Manual Servos Apostolicos PDF
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SERVOS APOSTLICOS 2017
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NDICE
Caro irmo,
Shalom!
Neste ano permeado pela celebrao do nosso 35 aniversrio, atravs da formao dos Servos
Apostlicos vamos fazer um grande retorno s origens da nossa fundao! Vamos revisitar as nossas fontes, 3
onde tudo comeou, as inspiraes originais, os principais fatos sob a memria do nosso fundador que
temos o privilgio de ter registrada de seu prprio punho no Histrico dos 10 anos, anexado aos Escritos
da nossa Comunidade.
Nosso objetivo nesse caminho formativo com o escrito Histrico 10 Anos , partindo das nossas
ORIGENS, aprofundar as razes da nossa EVANGELIZAO. Para tanto, vamos dividir o escrito em 4 blocos
nomeados com verbos importantssimos para ns nos ltimos anos, indicando um caminho de
amadurecimento e atualizao da nossa misso evangelizadora:
BLOCO I EVANGELIZAR
BLOCO II FIRMAR
BLOCO IV CONSOLIDAR
Nos ajudar a cada ms uma parte do prprio escrito HISTRICO 10 ANOS e uma orientao de
como atualizar as caractersticas do nosso servio segundo aquela experincia na fundao. Ao final de
cada reunio mensal, um ministrio indicado na orientao (ou substitudo segundo o seu discernimento),
dever apresentar a misso e o servio que o seu ministrio presta Obra Shalom e aos que nela se
alimentam da experincia com Deus. uma apresentao simples e breve sobre a fecundidade deste
ministrio.
Esteja atento aos detalhes do item METODOLOGIA ms a ms, como aplicar cada parte do Histrico,
as orientaes quanto discusso em grupos, o contedo dos dvds, o uso dos anexos, a apresentao do
ministrio ao final de cada reunio mensal, enfim. Tudo foi minuciosamente rezado, pensado, elaborado
para que esse mergulho l nas origens nos trouxesse de volta ao hoje profundamente atualizados e
revigorados.
Que o Ressuscitado que passou pela Cruz, atualize em ns as marcas da Sua vida ofertada que reluzia
nas origens da nossa Comunidade nascente!
Meyr Andrade
Assistncia de Formao
SERVOS APOSTLICOS 2017
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GRADE GERAL
BLOCO I
EVANGELIZAR
JANEIRO
TEMA
ADORAO COMUNITRIA
OBJETIVO 7
Entregar o ano formativo, o servio e as pessoas alcanadas pelo exerccio de todos os ministrios ao longo
do ano.
MATERIAL
Simblica litrgica adequada para um momento de adorao ao Santssimo Sacramento.
METODOLOGIA
A atividade de hoje abre o ano formativo de 2017 no qual vamos introduzir o caminho formativo dos
Servos Apostlicos, intercedendo pela abundncia dos frutos e a fecundidade das aes evangelizadores
de todos os ministrios da Obra Shalom. Inicie esta reunio com uma boa motivao nesse sentido (no
uma pregao).
Aps a motivao, conduza o ministrios para um momento de adorao, entregando a Deus os frutos
e todas as aes evangelizadoras de 2017.
Lembre-se de entregar as pessoas que passaro por esses servios, o que elas precisam ouvir e/ou
aprofundar para serem evangelizadas, curadas, consoladas, formadas, convertidas, transformadas em
testemunhas da ressurreio de Cristo. Interceder para que Deus nos inspire os recursos que deseja
usar, especialmente o recurso que o nosso prprio corao, nosso tempo e nossos talentos recebidos
de Deus para este fim.
Que haja abundante abertura aos carismas e uma sincera abertura a Voz de Deus e finalize a adorao
com uma partilha sobre a experincia e as moes que foram colocadas.
No deixe de anotar tudo o que Deus disser para que isso guie nosso caminho formativo ao longo do
ano.
SERVOS APOSTLICOS 2017
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FEVEREIRO
TEMA
Nascemos para evangelizar
OBJETIVO
Destacar 8
MATERIAL
DVD As origens da nossa evangelizao (Gabriella Dias)
METODOLOGIA
Aps abrir o bloco, apresente o tema e o objetivo dessa formao descritos acima.
Aps o dvd, abra para testemunhos de alguns irmos que foram evangelizados e tiveram suas vidas
alcanadas por algum daqueles servios destacados pelo Moyss na formao (aconselhamento, orao,
pregao, pastoreio, missa no Centro de Evangelizao, etc.)
Faa ainda um momento breve de orao pela renovao da oferta de vida com a cano Quero
corresponder com a oferta do meu viver ao apelo de Deus em meu corao...
Nesse ms daremos incio a apresentao dos ministrios ao final da formao a cada ms. O
coordenador ou um membro deve preparar-se para apresentar o servio do seu ministrio e outros
dados importantes sobre a misso e a atuao do mesmo.
MARO
TEMA
Os objetivos magnficos do Senhor
OBJETIVO
Destacando as principais caractersticas da nossa evangelizao nos primeiros momentos da nossa 9
fundao, reafirmar nosso COMPROMISSO PRIORITRIO COM OS QUE ESTO DISTANTE DE DEUS E DA
IGREJA.
MATERIAL
ANEXO 1982, 09 DE JULHO
METODOLOGIA
Nossa histria, porm, no comea a. Comea antes, bem antes, no Corao de Deus, que tem os Seus
projetos insondveis e os confia a pessoas mais comuns e incapacitadas. Sim! Os objetivos magnficos do
Senhor, como em um divino quebra-cabea, vo-se montando e, muitas vezes sem o nosso
conhecimento, se manifestando como um plano maravilhoso do Pai.
1. 1982, 9 de Julho. Rua Cel. Juc, 356, 20h. A casa est cheia. H gente na calada e na rua. Muitos
so jovens. O som de msicas alegres de louvor toma conta do ambiente. Para surpresa nossa h at um
canal de televiso fazendo reportagem. Faz-se silncio e todos recebem, atentos, a beno solene de D.
Alosio Lorscheider, Cardeal Arcebispo de Fortaleza. Com a sua beno e palavras de repetido
encorajamento Evangelizao dos jovens, inaugurado o Centro Catlico de Evangelizao Shalom.
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2. Os jovens se entrelaam no meio da casa. No se esperava tanta gente. No h mesas e cadeiras para
todos. Com alegria, alguns jovens vestidos de garom servem s mesas, um tanto desajeitados, pois jamais
fizeram isto antes. Outros, aproximam-se das rodas de jovens e, de uma maneira descontrada, falam de
Jesus e do que Ele fez em suas vidas.
3. Na cozinha, muitos trabalham exaustivamente, rezando para a comida ser multiplicada, como quando
Jesus com a multido no deserto. Em todos, um s ideal: Evangelizar os jovens de uma maneira nova,
diferente. Evangelizar aquele que no vai missa, grupo de orao, ou retiro, mas com certeza aceitam
um convite para lanchar um sanduche e um refrigerante. 4. A inaugurao da primeira lanchonete foi um
fato marcante. Nossa histria, porm, no comea a. Comea antes, bem antes, no Corao de Deus, que
tem os Seus projetos insondveis e os confia a pessoas mais comuns e incapacitadas. Sim! Os objetivos
magnficos do Senhor, como em um divino quebra-cabea, vo-se montando e, muitas vezes sem o nosso
conhecimento, se manifestando como um plano maravilhoso do Pai.
(HISTRICO 10 ANOS Moyss Azevedo, Escritos)
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BLOCO II
FIRMAR-
FIRMAR-SE
TEMA
A reviravolta necessria
OBJETIVO
Destacando a importncia fundamental do Batismo no Esprito Santo para a realizao do plano divino e
sobrenatural na vida dos primeiros, apresentar a atualidade perene e irrenuncivel da VIDA NO ESPRITO
para a evangelizao. 12
MATERIAL
ANEXO AS PRIMEIRAS PEDRAS DO QUEBRA-CABEA
METODOLOGIA
Apresente de forma comentada o tema e o objetivo deste bloco que durar 3 meses (abril, maio e
junho): BLOCO FIRMAR-SE: Destacar e atualizar elementos da experincia fundamental que compe a
misso evangelizadora do carisma Shalom (vida espiritual, unidade e inteligncia evangelizadora).
Logo em seguida, apresente o tema e o objetivo dessa formao, distribuindo para todos o ANEXOS AS
PRIMEIRAS PEDRAS DO QUEBRA-CABEA e luz do testemunho do Moyss, aprofunde as frases abaixo
uma a uma, comentando cada aspecto correspondente em relao a nossa vida de servio, como
caractersticas permanentes:
Participo do meu primeiro encontro de jovens e tenho meu encontro pessoal com Jesus. destacar a
importncia do experincia com a Pessoa de Jesus para que a evangelizao seja transbordamento de um
testemunho e no organizao pastoral.
Minha vida muda radicalmente e assumo um forte compromisso com a Igreja, engajado na evangelizao
dos jovens. destacar como a experincia pessoal com Jesus transborda imediatamente em compromissos
concretos com as necessidades da Igreja e do mundo.
Por graa de Deus, tivemos, nesta poca, a experincia do Batismo no Esprito Santo na Renovao
Carismtica Catlica. Destacar como o Batismo no Esprito Santo foi a providncia divina para o incio de
um caminho completamente novo e radical que seria inspirado por Deus.
O Batismo no Esprito realizou em ns e no nosso grupo a reviravolta necessria para o projeto de Deus
poder acontecer. Destacar como o Batismo no Esprito Santo foi decisivo para que eles vivessem
sobrenaturalmente o plano de Deus, especialmente em relao ao servio (parresia e criatividade).
A partir dele comeamos uma caminhada de vida de orao e atividade apostlica cada vez mais intensa.
Destacar como o Batismo no Esprito Santo foi o marco para toda a oferta de vida que seria desencadeado
e alimentada por uma concreta e aprofundada vida espiritual.
Descobrimos que contvamos com o poder de Deus e assim a obra de evangelizao no precisava mais
ficar limitada boa vontade e tcnicas humanas. destacar como a experincia do Batismo no Esprito
Santo foi providencial numa poca em que evangelizar praticamente se restringia a adultos e a estruturas
pastorais rgidas e desatualizadas.
Mas seria revestida do poder do Esprito que se manifesta atravs de Seus frutos e carismas. destacar
como o Batismo no Esprito Santo a marca fundamental do nosso servio e do qual dependemos
imprescindivelmente.
Animados pelo Esprito, fomos crescendo em uma saudvel criatividade para anunciar o Evangelho
destacar como o Batismo no Esprito Santo sempre ser a fonte irrenuncivel da nossa criatividade,
autoridade do testemunho e uno.
5. Em 1972, D. Jos Delgado era Arcebispo da Arquidiocese de Fortaleza. Seu bispo auxiliar era D. Miguel
Cmara, que, muito preocupado com a situao da juventude na Arquidiocese, resolve iniciar um trabalho
de Evangelizao mais eficaz no meio dos jovens, atravs de encontros e grupos de jovens. Para coordenar
este trabalho, foi convocado Irmo Maurcio Labont, irmo missionrio canadense da Congregao do
Sagrado Corao, que deu incio ao Movimento de Encontro de Jovens da Arquidiocese de Fortaleza.
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6. Os encontros visavam despertar a f nos jovens, com palestras sobre os valores do Evangelho.
Apresentavam-nos Jesus Cristo como um amigo muito prximo da Juventude. Jovens dos colgios catlicos
e das parquias da cidade participavam destes encontros de final de semana, onde eram jogadas sementes
no corao de muitos. Neste tempo surgiram os grupos de jovens nas mesmas parquias e colgios. Foi
neste ambiente que tive a minha primeira experincia forte com Deus.
7. Abril de 1976. Participo do meu primeiro encontro de jovens e tenho meu encontro pessoal com Jesus.
Minha vida muda radicalmente e assumo um forte compromisso com a Igreja, engajado na evangelizao
dos jovens atravs do Movimento de Encontros da Arquidiocese e do Grupo de Jovens do Colgio Cearense,
pertencente aos Irmos Maristas.
8. No perodo que se seguiu, a sede de muitos do grupo era tanta, que no encontrvamos na estrutura
dos tradicionais grupos de jovens, a espiritualidade necessria para vivermos o Evangelho com mais
profundidade. Por graa de Deus, tivemos, nesta poca, a experincia do Batismo no Esprito Santo na
Renovao Carismtica Catlica.
9. O Batismo no Esprito realizou em ns e no nosso grupo a reviravolta necessria para o projeto de Deus
poder acontecer. A partir dele comeamos uma caminhada de vida de orao e atividade apostlica cada
vez mais intensa. Descobrimos que contvamos com o poder de Deus e assim a obra de evangelizao no
precisava mais ficar limitada boa vontade e tcnicas humanas, mas seria revestida do poder do Esprito
que se manifesta atravs de Seus frutos e carismas.
10. Animados pelo Esprito, fomos crescendo em uma saudvel criatividade para anunciar o Evangelho. Por
esse tempo, comeavam a florescer os Seminrios de Vida no Esprito Santo para jovens e, em comunho
com Emmir Nogueira, que conhecemos dentro da RCC, todo um trabalho de Renovao Carismtica
especificamente voltado para os jovens, comeou a se desenvolver. Muitos grupos de jovens existentes na
poca foram paulatinamente se transformando em Grupos de Orao e a RCC em Fortaleza, para glria de
Deus, tomou novo impulso.
11. 1980, 09 de Julho. O Papa Joo Paulo II visita o Brasil e inaugura em Fortaleza o X Congresso
Eucarstico Nacional. Na Celebrao Eucarstica dois jovens so escolhidos para apresentar um presente ao
Papa em nome de todos os jovens da cidade. Pela misericrdia de Deus, eu era um destes jovens.
Discernimos que devamos apresentar ao Papa um presente em nome de todos os jovens da Arquidiocese.
O presente escolhido era cuidar da evangelizao dos jovens abandonados. Foi um momento inesquecvel,
o Papa nos olhava com muito amor e carinho, enquanto pronuncivamos o nosso compromisso, Ele nos
abenoou e nos abraou.
12. Percebemos hoje como este acontecimento foi parte do desgnio de Deus. Durante dois anos dediquei-
me com alguns do nosso grupo de orao, a evangelizar os menores da Febemce. Deus porm, pensava
em algo bem maior!
MAIO
TEMA
Mais que membros de um grupo
OBJETIVO
Destacando a importncia decisiva da unidade e da fraternidade para o avano da evangelizao nas 14
origens, aprofundar a importncia atual e permanente dos VNCULOS FRATERNOS na ao evangelizadora
comum.
MATERIAL
ANEXO O ARDENTE DESEJO DE EVANGELIZAR
METODOLOGIA
luz do ANEXO O ARDENTE DESEJO DE EVANGELIZAR, faa memria das caractersticas abaixo sobre
os vnculos fraternos que marcavam o grupo dos jovens que inauguraram a lanchonete e que antecedeu
a fundao da Comunidade. Destaque com nfase como essas caractersticas permanecem na nossa
ao evangelizadora comum at os dias atuais:
Nosso grupo de orao era marcado por dois fortes desejos: o de evangelizar e o de nos comprometermos
mais e mais com Deus, uns com os outros e com o Seu Reino. destacar como a experincia com Deus
era a fonte dos laos fraternos que eram cultivados atravs da ao evangelizadora comum.
O desejo de nos comprometermos foi crescendo e, pouco a pouco, fomos sendo conduzidos por Deus para
uma vivncia de servio e fraternidade que fazia de ns mais que membros de um grupo de orao.
destacar como os laos fraternos iam alm das afinidades naturais e transbordavam em comunho de
servio e oferta de vida.
A pedagogia de Deus para a realizao da Sua obra em nossas vidas manifestou-se principalmente atravs
da evangelizao. destacar a importncia da evangelizao para os vnculos fraternos porque foi esse o
ambiente de aprofundamento e discernimento do chamado comunitrio, onde se percebeu que a ao
evangelizadora comum nascia de uma famlia espiritual.
O desejo de levarmos a outros jovens a vida de Jesus e a experincia do Esprito era algo maior do que
ns mesmos. destacar como a sede pela oferta de vida no era um desejo solitrio, isolado e
independente, mas nascia de uma famlia espiritual que nutria o mesmo ardor pela evangelizao.
O mais que realizvamos nos parecia pouco diante dos muitos que necessitavam, principalmente aqueles
que estavam mais afastados. destacar o quanto os laos fraternos eram alimentados pela inquietao
comum por gastar a vida pela evangelizao dos mais distantes de Cristo e da Sua Igreja.
Foi ao refletirmos em orao sobre esta situao que pouco a pouco a vontade de Deus foi se
manifestando. destacar a importncia de autnticos e provados laos fraternos para o xito de uma
escuta de Deus que conduza toda a nossa ao evangelizadora como uma verdadeira famlia espiritual.
13. Nosso grupo de orao era marcado por dois fortes desejos: o de evangelizar e o de nos
comprometermos mais e mais com Deus, uns com os outros e com o Seu Reino. Hoje reconhecemos a a
semente do plano de Deus. Na poca, vivamos estes desejos por pura inspirao, sem conscincia do que
Deus viria a fazer em ns.
14. O desejo de nos comprometermos foi crescendo e, pouco a pouco, fomos sendo conduzidos por Deus 15
para uma vivncia de servio e fraternidade que fazia de ns mais que membros de um grupo de orao.
O sonho de uma vida comunitria nos alentava, mais vamos como algo longnquo: "quem sabe, depois de
nos casarmos ou definirmos nossas vidas e profisses..." O projeto de Deus era muito mais audacioso e
naquele tempo era imperceptvel para ns, apesar de algumas tentativas humanas de querermos construir
nossos prprios caminhos.
15. A pedagogia de Deus para a realizao da Sua obra em nossas vidas manifestou-se principalmente
atravs da evangelizao. O desejo de levarmos a outros jovens a vida de Jesus e a experincia do Esprito
era algo maior do que ns mesmos. O mais que realizvamos nos parecia pouco diante dos muitos que
necessitavam, principalmente aqueles que estavam mais afastados. Foi ao refletirmos em orao sobre esta
situao que pouco a pouco a vontade de Deus foi se manifestando.
JUNHO
TEMA
A inspirao insistente
OBJETIVO
Destacando a ousadia e a criatividade das inspiraes divinas entre os primeiros, aprofundar sobre a 16
necessria PARRESIA E DOCILIDADE INTERIOR inteligncia evangelizadora, para a realizao dos
projetos de Deus.
MATERIAL
ANEXO A INSPIRAO DA LANCHONETE
DVD Uma interface para evangelizar (Pe. Cristiano Pinheiro)
METODOLOGIA
Tendo apresentado e comentado o tema e o objetivo da formao de hoje, d incio exibio do DVD
Uma interface para evangelizar (Pe. Cristiano Pinheiro), 10 minutos.
Antes da exibio, oriente que o dvd deve ser assistido sob a perspectiva abaixo:
Ao final do dvd, divida pequenos grupos por ministrio que separadamente devem partilhar sobre a
pergunta abaixo, luz do ANEXO A INSPIRAO DA LANCHONETE:
1. O que meu ministrio conserva da inspirao original da primeira lanchonete, onde pessoas eram
CRIATIVA e OUSADAMENTE atradas para uma experincia com Deus?
2. Como temos reproduzido no nosso servio atual a parresia e a criatividade que marcou a fundao da
primeira lanchonete?
16. No segredo do corao, o Senhor comeou a relembrar algo que Ele h muito colocara: ainda no
encontro de jovens, Ir. Maurcio nos havia contado que sua Congregao tinha no Canad um "Caf Cristo".
Eram casas em beira de estrada que acolhiam jovens drogados e os alimentavam, procurando uma
oportunidade de anunciar-lhes o Evangelho.
17. Cada vez que Ir. Maurcio nos falava deste caf, meu corao inflamava-se interiormente e inspirava- 17
me realizar algo parecido em favor dos jovens. 18. Embora deseja-se a criao de algo como o "Caf" do
Canad, sentia que no era bem aquilo. O sentimento de que Deus queria algo nesta linha permanecia. Era
a sua mo trabalhando e inspirando.
19. Pouco a pouco a idia foi tomando corpo: um lugar atraente, sanduches, refrigerantes, sucos, sorvetes,
jovens atendendo e evangelizando. Estava formado o quadro: enfim uma lanchonete! Deus queria uma
lanchonete para evangelizar!
20. A idia me soava absurda. No tinha coragem de partilh-la com ningum, pois parecia loucura.
Guardava segredo e procurava abandon-la. Com o tempo, porm, a inspirao tornava-se mais insistente.
Confesso que "perdia tempo" imaginando como seria a lanchonete, sem ainda comentar com ningum. Foi
quando se deu o dia decisivo.
21. Era sbado noite. Estava em casa me aprontando para ir ao aniversrio de uns dos irmos do grupo,
quando a inspirao veio mais clara e mais forte ainda: AS COISAS DO MUNDO FUNCIONAM! POR QUE
NO AS DE DEUS? SE ISSO VEM DE DEUS, POR QUE NO DARIA CERTO?
22. Com estes sentimentos cheguei festa, sem inteno nem coragem para partilhar nada com ningum.
Depois de muita insistncia de um irmo que me via pensativo, iniciei timidamente a partilha. Aos poucos
os outros foram se aproximando e no final do aniversrio o assunto no era outro. Todos falvamos
animadamente na lanchonete para evangelizar. Em um dado momento, algum perguntou: "Como ser o
nome?" Pego de surpresa, respondi, sem pensar: SHALOM! Naquele momento eu no tinha a menor
conscincia de que o Senhor falava por minha boca e inspirava, com a palavra "Shalom" toda a nosso
vocao.
23. A partir daquela noite, muitos ficaram empolgados com a idia da lanchonete para evangelizao, mas
era necessrio confirm-la ainda mais em orao. Combinamos que passaramos a semana orando e no
sbado seguinte, depois da orao do grupo, partilharamos o que Deus nos havia dito.
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BLOCO III
AVANAR
Destacar a vida carismtica, a administrao da Obra de Deus e a comunho eclesial como pilares da
nossa misso evangelizadora.
SERVOS APOSTLICOS 2017
CONSOLIDAR
JULHO
TEMA
Em orao, o Senhor confirmava
OBJETIVO
Destacando a intensa vida espiritual e carismtica dos primeiros, atualizar o imprescindvel USO DOS 19
CARISMAS e seu irrenuncivel exerccio para a nossa evangelizao.
MATERIAL
ANEXO O DISCERNIMENTO DA VONTADE DE DEUS
METODOLOGIA
Recapitule brevemente o bloco anterior (FIRMAR-SE) e apresente o que se inicia hoje, bem como seu
objetivo: AVANAR: Destacar a vida carismtica, a administrao da Obra de Deus e a comunho
eclesial como pilares da nossa misso evangelizadora.
Apresente ento o tema e o objetivo de hoje, destacando sempre o foco da evangelizao a cada
assunto proposto, hoje especialmente, a vida carismtica e a evangelizao.
Divida pequenos grupos/duplas (de acordo com a quantidade de membros) e distribua o ANEXO O
DISCERNIMENTO DA VONTADE DE DEUS para cada membro e os 8 temas abaixo entre os grupos:
1. Palavra de Deus
2. Profecia
3. Visualizaes
4. Discernimento
5. F
6. Esperana
7. Orao
8. Confiana na Providncia Divina
Cada grupo deve assumir o(s) tema(s), encontrando no ANEXO O DISCERNIMENTO DA VONTADE DE
DEUS como aquele dom foi vivido na ocasio, segundo experincia narrada pelo nosso fundador (como
foram vividas profecias, visualizaes, discernimentos, confirmao na Palavra, f, esperana,
confiana, orao, etc.)
Em seguida, nos mesmos grupos deve-se partilhar sobre como a vida carismtica, que foi to decisiva
na nossa ao evangelizadora nos primrdios, igualmente decisiva para nossa evangelizao nos dias
atuais atravs dos ministrios (por exemplo: a importncia do uso dos carismas para pregar,
acompanhar, aconselhar, rezar pelas pessoas, interceder, anunciar, abordar pessoa a pessoa, etc.).
24. Uma semana depois estvamos todos l, ns e muitos outros que aderiram a idia. As confirmaes
eram muitas, em palavras, profecias e visualizaes. Os frutos em nossos coraes eram claros,
reconhecamos ser a Vontade de Deus.
25. O discernimento pessoal e comunitrio era claro. Entretanto, como realizar este desejo de Deus? A
montagem de uma lanchonete requer um bom capital inicial, ns ramos todos estudantes universitrios
ou colegiais e nossos pais no eram bem o que se pode chamar de entusiastas da idia. Como tudo iria se
concretizar? Em orao o Senhor confirmava: se era da Sua vontade, Ele mesmo iria providenciar! 20
Embasados nesta certeza, colocamos mos obra. Ainda hoje, esta certeza que fundamenta todos os
passos que damos na Obra.
26. No dia seguinte, estvamos, cinco de ns, procura de uma boa casa para alugar, sem nenhum dinheiro
no bolso, mas com uma pequena semente de f no corao. Procuramos vrias casas durante a semana,
e permanecamos em orao. A procura era cansativa sem muito sucesso, pois ou a casa no nos agradava
ou o proprietrio, quando tomava conhecimento de que ramos jovens sem nenhuma renda e apoiados
somente na f, desistia.
27. Enquanto procurvamos a cada conversvamos sobre a futura lanchonete. Entre outras coisas, eu
sempre repetia que era fundamental que na nossa casa tivssemos logo na entrada um grande retrato do
Santo Padre, para manifestar claramente a nossa identidade catlica. Com o passar dos dias e os constantes
insucessos em busca da casa, comeamos a nos perguntar se, afinal, tudo no seria apenas uma loucura.
28. Desanimados, mas certos de que o Senhor acabaria por manifestar a Sua vontade, fosse qual fosse,
resolvemos visitar uma ltima casa. No tnhamos muita esperana. Ao encontrarmos na casa, ela estava
completamente vazia, sem nenhum mvel ou objeto. Possua apenas, na sala de entrada, um grande quadro
do Papa! Para ns foi sinal de nimo. No importava se era ou no, aquela casa, o que importava era que
o retrato do Papa era sinal da aprovao de Deus. Atravs dele, vamos Deus e a Igreja dizendo: "Vo em
frente! Coragem!".
29. Aps este sinal, procuramos o proprietrio da casa, que, ao saber dos nossos propsitos, dobrou a
proposta do aluguel. Entretanto, para quem no tinha nenhum dinheiro, tanto faz precisar de "x" como de
"x ao quadrado". Afinal, era mesmo o Senhor quem iria providenciar tudo.
30. A nossa preocupao no era termos ou no o dinheiro, mas se aquela era a cada da vontade de Deus.
Pusemo-nos em orao, e, como nossa caminhada estava no incio, tambm era um pouco iniciante o nosso
discernimento. Como certa dose de ingenuidade mas com muita sede de sermos fiis vontade de Deus,
decidimos colocar em um papel as opes e sorte-las. A que sasse seria a vontade do Senhor para ns.
Escrevemos em trs pedaos de papel: 1) esta casa; 2) outra casa; 3) tudo loucura.
31. Oramos intensamente, pedindo a Deus que no levasse em conta o nosso pouco entendimento da Sua
Vontade, mas que se manifestasse a ns por aquele pobres canais que naquele momento colocvamos
diante Dele. Sorteamos e o papel tirado foi o 2o, "outra casa". Aps o sorteio pedimos uma Palavra na
Bblia, como era costume de S. Francisco fazer, e a Palavra tirada foi Jo 21, "A Pesca Milagrosa". Os
discpulos haviam passado a noite inteira a pescar sem nenhum sucesso. Jesus apareceu e mandou-lhes
jogar as redes direita. Obedeceram e recolheram tantos peixes que suas redes se rompiam e necessitavam
de ajuda para carreg-las de volta terra.
32. Com a mesma simplicidade do primeiro discernimento, acatamos esta Palavra como a voz do Senhor.
ramos ns aqueles discpulos cansados que h muito tentavam pescar e que, a uma ordem do Senhor,
lanavam novamente as suas redes no mar...s que direita da barca. A partir do outro dia, comeamos a
procurar nossa casa, com renovado nimo, do lado direito da cidade.
33. Alguns dias depois chegamos em uma casa que logo atraiu nossa ateno. Um pequeno santinho de
Jesus e um lugar muito simptico nos deu logo nimo de ali entrarmos em orao. Parecia ser aquela a
casa. Ao voltarmos varanda, notamos que a casa estava rodeada de restaurantes com ttulo de frutos
do mar. No seria o sinal da pesca milagrosa?
34. Procuramos imediatamente os proprietrios, que pertenciam a um movimento da Igreja e cujas filhas
eram membros de grupo de orao. O casal aceitou alugar a casa com alegria. Confiantes na Divina
Providncia, assinamos o contrato. Um grupo de adultos amigos, generosamente se disps a assumir os
primeiros aluguis.
AGOSTO
TEMA
Milagres adubados pela orao
OBJETIVO
Destacando as histrias testemunhadas na fundao que ensinaram os primeiros a ADMINISTRAR A OBRA 21
DE DEUS, apresentar a importncia decisiva de aderir s inspiraes divinas com despojamento de
mentalidade e f.
MATERIAL
ANEXO A PROVIDNCIA DE DEUS
DVD Eventos: milagres da f (Kleber Marinho Responsvel Local)
METODOLOGIA
Tendo apresentado o tema e o objetivo da formao de hoje, d incio exibio do DVD Eventos:
milagres da f (Kleber Marinho Responsvel Local).
Ao final do dvd, oriente a leitura do ANEXO A PROVIDNCIA DE DEUS para aprofundar as origens da
nossa administrao da Obra de Deus e o despojamento de mentalidade e f que deve permear todos
os nossos servios, em quaisquer ministrios.
35. Comevamos uma nova etapa da caminhada e para isto precisvamos de muita orao e trabalho. A
casa, j alugada, passou a ser ponto de encontro para longas viglias em louvor e intercesso pela Obra
de Deus que germinava.
36. Adubados pela orao, os primeiros milagres comearam a se manifestar. A mo de Deus providenciava
todas as nossas necessidades. De todos os modos Ele manifestava Sua beno e aprovao. Pessoas nos
procuravam com doaes como: geladeiras, telefone, copos, pratos. Chegavam-nos muitas coisas, mas 22
Deus desejava que outras nos viessem pela f. Era parte do Seu plano nos ensinar acerca da Providncia,
pois as pequenas histrias que vivemos nesta poca nos formaram e ensinaram-nos a administrar a Sua
obra:
As Panelas
37. A cada viglia e promoo que fazamos, as doaes iam chegando e pouco a pouco foi tomando forma
a lanchonete do Senhor. Certo dia ao comentarmos as nossas necessidades, lembramos que
necessitvamos de material de cozinha, tais como panelas e utenslios de alumnio. Fizemos uma comisso
e no outro dia marchamos para o parque industrial da cidade. Ao chegarmos diante de uma indstria de
utenslios de alumnio, paramos nosso carro e, antes de descermos fizemos uma orao, pedindo ao Senhor
que o Seu anjo marchasse nossa frente, abrindo as portas e nos possibilitando conversar com o
proprietrio para pedirmos o que necessitvamos.
38. Ao nos aproximarmos da portaria notamos o rgido esquema de segurana, mas o anjo do Senhor nos
acompanhava. A placa da empresa trazia o nome do proprietrio. Aproximamo-nos do guarda e pedimos
para falar com o tal senhor, que nunca havamos visto antes. Para a nossa surpresa, o guarda nos fez entrar
prontamente.
39. Aps passarmos por vrias portarias, vimo-nos frente a frente com a secretria do proprietrio. Pedimos
para sermos atendidos e ela disse que isto seria impossvel, uma vez que o patro lhe tinha dito que estava
muito ocupado e recomendado que "no falaria nem com sua me!" Apesar disso, insistimos e, como fomos
contundentes ela resolveu nos anunciar.
40. Enquanto ela estava na sala do proprietrio, notei uma placa que ficava na sala e que dizia "NO
FAZEMOS QUALQUER TIPO DE DOAES. POR FAVOR NO INSISTA!" Diante do aviso procurei no
alarmar aos outros e rezamos mais intensamente. Aps alguns minutos a secretria voltou, surpresa,
dizendo que ns seramos atendidos. Ns sabamos que o Senhor havia aberto aquela porta, mas ainda no
sabamos o que nos aguardava.
41. Fomos introduzidos em um grande e bonito escritrio atapetado. Um senhor grisalho, atrs do bir,
mantinha a cabea baixa, assinando seus papis, aparentemente indiferente nossa presena. Depois da
troca ansiosa de olhares para ver quem falaria, comecei timidamente a apresentar nossas necessidade
diante do projeto de evangelizao que trazamos. Quando terminei, o senhor levantou a cabea e
exclamou:
"Mas que cara de pau vocs tm!"
Neste momento, confesso, foi como se eu tivesse recebido uma paulada. Os outros, oravam em
silncio.
Uma menina retrucou, sem pensar:
"Para Jesus ns temos a cara que for necessria!"
Com esta "deixa", comeamos a anunciar Jesus. O senhor pareceu interessar-se, mandou-nos sentar e
serviu-nos um cafezinho. Depois de alguns instantes, levantou-se, abriu uma porta que dava para a indstria
e disse-nos:
"Apanhem o que quiserem".
No hesitamos em cumprir esta ordem! Terminamos aquela tarde felizes por experimentarmos o poder de
Deus e a certeza que a Sua mo nos confirmava.
SERVOS APOSTLICOS 2017
CONSOLIDAR
O Filtro
42. Estvamos prestes a inaugurar a lanchonete quando um de ns lembrou que na cozinha ainda faltava
um filtro e que no tnhamos como compr-lo. Em momentos como estes, vinham nossa mente as palavras
de Davi em I Sm 17,37: "O Senhor que me salvou das garras do leo e do urso, salvar-me- tambm das
mos deste filisteu!" Era exatamente esta a nossa situao: Aquele que nos havia dado casa, cadeiras,
mesas e tudo o mais no nos daria todas as coisas que necessitssemos para a Sua obra? Claro que sim,
pedamos ao Senhor e espervamos sua resposta, sem esquecermos a nossa parte. Naquela mesma tarde, 23
uma irm nossa foi missa na capela de Sta. Filomena. Na hora dos avisos finais, pediu licena ao sacerdote
e pediu oraes pela lanchonete do Senhor. Ao terminar o aviso, algum no meio do povo levantou o brao
e disse:
"Eu sou proprietrio de uma loja que vende filtros e gostaria de doar um para vocs!"
43. Quando soubemos do que acontecera, no podamos conter nossa alegria e louvor diante de um Deus
to fiel para aqueles que o invocam. Bendizamos o Seu Nome tambm por vermos como compensador
servir na Sua obra, uma vez que Ele mesmo quem vai nossa frente. Nosso Deus nos formava na Sua
Divina Providncia e nos ensinava a no colocarmos nossa confiana "nos carros nem nos cavalos", mas no
"Senhor dos Exrcitos".
44. Esta pedagogia de Deus deixou marcas indelveis em ns. Aprendemos desde cedo a depender dEle e
no das foras humanas para permanecermos na Sua bno e animar as geraes que esto por vir.
A Mquina de Calcular
45. Em meio s doaes que nos chegavam, encontramos uma velha mquina de calcular, manivela, que
serviria muito bem para o caixa da lanchonete. Nesta poca, a casa ainda ficava s a noite, pois no
tnhamos condies de contratar um vigia. Certa manh, recebi o telefonema do vigia do prdio vizinho,
comunicando que a nossa casa havia sido arrombada.
46. A decepo inicial foi profunda. Porque Deus havia permitido aquilo depois de tanto esforo? Liguei
para uma das nossas, Celeste, que a princpio pensava tratar-se de uma brincadeira. Fomos juntos at
casa, sem saber o que encontraramos. No caminho, quando orvamos, Deus nos lembrou a vida de J: "O
Senhor deu, o Senhor tirou. Bendito seja o nome do Senhor!" Esta passagem foi nossa jaculatria at
chegarmos casa.
47. Ao chegarmos, o porto estava arrombado, mas estranhamente tudo estava no seu lugar: cadeiras,
birs, telefone e outros objetos de valor. Tudo, exceto a mquina de calcular. Ficamos profundamente
aliviados e gratos pela proteo de Deus, mas, no fundo, nos perguntvamos: "se Ele protegeu todo o
resto, porque no a mquina de calcular? Estava em curso um plano de educao de Deus.
48. Passados alguns dias, estvamos fazendo uma grande faxina na casa, e sentimos sede. Como o bar da
frente estava fechado, samos em busca de outro. Todos os bares mais prximos tambm estavam
fechados. A alguma distncia, encontramos um aberto. Tomamos l os nossos refrigerantes. Na hora de
pagar a grande surpresa: A MQUINA DE CALCULAR! L estava ela sobre o balco. Era a nossa, sem
dvida, com a velha manivela e tudo o mais. O espanto era geral. O que fazer? Reclamar? Chamar a Polcia?
Exigir a devoluo? Preferimos acabar a faxina e no dia seguinte nos reuniramos para decidir.
49. Ao encontrarmo-nos, soubemos que alguns dos nossos pais haviam sabido do roubo e estavam prontos
para dar parte na polcia. Oramos sobre isto e Deus nos relembrava a Sua Palavra: "quele que te tomar a
veste d tambm a tnica"; "No te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem".
50. Naquela ocasio, deveramos fazer no o que fosse mais justo, mas o que nos ordenava o Senhor.
Sentimos a reprovao por parte daqueles que nos ajudavam, assim como o risco de perdermos seu apoio,
mas preferimos ficar com o Senhor.
51. Trs dias depois, recebemos uma doao de trs mquinas de calcular digitais de ltima gerao. Deus
desejara provar a nossa fidelidade e nos recompensava afirmando a Sua aprovao. Aprendemos que ao
Senhor agrada a obedincia e que este era o caminho por onde Ele nos orientava andar. Bendito seja o
Seu Nome!
(HISTRICO 10 ANOS Moyss Azevedo, Escritos)
SERVOS APOSTLICOS 2017
CONSOLIDAR
SETEMBRO
TEMA
No daramos mais um passo sem ela
OBJETIVO
Destacando a pobreza e a fidelidade s inspiraes divinas que caracterizava os primeiros, aprofundar a
exigncia da COMUNHO ECLESIAL que marca perenemente nossa ao evangelizadora. 24
MATERIAL
ANEXO AS NOSSAS CADEIAS
METODOLOGIA
Tendo apresentado o tema e o objetivo dessa formao, divida em pequenos grupos os membros dessa
reunio.
Distribua para cada grupo o ANEXO AS NOSSAS CADEIAS e orientem que, tendo lido todo o texto,
discutam sobre a questo abaixo, luz do que segue:
PRIMEIRO: os grupos devem partilhar, luz do anexo, ver que na nossa fundao o despojamento de
tudo, de mentalidades e bens, precede a experincia da comunho com a Igreja. No havia inteno
ou obstinao por uma ao pastoral independente, mas um desejo srio e responsvel por uma ao
evangelizadora em profunda comunho eclesial e Deus prova os primeiros atravs do despojamento
para enriquece-los com os bens da comunho com a Igreja! Tudo perder para ter somente a Deus e
Deus atravs da Igreja.
SEGUNDO: cada grupo deve discutir sobre a fidelidade eclesial no exerccio de cada ministrio, sobre
ser fiel ao Magistrio da Igreja no contedo dos cursos, no aconselhamento, no pastoreio dos membros
dos grupos de orao, na evangelizao, no 1 anncio, nas prticas de intercesso, na liturgia, etc.
Todos devem exemplificar com as mais diversas situaes sobre as graas e os desafios de manter-se
fiel Igreja, suas orientaes e contedos, na prtica dos ministrios, contra a correnteza do mundo
que afronta abertamente sua autoridade e pastoreio.
Abra para testemunhos de alguns ministrios e sua concreta comunho com a Igreja atravs do seu
servio.
52. Continuamos a orar e trabalhar na construo da obra de Deus e nos empenhamos ao mximo para
sua inaugurao ocorrer o mais cedo possvel. Comeamos a perceber alguns obstculos como cansao,
dificuldades na orao, desnimo e- o sinal mais contundente - o aluguel do primeiro ms estava para
vencer e no tnhamos a quantidade necessria. O que estava acontecendo de errado? Deus no falha. O
erro estava em ns e fazia-se necessrio descobrir qual era.
53. Pusemo-nos em orao, pedimos perdo pelos nossos pecados e orientao na Palavra do Senhor. O
Senhor nos falou atravs do profeta Jeremias, onde a Palavra dizia que precisvamos nos despojar dos 25
ferros que prendiam nossos pescoos e braos. Vimos que o Senhor nos pedia despojamento. Naquela
mesma hora, retiramos tudo que possuamos de valor, como cordes de ouro, pulseiras, brincos, relgios
e ofertamos ao Senhor.
54. No dia seguinte, tentamos empenhar estes objetos para cobrir o aluguel da casa, mas a firma estava
fechada. Enquanto discernamos o que fazer, recebemos em nossa casa uma doao que cobria o aluguel
e ainda sobrava para outras necessidades.
55. As portas da Providncia Divina se reabriram e o Senhor nos ensinava que uma obra de Deus s pode
ser construda se houver despojamento de mentalidade, de bens, da nossa prpria vida. Foi mais um
ensinamento do Senhor que guardamos com direcionamento para a conduo da Obra e para a vocao.
56. A obra de Deus seguia seu curso. A casa se estruturava e a cada dia mais se parecia com uma
lanchonete.
57. Marcamos na f , a data de inaugurao para o dia 09 de julho de 1982. Somente dez anos depois
viramos perceber que esta data marcava o segundo aniversrio da passagem do Santo Padre por Fortaleza,
no exato dia em que orara sobre ns.
58. Naquela semana comeamos a trabalhar como nunca. Todos estavam muito empenhados. Doze de ns
estvamos mais frente da lanchonete: Ricardo S, Paccelli, Renato, Osiel, Alberto, Mirna, Luza, Germana,
Paizinha, Solange, Celeste e eu. Muitos outros nos ajudavam.
59. No af que precedeu a inaugurao, percebi que havamos cometido um grande erro: ainda no
tnhamos pedido a beno oficial do nosso Pastor D. Alosio. Decidimos que no daramos mais um passo
sem ela, mesmo tendo j marcado a data da inaugurao.
60. Ligamos imediatamente para a residncia do Cardeal e sua secretria informou que ele estava pregando
um retiro na Serra do Estevo para os padres da Diocese de Quixad. No hesitamos. Tomamos um carro
e partimos para Quixad, distante 160 Km de Fortaleza. Aps duas horas de viagem, chegamos casa de
retiros. Temamos importunar um retiro de padres. O que fazer? Como chegar a D. Alosio?
61. A providncia de Deus no se fez esperar. Encontramos no corredor Pe. Jos Yalea, nosso amigo e
protetor. Falamo- lhe do motivo pela qual estvamos ali, e ele nos levou imediatamente a D. Alosio, pois
estava na hora do intervalo.
62. Fomos muito bem acolhidos pelo Cardeal. A conversa girou primeiramente sobre o trabalho de
evangelizao dos jovens em Fortaleza. Aproveitei a oportunidade para lembrar-lhe o quanto era do seu
interesse que houvesse uma casa para acolher jovens e evangeliz-los em Fortaleza, e adiantei-me pedindo
sua permisso para abrirmos uma casa assim. D. Alosio imediatamente disse que era muito do seu gosto,
mas que as condies financeiras da Arquidiocese o impediam, naquele momento, de nos ajudar neste
sentido. Respondi-lhe que no estava pedindo a ajuda financeira da Arquidiocese, mas a sua beno, pois
a casa estava montada e com data marcada para inaugurar, dependendo somente da sua aprovao e
beno. Surpreso e demonstrando alegria, D. Alosio disse que no teramos s sua beno mas tambm a
sua presena, nos incentivando muito a realizar este trabalho.
63. Tnhamos recebido uma grande graa. A viagem de volta foi feita em meio a alegria e louvor. Tnhamos
recebido a beno da Igreja de Cristo e do nosso Pastor. A partir daquela data sempre buscamos sua
orientao e discernimento para qualquer realizao mais ousada de nossa parte.
64. Foram estas as maravilhas que os nossos olhos viram e nossas mos apalparam, para a maior glria de
Deus, nos tempos que antecedem a fundao da lanchonete do Senhor. O que aprendemos neste tempo
fundamento para a Obra que a misericrdia de Deus decidiu construir entre ns, ignorando amorosamente
a nossa fraqueza e incapacidade de lev-la a cabo. Bendito seja o Senhor que tudo faz conforme Lhe
convm!
26
BLOCO IV
CONSOLIDAR
Destacar nossa vida comunitria originada numa vida para a evangelizao, como se enraiza na
fidelidade e perseverana ao projeto de Deus, que nos envia como exrcito.
SERVOS APOSTLICOS 2017
CONSOLIDAR
OUTUBRO
TEMA
Comprometidos seriamente com o Senhor e o seu projeto
OBJETIVO
Destacando a inquietao interior sobre uma vida comum que acompanhava a rotina de evangelizao dos
primeiros, aprofundar a IMPORTNCIA DO SERVIO PARA A FORMAO DE UM CORPO COMUNITRIO. 27
MATERIAL
ANEXO COMUNIDADE: SEUS PRIMEIROS PASSOS
DVD Nasce uma famlia para evangelizar (Jacqueline Matias)
METODOLOGIA
Abra o novo bloco, apresentando seu tema e objetivo: CONSOLIDAR: Destacar nossa vida
comunitria originada numa vida para a evangelizao, como se enraiza na fidelidade e perseverana
ao projeto de Deus, que nos envia como exrcito.
D incio exibio do DVD Nasce uma famlia para evangelizar (Jacqueline Matias) que abarca os
aspectos destacados nos pargrafos do ANEXO COMUNIDADE: SEUS PRIMEIROS PASSOS que todos
devem ter em mos para partilha em grupos aps o dvd.
Em seguida, divida os membros reunidos em 3 grupos para que partilhem sobre os pontos abaixo e os
apresentem em plenrio como caractersticas que at hoje so marcas do nosso servio comum:
73. Aps a inaugurao do Shalom, o trabalho era intenso. Todos os dias, a casa ficava tomada por
jovens e adultos, especialmente nos finais de semana, pois tnhamos a Santa Missa e algumas atividades
artsticas.
Surgiam os primeiros grupos de orao que necessitavam do nosso pastoreio. Alm disso,
havia a evangelizao de mesa em mesa, que quase sempre desembocavam em
aconselhamento e orao pelos necessitados. 28
A obra crescia e o nosso compromisso com Deus e uns com os outros se fortificava. Era este
compromisso forte que nos permitia levar adiante o que o Senhor havia iniciado.
No incio eram os jovens, mas comearam a aparecer tambm seus pais, adultos, crianas,
enfim, todos os tipos de pessoas.
Vamos que isso no era fruto somente do nosso trabalho, mas de uma intensa ao da Graa,
que se manifestava na vida dos muitos que se aproximavam. Ns mesmos ficvamos admirados
com o que Deus fazia diante dos nossos olhos. Sem dvida, apesar de todos os nossos pecados e fraquezas,
Deus estava realizando algo especial e ramos os maiores beneficiados com tudo aquilo.
84. O amor d'Aquele que nos chamava era maior. Com a bno dos nossos pais e at sua ajuda, na
mesma semana fizemos nossa mudana. Os rapazes passaram a ter uma vida em comum, e as moas
permaneceram na casa dos seus pais, orando e trabalhando conosco todos os dias.
85. Nesta poca, comeamos a trabalhar com algumas pessoas vindas dos grupos de orao
que pastorevamos. Eram lderes que precisavam ser formados e pastoreados mais de perto.
Foi assim que surgiu o primeiro grupo de engajados, semente da primeira Comunidade de Aliana.
NOVEMBRO
TEMA
Tempo de opes fundamentais
OBJETIVO
Destacando a grande provao de 1984, onde muitos j questionavam a inspirao inicial, sua radicalidade 29
e interpretao, aprofundar a importncia da FIDELIDADE E PERSEVERANA s inspiraes originais para
o plano de Deus poder acontecer.
MATERIAL
ANEXO SE O GRO DE TRIGO NO MORRER
METODOLOGIA
Em seguida divida os membros dessa reunio em grupos por ministrios e distribua para leitura o
ANEXO SE O GRO DE TRIGO NO MORRER.
Aps a leitura trabalhem com a seguinte pergunta que se encontra tambm na parte alta do ANEXO:
Lendo os trechos abaixo (em negrito no ANEXO), oriente que os grupos partilhem sobre essa pergunta
refletindo sobre os riscos de distanciarmo-nos da inspirao original a respeito da nossa evangelizao
e do nosso servio, discutindo sobre os questionamentos que trazemos sobre a jornada de servio que
a Obra demanda, conversando sobre as dificuldades com a radicalidade que o Senhor nos pede em
relao oferta de vida e partilhando sobre a identificao ou resistncias em aderir a essas inspiraes
segundo o carisma Shalom.
Em plenrio, oua as partilhas de alguns ministrios e encerre a formao com um momento breve de
orao, renovando a radicalidade na oferta de vida por todas as necessidades da evangelizao.
87. No ano de 1984, enfrentamos uma grande provao. Comeou a surgir no meio de ns alguns que j
no concordavam com o caminho que estvamos trilhando. Estes j no comungavam com a
inspirao inicial do nosso modelo de vida. O escrito sobre o esprito da Obra se perdeu e alguns
comearam a questionar tudo. Foi um tempo de grande desafio para todos ns, pois nos
amvamos, mas estvamos em perigo de perder o plano de Deus.
88. Neste momento de crise, recebi um convite do Pe. Jonas para visit-lo. Parti ento para S. Paulo, e l
pude me dedicar orao e escuta de Deus. Durante estes dias, Pe. Jonas me incentivou a escrever
tudo o que trazia no meu corao como vontade de Deus para nossas vidas.
89. Assim, depois de uma semana de orao e escuta, surgiram as primeiras regras da comunidade. Depois
de l-las para o Pe. Jonas e alguns irmos nossos que l estavam, recebi o discernimento de que
deveria voltar e apresentar aos outros tudo o que, com clareza, se manifestava como vontade
de Deus para ns. Aqueles que sentissem o mesmo apelo no corao se uniriam e
caminharamos juntos. Aqueles que no tivessem o mesmo esprito, poderiam continuar como irmos
colaboradores, aos quais muito amamos e que hoje atestamos, desempenharam papis nicos na nossa
histria. Era tempo de tomarmos opes fundamentais, pelo bem do Reino de Deus e da vontade
de Deus para ns.
90. Ao chegarmos, reunimos a comunidade existente e os engajados e apresentamos o discernimento. Aps
este fato, demos dois meses para os irmos pensarem e rezarem sobre o assunto. S ento teramos o
discernimento final.
91. Foi um tempo decisivo e muito difcil para todos ns. Houve momentos em que pensei que todos iriam
desistir e que eu ficaria s.
92. Porm, no meio de tudo isto, sentia-me revestido de uma fora e tranquilidade que muito me animavam,
como tambm de uma certeza absoluta de que esta obra era de Deus e que era Ele mesmo que cuidava
dela. Papel decisivo teve, neste momento, nossa irm Emmir, que embora a certa distncia do centro da
situao, tinha o corao nela e foi instrumento de nimo para no cedermos no que sabamos ser a
Vontade de Deus.
DEZEMBRO
TEMA
O Senhor estava enviando um grande exrcito
OBJETIVO
Destacando os frutos da provao anterior e a profecia da FORMAO E ENVIO DE UM GRANDE EXRCITO, 31
reconhecer nosso servio nos dias de hoje como o cumprimento dessa promessa.
MATERIAL
ANEXO A PRIMEIRA CONSAGRAO
METODOLOGIA
Encerrando nosso ano formativo, queremos celebrar os frutos desse caminho luz das nossas origens.
Para isso, voc deve selecionar com antecedncia para este dia 1 pessoa alcanada por cada ministrio
na misso, porque esta reunio ser um momento de testemunhos sobre os frutos desse grande exrcito
que firmemente avana para consolidar a evangelizao do mundo.
Aps apresentar o tema e o objetivo de hoje, algum leia para todos o ANEXO A PRIMEIRA
CONSAGRAO.
Aps A leitura, voc deve chamar os convidados que vo testemunhar e agradecer ao ministrio pela
sua oferta de vida. E assim, cada um testemunha e agradece at que todos os ministrios presentes na
misso sejam apresentados como parte do grande exrcito que Deus no cessa de enviar para a
salvao da humanidade.
Ateno, os testemunhos devem ser breves e concretos, de modo que todos os ministrios presentes
sejam destacados.
Encerre o momento com uma orao breve por todos os membros engajados na ao evangelizadora
da Comunidade.
93. Em janeiro de 1985, diante do altar do Senhor e na presena do Pe. Jos Yalea, fizemos os nossos
votos como os cinco primeiros membros consagrados da Comunidade de Vida Shalom: Madalena,
Jacqueline, Luza, Timb e eu. Era como se tivssemos passado uma grande noite escura e o amanhecer
despontava muito bonito. Este ano foi de promessas. Na pequena comunidade unida em torno do Senhor
e da vocao que Ele nos dava, era Ele prprio que ia nos formando. Foi um tempo de grandes graas.
Depois de fazermos nossas opes fundamentais por Jesus e deixarmos tudo por amor a Ele, parecia que 32
o canal da graa havia se desobstrudo. Foi uma ano de muita formao para ns e vimos confirmar a obra
que Deus estava fazendo em nossas vidas. Neste mesmo ano, pediu oficialmente entrada na Comunidade,
nossa irm Emmir, como fruto de um longo discernimento e uma forte interveno de Deus em sua vida,
mostrando-lhe este caminho como sua vocao.
94. Foi tambm neste tempo que em uma das oraes comunitrias, o Senhor nos deu uma visualizao
de N. Senhora com as vestes da Rainha da Paz (que neste tempo desconhecamos). Ela trazia em seu
manto muitas casas, simbolizando cidades e ao mesmo tempo nos eram dadas Palavras profticas, que o
Senhor estava enviando a muitos para formar um grande exrcito. Os nossos muros iriam cair e ns
seramos enviados e nossas fronteiras seriam alargadas. Hoje, vemos cumprir parte destas promessas, mas
naquele tempo, ns s vislumbrvamos e cramos, o que era um grande alento para nossa caminhada.
95. Neste perodo, o rosto da vocao foi se desenhando mais claramente. A provao anterior tinha dado
grandes frutos. Em defesa do que Deus nos tinha dado, isto foi se clareando cada vez mais, assim fomos
nos enraizando no Louvor, no Amor Esponsal, e na Vida Carismtica. A espiritualidade Teresiana e
Franciscana foram suportes para a nova espiritualidade que surgia. amos cada vez mais compreendendo
o nosso chamado de sermos discpulos e ministros da Paz, do Shalom do Pai em um mundo marcado pelo
pecado, mas to sedento da graa de Deus. E esta graa, ns fomos chamados a anunciar: o Cristo morto
e ressuscitado que visita os Seus discpulos e ministra sobre eles a Sua Paz. Assim o quadro ia sendo pintado
e do tesouro da Igreja, coisas novas e velhas iam se combinando pelo Esprito e dando forma a uma nova
espiritualidade, destinada a homens e mulheres que quisessem viver o Evangelho at suas ltimas
conseqncias, na pobreza, obedincia e castidade.
96. 1986. A Palavra se cumpria: entram novos irmos na Comunidade e estes do novo vigor a ela. Surge
uma comunidade de Aliana junto comunidade de Vida, consagrada a ser instrumento do Shalom do Pai
no meio do mundo, dentro da misso prpria que foi dada: a de transformarmos os meios seculares em
instrumentos de evangelizao e louvor, renovando, desta forma, o Apostolado da Igreja.
97. Contemplando a Grande Obra que Deus realizou no incio de Nossa Comunidade, s nos resta
agradecermos e louvarmos a Ele, reafirmando a nossa disposio e suplicando a Sua Graa para, a cada
dia, sermos instrumentos fiis da Sua Vontade, no Servio da Igreja e de toda Humanidade.