Guia Orientador de Trabalhos Escritos

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Instituto Politcnico de Viseu

Escola Superior de Sade de Viseu

Guia
Orientador
de
Trabalhos
Escritos
Viseu, 2014

Aprovado em reunio do Conselho Tcnico Cientfico


05 de maro de 2014
Instituto Politcnico de Viseu

Escola Superior de Sade de Viseu

Guia Orientador
de
Trabalhos Escritos

Documento elaborado pelo Centro de


Documentao e Informao e
Coordenao da Unidade de Investigao

Viseu
2014
3

Sumrio
Pg.
Introduo.............................................................................................................................................. 5
1 - Organizao e Estrutura de um Trabalho..................................................................................... 7
1.1 Elementos Pr-Textuais.................................................................................................................. 7
1.1.1 Capa e folha de rosto .................................................................................................... 7
1.1.2 - Errata ............................................................................................................................. 7
1.1.3 - Pensamento / Dedicatria / Agradecimento(s)............................................................ 8
1.1.4 - Resumo / Abstract ......................................................................................................... 8
1.1.5 - Prefcio .......................................................................................................................... 9
1.1.6 - Sumrio .......................................................................................................................... 9
1.1.7 - Listas de ilustraes (tabelas, grficos, fotografias, figuras, etc.) ........................... 10
1.1.8 - Lista de abreviaturas, siglas, acrnimos e smbolos ................................................. 11
1.1.9 - Glossrio ...................................................................................................................... 12
1.2 Texto ............................................................................................................................................ 12
1.2.1 - Introduo.................................................................................................................... 13
1.2.2 - Enquadramento terico .............................................................................................. 13
1.2.3 - Mtodos ........................................................................................................................ 13
1.2.4 - Resultados .................................................................................................................... 14
1.2.5 - Discusso ...................................................................................................................... 15
1.2.6 - Concluses.................................................................................................................... 15
1.3. - Elementos Ps-textuais ................................................................................................................ 15
1.3.1 Lista de referncias bibliogrficas ............................................................................ 15
1.3.2 - Anexos .......................................................................................................................... 25
1.3.3 ndices ......................................................................................................................... 26
2 - Apresentao do Estudo/Relatrio ............................................................................................... 29
2.1 - Regras gerais de apresentao dos trabalhos escritos ................................................................... 29
2.1.1 - Separao e identificao dos captulos e divises do Estudo/Relatrio ................ 30
2.1.2 - Abreviaturas, siglas, smbolos .................................................................................... 30
2.1.3 - Utilizao de numerais no texto ................................................................................. 30
2.1.4 - Equaes, frmulas e fraes ..................................................................................... 30
2.1.5 - Ilustraes: tabelas, quadros, grficos, etc. .............................................................. 31
2.1.6 - Citaes e notas de rodap ......................................................................................... 34
2.2 - Redao do Estudo/Relatrio ........................................................................................................ 38
3 - Concluso........................................................................................................................................ 41
Referncias bibliogrficas: ................................................................................................................. 43
Apndices ............................................................................................................................................. 45
4

Apndice I - Exemplos de referncias bibliogrficas segundo a APA: ........................................... 47


Anexos .................................................................................................................................................. 51
Anexo I - Indicadores para avaliao de trabalhos escritos ............................................................ 53
5

Introduo

O valor de um trabalho - de fim de curso ou outro - reside no contributo dado para o avano do
conhecimento e depende, sobremaneira, do rigor metodolgico e cientfico colocado na sua realizao.
Um trabalho cientificamente relevante veculo de promoo da instituio Escola e dos que nela
lecionam e/ou estudam. A elaborao e apresentao de trabalhos desta natureza obedece, geralmente,
a um conjunto de regras simples e objetivas aceites nos meios acadmico e cientfico em que se
inserem.

Este guia no pretende mais do que traar um conjunto de diretrizes, comuns em meios
acadmicos nacionais e internacionais, para a elaborao, estruturao, organizao e apresentao de
trabalhos cientficos. Destina-se, essencialmente, a orientar os estudantes da Escola Superior de Sade
de Viseu (ESSV) na realizao dos trabalhos de monografia de fim de curso de licenciatura, ps-
graduaes e mestrados.

As diretrizes ora traadas devero ser periodicamente revistas no sentido de melhorar a


qualidade e rigor de organizao e elaborao dos trabalhos.

Para a elaborao deste guia foram consultadas normas portuguesas e internacionais, na rea
da documentao e informao nomeadamente, o manual da American Psychological Association
(http://www.apastyle.org/), tendo sido adotada esta norma para a elaborao das referncias
bibliogrficas e citaes. Foram tambm consultados guias para a elaborao de trabalhos acadmicos
em uso em diversas instituies de ensino superior, nacionais e internacionais, na rea da sade e
afins, tendo sido feita uma anlise cuidada de cada um, no sentido de deles retirar o melhor contributo.

Alguns dos exemplos apresentados neste guia so fictcios, outros retirados da bibliografia
consultada e de publicaes existentes no Centro de Documentao e Informao da ESSV.
7

1 - Organizao e Estrutura de um Trabalho

Um trabalho dever compreender diversas partes, nomeadamente: elementos pr-textuais,


texto (corpo do trabalho) e ps-textuais.

1.1 Elementos Pr-Textuais

Os elementos pr-textuais so aqueles que precedem o texto do trabalho auxiliando a sua


apresentao. Consideram-se como elementos pr-textuais a capa, a folha de rosto,
pensamento/dedicatria/ agradecimento, resumo/abstract, prefcio e listas.

1.1.1 Capa e folha de rosto

A sua composio obedece ao modelo disponvel na pgina on-line da ESSV, atravs do link
da unidade de investigao. Os tipos de capas em PDF so editveis; de acordo com o nmero de
pginas do trabalho, assim ser utilizada a capa correspondente. Como exemplo, a um trabalho de 55
pginas corresponde a capa_essv_55.

1.1.2 - Errata

Os autores devem fazer uma leitura minuciosa do trabalho, de modo a evitar a necessidade de
introduo de uma errata.

A errata, quando necessria, deve ser impressa em folha inserida logo a seguir pgina de
ttulo, sob o cabealho Errata centrado na folha.

No topo da folha da errata, deve ser colocada a seguinte informao: ttulo do trabalho,
complemento de ttulo, se for o caso, nome(s) do(s) autor(es) do trabalho, data de
apresentao/publicao, local de apresentao / publicao.

Exemplo de errata:

Conhecimentos, atitudes e prticas dos estudantes de enfermagem na


preveno da obesidade. Ana Maria Martins. 2008, Viseu
Errata
Pgina Linha Onde se l Deve ler-se
25 6 publicao apresentao

Nota: O tipo e o tamanho da letra devem ser iguais aos do texto original.
8

1.1.3 - Pensamento / Dedicatria / Agradecimento(s)

Tm carter facultativo e devem ser apresentados em folhas separadas.

O autor pode prestar uma homenagem ou dedicar o trabalho a algum que contribuiu de forma
especial para a sua realizao.

Os agradecimentos podem ser apresentados em forma de texto ou em listas com nomes de


pessoas, instituies ou organizaes a quem se deseja agradecer. Devem ser apresentados por ordem
hierrquica de importncia. Deve evitar-se um nmero de agradecimentos muito extenso. O texto pode
ser colocado na metade inferior da folha, distribudo de maneira a formar um pargrafo.

1.1.4 - Resumo / Abstract

O resumo e o abstract so elementos obrigatrios. O resumo consiste na apresentao


abreviada e concisa do contedo do trabalho, sem interpretao ou crtica, realizado de forma objetiva
e respeitando a estrutura do trabalho. Deve realar os aspetos de maior interesse do estudo,
destacando: o enquadramento, o(s) objetivo(s), mtodos/procedimentos utilizados, principais
resultados e concluses, no devendo exceder uma pgina e as 250 palavras. Aspetos inovadores do
trabalho tambm devem merecer destaque.

Dado que o resumo , frequentemente, a base a partir da qual o trabalho/estudo indexado,


para recuperao da informao, na pesquisa em bases de dados bibliogrficas eletrnicas, deve
merecer, da parte do(s) autor(es), um cuidado especial. Deve ter carter informativo, tanto quanto a
natureza do trabalho o permita. Um bom resumo facilita a recuperao da informao e,
consequentemente, a difuso/divulgao do trabalho.

O abstract a verso do resumo traduzida na lngua inglesa e coloca-se em pgina separada.

So recomendadas palavras-chave ou descritores - (para facilitar a recuperao da


informao) que devem ser palavras significativas do texto. Devem apresentar-se logo a seguir ao
resumo e ao abstract, em pargrafo prprio, e ser precedidas das expresses Palavras-chave e
Keywords ou Descritores e Subject headings.

Os descritores devem ser selecionados a partir dos tesauros MeSH Medical Subject
Headings (http://www.nlm.nih.gov/mesh/2014/mesh_browser/MBrowser.html) e DeCS
Descritores em Cincias da Sade (http://decs.bvs.br/cgi-
bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-
bin/decsserver/decsserver.xis&interface_language=p&previous_page=homepage&previous_task=NU
LL&task=start).
9

As palavras resumo e abstract devem respeitar as seguintes indicaes:


Maiscula no incio da palavra, negrito.
Se letra tipo Times New Roman - tamanho 14.
Se letra tipo Arial tamanho 12.
O Texto deve ser em escrita normal (no negrito, no itlico).
Se letra tipo Times New Roman - tamanho 12.
Se letra tipo Arial tamanho 11.
O espaamento entre linhas deve ser simples.

1.1.5 - Prefcio

O prefcio um elemento facultativo podendo incluir a seguinte informao: razes que


justificaram a realizao do estudo; exposio do assunto; mbito e objetivos. Pode salientar alguns
aspetos do trabalho/estudo, relacion-lo com outros e referir circunstncias particulares da sua
realizao. Caso o trabalho no contemple pgina prpria para agradecimentos, o prefcio pode incluir
agradecimentos de apoios institucionais patrocnios, subsdios, bolsas, etc., bem como
agradecimentos a superiores hierrquicos e colegas com quem foi mantida troca de conhecimentos e
experincias, conversas e discusses de natureza cientfica.

1.1.6 - Sumrio

O sumrio elemento obrigatrio - consiste na enumerao das principais divises, seces


e/ou captulos do trabalho, pela ordem em que so apresentadas, com a indicao da pgina inicial
correspondente. A concluso recebem nmero de captulo/seco/diviso.

A lista de referncias bibliogrficas, os apndices, anexos e ndices devem constar no final do


sumrio, com os respetivos ttulos, mas sem receber nmero de captulo/seco/diviso. A paginao
deve ser consecutiva e continuar a paginao do texto principal. Cada apndice, anexo e ndice deve
iniciar-se numa pgina nova.

O sumrio proporciona uma compreenso imediata do contedo de um trabalho/documento e


facilita a consulta de cada uma das suas partes. mais ou menos detalhado, de acordo com a natureza
do estudo.
10

Exemplo de sumrio:

Sumrio
Pg.

Lista de Tabelas I
Lista de Grficos II
Lista de Abreviaturas e Siglas III
Introduo 8
1 PARTE Enquadramento Terico
1. Caixa Alta Negrito 10
1.1 Caixa Alta 14
1.1.1 Caixa baixa negrito 18

2 PARTE Estudo Emprico


2. Caixa Alta Negrito 32
2.1 Caixa alta 38
2.1.1 Caixa baixa negrito 44

3. Concluso 60
64
Lista de referncias
Apndice I 70
Apndice II 74
Anexo I Ttulo 76
Anexo II - Ttulo 78
ndice Temtico 80

1.1.7 - Listas de ilustraes (tabelas, grficos, fotografias, figuras, etc.)

As ilustraes incluem: tabelas, quadros, grficos, fotografias, figuras, mapas, esquemas, etc.
Devem constar em listas e separadas por tipo, com indicao de: ttulo especfico, nmero, legenda e
pginas em que aparecem no texto.

As fontes das ilustraes devem ser mencionadas nas listas, se no forem referidas nas
legendas ou nos agradecimentos.

Exemplo de lista de quadros:


Lista de Quadros
Pg.
Quadro 1 - Categorias socioprofissionais agrupadas
segundo as classes sociais 41
() - () ()
Fonte: Vala, J., & Torres, A. (2007). Contextos e atitudes sociais na
Europa. Lisboa: Imprensa de Cincias Sociais.

Nota: Exemplo no transcrito na ntegra e adaptado.


11

Exemplo de lista de grficos:


Lista de Grficos
Pg.
Grfico 1 - Participao nas ltimas eleies para a
Assembleia da Repblica por classe social 86
() - () ()

Fonte: Vala, J., & Torres, A. (2007). Contextos e atitudes sociais na


Europa. Lisboa: Imprensa de Cincias Sociais.

Nota: Exemplo no transcrito na ntegra e adaptado.

Exemplo de lista de figuras:


Lista de Figuras
Pg.
() - () ()
Figura 2 - Os Concelhos do Algarve 98
() - () ()

Fonte: Lopes, F. (2002). Sade ambiental e gravidez. Lisboa: Edies


Aldeia Grfica.

Nota: Exemplo no transcrito na ntegra.

1.1.8 - Lista de abreviaturas, siglas, acrnimos e smbolos

A abreviatura consiste na substituio de uma palavra por algumas das suas letras iniciais,
seguidas de ponto; a ltima dessas letras deve ser sempre uma consoante.

Sigla o conjunto de maisculas que, em geral, corresponde s primeiras letras das palavras
que formam o nome de uma instituio, organizao, curso, etc. Devem ser escritas sem pontos.

Abreviaturas e siglas relacionam-se numa nica lista ou em listas separadas, consoante a sua
menor ou maior extenso, contendo, frente, os seus respetivos significados. As abreviaturas e/ou
siglas so ordenadas alfabeticamente, no sendo necessrio especificar as pginas onde se encontram.

Se no houver listas de ilustraes, a(s) lista(s) de abreviaturas, siglas, acrnimos e de


smbolos coloca(m)-se imediatamente a seguir pgina de sumrio, para uma imediata compreenso
dos significados, pelo leitor. A existncia das listas no impede que as abreviaturas e/ou siglas sejam
explanadas no texto quando ocorrem a primeira vez.
12

Exemplo de listas de abreviaturas e siglas:

Lista de abreviaturas, siglas e acrnimos


CGD - Caixa Geral de Depsitos
enf. - enfermeiro
ESSV - Escola Superior de Sade de Viseu
ex. - exemplo
() ()

A lista de smbolos deve ser apresentada separadamente. A ordenao dos smbolos deve estar
de acordo com a ordem da sua ocorrncia no texto.

Exemplo de lista de smbolos:


Lista de smbolos
# = Cardinal
= Copyright
() ()

1.1.9 - Glossrio

O glossrio uma relao de palavras especficas e/ou termos tcnicos, que ocorrem no texto,
cujo significado o autor considera necessrio explanar.
Exemplo de glossrio:
Glossrio
Acrocianose Lactosria
Cianose perifrica; Presena de lactose
colorao azulada na urina no final da
dos ps e das mos gestao e durante a
da maioria das lactao. Deve ser
crianas ao nascer, diferenciada da
pode persistir por 7 a glicosria.
10 dias.

Fonte: Lowdermilk, D. L., Perry, S. E., & Bobak, I. M.


(2002). O cuidado em enfermagem materna (5 ed.).
Porto Alegre: Artmed.

Nota: Exemplo no transcrito na ntegra e adaptado.


1.2 Texto

O texto representa o ncleo ou corpo do trabalho e contm introduo, enquadramento terico,


mtodos, resultados, discusso e concluso.
13

1.2.1 - Introduo

Esta parte do texto tem por finalidade apresentar o tema, enquadramento e justificao da
temtica, objetivos, metodologia utilizada e estrutura do trabalho. Caso se trate de um estudo emprico
a introduo pode conter o objeto de estudo, a questo geral de investigao, o objetivo geral e as
hipteses. A exposio destes elementos deve apresentar-se sequencialmente de modo a descrever o
trabalho na sua globalidade.

De um modo sucinto a introduo deve conter:

A localizao do objeto do estudo/problemtica no tempo e no espao;

A justificao e apresentao da temtica;

As orientaes necessrias compreenso dos contedos fundamentais, especialmente a


preciso da aceo em que foram utilizados alguns conceitos (definio de termos);

A definio da questo geral de investigao, o objetivo geral que pretenda atingir;

As perspetivas metodolgicas;

As partes constituintes do trabalho;

1.2.2 - Enquadramento terico

Nesta parte do texto apresentado o referencial terico em que se enquadra o estudo. Visa
reunir, analisar e discutir a informao publicada sobre o tema. Pode, por opo, a introduo englobar
todo o enquadramento terico.

O enquadramento terico, suportado na reviso da literatura, consiste na citao das principais


concluses a que outros autores chegaram sobre o assunto, permitindo salientar a contribuio do
estudo que se vai desenvolver. A reviso da literatura no uma simples transcrio das ideias dos
outros autores, mas a apresentao das ideias fundamentais desses autores, na relao com o estudo
que se pretende levar a cabo.

A reviso da literatura deve ser cuidadosa e rica. As fontes que a integram devem ser bem
analisadas e depois sintetizadas, focando bem os mtodos e resultados encontrados por outros autores.

1.2.3 - Mtodos

Esta parte do texto consiste na descrio detalhada de como o estudo foi conduzido ou seja, o
que foi feito e como foi feito.
14

O detalhe da metodologia deve ser muito bem elaborado e elucidar, claramente, todos os
procedimentos levados a cabo ao longo do estudo. Deve permitir a avaliao da adequao do material
e mtodos utilizados. Deve ainda relacionar o(s) objetivo(s) geral(is) e especficos do estudo com o
referencial terico, a questo geral de investigao, as hipteses do estudo, a populao alvo, a
amostra, a estratgia de recolha de dados, as tcnicas utilizadas nas anlises bem como, todas as
atividades realizadas antes, durante e aps a recolha de dados.

Relativamente aos mtodos considera-se ainda essencial a especificao dos seguintes aspetos:

Participantes/informantes:

- Tipo de amostra (de convenincia; se aleatria, de que tipo; outros);

- Critrios de seleo da amostra (critrios de incluso e de excluso), sua dimenso e


caracterizao scio demogrfica (idade, sexo e outros fatores importantes);

- Populao de onde foi extrada a amostra.

- Caracterizao da amostra.

Instrumento(s) de recolha de dados: sua descrio detalhada o que mede, como foi
construdo, dados de validade e de fidedignidade, como se aplica e como feita a cotao. No
caso de utilizao de instrumento(s) j existente(s), deve ser referido se existe aferio ou
validao para a populao portuguesa, quem a efetuou, quando e como foi feita. Se o
instrumento foi construdo para o efeito ou foi adaptado pelo autor - para a populao
portuguesa - deve o autor descrever todos os procedimentos usados na sua construo ou
adaptao.

Procedimentos: legais, ticos e tcnicos; como o autor procedeu para pr em prtica a


investigao. Descrever todos os passos que permitiram atingir o objetivo previamente
delineado (p. ex., pedidos de autorizao, onde e como fora feitas as avaliaes, sua durao,
forma de registo, etc.).

Procedimentos estatsticos: descrio sucinta do tratamento estatstico efetuado (estatstica


descritiva; se estatstica inferencial, que tipo de testes paramtricos, no paramtricos,
quais).

1.2.4 - Resultados

Os resultados exprimem-se de forma qualitativa ou quantitativa.

Neste captulo, os resultados devem ser apresentados de forma lgica, sequencial e


explicativa. Incluir-se-o, se necessrio, comentrios que clarifiquem a sua leitura, salientando os
15

aspetos mais relevantes. O autor do estudo/investigao deve manter, em relao descrio dos
resultados obtidos, uma atitude de imparcialidade.

Para facilitar a exposio dos resultados, so geralmente utilizadas ilustraes - tabelas,


quadros, grficos, etc.

1.2.5 - Discusso

o captulo que integra a discusso metodolgica e onde o autor analisa os seus resultados,
confrontando-os com evidncia cientfica j publicada. O autor deve ser autocrtico na anlise do seu
prprio estudo. tambm nesta fase que livre de exprimir as suas opinies, ideias e suposies.

1.2.6 - Concluses

As concluses devem ser apresentadas de forma clara, sinttica e so obrigatrias, em


qualquer estudo. Consistem na resposta ao problema inicial. Devem refletir a relao entre os
resultados obtidos e a(s) questo(es) de investigao enunciada(s), indicando se o(s) objetivo(s) do
estudo foram ou no alcanados. Nas concluses devem, tambm, ser referidas as limitaes do estudo
e evidenciadas as conquistas alcanadas.

A aplicao prtica da evidncia obtida e sugestes para futuros estudos devem, tambm, ser
includas neste captulo.

As concluses devem ser organizadas de forma sistematizada, tendo por base as


questes/objetivos de investigao.

1.3. - Elementos Ps-textuais

So elementos da parte ps-textual as referncias bibliogrficas, os anexos e apndices.

1.3.1 Lista de referncias bibliogrficas

No final de cada trabalho apresentada uma lista de todas as referncias bibliogrficas citadas
ao longo do texto.

As referncias bibliogrficas devem ser elaboradas de acordo com as orientaes da APA


Publication Manual of the American Psychological Association, cujas principais regras a seguir se
enunciam. A sua breve descrio, neste guia, no dispensa a consulta do manual da APA.
16

A lista de referncias bibliogrficas deve providenciar a informao necessria para identificar


e recuperar cada fonte de forma inequvoca. Selecionam-se as referncias cuidadosamente e incluem-
se apenas as fontes citadas no corpo do texto do estudo.

A lista de referncias deve ser apresentada em espao duplo e as entradas devem ter um
alinhamento deslocado. O texto da lista de referncias bibliogrficas no justificado. No se incluem
na lista comunicaes pessoais tipo cartas, memorandos e comunicaes informais eletrnicas. As
comunicaes pessoais devem ser citadas apenas no texto.

Os elementos da referncia bibliogrfica so retirados, em geral, do prprio documento e, de


preferncia, da pgina de ttulo. Quando tal no for possvel recorre-se s informaes constantes nas
pginas preliminares, colofo, capa, lombada, prefcio, etc.

Construo da lista

Cada entrada na lista deve conter os seguintes elementos: autor, data de publicao, ttulo (e
complemento de ttulo se tiver), local de publicao, editor comercial. Cada referncia deve ser
cuidadosamente conferida com a publicao original. Os dados das referncias devem ser corretos.

Abreviaturas

As abreviaturas aceites na lista de referncias para partes de livros e outras publicaes


incluem as referidas na tabela da pgina seguinte.
17

ABREVIATURA LIVRO OU PARTE DA ABREVIATURA LIVRO OU PARTE DA


(INGLS) PUBLICAO (INGLS) (PORTUGUS) PUBLICAO (PORTUGUS)

ed. edition ed. edio

Ed. rev. Edio revista


Rev. ed. Revised edition
Ed. rev. atual. Edio revista e atualizada

2nd ed. second edition 2 ed. 2 edio


Ed. (Eds.) Editor (Editores)
Ed. Lit. (Eds. Lits.) Editor Literrio (Editores Literrios)
Ed. (Eds.) Editor (Editors)
Coord. (Coords.) Coordenador (Coordenadores)

Org. (Orgs.) Organizador (Organizadores)


Trans. Translator(s) Trad. (Trads.) Tradutor (Tradutores)
n.d. no date s. d. sem data
p. (pp.) page (pages) pgina (pginas) p. (pp.)
Vol. Volume (como em Vol 4) Vol. Volume (como em Vol 4)
Vols. Volumes (como em Vols. 1-4) Vols. Volumes (como em Vols. 1-4)
No. Nmero
No. Number
No. esp. Nmero especial
Pt. Part Pt. Parte
Tech. Rep. Technical Report Rel. Tc. Relatrio Tcnico
Suppl. Supplement Supl. Suplemento
18

Nmeros

Embora alguns nmeros de livros e peridicos sejam dados em nmeros romanos, a APA usa
nmeros rabes (Vol. 3 e no Vol. III). No entanto, um nmero romano que parte do ttulo ou que
sufixo de um nome de autor, deve permanecer em romano.

Ordem das referncias na lista de referncias

As referncias bibliogrficas so ordenadas alfabeticamente pelo apelido do primeiro autor,


seguido das iniciais do nome prprio e restantes nomes.

Alguns casos a ter em ateno na alfabetao dos nomes:

Brown, J. R., precede Browning, A. R.

Singh, Y., precede Singh Siddhu, N.

Lpez, M. E., precede Lpez de Molina, G.

Ibn Abdulaziz, T., precede Ibn Nidal, A. K. M.

Girard, J.-B., precede Girard-Perregaux, A. S.

Villafuerte, S. A., precede Villa-Lobos, J.

Benjamin, A. S., precede ben Yaakov, D.

Os prefixos M, Mc e Mac devem ser alfabetados literalmente e no como se fossem todos


soletrados Mac. O apstrofe ignorado, para alfabetao.

Exs.: MacArthur precede McAllister;


MacNeil precede MCarthy.

Entradas com numerais sufixos, so ordenadas cronologicamente.

Ex.: Macomber, J., II, precede Macomber, J., III.

Ordenao de vrios trabalhos do mesmo autor

As referncias de um mesmo autor so ordenadas pelo ano de publicao do mais antigo


para o mais recente:

Ex.: Brown, A. (2013).


Brown, A. (2014).
19

As referncias de um autor precedem referncias de vrios autores que comeam com o


mesmo primeiro autor (mesmo que a obra de vrios autores tenha sido publicada primeiro).

Ex.: Jones, A. M. (2014).


Jones, A. M., Kuijper, E. J., & Wilcox, M. H. (2013).

Referncias com o mesmo primeiro autor e segundo e terceiro autores diferentes, so


ordenadas alfabeticamente pelo apelido do segundo autor ou, se o segundo tambm for o mesmo, pelo
apelido do terceiro autor, e assim sucessivamente.

Ex.: Boockvar, K. S., & Burack, O. R. (2007).


Boockvar, K. S., Giambanco, V., Friedman, B., & Siu, A. (2006).

Coutinho, E., Silva, A. L., Pereira, C., Chaves, C., Dias, M., Monteiro, V. ,
& Simes, C. (2012).
Coutinho, E., Silva, A. L., Pereira, C., Duarte, J., Neto, S., Mendes, D. ,
& Leito, P. (2012).

Referncias com os mesmos autores na mesma ordem so ordenados pelo ano de publicao,
do mais antigo para o mais recente.

Ex.: Ferreira, M., Nelas, P., & Duarte, J. (2006)


Ferreira, M., Nelas, P., & Duarte, J. (2011)

Referncias do mesmo autor - ou dos mesmos dois ou mais autores pela mesma ordem - com a
mesma data de publicao, so ordenados alfabeticamente por ttulo (ignorando artigos definidos e
indefinidos).

Exceo: Se as referncias com os mesmos autores publicadas no mesmo ano so


identificadas como artigos numa srie por ex., parte 1, parte 2, etc., - ordenam-se as referncias pela
ordem da srie e no pela ordem alfabtica do ttulo. Colocam-se letras minsculas a, b, c, etc., -
imediatamente a seguir ao ano, entre parntesis curvos.

Ex.: Baheti, J. R. (2001a). Roles of


Baheti, J. R. (2001b). Control
20

Ordenao de vrios trabalhos de diferentes autores com o mesmo apelido

Ordenam-se as obras de autores diferentes com o mesmo apelido alfabeticamente, pela


primeira inicial dos restantes nomes.

Ex.: Albuquerque, A., & Macedo, G. (2013)


Albuquerque, C. M., & Oliveira, C. P. (2002)

Ateno: nas citaes no texto, incluem-se as iniciais com o apelido do primeiro autor.

Ordenao de trabalhos de autores grupo ou sem autor

Um trabalho poder ter como autor uma associao, uma instituio, uma entidade coletiva, ou
no ter autor.

Alfabete os autores grupo, tais como associaes, instituies, pela primeira palavra
significativa do nome. Devem ser usados os nomes completos, por extenso - American Psychological
Association e no APA.

Uma instituio me precede uma subdiviso.

Ex.: University of Michigan, Department of Psychology


Instituto Politcnico de Viseu, Escola Superior de Sade de Viseu

Se, e apenas se, uma obra assinalada como Annima, a referncia inicia-se com a palavra
Annimo e alfabeta-se como se Annimo fosse um nome verdadeiro.

Se a obra no tem autor, desloca-se o ttulo para a posio do autor, antes da data de
publicao. Coloca-se um ponto a seguir ao ttulo. A referncia alfabetada pela primeira palavra
significativa do ttulo.

As referncias de documentos legais so tratadas como referncias sem autor. Ver exemplos
no Apndice I a este guia.

Para entidades governamentais recomenda-se colocar o nome geogrfico antes do nome da


entidade, de modo a identific-la claramente. Nas citaes no texto deve colocar-se tambm o
geogrfico para que citao e respetiva referncia sejam inequivocamente identificadas.

Ex.: Angola, Ministrio da Sade


Brasil, Ministrio da Sade
Portugal, Ministrio da Sade
21

Componentes das referncias

Autores

Invertem-se os nomes dos autores e referenciam-se todos at sete, inclusive.

Ex.:
Autor, A. A., Autor, B. B., Autor, C. C., Autor, D. D., Autor, E. E.,
Autor, F. F., & Autor, G. G.

Quando os autores forem em nmero de oito ou mais, incluem-se os nomes dos primeiros seis,
seguidos do sinal de reticncias () e acrescenta-se o nome do ltimo autor.

Ex. com dez autores:


Autor, A. A., Autor, B. B., Autor, C. C., Autor, D. D., Autor, E. E.,
Autor, F. F., Autor, J. J.

Se a lista de referncias incluir autores diferentes com o mesmo apelido e primeira inicial,
devem ser dados os primeiros nomes, de forma completa, entre parnteses retos.

Ex.: Ferreira, M. [Margarida]


Ferreira, M. [Mrio]
Na citao no texto:
(Margarida Ferreira, 2010)
(Mrio Ferreira, 2011)

Se o primeiro nome do autor tem hfen, mantm-se e inclui-se o ponto aps cada inicial.

Ex.: Lamour, J.-B., para Jean-Baptiste Lamour

Usa-se o sinal de vrgula a separar autores, a separar apelidos de iniciais e a separar iniciais e
sufixos (Jr. e III); com dois a sete autores usa-se o sinal tipogrfico & antes do ltimo autor.

Ex.: Strong, E. K., Jr., & Uhrbrock, R. S.

Se aparecem autores listados com a palavra with ou com, incluem-se na referncia entre
parnteses curvos. Na citao no texto, contudo, referem-se apenas os autores primrios.

Ex.: Azeredo, Z. (com Rodrigues, F., Carvalho, H., Roncom, J., Pereira, M.

G., & Nascimento, S.)


22

Editores literrios

Numa referncia de um livro com editor(s) literrio(s), colocam-se os nomes dos editores na
posio dos autores e coloca-se a abreviatura Ed. ou Eds. entre parnteses curvos depois do nome do
ltimo editor. Coloca-se um ponto a seguir abreviatura entre parnteses: (Eds.).

Numa referncia a um captulo de um livro com editor literrio (editor, organizador,


coordenador, etc.) invertem-se os nomes dos autores do captulo mas no se invertem os nomes dos
editores do livro.

Ex.:

Mago, M. T., (2012). Prticas promotoras de esperana dos pais de crianas com
doena crnica. In M. L. Basto (Org.), Cuidar em enfermagem: Saberes da
prtica (pp. 49-106). Coimbra: Formasau.

O nome do editor literrio do livro deve ser precedido da palavra In. Do-se as iniciais e
apelidos de todos os editores (numa referncia em que o quadro editorial seja vasto aceitvel que se
d o nome do editor principal seguido de et al.).

Frmula:
Autor, A. A. (2014). Ttulo do captulo. In E. E. Editor (Ed.), Ttulo do livro (pp. xx-
xx). Local: Editor comercial.

Num livro sem editor, inclua apenas a palavra In antes do ttulo do livro.

Data de publicao

O ano de publicao coloca-se entre parnteses curvos.

Ex. de captulo de livro impresso:

Mago, M. T., (2012). Prticas promotoras de esperana dos pais de crianas com
doena crnica. In M. L. Basto (Org.), Cuidar em enfermagem: saberes da
prtica (pp. 49-106). Coimbra: Formasau.
23

Ex. de artigo de revista cientfica com DOI (Digital Object Indentifier):


Hodson, L. (2014). Adipose tissue oxygenation: Effects on metabolic function.
Adipocyte, 3(1), 75-80. doi:10.4161/adip.27114.

Em revistas no cientficas, newsletters, jornais dirios (notcias), semanrios, refere-se o ano


e a data exata de publicao (ms ou ms e dia), separados por uma vrgula e entre parnteses curvos.
Se a data dada na forma de estao do ano, d-se o ano e a estao do ano, separados por vrgula e
entre parnteses curvos.

Exs.:
Artigo de revista no cientfica:
Chamberlin, J., Novotney, A., Packard, E., & Price, M. (2008, May). Enhancing
worker wellbeing: Occupational health psychologists convene to share their research
on work, stress, and health. Monitor on Psychology, 39(5), 26-29.

Artigo de revista no cientfica online:

Clay, R. (2008, June). Science vs. ideology: Psychologists fight back about the misuse
of research. Monitor on Psychology, 39(6). Acedido em http://www.apa.org/monitor/

Artigo de newsletter, sem autor:

Six sites meet for comprehensive antigang initiative conference. (2006,


November/December). OJJDP News @ a Glance. Acedido em
http://www.ncjrs.gov/html/ojjdp/news_at_glance/216684/topstory.html

Artigo de jornal semanrio:

Bispo, R. (2013, maio 30). I Congresso Mundial de Comportamentos de Sade


Infanto-Juvenil: Diretor geral de sade disse em Viseu que preciso fazer preveno e
combater o sedentarismo. Jornal da Beira, pp. 1, 9.

Artigo de jornal dirio online:

Basto, F. (2009, outubro 16). Obesidade infantil assusta os mdicos. Jornal de Notcias.
Acedido em
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1392034
24

Ttulo

Ttulos de artigo ou captulo

Usa-se maiscula na primeira letra da primeira palavra do ttulo e do sub-ttulo, se tiver, e em


nomes prprios, se os houver; no se coloca em itlico nem entre aspas. O elemento termina com um
ponto.

Ex.: Mental and nervous diseases in the Russo-Japanese war: A historical analysis.

Ttulos de peridicos: revistas cientficas, no cientficas, newsletters

O ttulo do peridico completo d-se por extenso, em maisculas e minsculas. Coloca-se em


itlico.

Ex.: Social Science Quarterly

Ttulos de no peridicos: Livros e relatrios

Usa-se maiscula na primeira letra da primeira palavra do ttulo e do sub-ttulo, se tiver, e em


nomes prprios, se os houver; coloca-se em itlico.

Coloca-se informao adicional sobre a publicao, til para a sua identificao e recuperao
(p. ex. edio, n de relatrio, n de volume), entre parntesis curvos imediatamente a seguir ao ttulo.
No se coloca ponto entre o ttulo e a informao dentro do parntesis. A informao dentro do
parntesis no se coloca em itlico. O elemento termina com ponto.

Ex.: Cuentos com salud (2 ed.)

Dados de publicao

Peridicos: Revistas cientficas, no cientficas, newsletters

No caso das publicaes peridicas, d-se o nmero do volume a seguir ao ttulo do peridico;
coloca-se em itlico; no se usa Vol. antes do nmero.

Se alm do volume tambm est disponvel nmero de fascculo, inclui-se este nmero entre
parnteses curvos, imediatamente a seguir ao nmero do volume, sem espao em branco. O nmero do
fascculo no se coloca em itlico. A seguir do-se as pginas que balizam o artigo dentro da
publicao. O elemento termina com ponto.
25

Artigo de revista cientfica sem DOI (quando o DOI no est disponvel):


Ercan, A., & Kiziltan, G. (2013). Obesity-related abnormal eating behaviors in type 2
diabetic patients. Pakistan Journal of Medical Sciences, 29(6), 1323-8. Acedido em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3905380/pdf/pjms-29-1323.pdf

Artigo de revista cientfica com DOI:

Zhou, S.S., & Zhou, Y. (2014). Excess vitamin intake: An unrecognized risk factor for
obesity. World Journal of Diabetes, 5(1), 1-13. doi:10.4239/wjd.v5.i1.1.

Livros e relatrios

O local de publicao e o editor do-se tal como esto na pgina de ttulo dos livros, relatrios,
brochuras e outras publicaes no peridicas.

Se o editor uma universidade e o nome do estado, provncia ou cidade faz parte do nome da
universidade, no se repete o nome no local de publicao. Coloca-se dois pontos : depois do local.

O nome do editor d-se de forma breve mas perfeitamente identificvel. Omitem-se termos
suprfluos (p. ex., Publishers, Co., e Inc.) que no sejam requeridos para identificar o editor. Mantm-
se as palavras Books e Press.

Se o livro contiver mais do que um local de publicao, d-se o primeiro ou, se especificado, o
local sede do editor.

Quando o autor tambm o editor, usa-se Autor para indicar o editor.

O elemento termina com ponto.

Exs.: New York, NY: McGraw-Hill.


Washington, DC: Author.
Newbury Park, CA: Sage.
Pretoria, South Africa: Unisa.

No final do guia apresentamos, em apndice (Apndice I), uma srie de exemplos de


referncias bibliogrficas, elaboradas segundo a APA, para servir de auxlio aos autores e como
informao suplementar.

1.3.2 - Anexos

Nos anexos incluem-se textos ou documentos auxiliares e que servem de fundamentao ao


estudo, ou que contribuem para uma melhor compreenso do trabalho. Podem ser instrumentos de
26

pesquisa tais como, escalas, questionrios, grelhas de anlise, ilustraes, modelos de formulrios e
impressos, legislao, etc. Os anexos apresentam-se separados por uma folha com a indicao
ANEXOS, centrada. So ordenados de acordo com a ordem de referncia no texto, sendo identificados
com uma letra maiscula ou com um nmero de srie romano ou rabe. No caso de anexos muito
numerosos recomenda-se, a opo pela numerao rabe. Cada anexo deve estar devidamente
identificado com o ttulo e a letra ou nmero respetivos, centrados, no topo da folha. Como exemplo,
apresentamos no final deste guia um anexo que se enquadra no mbito deste trabalho e se considera de
interesse para os utilizadores do guia (Anexo I Indicadores para avaliao de trabalhos escritos).

1.3.3 ndices

Os ndices so listas detalhadas de nomes, que aparecem no final do trabalho, com indicao
da sua localizao no texto, estes ndices so de carcter facultativo. Podem ser de autores, temticos
(assuntos), ideogrficos (ideias chave presentes no trabalho), onomsticos (nomes citados como
assunto), geogrficos, etc. As listas so ordenadas alfabeticamente. Cada ndice tem incio numa
pgina nova. Os ndices so impressos em pginas consecutivas e mantm a paginao sequencial do
trabalho. O tipo de ndice deve ser claramente indicado no seu ttulo.

Exemplo de ndice de autores:

ndice de autores

A F
Ausloos, G., 132 Ferenczi, S., 39, 68, 69
Firket, P., 24, 159
B Fourez, B., 24, 205, 207
Balint, M., 16, 29, 31, 39, Frenette, J., 16, 24, 29, 145
54, 59, 63, 64, 65 Freud, S., 53, 54, 56, 60
Bion, W. R., 69 Freudenberger, H., 15, 30
() ()
Fonte: Delbrouck, M. (2006). Sndrome de exausto: Burnout. Lisboa:
Climepsi.
Nota: Exemplo no transcrito na ntegra.
27

Exemplo de ndice temtico:


ndice Temtico

A tica, 57, 142, 183, 205, 221


alegria de viver, 192 exausto, 37, 41, 42, 43, 44
antiexausto, 32, 162, 208,
219, 225 F
autonomia, 43, 44, 119, 121 fibromialgia, 128, 130
filosofia, 142, 223, 226
B finitude, 225, 226
basic default, 59
() ()
Fonte: Delbrouck, M. (2006). Sndrome de exausto: Burnout. Lisboa:
Climepsi.
Nota: Exemplo no transcrito na ntegra.
29

2 - Apresentao do Estudo/Relatrio

A apresentao do estudo/relatrio deve ser esteticamente agradvel, baseando-se num estilo


sbrio. A apresentao cuidada contribui, de alguma forma, para uma primeira impresso favorvel do
estudo/relatrio.

2.1 - Regras gerais de apresentao dos trabalhos escritos

Os trabalhos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, encadernado e escritos a
cor preta, de acordo com as seguintes regras:

1. Deve utilizar-se os dois lados da folha. Contudo: o sumrio, as listas, o prefcio, a


lista de referncias bibliogrficas, anexos, etc. e todos os captulos principais do
trabalho, devem comear numa pgina mpar (frente), nova.

2. Margens: as margens esquerda e superior das pginas mpar (frente), devem ser de 3
cm. As margens direita e inferior devem ser de 2 cm. As pginas par (verso) devem
ser simtricas.

3. O texto deve apresentar-se justificado e sem quebra de palavras.

4. Pargrafos: devem obedecer ao padro 1,25 cm a partir da margem esquerda da folha.


O espaamento entre pargrafos deve ser de 6 pto, antes e depois.

5. O espaamento entre linhas deve ser de 1,5 linhas.

6. Tipo de letra: pode optar-se pelos tipos Times New Roman - tamanho 12, ou Arial
tamanho 11, para o texto principal. Para os contedos de tabelas, quadros, grficos e
outras ilustraes, sugere-se tamanhos de letra inferiores ao do texto principal,
adaptados ao tamanho da ilustrao em causa, mas claramente legveis. Uma vez
adotado um tamanho, manter o critrio ao longo de todo o trabalho, a menos que a
complexidade e extenso de uma ou outra ilustraes o no permita.

7. Paginao: todas as pginas devem ser contadas, sequencialmente, a partir da pgina


de ttulo / folha de rosto, mas no numeradas. A numerao coloca-se a partir da
primeira pgina da parte textual (Introduo), em algarismos rabes, no canto
superior direito para a pgina da frente e no canto superior esquerdo para o seu verso,
a 2 cm das margens superior direita / esquerda. A paginao da lista de referncias
bibliogrficas, dos anexos, apndices e ndices, quando existam, continua a paginao
do texto principal. As pginas em branco tambm so numeradas.
30

2.1.1 - Separao e identificao dos captulos e divises do Estudo/Relatrio

Os diversos captulos e divises do trabalho Introduo, captulos com enquadramento


terico, Mtodos, Resultados, etc. bem como o Resumo e Anexos, se houver, devem ser claramente
separados e identificados pelo seu ttulo e apresentados na ordem referida. Cada captulo deve ter
incio numa pgina nova. Nas folhas em que tm incio os captulos / divises principais, o ttulo deve
localizar-se a 5 cm da margem superior. Os ttulos dos captulos e divises devem ter destaques
diferentes. Recomenda-se no ultrapassar as trs divises.

1 Caixa Alta Negrito


1.1 Caixa alta
1.1.1 Caixa baixa negrito
2 Caixa Alta Negrito
2.1 Caixa alta
2.1.1 Caixa baixa negrito

2.1.2 - Abreviaturas, siglas, smbolos

As abreviaturas, as siglas e os smbolos devem ser explanados/definidos no texto quando


ocorrem a primeira vez. A forma completa da abreviatura ou sigla precede a abreviatura ou sigla,
colocada entre parnteses. As siglas so escritas em maisculas, sem pontos (Exemplo: ESSV e no
E.S.S.V.).

2.1.3 - Utilizao de numerais no texto

Os nmeros, cardinais ou ordinais, de zero a nove devem ser escritos por extenso (um, dois,
trs, etc.; primeiro, segundo, terceiro, etc.). A partir de 10, utilizar os algarismos rabes (10, 11, 12,
etc.; 10, 11, 12, etc.).

Nunca iniciar frases com algarismos.

Quando se refiram no texto unidades de medida, utilizar os algarismos: Ex: 8 cm, 5 mg, 10 l,
etc. As unidades de medida quando a seguir aos nmeros, devem ser abreviadas, sem ponto. Se forem
referidas isoladamente devem ser escritas por extenso (litro, grama, percentagem).

2.1.4 - Equaes, frmulas e fraes

Equaes e frmulas devem estar distncia de 1,25 cm da margem esquerda e devem ser
apresentadas em linhas independentes, separadas do texto circundante por um espao extra. Se as
frmulas forem muito pequenas, podem ser inseridas no texto, precedidas e seguidas de um espao
extra.
31

Se houver vrias equaes e frmulas, devem ser identificadas por nmeros consecutivos
colocados entre parnteses no extremo direito da linha.

Exemplo:

w1 = u11 - u12u21 (5)

No decorrer do texto, as referncias s equaes ou frmulas devem ser feitas como segue:

equao (1), frmula (2).

Se houver necessidade de partir equaes ou frmulas, em virtude de falta de espao na


linha, elas devem ser partidas antes de um sinal de igual (=) ou depois de um sinal de soma (+),
subtrao (-), multiplicao (x) ou diviso ().

As fraes devem, sempre que possvel, ser reduzidas a um nvel nico.

Exemplo:

1/2 ou 2-1/2
1
E no:
2

2.1.5 - Ilustraes: tabelas, quadros, grficos, etc.

Tabelas/quadros, grficos, desenhos, figuras, etc. devem ser inseridos o mais prximo possvel
da primeira referncia que lhes feita no texto.

O ttulo das tabelas/quadros e grficos deve ser colocado em cima, centrado, a seguir ao
nmero de identificao que lhes for atribudo. Os ttulos no devem ser escritos em maisculas,
exceto a primeira letra da primeira palavra ou quando a regra dos nomes o exija.

As legendas de figuras, desenhos, fotografias, colocam-se em baixo, a seguir ao nmero de


identificao respetivo que lhes for atribudo. O texto da legenda deve ser justificado.

Tabelas, quadros, grficos, figuras, etc., devem ser numerados separada e consecutivamente
(tabela 1, tabela 2, figura 1, figura 2, etc.). No caso de j terem sido publicados, deve ser indicada a
sua fonte.

Em princpio, no devem ser usados tabelas/quadros e figuras para apresentar os mesmos


dados, devendo ser escolhido o modelo que permite melhor leitura. No devem ser apresentados
quadros ou figuras sem referncia no texto.
32

As tabelas devem ser abertas e sem traos verticais nas bordas. Nas tabelas com muitos dados
pode recorrer-se a contrastes, para a sua melhor leitura.

Exemplo de tabelas:

Tabela 1 Critrios de incluso e excluso de estudos primrios


Critrios de
Critrios de incluso Critrios de excluso
seleo

Participantes: Unicamente clientes


(doentes) ou enfermeiros/prestadores
Clientes idosos hospitalizados e de cuidados;
os enfermeiros/prestadores de Hospitalizao em contexto de
Participantes
cuidados, que lhes prestam cuidados paliativos, cuidados
cuidados intensivos, de emergncia, ou
psiquitricos ou desenvolvidos em
asilos

Estudarem o fenmeno do
Interveno conforto(1): o cuidado
experimentado como confortador

A evidncia cientfica ter sido


Estudos conduzidos com
Desenho obtida atravs de abordagens
metodologia quantitativa
qualitativas de investigao
(1)
Comfort na lngua inglesa significa conforto e confortar (s em alguns estudos utilizado o
termo comforting)

Fonte: Oliveira, C. S. (2006). O cuidado confortador pessoa idosa hospitalizada:


contributos para uma reviso sistemtica da literatura. Pensar Enfermagem,
10(1), 2-12.

Tabela 2 Frequncia de ajuda nas atividades domsticas em funo do sexo


Sexo Masculino Feminino Total
Variveis N % N % N %
Manh 8 1.1 7 0.7 15 0.9
Tarde 254 31.1 365 38.7 619 37.2
Manh e Tarde 103 14.2 132 14.0 235 14.1
Fim-de-semana 358 49.5 439 46.6 797 47.8
Total 723 100.0 943 100.0 1666 100.0
Nota: Este exemplo foi adaptado de uma dissertao de mestrado

Tabela 3 Estatsticas relativas ao aproveitamento escolar do ano transacto

Sexo Min Max Mdia D.P. CV (%) S/erro K/erro K/S


Masculino 8.00 20.00 13.93 2.27 16.29 4.40 0.28 0.000
Feminino 8.00 20.00 14.02 2.24 15.97 5.15 -0.38 0.000
Total 8.00 20.00 13.97 2.39 17.09 6.03 -2.95 0.000

Nota: Este exemplo foi adaptado de uma dissertao de mestrado


33

Tabela 4 - Caracterizao scio-demogrfica da amostra em funo do gnero


Masculino Feminino Total
Sexo N % N % N %
Variveis (935) (44.6) (1159) (55.3) (2094) (100.0)
Grupo etrio
16 400 42.8 494 42.6 894 42.7
17-18 275 29.4 359 31.0 634 30.3
19 260 27.8 306 26.4 566 27.0
Local residncia
Cidade 519 55.5 576 49.7 1095 52.3
Vila 114 12.2 141 12.2 255 12.2
Aldeia 302 32.3 442 38.1 744 35.5
Coabitao
Pais 727 77.8 906 78.2 1633 78.0
Pai 39 4.2 41 3.5 80 3.8
Me 118 12.6 172 14.8 290 13.8
Irmos 429 45.9 629 54.3 1058 50.5
Avs 65 7.0 93 8.0 158 7.5
Familiares 23 2.5 28 2.4 51 2.4
Colegas da escola 13 1.4 25 2.2 38 1.8
Padrasto 20 2.1 31 2.7 51 2.4
Famlia acolhimento 15 1.6 7 0.6 22 1.1
Estado civil dos pais
Casados 799 85.5 971 83.8 1770 84.5
Solteiros 9 1.0 13 1.1 22 1.1
Divorciados 80 8.6 104 9.0 184 8.8
Separados 16 1.7 28 2.4 44 2.1
Me Viva 17 1.8 30 2.6 47 2.2
Pai Vivo 10 1.1 12 1.0 22 1.1
Ambos faleceram 4 0.4 1 0.1 5 0.2
Habilitaes literrias do pai
No sabe ler e escrever 7 0.8 8 0.7 15 0.8
1 Ciclo do ensino bsico 198 22.3 264 24.0 462 23.3
2 Ciclo do ensino bsico 123 13.9 196 17.8 319 16.1
3 Ciclo do ensino bsico 141 15.9 210 19.1 351 17.7
Ensino secundrio 213 24.0 207 18.8 420 21.1
Ensino Superior 205 23.1 214 19.5 419 21.1
Habilitaes literrias da me
No sabe ler e escrever 2 0.2 8 0.7 10 0.5
1 Ciclo do ensino bsico 165 18.4 262 23.2 427 21.1
2 Ciclo do ensino bsico 135 15.1 221 19.6 356 17.6
3 Ciclo do ensino bsico 159 17.8 184 16.3 343 17.0
Ensino secundrio 178 19.9 207 18.4 385 19.0
Ensino Superior 256 28.6 246 21.8 502 24.8
Rendimento mensal dos pais
Baixo 46 4.9 60 5.2 106 5.1
Mdio baixo 132 14.1 177 15.3 309 14.8
Mdio 526 56.3 670 57.8 1196 57.1
Mdio alto 194 20.7 233 20.1 427 20.4
Alto 37 4.0 19 1.6 56 2.7
Estado de nutrio (at 17 nos)
Baixo peso 34 5.1 73 8.6 107 7.0
Normal 558 83.3 729 85.7 1287 84.6
Sobrepeso 30 4.5 16 1.9 46 3.0
Obeso 48 7.2 33 3.9 81 5.3
Estado de nutrio(aps 18 anos)
Baixo peso 19 7.9 21 7.4 40 7.6
Normal 189 78.8 208 73.5 397 75.9
Obesidade leve 29 12.1 45 15.9 74 14.1
Obesidade moderada 3 1.3 7 2.5 10 1.9
Obesidade grave ou mrbida - 0.0 2 0.7 2 0.4

Nota: Este exemplo foi adaptado de uma dissertao de mestrado


34

Exemplo de grfico:

Grfico I - Idade de diagnstico do dfice de IgA

30
28
26

N. de doentes
24
22 Feminino
20
18
16 Masculino
14
12
10
8
6
4
2
0
4a6 7a9 10 a 12 13 a 15

Faixas etrias (Anos)

Fonte: Teixeira, C., Sizenando-Cunha, J., Lopes, I., Soares, S., &
Marques, L. (2007). Dfice seletivo de IgA: Casustica de 6
anos. Nascer e Crescer,16(4), 230-232.

Exemplo de figura:

Fonte: Emlio, A., Soares, R., Cristvo, C., Vieira, J. P., Tom, T.,
Estrada, J., Costa, T. (2006). Miopatia miotubular ligada ao
cromossoma X: Caso clnico. Ata Peditrica Portuguesa,
37(4),162-164.

2.1.6 - Citaes e notas de rodap

Entende-se por citao, a meno de uma informao extrada de outra fonte. A citao pode
ser uma transcrio ou parfrase, direta ou indireta.

Os dados de identificao da fonte citada devem aparecer no texto obrigatoriamente ou em


nota de p de pgina.

Citao direta: a transcrio textual de parte da obra do autor consultado. A citao pode ser:
breve - at trs linhas, inseridas no pargrafo, destacadas por aspas duplas; longa - com mais de trs
35

linhas, com um recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra de tamanho imediatamente inferior ao
do texto normal e sem aspas. As aspas simples utilizam-se para indicar citao no interior da citao.

Citao indireta: a transcrio de um texto, a cujo original no se teve acesso, e que citado
(transcrito) por outro autor que, este sim, se consultou (citao da citao). Neste caso, deve referir-se
no texto, entre parnteses, o autor do documento original e ano de publicao (do documento original),
seguido da expresso como citado em e o autor da obra consultada seguido do ano de publicao (da
obra consultada).

Citao conceptual: a reproduo fiel, mas livre, das ideias de um autor consultado, com
indicao precisa da respetiva fonte. A citao concetual tambm pode ser direta ou indireta. Direta:
a reproduo fiel, mas livre, das ideias do texto original. Indireta: a reproduo fiel, mas livre, da
informao do texto de outro documento que no o original (isto , h intermediao de outro autor,
citao de citao).

Todas as citaes devem estar em conformidade com as entradas apropriadas na lista de


referncias bibliogrficas existente no final do trabalho. Neste sentido, cada citao deve conter os
dados suficientes para assegurar a correspondncia exata e inequvoca entre ela e a referncia
bibliogrfica do documento citado.

As citaes devem ser apresentadas de acordo com o sistema autor-data-localizao, conforme


a APA, cujas principais regras a seguir se descrevem:

A citao feita pelo(s) apelido(s) do(s) autor(es) - que deve(m) ter a respetiva entrada correta
na lista de referncias bibliogrficas - seguido do ano de publicao e do nmero da pgina
citada, entre parnteses.

Se o(s) nome(s) do(s) autor(es) fizer(em) parte da redao do texto, apenas se colocam entre
parnteses o ano e os nmeros das pginas.

Para autores diferentes com o mesmo apelido, acrescentam-se as iniciais dos nomes prprios.
Se as iniciais dos nomes prprios forem tambm iguais, colocam-se os nomes prprios por
extenso.

Se as citaes e respetiva lista de referncias bibliogrficas contiverem vrios documentos do


mesmo autor publicados no mesmo ano, acrescenta-se ao ano de publicao uma letra (a, b, c,
etc.) na citao e na referncia bibliogrfica, para assegurar a correspondncia exata entre a
citao e a referncia.

Em funo do nmero de autores, a primeira citao e seguintes do(s) mesmo(s) autores


obedece s regras da tabela nas pginas seguintes - estilos bsicos de citao segundo a APA:
36

ESTILOS BSICOS DE CITAO


Citao entre parntesis,
Citao entre parntesis,
Tipo de citao Primeira citao no texto Citaes subsequentes no texto citaes subsequentes no
primeira citao no texto
texto

Um trabalho de
Walker (2007, p. 12) Walker (2007, p. 15) (Walker, 2007, p. 12) (Walker, 2007, p. 15)
UM autor

Um trabalho de (Walker & Allen 2004, p. (Walker & Allen 2004, p.


Walker e Allen (2004, p. 24) Walker e Allen (2004, p. 32)
DOIS autores 24) 32)

Um trabalho de Bradley, Ramirez, e Soo (Bradley, Ramirez, & Soo


Bradley et al. (1999, p. 40) (Bradley et al., 1999, p. 40)
TRS autores (1999, p. 30) 1999, p. 30)

Um trabalho de Bradley, Ramirez, Soo, e (Bradley, Ramirez, Soo, &


Bradley et al. (2006, p. 65) (Bradley et al., 2006, p. 65)
QUATRO autores Walsh (2006, p. 35) Walsh, 2006, p. 35)

(Walker, Allen, Bradley,


Um trabalho de Walker, Allen, Bradley,
Walker et al. (2008, p. 10) Ramirez, & Soo, 2008, p. (Walker et al., 2008, p. 10)
CINCO autores Ramirez, e Soo (2008, p. 5)
5)
Um trabalho de
Wasserstein et al. (2005, p. (Wasserstein et al., 2005, (Wasserstein et al., 2005, p.
SEIS OU MAIS Wasserstein et al. (2005, p. 19)
13) p. 13) 19)
autores
37

ESTILOS BSICOS DE CITAO

Citao entre parntesis,


Citaes subsequentes Citao entre parntesis,
Tipo de citao Primeira citao no texto citaes subsequentes no
no texto primeira citao no texto
texto
Grupos (facilmente
identificados atravs National Institute of Mental (National Institute of Mental
NIMH (2003, p.14) (NIMH, 2003, p. 14)
de uma abreviatura) Health (NIMH, 2003, p. 7) Health [NIMH], 2003, p.7)
como autores
Grupos (sem University of
University of Pittsburgh (2005, (University of Pittsburgh, (University of Pittsburgh,
abreviaturas) como Pittsburgh (2005, p.
p. 29) 2005, p. 29) 2005, p. 50)
autores 50)

Portugal, Ministrio da Sade, (Portugal, Ministrio da


Direo Geral da Sade Portugal, MS, DGS Sade, Direo Geral da (Portugal, MS, DGS, 2008,
Recomendado
(Portugal, MS, DGS, 2008, p. (2008, p. 16) Sade [Portugal, MS, DGS], p. 16)
10) 2008, p. 10)

Portugal, Instituto Nacional de (Portugal, Instituto Nacional


Portugal, INE (2009, (Portugal, INE, 2009, p.
Estatstica (Portugal, INE, de Estatstica [Portugal, INE],
p. 18) 18)
2009, p. 8) 2009, p. 8)
38

As notas de rodap1 so indicaes e observaes do autor que, por convenincia de escrita,


no se incluem na sequncia do texto. Para as notas utiliza-se o sistema numrico. A numerao feita
em algarismos rabes, devendo ser nica e consecutiva para cada captulo ou parte. No se inicia a
numerao a cada pgina. As notas de rodap devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma
nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espao entre
elas e com tamanho de letra menor.

As notas de rodap podem ser bibliogrficas e explicativas. As notas bibliogrficas so


indicaes e observaes ao texto feitas pelo autor. A primeira citao de uma obra, em rodap, deve
ter a sua referncia completa. As citaes seguintes da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando-se as seguintes expresses latinas:

Expresso Significado Abreviatura

Idem mesmo autor id.


Ibidem na mesma obra ibid.
Opus citatum obra citada op. cit.
Passim aqui e ali em diversas passagens passim
Loco citato no lugar citado loc. cit.
Confira confira cf.
Sequentia seguinte ou que se segue et seq.
Apud conforme, segundo apud
As notas explicativas podem ser utilizadas para comentrios, esclarecimentos ou explanaes,
que no foram includas no texto.

2.2 - Redao do Estudo/Relatrio

O estilo na redao do trabalho deve ter por referncia um conjunto de princpios bsicos que
passamos a descrever.

Escrever de forma clara

As ideias devem ser transmitidas com clareza e exatido. Por vezes, em virtude de estar
demasiadamente envolvido com o estudo, o prprio autor no consegue identificar uma ideia ou frase
menos clara. Pedir a outra pessoa que leia o documento ou fazer uma segunda leitura, algum tempo
depois de o ter escrito, pode ser uma boa ajuda na identificao de tais frases.

1
Exemplo de nota de rodap: Luft, C. P. (1974). O escrito cientfico: Sua estrutura e apresentao (4 ed.).
Porto Alegre : Lima. p. 17
39

Evitar redundncias

Um texto prolixo, alm de cansativo, pode tornar-se confuso. O discurso cientfico no deve
ser redundante, seja por repetio da informao como forma de a enfatizar seja pelo uso de
expresses e construes gramaticais mais elaboradas que no acrescentam informao nova. No
primeiro caso, em vez de repetir a mesma informao, em vrios pontos do texto, prefervel dar-lhe
maior desenvolvimento ou detalhe a primeira vez que referida. No segundo caso, a eliminao de
redundncia resulta, em grande parte, da leitura do texto feita algum tempo aps a escrita.

Utilizar a palavra precisa

A utilizao de um determinado termo tcnico preciso implica, muitas vezes, a sua repetio
no texto j que pode no haver sinnimos adequados que permitam a sua substituio sem introduzir
ambiguidades. Certos termos tcnicos em lngua estrangeira, cuja traduo seja menos consensual,
podem ser acompanhados do termo original entre parnteses.

Utilizar frases curtas

No discurso cientfico prefervel a utilizao de frases curtas, mais fceis de compreender e


menos suscetveis de erros de construo gramatical. No se deve incluir mais do que duas ideias por
frase.

Articulao dos assuntos

O discurso deve ser coerente. Os assuntos devem ser bem articulados, a sua conexo lgica
deve ser clara - quer entre as frases no pargrafo, quer entre os pargrafos no texto. As mudanas de
assunto no devem ser abruptas. Quando tal acontece, pode significar que o assunto foi deixado
prematuramente e necessita de maior discusso. Pode recorrer-se a elementos de ligao, como:

Exs: ento, depois ligao temporal;


assim, consequentemente ligao causa-efeito;
similarmente, mais ainda ligao por adio;
contudo, no entanto ligao por contraste.

Vocabulrio e ortografia

Recomenda-se a consulta regular de dicionrios e vocabulrios da lngua, pois permite


encontrar palavras, por vezes mais adequadas, para exprimir uma ideia. Permite, tambm, esclarecer
dvidas quanto ortografia e, assim, evitar erros grosseiros.
40

Sujeito da palavra

No uso da palavra deve recorrer-se ao sujeito impessoal ou primeira pessoa do plural:


Exs: Pretende-se realizar ; Consideraram-se trs grupos
Pretendemos realizar ; Considermos trs grupos
41

3 - Concluso

A elaborao deste guia visa proporcionar aos estudantes da ESSV, num documento nico, um
conjunto de regras, a aplicar na elaborao e apresentao dos trabalhos escritos.

As diretrizes ora traadas pretendem dar resposta a algumas dvidas colocadas, h j algum
tempo, pelos estudantes da ESSV.

Para a concretizao deste trabalho foram consultadas vrias normas de elaborao de trabalhos
quer de mbito nacional quer de internacional.
43

Referncias bibliogrficas:

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Association (6th ed.). Washington, DC: Author.

Delbrouck, M. (2006). Sndrome de exausto: burnout. Lisboa: Climepsi.

Emlio, A., Soares, R., Cristvo, C., Vieira, J. P., Tom, T., Estrada, J., Costa, T. (2006).

Miopatia miotubular ligada ao cromossoma X: Caso clnico. Ata Peditrica Portuguesa,

37(4),162-164.

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. (2007). Guia de elaborao de trabalhos escritos.

Coimbra: Autor. Acedido em

https://www.esenfc.pt/site/?module=esenfc&target=page&id=11552

Escola Superior de Enfermagem do Porto. (2007). Guia orientador para a elaborao de trabalhos

escritos. Acedido em

http://portal.esenf.pt/www/pk_menus.v_menu?sessionid=&cmenu=10096

Escola Superior de Sade do Alcoito. (2004). Normas para redao de trabalhos acadmicos e

cientficos. Acedido em http://www.essa.pt/revista/docs/normas.pdf

Godinho, N. (2013). Guia orientador para a elaborao de trabalhos escritos, referncias bibliogrficas

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http://www.esel.pt/NR/rdonlyres/1DA4C429-60C4-4A6E-81B8-

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Gutierrez, B. A. O., & Ciampone, M. H. T. (2007). O processo de morrer e a morte no enfoque dos

profissionais de enfermagem de UTIs. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 41(4), 660.

Lopes, F. (2002). Sade ambiental e gravidez. Lisboa: Edies Aldeia Grfica.

Lowdermilk, D. L., Perry, S. E., & Bobak, I. M. (2002). O cuidado em enfermagem materna (5 ed.).

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Namen, F. (2006). Elaborao de teses e dissertaes. Rio de Janeiro: Rubio.


44

Oliveira, C. S. (2006). O cuidado confortador pessoa idosa hospitalizada: Contributos para uma

reviso sistemtica da literatura. Pensar Enfermagem, 10(1), 2-12.

Vala, J., & Torres, A. (Orgs.). (2007). Contextos e atitudes sociais na Europa. Lisboa: Imprensa de

Cincias Sociais.
45

Apndices
47

Apndice I - Exemplos de referncias bibliogrficas segundo a APA:


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In M. G. Pereira & J. Monteiro-Ferreira (Coords.), Stress traumtico: Aspetos tericos e

interveno (pp. 111-118). Lisboa: Climepsi.

Albuquerque, C. M. S. (2004). Comportamientos de salud y de riesgo en la adolescencia:

Determinantes sociales y cognitivos (Tese de doutoramento no publicada). Universidad

de Extremadura, Badajoz, Espanha.

American Psychological Association. (2011). Publication manual of the American Psychological

Association (6th ed.). Washington, DC: Author.

Aparcio, G., Cunha, M., Duarte, J., Pereira, A., Bonito, J., & Albuquerque, C. (2013, Mayo).

Nutritional status in preschool children: Current trends of mothers body perceptions and

concerns. Atencin Primaria, 45(Congress suppl. 1), 194-200. doi: 10.1016/S0212-

6567(13)70022-2

Caixeta, M., Costa, F. C. O., Caixeta, L., Nbrega, M., & Hanna, M. (2007). Neuropsicologia dos

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Costa, M. G. F. A. (2012). Obesidade infantil: Prticas alimentares e perceo materna de

competncias (Tese de doutoramento, Universidade de Aveiro). Acedido em

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Decreto-Lei n 34/2012. (2012, fevereiro 14). Aprova a orgnica do Instituto Nacional de Emergncia

Mdica, I.P. [Portugal]. Dirio da Repblica, 1(32), pp. 748-750. Acedido em

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Despacho n 1539/2010. (2010, janeiro 21). Estatutos da Escola Superior de Sade de Viseu

[Portugal]. Dirio da Repblica, 2(14), pp. 3054-3062. Acedido em

http://dre.pt/pdf2sdip/2010/01/014000000/0305403062.pdf
48

Fonseca, H., Nobre, C., Santos, M., Patrcio, Z., Neves, S., Duarte, N., Fernandes, R. (2008).

Obesidade na adolescncia: Uma proposta de interveno. Ata Peditrica Portuguesa,

39(2), 53-56.

Gomes, A. A., Tavares, J., Pereira, A., & Azevedo, M. H. P. (2008, janeiro/fevereiro). Sono no ensino

superior: Diagnstico e interveno. In I. Leal, J. L. P. Ribeiro, I. Silva, & S. Marques

(Eds.), Interveno em psicologia da sade (pp. 39-42). Comunicao apresentada no 7

Congresso Nacional de Psicologia da Sade, Porto, Portugal.

Lei n 5/2012. (2012, janeiro 23). Regula os requisitos de tratamento de dados pessoais para

constituio de ficheiros de mbito nacional, contendo dados de sade, com recurso a

tecnologias de informao e no quadro do Servio Nacional de Sade [Portugal]. Dirio

da Repblica, 1(16), pp. 360-361. Acedido em

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Loureiro, H. M. C. L. (2012). Cuidar em enfermagem: Perceo do adolescente (Dissertao de

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0Cardoso%20Leit%C3%A3o%2c%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20mestrado.pdf

Papalia, D. E., Olds, S. W., & Feldman, R. D. (2001). O mundo da criana (8 ed.). Lisboa: McGraw-

Hill.

Pereira, M. G., & Monteiro-Ferreira, J. (Coords.). (2003). Stress traumtico: Aspetos tericos e

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Porter, R. S., & Kaplan, J. L. (Eds.). (2010-2013). The merck manual home health handbook.

Whitehouse Station, N.J.: Merck Sharp & Dome. Acedido em

http://www.merckmanuals.com/home/index.html.

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Portugal, Instituto Nacional de Estatstica. (2009). Censos 2011. Acedido em

http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao
49

Portugal, Ministrio da Educao e Cincia, Direo Geral da Educao. (2012). Bufetes escolares:

Orientaes. Lisboa: DGE. Acedido em

http://www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt/ResourcesUser/Bufetes%20escolares.pdf

Portugal, Ministrio da Sade, Direo Geral da Sade. (2008). Programa nacional de preveno e

controlo da diabetes. Lisboa: DGS. Acedido em

http://www.dgs.pt/ms/7/default.aspx?pl=&id=5519&acess=0

Silva, E. M. B. (2007). Prematuridade: Questes ticas (Tese de doutoramento no publicada).

Universidade Catlica Portuguesa, Porto.


51

Anexos
53

Anexo I - Indicadores para avaliao de trabalhos escritos


Sugesto de peso na avaliao

1 CONTEDO
Delimitao do tema;
Apresentao da problemtica;
Definio dos objetivos principais;
Pressupostos do trabalho;
Reviso da literatura;
Fidelidade aos autores,
Associao de ideias;
Originalidade;
Rigor da argumentao pessoal e apresentao de provas;
Profundidade das ideias;
Avano de estudos na rea,
Metodologia utilizada.

2 ESTRUTURA
Construo lgica do trabalho (introduo, desenvolvimento, concluso);
Encadeamento lgico dos contedos (interno);
Citaes, notas e referncias bibliogrficas (no corpo do texto e no final do trabalho uso da
ABNT);
Resumo (ideias principais do trabalho 200 palavras) (uso da ABNT para normas de resumo);
Numerao e paginao (uso da ABNT para normas de numerao de documentos, pginas,
quadros e tabelas).

3 REDACO
Ortografia, concordncia, pontuao;
Formao de frases e de pargrafos;
Preciso e clareza da linguagem;
Rigor no uso de terminologia tcnica da rea.

4 APRESENTAO
Texto legvel, qualidade de impresso;
Correo da digitao (utilizao de corretor ortogrfico).

Fonte: NAMEN, Ftima Elaborao de teses e dissertaes. Colab. Joo Galan Jr., Rodrigo
Derossi Cabreira. Rio de Janeiro : Rubio, cop. 2006. 75 p. ISBN 85-87600-70-2.

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