com as palavras que não possuem regras tem por objetivo contribuir
para que os alunos construam “imagens fotográficas” (Morais, 1998) da grafia das pa-
lavras, visto que não é possível construir regras a respeito ou pela ausência delas, ou
pelo fato de ter exceções, como é o caso do uso do X e CH: enxada, enchente, encher.
No caso de dúvidas na grafia dessas palavras, não há saída senão consultar
uma fonte autorizada. Contudo, nas palavras de uso frequente, o mais prático é a
memorização. Assim, sugerimos a elaboração de listas coletivas dessas palavras
que devem ser fixadas no início do caderno e em cartazes.
As situações de jogos, como já dissemos, favorecem este aprendizado, pois por
meio de um bingo, de um jogo dos sete erros, por exemplo, a palavra gradativamente
é fixada na memória. Uma das atividades que mais surtem efeito na ortografia de pa-
lavras irregulares é a elaboração de cartazes com as palavras que não se pode mais
errar. Esses cartazes podem ser organizados por temas: palavras de determinada área
ou projeto que não devem ser escritas com erros porque são de uso frequente; pa-
lavras que começam com H etc. O fundamental é criar nos alunos uma preocupação
com a ortografia dessas palavras, com a consciência de que, nesse caso, somente a
memorização vai contribuir para a diminuição dos erros.
Objetivos
Familiarizar-se com a escrita correta de algumas irregularidades.
Desenvolver uma atitude de antecipação dos erros em palavras de uso frequente.
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, preferencialmente logo nos primei-
ros meses, mantendo-se ao longo do ano com acréscimos de palavras.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão coletivamente.
Quais os materiais necessários? Folhas de cartolina ou papel kraft.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre algumas palavras de uso frequente que mui-
tos ainda não sabem como escrever, explicando que irão elaborar um cartaz
Planejamento
Quando realizar? Em qualquer época do ano, após apreciação do poema e dis-
cussão do significado de algumas palavras.
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias do poema, lápis e papel.
Qual é a duração? Cerca de duas aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Apresente o poema e o leia para os alunos. Converse sobre as impres-
sões deles a respeito do texto, o autor e a época em que o poema foi feito.
Questione-os também quanto ao contexto a que o poema se refere.
IMPORTANTE
O procedimento de consulta ao dicionário, tanto no primeiro momento quanto na
revisão, só deve ocorrer quando as crianças não conseguirem chegar a uma conclusão
sobre a escrita correta. Não é necessário recorrer ao dicionário nos casos em que os
alunos detectam os erros e sabem corrigi-los.
NOME:___________________________________________________________________________
Meio-dia
Olavo Bilac
Meio-dia. Sol a pino.
Corre de manso o regato.
Na igreja repica o sino;
cheiram as ervas do mato.
Na árvore canta a cigarra;
há recreio nas escolas:
tira-se, numa algazarra,
a merenda das sacolas.
O lavrador pousa a enxada
no chão, descansa um momento,
e enxuga a fronte suada,
contemplando o firmamento.
Nas casas ferve a panela
sobre o fogão, nas cozinhas;
a mulher chega à janela,
atira milho às galinhas.
Meio-dia! O sol escalda,
E brilha em toda pureza,
nos campos cor de esmeralda,
E no céu cor de turquesa...
(Bilac, Olavo. Poesias infantis. São Paulo: Empório do Livro, 2009.)
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
A boneca
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Objetivo
Refletir sobre a fragmentação de um texto em frases, considerando as pontua-
ções adequadas.
Planejamento
Quando realizar? Para apoiar atividades de escrita de textos narrativos em que
sejam frequentes os diálogos entre personagens, como é o caso das fábulas.
Como organizar os alunos? Em duplas produtivas e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos, sendo 20 minutos de atividade em du-
pla e o restante coletivamente.
Encaminhamento
Entregue o texto aos alunos e peça que leiam e comentem o que há de dife-
rente ou estranho na escrita do texto. Depois que descobrirem, oriente-os a
revisarem o texto em duplas, marcando os locais em que utilizariam sinais de
pontuação.
Realize uma reflexão coletiva do que as duplas pensaram a respeito da ativi-
dade e revise o texto na lousa. É importante comentar que algumas variações
de pontuação são possíveis. Não deixe de considerar as variações, desde que
adequadas ao sentido das frases.
Fique atento para orientar os alunos quando ocorrer pontuação inadequada, de
acordo com algumas regras gramaticais.
Oriente-os, por exemplo, na correção de erros que possivelmente cometerão,
como o uso de vírgulas separando sujeitos de verbos ou verbos de seus com-
plementos, oferecendo as informações necessárias para a compreensão de tal
regra sem se preocupar demasiadamente com o uso das nomenclaturas.
Ao final da atividade coletiva, retome com eles o texto original para que compa-
rem e comentem as diferenças na pontuação, com perguntas do tipo:
JJ O que aconteceu com o texto quando os sinais de pontuação foram omitidos?
JJ Como poderíamos pontuar este trecho do texto?
ATIVIDADE 1
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
b. R
eescreva o trecho da fábula de modo que fique mais fácil compreendê-lo.
Para isso, utilize os sinais de pontuação.
c. A
presente seu trabalho aos colegas e revise o texto com seu professor e a tur-
ma da sala.
Objetivo
Observar e refletir sobre o uso de sinais de pontuação em diálogos.
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura do conto “O macaco e o rabo”. A mesma ativi-
dade pode ocorrer para discutir a pontuação utilizada em outros contos selecio-
nados por você.
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e cada aluno pode ficar em
sua carteira.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto “O macaco e o rabo”.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Numa aula, leia o texto “O macaco e o rabo” e explique aos alunos que se trata
de um texto recolhido por Sílvio Romero, importante estudioso do folclore bra-
sileiro, que viveu entre 1871 e 1914. Uma de suas grandes contribuições para
a nossa cultura foi o livro Contos populares do Brasil, de 1885, coletânea de
contos da tradição oral, recolhidos pelo próprio autor, a partir do contato com
contadores de histórias. Dessa forma, permitiu que se preservasse em nossa
memória um repertório que, de outra forma, se perderia. É importante, nessa
aula, que os alunos tenham tempo para apreciar o texto e observar que o modo
como o conto é narrado preserva traços típicos da linguagem oral, ou seja, a
forma como está escrito lembra a maneira como o povo contava essa história.
Na aula seguinte, proponha uma nova leitura, mas dessa vez diga à turma que
observarão os sinais de pontuação utilizados para marcar as falas de persona-
gens, em contraposição ao narrador.
Inicie a leitura e, a cada fala de personagem, converse com os alunos: Por que
antes da fala aparece um sinal parecido com um traço? Sabem como se chama
esse sinal? Nesse ponto, informe o nome desse sinal de pontuação (travessão)
e observe que, ao se iniciar uma fala, inicia-se também um novo parágrafo.
Discuta também com seus alunos que, no conto, alguns parágrafos se iniciam
com o uso do travessão e outros não. Por que será que isso ocorre? É impor-
tante que os alunos percebam que os travessões só são utilizados para marcar
a fala das personagens. No caso dos trechos em que o narrador se manifesta,
não se utiliza o travessão.
Embebido nesta conversa, não reparou o macaco que ele é que corria o
maior risco, e veio o carro e passou em riba do rabo dele e cortou. Estava
um gato escondido dentro de uma moita, saltou no pedaço do rabo do ma-
caco e correu. Correu também o macaco atrás, pedindo o seu pedaço de
rabo. O gato disse:
— Só te dou, se me deres leite.
— Onde tiro leite? – disse o macaco.
Respondeu o gato:
— Pede à vaca.
NOME:___________________________________________________________________________
O macaco e o rabo
Uma ocasião, achavam-se à beira da estrada um macaco e uma cutia, e vinha
passando, na mesma estrada, um carro de bois cantando. O macaco disse
para a cutia:
— Tira o teu rabo da estrada, senão o carro passa e corta.
Embebido nesta conversa, não reparou o macaco que ele é que corria o maior
risco, e veio o carro e passou em riba do rabo dele e cortou. Estava um gato
escondido dentro de uma moita, saltou no pedaço do rabo do macaco e correu.
Correu também o macaco atrás, pedindo o seu pedaço de rabo. O gato disse:
— Só te dou, se me deres leite.
— Onde tiro leite? — disse o macaco.
Respondeu o gato:
— Pede à vaca.
O macaco foi à vaca e disse:
— Vaca, dá-me leite para dar ao gato, para o gato dar-me o meu rabo.
— Não dou; só se me deres capim — disse a vaca.
— Donde tiro capim?
— Pede à velha.
— Velha, dá-me capim, para eu dar à vaca, para a vaca dar-me leite, o leite
para o gato me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres uns sapatos.
— Donde tiro sapatos?
— Pede ao sapateiro.
— Sapateiro, dá-me sapatos, para eu dar à velha, para a velha me dar capim,
para eu dar à vaca, para a vaca me dar leite, para eu dar ao gato, para o gato
me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres cerda.
— Donde tiro cerda?
— Pede ao porco.
— Porco, dá-me cerda, para eu dar ao sapateiro, para me dar sapatos, para
eu dar à velha, para me dar capim, para eu dar à vaca, para me dar leite, para
eu dar ao gato, para o gato me dar o meu rabo.
Atividade do aluno
— Donde tiro chuva?
— Pede às nuvens.
— Nuvens, dai-me chuva, para o porco, para dar-me cerda para o sapateiro,
para dar-me sapatos para dar à velha, para me dar capim para dar à vaca,
para dar-me leite para dar ao gato, para o gato me dar meu rabo.
— Não dou; só se nos deres fogo.
— Donde tiro fogo?
— Pede às pedras.
— Pedras, dai-me fogo, para as nuvens, para dar-me chuva para o porco, para
dar-me cerda para o sapateiro, para dar-me sapatos para a velha, para dar-me
capim para a vaca, para dar-me leite para o gato, para me dar meu rabo.
— Não dou; só se nos deres rios.
— Donde tiro rios?
— Pede às fontes.
— Ó fontes, dai-me rios, os rios são para as pedras, para as pedras me da-
rem fogo, o fogo é para as nuvens, para as nuvens me darem chuvas, as chu-
vas são para o porco, para o porco me dar cerda, a cerda é para o sapateiro,
para o sapateiro fazer os sapatos, os sapatos são para a velha, para a velha
me dar capim, o capim é para a vaca, para a vaca me dar o leite, o leite é
para o gato, para o gato me dar meu rabo.
Alcançou o macaco todos os seus pedidos. O gato bebeu o leite, entregou o
rabo. O macaco não quis mais, porque o rabo estava podre.
(Romero, Sílvio. Contos populares do Brasil. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.)
Objetivo
Refletir a partir do uso e da discussão sobre os sinais de pontuação em diálogos.
Planejamento
Quando realizar? Após a atividade de leitura com foco no uso dos sinais de pon-
tuação em diálogos (Atividade 2).
Como organizar os alunos? Em duplas, considerando a formação de agrupa-
mentos produtivos.
Quais os materiais necessários? Cópias da atividade.
Encaminhamento
Leia o texto “Continho”, de Paulo Mendes Campos, escritor mineiro nascido em
1922 (morreu em 1991, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro). Deixe que
os alunos façam seus comentários. Enfatize especialmente o humor do texto.
Comente também o título: por que será que se chama “Continho”?
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambu-
co. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do cami-
nho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
— Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
(Campos, Paulo Mendes. Para gostar de ler – crônicas. São Paulo: Ática, 2003. p. 76.)
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
O conto que sua professora leu foi reproduzido abaixo, porém sem alguns sinais
de pontuação. Assim, fica difícil perceber a graça do texto.
Copie o texto, não esquecendo de inserir os sinais de pontuação e as letras
maiúsculas sempre que necessário. Para realizar a atividade, discuta com seu
colega de dupla.
CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambu-
co. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do cami-
nho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: Você aí,
menino, para onde vai essa estrada ela não vai não: nós e que vamos nela
engraçadinho duma figa como você se chama eu não me chamo não, os ou-
tros é que me chamam de Zé.
(Campos, Paulo Mendes. Para gostar de ler – crônicas. São Paulo: Ática, 2003. p. 76.)
Objetivo
Refletir sobre a pontuação de um período, fazendo as alterações necessárias.
Planejamento
Quando realizar? Após as Atividades 1, 2 e 3, que abordam a pontuação em
diálogos nos textos narrativos.
Como organizar os alunos? Em duplas produtivas e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da atividade e caderno.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos, sendo 20 minutos na atividade em du-
pla e o restante coletivamente.
Encaminhamento
Entregue o texto aos alunos e peça que reflitam sobre a pontuação presente
no texto e, em duplas, marquem as alterações que fariam para melhorá-lo em
relação a esse aspecto.
Realize uma reflexão coletiva sobre o que as duplas pensaram a respeito da
atividade e revise o texto na lousa, sugerindo que comentem o que e por que
mudaram, para que possam ser discutidas as adequações e inadequações da
pontuação apresentada para análise.
É importante comentar que algumas variações de pontuação são possíveis. Não
deixe de considerar as variações, desde que adequadas ao sentido das frases.
Para as discussões são válidas as mesmas orientações apresentadas na ativi-
dade anterior.
ATIVIDADE 4
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
b. O que você mudaria na forma como o texto foi pontuado? Reescreva-o nestas
linhas:
c. Apresente seu trabalho aos colegas e revise o texto com seu professor e a tur-
ma da sala.
Objetivo
Reconhecer e utilizar números naturais no contexto diário.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente no coletivo e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 1A para cada dupla.
Encaminhamento
Converse com sua turma sobre o fato de que os números fazem parte da nossa
vida. Solicite então que digam em quais situações os números aparecem no dia
a dia. Liste na lousa os itens que vão surgindo sob o título “Os números do nos-
so dia a dia”.
Basta começar lembrando a que horas acordamos, quanto tempo demoramos
para ir de casa à escola, quanto custa a passagem de ônibus...
Em seguida, distribua a folha de Atividade 1A para cada dupla.
Nessa atividade, a intenção é que os alunos leiam o texto e completem as la-
cunas com números naturais, de modo a dar sentido ao texto. Os números que
completarão cada espaço não serão iguais para todas as duplas.
Atividade 1A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 2A.
Encaminhamento
Converse com sua turma sobre o fato de que, frequentemente, nos deparamos com
situações em que precisamos comparar quantidades de objetos e de pessoas.
Questione como eles procedem quando precisam comparar objetos em grandes
quantidades. Por exemplo:
JJ Como podemos saber se há cadeiras suficientes em uma festa para 120
pessoas?
JJ Temos uma coleção de pedras e queremos saber se elas podem ser armaze-
nadas numa caixa que comporta, no máximo, 83 unidades.
Proponha, então, a realização da Atividade 2A em duplas.
Circule pela classe, verificando os diferentes procedimentos que vão surgindo.
Registre, caso seja necessário, para as discussões posteriores.
Abra a discussão com a turma toda, quando perceber que a maioria dos grupos
resolveu o problema. Solicite que relatem como pensaram para saber as quanti-
dades sem contar de um em um.
Anote esses diferentes procedimentos e pergunte aos alunos: qual a vantagem
de se usar cada um dos procedimentos?
Atividade 2A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
a. R
egistre a forma que sua dupla encontrou para descobrir a quantidade de cada
coleção.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Você e seus colegas descobriram que contar de 10 em 10 muitas vezes pode ser
mais rápido. Sabendo disso, utilize esse procedimento para saber quantas boli-
nhas de gude o Fernando tem na sua coleção.
Agora, responda:
a. Quantos grupos de 10 você conseguiu formar?
b. Quantas unidades (bolinhas de gude) restaram?
c. Quantas bolinhas se obtém se você juntar esses 10 grupos de 10 bolinhas?
Objetivo
Contar em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer número
natural.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individualmente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 3A e objetos para contagem
(fichas, botões, tampinhas etc.).
ATIVIDADE 3A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. No recreio, algumas crianças estavam contando as suas coleções de cards para sa-
ber quem tinha mais. Cada um anotou as quantidades obtidas. Observe os registros:
Pedro: ... 20 – 25 – 30 – ... – ...
Alex: ... 18 – 21 – 24 – ...
Mateus: ... 28 – 30 – 32 – ...
André: ... 20 – 30 – 40 – ...
a. Como cada menino contava suas coleções?
Pedro:
Alex:
Mateus:
André:
b. Como vocês descobriram?
Pedro 20 25 30
Alex 18 21 24
Mateus 28 30 32
André 20 30 40
ATIVIDADE 3B
NOME:___________________________________________________________________________
1. Em cada uma das sequências abaixo há uma regra que você precisa descobrir
para completar os espaços vazios.
a. 66 62 58 ? 50 46 ? 38 ?
c. 120 105 ? 75 ? 45 ? ? 0
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
200 97 1.000
ATIVIDADE 4: DESCOBRINDO AS
REGULARIDADES DOS NÚMEROS
Objetivo
Observar regularidades do Sistema de Numeração Decimal, realizando a leitura
de números.
Planejamento
Como organizar os alunos? A sugestão é que se realize a atividade em duplas.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 4A.
Encaminhamento
Entregar cópias da Atividade 4A aos alunos, solicitando que leiam o enunciado
para sua realização.
Observe o trabalho nas duplas, registrando as discussões que considerar mais
interessantes para a socialização.
Para a socialização, copie o quadro da atividade na lousa ou em papel pardo,
solicitando a participação dos alunos.
ATIVIDADE 4A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Na tabela, as cartelas roxas estão cobrindo alguns números. Quais são eles?
b. cartão R
c. cartão I
Atividade do aluno
99
999
9.999
999.999
3. Escreva, usando algarismos, os seguintes números:
Trezentos mil
Objetivos
Aproximar-se de algumas regras do sistema de numeração decimal, especial-
mente a decomposição de números em múltiplos de 10.
Familiarizar-se com o uso da calculadora e utilizá-la para refletir sobre a compo-
sição e decomposição de números.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Calculadoras e a folha da Atividade 5A.
Encaminhamento
Converse com sua turma sobre os diferentes instrumentos que, ao longo da
história, o homem criou para facilitar a realização de cálculos. Se possível,
leve ábacos ou sorobans, discutindo como se fazem cálculos com esses ins-
trumentos.
Diga que, atualmente, a calculadora é um instrumento bastante usado para fa-
zer cálculos. Pergunte se eles sabem utilizá-la e peça que expliquem o que sa-
bem sobre seu funcionamento.
Se você perceber que grande parte da turma não tem familiaridade com o ins-
trumento, distribua uma calculadora para cada dupla de alunos e deixe-os ex-
ATIVIDADE 5A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
ATIVIDADE 5C
NOME:___________________________________________________________________________
7.809 3.809
Objetivo
Escrever, comparar e ordenar a sequência numérica em escala ascendente ou
descendente.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individualmente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 6A e conjuntos de algaris-
mos móveis de 0 a 9.
Encaminhamento
Entregue a folha de atividade para cada aluno e explique a proposta.
Caminhe pela classe, observando se todos entenderam a tarefa a ser realizada.
Caso perceba dificuldades na realização por parte de alguns alunos, ofereça
os números móveis (modelo 1), pois eles conferem flexibilidade à formação de
diferentes números.
À medida que os alunos forem terminando, diga-lhes que confrontem suas res-
postas com o colega do lado. Certamente ocorrerão divergências em algumas
duplas; neste caso, aproveite para estimular cada aluno a justificar suas respos-
tas. Anote essas diferentes argumentações para socializar com a turma toda.
Para a Atividade 6B o encaminhamento poderá ser idêntico, porém ela deverá
ser realizada em outra aula.
ATIVIDADE 6A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
repeti-los.
ATIVIDADE 6B
NOME:___________________________________________________________________________
0 1 2 3 4
5 6 7 8 9
ATIVIDADE 7: AMPLIANDO
O CAMPO NUMÉRICO
Objetivo
Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.
Planejamento
Quando realizar? Ao iniciar o trabalho com os números racionais.
Como organizar os alunos? Grupos de quatro alunos.
Quais os materiais necessários? Folhetos de supermercado, fichas de dados
pessoais, receitas.
Encaminhamento
Providencie para esta aula cópias de textos em que aparecem números com
diferentes representações (forma fracionária e decimal), como folhetos de su-
permercado, receitas culinárias, fichas com dados pessoais em que aparecem
informações sobre a altura, o peso etc.
Distribua para os grupos um conjunto desses textos e deixe-os observar os nú-
meros que neles aparecem.
Pergunte de que forma aparecem os números e o que eles indicam, ou seja, o
que cada um desses números informa.
Objetivo
Comparar e ordenar números racionais de uso frequente, na representação
decimal.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 8A.
Encaminhamento
Converse com seus alunos sobre diferentes situações do dia a dia em que pre-
cisamos comparar duas quantidades representadas em números com vírgulas.
ATIVIDADE 8A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Dona Emília precisa de tomates para fazer molho, e para isso ela deverá comprar
3 quilos desse produto. Realizou pesquisa de preços na feira e em dois super-
mercados onde costuma fazer compras.
Ela anotou em um pedaço de papel o preço do quilo do tomate:
2. Para fazer a cortina da sala de minha casa, preciso de um tecido que tenha um
metro e noventa centímetros de comprimento. Olhei várias estampas e gostei de
um tecido cujo comprimento era de um metro e setenta e cinco centímetros. Com
esse tecido posso fazer a cortina? Por quê?
Objetivos
Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.
Comparar e ordenar números racionais na representação decimal.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individual e, em seguida, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 9A, fita métrica.
Encaminhamento
Retome a discussão que foi realizada na Atividade 7, relembrando como escre-
vemos os números quando registramos o peso e a altura (para isso, utilizar as
informações contidas no cartaz elaborado).
Pergunte quem sabe a própria altura e peso, escrevendo esses dados em uma
tabela.
Peça que observem os números listados e verifique se conseguem identificar o
que representam os números que estão antes e depois da vírgula. Na maioria
das vezes, para 1,53 m, as crianças dizem apenas “um e cinquenta e três”. Se
isso ocorrer, pergunte o que significa o 1 e o que significa o 53, reforçando que
há 1 metro e 53 centímetros.
Distribua uma fita métrica para cada dupla de alunos.
Peça que encontrem, na fita métrica, onde indica 1 metro (se necessário, infor-
me que 1 metro equivale a 100 centímetros) e onde indica 53 centímetros.
Escolha outra medida de comprimento e faça as mesmas perguntas.
Em seguida, pergunte o que é maior: uma fita que mede 1 metro ou uma que
mede 53 centímetros.
Diga que agora irão realizar uma atividade em que será necessário comparar as
medidas de altura e peso de algumas crianças, e que primeiro farão isso indivi-
dualmente.
Percorra a classe, observando e registrando as respostas que considerar rele-
vantes para discutir na socialização. Não se esqueça de acompanhar aqueles
alunos que não conseguem realizar a leitura autonomamente.
Quando observar que a maioria terminou a atividade, abra a discussão com a
classe, socializando as diferentes respostas e estimulando os alunos a justifi-
carem as suas.
NOME:___________________________________________________________________________
c. Quantos centímetros Ana precisará crescer para ficar da mesma altura que
Carlos?
d. Carlos pesava sessenta e dois quilos e duzentos gramas, e agora pesa cin-
quenta e nove quilos e cem gramas. Quantos quilos, aproximadamente, Carlos
emagreceu?
Objetivo
Ler, escrever números racionais na forma decimal em situação de uso do siste-
ma monetário.
Encaminhamento
Converse com a classe sobre a forma como os preços dos produtos são repre-
sentados. Pergunte se sabem ler esses valores em reais.
Distribua alguns folhetos de supermercado ou de propaganda de loja em que
apareçam os preços das mercadorias e peça que alguns alunos leiam esses
preços. Se algum aluno se confundir ou não souber ler os números corre-
tamente, peça que os colegas deem dicas de como fazer para não cometer
enganos.
Diga então que, em duplas, utilizarão a calculadora para escrever os valores
que você ditará.
Quando ditar os valores, peça para que uma dupla dite como se escreve cada
valor e indique quais teclas digitar. Pergunte se alguma dupla faria de outro
jeito e anote na lousa os diferentes procedimentos. Em seguida, discuta essas
diferentes formas.
ATIVIDADE 10A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Com a calculadora em mãos, escreva os valores monetários que a professora vai ditar.
1. Que teclas você digitou para que aparecessem os seguintes valores:
b. Sessenta centavos
Objetivo
Comparar e ordenar números racionais na forma decimal em situação de uso
do sistema monetário.
Planejamento
Quando realizar? Após a discussão da Atividade 10.
Como organizar os alunos? Inicialmente em duplas e depois com a classe toda.
Quais os materiais necessários? Calculadora e cópia da Atividade 11A para
cada dupla.
Encaminhamento
Retome a discussão da Atividade 10 em relação à escrita dos valores monetários.
Em seguida, distribua cópias da Atividade 11A para os alunos e peça que leiam
o enunciado e discutam em duplas a tarefa que devem realizar.
Percorra a classe, observando e registrando as discussões que considerar que
devam ser socializadas.
Ao conferirem os resultados na calculadora, logo perceberão que somando 0,05
+ 0,05 – embora o resultado esperado fosse 0,10 centavos – surgirá 0,1. E
que somando 1,00 + 1,00 + 0,50 + 0,50 – embora o resultado esperado fosse
3,00 – surgirá apenas o 3. Pergunte por que isso ocorre, se trata-se do mesmo
valor (0,1 e 0,10 / 3 e 3,00).
É importante que os alunos cheguem à conclusão que em uma notação deci-
mal, se escrevermos um ou mais zeros à direita, a quantidade indicada não se
altera. Por exemplo: 1,3; 1,30; 1,300 indicam a mesma quantidade, porém sua
leitura se modifica.
Também é importante frisar que, para representar valores em dinheiro, sempre
se utilizam duas casas após a vírgula.
Faça um cartaz com o registro dessas descobertas para deixar fixado na classe
e remeta-se a essas informações sempre que necessário.
É importante que você proponha esse tipo de atividade com certa frequência,
de acordo com o planejamento de sua rotina.
Na Atividade 11B, espera-se que, a partir da socialização, os alunos concluam
que para comparar dois números racionais na forma decimal o critério que ser-
ve para comparar números naturais – de que quanto maior a quantidade de
algarismos, maior é o número – não é mais verdadeiro. Para chegarem a essa
conclusão, faça-os comparar, por exemplo, o 2 com 0,70, estabelecendo rela-
ção com o valor monetário e fazendo referência à Atividade 10, quando obser-
Atividade do aluno
R$ 1,00 + R$ 1,00.
ATIVIDADE 11A
NOME:___________________________________________________________________________
1. Responda rápido:
a. Se comprar duas balas que custam cinco centavos cada, quanto vou pagar?
ATIVIDADE 11B
NOME:___________________________________________________________________________
1. Quando você fez a Atividade 11A, observou que somando, por exemplo,
0,05 + 0,05, o resultado que aparece é 0,1, que é o mesmo que 0,10; então,
observando os números abaixo, responda:
Objetivo
Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.
Planejamento
Quando realizar? Ao iniciar o trabalho com números racionais na representação
fracionária.
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 12A.
Encaminhamento
Explique aos alunos que vão ler uma receita para responder algumas perguntas.
Entregue a cópia da atividade para as duplas.
Circule pela classe, observando se todos os alunos conseguiram ler a receita e
entender as questões. Caso perceba que há grupos que não estão conseguindo
realizar a tarefa, faça as intervenções perguntando: Trata-se de que receita? Quais
os ingredientes que vão nessa receita? Leiam também o modo de fazer etc.
Em seguida, leia cada pergunta e ajude os alunos que encontrarem dificuldades
a recorrer ao texto para respondê-las.
Nessa atividade, estão envolvidos diferentes conceitos, tais como: triplo da me-
tade, o triplo do valor do pacote de queijo e a terça parte (1/3); é importante
que, na socialização, os alunos sejam convidados a explicitar como resolveram
essas questões, ou seja, os seus diferentes procedimentos.
Apesar de esta atividade ter como objetivo que o aluno observe a presença dos
números racionais no cotidiano, é uma atividade que também envolve outros
conceitos. Portanto, se perceber que os alunos já estão se dispersando, suge-
re-se que a socialização fique para a aula seguinte.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
INGREDIENTES:
1/2 quilo de polvilho doce
1 colher rasa (sopa) de sal
2 copos de leite
1 copo de óleo
3 ovos
450 g de queijo ralado
óleo para untar
MODO DE PREPARO:
1. Colocar o polvilho em uma tigela grande.
2. À parte, aquecer o sal, o leite e o óleo.
3. Quando ferver, escaldar o polvilho com essa mistura, mexer muito bem
para desfazer pelotinhas.
4. Deixar esfriar.
5. Acrescentar os ovos um a um, alternando com o queijo e sovando bem
após cada adição.
6. Untar as mãos com óleo, se necessário.
7. Enrolar bolinhos de aproximadamente 2 cm de diâmetro e colocá-los em
uma assadeira untada.
8. Levar ao forno médio (180 ºC), preaquecido.
9. Assar até ficarem douradinhos
10. Tempo aproximado para fazer a receita: 1 hora
e. No supermercado onde Dona Emília faz compras, os ovos são vendidos em cai-
xa com 18 unidades. Sabendo-se que em uma receita ela vai usar 1/6 desses
ovos, quantos sobrarão na caixa?
f. Se 1/6 de 18 ovos são 3 ovos, qual é a operação que ajudou a chegar a essa
quantidade? Registre abaixo a operação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro ou cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Tiras de papel de 30 cm × 4 cm.
Encaminhamento
Retome a discussão que fizeram na ocasião em que analisaram as quantidades
dos ingredientes da receita do pão de queijo (Atividade 12A). Relembre em que
situações aparece esse tipo de representação numérica (nas receitas, em notí-
cias de jornal etc.).
Informe que esse tipo de representação dos números denomina-se números
racionais na forma fracionária ou fração.
Pergunte se lembram o que significa a informação 1/2 quilo e 1/6 de 18 ovos.
Anote na lousa o que os alunos forem falando.
1
4
1
8
Objetivo
Explorar diferentes significados das frações em situações-problema (parte-todo
e quociente).
Planejamento
Quando realizar? Uma aula após a discussão da Atividade 13.
Como organizar a classe? A princípio em duplas e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 14A.
Encaminhamento
Esclareça que o desafio da atividade é dividir em partes iguais um objeto e es-
crever o número em forma de fração.
Distribua a cópia da Atividade 14A para cada dupla e peça que resolvam o pro-
blema.
Certifique-se de que todas as duplas tenham entendido a proposta; caso con-
trário, é preciso que ajude na leitura e interpretação dos enunciados.
No caso de dúvidas, oriente-os a recorrer ao cartaz elaborado nas atividades
anteriores.
Socialize as respostas, solicitando que as duplas exponham como chegaram
aos resultados.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Anderson ganhou uma grande barra de chocolate. Ele vai ficar com a metade
dela e dividir o resto igualmente entre seus três irmãos.
b. Pinte de azul a parte que Anderson vai comer. Como representar em fração?
c. Pinte de cores diferentes a parte que cada irmão vai ganhar. Escreva na forma
de fração o que cada irmão vai ganhar.
d. O que você pode concluir ao comparar a parte que ficou com Anderson e a par-
te que foi dividida entre os irmãos?
Importante
Na questão d, o objetivo é que os alunos, aos poucos, vão percebendo a equivalên-
cia entre frações. Nesse caso, que Anderson ficou com a metade e a outra metade
(6/12) ficou para os irmãos. Porém, neste momento, não é necessário usar a termi-
nologia equivalência.
NOME:___________________________________________________________________________
carrinhos
bolinhas de gude
bonecos
b. Como você fez para descobrir?
Objetivo
Ler e escrever números racionais representados na forma fracionária.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 15A.
ATIVIDADE 15A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
2. Agora copie os números nos quadros abaixo e escreva como se leem esses números.
a.
b.
c.
d.
e.
Uma dica:
Na leitura dos números fracionários com denominador maior que dez, acres-
centa-se a palavra avos. Assim, a fração 3/12 lê-se três doze avos.
Objetivo
Comparar e ordenar números racionais na forma fracionária.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 16A e 6 tiras de papel do
mesmo tamanho.
Encaminhamento
Distribua cópias da Atividade 16A para as duplas e peça que leiam para saber
o que precisam fazer.
Em seguida, peça que um aluno explique o que será necessário fazer nessa
atividade.
Entregue para cada dupla 6 tiras de papel do mesmo tamanho e diga que esse
material servirá de apoio para resolver a atividade.
Retome com a classe como se faz para dividir a tira conforme a fração que es-
tará representada. Pergunte onde se encontra o número que indica em quantas
partes a tira será dividida (denominador) e onde está o número que indica a
parte a ser comparada (numerador).
Se necessário, peça para colorir a parte da tira que representa cada fração,
anotando o número representado.
Algumas conclusões a que os alunos podem chegar:
JJ que quanto mais se divide, menor fica a parte dividida;
JJ que quanto menor a parte, maior é o número do denominador etc.
ATIVIDADE 16A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
a. O que você observou?
ATIVIDADE 16B
NOME:___________________________________________________________________________
Utilizando-se novamente das tiras, compare as frações para fazer novas descobertas.
1. É maior, menor ou igual?
a. 3/9 1/3
b. 4/8 2/4
c. 6/9 2/3
d. 1/2 4/8
2. O que você e o seu colega descobriram nessa atividade?
b. João tem 28 anos e Pedro tem 10 anos a mais do que ele. Quantos anos tem
Pedro?
Objetivos
Compreender os significados relacionados ao campo aditivo.
Analisar e interpretar as diferentes situações-problema do campo aditivo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro individualmente, depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias das Atividades 17A e 17B.
Encaminhamento
Distribua uma cópia das Atividades 17A e 17B para cada aluno.
Explique como eles irão resolver os problemas: primeiro cada aluno fará indivi-
dualmente; depois, em duplas, irão comparar as soluções.
Se os resultados não forem os mesmos, solicite que cada um relate qual foi o
caminho que fez para encontrar esta solução.
Em seguida, peça que observem as diferentes formas de resolução; se o cole-
ga resolveu de maneira diferente da dele, peça que copiem essa nova maneira
de resolução no caderno.
Enquanto isso, circule pela classe verificando se há dúvidas na seleção de dados,
se a pergunta está clara e se há procedimentos que mereçam ser socializados.
ATIVIDAdE 17A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Uma escola resolveu fazer uma gincana. Cada aluno deveria registrar no qua-
dro os pontos obtidos a cada tarefa realizada; no entanto, alguns alunos es-
queceram de anotar a pontuação que fizeram. Com as informações que estão
a seguir, complete a tabela.
Nome do participante Número de pontos
Alexandre 134
Ana 157
André 126
Bia
Luana
Marcelo
Diego 200
Tiago
a. No final da gincana, Bia, André e Luana conferiram seus pontos. André tinha
26 pontos a mais que Bia. Quantos pontos tinha Bia?
c. Marcelo foi o aluno vencedor. No final ficou com o mesmo número de pon-
tos que Alexandre e Ana juntos. Qual foi a sua pontuação?
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Alguns alunos resolveram jogar “Bafo”. João entrou no jogo com algumas figuri-
nhas, ganhou 15, ficando com 83. Quantas figurinhas ele tinha no início?
2. A máquina fotográfica de Vanda consegue tirar até 300 fotos. Ela fez uma visita
ao Centro Histórico de São Paulo e tirou muitas fotos. Ao chegar em casa descar-
regou as fotos no computador e observou que poderia ter tirado mais 37. Quan-
tas fotos ela tirou?
3. Júlio resolveu comprar alguns eletrodomésticos para a casa que estava montan-
do. Viu no jornal as seguintes ofertas:
forno de micro-ondas ferro de passar liquidificador
b. Por quê?
c. Se ele não puder comprar todos, de que maneiras poderá gastar seu dinheiro
para adquirir alguns desses produtos?
Objetivos
Analisar os enunciados de situações-problema.
Selecionar dados de situações-problema para resolvê-las.
Formular problemas a partir de alguns dados selecionados.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 18A.
Encaminhamento
Leia a consigna da atividade esclarecendo as dúvidas sobre a tarefa a realizar.
Faça ao menos dois dos problemas coletivamente. Comece perguntando se, no
enunciado, estão todas as informações e dados necessários para a resolução.
Vá anotando na lousa as observações dos alunos.
Em seguida, escreva na lousa o enunciado do problema com todos os dados e
informações acrescentadas.
Proponha então que, em duplas, continuem analisando as demais situa-
ções-problema. Naquelas em que faltarem informações, deverão identificar o
que falta e reformular o enunciado, para que possa ser resolvido.
Ao terminar, oriente-os para que resolvam cada um dos problemas e, logo de-
pois, confiram as soluções com outra dupla.
Nem todos os problemas que aparecem na Atividade 18A precisam ser resol-
vidos no mesmo dia. Você pode propor atividades parecidas, relacionadas ao
campo aditivo, uma vez na semana ou a cada quinze dias.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Leia os problemas e analise os dados, verificando o que está faltando para que
seja possível a resolução. Em seguida, reescreva o problema com os dados ou a
pergunta que está faltando e resolva-os.
1. Em uma loja de roupas há 93 pijamas femininos, 56 pijamas masculinos e 186
camisetas femininas ou masculinas, todos com cores e tamanhos variados.
3. Marisa comprou sabonete, pasta de dente, fio dental e xampu. Recebeu de troco
12 reais.
4. Marta quer comprar uma boneca que custa 49 reais. Ela ganhou uma certa quan-
tia de seu tio, mas ainda precisa juntar mais algum dinheiro para conseguir com-
prar a boneca.
6. A corrida de Maratona é uma prova que exige muita resistência do atleta, uma vez
que ela tem mais de 42 quilômetros. Carlos Lopes, atleta português, ganhou a
Maratona de Nova Iorque com o tempo de 2 horas e 9 minutos em 1984.
Objetivo
Resolver situações-problema em que é necessário fazer estimativas ou
cálculos aproximados (arredondamentos).
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro individualmente, depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 19A.
ATIVIDADE 19A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Analise as situações a seguir e responda, sem usar lápis e papel para fazer con-
tas, nem calculadora, as perguntas formuladas. Justifique suas respostas.
a. A senhora Carla foi à lotérica pagar algumas contas: luz R$ 95,00, água
R$ 78,00 e telefone R$ 78,00. Ela levou R$ 250,00. Será que foi possível pa-
gar as contas com o dinheiro que ela levou?
Objetivo
Calcular o resultado estimado de operações com os números naturais por meio
de estratégias pessoais e do cálculo mental.
Encaminhamento
Leia a proposta da atividade com a turma e verifique se não ficou nenhuma dú-
vida sobre a tarefa a ser realizada.
Na Atividade 20B deverão calcular mentalmente.
Solicite aos alunos que, ao responderem cada um dos itens que aparecem nas
tabelas, registrem como pensaram para resolver. Isto pode possibilitar um avan-
ço nas estratégias de resolução de cálculos no campo aditivo, além de con-
tribuir para que antecipem a ordem de grandeza do resultado, o que permite
maior controle na solução de cálculos escritos.
Circule pela sala e verifique como os alunos estão compartilhando suas estra-
tégias de cálculo, se há dificuldades em explicitar suas formas de pensar.
Socialize os resultados encontrados e escolha algumas estratégias que você
considerou interessantes para que todos possam copiar no caderno e servir de
referência para outros cálculos.
ATIVIDADE 20A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
ATIVIDADE 20B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
11 + 29 21 + 39 31 + 49 41 + 59
12 + 29 22 + 39 32 + 49 42 + 59
13 + 29 23 + 39 33 + 49 43 + 59
Atividade do aluno
ATIVIDADE 21: DIFERENTES REGISTROS
DE CÁLCULO
Objetivo
Calcular o resultado de operações envolvendo números naturais por meio de
estratégias pessoais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 21A.
Encaminhamento
Distribua cópias da Atividade 21A.
Leia a proposta da atividade com os alunos e verifique se não ficou nenhuma
dúvida sobre a tarefa a ser realizada.
Em seguida, solicite que registrem como Vera pensou em cada um dos cálculos
para encontrar os resultados.
Enquanto trabalham, circule pela sala e verifique se alguma dupla está preci-
sando de sua intervenção para realizar a atividade.
Ao socializar, convide duas duplas para explicarem o que entenderam a respeito
do procedimento utilizado na atividade. Vá fazendo os ajustes necessários.
Proponha que os alunos realizem as operações da Atividade 21B usando o mes-
mo procedimento de Vera.
Passe pelas duplas verificando se encontraram dificuldades.
É importante que você planeje na sua rotina outras atividades em que os alu-
nos coloquem em uso esse procedimento.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Você e um colega terão que descobrir como a aluna Vera, da 2a série, fez para
encontrar o resultado de algumas operações de adição. Discutam como pode-
riam registrar a forma de pensar dela para resolver estas operações.
Ela pensou
Ela pensou
Ela pensou
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
a. 49 + 18 = d. 128 + 35 =
b. 54 + 27 = e. 139 + 214 =
c. 36 + 35 = f. 248 + 38 =
Objetivo
Calcular o resultado de operações envolvendo números naturais por meio do
uso de técnicas operatórias convencionais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia das Atividades 22A e 22B.
Encaminhamento
Distribua cópias das Atividades 22A e 22B.
Leia a proposta da atividade com a turma e verifique se não há nenhuma dúvida
sobre a tarefa a ser realizada.
Explique que na Atividade 22A eles deverão observar os procedimentos de cál-
culo de adição usados na 3a série. A proposta é que descubram o que signifi-
cam os números que estão escritos dentro de círculos.
Em seguida irão registrar as descobertas que fizeram a partir da observação
dos cálculos efetuados.
Na Atividade 22B eles também deverão descobrir quais foram os procedimen-
tos utilizados e fazer a verificação de alguns cálculos envolvendo a subtração.
Enquanto trabalham, circule pela sala e verifique se alguma dupla está precisan-
do de sua ajuda para a realização da atividade. Faça intervenções remetendo
ao procedimento usado pela aluna Vera na Atividade 21. Para isso, apresente
ATIVIDADE 22A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1 1
2 1 8
+ 9 9
3 1 7
1 1
4 2 2
+ 5 7 8
1 0 0 0
2. Socializem com a turma as descobertas que vocês fizeram. Escrevam, nas li-
nhas abaixo, a síntese das descobertas da turma.
ATIVIDADE 22B
NOME:___________________________________________________________________________
5
2 6 18
– 1 3 9
1 2 9
8
9 17 8
– 5 8 7
4 9 1
4 0 0 1 1 5 7 8 9 9 9
– 2 3 4 – 8 7 9 6 – 4 7 3
2 7 6 1 7 8 2 5 2 6
Objetivo
Perceber regularidades que possibilitem construir estratégias de resolução de
problemas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Fichas de 1 a 9.
Encaminhamento
Diga aos alunos que hoje terão um desafio para resolver. Proponha que pensem
como obter 15, somando 3 das fichas que contêm números de 1 a 9.
Eles terão que obter 15 de modo que cada número seja usado apenas uma vez.
Depois que conseguirem formar os trios de números, peça que registrem como
pensaram para conseguir formar números cuja soma é 15.
O desafio não está nos números, mas sim em buscar uma estratégia que possa
ser generalizada para situações semelhantes.
Uma das estratégias que os alunos podem pensar é:
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Calculadora, lápis e papel.
Encaminhamento
Explique aos alunos que farão uma atividade muito divertida: irão brincar de
adivinhar números, usando para isso a calculadora, e que o limite numérico é
500.
Cada dupla receberá uma calculadora.
Diga que, em cada partida, cada um dos alunos desempenhará um papel dife-
rente: um irá adivinhar o número, enquanto o outro, por meio das operações de
adição e subtração, dará as dicas para que o colega consiga chegar ao número
que pensou.
Anote em um papel os números e as operações sugeridas para que possam ve-
rificar o número de rodadas utilizadas para encontrar o número procurado.
NOME:___________________________________________________________________________
Como jogar:
O jogador B irá pensar em um número menor ou igual a 500 e o registrará em
um papel, sem que o adivinhador (jogador A) o veja.
O jogador A diz e registra em sua calculadora um número de 3 dígitos, enquanto
o jogador B, que dá dicas, diz uma operação.
Com a operação indicada, o jogador A (adivinhador) irá digitá-la na calculadora e
obter seu resultado.
A partir do resultado obtido, o jogador que dá a dica diz novamente uma opera-
ção, e o jogador A digitará mais uma vez a operação, que resultará em um outro
número. Assim ocorre sucessivamente, até que este consiga chegar ao número
pensado e registrado no papel pelo jogador B (o que dá dicas).
Terminada essa partida, os papéis se invertem, ou seja, quem foi o adivinhador
agora dará as dicas para que este possa chegar ao número pensado.
Ganha o jogo quem conseguir fazer o colega adivinhar o número usando o me-
nor número de operações.
Proporcionalidade
A relação de proporcionalidade direta simples dá origem ao pensamento multi-
plicativo, ou seja, comparação entre razões. Os problemas que envolvem essa ideia
encontram-se, com frequência, nas situações cotidianas.
Exemplos:
1. Joana vai comprar três caixas de paçoca. Uma caixa custa R$ 12,00. Quantos
reais Joana gastará para comprar as paçocas?
2. Na farmácia havia a seguinte oferta: levando 3 sabonetes pagam-se R$ 2,00.
Márcia levou uma dúzia de sabonetes. Quanto ela pagou?
3. Sandra pagou R$ 24,00 na compra de pacotes de meias que custavam
R$ 4,00 cada um. Quantos pacotes de meias ela comprou?
4. Sandra pagou R$ 12,00 por 4 pacotes de balas. Quanto custou cada pacote?
Comparação
1. Nélson tem R$ 75,00 e Lílian tem o dobro. Quanto tem Lílian?
1 Nunes, Terezinha; Campos, Tânia Maria Mendonça; Magina, Sandra; Brynt, Peter. Introdução à educa-
ção matemática: os números e as operações numéricas. São Paulo: Proem Editora Ltda., 2001.
Combinatória
1. Para fazer vitamina tenho 6 tipos de frutas e posso bater com água, leite ou
laranja. Para cada vitamina usarei uma fruta e um tipo de líquido. Quantas vi-
taminas diferentes posso fazer?
2. Numa festa foi possível formar 35 pares diferentes para dançar. Se havia 5
rapazes e todos os presentes dançaram, quantas moças estavam na festa?
Configuração retangular
1. No anfiteatro de minha escola, as cadeiras estão dispostas em 8 fileiras e 9
colunas. Quantos lugares há no anfiteatro?
2. No anfiteatro há 64 cadeiras. Elas estão dispostas em 8 fileiras. Quantas são
as colunas?
Na organização do trabalho de sala de aula é importante a seleção de problemas
com essas diferentes ideias multiplicativas para que os alunos percebam e entendam
os diferentes significados da multiplicação e da divisão. Essa variedade nas propostas
didáticas pode garantir a ampliação dos conhecimentos dos alunos se:
resolverem problemas colocando em jogo seus saberes sobre os diferentes sig-
nificados do campo multiplicativo, comparando modos de resolução, registrando
de forma clara seu raciocínio e comunicando oralmente suas estratégias de so-
lução, justificando suas escolhas e também ouvindo os argumentos formulados
pelos colegas;
jogarem para desenvolver conduta estratégica aprendendo a antecipar para er-
rar menos, aumentando a atenção e a concentração, formulando hipóteses, ar-
gumentando e testando a validade das hipóteses;
construírem as tábuas de multiplicação; utilizarem estratégias de armazena-
mento e recuperação de informações para realizar o cálculo; perceberem e utili-
zarem algumas regularidades, como a propriedade comutativa, o dobro, a meta-
de, resultados terminados em zero etc.
Encaminhamento
Peça que leiam os problemas e, em seguida, solicite para que alguns alunos
expliquem que tarefa deverá ser realizada. Verifique se ficou alguma dúvida ten-
tando esclarecê-la.
O propósito desta atividade é que os alunos possam pensar e registrar uma for-
ma de encontrar o resultado dos problemas. Eles não precisam ser resolvidos
todos no mesmo dia. O importante é que os alunos possam discutir os diferen-
tes procedimentos que foram pensados, ampliando assim o repertório de cálcu-
lo e de estratégias para resolver problemas.
Peça que cada dupla leia e tente resolver os problemas, não se esquecendo de
registrar seus procedimentos de solução.
Quando tiverem terminado, solicite que se reúnam com outra dupla e compa-
rem as soluções encontradas.
Estimule-os a explicar como encontraram o resultado, mas que também obser-
vem o procedimento utilizado pelos colegas.
Enquanto discutem, você pode circular pela sala observando algumas duplas,
principalmente aquelas que percebe que estão com dificuldades.
Em seguida, socialize as respostas e os procedimentos pedindo que seus auto-
res justifiquem a escolha de seus procedimentos.
Caso nenhum aluno consiga resolver os problemas usando a multiplicação,
você poderá apresentar esta forma de encontrar a solução. Nesse momento
seria importante discutir algumas questões, por exemplo:
JJ Todos utilizaram o mesmo procedimento para encontrar a resposta dos pro-
blemas propostos? E as operações foram as mesmas?
JJ Qual foi a operação mais utilizada? Vocês sabem dizer por quê?
O que é importante:
... que os alunos observem que os problemas podem ser resolvidos por dife-
rentes estratégias. Por exemplo: desenhos, esquemas, quadros ou algorit-
mos (convencionais ou não).
... que ao longo da atividade ocorra o registro das descobertas dos alunos,
chamando a atenção para as diferentes formas de escrita para se obter uma
multiplicação:
9 + 9 + 9 + 9 + 9 = 5 × 9 = 45
5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 5 + 5 + 5 + 5 = 9 × 5 = 45
Faça o mesmo para as outras situações.
NOME:___________________________________________________________________________
Você e seu colega serão desafiados a resolver alguns problemas. Discutam entre
vocês e registrem no caderno como fizeram para encontrar a solução.
1. Em uma sorveteria pode-se escolher o sabor do sorvete e combiná-lo com a
cobertura. Os sabores são coco, chocolate, morango e creme, e as coberturas
são caramelo e marshmallow. Quantos sorvetes diferentes é possível formar?
2. Em uma doceria há dois tipos de bomba: a grande para a família toda e as
individuais. Todas elas podem ser recheadas com chocolate, café, creme de
baunilha e creme de morango. De quantas maneiras diferentes a mãe do Pe-
dro poderia comprar esses doces para levar para casa?
3. A figura abaixo representa o auditório de um teatro. Quantos lugares há nesse
teatro?
PALCO
4. Paulo tem 20 figurinhas e Ivan tem o dobro. Quantas figurinhas tem Ivan?
5. Na festa de aniversário de Clara foram montadas 4 bandejas com a mesma
quantidade de brigadeiros. Se em cada bandeja havia 36 brigadeiros, quantos
desses docinhos há nas 4 bandejas?
6. Vovó Júlia vai dar 120 reais a seus 4 netos; todos receberão a mesma quanti-
dade. Quanto cada um deles receberá?
7. Uma escola programou assistir a um filme no cinema. O ingresso custa 10
reais. Sabendo-se que foram pagos, na bilheteria, 350 reais, quantas crianças
foram ao cinema?
8. João Pedro é o neto mais velho de dona Maria. Uma vez por mês ela dá uma
mesada para seus 3 netos, repartindo da seguinte forma: para João a maior
Atividade do aluno
quantia de Hélio. Sabendo que Hélio recebeu 30 reais, quanto receberam João
Pedro e Márcio?
9. Um saco de batatas com 20 quilos custa no Mercado Central 24 reais. Quanto
eu pagaria se comprasse:
a. 10 quilos?
b. 5 quilos?
Objetivo
Entender que, para formular problemas, é preciso conhecer os dados e ter uma
pergunta que possa ser respondida a partir deles.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro em duplas, depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia da atividade e folhetos de supermerca-
do, jornais ou revistas em que possam consultar os preços de alimentos.
Encaminhamento
Entregue para as duplas um folheto de supermercado para que possam consul-
tar o preço de alguns produtos.
Em seguida, deverão escolher o preço de três produtos para que possam formu-
lar um problema.
Organize um painel com os problemas formulados e peça que algumas duplas
leiam, verificando: se há dados suficientes, se há uma pergunta coerente com
os dados selecionados, se é possível resolvê-los. Caso contrário, chame a aten-
ção sobre o que poderia ser acrescentado ou modificado para que seja possível
a resolução.
Você pode propor que eles façam apenas a análise de alguns dos problemas
formulados e, em seguida, sugerir que resolvam um deles.
O importante é que tenham tempo para discutir os procedimentos e a forma de
registro, de modo que fique explícito o pensamento da dupla.
Circule pela classe e veja se alguma dupla utilizou um procedimento interessan-
te para ser socializado, ou se há dúvidas que possam ser compartilhadas e que
ajudem a refletir sobre a situação proposta.
O tempo da atividade é muito importante; se você perceber que já estão cansa-
dos, sugira que a discussão fique para outro dia.
NOME:___________________________________________________________________________
Produto 1: Preço:
Produto 2: Preço:
Produto 3: Preço:
ATIVIDADE 26B
NOME:___________________________________________________________________________
Situação 1
1. Invente problemas para cuja resolução seja possível utilizar cada uma das ope-
rações indicadas abaixo. Quando terminar, entregue para um colega resolver.
2. Em seguida, verifique como ele resolveu e compare com o que você pensou
quando formulou o problema. Discutam se há coerência entre dados, a per-
gunta e sua resolução.
X 5
Problema formulado
Situação 2
1. Reformule os problemas abaixo de modo que haja coerência entre os dados e
as perguntas formuladas.
a. Em um mercado, venderam-se cinco caixas de leite longa vida. O comprador
recebeu 50 centavos de troco.
O que é importante:
Que os alunos, a cada dia, possam revezar os papéis, ou seja, se um dia um
deles foi o formulador de problemas, no outro, será o que vai resolver um pro-
blema proposto pelo colega. Para isso, é importante que você mantenha as
mesmas duplas de trabalho durante um período de tempo.
Objetivo
Analisar algumas representações geométricas da multiplicação e verificar que,
apesar de possuírem formas diferentes, o resultado multiplicativo é o mesmo.
Encaminhamento
Inicie a conversa lembrando que nas aulas anteriores tiveram a oportunidade
de verificar que alguns dos problemas que eles resolveram apresentaram dife-
rentes ideias relacionadas à multiplicação.
Diga que o objetivo da atividade será a análise das representações geométricas
– em uma malha quadriculada – de algumas multiplicações.
Após discutirem as representações, peça que analisem e vejam se conseguem
chegar a alguma conclusão.
Enquanto os alunos analisam e escrevem um registro para cada uma das repre-
sentações, circule pela classe e verifique se há alguma dupla que tenha dúvida
sobre a tarefa a ser realizada.
Faça perguntas para ajudar na análise dos registros, por exemplo:
JJ Quantos quadradinhos tem esta figura A?
JJ E a figura B? E a figura C? E a figura D?
JJ Que conclusão a sua dupla pode tirar?
JJ Isto acontece para toda e qualquer representação multiplicativa?
JJ Vocês conseguiriam pensar em outro exemplo? Qual seria ele?
ATIVIDADE 27A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
de São João. Para comparar os tamanhos vamos nos basear no número de
quadradinhos que estão delimitados em cada uma.
C
A
B
2. No espaço abaixo, você e seu colega seriam capazes de pensar outras formas
de organizar o espaço do pátio para colocar várias barracas que tenham o
mesmo número de quadradinhos? Esse número deve ser diferente do que foi
utilizado na atividade anterior.
b. Usando a multiplicação, como vocês poderiam representar cada uma das barracas?
3. Para saber quantos quadradinhos estão dentro da figura desenhada abaixo, Fábio
dividiu-a em quatro partes. Tentem descobrir por que ele usou esse procedimento.
2 3
1 4
No setor 1 há quadradinhos.
No setor 2 há quadradinhos.
No setor 3 há quadradinhos.
No setor 4 há quadradinhos.
b. Como fazer para calcular o total?
c. Registrem o que vocês pensaram sobre essa forma de representação do Fá-
bio. Por que será que ele dividiu dessa maneira?
Atividade do aluno
15 × 17
1 0 + 2 1 2
× 1 0 + 3 × 1 3
3 0 + 6 3 6
1 0 0 + 2 0 1 2 0
1 0 0 + 5 0 + 6 1 5 6
Objetivos
Construir as tábuas da multiplicação.
Buscar regularidades e relações entre as tábuas para que os alunos possam
memorizar os fatos básicos da multiplicação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia da tábua que será construída.
Encaminhamento
Prepare para cada aluno uma cópia da tábua de multiplicação que será preen-
chida coletivamente.
Diga que farão a organização dos registros que serão discutidos.
Coloque na lousa (ou faça um cartaz) com o título “Tábua de Pitágoras”, nome
dado à tabela de dupla entrada em que se registram os fatos fundamentais da
multiplicação.
Retome com eles alguns dos registros dos fatos básicos da multiplicação. Pri-
meiro aquele que provavelmente já sabem de memória, como:
2 × 1 = 2 / 2 × 2 = 4 / 2 × 3 = 6 / 2 × 4 = 8 / 2 × 5 = 10
e assim sucessivamente, até chegar ao 9 × 9 = 81.
É importante que eles façam os registros de cada uma no caderno, para que
possam preencher a Tábua de Pitágoras.
Com são muitos cálculos, você não precisa preencher a tábua em um único dia.
Se eles já demonstrarem cansaço, continue a atividade no dia seguinte.
Faça perguntas para que os alunos possam refletir sobre algumas regularida-
des da multiplicação. Por exemplo: se já sabemos o resultado de uma das ope-
rações, como 2 × 3, podemos concluir o resultado de 3 × 2?
Outra regularidade a observar na tábua: se já preenchemos a linha dos núme-
ros referentes multiplicados por um valor, por exemplo, se a linha dos números
multiplicados por 3 já foi preenchida, é possível preencher também a coluna
referente ao mesmo número (por exemplo, a coluna do 3)?
Para os resultados que não estão memorizados, nem puderam ser deduzidos,
será preciso fazer cálculos. Por isso, é importante preencher esta tábua aos
poucos, em aulas diferentes, uma a cada dia.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
Planejamento
Quando realizar? No primeiro bimestre.
Como organizar os alunos? Individualmente, depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Tábua construída na aula anterior e cópias da
Atividade 29A.
Qual é a duração? 40 minutos.
ATIVIDADE 29A
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
Objetivos
Perceber regularidades a partir da Tábua de Pitágoras e ampliar as relações nu-
méricas no campo multiplicativo.
Utilizar as regularidades para ampliar as relações numéricas e assim contribuir
para a memorização dos fatos fundamentais da multiplicação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da atividade 30A.
Encaminhamento
Converse com os alunos e explique a proposta.
Na primeira parte da aula, as duplas trabalharão sozinhas, anotando o que des-
cobriram na folha que receberam.
Dê um tempo para que desenvolvam a atividade. Enquanto isto, caminhe pela
classe e verifique se há dúvidas, ou faça perguntas para que os alunos possam
tirar algumas conclusões a partir das observações feitas.
Quando você perceber que grande parte dos alunos já terminou, proponha que
socializem o que descobriram com o grupo todo.
ATIVIDADE 30A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Situação 1
10 × 10 = Analisem os resultados obtidos
e escrevam o que vocês descobriram sobre as
12 × 10 =
multiplicações por 10.
100 × 10 =
123 × 10 =
1.000 × 10 =
1.234 × 10 =
Situação 2
20 × 100 = Analisem os resultados obtidos
e escrevam o que vocês descobriram sobre as
42 × 100 =
multiplicações por 100.
200 × 100 =
345 × 100 =
2.000 × 100 =
4.789 × 100 =
Situação 3
10 × 1.000 = Analisem os resultados obtidos
e escrevam o que vocês descobriram sobre as
72 × 1.000 =
multiplicações por 1.000.
100 × 1.000 =
147 × 1.000 =
1.000 × 1.000 =
3.235 × 1.000 =
Objetivo
Desenvolver estratégias de cálculo mental que ajudem na memorização dos fa-
tos fundamentais da multiplicação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cartelas de bingo.
Encaminhamento
Distribua as cartelas de bingo e explique que você irá sortear algumas multipli-
cações e os alunos deverão verificar se na cartela que possuem está o resulta-
do dessa operação.
Diga que este bingo é parecido com o bingo de números. No entanto, o objeti-
vo aqui é que eles possam estabelecer relações entre multiplicações da tábua
para que, com o tempo, memorizem esses resultados.
Este é um jogo que deverá ser repetido muitas vezes durante o ano, pois ele
favorece a ampliação do repertório de cálculos memorizados, o que contribui
nas demais atividades de cálculo. É interessante que você varie as duplas, para
que os alunos troquem estratégias e encontrem os resultados das operações
de diferentes maneiras.
À medida que você for sorteando os números, dê um tempo para que a dupla
discuta o resultado e como pensaram para encontrá-lo.
Modelos de cartelas
Estes são apenas alguns modelos de cartelas que podem ser construídos.
Você pode inventar outras, ou então reproduzir os modelos que estão na pági-
na seguinte.
Você pode direcionar os números que compõem a cartela com as operações
que os alunos têm maior dificuldade em memorizar; isso irá contribuir para faci-
litar a memorização desses resultados.
20 28 12 30 32 42 3 4 16
30 48 54 7 27 48
4 27 25 5 40 45 63 64 81
21 28 15 2 16 35 30 36 42
35 36 4 63 45 7
4 27 25 64 24 12 5 42 45
1 7 64 2 10 35 7 14 3
8 36 5 63 6 24
18 14 49 64 81 12 56 8 10
21 28 12 27 32 42 3 4 16
36 42 54 7 14 48
4 27 25 6 48 45 63 21 81
ATIVIDADE 31A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Bingo multiplicativo
Cada dupla receberá uma cartela do Bingo multiplicativo.
A professora ou uma dupla de alunos irá sortear uma operação de multiplicação
que se encontre na tábua.
As duplas irão analisar o cálculo e verificar se o resultado esta na cartela que
possui.
Caso esteja, eles assinalam o resultado.
O sorteio das operações prossegue até que uma dupla consiga assinalar todos
os resultados que estão na cartela.
Planejamento
Como organizar os alunos? Num primeiro momento coletivamente e depois em
duplas.
Quais os materiais necessários? Calculadoras, dinheirinho de brinquedo.
Encaminhamento
Proponha a seguinte situação na lousa: Quatro pessoas ganharam um prêmio
de 3.280 reais. Elas irão dividir esse valor igualmente.
Antes de propor a resolução, pergunte: cada pessoa deverá receber mais ou
menos que 1.000 reais?
Certamente, eles dirão que não será possível receber 1.000 reais, pois nesse
caso o total seria de 4.000, valor maior que o prêmio recebido.
Estimule para que antecipem a quantidade de algarismos desta divisão.
Algumas possibilidades que poderão surgir:
JJ um número com um algarismo multiplicado por 4 pode ter no máximo 2 alga-
rismos (exemplo: 4 × 5 = 20);
JJ um número com dois algarismos multiplicado por 4 pode ter no máximo 3
algarismos (exemplo: 4 × 80 = 320);
JJ um número com três algarismos multiplicado por 4 pode ter no máximo 4
algarismos (exemplo: 4 × 800 = 3.200).
Peça que tentem dividir, usando “dinheirinho de brinquedo”, para descobrir o
ganho de cada uma das quatro pessoas. Solicite que façam o registro do que
pensaram para que seja possível socializar os procedimentos utilizados para
encontrar a resposta.
Seguem na página seguinte alguns dos registros que podem surgir nas discus-
sões. É importante que os alunos exponham seu raciocínio e possam ter conta-
to com os registros produzidos pelos colegas.
Sua mediação será imprescindível para que eles possam ampliar suas repre-
sentações de cálculo. Não esqueça de socializar os registros produzidos.
O que é importante:
Que os alunos percebam que há muitas formas de compor e decompor um
número. Neste caso particular, eles irão pensar como decompor o número
3.280 utilizando os valores de notas e moedas do Sistema Monetário. Des-
sa forma, ampliam as relações numéricas.
Situação 1
Duzentos e trinta alunos de uma escola irão a uma excursão ao zoológico. Quan-
do o diretor da escola alugou os ônibus, soube que só caberiam 40 em cada um deles.
Quantos ônibus precisam ser alugados se, além dos alunos, 10 professores também
irão ao passeio?
Situação 2
Um rapaz comprou 12 CDs e pagou R$ 180,00. Quanto ele pagaria se tivesse
comprado 6 CDs? E se tivesse comprado apenas 3 CDs?
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 33A.
Encaminhamento
Distribua cópias da Atividade 33A para os alunos a fim de que possam observar
os dois procedimentos da divisão.
ATIVIDADE 33A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição para realizar cálculos que envolvam a multi-
plicação e a divisão.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individual e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 34A.
Encaminhamento
Distribua a Atividade 34A e solicite que resolvam o problema, estipulando um
tempo para terminarem.
ATIVIDADE 34A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Situação 1
Atividade do aluno
R$ 18,00
Se João quer comprar 7 tesouras, que procedimentos de cálculo ele poderia utili-
zar para saber quanto pagará por elas?
Situação 2
Complete os espaços em branco com os números que estão faltando:
Se 5 × 2 = 10 e 5 × 4 = 20 Então 5 × 6 = 30
Se 7 × 50 = e 7 × 30 = Então 7 × 80 =
Se 5 × 20 = e 5 × 40 = Então 5 × 60 =
Se 3 × 100 = e 3 × 30 = Então 3 × 130 =
Depois de ter organizado todos estes cálculos, que dicas você daria a um amigo
para que ele também possa conhecer essa forma de multiplicar? Registre abaixo.
Situação 3
Você se lembra do procedimento de cálculo por decomposição? Tente usá-lo para
resolver as contas abaixo.
Em seguida, compare os resultados da 1ª e da 3ª coluna completando com os
sinais: maior que (>), menor que (<) ou igual (=).
Situação 4
Sem fazer o cálculo com lápis e papel, verifique qual dos resultados se aproxima
mais da resposta exata e circule a sua escolha. Justifique suas respostas no caderno.
Depois, troque sua produção com um colega.
Operação A B C D
315 ÷ 3 15 105 50 350
20 × 30 500 600 5.000 6.000
8.000 ÷ 20 4 40 400 4.000
100 × 100 1.000 10.000 100.000 2.000
3 × 29 77 78 87 97
12 × 13 126 136 146 156
35 × 60 210 2.100 6.000 7.000
Tratamento de informação
Na sociedade atual, há uma grande oferta de informações das mais diferentes
áreas (economia, esporte, educação etc.) em diversos meios de comunicação: jornais,
revistas, meios televisivos e internet. Muitas vezes, tais informações são acompanha-
das de tabelas e gráficos de vários tipos.
É preciso que a escola, desde cedo, crie condições para que os alunos possam
compreender e interpretar essas informações de modo a tirar suas próprias conclu-
sões e tomar as melhores decisões, o que contribui efetivamente para a formação de
cidadãos conscientes e participantes da sociedade em que vivem.
Portanto, é fundamental que a escola ajude os alunos a construir conhecimentos
que lhes permitam entender o significado dos dados organizados em gráficos e tabe-
las, interpretando-os e utilizando esses instrumentos para comunicar as informações.
As atividades propostas neste material têm como objetivo que os alunos possam
reconhecer a diferença entre tabelas e gráficos, utilizando-os tanto para organizar in-
formações coletadas e comunicá-las, como para fazer a leitura dos dados inseridos
nesses instrumentos, retirando algumas conclusões.
Planejamento
Quando realizar? Ao longo do ano.
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 35A.
Encaminhamento
Diga que irão aprender a fazer a leitura de dados e organizá-los de modo a faci-
litar a comunicação com diferentes leitores.
Comente também que esta forma de comunicar informações – tabelas – é bas-
tante usada, ajudando o leitor a visualizá-las rapidamente.
Atividades como esta devem ser organizadas durante o ano todo e ajudarão
os alunos a fazer a leitura de tabelas que aparecem diariamente nos meios de
comunicação.
ATIVIDADE 35A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
zar a tabela para saber os três preferidos pela turma:
Olho de
No de Brigadeiro Beijinho Quindim Queijadinha Cajuzinho
sogra
pessoas que
gostam de...
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da atividade 36A.
Encaminhamento
Diga que hoje farão uma pesquisa sobre quais os sabores de sorvete de que
mais gostam. Para isso, irão preencher com você uma tabela que aponte os sa-
bores que mais apreciam. Cada aluno irá indicar apenas um sabor.
Depois de preenchida a tabela, que pode ser feita num primeiro momento por
representações de “pauzinhos” e “quadradinhos”, formando, por exemplo, agru-
pamentos de 5 em 5, você os ajudará a organizá-la indicando na 1a coluna os
sabores e na 2a quantos alunos escolheram este ou aquele sabor.
Após o preenchimento da tabela, oriente-os na elaboração do gráfico de barras:
escreva o nome dos sabores escolhidos abaixo do eixo horizontal, uma para
cada uma das barras. Pinte o número de quadradinhos correspondente ao nú-
mero de alunos que escolheram aquele sabor. É interessante que, para cada
sabor, seja escolhida uma cor diferente.
Termine a atividade explicando que tabelas e gráficos são formas de facilitar
a apresentação de dados numéricos. Pergunte aos alunos o que, na tabela e
no gráfico construídos durante a aula, facilita a visualização dos dados (por
exemplo, na tabela, o alinhamento do sabor e do número de alunos que o
escolheram; já no gráfico, a altura de cada barra e a cor diferente, indicando os
sabores, ajudam a perceber rapidamente qual o preferido da turma).
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Ler e interpretar dados organizados em tabelas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 37A.
Encaminhamento
Converse com a turma e diga que na Atividade 36A elaboraram uma tabela e
organizaram o gráfico com a preferência de sabores de sorvete da classe.
A atividade que irão realizar tem como objetivo observar e destacar as princi-
pais informações contidas numa tabela que relaciona o peso máximo que uma
criança pode carregar e sua idade.
Chame a atenção para as informações que estão contidas nas linhas e estabe-
leça a relação entre a linha e sua respectiva coluna.
Em seguida, proponha que, em duplas, façam a leitura da tabela e respondam a
algumas perguntas.
NOME:___________________________________________________________________________
b. E a de 15 anos?
c. Para não prejudicar sua saúde, a partir de que idade uma criança pode carre-
gar 1.600 gramas em sua mochila?
d. Qual o peso máximo que uma criança de 10 anos poderia carregar em sua
mochila?
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 38A.
Encaminhamento
Converse com a turma que a atividade que irão realizar tem como propósito ob-
servar e destacar as principais informações reveladas por um gráfico que apre-
senta o número de aniversariantes de uma classe em cada mês.
Chame a atenção para que observem quais informações estão contidas nos eixos
horizontal e vertical e para o modo como as colunas (barras) estão organizadas.
Em seguida, proponha que, em duplas, façam a leitura do gráfico e respondam
a algumas perguntas.
ATIVIDADE 38A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Na escola de Márcia foi feita uma pesquisa para verificar o número de aniver-
sariantes nas 3as séries em cada mês, no ano de 2007. Os resultados estão
no gráfico abaixo. Observe os dados do gráfico e, em seguida, responda no
caderno às seguintes questões:
7
6
5
4
3
2
1
0
jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Meses do ano
Objetivo
Produzir textos a partir da interpretação de um gráfico ou de uma tabela.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 39A e papel pardo para a
elaboração do relatório coletivo.
Encaminhamento
Relembre aos alunos que boa parte da informação que aparece nos jornais ou
mesmo nas revistas costuma ser apresentada em forma de tabelas ou gráficos.
Em seguida, distribua a cópia do gráfico ou da tabela que eles irão analisar.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Uma pesquisa foi feita para saber a preferência dos eleitores de uma cidade
para a disputa do cargo de prefeito. O gráfico abaixo representa o resultado da
pesquisa nos meses de maio a novembro.
Candidatos
Amanda
Altaneira
Bartolomeu
Belo
Cipriano
Contado
c. Depois de terminado o texto, ele será exposto no mural da classe, com o grá-
fico analisado, ficando como referência para a produção de outros textos do
mesmo tipo que vocês poderão elaborar durante o ano.
2 PCN Matemática.
Objetivo
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre a representação da locali-
zação e a posição de uma pessoa ou um objeto em um espaço físico.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individual e, em seguida, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Uma folha de papel sulfite para cada aluno,
lápis de cor.
Encaminhamento
Converse com a turma sobre a importância de saber localizar-se nas ruas e sa-
ber locomover-se. Pergunte, por exemplo, como fazem para chegar à escola: se
vêm de ônibus, andando ou por outros meios.
Continue a conversa perguntando como as pessoas fazem quando querem
chegar a determinado lugar e se perdem, ou, se não sabem, como fazem para
chegar. Quais recursos utilizam: perguntam para outras pessoas, consultam
mapas etc.
Diga, então, que vão se recordar do caminho de casa à escola e desenhar,
como se fossem ensinar esse percurso para uma pessoa que não o conheces-
se. Por exemplo, um vizinho novo que também vai estudar na mesma escola.
Pergunte aos alunos o que o mapa precisa informar para que essa pessoa não
se perca (espera-se que digam que precisa ter o nome das ruas mais impor-
tantes, e algumas outras referências, como a igreja, a praça, o mercadinho, a
padaria etc.).
Entregue uma folha aos alunos e peça-lhes que façam esse desenho com bas-
tante capricho, dizendo que, para isso, podem colorir. Após terminarem, se ne-
cessário, dê outra folha para passarem a limpo.
Objetivo
Identificar a posição de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em
malha quadriculada.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Lápis de cor, folha da Atividade 41A para as
duplas, um desenho ampliado do mapa (não precisa ser a foto, pode ser um
esquema que represente a foto), folha quadriculada.
Encaminhamento
Comente com a classe a respeito da atividade que fizeram na aula passada so-
bre o caminho de casa para a escola. Diga que hoje você trouxe uma foto tirada
por um satélite de um bairro. Essa foto está na folha que irá entregar.
Entregue a folha da Atividade 41A, pedindo que leiam em dupla as informações
sobre a imagem.
Em seguida, peça que uma dupla explique o que entendeu sobre essas informa-
ções. Pergunte aos demais se concordam com o que a primeira dupla explicou;
caso não concordem, solicite que digam o porquê e, se for o caso, que acres-
centem outras informações. Esclareça todas as dúvidas e peça que as duplas
façam o que solicita a atividade.
Acompanhe as discussões das duplas observando qual é o percurso que cada
grupo está propondo. Quando perceber que a maioria já respondeu à questão,
abra a discussão com a classe toda, fazendo a mesma pergunta que está na
folha de atividade.
Certamente, as respostas divergirão, pois diferentes agrupamentos indicarão di-
ferentes trajetos. Eleja então alguns grupos para explicarem o porquê de suas
respostas.
NOME: __________________________________________________________________________
As linhas mais escuras são as ruas. Veja que as ruas parecem retas que se cru-
zam formando os quarteirões, os quais parecem retângulos. Nem todas as cida-
des têm as ruas desenhadas assim. Quando isso ocorre, diz-se que se trata de
uma cidade planejada.
Note que a foto apresenta duas marcas. A maior é o lugar onde fica uma pizzaria
e a menor é o local onde fica uma academia de ginástica.
Andando pelas ruas, quantos quarteirões você precisa percorrer para ir da pizza-
ria até a academia de ginástica?
Diga que na próxima aula utilizarão a malha para realizar uma atividade.
Objetivo
Identificar a movimentação de uma pessoa ou objeto num desenho, representa-
do em malha quadriculada.
Planejamento
Como organizar os alunos? A princípio em duplas e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 42A.
Encaminhamento
Informe aos alunos que a malha quadriculada também pode ser usada para
representar determinado local (ruas do bairro, um auditório, uma sala de aula
com carteiras etc.).
Diga-lhes que hoje farão uma atividade em que localizarão alguns lugares de
um bairro.
Distribua as cópias da Atividade 42A.
Circule pela sala para ajudar os alunos, caso apareça alguma dúvida de com-
preensão sobre o que está sendo solicitado.
Atividade 42A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Hoje você vai receber uma folha quadriculada que representa um pequeno
bairro onde moram Renata e seus pais. Vamos conferir o quanto ela anda
para chegar à igreja e ao cine-
ma do lugar.
As ruas são representadas por
linhas pontilhadas. A casa, a
igreja e o cinema ficam em esqui-
nas, conforme representa a figura
a seguir. Note que cada esquina
é representada pelo encontro de
duas ruas.
Cinema
Casa
a. Se Renata sair da sua casa, que tem a frente na rua representada pela linha
horizontal, e andar 6 quarteirões para a direita, ela estará na rua do cinema ou
da igreja?
b. Se ela virar a esquina da sua casa e andar 2 quarteirões, estará na rua da igre-
ja ou do cinema?
c. Quantos quarteirões da sua casa a menina precisa andar para chegar à rua do
cinema?
d. Uma pessoa nova no bairro que estava em frente à casa de Renata perguntou
como fazia para chegar à igreja. Que instruções ela teria dado a essa pessoa?
Objetivo
Perceber a importância de identificar alguns pontos de referência para locali-
zar-se no espaço.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente no início. Em seguida, em duplas.
Quais os materiais necessários? Guia de ruas, cópia das Atividades 43A e 43B.
Encaminhamento
Retome com a turma todas as atividades realizadas sobre localização no
espaço.
Pergunte-lhes que instruções na atividade anterior foram dadas para a pessoa
que queria chegar à igreja. Espera-se que digam que contaram a quantidade de
quarteirões.
Informe-lhes que essa é uma forma de saber como se chega a certo lugar, mas
que há outras informações que podem ajudar as pessoas a se localizarem.
Distribua então a folha da Atividade 43A e faça uma leitura compartilhada do
texto sobre a Pinacoteca. Em seguida, pergunte se sabem o que a ilustração
representa e onde já viram esse tipo de desenho. Mostre um guia de ruas e ve-
rifique se conhecem esse tipo de livro. Informe que se trata de um guia de ruas
e que algumas pessoas o utilizam para ir a lugares que não conhecem. Informe
aos alunos que os guias de rua e os mapas das cidades são feitos sobre ma-
lhas quadriculadas.
O que se espera, aqui, é que digam que o desenho é um mapa que está indi-
cando as ruas para se chegar à Pinacoteca.
Anote na lousa as conclusões da classe.
Entregue em seguida a folha da Atividade 43B e peça que, em pequenos gru-
pos, discutam as questões.
Quando observar que a maioria já terminou, organize a discussão com a classe
toda.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
ATIVIDADE 43B
NOME:___________________________________________________________________________
Chegando à Pinacoteca
Observe o mapa que indica a localização da Pinacoteca.
1. Em que rua ou avenida fica o prédio da Pinacoteca?
2. Para quem não conhece o local, vamos pensar em outras indicações que pos-
sam ajudar a chegar ao prédio do museu. A partir do mapa, quais pontos de
referência você indicaria?
Atividade do aluno
Meu caminho para a escola
Moro na rua nº
Bairro
As ruas importantes pelas quais passo no meu caminho para a escola:
Objetivo
Perceber a importância de identificar alguns pontos de referências para locali-
zar-se no espaço e para comunicar percursos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individualmente.
Quais os materiais necessários? Os desenhos realizados na aula em que foi de-
senvolvida a Atividade 40 e as informações trazidas pelos alunos na lição de casa.
Encaminhamento
Retomar os desenhos realizados pelos alunos na Atividade 40: COMO CHE-
GAR À ESCOLA – REPRESENTANDO O CAMINHO. Relembre que esse mapa aju-
dará o suposto novo vizinho a chegar à escola.
Distribua cada desenho aos respectivos alunos, dizendo que vão aperfeiçoá-lo
para que contenha mais informações para ajudar o vizinho imaginário a chegar
à escola.
Objetivo
Construir objetos tridimensionais utilizando moldes de corpos geométricos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro a cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Moldes dos corpos geométricos, cola, papel
espelho e tesoura.
Encaminhamento
Providencie com antecedência modelos de corpos geométricos (ao menos um
conjunto de moldes para cada grupo).
Converse com a turma que hoje construirão formas variadas com os moldes
que você entregará a cada grupo. Para isso, é importante que os oriente a mon-
tar com cuidado e capricho, pois farão muitas atividades com essas formas.
Distribua a folha com as instruções de montagem das formas.
Leia com a classe as orientações de montagem e certifique-se de que todos
compreenderam.
Acompanhe os grupos auxiliando-os na confecção desses corpos geométricos e
aproveite para chamar sua atenção para as formas geométricas que compõem
cada um deles e que figuras são necessárias para montá-los etc.
Não será necessário, nesse momento, aprofundar essa discussão sobre as figu-
ras planas, pois mais adiante estão previstas atividades específicas para isso.
Recolha as formas geométricas já montadas e guarde-as para que sejam utiliza-
das na próxima atividade, em um outro dia previsto no seu planejamento.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
cole
Objetivo
Relacionar formas geométricas aos elementos e objetos do mundo real.
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos estarão em grupos de quatro ou cinco,
mas a discussão será coletiva.
Quais os materiais necessários? As formas montadas na Atividade 45A.
Encaminhamento
Reproduza na lousa a tabela da Atividade 46A, com antecedência.
Distribua as formas geométricas montadas na aula anterior para os respectivos
grupos.
Converse com a turma explicando que todos os objetos têm uma forma. Em
seguida, pergunte aos alunos que objetos do nosso dia a dia se parecem com
cada uma das formas montadas.
Pergunte se sabem o nome dessas formas. Vá registrando na tabela coloca-
da na lousa, nos lugares correspondentes. Se não souberem, informe a eles o
nome de cada uma.
Diga ainda que todas essas formas são sólidos geométricos ou corpos
geométricos.
Solicite que observem bem cada uma das formas. Enquanto isso, vá distribuin-
do a folha de Atividade 46A aos alunos.
Leia o enunciado da atividade e peça que um aluno explique à classe o que
deve ser feito.
Preencha o quadro, coletivamente, garantindo a vez de falar a todos os alunos.
Pergunte se há outras formas além dessas que montaram. É importante então
que se pergunte qual é a forma de uma bola de futebol, inserindo em seguida
no quadro a esfera.
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
É só observar ao nosso redor que encontramos objetos cujas formas são seme-
lhantes aos corpos geométricos que foram montados.
1. Observe as imagens dos objetos abaixo. Em cada uma delas, identifique as
formas que estudamos até agora.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro a cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Os corpos geométricos montados e cópias da
Atividade 47A.
Encaminhamento
Formar os grupos e entregar a cada um as formas geométricas montadas por
eles.
Diga que hoje irão analisar as formas de cada corpo geométrico.
Distribua a folha de Atividade 47A, solicitando que leiam o enunciado. Em se-
guida peça que um aluno explique a atividade para a classe. Se observar que
a explicação não está suficientemente clara ou está equivocada, vá fazendo os
ajustes necessários, para que se garanta o maior nível de clareza possível a
todos os alunos.
Solicite que façam em grupos somente as questões a e b.
Acompanhe a realização da atividade, observando como os grupos estão resol-
vendo as questões.
Quando a maioria já tiver terminado a tarefa, proponha a discussão com a clas-
se toda das questões c e d. Peça que cada grupo diga quantos agrupamentos
diferentes formaram, solicitando que justifiquem cada um.
O objetivo é que cheguem à formação de apenas dois grupos: formas arredon-
dadas e não arredondadas, caracterizando os objetos de cada um desses gru-
pos. O que os alunos poderão comentar é que em um grupo ficaram as formas
que têm as partes curvas, e no outro, as que têm pontas e cantos.
É importante perguntar em qual agrupamento inseririam objetos parecidos com
uma bola de futebol.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
d. Houve casos em que foram formados apenas dois grupos? Se sim, quais fo-
ram as características das figuras de cada grupo?
Grupo 1
Grupo 2
Objetivo
Identificar as faces de alguns corpos geométricos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro ou cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Os corpos geométricos montados, uma folha
de papel sulfite para cada grupo, lápis, cópias das Atividades 48A e 48B.
Encaminhamentos
Distribua a folha da Atividade 48A e solicite que um aluno faça a leitura do
enunciado em voz alta. Em seguida, peça que outro aluno explique para a clas-
se o que deve ser feito. Se observar que a explicação não está suficientemente
clara ou está equivocada, vá fazendo os ajustes necessários para que se garan-
ta maior nível de clareza possível a todos os alunos.
Deixe claro que será necessário apoiar cada forma geométrica no papel e con-
tornar todas as partes ou superfícies dessas formas. Por isso, na 2a coluna
haverá mais que uma figura desenhada.
Após terminarem essa tarefa, peça aos alunos que comparem os desenhos ob-
tidos de cada sólido. Percorra a classe e observe se ocorreram divergências.
Antes de socializar com a turma, coloque o mesmo quadro da atividade na lou-
sa para preenchê-lo coletivamente.
É preciso informar que as partes contornadas em cada sólido são chamadas
faces. Preencha coletivamente então o 2o quadro, em que serão colocados nú-
meros de faces de cada sólido (Atividade 48B).
ATIVIDADE 48A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
mando uma figura. Faça isso com todas as “partes” do objeto.
Com o que observou nessa atividade, preencha a tabela abaixo:
Desenho das figuras que obteve após o contorno de
Sólido geométrico
cada “parte” dos sólidos
ATIVIDADE 48B
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Identificar propriedades dos sólidos geométricos, como vértices e arestas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro ou cinco alunos.
Quais os materiais necessários? Os corpos geométricos montados e cópia da
Atividade 49A.
Encaminhamento
Distribua um conjunto dos corpos geométricos (cilindro, cone, cubo, paralelepí-
pedo, prisma e pirâmide) para cada grupo.
Retome com os alunos a atividade realizada anteriormente em que puderam ob-
servar uma das características dos sólidos geométricos – o número de faces de
cada forma. Diga que hoje vão observar outras características.
Retome também a classificação dos sólidos – arredondados e não arredonda-
dos –, estimulando-os a dizer quais são as diferenças entre os objetos desses
dois grupos.
Espera-se que digam que os corpos não arredondados têm quinas e algumas
pontas; o cone não tem quinas, mas tem uma ponta. Nesse momento, é impor-
tante que você informe que, na matemática, pontas são chamadas de vértices,
e as quinas, de arestas.
Peça que, em grupos, observem cada sólido e, depois, discutam com os cole-
gas sobre as outras características desses objetos.
Antes de abrir a discussão no coletivo, copie na lousa a tabela da Atividade
49A.
Após terem levantado as características dos diferentes sólidos, registrando no
quadro o número de faces, vértices e arestas, proponha que formulem uma de-
finição sobre corpos arredondados e não arredondados. Faça um texto coletivo.
Após a socialização, distribua a cópia da atividade para que os alunos possam
registrar as conclusões.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Reconhecer planificações de figuras tridimensionais, como cubo, paralelepípe-
do, pirâmide, cone e cilindro.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Tesoura, fita crepe (ou durex), cartolina (so-
bras), cópias da Atividade 50A.
Encaminhamento
Reapresente para a classe as redes de corpos geométricos com os quais os
alunos construíram as formas.
Comece, por exemplo, com o de um prisma perguntando se lembram qual é o
sólido que se pode montar com esse molde. E assim, um a um, de maneira bre-
ve, faça o mesmo questionamento.
Retome a planificação do cubo, perguntando qual é a forma de cada face e
quantas delas são necessárias para formar um cubo. Faça referência às aulas
em que discutiram esse assunto.
Continue a conversa perguntando qual é a diferença entre um quadrado e um
cubo. É provável que digam que o quadrado “é a forma achatada” de um cubo,
e que para compor um cubo são necessários seis quadrados. O importante é
que se aproximem da ideia de que o quadrado tem duas dimensões: altura e
comprimento (é uma figura bidimensional). Não será necessário, nesse momen-
to, explicitar e exigir os termos como “dimensão”, “bidimensional”, “tridimen-
sional”. Trata-se apenas da ideia que os alunos possam construir sobre esses
conceitos.
Faça as mesmas perguntas, tomando-se, pelo menos, outros dois sólidos.
Distribua então a cópia da Atividade 50A para cada dupla, leia para os alunos e
solicite que um aluno explique o que deve ser feito. Se observar que a explica-
ção não está suficientemente clara ou está equivocada, vá fazendo os ajustes
necessários para que se garanta o maior nível de clareza possível para todos
os alunos.
Quando observar que a maioria terminou a tarefa, socialize as diferentes for-
mas encontradas pelos alunos para montar um cubo.
Há mais uma atividade proposta que poderá ser realizada na aula seguinte de
geometria.
É importante informar aos alunos que os moldes usados para montar os sóli-
dos representam a superfície dos mesmos.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Após a discussão com a sua classe sobre as figuras que compõem um cubo,
recorte a quantidade de quadrados necessários para você montar um dado.
Use fita crepe para unir as faces e montar um dado.
2. Você conseguiu montar o cubo? Será que há um outro jeito de montar um
cubo? Troque ideias com seu colega.
3. Desenhe no caderno todos os jeitos que descobriu de se montar um cubo.
ATIVIDADE 50B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
2. Como ficaria o molde para montar um cilindro? Discuta com o seu colega se
há mais de um jeito. Registre abaixo todos os moldes possíveis.
Objetivo
Identificar triângulos, quadrados, retângulos, pentágonos e círculos nas faces
de uma figura tridimensional.
Planejamento
Como organizar os alunos? A princípio coletivamente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Lápis de cor e folha da Atividade 51A.
Encaminhamento
Retome com a classe que as faces dos sólidos geométricos são formadas por
figuras planas.
Faça um levantamento na classe, perguntando quais sólidos e quais figuras pla-
nas já conhecem. Faça duas colunas usando como títulos: “Sólidos geométri-
cos” e “Figuras planas”.
Provavelmente eles apontarão as seguintes figuras planas: triângulo, quadrado,
retângulo, losango, círculo, e como sólidos geométricos: prisma, pirâmide, esfe-
ra, cone, cilindro.
Distribua cópias da Atividade 51A e percorra a sala para sanar alguma dúvida
de compreensão sobre o que é solicitado.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Cada um dos poliedros abaixo tem uma face destacada. Essa face é uma figu-
ra. Escreva o nome da figura plana que compõe cada uma dessas faces.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 52A.
Encaminhamento
Inicie a conversa com seus alunos discutindo se eles sabem o que significa
medir.
NOME:___________________________________________________________________________
g (grama)
kg (quilograma)
km (quilômetro)
l (litro)
m (metro)
cm (centímetro)
mm (milímetro)
ºC (grau Celsius)
h (hora)
1. Leia as frases a seguir completando com os termos: grama, litro, metro, grau,
hora, dia e ano, de tal forma que as frases tenham sentido:
a. Fui até a padaria que fica na esquina de casa. Andei uns 100 até
chegar lá para comprar 200 de queijo e pegar um refrigerante de
2 .
b. Hoje o dia vai ser frio. Na televisão vi que vai fazer 12 pela manhã.
c. Fui ao aniversário de 4 do meu primo. Ele tem uma irmã que nas-
ceu essa semana. Ela só tem 4 e acorda para mamar a cada
4
Objetivo
Agrupar diferentes unidades de medidas de comprimento, para que os alunos
observem que, dependendo da situação, uma unidade de medida é mais ade-
quada do que outra.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Fita métrica, cópias da Atividade 53A.
Encaminhamento
Diga aos alunos que hoje aprenderão mais sobre medidas de comprimento.
Para que os alunos se aproximem da ideia de grandeza, dê exemplos como a
de uma barra de ferro que pode ter 30 cm de comprimento e uma massa (peso)
de 30 kg. Apesar de obtermos o mesmo número em ambos os casos, estamos
nos referindo a grandezas diferentes, pois para medir o comprimento necessi-
tamos usar uma unidade de medida de comprimento e para a massa usamos
uma outra unidade de medida.
Então pergunte em que situações se utiliza a grandeza comprimento. Espera-se
que digam que para medir distâncias, tamanhos ou alturas. Pergunte então
qual é a unidade que se usa para medi-los. Por exemplo, na estrada, quando há
indicações de distância entre cidades, como são escritas essas informações?
Peça aos alunos que deem outros exemplos.
Em seguida, diga que irão medir o tamanho de alguns objetos, a altura de al-
guns colegas e de alguns lugares da escola. Sugere-se que meçam a altura de
ATIVIDADE 53A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Você e o seu grupo vão fazer algumas medições. Para isso, a professora entre-
gou a vocês uma fita métrica. Seu grupo medirá os seguintes objetos ou pessoas:
Objetivo
Agrupar diferentes unidades de medidas de comprimento para que os alunos
observem que, dependendo da situação, uma unidade de medida é mais ade-
quada do que outra.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em seguida em grupos de quatro
ou cinco integrantes.
Quais os materiais necessários? Fita métrica, régua, cópias da Atividade 54A.
Encaminhamento
Retome a discussão da aula anterior, fazendo na lousa duas colunas: o que
mede mais de um metro e o que mede menos de um metro. Assim, dirão que a
largura da lousa, o comprimento do corredor, a largura da sala de aula, a altura
dos alunos medem mais que um metro. Já objetos como borracha, lápis, estojo,
medem menos que um metro.
Pergunte então quanto mediria a espessura de uma moeda. Peça que façam es-
timativas. É bem provável que alguns alunos logo digam que mede menos que
um centímetro. Assim, confronte as diferentes ideias, propondo que meçam a
espessura de uma moeda com uma fita métrica.
Logo perceberão que ela tem menos que 1. Faça-os ler em medidas o que sig-
nifica esse 1, isto é, que se trata de 1 centímetro. Retome a discussão, confir-
mando que a espessura de uma moeda é menor que 1 centímetro.
Pergunte então como saber, exatamente, a sua medida. Informe-os então que
os centímetros podem ser divididos em milímetros. Para medir comprimentos
menores que um centímetro, podemos usar a régua. Os milímetros são os “tra-
cinhos” em que, na régua, aparecem divididos os centímetros. Então, peça que
meçam quantos milímetros tem a espessura de uma moeda.
É importante que discutam que escolhemos diferentes unidades de medidas,
dependendo do que vamos medir. Por exemplo, se vamos medir uma parede, a
unidade metro (m) é a mais conveniente, mas se queremos medir o tamanho de
um lápis, a unidade centímetro (cm) é mais apropriada. Também podemos usar
a unidade milímetro (mm) para medidas bem pequenas, como a espessura de
uma moeda, ou a unidade quilômetro (km) para medidas muito grandes, como a
distância entre duas cidades.
Diga que agora irão usar essas informações para realizar a Atividade 54A. For-
me pequenos grupos, determinando quem realizará a leitura para os demais
colegas.
NOME:___________________________________________________________________________
Como você já sabe, dependendo do que vamos medir, escolhemos diferentes uni-
dades de medida. Assim, quando você mediu uma borracha ou um lápis, usou
centímetros. Já para a medida da largura da sala, foi mais adequado utilizar o
metro.
1. Então, sem usar régua ou fita métrica, tente adivinhar quanto mede:
a. A altura da porta:
b. A altura do armário:
Objetivo
Interpretar as informações numéricas referentes à distância e à altura.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Fita métrica, régua, cópias da Atividade 55A.
ATIVIDADE 55A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
a. Observe o local da largada. Ela ocorre em frente ao Museu de Arte de São Pau-
lo. A chegada é em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. Quantos quilô-
metros tem o percurso da São Silvestre?
c. Observe os números que estão abaixo das marcas das distâncias percorridas,
marcados em metros (m). Eles informam a altitude de cada um desses lugares
em relação ao mar. Qual é a região de maior altitude?
E a de menor altitude?
ATIVIDADE 55B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Sabendo-se que 1 quilômetro (km) é o mesmo que 1.000 metros (m), res-
ponda às questões abaixo.
6. Pense nas diferentes formas de se obter 1 km.
Objetivos
Interpretar dados numéricos relacionados à medida de massa.
Comparar as unidades de medida de massa em situações-problema, estabele-
cendo a relação que há entre grama e quilograma.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 56A.
Encaminhamento
Pergunte aos alunos se sabem quanto pesam. Comente sobre como os núme-
ros aparecem na balança. Monte uma tabela na lousa escrevendo o nome e o
peso de cada aluno.
Informe-os que é comum dizer que o peso de uma pessoa é, por exemplo, 50
quilos, mas o correto seria dizer que a massa de uma pessoa é 50 quilos.
Faça comparações como: “quem pesa mais” e “quem pesa menos”, ou ainda,
“Quando Fábio subiu na balança, surgiu o número 42,3. O que esse número
indica?”; “Leandro pesa 42,8. Como se lê esse número?”; “Quem pesa mais:
Fábio ou Leandro?”; “Como fazer para saber?”.
Pergunte em que outras situações a balança é utilizada. Espera-se que os alu-
nos aludam a experiências cotidianas em que fazem compras, por exemplo, de
alimentos vendidos por quilo.
Distribua a cópia da Atividade 56A para os alunos, recomendando que realizem
a leitura em duplas.
ATIVIDADE 56A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Na feira, dona Maria e dona Rosa foram comprar batatas do mesmo tipo. A pri-
meira pediu 500 gramas de batata, e dona Rosa, 1 quilo. Quem pediu maior
quantidade de batatas? Justifique a resposta.
3. Discuta com seu colega a quantidade de batata que dona Maria precisaria com-
prar a mais para ter a mesma quantidade que dona Rosa comprou.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
b. E de 250 g? pacotes.
Objetivos
Discutir sobre os usos das unidades tonelada e miligrama.
Interpretar as informações numéricas relativas às unidades de massa.
Estabelecer relação entre as unidades de massa.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 57A.
Encaminhamento
Converse com a classe que as unidades quilograma e grama são adequadas
para medir objetos ou produtos do nosso cotidiano, mas que para massas mui-
to grandes e muito pequenas há outras unidades de medida.
Pergunte aos alunos se conhecem quais são essas unidades. Solicite que esti-
mem quantos quilos carrega, por exemplo, um caminhão que transporta 10 carros.
Distribua a folha de Atividade 57A e peça que um aluno leia a atividade em voz
alta, compartilhando as informações sobre tonelada e miligrama.
Pergunte à turma o que poderia pesar mais de 1.000 quilos. Estimule-os a le-
vantar hipóteses.
Proponha que pesquisem em livros o que pode pesar mais que 1.000 quilos e
também o que se compra e vende em miligramas.
ATIVIDADE 57A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Atividade do aluno
2. Você já observou o que compramos em miligrama? Discuta com o seu grupo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Embalagens de produtos líquidos (garrafas,
caixas longa vida, copos etc.), cópias da Atividade 58A.
Encaminhamento
Um dia antes de desenvolver essa atividade, solicite aos alunos que tragam em-
balagens de produtos líquidos: garrafas e latas vazias de refrigerante ou água,
copos vazios de água, caixas vazias de leite, potes de iogurte. É importante
que, entre as embalagens, haja algumas com capacidade de um litro exatamen-
te, e um copo com capacidade de 250 ml.
Distribua essas diferentes embalagens para cada grupo e peça que digam como
estão indicadas as quantidades dos produtos.
Pode ocorrer que as embalagens tragam o símbolo ml. Se isso ocorrer, pergun-
te o que ele significa; certamente alguns alunos saberão responder. Caso isso
não ocorra, informe-os que essas embalagens contêm líquidos com menos de
1 litro.
ATIVIDADE 58A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Registre nas linhas abaixo as discussões feitas com a sua turma sobre medidas
de capacidade.
1. O que se vende e o que se compra em litro ou mililitro.
2. Quando usamos essas medidas.
3. Quando enchemos um recipiente com um litro de água, utilizamos
copos de 200 ml ou copos de 250 ml.
Então, chegamos à conclusão que 1 litro equivale a ml.
Objetivos
Identificar outros instrumentos que servem como referência para medir
capacidade.
Converter as medidas não convencionais em litro ou mililitro.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente na primeira discussão e em duplas
para a realização da atividade.
Quais os materiais necessários? Cópias de algumas receitas culinárias e cópia
da Atividade 59A.
Encaminhamento
Pergunte aos alunos se já observaram como as receitas indicam a quantidade
necessária dos ingredientes.
Distribua para cada dupla cópia de receitas em que aparecem colheres, xícaras
ou copos como medidas.
Coloque então a seguinte questão: Como os ingredientes são vendidos nos su-
permercados ou nas mercearias?
Proponha então a realização da Atividade 59A distribuindo uma cópia para os
alunos.
Leia o item 1 coletivamente e faça as pausas necessárias. Solicite comentários
por parte dos alunos, para garantir o entendimento de todos.
Peça então que, em duplas, leiam os enunciados e respondam às questões uti-
lizando as informações obtidas na leitura.
Caminhe pela classe, observando como os alunos resolvem os problemas, e
faça as intervenções necessárias. Auxilie as duplas que estiverem com dificul-
dades na leitura.
Anote as eventuais dúvidas e dificuldades observadas para discuti-las com a
classe toda.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Agora você vai ajudar uma cozinheira a calcular a quantidade de produtos que
necessita comprar, pois ela está preparando uma festa e precisa de muitos
ingredientes, uma vez que terá de fazer comidas variadas. Algumas receitas
usam leite, suco de laranja e óleo. Ela leu as diferentes receitas e fez um le-
vantamento da quantidade necessária de cada um desses produtos.
2. A cozinheira também vai fazer uma sopa e para isso precisará colocar 3 litros
de água na panela. Se ela utilizar um copo de 200 ml, quantos copos de água
serão necessários para fazer a sopa?
Objetivo
Estabelecer relações entre os números racionais e valores monetários com me-
didas de capacidade.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 60A.
Encaminhamento
Distribua cópia da atividade para as duplas e solicite que leiam os enunciados
e resolvam os problemas.
Circule pela classe realizando as intervenções necessárias, principalmente aju-
dando os alunos que ainda não leem com autonomia. Ajude-os também a sele-
cionar os dados e analisá-los.
Quando perceber que a maioria dos grupos terminou a atividade, ou que estão
com dificuldades na realização, proponha a discussão com a turma, garantindo
a participação de todos os alunos.
ATIVIDADE 60A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Identificar e interpretar os dados numéricos relativos a temperatura.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 61A.
Encaminhamento
Entregue primeiro a cópia da Atividade 61A e pergunte aos alunos o que a ima-
gem informa.
Ouça e anote as ideias sugeridas pelos alunos.
Informe que é importante que leiam o título e as legendas para que saibam do
que trata essa figura.
ATIVIDADE 61A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Você já viu essa imagem? Onde? Que informações ela traz? Discuta com seus
amigos.
NOME:___________________________________________________________________________
Mínima Máxima
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivo
Conhecer como e por que a humanidade precisou dividir o tempo em anos, me-
ses, semanas, dias e horas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Calendário e cópias do texto “A história do
tempo”.
Encaminhamento
Pergunte às crianças quais unidades de medida são usadas para contar o tem-
po. Dê algumas ideias e rememore quais unidades são utilizadas para dizer a
idade, a hora em que acordam, o ano em que estão etc.
Mostre um calendário com todos os meses do ano e lance perguntas que pos-
sam indicar os conhecimentos que as crianças têm sobre como se organiza
esse objeto. Pergunte, por exemplo: Quais são os meses do ano? Sabem qual
é o mês do aniversário? Quantos meses tem o ano? Quantos meses faltam
para dezembro etc. Retome ainda o número de dias que os diferentes meses
do ano têm.
Pergunte qual é a finalidade de um calendário e de todos os instrumentos de
medir o tempo. Aqui, o importante é que fique claro que esses instrumentos
servem para organizar e planejar as nossas atividades cotidianas.
Diga-lhes que hoje você trouxe um texto que explicará os motivos de os homens
criarem diferentes formas de contar o tempo, fato que também está ligado a
essa ideia da necessidade de organizar, de maneira mais sistemática, os acon-
tecimentos rotineiros.
Distribua cópias do texto para os alunos acompanharem a leitura.
Faça a leitura compartilhada, entremeada por pausas para comentários (seus e
dos alunos) sobre cada trecho lido.
Objetivo
Observar a organização de um calendário.
Planejamento
Quando realizar? Após a leitura do texto “A história do tempo”.
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 63A.
ATIVIDADE 63A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
1. Com a leitura do texto “A história do tempo”, você ficou sabendo como surgiram
os calendários. Hoje você irá observar como o nosso calendário é organizado.
a. Quantos meses tem o ano?
b. Observe os números de dias de cada mês. Quais os meses que têm 30 dias?
d. Veja que há um mês do ano que não tem 30 nem 31 dias. Qual é esse mês?
c. Qual é o dia da semana que a sua turma tem aulas:
d. Na sala de informática?
e. Na sala de leitura?
ATIVIDADE 63B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
c. Quantos meses, a partir de abril, faltam para chegar o Natal? Quantas sema-
nas são, aproximadamente?
d. Como calcular quantos dias há em 12 semanas sem ter que contar dia por
dia?
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Realizar a leitura de horas em relógios de ponteiros.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 64A.
Encaminhamento
Entregue as cópias da atividade para as duplas responderem às questões.
Percorra a classe, observe as dúvidas e faça as intervenções necessárias.
Quando perceber que a maioria terminou, abra a discussão, confronte e discuta
as diferenças, se surgirem.
ATIVIDADE 64A
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Objetivo
Utilizar conhecimentos sobre as operações matemáticas nas situações que en-
volvam o sistema monetário brasileiro.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 65A.
Encaminhamento
Verifique em uma conversa com seus alunos as experiências que vivenciam no
cotidiano referentes ao uso do dinheiro. Pergunte se costumam fazer compras
com ou sem ajuda de um adulto, e, ainda, se sabem calcular o valor de uma
compra, se sabem conferir o troco etc.
Questione-os sobre quais são os valores das cédulas e das moedas em circula-
ção hoje no Brasil.
Diga que resolverão um problema em duplas. Distribua a cópia da Atividade
65A e peça que leiam e respondam às questões, procurando apoiar-se no cál-
culo mental.
Caminhe pela classe e observe as estratégias que os alunos empregam para
realizar os cálculos mentalmente.
Na socialização, convide dois ou três pares que se utilizaram de diferentes es-
tratégias de resolução e solicite-lhes que expliquem para a turma como chega-
ram ao resultado sem apoio do cálculo escrito.
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Lanchonete Sanduba’s
Refrigerante . . . . . . . . . . . . R $ 1,80
Salgados . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1,25
Hot-dog . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1,50
Misto-quente . . . . . . . . . . . R$ 2,00
b. Quais itens da tabela você sugeriria que ele comprasse com o dinheiro que tem?
d. Se sim, quanto sobra?
ATIVIDADE 65B
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
ATIVIDADE 65C
NOME:___________________________________________________________________________
Pagando em prestações
Muitas vezes, quando se compra algum produto e não temos o dinheiro para pa-
gar à vista, ou seja, no ato da compra, há a alternativa de dividir o valor em parce-
las, ou seja, pagar em prestações. Você já viu algum adulto pagando as compras
dessa forma?
1. Bernadete comprou uma geladeira por R$ 1.890,00. Pagou metade à vista e o
restante em cinco parcelas iguais (cinco prestações). Ajude-a a calcular o valor de
cada prestação.
Atividade do aluno
ATIVIDADE 65D
NOME:___________________________________________________________________________
1. Agora é com você. Ajude Silvana a preencher outros cheques que precisará pagar
aos diversos estabelecimentos comerciais.
ATIVIDADE 65E
NOME:___________________________________________________________________________
126,00
Cento e vinte e seis reais
259,90
Duzentos e cinquenta e nove reais e noventa centavos
2. Para facilitar o troco, seu Lucas quer trocar algumas notas de reais por moedas.
Quantas moedas vai receber ao efetuar as seguintes trocas:
a. 20 reais por moedas de 50 centavos
b. 20 reais por moedas de 10 centavos
Objetivo
Compreender o perímetro como a medida do contorno de uma área.
Planejamento
Quando realizar? Após o trabalho com as unidades de comprimento.
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro a cinco integrantes.
Quais os materiais necessários? Fita métrica, cópia da folha de registro.
Encaminhamento
Coloque para a classe a seguinte situação-problema: suponha que o diretor de
uma escola resolveu cercar a quadra de esportes com alambrado. O que ele
deve fazer para saber quantos metros de alambrado são necessários?
Certamente dirão que é preciso medir e que será necessário que se utilize de
algum instrumento de medida, como a fita métrica. Alguns alunos podem suge-
rir o uso de trenas, o que também é adequado. Pergunte então como medir o
contorno da quadra. Que maneiras há para fazer essa medição? Ouça e anote
as sugestões.
Proponha então que realizem a medida da quadra da sua escola e leve trenas
ou fitas métricas.
Divida-os em grupos de quatro ou cinco alunos e entregue para cada um a fita
métrica e uma folha para anotações.
Durante a medição, observe como os grupos a realizam. Uma das possibilida-
des é medir continuamente todo o contorno da quadra; outra seria medir primei-
ro a largura e depois o comprimento da quadra, calculando o restante.
Voltando para a classe, faça uma socialização dos registros e dos resultados
das medidas. Discuta as diferenças que surgirem, qual é o procedimento mais
econômico. O que se espera é que concluam que a maneira mais apropriada é
medir os quatro lados separadamente e depois somá-los ou, como se trata de
PERÍMETRO
URBANO
PERÍMETRO
RURAL
Atividade do aluno
NOME:___________________________________________________________________________
Folha de registro
1. Seu grupo vai descobrir quanto de alambrado precisaria ser comprado se fos-
se necessário cercar a quadra de nossa escola.
Anote o registro e as medidas que os grupos acharam mais interessantes.
Objetivo
Calcular perímetros de diferentes figuras planas.
Planejamento
Quando realizar? Após a Atividade 66.
Como organizar os alunos? Individualmente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 67A.
Encaminhamento
Distribua a folha da Atividade 67A aos alunos e peça que leiam o enunciado do
problema. Depois, convide um aluno para explicar à classe o que deve ser feito.
Faça os ajustes necessários e assegure-se de que todos tenham entendido.
Retome as informações trabalhadas na aula anterior sobre perímetro, bem
como a maneira que encontraram para medir o contorno da quadra da escola,
lembrando que ela tem um formato retangular. Esclareça que na atividade de
hoje irão calcular o perímetro de figuras geométricas.
Oriente-os para que, ao terminarem, comparem suas respostas com as do cole-
ga da dupla e discutam as diferenças, se houver. Acompanhe a discussão das
duplas e faça as intervenções necessárias.
NOME:___________________________________________________________________________
5m 8m 8m 8m
12 m 8m
6m
5m 5m 6m 6m
5m 5m
6m 6m
5m 6m
Objetivo
Utilizar malha quadriculada para construir diferentes figuras a partir de uma medida.
Planejamento
Quando realizar? Após a Atividade 67A.
Como organizar os alunos? Individualmente e em seguida em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 68A.
Encaminhamento
Entregue uma cópia da Atividade 68A para cada aluno e solicite que leiam o
enunciado.
Peça que um aluno explique o que está sendo solicitado. Faça os ajustes ne-
cessários a essa exposição e assegure-se de que todos tenham entendido.
Depois de os alunos terem realizado a atividade, socialize as diferentes figuras
formadas.
NOME:___________________________________________________________________________
1. Construa duas figuras diferentes com 16 cm de perímetro cada uma. Utilize a ma-
lha quadriculada abaixo, supondo que cada quadrado corresponde a 1 cm.
Atividade do aluno
colegas.
Sites
http://www.canalkids.com.br
Sobre televisão
http://www.klickeducacao.com.br
http://retrotv.uol.com.br/especiais/bonstempos/tupi/programas.html. (sobre o progra-
ma o Mundo da Lua).
http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_organinfo_esquema.htm (sobre esque-
mas)
Sobre rádio
http://www.radio.usp.br
Livros
CARVALHO, K. Travessia das letras. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 1999.
COELHO, Raquel. A arte da animação. Belo Horizonte: Formato, 2000. (No Caminho das
Artes).
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MACHADO, A. R. Resumo: leitura e produção de texto técnicos e acadêmicos. São Paulo:
Parábola, 2006.
NAPOLITANO, M. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
Textos disponíveis:
Afinal, o que é lixo? – texto explicativo retirado do site Recicloteca.
Meio Ambiente arrecada garrafa PET para fazer móveis ecológicos – notícia retirada
do site http://www.saosebastiao.sp.gov.br.
Lixo: Classificação – retirado do site www.lixo.com.br
Precicle! – texto retirado do livro: 50 coisas simples que as crianças podem fazer
para salvar a Terra. The -Earth Works Group. José Olympio Editores, Rio de Janeiro,
RJ. 2003.
Desperdício, não! – texto retirado da revista Ciência Hoje das Crianças, nº 170, ju-
nho de 2006.
Reciclando e aprendendo – texto retirado da revista Ciência Hoje das Crianças, nº
134, abril de 2003.
Lixo eletrônico mundial cabe em trem capaz de dar a volta ao mundo – texto retira-
do da página: http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/04/26/idgno-
ticia.2007-04-25.0842446258.
Coordenação gráfica
Departamento Editorial da FDE
Brigitte Aubert
Editoração
Mare Magnum Artes Gráficas Ltda
Tiragem
16.000 exemplares
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor – 3ª série
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor – 3ª série