Cartilha ILPI FINAL PDF
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APOIO
INSTITUIÇÕES
DE LONGA
PERMANÊNCIA
PARA IDOSOS
EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DESTA EDIÇÃO:
APRESENTACÃO
Coordenação Geral:
O convite para escrever a apresentação desta Cartilha, automatica-
Sandra Rabello de Frias mente provocou algumas reflexões que me despertaram o interesse em
compreender melhor o funcionamento e papel das ILPI’s, acredito, que o
Redação e Organização Geral de Conteúdo: leitor também será estimulado a buscar novos conhecimentos, ao longo
da sua leitura.
Sandra Rabello de Frias
Ana Carla de Oliveira da Silva Neto O Crescente envelhecimento populacional requer uma resposta dinâmi-
ca e integrada das políticas públicas, além de apontar a necessidade da
união de esforços do Estado com a sociedade, para responder as novas
Execução: demandas por cuidado que se impõem, neste novo cenário.
Sandra Rabello de Frias
Neste contexto, as Instituições de Longa Permanência para Idosos
(ILPI’s), conhecidas como serviços de acolhimento institucional, sob a
Pesquisa de campo: gestão da Assistência social, se apresentam como uma das alternativas
Ana Carla de Oliveira da Silva Neto de cuidados não –familiares às pessoas idosas.
Maria Cristina Hoffmann Ao parabenizar pela iniciativa, desejo que esta contribua para orientar
Coordenadora da Área de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde os profissionais , familiares e cuidadores das pessoas idosas, em es-
pecial que contribua para a qualificação do cuidado ofertado às pes-
soas idosas.
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REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DAS ILPI’S RECURSOS HUMANOS
As instituições de Longa permanência para idosos- ILPIS, devem pos- A instituição de longa permanência para idosos, deve constituir uma
suir alvará atualizado pela Vigilância Sanitária, de acordo com o esta- equipe de recursos humanos, com vinculo formal de trabalho que
belecido na Lei. (RESOLUÇÃO SES Nº 213 DE 04 DE JANEIRO DE 2012) desempenhem tarefas fundamentais ao bom andamento e do bom
funcionamento da ILPI.
CONDIÇOES GERAIS DAS ILPI’S
São eles:
Segundo a RDC 283/2005, as instituições de longa permanência
para idosos devem promover aos seus residentes: Um responsável técnico com carga horária de 30 horas semanais
• O exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, so- Para os cuidados aos idosos residentes: e necessário respeitar as
ciais, culturais e individuais); orientações prescritas na RDC 283/2005.
• Garantir a identidade e a privacidade da pessoa idosa, assegu-
rando um ambiente de respeito e dignidade; • Grau de dependência I: Um cuidador para cada 20 idosos, ou
• Promover a integração das pessoas idosas que residem na insti- fração, com carga horária de 8 horas /dia
tuição, nas atividades desenvolvidas pela comunidade local;
• Grau de dependência II: Um cuidador para cada 10 idosos, ou
• Garantir e incentivar as relações intergeracionais;
fração por turno.
• Promover a participação da família na atenção com a pessoa ido-
sa residente; • Grau de dependência III: Um cuidador para cada 6 idosos, ou
• Desenvolver ações que estimulem a pessoa idosa à manutenção fração, por turno
de sua autonomia;
• Promover condições de cultura e lazer as pessoas idosas; Deve-se observar o cumprimento da norma no que tange aos profis-
• Desenvolver palestras e eventos que possam combater a violên- sionais de limpeza e lavanderia.
cia contra a pessoa idosa bem como a violação de seus direitos civis
e contra a discriminação. Os profissionais de saúde vinculados a equipe de trabalho, devem
possuir seu registro profissional no respectivo conselho de classe.
ORGANIZAÇÃO DOCUMENTAL
•Estatuto Registrado
•Registro de entidade Social
•Regimento Interno
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PROCEDIMENTO PARA INSCRIÇÃO DE ENTIDADES BPC – BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
OU ORGANIZACOES DE ASISTENCIA SOCIAL
O BPC é um benefício de um (1) salário mínimo pago às pessoas
São características essenciais das entidades e organizações de com 65 anos ou mais e às pessoas com deficiência (independente
assistência social: da idade), inabilitadas para a vida independente e para o trabalho
(artigo 34 do Estatuto do Idoso e Lei 8.742/93).
• Realizar atendimento;
Para que seja possível requerer o benefício é necessário compro-
• Assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da
var que o requerente não recebe nenhum benefício previdenciário
assistência social;
e que a renda familiar per capta seja inferior a ¼ do salário mínimo
• Garantir a universalidade do atendimento independente de con-
vigente.
traprestação do usuário;
• Ter finalidade pública e transparência nas ações.
No caso da pessoa com deficiência não será levado em conta a
idade da pessoa, mas será avaliado se a sua deficiência o inca-
Para que as entidades e organizações estejam funcionando per-
pacita para a vida independente e para o trabalho, sendo
feitamente, estas entidades e organizações devem estar escritas
esta avaliação realizada pelo Serviço Social e pela Perícia
nos Conselhos Municipais de assistência Social. Médica do INSS.
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!
Pela nossa Constituição Federal , o direito de ir e vir deve ser assegu-
rado a todos os cidadãos, devendo ser eliminadas todas as barreiras
físicas que impeçam o acesso das pessoas com deficiência e mobili-
dade reduzida aos prédios públicos, aos estabelecimentos comerci-
ais, de ensino, praças, parques, cinemas e tantos outros.
PREVENÇÃO DE QUEDAS:
A acessibilidade consiste na possibilidade e condição da pessoa com • Evite fios ou extensões elétricas que cruzem o caminho de pas-
deficiência ou com mobilidade reduzida de utilizar, com segurança sagem, além de objetos espalhados pelo chão.Tenha o cuida-
e autonomia, os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, as do, sempre, de retirar esses obstáculos do caminho dos idosos,
edificações, os transportes e os sistemas e meios de comunicação. evitando tropeções;
Acontece que para a concretização deste direito muitas vezes é • Evite sofás e poltronas sem braços. Prefira sofás mais altos e firmes
necessária a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, e poltronas com braço;
nas edificações, nos transportes, como também a eliminação de
barreiras nas comunicações. • Evite pouca iluminação nos ambientes. É obrigação dos es-
paços públicos estarem sempre bem iluminados, principalmente
Infelizmente não é incomum verificarmos nos ambientes calçadas durante à noite;
esburacadas, a falta de Rampas, escadas sem opção de elevador
ou plataforma de elevação, elevadores sem a escrita em Braile e
• Evite banheiros com Box de vidro, sem barras de apoio e sem ta-
sem sinalização sonora, locais com a ausência de piso tátil, o que
dificulta e até impede o acesso da pessoa com deficiência e mobili- pete antiderrapante; lembre-se que a instalação de vasos mais altos
dade reduzida ao meio físico. e barras de apoio laterais e paralelas ao vaso facilitam o seu uso,
evitando quedas;
Devem ser dadas condições para que as Pessoas com Deficiência e
Mobilidade Reduzida tenham garantida a sua participação na so- • Evite armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas
ciedade, com igualdade de condições, o que não se viabilizará em para alcançar os objetos, escadas sem corrimão e com degraus
um ambiente inacessível, com barreiras a serem removidas. estreitos.
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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Endereço: Avenida W3 Norte,515, Bloco B, Edifício Ômega,
Térreo, sl. 19
Cep: 70770-512 – Brasília/ DF.
Vigilância Sanitária
UnATI – Universidade Aberta da Terceira Idade
Telefone(s): (21) 2503-2280 / 2215-0690 ou 1746
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 – 10º andar - Bloco F
-Maracanã - Rio de Janeiro
Ministério da Saúde
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Cep: 70058-900 Telefone: (21) 2334-0168
Brasília/DF
Telefone: 0800611997 Denúncias: Disque 100
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REFERÊNCIAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1. Brasil.Constituição Federal do Brasil. Texto consolidado até a Emenda Constitucional Reitor
nº 64 de 04 de fevereiro de 2010[ Acesso em 12 jul 2015]. Disponível em: http://www. Ricardo Vieiralves de Castro
senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_04.02.2010/CON1988.pdf
Vice-reitora
2. Brasil Presidência da República. Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Lei 8.742, Paulo Roberto Volpato Dias
de 7 de dezembro de 1993. Diário Oficial da União 6 jan 1994. [Acesso em 12 jul 2015].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8742.htm Sub-reitora de Graduação
Lená Medeiros de Menezes
3. Brasil. Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso.
Diário Oficial da União 5 jan 1994.[Acesso em 12 jul 2015]. Disponível em: http://www. Sub-reitorade Pós-Graduação e Pesquisa
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8842.htm Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron
4. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social. Portaria nº 2.854, de 20 de julho de 2000. Sub-reitora de Extensão e Cultura
[Acesso em 12 jul 2015]. Disponível em: http://www.renipac.org.br/port2854.html Regina Lúcia Monteiro Henriques
5. Camarano AA, Mello JL. Cuidados de Longa duração no Brasil: o arcabouço legal e as Diretoria de Administração Financeira
ações governamentais. In: Camarano AA. Cuidados de longa duração para a população Maria Thereza Lopes de Azevedo
idosa: um risco social a ser assumida? Rio de Janeiro: IPEA;2010.p.67-91.
10. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico que define as
normas de funcionamento para as instituições de longa permanência para idosos. RDC
nº 283, set 2005. [Acesso em 12 jul 2015]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/anvisa/2005/res0283_26_09_2005.html
11. Consulta Cartilha Segurança Sanitária para instituições de longa permanência para
idosos. Disponível em: http://www.sst.sc.gov.br/arquivos/Segurana-Sanitaria-%20Insti-
tuicoes-de-Longa-Permanencia-Idosos.pdf
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