Plano de Geranciamento Das Aguas Do Jaguaribe PDF
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VOLUME 01
ESTUDOS DE BASE DE HIDROLOGIA
TOMO III
ESTUDO DO IMPACTO CUMULATIVO DA PEQUENA AÇUDAGEM
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Governador: Tasso Ribeiro Jereissati
Diretoria de Planejamento
Joaquim Guedes Correia Gondim Filho
PLANO DE GERENCIAMENTO
DAS ÁGUAS DA BACIA
DO RIO JAGUARIBE
DIAGNÓSTICO
APRESENTAÇÃO
O Governo do Estado do Ceará cônscio da importância da água na vida de todos, bem como das restrições e
diferenças dos fatores climáticos do semi-árido nordestino, em 1987 criou a Secretaria dos Recursos Hídricos
com o intuito de desenvolver uma política abrangente com ações voltadas para o equacionamento desta
problemática, de forma a promover a infra-estrutura hídrica necessária ao desenvolvimento econômico, assim
como a gestão racional da água em congruência com a preservação de meio ambiente, visando a melhoria da
qualidade de vida do povo cearense.
A Política Estadual de Recursos Hídricos alcança parte significativa de seus objetivos com a edição do Plano
de Gerenciamento das Águas da Bacia do Rio Jaguaribe, desenvolvido para planejar e gerenciar, de forma
integrada, descentralizada e participativa, o uso múltiplo, o controle, a conservação, a proteção e a
preservação dos recursos hídricos do referido rio.
Na elaboração do Plano foi, de forma inédita, introduzido o moderno conceito de gestão participativa, no qual o
Comitê da Bacia Hidrográfica foi responsável, através de inúmeros seminários, pela definição das demandas
de cada setor envolvido, bem como pela aprovação das diversas propostas de utilização racional da água.
O Plano apresenta o Estudo em 3 fases, caracterizadas por: a) Diagnóstico, contendo os estudos de base de
hidrologia, os estudos de demanda, o balanço entre a oferta e a demanda, os estudos ambientais e
complementares; b) Planejamento, que aborda a definição das demandas para os diversos setores, medidas
de proteção ambiental e gestão de águas; c) Programas de Ação, que estabelecem as intervenções para a
conservação ambiental, o abastecimento dos núcleos urbanos, o monitoramento dos sistemas, a conservação
da água e o programa de estudos e projetos.
A COGERH – Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, na qualidade de agência gestora das águas do
Estado do Ceará, tem o prazer e privilégio de disponibilizar o Plano de Gerenciamento das Águas da Bacias do
Rio Jaguaribe, que tem como características singulares a busca do atendimento das demandas até o ano 2030
a partir das ofertas atuais e o incremento por ampliação e integração da oferta hídrica, e importação de águas
de outras bacias e da legitimação dos usos da água objeto de intensas discussões com os usuários da água na
Região Metropolitana, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável e com água garantida nos
próximos trinta anos.
Eng°° Civil José Nilson Bezerra Campos Eng°° Agrícola Paulo Miranda Pereira
Doutor em Recursos Hídricos, Colorado M.Sc. Engenharia Agrícola
State University.
Eng°° Civil Francisco José Coelho Teixeira
Eng ª Civil Laurinda Lilia Sales Furtado
M.Sc. Recursos Hídricos, UFC Sociólogo João Lúcio Farias de Oliveira
M.Sc. Sociologia
Eng ª Civil Eveline Alves de Queiroz
M.Sc. Hidráulica e Saneamento, USP
1
ÍNDICE
Página
Í N D I C E............................................................................................................................................................................... 1
MAPA DE LOCALIZAÇÃO................................................................................................................................................. 5
2
CONTEÚDO DO VOLUME
3
CONTEÚDO DO VOLUME
Este documento, Volume 1 - ESTUDOS DE BASE DE HIDROLOGIA - OFERTA HÍDRICA, faz parte
da Fase do Diagnóstico do Plano de Gerenciamento das Águas da Bacia do Rio Jaguaribe,
elaborado pela ENGESOFT – Engenharia e Consultoria Ltda., desenvolvido no âmbito do Contrato
042/97, PROURB-CE firmado entre a Consultora e a COGERH – Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos do Estado do Ceará.
O Tomo I é constituído por 2 (dois) capítulos. O primeiro diz respeito a Atualização de Dados
Hidrometeorológicos, constando de uma apresentação de dados de pluviometria, fluviometria e
climatologia, compreendendo a incorporação de novos dados obtidos posteriormente à elaboração
do Plano Estadual dos Recursos Hídricos, ampliando, portanto, a base de dados
hidrometeorológicos para consecução das tarefas do presente Plano de Gerenciamento. O segundo
capítulo apresenta a metodologia e os resultados da Análise de Consistência dos Dados
Pluviométricos e Fluviométricos.
O Tomo II está organizado em 2 (dois) capítulos que abordam os Estudos de Oferta Hídrica
Superficial e Subterrânea.
O último Tomo do Volume 1 (Tomo III) apresenta os estudos elaborados para avaliação do impacto
cumulativo da pequena açudagem nas bacias hidrográficas dos açudes, que possuem interesse
estratégico para gestão dos recursos hídricos na bacia do Jaguaribe.
Nos anexos do Volume 1, encontram-se os dados que descrevem as análises obtidas para cada
grupo regional, realizadas na tarefa de Análise de Consistência dos Dados Pluviométricos. Estes
anexos estão apresentados no Volume 6 - Anexos da Fase do Diagnóstico.
4
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
5
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Principais Tributários 100 0 100 Kilometers
Estradas
estradas estaduais
estradas federais
Divisa Estadual
Sub-bacias do Jaguaribe
Mapa de Localização
Alto Jaguaribe
Baixo Jaguaribe
Banabuiú
Médio Jaguaribe
Salgado
1. ESTUDO DO IMPACTO CUMULATIVO DA PEQUENA AÇUDAGEM
7
1. ESTUDO DO IMPACTO CUMULATIVO DA PEQUENA AÇUDAGEM
1.1.1.Introdução
A experiência prática tem demonstrado que a pequena açudagem tem sido um dos fatores
responsáveis pela redução do volume afluente aos grandes reservatórios, de característica
interanuais, os quais são de interesse estratégico para o gerenciamento dos recursos hídricos. Este
impacto adquire maior importância durante os períodos de estiagem que apresentam alguns anos
seguidos com pluviosidade entre a média e abaixo da média histórica, observado principalmente nas
bacias que têm maior concentração de pequenos reservatórios. O objetivo do presente estudo é
definir uma metodologia capaz de avaliar a influência deste impacto cumulativo nas bacias
hidrográficas de alguns reservatórios estratégicos para a gestão dos recursos hídricos na Bacia do
Jaguaribe.
Com o objetivo de familiarizar o leitor, que por ventura seja leigo no assunto em pauta, com o
Método do Diagrama Triangular de Regularização, e, visando também alicerçar sua compreensão
com o processo de avaliação do impacto cumulativo da pequena açudagem, decidiu-se apresentar
uma breve descrição daquele método, feita com base em transcrições do livro do Prof. Nilson
Campos, aqui supracitado. O leitor membro da comunidade técnica da área de recursos hídricos e
hidrologia, familiarizado com o método em epígrafe, pode-se reportar diretamente ao item
subsequente, relativo à descrição da metodologia específica da avaliação dos impactos, sem
prejuízo do entendimento.
1
Nilson Campos, J., Dimensionamento de Reservatórios – O Método do Diagrama Triangular de
Regularização, Edições UFC, Fortaleza, 1996
8
Conforme a introdução apresentada no livro, conceitua-se açude como “um veículo que transporta a
água ao longo do tempo: os excedentes dos períodos úmidos são estocados para uso nos períodos
de estiagem. As águas dos deflúvios naturais retidas pelos reservatórios deles efluem de três formas
distintas: por evaporação a partir da superfície do lago; por sangria através do vertedouro e,
controladamente, pela obra de tomada d'água”.
“A sangria forma a parte dos deflúvios sobre a qual o reservatório não exerce controle devido ao
seu tamanho finito. As águas extravasadas retornam ao leito do rio, e caso não sejam usadas ou
armazenadas em outro reservatório a jusante, transformam-se em perdas da bacia hidrográfica para
o Oceano”.
“As águas evaporadas a partir do lago consistem em perdas irreversíveis da bacia hidrográfica.
Essas águas são transferidas para a atmosfera para, em algum outro lugar não previsível,
retornarem à superfície da terra sob alguma forma de precipitação. No contexto do Nordeste Semi-
Árido, essas perdas são consideradas indesejáveis pelo pouco benefício que prestam ao local onde
ocorrem”.
“As águas regularizadas constituem a parte dos deflúvios naturais, controladas pelo açude, que
proporcionam benefícios à sociedade. A regularização pode ser entendida como um ajustamento da
oferta à demanda”.
9
1) geração sintética dos deflúvios segundo os padrões da área onde se pretende aplicar o
modelo;
Volume afluente médio anual (µ): representa o volume médio que anualmente escoa para o local
do açude.
Volume anual regularizado (M): é entendido como o volume programado para retirar anualmente
do reservatório sempre que houver disponibilidade. Esse volume está associado a uma garantia. Ex.
M90 significa que o volume anual regularizado tem 90% de garantia anual, isto é, existe
disponibilidade para retirada desse volume em 90% dos anos.
Nível de garantia anual (Ga): representa a probabilidade do reservatório prover sem restrições, em
um ano qualquer, o volume anual regularizado M. Essa garantia pode ser estimada pelo valor
assintótico – N suficientemente grande – da freqüência (1 − n/N)×100, onde: n representa o número
de anos em que o reservatório deixa de atender integralmente à demanda; N representa o número
total de anos de operação.
Fator adimensional de capacidade (fk): representa a razão entre a capacidade do reservatório (K)
e o volume médio afluente anual (µ). O termo capacidade adimensional também é aplicado para este
mesmo conceito.
10
Fator de forma do reservatório (α): a forma da bacia hidráulica do lago pode ser representada pela
3
equação Z(h)= αh ; onde Z(h) denota o volume da reserva quando a superfície do lago encontra-se
na altura h; h é medido em relação ao ponto mais profundo do açude, isto é: Z(0)= 0. O
adimensional α, fator de forma, pode ser obtido a partir da regressão linear, passando pela origem,
3
de Z(h) vs h .
Fator adimensional de retirada (fm): representa a razão entre o volume regularizado (M) e o volume
afluente médio anual (µ).
Retirada efetiva da reserva (R): é definida como o volume de água efetivamente retirado, em
média, do reservatório. Isto é: R é igual à soma dos volumes retirados ao longo do período de estudo
dividido pelo número total de anos. Obviamente tem-se 0 < R< M, ou R=cM, onde 0 < c < 1.0. Como
aproximação R90 = 0,95M90, onde o subscrito 90 representa o nível de garantia anual.
Volume mínimo da reserva (Zmin): representa o valor mínimo da reserva a partir da qual cessam as
retiradas continuando porém as perdas por evaporação. Sempre que essa reserva é atingida antes
de atender à demanda total do ano, fica caracterizada a ocorrência de uma falha.
Volume útil do reservatório (Zútil): representa a diferença entre a capacidade do reservatório (K) e o
volume mínimo de reserva.
Transcreve-se a seguir, do citado livro do prof. Nilson Campos, os passos principais a serem
seguidos para solução do problema do dimensionamento de reservatório com base no DTR.
11
Os rios intermitentes do Nordeste Brasileiro apresentam, como característica marcante, uma longa
estação de vazão nula subseqüente a uma estação úmida concentrada em 3-6 meses. Essas
características fazem com que os deflúvios anuais sejam serialmente independentes. Então, nessa
situação, as séries de vazões anuais podem ser obtidas a partir da geração de números aleatórios
seguindo uma dada função densidade de probabilidade. As funções de probabilidade mais usadas
na hidrologia para geração de vazões são a gama e a log-normal de dois ou três parâmetros. Foi
adotada a função gama de dois parâmetros por conveniência e homogeneização com um modelo
previamente desenvolvido pelo autor do método.
a−1 ( / )
f(x) = x e −x β (Eq 1-1)
a
β Γ(a)
O balanço hídrico de um reservatório, segundo Campos, pode ser representado pelas seguintes
equações:
sendo:
onde Zt = volume da reserva no início do ano t; It = volume afluente ao reservatório durante o período
t; At = área do lago do reservatório no início do período t; E = lâmina evaporada do lago durante o
período t; M = volume retirado do reservatório durante o período t; K = capacidade do reservatório;
S = volume perdido por sangria durante o período t. Os subscritos de E e M foram omitidos por
serem considerados constantes ao longo dos anos. A equação deve ser solucionada iterativamente
visto que Vt+1 ser dependente de At+1.
12
Segundo o autor do método, a morfologia da bacia hidráulica pode ser descrita, aproximadamente,
pelas equações:
3
Z(h) = α h (Eq 1-4)
2
A(h) = 3αh (Eq 1-5)
Sendo Z(h) o volume de acumulação quando o nível da água encontra-se a uma altura h; α, o fator
de forma da bacia hidráulica e A(h), a altura do reservatório na seção máxima. Utilizando-se essas
equações, a equação 1-2 pode ser reescrita como:
1/3 2/3 2/3
Zt+1 = Zt + It – 3α ( Zt+1 + Zt ) E – St (Eq 1-6)
2
Dividindo-se todos os termos da equação anterior pelo deflúvio médio anual (µ) obtém-se:
2/3 2/3
Zt+1 = zt + it – m – fE ( zt+1 + zt ) – m – st (Eq 1-7)
2
1/3
com fE = 3α E (Eq 1-8)
1/3
µ
Campos apresenta o seguinte algoritmo para resolução da equação do balanço hídrico através de
integração numérica. Os passos foram transcritos da bibliografia suprareferenciada.
Atribui-se um valor para a retirada M e simula-se a operação do reservatório para a respectiva série
sintética de vazões. Para cada ano calculam-se os valores dos volumes evaporados, sangrado e
utilizado de acordo com a seqüência:
Estação úmida: como, por hipótese, não existe retirada nem perdas por evaporação, a única
maneira de saída d'água do reservatório é a sangria. Então a regra de operação pode ser definida
pela equação
Z2 = Z1 + It se Z1 + It < K
= K, caso contrário;
13
o volume sangrado nessa etapa é calculado pela fórmula abaixo e totalizado
Ds = max{Zt+1 – Zt ; 0}
Estação seca: Nessa estação considerou-se que a retirada se dá sempre que a reserva esteja
acima de Zmin e concomitantemente com as perdas por evaporação. Nestas condições existem anos
em que somente parte da demanda M é atendida. O procedimento usado para cálculo é:
caso não haja disponibilidades no reservatório para atender a demanda, considera-se a ocorrência
de uma falha no ano;
1/3
Passo 4: calcula-se a altura da água no reservatório h2 = (Z2/α) ;
Passo 5: retira-se do reservatório uma lâmina de evaporação igual a EL/L e calcula-se a nova
altura do lago
Passa-se, então, ao cálculo da estação úmida seguinte, e no final ter-se-á obtido o somatório dos
volumes sangrado, evaporado e utilizado, bem como a freqüência de falhas.
14
Concluídos os 2000 anos da série, verifica-se se a freqüência de falhas está na faixa de 10,05% –
9,95% ou se o erro em retirada é menor que 0,5 unidades. Caso afirmativo aceita-se o valor de M,
caso contrário, atribui-se novo M e volta-se ao passo 1 para novo cálculo.
ΣI = ΣE + ΣR + ΣS + ∆Z (Eq 1-9)
onde ΣI, ΣM, ΣS e ΣE representam as somas dos volumes afluente, retirado, sangrado e evaporado,
respectivamente, enquanto ∆Z representa a diferença entre o volume ao final do último ano da
simulação e ao início do primeiro ano da simulação.
Dividindo-se todos os termos da equação 1-9 pelo número de anos (N) têm-se:
ΣI = ΣE + ΣR + ΣS + ∆Z (Eq 1-10)
N N N N N
Visto que para N suficientemente grande ∆Z/N tende a zero, tem-se em termos estatísticos
que:
A divisão do volume afluente em três partes totalizando 100%, sugere a utilização do diagrama
triangular para estudar como essa divisão se processa em função dos parâmetros estatísticos dos
deflúvios e das características morfológicas do reservatório.
Empregando-se essa metodologia, Campos elaborou uma série de diagramas triangulares, cada
qual relativo a um determinado coeficiente de variação dos deflúvios (CV), variando de CV=0,60 a
CV=1,60 , apresentado na Figura 1.1.2.1, para permitir a determinação da distribuição do deflúvio
médio anual nessas três partes. O procedimento constou de:
1) fixou-se um valor para o coeficiente de variação dos deflúvios anuais (CV) e gerou-se
séries sintéticas de 2000 anos de extensão com média 100, a partir de uma distribuição
gama de dois parâmetros;
15
2) admitiu-se para o reservatório um volume inicial igual a 50% do deflúvio médio anual;
No conceito utilizado, o fato de haver 10% dos anos com insuficiência no atendimento das
demandas não implica necessariamente em esvaziamento dos reservatórios.
Como as decisões são anuais, o conceito implica que em 10% dos anos deve haver racionamento
parcial ou, eventualmente, esvaziamento dos reservatórios.
16
1.1.3. Metodologia Empregada
Os procedimentos para determinação do impacto cumulativo nas bacias hidrográficas dos grandes
reservatórios da Bacia Hidrográfica do Rio Jaguaribe constaram dos seguintes passos:
18
d) determinação dos parâmetros característicos de cada reservatório. Os parâmetros
característicos dos reservatórios, essenciais ao processo de análise do impacto
cumulativo, são a sua capacidade de acumulação ou volume acumulável, denominado por
K, e o fator de forma da bacia hidráulica α. Tais parâmetros foram calculados utilizando-
2
se uma planilha eletrônica elaborada por Ribeiro , gentilmente cedida por este, que
permite a determinação de K com base na área do espelho d’água e dos parâmetros a e
b da curva de regressão do volume em função da área do espelho, conforme
desenvolvida e apresentada no P.E.R.H., cuja tabela de valores aqui se transcreve. A
determinação do parâmetro α também é feita com base nos dados calculados de volume
e altura do reservatório, conforme a equação 1-4.
Quadro 1.1.3.1 : Parâmetros da Curva de Regressão Volume vs. Área do Espelho d'Água
A equação de regressão é : V = a Ab
3
onde V = volume em m ; A = área do espelho d'água em hectares.
2
Ribeiro, Adriano L., Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, Departamento de Estudos e Projetos,
Diretoria de Planejamento, Comunicação Pessoal, 1998.
19
e) simulação da operação dos reservatórios. Este processo constou inicialmente do
desenvolvimento de um programa computacional denominado REDERES, que permite a
simulação da operação simultânea de n reservatórios de uma bacia hidrográfica,
empregando a metodologia utilizada para o desenvolvimento do Método do Diagrama
Triangular de Regularização (DTR) do prof. Nilson Campos, constando dos seguintes
passos:
• inicialmente são gerados 2000 anos de deflúvios afluentes aos reservatórios com base
nos dados da lâmina média escoada na bacia e no coeficiente de variação dos
deflúvios CV, obtidas no P.E.R.H., utilizando-se o programa NCGEN, o qual gera um
arquivo binário aplicável a todos os reservatórios componentes da árvore do sistema;
f) análise dos resultados. Analisa-se, então, a influência que a pequena açudagem exerce
sobre a capacidade de regularização do sistema, observando-se a distribuição espacial
dos reservatórios dentro da bacia hidrográfica de interesse, procurando-se identificar a
razão da ineficiência de alguns reservatórios, ou se esta ineficiência representa na
verdade uma democratização na distribuição espacial da água dentro da bacia.
20
Os resultados deste estudo são apresentados a seguir, para um conjunto de vinte e duas bacias
hidrográficas de alguns dos açudes que despertam maior interesse na avaliação dos impactos
cumulativos dentro da bacia do Jaguaribe, correspondendo àqueles estudados também por ocasião
da elaboração do Plano Estadual dos Recursos Hídricos.
As bacias hidrográficas avaliadas por esta metodologia, como mostra a Figura 1.1.3.1, foram as dos
açudes: Broco, Favelas, Poço da Pedra, Trici, Trussu e Várzea do Boi, na sub-bacia do Alto
Jaguaribe; Ingazeiro, Lima Campos, Prazeres, Riacho dos Carneiros e Thomas Osterne, na sub-
bacia do Salgado; Ema, Joaquim Távora ou açude Feiticeiro, e Riacho do Sangue, na sub-bacia do
Médio Jaguaribe; Boa Viagem, Cedro, Cipoada, Patu, Poço do Barro, Riacho dos Tanques e Serafim
Dias, na sub-bacia do Banabuiú; e Santo Antônio de Russas, na sub-bacia do Baixo Jaguaribe.
A escolha destes açudes se deve ao fato de que em suas bacias hidrográficas não há outros
grandes reservatórios situados a montante do açude principal que possam servir como “filtro”,
mascarando o impacto da pequena açudagem. Uma vez que o objetivo do estudo é investigar o
impacto cumulativo relativo à pequena açudagem, foi feita uma seleção criteriosa das bacias
hidrográficas a estudar, optando-se por bacias que atendessem ao critério acima, e que fossem
também representativas de cada uma das cinco grandes sub-bacias que compõem a bacia do
Jaguaribe, quais sejam as sub-bacias do Alto, Médio e Baixo Jaguaribe, Banabuiú e Salgado.
21
Figura 1.1.3.1: Açudes e Respectivas Bacias Hidrográficas
Estudadas no Impacto Acumulativo da Pequena Açudagem
Ced ro
Cip oa da
Poço d o Ba rro
Patu
Tri ci
Fa velas
Broco
Joa quim Tá vor a
Tru ssu
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In ga zeiro
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Poço d a Pe dra
Th oma s Os te rne
90 0 90 180 Kilometers
N
Sub-bacias Estudadas no Impacto Acumulativo
Hidrografia Principal
Sub-bacias do Jaguaribe
1.2. R ESULTADOS DO E STUDO DO I MPACTO C UMULATIVO DA P EQUENA AÇUDAGEM
O Açude Santo Antônio de Russas, aqui identificado como SAR, localiza-se no município de Russas,
barrando o Rio Palhano, com capacidade de acumulação de 29,72 milhões de metros cúbicos,
2
drenando uma bacia hidrográfica de 635 km , de acordo com os dados do P.E.R.H., tendo sido
identificados outros 15 reservatórios menores dentro da bacia, sendo 6 deles no próprio Rio Palhano
e 9 açudes no Riacho da Barbada. O fato do Riacho da Barbada afluir ao Rio Palhano antes deste
alcançar a bacia hidráulica do açude SAR, e não existirem outros talvegues barrados com açudes
convergindo ao SAR, fez com que todos os reservatórios fossem identificados com o código B-
(número do açude), conforme se apresenta no diagrama de árvore e quadro resumo das simulações.
O mapa da bacia hidrográfica do Açude Santo Antônio de Russas é apresentado na figura 1.2.1.1,
enquanto que o diagrama de árvore do sistema é mostrado na figura 1.2.1.2.
23
Dentre os dados apresentados acima, convém discutir os aspectos relacionados a dois deles: o
deflúvio médio anual (µ) e a lâmina evaporada na estação seca (EL). Quanto ao deflúvio, o valor de µ
3
calculado pelo P.E.R.H (51,31 hm /ano) é superior ao apresentado pela lâmina regionalizada pelo
3 3
GVJ mostrada no Mapa III – 22, cujo valor calculado seria de 43,18 hm /ano. O valor calculado nas
simulações utilizando-se o programa REDERES resultou num deflúvio médio anual de 48,14
3
hm /ano, portanto, dentro da faixa de valores aqui apresentados.
O resultado da simulação para a situação atual, isto é, o açude SAR operando sob a influência de
todos os demais reservatórios da bacia, é apresentado no quadro 1.2.1.1 a seguir, podendo ser
observado os seguintes fatos:
3
GVJ, Estudo Geral de Base do Vale do Jaguaribe ,Volume 5 - Monografia Hidrológica, SUDENE-ASMIC,1967
26
QUADRO 1.2.1.1 Santo Antonio de Russas (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
16 SAR 6,2352 12,95 33,0121 68,57 8,8934 18,47 29,7 48,1406 21246 0,62 0,267 9,2535 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B15 0,5791 37,66 0,7419 48,25 0,2167 14,1 1,809 1,5378 5736,7 1,18 0,545 0,2254 90
2 B14 0,0309 74,18 0 0 0,0108 25,82 0,288 0,0417 1506,5 6,9 1,207 0 58,7
3 B13 0,1483 1,78 7,7709 93,28 0,412 4,95 0,633 8,3311 1229,6 0,08 0,186 0,4374 90
4 B12 0,118 22,72 0,3513 67,68 0,0498 9,6 0,304 0,5191 1570,8 0,59 0,508 0,0515 90
5 B11 0,1094 12,22 0,7381 82,45 0,0477 5,33 0,277 0,8953 1467,4 0,31 0,414 0,0492 90
6 B10 0,1376 37,72 0,1873 51,34 0,0399 10,94 0,377 0,3647 1834,5 1,03 0,602 0,0415 90
7 B09 0,0723 96,94 0,0002 0,21 0,0021 2,84 0,48 0,0746 2186,5 6,43 1,1 0 66,25
8 B08 0,1011 46,45 0,0726 33,37 0,0439 20,18 0,41 0,2177 656 1,88 0,508 0,0459 90
9 B07 0,0807 88,76 0,0025 2,72 0,0077 8,52 0,49 0,0909 664 5,39 0,683 0,0081 90
10 B06 0,1125 3,65 2,7716 89,88 0,1995 6,47 0,432 3,0836 706,8 0,14 0,215 0,2085 90
11 B05 0,1167 43,85 0,1231 46,25 0,0263 9,89 0,32 0,2661 1628,8 1,2 0,643 0,0273 90
12 B04 1,3494 20,82 4,5284 69,88 0,6021 9,29 3,73 6,4799 16032,6 0,58 0,475 0,6293 90
13 B03 0,2169 56,78 0,1289 33,73 0,0363 9,49 0,665 0,382 2721,3 1,74 0,677 0,0375 90
14 B02 0,3397 3,42 9,4641 95,42 0,1146 1,16 0,535 9,9184 19947,6 0,05 0,443 0,1198 90
15 B01 0,1011 94,52 0,0006 0,54 0,0053 4,94 0,51 0,1069 8045,3 4,77 1,548 0 37
16 SAR 6,1794 14,45 29,1852 68,24 7,4021 17,31 29,7 42,7667 21246 0,69 0,278 7,7635 90
Total 9,7929 12,82 29,1852 60,56 9,2169 15,36 9,6449
Quadro_1-2-1-1/sar
• entretanto, a soma global dos volumes regularizados por todo o sistema passa a ser de
3 3
9,6449 hm /ano ou uma vazão de 0,305 m /s , representando, portanto, um acréscimo de
4,22% em relação ao volume regularizado pelo SAR se este atuasse de forma isolada como
único reservatório da bacia;
3
• o volume regularizado pelo SAR sobe de 7,7635 para 7,7773 hm /ano, representando uma
acréscimo de apenas 0,18%, enquanto que o volume global regularizado pela bacia passa de
3
9,6449 para 9,6684 hm /ano, aumentando apenas 0,24% em relação ao sistema incluindo os
três reservatórios.
Portanto, conclui-se que no caso da bacia hidrográfica do açude Santo Antônio de Russas, o
sistema encontra-se equilibrado, havendo inclusive um ganho em vazão regularizada no
sistema, a partir da inclusão da pequena açudagem, em relação ao caso hipotético se o açude
existisse de forma única na sua bacia hidrográfica.
28
QUADRO 1.2.1.2 Santo Antonio de Russas (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Reservatório: Santo Antonio de Russas (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Código: SAR
Muncipio:Russas
Área da bacia hidrográfica (km2) : 635.000000
Lâmina escoada anual (mm) : 80.800000
CV dos deflúvios: 1.080000
Evaporação na estação seca: 1.171000
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
16 SAR 6,2352 12,95 33,0121 68,57 8,8934 18,47 29,7 48,1406 21246 0,62 0,267 9,2535 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B15 0,5791 37,66 0,7419 48,25 0,2167 14,1 1,809 1,5378 5736,7 1,18 0,545 0,2254 90
2 B14 0,0001 0,31 0,0371 99,65 0 0,03 0 0,0372 1506,5 0 1,207 0 0
3 B13 0,1487 1,78 7,809 93,32 0,4105 4,91 0,633 8,3682 1229,6 0,08 0,185 0,4356 90
4 B12 0,1179 22,72 0,3513 67,67 0,0499 9,61 0,304 0,5191 1570,8 0,59 0,508 0,0515 90
5 B11 0,1094 12,22 0,7381 82,45 0,0477 5,33 0,277 0,8952 1467,4 0,31 0,414 0,0492 90
6 B10 0,1377 37,75 0,1874 51,37 0,0397 10,88 0,377 0,3647 1834,5 1,03 0,602 0,0412 90
7 B09 0,0001 0,12 0,0712 99,86 0 0,02 0 0,0713 2186,5 0 1,1 0 0,05
8 B08 0,1064 36,87 0,1263 43,79 0,0558 19,34 0,41 0,2885 656 1,42 0,462 0,058 90
9 B07 0,0807 88,75 0,0025 2,72 0,0078 8,54 0,49 0,0909 664 5,39 0,683 0,0081 90
10 B06 0,1125 3,59 2,8253 90,05 0,1995 6,36 0,432 3,1373 706,8 0,14 0,214 0,2085 90
11 B05 0,1167 43,85 0,1231 46,25 0,0263 9,89 0,32 0,2661 1628,8 1,2 0,643 0,0273 90
12 B04 1,3495 20,66 4,5823 70,14 0,6017 9,21 3,73 6,5335 16032,6 0,57 0,474 0,6289 90
13 B03 0,2169 56,77 0,1288 33,73 0,0363 9,5 0,665 0,382 2721,3 1,74 0,677 0,0376 90
14 B02 0,3397 3,41 9,518 95,44 0,1146 1,15 0,535 9,9723 19947,6 0,05 0,443 0,1198 90
15 B01 0,0001 0,09 0,0939 99,9 0 0,01 0 0,094 8045,3 0 1,548 0 0
16 SAR 6,1805 14,39 29,3557 68,35 7,4152 17,26 29,7 42,9514 21246 0,69 0,278 7,7773 90
Total 9,5959 12,83 29,3557 60,94 9,2217 15,39 9,6684
Quadro_1-2-1-2/sarMD
1.2.2. Bacia Hidrográfica do Açude Joaquim Távora (Feiticeiro)
O açude Joaquim Távora, também conhecido por açude Feiticeiro, aqui denominado por JTAV,
localiza-se no município de Jaguaribe, barrando o Riacho Feiticeiro, com capacidade de acumular
2
23,66 milhões de metros cúbicos de água, drenando uma bacia hidrográfica de 124 km , possuindo
cerca de 23 açudes ou espelhos d'água com área superior a 5 ha no interior da bacia, a montante do
JTAV. São identificados 7 talvegues afluindo à bacia hidráulica do JTAV, sendo que somente em
três deles são encontrados reservatórios, estando 15 açudes no talvegue denominado B – na
verdade é o próprio riacho Feiticeiro, 7 açudes no talvegue C e apenas 1 no talvegue D, conforme
mostrado no diagrama de árvore e mapa da bacia hidrográfica do açude Joaquim Távora. O mapa
da bacia é apresentado na figura 1.2.2.1 e o diagrama de árvore na figura 1.2.2.2.
Os dados extraídos do P.E.R.H. e das referências aqui citadas, de interesse para as simulações, são
a seguir discriminados:
3
• capacidade do açude: 23,66 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 124 km
• precipitação média na bacia: 738,6 mm
• lâmina média escoada: 61,5 mm
3
• deflúvio médio anual: 7,626 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,41
• evaporação na estação seca: 1.104,0 mm
• fator de forma da bacia: 8.668
• fator adimensional de evaporação: 0,35
30
O mesmo comentário introduzido no item anterior, relativo à bacia do açude Santo Antônio de
Russas, quanto ao deflúvio médio anual e a lâmina evaporada durante a estação seca, também se
aplica à bacia do açude Joaquim Távora, sendo que o valor de µ apresentado por Campos é de 5,0
3 3
hm /ano, enquanto que o valor do GVJ é bastante superior aos demais, alcançando 12,4 hm /ano. O
3
valor calculado pelo programa REDERES é de 7,609 hm /ano. Quanto à lâmina evaporada durante
a estação seca, os valores determinados pela Normais Climatológicas de 1961-1990 indicam uma
lâmina de 1.148,16 mm, praticamente idêntica ao valor computado pelo P.E.R.H.
O quadro 1.2.2.1, demonstrativo da situação atual da bacia hidrográfica do açude Joaquim Távora,
permite inferir as seguintes observações:
3
• o açude JTAV regularizaria, de forma isolada, cerca de 1,7748 hm /ano ou uma vazão
3
contínua de 0,056 m /s;
33
QUADRO 1.2.2.1 Joaquim Tavora (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-2-1/jtav
QUADRO 1.2.2.2 Joaquim Tavora (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-2-2/jtavMD
1.2.3. Bacia Hidrográfica do Açude Favelas
O Açude Favelas localiza-se no município de Tauá, barrando o Riacho Favelas, tendo uma
3 2
capacidade de 30,1 hm , e drenando uma bacia hidrográfica de 656 km . Dentro da bacia são
identificados 42 reservatórios distribuídos em 4 dos 10 talvegues que afluem à bacia hidráulica do
açude Favelas. A bacia hidrográfica é apresentada na figura 1.2.3.1 enquanto que o diagrama de
árvore é mostrado na figura 1.2.3.2.
Os dados da bacia do açude Favelas de interesse nas simulações são mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 30,10 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 656 km
• precipitação média na bacia: 584,3 mm
• lâmina média escoada: 43,8 mm
3
• deflúvio médio anual: 28,732 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,83
• evaporação na estação seca: 1.438,4 mm
• fator de forma da bacia: 1.5333,4
• fator adimensional de evaporação: 0,35
3
O valor médio do deflúvio determinado no trabalho do GVJ foi de 28,2 hm /ano, praticamente o
mesmo encontrado no P.E.R.H. A lâmina evaporada na estação seca segundo os dados
apresentados nas Normais Climatológicas 1961-1990 é de 1.429,36 mm, quase o mesmo
utilizado no P.E.R.H.
36
O quadro 1.2.3.1 apresenta o resultado da simulação do sistema de reservatórios para a situação
atual, compreendendo todos os açudes da bacia hidrográfica. Deste quadro pode-se fazer as
seguintes observações:
3
• o açude Favelas isoladamente regularizaria cerca de 2,2949 hm /ano ou uma vazão contínua
3
de 0,072 m /s. Os dados de vazão regularizada apresentados no P.E.R.H. não servem de
comparação com os valores obtidos por esta metodologia, conforme já explicado
anteriormente, devido serem diferentes os conceitos de garantia considerados e também,
devido a influência do volume inicial na vazão regularizada determinada no Plano Estadual.
• cerca de 25 dos 42 reservatórios da bacia são ineficientes, isto é, praticamente 60% dos
pequenos açudes do sistema. Pode ser observado que em 11 reservatórios, ocorre 0% de
liberação, ou seja, todo o volume afluente é perdido por sangria e evaporação.
Neste caso particular do açude Favelas, foi feita uma simulação retirando-se os açudes
“ineficientes”, considerando-se assim aqueles 11 que não apresentaram nenhuma liberação,
mantendo-se os demais 14 açudes que não apresentaram regularização ao nível de garantia de
90%. O resultado é mostrado no quadro 1.2.3.2. Observa-se que:
• o volume regularizado pelo açude Favelas e por todo o sistema manteve-se praticamente o
mesmo, com pequeno acréscimo de 2,6% para o Favelas e 2,81% para o sistema como um
todo;
39
QUADRO 1.2.3.1 Favelas (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-3-1/favel
QUADRO 1.2.3.1 Favelas (Situação Atual)
Quadro_1-2-3-1/favel
QUADRO 1.2.3.2 Favelas (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-3-2/favelMD
QUADRO 1.2.3.2 Favelas (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-3-2/favelMD
A conclusão do estudo, visto os aspectos acima considerados, é de que no caso da bacia
hidrográfica do açude Favelas, a influência da pequena açudagem é bastante negativa, reduzindo
substancialmente sua capacidade de regularização. O número de açudes ineficientes é bastante
elevado, daí o forte impacto da pequena açudagem reduzindo o volume afluente ao açude principal.
Este caso do açude Favelas pode representar o que se definiria como bacia hidrográfica saturada
em relação à pequena açudagem.
O açude Várzea do Boi fica localizado no município de Tauá, barrando o Riacho Carrapateiras, com
3 2
capacidade de acumulação de 51,8 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 1.256 km , na qual
consta cerca de 39 reservatórios de pequeno porte com área de espelho acima de 5 ha. A figura
1.2.4.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.4.2 apresenta o diagrama de árvore do
sistema.
Devido o fato da bacia hidrográfica do açude Várzea do Boi ser adjacente à do açude Favelas,
algumas das características hidrológicas são semelhantes a este último açude. As principais
características do açude Várzea do Boi são:
3
• capacidade do açude: 51,8 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 1.256 km
• precipitação média na bacia: 519,4 mm
• lâmina média escoada: 33,9 mm
3
• deflúvio médio anual: 42,578 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,57
• evaporação na estação seca: 1.438,4 mm
• fator de forma da bacia: 23.749
• fator adimensional de evaporação: 0,44
3
Os estudos do GVJ apontam para um deflúvio médio anual de 54,0 hm , enquanto que Campos
3
estimou-o em 45 hm /ano. A lâmina evaporada na estação seca, de acordo com as Normais
Climatológicas de 1961-1990, seria de 1.429,36 mm, praticamente o mesmo valor estimado no
P.E.R.H.
44
O quadro 1.2.4.1 apresenta a situação atual da bacia hidrográfica. Pode ser observado que:
•o volume regularizado isoladamente pelo açude Várzea do Boi, sem a influência da pequena
3 3
açudagem, seria de 5,8508 hm /ano ou uma vazão contínua de 0,18 m /s, portanto,
coincidentemente idêntica àquela calculada no P.E.R.H., mesmo para conceitos diferentes de
nível de garantia;
45
• sob a influência da pequena açudagem, este volume regularizado cai para 2,6937
3 3
hm /ano para o açude Várzea do Boi (Q90 = 0,085 m /s), representando um decréscimo de
54% em relação àquele volume regularizado isoladamente, enquanto que em termos do
3
sistema de reservatórios como um todo, a regularização seria de 3,8631 hm /ano (Q90 = 0,12
3
m /s), portanto cerca de 43,4% maior do que a do açude Várzea do Boi sob a influência desta
açudagem;
Como se pode constatar pelas simulações efetuadas, o açude Várzea do Boi apresenta , tal como o
açude Favelas, séria influência da pequena açudagem na sua capacidade de regularização,
reduzindo o volume disponível para liberação e, consequentemente, a sua capacidade de atuar
como reserva estratégica de oferta hídrica. Tal como o açude Favelas, a bacia hidrográfica do açude
Várzea do Boi apresenta condição de saturação em relação à pequena açudagem.
48
QUADRO 1.2.4.1 Varzea do Boi (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
%Li
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib K µ α fK fE M Ga
b
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
40 BVB 11,0123 25,34 26,9447 62 5,5033 12,7 51,8 43,4603 23749 1,19 0,353 5,8508 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
%Li
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib K µ α fK fE M Ga
b
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0358 67,88 0,0038 7,25 0,0131 24,9 0,236 0,0527 595,2 4,48 1,003 0 63,9
2 C01 0,0526 56,09 0,0398 42,48 0,0013 1,43 0,171 0,0938 437,3 1,82 0,723 0 86,3
3 C02 0,0882 52,88 0,0772 46,3 0,0014 0,82 0,275 0,1667 730,3 1,65 0,708 0 87,1
4 C03 0,1028 39,71 0,1556 60,12 0,0005 0,17 0,312 0,2588 1379,2 1,21 0,757 0 72,1
5 C04 0,0706 36,11 0,1234 63,17 0,0014 0,72 0,192 0,1954 582,3 0,98 0,621 0,0015 90
6 C05 0,0263 98,49 0 0,01 0,0004 1,51 0,352 0,0267 1178,1 13,2 1,615 0 32,4
7 C06 0,0058 92,66 0 0,48 0,0004 6,86 0,06 0,0063 158,4 9,54 1,32 0 46,2
8 C07 0,0063 78,4 0,0001 0,62 0,0017 21 0,071 0,0081 185,9 8,78 1,293 0 47,8
9 D01 0,1175 85,14 0,0195 14,11 0,001 0,75 0,454 0,138 2899,8 3,29 1,227 0 49,9
10 D02 0,0569 97,55 0,0006 1,02 0,0008 1,43 0,448 0,0583 2758,4 7,68 1,657 0 30,3
11 D03 0,0277 24,12 0,0867 75,45 0,0005 0,42 0,062 0,1148 428 0,54 0,67 0 84,8
12 D04 0,0804 81,6 0,0169 17,18 0,0012 1,22 0,335 0,0985 980,6 3,4 0,942 0 68,4
13 D05 0,1068 96,52 0,0031 2,8 0,0008 0,68 0,595 0,1107 7571,2 5,38 1,902 0 23,3
14 G01 0,2751 4,55 5,6942 94,16 0,078 1,29 0,659 6,0473 2376,4 0,11 0,316 0,0817 90
15 G02 0,0961 67,38 0,0461 32,29 0,0005 0,33 0,331 0,1427 944,5 2,32 0,815 0 79,7
16 G03 0,0955 3,64 2,5052 95,6 0,0198 0,76 0,201 2,6205 1003,6 0,08 0,313 0,0204 90
17 G04 0,1442 16,42 0,6797 77,36 0,0547 6,23 0,528 0,8786 498,8 0,6 0,357 0,0575 90
18 G05 0,0551 42,59 0,0738 57,03 0,0005 0,39 0,154 0,1294 484 1,19 0,671 0 89,6
19 G06 0,0643 61,55 0,0397 38 0,0005 0,45 0,206 0,1044 675,4 1,97 0,808 0 79,9
20 G07 0,0947 0,72 13,0149 99,03 0,033 0,25 0,198 13,1425 993,5 0,02 0,182 0,0342 90
21 G08 0,0226 95,17 0,0007 2,88 0,0005 1,95 0,194 0,0238 141,7 8,16 0,789 0 80,3
22 G09 0,4883 6,24 7,1684 91,62 0,1676 2,14 1,264 7,8243 3813,5 0,16 0,34 0,1773 90
23 G10 0,0616 84,26 0,0059 8,06 0,0056 7,68 0,335 0,0731 982,2 4,58 1,054 0 60,5
24 G11 0,063 62,05 0,032 31,54 0,0065 6,41 0,224 0,1015 743,6 2,21 0,846 0 77,5
25 G12 0,2123 91,22 0,015 6,43 0,0055 2,35 1,127 0,2327 4824,2 4,84 1,226 0 50,3
26 G13 0,3296 12,43 2,2483 84,77 0,0743 2,8 0,824 2,6522 2793,7 0,31 0,439 0,0785 90
27 G14 2,7983 17,51 12,5976 78,82 0,5864 3,67 8,512 15,9823 15264 0,53 0,425 0,6165 90
28 G15 0,0744 14,06 0,4258 80,5 0,0288 5,44 0,244 0,5289 321,2 0,46 0,365 0,0303 90
29 G16 0,0291 90,82 0,0003 0,83 0,0027 8,34 0,271 0,032 929,8 8,46 1,393 0 42,7
30 G17 0,1413 9,69 1,2846 88,1 0,0321 2,2 0,33 1,458 1437,1 0,23 0,429 0,034 90
31 G18 0,0912 50,81 0,084 46,82 0,0043 2,37 0,298 0,1795 648,3 1,66 0,664 0 89,2
32 G19 0,1572 58,1 0,1095 40,49 0,0038 1,42 0,449 0,2705 2792,9 1,66 0,947 0 71,2
33 G20 0,1171 14,62 0,67 83,66 0,0137 1,72 0,269 0,8009 1238,1 0,34 0,499 0,0145 90
34 G21 0,098 72,35 0,0337 24,87 0,0038 2,78 0,359 0,1355 1285,7 2,65 0,924 0 70,6
35 G22 0,1417 6,49 2,0224 92,7 0,0176 0,81 0,307 2,1816 1755,1 0,14 0,401 0,0186 90
36 G23 0,2356 17,84 1,0847 82,13 0,0005 0,04 0,466 1,3208 4655,5 0,35 0,657 0 85,5
37 G24 0,0888 24,88 0,2639 73,91 0,0043 1,21 0,221 0,3571 809,1 0,62 0,567 0,0045 90
38 G25 0,0616 89,94 0,0057 8,38 0,0012 1,68 0,328 0,0685 820,7 4,79 1,007 0 63,8
39 G26 0,0407 86,84 0,0049 10,42 0,0013 2,74 0,231 0,0468 262 4,93 0,773 0 80,7
40 BVB 10,74 29,91 22,6635 63,11 2,5077 6,98 51,8 35,9112 23749 1,44 0,376 2,6937 90
Total 17,5949 24,44 22,6635 51,58 3,6795 5,71 3,8631
Quadro_1-2-4-1/vazboi
QUADRO 1.2.4.2 Varzea do Boi (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-4-2/vzaboiMD
QUADRO 1.2.4.2 Varzea do Boi (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-4-2/vzaboiMD
1.2.5. Bacia Hidrográfica do Açude Riacho do Sangue
Fazendo-se as mesmas considerações que nos demais reservatórios aqui analisados, o deflúvio
3
médio calculado pela regionalização do GVJ é de 78,706 hm , enquanto que Campos indica para o
3
mesmo um valor de 96,4 hm , bem mais próximo ao valor encontrado no P.E.R.H.. O deflúvio
3
calculado nas simulações foi de 95,91 hm .
Ao contrário dos demais reservatórios até aqui analisados, para o caso da lâmina evaporada na
estação seca, empregou-se o valor determinado em função das Normais Climatológicas de 1961-
1990, estimada em 1.199,73 mm. Para o cálculo da lâmina evaporada na estação seca indicada nos
dados acima, efetuou-se uma média aritmética entre os dados de evaporação das estações de
Quixeramobim, Iguatu e Morada Nova, dada a razoável eqüidistância da bacia hidrográfica do açude
Riacho do Sangue a estas estações.
52
De acordo com o quadro 1.2.5.1, relativo à simulação da situação atual da bacia, pode-se tirar as
seguintes observações:
Considerando-se a retirada dos açudes ineficientes, cuja simulação é mostrada no quadro 1.2.5.2,
observa-se o seguinte:
• o volume regularizado pelo açude Riacho do Sangue acresce de um valor inferior a 1,0%
(0,75%), o mesmo acontecendo com o efeito cumulativo da vazão regularizada por todos os
reservatórios em conjunto (0,87%);
Dessa forma, conclui-se que, ao contrário da crença predominante nos meios técnicos locais com
relação ao baixo desempenho hídrico do açude Riacho do Sangue, a pequena açudagem na bacia
não é o fator preponderante para este mal desempenho, e sim o fato de que o açude está sub-
dimensionado em relação ao volume médio afluente anual, pois regulariza cerca de 13,7% deste,
evapora cerca de 10,3% e sangra 76% de µ . De fato sua capacidade de acumulação é de apenas
64% do volume afluente. Entretanto, pode-se considerar que a sua bacia hidrográfica se encontra na
condição de saturação em relação à pequena açudagem.
55
QUADRO 1.2.5.1 Riacho do Sangue (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
47 RSA 9,3904 9,79 72,6154 75,71 13,9055 14,5 61,42 95,9113 15572 0,64 0,196 14,6173 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0044 22,82 0,0103 53,98 0,0044 23,20 0,017 0,0192 194,7 0,89 0,786 0 84,05
2 B01 0,0684 44,71 0,0693 45,31 0,0153 9,98 0,291 0,153 399,6 1,9 0,496 0,016 90
3 D01 0,0323 44,7 0,0388 53,65 0,0012 1,65 0,088 0,0724 638,4 1,22 0,745 0 86,4
4 D02 0,0669 39,15 0,1026 60,04 0,0014 0,81 0,178 0,1709 1065,1 1,04 0,663 0,0014 90
5 D03 0,0443 29,42 0,1037 68,88 0,0025 1,69 0,11 0,1506 749,7 0,73 0,615 0,0027 90
6 D04 0,0398 3,49 1,0887 95,29 0,014 1,22 0,092 1,1425 549,7 0,08 0,282 0,0144 90
7 D05 0,0124 23,49 0,0398 75,65 0,0005 0,87 0,027 0,0526 272,1 0,51 0,623 0,0005 90
8 D06 0,02 61,56 0,0109 33,66 0,0016 4,78 0,066 0,0325 521,8 2,03 0,916 0 72,6
9 K01 0,1135 26,98 0,2933 69,73 0,0139 3,30 0,303 0,4207 1566 0,72 0,558 0,0145 90
10 K02 0,1035 92,45 0,0071 6,32 0,0014 1,23 0,612 0,112 2380,6 5,47 1,016 0 63,15
11 K03 0,3482 29,38 0,7819 65,97 0,0552 4,66 1,027 1,1852 3880,3 0,87 0,534 0,0576 90
12 K04 0,107 4,75 2,0554 91,2 0,0912 4,05 0,389 2,2537 607,8 0,17 0,232 0,0949 90
13 K05 0,1824 27,4 0,427 64,12 0,0565 8,48 0,653 0,6659 1287,1 0,98 0,448 0,0591 90
14 K06 0,051 86,75 0,0038 6,4 0,004 6,85 0,297 0,0588 1545,1 5,05 1,101 0 56,8
15 K07 0,0221 44,94 0,0224 45,56 0,0047 9,50 0,069 0,0491 536,9 1,41 0,803 0 82
16 K08 0,0887 53,79 0,071 43,04 0,0052 3,17 0,281 0,1649 1482,6 1,7 0,751 0 86,45
17 K09 0,0807 18,9 0,3103 72,7 0,0359 8,41 0,315 0,4269 447,7 0,74 0,366 0,0376 90
18 K10 0,0657 45,8 0,0725 50,55 0,0052 3,66 0,194 0,1435 1134,4 1,35 0,718 0 88,65
19 K11 0,0543 59,66 0,0315 34,65 0,0052 5,69 0,206 0,091 674,8 2,26 0,704 0 88,3
20 K12 0,0086 6,09 0,1275 90,02 0,0055 3,89 0,027 0,1417 66,6 0,19 0,28 0,0057 90
21 K13 0,0414 35,25 0,0696 59,2 0,0065 5,55 0,133 0,1175 408,7 1,13 0,545 0,0068 90
22 K14 0,0341 27,48 0,088 70,99 0,0019 1,53 0,082 0,1239 606,4 0,66 0,611 0,002 90
23 K15 0,0445 12,64 0,296 84,1 0,0115 3,26 0,107 0,3519 734,2 0,3 0,46 0,012 90
24 K16 0,1163 42,08 0,1563 56,55 0,0038 1,36 0,329 0,2763 1661,8 1,19 0,655 0,0039 90
25 K17 0,2103 15,99 1,0152 77,2 0,0895 6,81 0,684 1,315 1690,9 0,52 0,391 0,0939 90
26 K18 0,057 24,22 0,1648 69,99 0,0136 5,79 0,174 0,2355 557,7 0,74 0,48 0,0142 90
27 Q01 0,0968 84,61 0,0155 13,55 0,0021 1,85 0,447 0,1144 2076,9 3,91 0,962 0 65,25
28 Q02 0,1088 74,81 0,0344 23,63 0,0023 1,56 0,425 0,1455 2003,8 2,92 0,87 0 74,95
29 Q03 0,2148 0,8 26,5427 98,61 0,1592 0,59 0,617 26,9166 1818,4 0,02 0,146 0,1645 90
30 Q04 0,0849 0,61 13,8693 98,91 0,0679 0,48 0,226 14,0221 964,9 0,02 0,147 0,071 90
31 Q05 0,5855 25,4 1,5485 67,18 0,1711 7,42 2,137 2,3051 3984,7 0,93 0,432 0,1795 90
32 Q06 0,0541 8,27 0,5492 83,91 0,0512 7,82 0,22 0,6545 267 0,34 0,267 0,0541 90
33 Q07 0,3711 30,22 0,8143 66,32 0,0424 3,45 1,268 1,2278 3361,7 1,03 0,504 0,0445 90
34 Q08 0,134 20,5 0,4617 70,64 0,058 8,87 0,489 0,6536 847,5 0,75 0,392 0,0607 90
35 Q09 0,0564 25,11 0,1626 72,36 0,0057 2,53 0,141 0,2247 901,4 0,63 0,572 0,0059 90
36 Q10 0,1355 74,36 0,0434 23,81 0,0033 1,84 0,547 0,1823 2092,8 3 0,817 0 78,6
37 Q11 0,1178 84,27 0,0189 13,5 0,0031 2,24 0,564 0,1398 2167,6 4,03 0,91 0 70
38 Q12 0,1546 73,65 0,052 24,75 0,0034 1,60 0,614 0,2099 2390,2 2,92 0,815 0 79,1
QUADRO 1.2.5.1 Riacho do Sangue (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-5-2/rsangueMD
QUADRO 1.2.5.2 Riacho do Sangue (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-5-2/rsangueMD
1.2.6. Bacia Hidrográfica do Açude Poço da Pedra
O açude Poço da Pedra localiza-se no município de Campos Sales, possuindo volume máximo de
3 2
acumulação de 50 hm , drenando uma bacia hidrográfica de 841 km . Foram identificados 18 açudes
3
dentro de sua bacia hidrográfica, sendo que o maior deles (C04) acumula um volume de 1,26 hm , e
3
todos os demais têm capacidade de armazenamento inferior a 0,5 hm . Os açudes apresentam-se
distribuídos por 3 talvegues que afluem à bacia hidráulica do Poço da Pedra. A figura 1.2.6.1 mostra
a bacia hidrográfica do açude, enquanto que a figura 1.2.6.2 exibe o diagrama de árvore da rede de
drenagem.
O quadro 1.2.6.1 mostra o resultado da simulação para a situação atual, enquanto que o quadro
1.2.6.2 mostra o resultado para uma situação hipotética sem os açudes considerados ineficientes.
Deste quadro pode-se inferir as seguintes observações:
3
• o açude Poço da Pedra regularizaria um volume de 12,033 hm /ano, equivalendo a uma
3
vazão contínua de 0,381 m /s caso existisse isoladamente na bacia hidrográfica, enquanto
3
que esta regularização cai para 10,982 hm /ano sob a influência da pequena açudagem;
60
• foram identificados 6 reservatórios ineficientes entre os 18 da bacia hidrográfica,
representando cerca de 33% dos mesmos. Retirando-se estes açudes, o volume
regularizado pelo açude Poço da Pedra mantém-se inalterado, da mesma forma que o
volume global regularizado pelo sistema.
Conclui-se então que a bacia hidrográfica do açude Poço da Pedra está próxima do limite de
saturação, porquanto se verifica uma pequena redução de volume regularizado no sistema devido a
presença da pequena açudagem atual, em comparação com o caso de somente existir o açude
principal. Nota-se entretanto que a maioria dos açudes construídos na bacia são tão pequenos que a
simples retirada dos 6 açudes ineficientes não afeta a vazão total regularizada pelo sistema.
63
QUADRO 1.2.6.1 Poço da Pedra (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-6-1/ppedra
QUADRO 1.2.6.2 Poço da Pedra (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-6-2/ppedraMD
1.2.7. Bacia Hidrográfica do Açude Riacho dos Carneiros
Os dados do açude de interesse para simulação extraídos do P.E.R.H. e de outras fontes são:
3
• capacidade do açude: 37,18 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 39 km
• precipitação média na bacia: 1.064 mm
• lâmina média escoada: 102,4 mm
3
• deflúvio médio anual: 48,8 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,22
• evaporação na estação seca: 1.265 mm
• fator de forma da bacia: 1.009,37
• fator adimensional de evaporação: 0,104
O quadro 1.2.7.1 mostra o resultado da simulação para a situação atual. Observa-se que apesar dos
açudes serem muito pequenos, nenhum deles apresentou ineficiência, tendo regularizado um
volume ao nível de garantia de 90%, muito embora em valores quase que desprezíveis. Dessa
forma, o resultado global foi um acréscimo de volume regularizado no sistema com a presença da
pequena açudagem. Conclui-se, então, que a bacia hidrográfica do açude Riacho dos Carneiros não
apresenta condição de saturação na situação atual.
66
QUADRO 1.2.7.1 Riacho dos Carneiros (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
4 RCA 2,8455 5,78 32,74 66,47 13,6709 27,8 37,18 49,2564 1009,3 0,75 0,104 14,3894 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B01 0,0172 22,79 0,0488 64,59 0,0095 12,6 0,053 0,0756 139,3 0,7 0,465 0,01 90
2 C01 0,0335 21,32 0,1045 66,42 0,0193 12,3 0,103 0,1573 262 0,66 0,45 0,0201 90
3 D01 0,0202 35,51 0,0296 51,98 0,0071 12,5 0,063 0,057 165,8 1,11 0,542 0,0074 90
4 RCA 2,8511 5,8 32,7041 66,55 13,5884 27,7 37,18 49,1437 1009,3 0,76 0,104 14,3 90
Total 2,9221 5,79 32,7041 66,4 13,6244 27,6 14,3374
Quadro_1-2-7-1/carneiro
1.2.8. Bacia Hidrográfica do Açude Cedro
O Açude Cedro localiza-se no município de Quixadá, barrando o Riacho Sitiá, tendo uma capacidade
3 2
de 126,0 hm , e drenando uma bacia hidrográfica de 213 km . Dentro da bacia, foram identificados
17 reservatórios que afluem à bacia hidráulica do açude Cedro. A bacia hidrográfica é apresentada
na figura 1.2.8.1, enquanto que o diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.8.2.
Os dados da bacia do açude Cedro obtidos no P.E.R.H. de interesse nas simulações são mostrados
a seguir:
3
• capacidade do açude: 126,00 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 213 km
• precipitação média na bacia: 863,9 mm
• lâmina média escoada: 119,00 mm
3
• deflúvio médio anual: 25,34 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,30
• evaporação na estação seca: 958,4 mm
• fator de forma da bacia: 37.068,14
• fator adimensional de evaporação: 0,326
Observa-se que apesar dos reservatórios serem muito pequenos, nenhum deles apresentou
ineficiência, pois todos regularizaram um volume ao nível de garantia de 90% , muito embora com
valores desprezíveis, não ocorrendo acréscimo de volume regularizado no sistema como um todo.
70
QUADRO 1.2.8.1 Cedro (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
18 CED 13,5037 51,27 3,7721 14,32 9,0643 34,4 126 26,34 37068,1 4,78 0,322 9,6062 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,057 35,49 0,0814 50,69 0,0222 13,8 0,215 0,1606 709,9 1,34 0,472 0,0232 90
2 B01 0,0399 7,62 0,4475 85,45 0,0363 6,94 0,141 0,5237 435,2 0,27 0,27 0,0375 90
3 B02 0,057 5,86 0,8683 89,2 0,0481 4,94 0,198 0,9734 647,1 0,2 0,251 0,0499 90
4 B03 0,0117 2,23 0,494 94,34 0,018 3,43 0,045 0,5237 117,5 0,09 0,175 0,0188 90
5 B04 0,0032 10,66 0,0231 78,16 0,0033 11,2 0,013 0,0296 27,5 0,44 0,281 0,0035 90
6 B05 0,0096 3,14 0,2842 92,64 0,013 4,22 0,037 0,3068 92 0,12 0,192 0,0134 90
7 B06 0,0025 13,46 0,0135 72,99 0,0025 13,5 0,01 0,0185 21,5 0,57 0,302 0,0026 90
8 B07 0,0414 21,25 0,1288 66,08 0,0247 12,7 0,152 0,1949 475,9 0,78 0,387 0,0258 90
9 B08 0,0049 5,35 0,0806 88,41 0,0057 6,23 0,019 0,0912 42,9 0,21 0,224 0,0059 90
10 B09 0,0093 11,86 0,0623 79,79 0,0065 8,35 0,036 0,0781 92 0,46 0,304 0,0068 90
11 B10 0,0047 11,53 0,0312 76,76 0,0048 11,7 0,019 0,0407 42,9 0,47 0,293 0,005 90
12 C01 0,0865 27,18 0,1907 59,9 0,0411 12,9 0,312 0,3184 1090,6 0,98 0,433 0,0431 90
13 D01 0,0566 11,72 0,38 78,64 0,0466 9,64 0,202 0,4832 660 0,42 0,319 0,0485 90
14 D02 0,018 1,55 1,1133 95,62 0,033 2,83 0,071 1,1644 197,1 0,06 0,159 0,0347 90
15 D03 0,032 3,53 0,838 92,29 0,038 4,19 0,115 0,9081 345,7 0,13 0,208 0,0394 90
16 D04 0,0387 9,23 0,3463 82,66 0,034 8,11 0,138 0,419 425,1 0,33 0,289 0,0352 90
17 D05 0,0347 6,96 0,4305 86,49 0,0326 6,55 0,123 0,4978 372,9 0,25 0,261 0,0336 90
18 CED 13,4307 52,83 3,6774 14,46 8,3149 32,7 126 25,4229 37068,1 4,96 0,326 8,8247 90
Total 13,9383 50,99 3,6774 13,96 8,7252 31,6 9,2515
Quadro_1-2-8-1/cedro
1.2.9. Bacia Hidrográfica do Açude Poço do Barro
O Açude Poço do Barro, aqui identificado como PBA, localiza-se no município de Morada Nova,
barrando o rio Livramento, com capacidade de acumulação de 52,00 milhões de metros cúbicos,
2
drenando uma bacia hidrográfica de 369 km , de acordo com os dados do P.E.R.H.. Foram
identificados outros 46 reservatórios menores dentro da bacia, sendo 3 deles no riacho do
Desterro, 23 no riacho do Estevam e 24 no riacho Água Branca. O mapa da bacia hidrográfica do
Açude Poço do Barro é apresentado na figura 1.2.9.1, enquanto que o diagrama de arvore do
sistema é mostrado na figura 1.2.9.2.
O resultado da simulação para a situação atual, isto é, o açude PBA operando sob a influência de
todos os demais reservatórios da bacia, é apresentado no quadro 1.2.9.1 a seguir, podendo ser
observado os seguintes fatos:
74
• quando considerada a operação do açude PBA em conjunto com todos os demais
3
reservatórios do sistema, seu volume regularizado cai para 9,27 hm /ano ou uma vazão de
3
0,294 m /s, representando uma redução de 16,9% na capacidade de regularização do PBA
quando opera de forma isolada sem os demais reservatórios;
• a soma global dos volumes regularizados por todo o sistema passa a ser de 10,11
3 3
hm /ano ou uma vazão de 0,320 m /s , o que representa uma perda de 9,42% em relação ao
volume regularizado pelo PBA, se este atuasse de forma isolada como único reservatório da
bacia;
3
• o volume regularizado pelo PBA sobe de 9,27 para 9,33 hm /ano, representando uma
acréscimo de apenas 0,56%, enquanto que o volume global regularizado pela bacia passa de
3
10,11 para 10,17 hm /ano, aumentando apenas 0,63% no efeito cumulativo, sendo, portanto,
inexpressivo os ganhos em capacidade de regularização.
75
QUADRO 1.2.9.1 Poço do Barro (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Ev Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/an (hm3/ano) (%)
47 PBA 9.9940 31.5 10.9396 34.58 10.6991 33.8 52.000 31.6327 20052.0 1.64 .356 11.1611 90.00
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Ev Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/an (hm3/ano) (%)
1 B02 .0229 76.8 .0018 6.19 .0050 16.9 .110 .0298 263.3 3.69 .864 .0000 89.90
2 B03 .0133 78.5 .0008 4.99 .0028 16.5 .080 .0170 61.5 4.72 .637 .0029 90.00
3 B04 .0109 71.1 .0004 2.63 .0040 26.2 .049 .0153 418.2 3.23 1.293 .0000 56.90
4 C01 .0445 19.0 .1762 75.53 .0126 5.40 .079 .2333 920.3 .34 .654 .0130 90.00
5 C02 .0221 28.3 .0534 68.56 .0024 3.10 .035 .0779 576.6 .45 .807 .0025 90.00
6 C03 .0278 31.7 .0538 61.51 .0059 6.76 .054 .0875 446.8 .62 .713 .0061 90.00
7 C04 .0921 40.3 .1222 53.52 .0140 6.13 .182 .2283 1507.1 .80 .777 .0144 90.00
8 C05 .0256 21.0 .0779 64.09 .0181 14.8 .074 .1215 157.9 .61 .452 .0187 90.00
9 C06 .0182 14.3 .1029 81.36 .0054 4.26 .030 .1265 518.4 .23 .663 .0056 90.00
10 C07 .0178 3.45 .4582 88.85 .0397 7.70 .077 .5157 57.7 .15 .199 .0415 90.00
11 C08 .0241 10.9 .1803 82.38 .0145 6.63 .049 .2189 413.8 .22 .512 .0151 90.00
12 C09 .0121 24.9 .0355 72.95 .0010 2.11 .018 .0486 387.6 .37 .827 .0011 90.00
13 C10 .0954 40.0 .1281 53.67 .0151 6.33 .190 .2386 1543.0 .79 .772 .0155 90.00
14 C11 .1509 50.1 .1287 42.79 .0212 7.04 .335 .3007 2145.5 1.11 .798 .0218 90.00
15 C12 .0281 71.0 .0083 20.98 .0032 7.98 .066 .0396 832.9 1.67 1.150 .0000 79.75
16 C13 .0426 78.1 .0087 15.93 .0032 5.89 .109 .0545 1114.5 2.00 1.139 .0000 79.05
17 C14 .0097 14.9 .0532 81.85 .0021 3.25 .014 .0650 342.4 .22 .721 .0022 90.00
18 C16 .0797 10.6 .5769 76.71 .0955 12.6 .270 .7521 358.3 .36 .323 .0990 90.00
19 C17 .0060 6.62 .0801 89.02 .0039 4.36 .013 .0900 319.7 .14 .631 .0000 79.95
20 C18 .0196 19.4 .0773 76.79 .0038 3.77 .031 .1007 535.1 .31 .723 .0039 90.00
21 C20 .0435 46.9 .0467 50.48 .0024 2.56 .079 .0926 921.5 .85 .891 .0024 90.00
22 C21 .0223 12.4 .1349 75.34 .0219 12.2 .066 .1791 136.0 .37 .378 .0226 90.00
23 C22 .0123 3.50 .3399 96.50 .0000 .00 .013 .3523 1415.2 .04 .658 .0000 .00
24 C23 .0079 25.2 .0171 54.70 .0063 20.0 .018 .0312 389.4 .58 .965 .0000 89.60
25 F01 .0093 15.1 .0503 81.69 .0020 3.17 .014 .0616 333.1 .23 .727 .0020 90.00
26 F02 .0883 11.9 .6008 81.10 .0517 6.97 .230 .7408 684.7 .31 .403 .0533 90.00
27 F04 .1525 31.7 .2891 60.07 .0396 8.23 .317 .4812 2087.9 .66 .675 .0407 90.00
28 F05 .0414 14.2 .2341 80.30 .0160 5.50 .074 .2916 890.0 .25 .601 .0166 90.00
29 F06 .1556 49.8 .1320 42.33 .0243 7.79 .345 .3119 2193.3 1.11 .794 .0251 90.00
30 F07 .0001 .00 4.9671 100.00 .0000 .00 .000 4.9672 201.9 .00 .142 .0000 .00
31 F08 .0282 71.8 .0085 21.55 .0026 6.58 .070 .0393 539.7 1.78 .995 .0000 88.15
32 F09 .0884 37.1 .1184 49.71 .0313 13.1 .318 .2382 452.9 1.33 .513 .0325 90.00
33 F10 .0908 48.2 .0918 48.80 .0055 2.94 .190 .1881 1546.0 1.01 .836 .0057 90.00
34 F11 .0326 46.1 .0369 52.29 .0011 1.57 .056 .0706 759.0 .80 .914 .0011 90.00
35 F12 .0212 32.3 .0404 61.44 .0041 6.23 .041 .0657 362.2 .62 .732 .0042 90.00
36 F13 .1068 5.59 1.6108 84.34 .1923 10.0 .376 1.9100 578.5 .20 .278 .2012 90.00
37 F14 .0256 56.0 .0054 11.86 .0147 32.1 .095 .0457 672.0 2.08 1.029 .0000 85.10
38 F15 .0447 79.0 .0085 15.00 .0034 5.99 .124 .0566 816.5 2.19 1.012 .0000 86.15
39 F16 .0626 67.5 .0267 28.81 .0034 3.63 .147 .0927 923.9 1.58 .892 .0035 90.00
40 F17 .0081 33.4 .0151 62.25 .0011 4.35 .014 .0243 170.0 .59 .792 .0011 90.00
41 F18 .0434 29.1 .0941 63.06 .0117 7.82 .088 .1492 636.0 .59 .672 .0120 90.00
42 F19 .0587 70.7 .0221 26.60 .0022 2.64 .139 .0830 887.1 1.67 .913 .0023 90.00
43 F21 .3570 28.1 .7988 62.89 .1144 9.01 .761 1.2702 4609.9 .60 .636 .1178 90.00
Quadro_1-2-9-1/pbarro
QUADRO 1.2.9.1 Poço do Barro (Situação Atual)
Quadro_1-2-9-1/pbarro
QUADRO 1.2.9.2 Poço do Barro (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
47 PBA 9.9940 31.59 10.9396 34.58 10.6991 33.8 52.000 31.6327 20052.0 1.64 .356 11.1611 90.00
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B02 .0001 .32 .0329 99.64 .0000 .04 .000 .0330 263.3 .00 .827 .0000 .00
2 B03 .0173 57.49 .0048 15.98 .0080 26.5 .080 .0301 61.5 2.66 .526 .0083 90.00
3 B04 .0001 .81 .0136 99.10 .0000 .09 .000 .0137 418.2 .01 1.293 .0000 .00
4 C01 .0445 19.07 .1762 75.53 .0126 5.40 .079 .2333 920.3 .34 .654 .0130 90.00
5 C02 .0221 28.34 .0534 68.56 .0024 3.10 .035 .0779 576.6 .45 .807 .0025 90.00
6 C03 .0278 31.73 .0538 61.51 .0059 6.76 .054 .0875 446.8 .62 .713 .0061 90.00
7 C04 .0921 40.34 .1222 53.52 .0140 6.13 .182 .2283 1507.1 .80 .777 .0144 90.00
8 C05 .0256 21.04 .0779 64.09 .0181 14.8 .074 .1215 157.9 .61 .452 .0187 90.00
9 C06 .0182 14.38 .1029 81.36 .0054 4.26 .030 .1265 518.4 .23 .663 .0056 90.00
10 C07 .0178 3.46 .4582 88.85 .0397 7.70 .077 .5157 57.7 .15 .199 .0415 90.00
11 C08 .0241 10.99 .1803 82.38 .0145 6.63 .049 .2189 413.8 .22 .512 .0151 90.00
12 C09 .0121 24.94 .0355 72.95 .0010 2.11 .018 .0486 387.6 .37 .827 .0011 90.00
13 C10 .0954 40.00 .1281 53.67 .0151 6.33 .190 .2386 1543.0 .79 .772 .0155 90.00
14 C11 .1530 46.26 .1507 45.58 .0270 8.16 .335 .3307 2145.5 1.01 .773 .0278 90.00
15 C12 .0001 .30 .0388 99.67 .0000 .03 .000 .0389 832.9 .00 1.150 .0000 .00
16 C13 .0001 .18 .0534 99.82 .0000 .00 .000 .0535 1114.5 .00 1.139 .0000 .05
17 C14 .0097 14.90 .0532 81.85 .0021 3.25 .014 .0650 342.4 .22 .721 .0022 90.00
18 C16 .0797 10.48 .5847 76.88 .0961 12.6 .270 .7606 358.3 .36 .322 .0997 90.00
19 C17 .0001 .12 .0900 99.87 .0000 .01 .000 .0901 319.7 .00 .631 .0000 .00
20 C18 .0196 19.45 .0773 76.79 .0038 3.76 .031 .1007 535.1 .31 .723 .0039 90.00
21 C20 .0435 46.97 .0467 50.49 .0024 2.55 .079 .0926 921.5 .85 .891 .0024 90.00
22 C21 .0223 12.45 .1349 75.34 .0219 12.2 .066 .1791 136.0 .37 .378 .0226 90.00
23 C22 .0001 .03 .3640 99.97 .0000 .00 .000 .3641 1415.2 .00 .651 .0000 .00
24 C23 .0001 .36 .0307 99.60 .0000 .04 .000 .0308 389.4 .00 .965 .0000 .00
25 F01 .0093 15.14 .0503 81.69 .0020 3.17 .014 .0616 333.1 .23 .727 .0020 90.00
26 F02 .0883 11.92 .6008 81.10 .0517 6.97 .230 .7408 684.7 .31 .403 .0533 90.00
27 F04 .1525 31.70 .2891 60.07 .0396 8.23 .317 .4812 2087.9 .66 .675 .0407 90.00
28 F05 .0414 14.19 .2341 80.30 .0161 5.51 .074 .2916 890.0 .25 .601 .0166 90.00
29 F06 .1556 49.88 .1320 42.33 .0243 7.79 .345 .3119 2193.3 1.11 .794 .0251 90.00
30 F07 .0001 .00 5.0801 100.00 .0000 .00 .000 5.0802 201.9 .00 .141 .0000 .00
31 F08 .0001 .29 .0388 99.68 .0000 .03 .000 .0389 539.7 .00 .995 .0000 .00
32 F09 .0885 37.15 .1184 49.72 .0313 13.1 .318 .2381 452.9 1.33 .513 .0325 90.00
33 F10 .0908 48.26 .0918 48.80 .0055 2.94 .190 .1881 1546.0 1.01 .836 .0057 90.00
34 F11 .0326 46.14 .0369 52.29 .0011 1.57 .056 .0706 759.0 .80 .914 .0011 90.00
35 F12 .0212 32.33 .0404 61.44 .0041 6.23 .041 .0657 362.2 .62 .732 .0042 90.00
36 F13 .1068 5.59 1.6108 84.34 .1923 10.0 .376 1.9099 578.5 .20 .278 .2012 90.00
37 F14 .0001 .26 .0437 99.71 .0000 .03 .000 .0438 672.0 .00 1.029 .0000 .00
38 F15 .0001 .23 .0558 99.77 .0000 .00 .000 .0559 816.5 .00 1.012 .0000 .00
39 F16 .0626 67.57 .0267 28.81 .0034 3.63 .147 .0927 923.9 1.58 .892 .0035 90.00
40 F17 .0081 33.38 .0151 62.24 .0011 4.38 .014 .0243 170.0 .59 .792 .0011 90.00
41 F18 .0434 29.11 .0940 63.04 .0117 7.84 .088 .1492 636.0 .59 .672 .0120 90.00
42 F19 .0587 70.75 .0221 26.60 .0022 2.65 .139 .0830 887.1 1.67 .913 .0023 90.00
43 F21 .3570 28.11 .7988 62.89 .1144 9.01 .761 1.2702 4609.9 .60 .636 .1178 90.00
Quadro_1-2-9-2/pbarroMD
QUADRO 1.2.9.2 Poço do Barro (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-9-2/pbarroMD
1.2.10. Bacia Hidrográfica do Açude Trici
O açude Trici, aqui denominado por TRI, localiza-se no município de Mombaça, barrando o rio Trici,
com capacidade de acumular 16,50 milhões de metros cúbicos de água, drenando uma bacia
2
hidrográfica de 545 km . Sua bacia hidrográfica possui cerca de 26 reservatórios ou espelhos d’
água com área superior a 5 ha em seu interior. O mapa da bacia é apresentado na figura 1.2.10.1 e
o diagrama de árvore na figura 1.2.10.2.
Os dados coletados junto a COGERH, de interesse para as simulações, são a seguir discriminados:
3
• capacidade do açude: 16,50 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 545 km
• precipitação média na bacia: 519,4 mm
• lâmina média escoada: 33,9 mm
3
• deflúvio médio anual: 18,48 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,57
• evaporação na estação seca: 1.438,0 mm
• fator de forma da bacia: 3.730,05
• fator adimensional de evaporação: 0,253
O quadro 1.2.10.1, demonstrativo da situação atual da bacia hidrográfica do açude Trici, permite
inferir as seguintes observações:
3
• o açude TRI regularizaria de forma isolada cerca de 2,8418 hm /ano ou uma vazão contínua
3
de 0,090 m /s;
82
• dos 26 pequenos reservatórios na bacia hidrográfica do TRI, 14 apresentam capacidade de
regularização nula ao nível de 90% de garantia, justificando, daí, a pequena percentagem de
acréscimo global do sistema. Foram identificados como ineficientes os reservatórios A01, A02,
A05, A08, A09, A10, A11, A12, A13, A17, B02, B04, C01 e D01, sendo todos com capacidade
3
de acumulação inferior a 0,071 hm .
85
QUADRO 1.2.10.1 Trici (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-10-1/triciSA
QUADRO 1.2.10.2 Trici (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
27 TRI 2,8478 15,88 12,3991 69,14 2,6854 15 16,5 17,9323 3750,1 0,92 0,256 2,8418 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0001 0,22 0,0485 99,76 0 0,02 0 0,0486 270,5 0 0,765 0 0
2 A02 0,0001 0,36 0,0279 99,58 0 0,06 0 0,028 197,1 0 0,827 0 90
3 A03 0,051 30,84 0,1121 67,75 0,0023 1,42 0,137 0,1655 422,5 0,83 0,59 0,0025 90
4 A04 0,0069 5,68 0,1112 91,79 0,0031 2,53 0,019 0,1212 42,9 0,16 0,305 0,0032 90
5 A05 0,0001 0,16 0,0367 99,84 0 0,01 0 0,0367 1073,1 0 3,14 0 0
6 A06 0,087 25,22 0,253 73,36 0,0049 1,42 0,223 0,3449 741,1 0,65 0,557 0,0051 90
7 A07 0,093 61,34 0,0494 32,56 0,0093 6,11 0,453 0,1517 311,2 2,99 0,55 0,0098 90
8 A08 0,0001 1,41 0,0071 98,44 0 0,15 0 0,0072 307,9 0,01 1,509 0 0
9 A09 0,0001 1,21 0,0084 98,66 0 0,13 0 0,0085 345,7 0,01 1,484 0 90
10 A10 0,0001 0,02 0,4035 99,98 0 0 0 0,4036 1941,4 0 0,728 0 0
11 A11 0,0001 0,07 0,1603 99,92 0 0,01 0 0,1605 741,1 0 0,718 0 90
12 A12 0,0001 0,26 0,0395 99,71 0 0,03 0 0,0396 270,5 0 0,819 0 90
13 A13 0,0001 0,11 0,0844 99,89 0 0 0 0,0845 905,7 0 0,951 0 0
14 A14 0,0536 17,81 0,24 79,77 0,0073 2,42 0,138 0,3008 424,7 0,46 0,484 0,0076 90
15 A15 0,047 10,25 0,3978 86,78 0,0136 2,97 0,122 0,4585 368,3 0,27 0,401 0,0144 90
16 A16 0,2183 26,57 0,5976 72,75 0,0055 0,67 0,54 0,8214 2060,4 0,66 0,587 0,0058 90
17 A17 0,0001 0,44 0,0182 99,5 0 0,06 0 0,0183 1242,9 0,01 1,76 0 0
18 A18 0,0449 39,36 0,0687 60,18 0,0005 0,46 0,126 0,1142 383,9 1,1 0,647 0,0006 90
19 B01 0,2193 8,47 2,3114 89,26 0,0588 2,27 0,536 2,5895 2040,6 0,21 0,399 0,0623 90
20 B02 0,0001 0,16 0,0682 99,82 0 0,02 0 0,0683 401,6 0 0,779 0 0
21 B03 0,0491 42,79 0,0656 57,17 0 0,04 0,14 0,1148 431,9 1,22 0,672 0 89,8
22 B04 0,0001 0,14 0,0774 99,84 0 0,01 0 0,0775 579,8 0 0,844 0 90
23 B05 0,087 26,58 0,2363 72,14 0,0042 1,28 0,224 0,3275 746,2 0,68 0,568 0,0044 90
24 C01 0,0001 0,08 0,1429 99,91 0 0,01 0 0,143 595,8 0 0,694 0 0
25 D01 0,0001 0,04 0,219 99,96 0 0 0 0,2191 1544,9 0 0,827 0 0
26 E01 0,203 25,66 0,5817 73,55 0,0062 0,79 0,502 0,791 1891,6 0,63 0,577 0,0065 90
27 TRI 2,8041 16,56 11,799 69,67 2,3332 13,8 16,5 16,9362 3750,1 0,97 0,261 2,4822 90
Total 3,9657 15,4 11,799 64,78 2,4491 12,8 2,6042
Quadro_1-2-10-2/trici
1.2.11. Bacia Hidrográfica do Açude Lima Campos
O açude Lima Campos fica localizado no município de Icó, barrando o Riacho São João, com
3 2
capacidade de acumulação de 63,65 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 371 km , na qual
constam cerca de 10 reservatórios de pequeno porte com área de espelho acima de 5 ha. A figura
1.2.11.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.11.2 apresenta o diagrama de árvore do
sistema.
Os dados da bacia do açude Lima Campos obtidos no PERH de interesse nas simulações são
mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 63,65 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 371 km
• precipitação média na bacia: 870,8 mm
• lâmina média escoada: 96,8 mm
3
• deflúvio médio anual: 35,91 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,53
• evaporação na estação seca: 1.438,4 mm
• fator de forma da bacia: 43.251,11
• fator adimensional de evaporação: 0,35
• o açude Lima Campos, caso existisse de forma isolada, regularizaria cerca de 6,9092
3 3
hm /ano ou uma vazão contínua de 0,219 m /s;
88
Observa-se que apesar dos reservatórios serem muito pequenos, nenhum deles apresentou
"ineficiência", pois todos regularizam um volume ao nível de garantia de 90%, muito embora com
valores desprezíveis, não ocasionando acréscimo de volume regularizado no sistema como um todo.
91
QUADRO 1.2.11.1 Lima Campos (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-11-1/limacampos
1.2.12. Bacia Hidrográfica do Açude Ingazeiro
O açude Ingazeiro, aqui denominado por ING, localiza-se no município de Quitaiús, barrando o
Riacho Rosário, com capacidade de acumular 11,32 milhões de metros cúbicos de água, drenando
2
uma bacia hidrográfica de 274 km . Sua bacia hidrográfica possui apenas 2 açudes ou espelhos
d’água com área superior a 5 ha em seu interior. O mapa da bacia é apresentado na figura 1.2.12.1
e o diagrama de árvore na figura 1.2.12.2.
Os dados coletados junto ao P.E.R.H., de interesse para as simulações, são a seguir discriminados:
3
• capacidade do açude: 11,32 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 274 km
• precipitação média na bacia: 1.175,2 mm
• lâmina média escoada: 230,2 mm
3
• deflúvio médio anual: 63,07 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,41
• evaporação na estação seca: 1.265,0 mm
• fator de forma da bacia: 2.799,40
• fator adimensional de evaporação: 0,134
3
• o açude Ingazeiro regulariza, de forma isolada, cerca de 4,0533 hm /ano ou uma vazão
3
contínua de 0,1285 m /s;
93
QUADRO 1.2.12.1 Ingazeiro (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
3 ING 1,873 2,95 57,7433 90,91 3,9039 6,15 11,32 63,5201 2799,4 0,18 0,134 4,0533 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0406 0,93 4,2631 97,85 0,0532 1,22 0,127 4,3569 327,5 0,03 0,16 0,0562 90
2 B01 0,1497 4,7 2,941 92,24 0,0978 3,07 0,435 3,1885 1077,8 0,14 0,264 0,1011 90
3 ING 1,8687 2,96 57,4601 90,95 3,848 6,09 11,32 63,1768 2799,4 0,18 0,134 4,0037 90
Total 2,059 2,94 57,4601 90,46 3,999 6,06 4,161
Quadro_1-2-12-1/ingazeir
1.2.13. Bacia Hidrográfica do Açude Prazeres
O Açude Prazeres, aqui denominado como PRA, localiza-se no município de Barro, barrando o
3
Riacho das Cuncas, tendo uma capacidade de 32,5 hm , e drenando uma bacia hidrográfica de 141
2
km . A bacia hidrográfica é apresentada na figura 1.2.13.1, enquanto que o diagrama de árvore é
mostrado na figura 1.2.13.2.
Os dados da bacia do açude Prazeres obtidos no P.E.R.H., de interesse nas simulações, são
mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 32,50 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 141 km
• precipitação média na bacia: 782,1 mm
• lâmina média escoada: 125,7 mm
3
• deflúvio médio anual: 18,00 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,03
• evaporação na estação seca: 1.265,6 mm
• fator de forma da bacia: 334,07
• fator adimensional de evaporação: 0,10
O quadro 1.2.13.1 mostra o resultado da simulação atual. Observa-se que só foi encontrado um
reservatório a montante do açude Prazeres, que embora com uma capacidade pequena, apresentou
um volume regularizado ao nível de garantia de 90%, ou seja, eficiência. Como podemos observar
no quadro 1.2.13.1, não houve ganhos nem perdas de volume regularizado na simulação em
conjunto na bacia do Prazeres. Conclui-se, portanto, que a bacia do açude Prazeres não apresenta
condição de saturação na situação atual.
97
QUADRO 1.2.13.1 Prazeres (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
2 PRA 1,6532 9,37 6,9873 39,6 9,0051 51 32,5 17,6456 334,1 1,84 0,091 9,4592 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0493 3,33 1,3081 88,38 0,1226 8,29 0,227 1,48 245,7 0,15 0,189 0,1284 90
2 PRA 1,6533 9,46 6,9469 39,76 8,871 50,8 32,5 17,4712 334,1 1,86 0,092 9,3281 90
Total 1,7025 9,37 6,9469 39,37 8,9937 50,3 9,4564
Quadro_1-2-13-1/prazeres
1.2.14. Bacia Hidrográfica do Açude Boa Viagem
O Açude Boa Viagem localiza-se no município de Boa Viagem, barrando o Riacho Boa Viagem,
3 2
tendo uma capacidade de 47,0 hm , e drenando uma bacia hidrográfica de 394 km . Dentro da
bacia, são identificados 4 reservatórios distribuídos em 2 dos 5 talvegues que afluem à bacia
hidráulica do açude Boa Viagem. A bacia hidrográfica é apresentada na figura 1.2.14.1, enquanto
que o diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.14.2.
Os dados da bacia do açude Boa Viagem de interesse nas simulações são mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 47,00 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 394 km
• precipitação média na bacia: 582,1 mm
• lâmina média escoada: 61,10 mm
3
• deflúvio médio anual: 24,07 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,29
• evaporação na estação seca: 958,4 mm
• fator de forma da bacia: 3.906,33
• fator adimensional de evaporação: 0,57
101
QUADRO 1.2.14.1 Boa Viagem (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
5 BOA 3.8944 16.26 10.3044 43.03 9.7487 40.71 47.000 23.9476 3906.3 1.96 .157 10.2726 90.00
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 D01 .0653 34.88 .0943 50.41 .0275 14.71 .242 .1871 813.0 1.29 .469 .0287 90.00
2 E01 .1256 36.03 .1746 50.09 .0484 13.88 .453 .3486 1678.9 1.30 .486 .0505 90.00
3 E02 .0491 44.47 .0440 39.81 .0174 15.73 .193 .1104 626.9 1.75 .513 .0182 90.00
4 E03 .0752 42.52 .0750 42.40 .0267 15.08 .287 .1769 992.6 1.62 .511 .0279 90.00
5 BOA 3.8835 16.52 10.0788 42.86 9.5525 40.62 47.000 23.5148 3906.3 2.00 .158 10.0693 90.00
Total 4.1987 16.22 10.0788 42.08 9.6724 39.89 10.1946
Quadro_1-2-14-1/boaviag
1.2.15. Bacia Hidrográfica do Açude Thomas Osterne
O Thomas Osterne, aqui denominado como TOO, localiza-se no município de Crato, barrando o
3 2
Riacho Umarí, possui uma capacidade de 28,79 hm , e drena uma bacia hidrográfica de 95 km .
Dentro da bacia foram identificados apenas 2 reservatórios. A bacia hidrográfica é apresentada na
figura 1.2.15.1, enquanto que o diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.15.2.
Os dados da bacia do açude Thomas Osterne obtidos no P.E.R.H., de interesse nas simulações, são
mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 28,79 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 95 km
• precipitação média na bacia: 973,6 mm
• lâmina média escoada: 91,6 mm
3
• deflúvio médio anual: 8,70 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,24
• evaporação na estação seca: 1.265,6 mm
• fator de forma da bacia: 1.847,659
• fator adimensional de evaporação: 232,83
O quadro 1.2.15.1 apresenta o resultado da simulação do açude Thomas Osterne na situação atual,
compreendendo todos os açudes da bacia. Deste quadro pode-se fazer as seguintes observações:
3
• o açude Thomas Osterne isoladamente regulariza cerca de 4,3025 hm /ano ou uma vazão
3
contínua de 0,136 m /s;
105
QUADRO 1.2.15.1 Thomas Osterne (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
3 TOO 2,7031 29,97 2,247 24,91 4,0692 45,1 28,79 9,0192 1847,7 3,19 0,224 4,3025 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Li K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B01 0,0218 43,66 0,0011 2,13 0,027 54,2 0,218 0,0499 720,5 4,38 0,952 0 75,5
2 B02 0,0047 42 0,0002 1,49 0,0064 56,5 0,054 0,0112 143,7 4,82 0,909 0 79,8
3 TOO 2,7023 30,14 2,2204 24,76 4,0433 45,1 28,79 8,966 1847,7 3,21 0,224 4,2739 90
Total 2,7288 29,94 2,2204 24,6 4,0766 44,8 4,2739
Quadro_1-2-15-1/toster~1
QUADRO 1.2.15.2 Thomas Osterne (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
3 TOO 2,738 31,26 2,1774 24,86 3,8431 43,88 28,79 8,7585 1847,7 3,29 0,226 4,0648 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B01 0,0001 0,26 0,0441 99,72 0 0,03 0 0,0443 720,5 0 0,962 0 0
2 B02 0,0001 0,96 0,01 98,87 0 0,17 0 0,0102 143,7 0,01 0,918 0 90
3 TOO 2,7382 31,27 2,1776 24,87 3,8413 43,86 28,79 8,757 1847,7 3,29 0,226 4,0641 90
Total 2,7384 31,27 2,1776 24,87 3,8413 43,86 4,0641
Quadro_1-2-15-2/tosterno
1.2.16. Bacia Hidrográfica do Açude Trussu
O açude Trussu barra o rio Trussu, localizando-se no município de Iguatu, possuindo uma
3 2
capacidade de armazenamento de 263,00 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 1.579,94 km .
Sua bacia tem cerca de 75 reservatórios com área de espelho d’ água superiores a 5 hectares. A
figura 1.2.16.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.16.2, o diagrama de árvore do
sistema.
De acordo com o quadro 1.2.16.1, relativo à simulação da situação atual da bacia, pode-se tirar as
seguintes observações:
• o volume regularizado pelo açude Trussu, no caso de funcionamento isolado sem influência
3
da pequena açudagem, é de 62,17 hm /ano, equivalendo a uma vazão contínua de 1,97
3
m /s;
110
Considerando-se a retirada dos açudes ineficientes, cuja simulação é mostrada no quadro 4.2.16.2,
observa-se o seguinte:
Dessa forma, conclui-se que a pequena açudagem na bacia do açude Trussu ocasiona uma redução
no volume regularizado do sistema. Caso os açudes ineficientes fossem retirados contata-se um
ganho real no volume regularizado, donde se conclui que a bacia esta saturada.
111
QUADRO 1.2.16.1 Trussu (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
76 TRU 18,3345 11,97 75,9694 49,59 58,8874 38,44 260,57 153,1913 7998,4 1,7 0,124 62,1723 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0696 50,25 0,0563 40,6 0,0127 9,15 0,238 0,1385 799 1,72 0,595 0,0132 90
2 B01 0,0187 62,03 0,0023 7,62 0,0091 30,35 0,12 0,0301 361,5 3,98 0,772 0 86,8
3 B02 0,0439 40,12 0,0538 49,18 0,0117 10,71 0,148 0,1095 461,5 1,35 0,535 0,0122 90
4 B03 0,1281 30,78 0,246 59,08 0,0422 10,14 0,4 0,4163 1459,9 0,96 0,503 0,044 90
5 B04 0,0683 10,94 0,5115 81,93 0,0446 7,14 0,212 0,6244 699,9 0,34 0,344 0,0463 90
6 B05 0,0364 23,31 0,1056 67,73 0,014 8,95 0,12 0,1559 363,6 0,77 0,439 0,0146 90
7 B06 0,072 64,09 0,0336 29,92 0,0067 6 0,26 0,1124 883,4 2,31 0,66 0,007 90
8 B07 0,0737 73,84 0,0232 23,24 0,0029 2,92 0,279 0,0998 961,4 2,79 0,706 0,003 90
9 B08 0,0717 30,59 0,1377 58,7 0,0251 10,71 0,23 0,2345 768,7 0,98 0,492 0,0262 90
10 B09 0,0698 2,79 2,3457 93,87 0,0834 3,34 0,221 2,4989 732,8 0,09 0,22 0,087 90
11 B10 0,2162 22,93 0,631 66,94 0,0955 10,13 0,654 0,9427 2573 0,69 0,463 0,1 90
12 B11 0,1287 40,18 0,161 50,26 0,0306 9,56 0,413 0,3203 1509 1,29 0,556 0,0319 90
13 C01 0,0701 50,64 0,0558 40,27 0,0126 9,09 0,24 0,1385 807,3 1,73 0,597 0,0131 90
14 F01 0,1349 17,24 0,5684 72,63 0,0793 10,13 0,418 0,7826 1503,2 0,53 0,412 0,083 90
15 F02 0,0673 55,66 0,0439 36,29 0,0097 8,05 0,235 0,121 788,8 1,94 0,62 0,0101 90
16 F03 0,0583 23,41 0,163 65,47 0,0277 11,12 0,187 0,249 602,9 0,75 0,445 0,029 90
17 F04 0,0178 51,65 0,0018 5,31 0,0148 43,04 0,145 0,0345 449,7 4,2 0,799 0 84,95
18 F05 0,0351 15,49 0,1729 76,31 0,0186 8,2 0,115 0,2266 346,4 0,51 0,382 0,0195 90
19 F06 0,0532 40,23 0,0652 49,28 0,0139 10,49 0,178 0,1323 569,6 1,34 0,539 0,0145 90
20 F07 0,0286 47,37 0,0252 41,87 0,0065 10,76 0,101 0,0603 295,7 1,68 0,563 0,0068 90
21 F08 0,0304 68,49 0,0113 25,61 0,0026 5,9 0,117 0,0443 351,7 2,64 0,662 0,0027 90
22 F09 0,0304 50,03 0,0241 39,73 0,0062 10,24 0,108 0,0607 320,3 1,78 0,577 0,0065 90
23 F10 0,0638 3,68 1,6133 93,17 0,0546 3,15 0,195 1,7317 633,9 0,11 0,237 0,0564 90
24 F11 0,0935 29,45 0,1904 59,95 0,0336 10,6 0,296 0,3175 1028,1 0,93 0,49 0,0351 90
25 F12 0,0913 16,14 0,4182 73,94 0,0561 9,92 0,285 0,5656 983,3 0,5 0,398 0,0587 90
26 F13 0,0959 14,81 0,4921 75,99 0,0596 9,2 0,296 0,6475 1029,7 0,46 0,387 0,0622 90
27 F14 0,0787 39,54 0,1002 50,3 0,0202 10,16 0,258 0,1991 875,4 1,3 0,543 0,0211 90
28 F15 0,179 21,41 0,5721 68,41 0,0852 10,19 0,547 0,8363 2089,3 0,65 0,45 0,0893 90
29 F16 0,04 70,92 0,0137 24,25 0,0027 4,83 0,154 0,0564 484 2,73 0,68 0,0028 90
30 F17 0,086 12,76 0,5321 78,95 0,0559 8,3 0,264 0,674 899,3 0,39 0,365 0,0581 90
31 F18 0,0906 0,84 10,4563 97,35 0,1944 1,81 0,329 10,7413 1159,7 0,03 0,158 0,206 90
32 F19 0,0596 14,54 0,3113 75,97 0,0389 9,49 0,188 0,4098 610 0,46 0,378 0,0406 90
33 F20 0,1301 5,53 2,1166 89,94 0,1067 4,53 0,385 2,3534 1393,8 0,16 0,278 0,1103 90
34 F21 0,0271 72,9 0,0019 5,01 0,0082 22,09 0,178 0,0372 569,9 4,79 0,837 0 82,25
35 F22 0,0494 16,21 0,2231 73,24 0,0321 10,55 0,159 0,3046 502,2 0,52 0,391 0,0337 90
36 F23 0,0119 42,41 0,0083 29,5 0,0079 28,09 0,078 0,028 34,9 2,77 0,357 0,0083 90
37 F24 0,0222 8,26 0,2294 85,48 0,0168 6,26 0,072 0,2684 200,6 0,27 0,301 0,0175 90
38 F25 0,0259 23,37 0,072 64,95 0,0129 11,68 0,086 0,1109 245,6 0,78 0,432 0,0135 90
39 F26 0,0631 9,85 0,5363 83,69 0,0414 6,46 0,197 0,6409 640,7 0,31 0,331 0,043 90
40 F27 0,0524 22,32 0,1645 70,05 0,0179 7,63 0,172 0,2349 547,8 0,73 0,439 0,0187 90
41 F28 0,0608 40,47 0,0739 49,21 0,0155 10,31 0,202 0,1503 662,3 1,34 0,544 0,0162 90
42 F29 0,1826 17,38 0,8216 78,2 0,0464 4,42 0,548 1,0506 2097,5 0,52 0,417 0,0484 90
43 F30 0,0806 10,43 0,6379 82,61 0,0537 6,95 0,247 0,7722 835,4 0,32 0,34 0,0557 90
44 F31 0,032 22,85 0,0962 68,6 0,012 8,55 0,107 0,1402 316,4 0,76 0,435 0,0125 90
45 F32 0,0219 32,88 0,0368 55,32 0,0079 11,8 0,075 0,0665 208 1,12 0,485 0,0082 90
46 F33 0,0233 68,24 0,0041 12,11 0,0067 19,65 0,121 0,0341 366,6 3,54 0,738 0 89,35
47 F34 0,1033 22,95 0,2988 66,36 0,0481 10,69 0,323 0,4503 1136,4 0,72 0,451 0,0504 90
Quadro_1-2-16-1/trussu~1
QUADRO 1.2.16.1 Trussu (Situação Atual)
Quadro_1-2-16-1/trussu~1
QUADRO 1.2.16.2 Trussu (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
SIMULAÇÃO DO IMPACTO CUMULATIVO DA PEQUENA AÇUDAGEM NOS RE SERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO JAGUARIBE
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
76 TRU 18,1955 12,43 66,2056 45,23 61,9696 42,34 260,57 146,3707 7998,4 1,78 0,126 65,6366 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 A01 0,0693 52,31 0,0485 36,62 0,0147 11,07 0,238 0,1324 799 1,8 0,604 0,0153 90
2 B01 0,0001 0,38 0,0272 99,56 0 0,06 0 0,0273 361,5 0 0,784 0 0
3 B02 0,0439 42,01 0,0476 45,54 0,013 12,45 0,148 0,1046 461,5 1,41 0,544 0,0136 90
4 B03 0,1279 32,14 0,2229 56,02 0,0471 11,85 0,4 0,3979 1459,9 1,01 0,511 0,0492 90
5 B04 0,0685 11,63 0,4739 80,51 0,0462 7,85 0,212 0,5886 699,9 0,36 0,351 0,0478 90
6 B05 0,0363 25,15 0,0928 64,25 0,0153 10,6 0,12 0,1445 363,6 0,83 0,451 0,016 90
7 B06 0,0719 66,94 0,0276 25,67 0,0079 7,39 0,26 0,1074 883,4 2,42 0,67 0,0083 90
8 B07 0,0737 77,24 0,018 18,91 0,0037 3,85 0,279 0,0954 961,4 2,92 0,717 0,0038 90
9 B08 0,0717 31,97 0,1247 55,63 0,0278 12,4 0,23 0,2241 768,7 1,03 0,5 0,029 90
10 B09 0,0682 2,85 2,2276 93,26 0,0928 3,89 0,221 2,3885 732,8 0,09 0,223 0,0972 90
11 B10 0,216 23,98 0,5818 64,58 0,103 11,44 0,654 0,9009 2573 0,73 0,47 0,1076 90
12 B11 0,1286 42,01 0,1427 46,63 0,0348 11,36 0,413 0,3061 1509 1,35 0,564 0,0362 90
13 C01 0,0698 52,74 0,048 36,29 0,0145 10,96 0,24 0,1323 807,3 1,81 0,606 0,0152 90
14 F01 0,1359 18,17 0,5308 70,97 0,0812 10,86 0,418 0,7479 1503,2 0,56 0,418 0,0846 90
15 F02 0,0672 58,12 0,0372 32,22 0,0112 9,66 0,235 0,1156 788,8 2,03 0,629 0,0116 90
16 F03 0,0582 24,47 0,1498 62,98 0,0299 12,55 0,187 0,2379 602,9 0,79 0,452 0,0312 90
17 F04 0,0001 0,34 0,0305 99,6 0 0,06 0 0,0306 449,7 0 0,811 0 0
18 F05 0,0351 16,55 0,1569 74,04 0,0199 9,41 0,115 0,2119 346,4 0,54 0,39 0,0209 90
19 F06 0,0532 42,04 0,0577 45,58 0,0156 12,37 0,178 0,1265 569,6 1,41 0,547 0,0163 90
20 F07 0,0284 49,37 0,0219 37,96 0,0073 12,67 0,101 0,0576 295,7 1,75 0,572 0,0076 90
21 F08 0,0303 71,65 0,009 21,28 0,003 7,07 0,117 0,0424 351,7 2,76 0,672 0,0031 90
22 F09 0,0302 52,08 0,0207 35,69 0,0071 12,23 0,108 0,058 320,3 1,86 0,586 0,0074 90
23 F10 0,0634 3,87 1,515 92,52 0,059 3,6 0,195 1,6374 633,9 0,12 0,241 0,061 90
24 F11 0,0933 30,75 0,1728 56,95 0,0373 12,3 0,296 0,3035 1028,1 0,98 0,498 0,039 90
25 F12 0,0919 16,99 0,3911 72,37 0,0575 10,64 0,285 0,5405 983,3 0,53 0,404 0,0598 90
26 F13 0,0964 15,58 0,4612 74,53 0,0612 9,89 0,296 0,6188 1029,7 0,48 0,393 0,0635 90
27 F14 0,0787 41,34 0,0888 46,67 0,0228 11,99 0,258 0,1903 875,4 1,36 0,551 0,0238 90
28 F15 0,179 22,46 0,5265 66,08 0,0914 11,47 0,547 0,7969 2089,3 0,69 0,457 0,0956 90
29 F16 0,04 74,31 0,0107 19,94 0,0031 5,74 0,154 0,0538 484 2,86 0,69 0,0032 90
30 F17 0,0862 13,38 0,4999 77,61 0,058 9 0,264 0,6441 899,3 0,41 0,37 0,06 90
31 F18 0,0874 0,85 9,9669 97,12 0,2085 2,03 0,329 10,2628 1159,7 0,03 0,16 0,2206 90
32 F19 0,0599 15,31 0,2919 74,53 0,0398 10,16 0,188 0,3916 610 0,48 0,384 0,0413 90
33 F20 0,1293 5,75 2,0044 89,11 0,1156 5,14 0,385 2,2494 1393,8 0,17 0,282 0,1197 90
34 F21 0,0001 0,32 0,0337 99,65 0 0,03 0 0,0338 569,9 0 0,85 0 0
35 F22 0,0498 17,1 0,2086 71,65 0,0327 11,25 0,159 0,2911 502,2 0,55 0,397 0,0341 90
36 F23 0,0119 44,58 0,0067 25,2 0,0081 30,21 0,078 0,0268 34,9 2,9 0,362 0,0085 90
37 F24 0,0222 8,76 0,2141 84,38 0,0174 6,86 0,072 0,2537 200,6 0,28 0,306 0,018 90
38 F25 0,0258 24,37 0,066 62,32 0,0141 13,31 0,086 0,106 245,6 0,81 0,438 0,0147 90
39 F26 0,0633 10,51 0,4959 82,34 0,0431 7,15 0,197 0,6023 640,7 0,33 0,338 0,0446 90
40 F27 0,0524 23,93 0,147 67,08 0,0197 8,99 0,172 0,2192 547,8 0,78 0,45 0,0206 90
41 F28 0,0608 42,32 0,0654 45,54 0,0174 12,14 0,202 0,1436 662,3 1,41 0,552 0,0182 90
42 F29 0,1826 18,43 0,755 76,23 0,0528 5,33 0,548 0,9904 2097,5 0,55 0,425 0,055 90
43 F30 0,0807 11,01 0,5961 81,35 0,056 7,64 0,247 0,7327 835,4 0,34 0,346 0,0579 90
44 F31 0,0321 24,31 0,0867 65,73 0,0131 9,96 0,107 0,1318 316,4 0,81 0,444 0,0137 90
45 F32 0,0218 34,32 0,033 51,88 0,0088 13,8 0,075 0,0636 208 1,17 0,492 0,0092 90
46 F33 0,0001 0,33 0,0315 99,62 0 0,06 0 0,0317 366,6 0 0,749 0 0
47 F34 0,1031 23,97 0,275 63,92 0,0521 12,11 0,323 0,4303 1136,4 0,75 0,458 0,0545 90
Quadro_1-2-16-2/trussu~1
QUADRO 1.2.16.2 Trussu (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
SIMULAÇÃO DO IMPACTO CUMULATIVO DA PEQUENA AÇUDAGEM NOS RE SERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO JAGUARIBE
Quadro_1-2-16-2/trussu~1
1.2.17. Bacia Hidrográfica do Açude Patu
O açude Patu fica localizado no município de Senador Pompeu, barra o Rio Patu, possui uma
3 2
capacidade de acumulação de 71,83 hm e drena uma bacia hidrográfica de 1.012 km . Sua
bacia possui cerca de 82 reservatórios de pequeno porte com área de espelho acima de 5 ha. A
figura 1.2.17.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.17.2 apresenta o diagrama de
árvore do sistema.
Os dados da bacia do açude Patu obtidos no P.E.R.H., de interesse nas simulações, são mostrados
a seguir:
3
• capacidade do açude: 71,83 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 1.012 km
• precipitação média na bacia: 747,0 mm
• lâmina média escoada: 79,34 mm
3
• deflúvio médio anual: 80,3 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,57
• evaporação na estação seca: 958,4 mm
• fator de forma da bacia: 2.956,0
• fator adimensional de evaporação: 0,09
O quadro 1.2.17.1 apresenta a situação atual da bacia hidrográfica. Pode ser observado que:
• sob a influência da pequena açudagem, este volume regularizado decresce para 21,48
3 3
hm /ano ou uma vazão contínua de 0,681 m /s , representando um decréscimo de 9,46% em
relação àquele volume regularizado isoladamente para o açude Patu, enquanto que em termos
3
do sistema de reservatórios como um todo, a regularização seria de 23,98 hm /ano, portanto
maior do que a do açude Patu quando analisado isoladamente;
118
• foram identificados 11 açudes ineficientes na bacia, representando cerca de 13,4% dos
reservatórios da bacia hidrográfica.
Dessa forma, conclui-se que a pequena açudagem na bacia do açude Patu ocasiona uma redução
no volume regularizado do sistema, não tendo como influência principal os reservatórios ineficientes
existentes, pois na simulação do sistema como um todo, sem a retirada dos ineficientes, o sistema
alcança um ganho no volume regularizado, donde se conclui que a bacia esta saturada.
119
QUADRO 1.2.17.1 Patu (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
83 PAT 4,7235 5,84 53,6362 66,28 22,5651 27,88 71,83 80,9248 2598,6 0,89 0,091 23,7258 90
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Num Cod Evp %Evp Sng %Sng Lib %Lib K µ α fK fE M Ga
(hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3/ano) (%) (hm3) (hm3/ano) (hm3/ano) (%)
1 B01 0,0129 24,74 0,0313 60,11 0,0079 15,15 0,051 0,0521 132,8 0,97 0,393 0,0083 90
2 B02 0,0491 35,68 0,0683 49,66 0,0202 14,66 0,186 0,1375 600,1 1,35 0,47 0,0211 90
3 C01 0,045 15,88 0,2146 75,82 0,0235 8,3 0,131 0,283 850,8 0,46 0,415 0,0245 90
4 C02 0,0581 2,94 1,875 94,72 0,0464 2,35 0,18 1,9795 833,7 0,09 0,215 0,0479 90
5 C03 0,0186 26,68 0,0453 64,96 0,0058 8,37 0,052 0,0698 432,4 0,74 0,528 0,0061 90
6 C04 0,0172 7,5 0,1831 79,67 0,0295 12,83 0,096 0,2298 79,5 0,42 0,202 0,0309 90
7 C05 0,0079 21,35 0,0264 71,6 0,0026 7,04 0,02 0,0369 217,8 0,54 0,52 0,0027 90
8 C06 0,0101 27,95 0,0234 64,78 0,0026 7,27 0,027 0,0361 266,4 0,74 0,56 0,0027 90
9 C07 0,0118 48,92 0,0111 46,1 0,0012 4,98 0,033 0,0241 314,5 1,39 0,677 0,0012 90
10 C08 0,0287 3,62 0,7428 93,77 0,0207 2,61 0,081 0,7922 504,8 0,1 0,247 0,0213 90
11 C09 0,017 62,15 0,0041 15,07 0,0062 22,78 0,114 0,0274 102,9 4,18 0,448 0,0066 90
12 C10 0,0178 18,36 0,06 61,9 0,0191 19,74 0,099 0,097 84 1,02 0,274 0,0201 90
13 C11 0,0149 56,33 0,0105 39,51 0,0011 4,17 0,045 0,0265 388,9 1,68 0,704 0,0011 90
14 C12 0,1259 39,41 0,1571 49,16 0,0365 11,43 0,428 0,3195 2011,5 1,34 0,531 0,0381 90
15 D01 0,2575 15,72 1,202 73,39 0,1783 10,89 1,024 1,6377 2465,3 0,63 0,329 0,1869 90
16 D02 0,0225 36,95 0,034 55,76 0,0044 7,29 0,065 0,0609 513,6 1,08 0,585 0,0046 90
17 D03 0,0055 36,42 0,0028 18,35 0,0068 45,23 0,034 0,0151 319,6 2,26 0,807 0 88,35
18 D04 0,0177 15,45 0,0922 80,41 0,0048 4,14 0,049 0,1146 416,7 0,43 0,442 0,005 90
19 D05 0,0308 33,61 0,0553 60,39 0,0055 6 0,092 0,0915 657,4 1,01 0,555 0,0057 90
20 D06 0,0087 25,12 0,0232 67,38 0,0026 7,51 0,023 0,0345 236,5 0,66 0,546 0,0027 90
21 D07 0,0258 4,72 0,4759 87,24 0,0439 8,04 0,132 0,5455 126,8 0,24 0,177 0,0454 90
22 D08 0,0074 18,74 0,0295 75,11 0,0024 6,15 0,018 0,0393 203,4 0,47 0,497 0,0025 90
23 D09 0,0159 38,82 0,0228 55,71 0,0022 5,47 0,046 0,041 395,4 1,11 0,612 0,0023 90
24 D10 0,0085 58,86 0,0056 39,03 0,0003 2,11 0,024 0,0145 250,5 1,69 0,744 0,0003 90
25 D11 0,0144 47,14 0,0144 47,14 0,0017 5,72 0,041 0,0304 366 1,35 0,659 0,0018 90
26 D12 0,0258 40,3 0,0331 51,68 0,0051 8,02 0,076 0,0641 574,1 1,19 0,597 0,0054 90
27 D13 0,0501 19,42 0,1734 67,29 0,0342 13,28 0,184 0,2577 592,1 0,71 0,379 0,0359 90
28 D14 0,0752 15,79 0,3219 67,57 0,0793 16,64 0,35 0,4764 521,2 0,74 0,296 0,0833 90
29 D15 0,0166 24,08 0,0465 67,55 0,0058 8,38 0,045 0,0688 394,3 0,66 0,515 0,006 90
30 D16 0,063 76,19 0,0147 17,81 0,005 6,01 0,282 0,0827 969,5 3,41 0,654 0,0052 90
31 D17 0,0483 4,68 0,933 90,51 0,0496 4,81 0,168 1,0308 532,6 0,16 0,231 0,0511 90
32 D18 0,1361 8,44 1,2938 80,27 0,182 11,29 0,636 1,6118 882,1 0,39 0,235 0,19 90
33 D19 0,0614 27,68 0,1298 58,48 0,0307 13,84 0,225 0,2219 747,6 1,01 0,431 0,0321 90
34 D20 0,035 60,86 0,0022 3,77 0,0204 35,37 0,294 0,0576 1016,6 5,1 0,763 0 88,4
35 D21 0,0274 54,07 0,0171 33,87 0,0061 12,06 0,084 0,0506 1304,6 1,66 0,854 0 86,4
36 D22 0,0099 17,82 0,042 75,8 0,0035 6,38 0,025 0,0554 255,6 0,45 0,479 0,0037 90
37 D23 0,0127 21,39 0,0419 70,46 0,0049 8,15 0,034 0,0595 320,2 0,57 0,504 0,0051 90
38 D24 0,1577 3,54 4,0851 91,73 0,2105 4,73 0,64 4,4534 1248,5 0,14 0,188 0,2171 90
39 D25 0,0725 32,69 0,1262 56,92 0,023 10,39 0,23 0,2217 1280,5 1,04 0,516 0,0241 90
40 D26 0,0187 72,34 0,0031 11,88 0,0041 15,78 0,089 0,0258 639,9 3,43 0,849 0 81,9
41 D27 0,0376 62,32 0,0064 10,63 0,0163 27,05 0,234 0,0604 1297,1 3,88 0,816 0 80,2
42 D28 0,0104 61,47 0,0061 36,33 0,0004 2,19 0,031 0,0169 296,8 1,82 0,748 0,0004 90
43 D29 0,0096 57,01 0,0068 40,07 0,0005 2,92 0,028 0,0169 274,3 1,64 0,729 0,0005 90
44 D30 0,0201 15,54 0,1004 77,78 0,0086 6,67 0,055 0,1291 454,8 0,43 0,437 0,009 90
Quadro_1-2-17-1/patu
QUADRO 1.2.17.1 Patu (Situação Atual)
Quadro_1-2-17-1/patu
QUADRO 1.2.17.2 Patu (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-17-2/patuMD
QUADRO 1.2.17.2 Patu (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-17-2/patuMD
1.2.18. Bacia Hidrográfica do Açude Serafim Dias
O açude Serafim Dias barra o rio Banabuiú, localizando-se no município de Mombaça, possuindo
3 2
uma capacidade de armazenamento de 43,0 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 1.533,0 km .
Sua bacia tem cerca de 101 reservatórios com área de espelho d’água superiores a 5 hectares. A
figura 1.2.18.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.18.2, o diagrama de árvore do
sistema.
De acordo com o quadro 1.2.18.1, relativo à simulação da bacia na situação atual, pode-se tirar as
seguintes observações:
• o volume regularizado pelo açude Serafim Dias, no caso de funcionamento isolado sem
3
influência da açudagem, é de 9,14 hm /ano, equivalendo a uma vazão contínua de 0,289
3
m /s;
126
• foram identificados 35 reservatórios ineficientes ao nível de garantia de 90%.
Considerando-se a retirada dos açudes ineficientes, cuja simulação é mostrada no quadro 1.2.18.2,
observa-se o seguinte:
127
QUADRO 1.2.18.1 Serafim Dias (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-18-1/serfind.xls
QUADRO 1.2.18.1 Serafim Dias (Situação Atual)
Quadro_1-2-18-1/serfind.xls
QUADRO 1.2.18.1 Serafim Dias (Situação Atual)
Quadro_1-2-18-1/serfind.xls
QUADRO 1.2.18.2 Serafim Dias (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-18-2/serafindMD
QUADRO 1.2.18.2 Serafim Dias (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-18-2/serafindMD
QUADRO 1.2.18.2 Serafim Dias (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-18-2/serafindMD
1.2.19. Bacia Hidrográfica do Açude Broco
O Açude Broco, denominado como BRO, localiza-se no município de Tauá, barrando o Riacho
3 2
Catingueira, tendo uma capacidade de 17,5 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 83 km .
Dentro da bacia foi identificado apenas um reservatório. A bacia hidrográfica é apresentada na figura
1.2.19.1, enquanto que o diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.19.2.
Os dados da bacia do açude Broco obtidos de interesse nas simulações são mostrados a seguir:
3
• capacidade do açude: 17,50 hm
2
• área da bacia hidrográfica: 83 km
• precipitação média na bacia: 582,4 mm
• lâmina média escoada: 48,9 mm
3
• deflúvio médio anual: 4,05 hm
• coeficiente de variação dos deflúvios: 1,38
• evaporação na estação seca: 1.438,4 mm
• fator de forma da bacia: 6.076,69
• fator adimensional de evaporação: 493,66
3
• o açude Broco regulariza de forma isolada, cerca de 0,6944 hm /ano ou uma vazão contínua
3
de 0,022 m /s;
136
QUADRO 1.2.19.1 Broco (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-19-1/broco
1.2.20. Bacia Hidrográfica do Açude Ema
O Açude Ema, aqui identificado como EMA, localiza-se no município de Iracema, barrando o Riacho
Bom Sucesso, com capacidade de acumulação de 10,39 milhões de metros cúbicos e drenando uma
2
bacia hidrográfica de 82 km , de acordo com os dados do P.E.R.H.. Foi identificado apenas 1
reservatório dentro da bacia. A bacia hidrográfica é apresentada na figura 1.2.20.1, enquanto que o
diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.20.2.
3
• o açude Ema regulariza de forma isolada cerca de 8,8275 hm /ano ou uma vazão contínua
3
de 0,2798 m /s;
140
QUADRO 1.2.20.1 Ema (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-20-1/ema
1.2.21. Bacia Hidrográfica do Açude Cipoada
O açude Cipoada barra o rio Santa Rosa, localizando-se no município de Morada Nova, possuindo
3 2
uma capacidade de armazenamento de 17,25 hm e drenando uma bacia hidrográfica de 342,0 km .
Tem em sua bacia cerca de 57 reservatórios com área de espelho d’água superiores a 5 hectares. A
figura 1.2.21.1 mostra a bacia hidrográfica do açude e a figura 1.2.21.2 o diagrama de árvore do
sistema.
De acordo com o quadro 1.2.21.1, relativo à simulação da bacia na situação atual, pode-se tirar as
seguintes observações:
• o volume regularizado pelo açude Cipoada, caso operasse de forma isolada sem influência
3
da pequena açudagem, é de 5,0295 hm /ano, equivalendo a uma vazão contínua de 0,1594
3
m /s;
144
• foram identificados 37 reservatórios ineficientes ao nível de garantia de 90%.
Considerando-se a retirada dos açudes ineficientes, cuja simulação é mostrada no quadro 1.2.21.2,
observa-se o seguinte:
145
QUADRO 1.2.21.1 Cipoada (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-21-1/cipoad
QUADRO 1.2.21.1 Cipoada (Situação Atual)
Quadro_1-2-21-1/cipoad
QUADRO 1.2.21.2 Cipoada (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-21-2/cipoa1
QUADRO 1.2.21.2 Cipoada (Situação Hipotética Sem Influência de Açudes Ineficientes)
Quadro_1-2-21-2/cipoa1
1.2.22. Bacia Hidrográfica do Riacho dos Tanques
O Açude Riacho dos Tanques, aqui identificado como RIT, localiza-se no município de
Quixeramobim, barrando o Riacho Muxuré, com capacidade de acumulação de 12,78 milhões de
2
metros cúbicos e drenando uma bacia hidrográfica de 101,90 km , de acordo com os dados do
P.E.R.H.. Foram identificados 4 reservatórios dentro da bacia. A bacia hidrográfica é apresentada na
figura 1.2.22.1, enquanto que o diagrama de árvore é mostrado na figura 1.2.22.2.
O quadro 1.2.22.1 apresenta o resultado da simulação do açude Riacho dos Tanques da situação
atual. Observa-se que nenhum dos açudes apresentou ineficiência, tendo portanto regularizado um
volume ao nível de garantia de 90%. Pode-se concluir que:
3
• o açude Riacho dos Tanques regulariza de forma isolada cerca de 2,4842 hm /ano ou uma
3
vazão contínua de 0,0787 m /s;
152
QUADRO 1.2.22.1 Riacho dos Tanques (Situação Atual)
Tabela 1 - Resumo dos resultados da simulação sem considerar a in fluência dos pequenos açudes
Tabela 2 - Resumo dos resultados da simulação do sistema consid erando a interferência dos açudes de montante
Quadro_1-2-22-1/rtanques
1.2.23. Considerações Sobre o Estudo do Impacto Cumulativo da
Pequena Açudagem
O estudo ora apresentado serve para ilustrar uma nova metodologia para o processo de análise do
impacto cumulativo da pequena açudagem, permitindo que se avalie esses impactos de uma forma
mais quantitativa do que meramente qualitativa, ou até mesmo especulativa, e se possa inferir
soluções para o problema.
Não obstante, é preciso que se tenha em mente os seguintes fatores limitadores do processo de
análise:
• o modelo aplicado é limitado ao caso de se considerar toda a bacia como uma zona
hidrologicamente homogênea, isto é, o modelo não admite variação espacial na distribuição
dos deflúvios, mantendo-se constante o CV;
• a presença de outros tipos de reservatórios, que não sejam açudes, como por exemplo as
lagoas, afeta de sobremaneira o processo de cálculo dos parâmetros necessários à aplicação
do modelo. Isto se dá porque o método de cálculo dos fatores de forma conforme a equação 1-
4 não se aplica inteiramente ao formato geométrico de uma lagoa, cuja maior característica é a
de possuírem uma extensa área e pouca profundidade. Assim, quando aplicado o processo de
cálculo de seus volumes pelo método descrito em 1.1.3 d., os fatores de forma gerados não
são compatíveis com a realidade, podendo causar problemas de convergência no modelo.
Outro processo de cálculo dos fatores de forma para as lagoas está sendo presentemente
estudado e deverá ser incorporado ao processo;
• o processo de “retirada” dos açudes considerados ineficientes , foi feito de uma forma
aproximada, atribuindo-lhes uma capacidade irrisória, porém não nula, geralmente 0,00001 ou
3
0,0001 hm , para se evitar problemas de convergência numérica no programa. Entretanto os
resultados obtidos dessa forma podem ser considerados satisfatórios, tal como aqui já
descrito;
156
• geralmente os reservatórios ineficientes resultaram naqueles em que o fator de adimensional
de evaporação fE ficou acima de 0,6 para a pequena açudagem. Todos aqueles cujo fE resultou
acima de 1,0 foram inevitavelmente ineficientes.
Cabe aqui se tecer algumas considerações sobre o conceito de “ineficiência”, sempre colocado sob
aspas, para realçar o caráter de subjetividade do conceito. Também seria oportuno se oferecer uma
primeira tentativa de caracterizar o conceito de “densidade de saturação”, cuja definição pode
suscitar ainda uma arrazoada discussão acadêmica.
A ineficiência de um pequeno açude pode ser considerada sob dois pontos de vista contrapostos: o
primeiro de natureza puramente hidrológica, diz respeito a incapacidade do açude para regularização
de parte do volume médio anual afluente a este reservatório num nível de garantia de 90 %, tal como
foi desenvolvido no Método do Diagrama Triangular de Regularização pelo Prof Nilson B. Campos.
Associa-se a esta ineficiência hidrológica, também, o efeito de comprometimento do açude com a
redução do volume global regularizado pelo sistema da bacia hidrográfica onde se encontra inserido.
O segundo ponto de vista é mais sociológico e talvez, também econômico, quando se refere à
democratização na distribuição espacial da água dentro da bacia. Não parece justo, admitir que
numa bacia hidrográfica de um grande reservatório, na maioria das vezes com centenas de
quilômetros quadrados, não haja outros pequenos reservatórios que permita o atendimento às
necessidades primárias de abastecimento, agricultura e dessedentação animal das pequenas
localidades dentro da bacia.
157
O conceito de densidade de saturação, poderia ser admitido numa primeira discussão, como a
máxima quantidade de açudes de pequeno porte dentro de uma determinada bacia hidrográfica, a
partir da qual haveria perdas na soma global da capacidade de regularização do sistema como um
todo. Qualquer novo reservatório a ser construído numa bacia deveria ser avaliado quanto à sua
capacidade de aumentar ou, pelo menos, não implicar em maiores perdas para o sistema,
rejeitando-se sua construção caso contrário.
Obviamente, este conceito pode ser considerado tecnocrático para as circunstâncias atuais da
maioria das bacias hidrográficas em adiantado estágio de saturação e que, infelizmente, coincide
com as regiões mais carentes de deflúvios naturais, como a região dos Inhamuns e sertão central.
Por este conceito, estaria hidrologicamente proibida a construção de novos açudes neste sistemas, o
que se contrapõe ao ponto de vista sociológico da distribuição da água.
Poder-se-ia abrir como sugestão de discussão, ao nível técnico e acadêmico, uma revisão do
conceito de garantia ao nível de 90%, para que o açude possa ser considerado “ineficiente”,
implicando num relaxamento deste nível de garantia a patamares inferiores, para que se possa
considerar a função social destes pequenos açudes, na maioria das vezes mais importantes para as
pequenas comunidades em que são construídos do que o próprio açude principal, muitas vezes a
dezenas de quilômetros distantes das mesmas.
Esta questão adquire importância para a continuidade dos estudos ora em prática, pois poder-se-ia
incorporar os novos conceitos advindos da discussão na análise dos demais sistemas de bacias
hidrográficas.
158
SUMÁRIO
DIAGNÓSTICO
Capítulo 1 – Introdução
Capítulo 2 – Demanda Hídrica para Abastecimento Humano
Capítulo 3 – Demanda Hídrica para Abastecimento Industrial
Capítulo 4 – Demanda Hídrica para Irrigação
Capítulo 5 – Demanda Hídrica Agregada
VOLUME - 6 ANEXOS
PLANEJAMENTO
Capítulo 1 – Introdução
Capítulo 2 – Programação de Investimentos
Capítulo 3 – Estimativa de Custo por Adutora
Capítulo 1 – Introdução
Capítulo 2 – Bases Conceituais do Monitoramento Proposto
Capítulo 3 – Tratamento da Informação, Equipes, Recursos Materiais e
Financeiros para o Monitoramento das Águas da Bacia
Capítulo 4 – Programa de Monitoramento Quantitativo das Águas da Bacia
Capítulo 5 – Programa de Monitoramento Qualitativo das Águas da Bacia
Capítulo 1 – Introdução
Capítulo 2 – Programa de Cobrança
Capítulo 3 – Sub-Programa de Hidrometração
Capítulo 1 – Introdução
Capítulo 2 – Estudos Ambientais
Capítulo 3 – Recursos Para o Monitoramento das Águas da Bacia
Capítulo 4 – Estudos e Projetos Específicos