Nervos Cranianos
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NERVOS CRANIANOS
Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas
verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal.
São eles:
IV – Nervo Troclear
VI – Nervo Abducente
Gabriel Nascimento de Oliveira
Resumo de Neuro Anatomia 4bimestre
XI – Nervo Acessório
Os Sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados
sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor,
temperatura e tato).
Os sensoriais são:
I – Nervo Olfatório
II – Nervo Óptico
V – Trigêmeo
IX – Nervo Glossofaríngeo
X – Nervo Vago
Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crânica periférica do
sistema autônomo.
São os seguintes:
IX – Nervo Glossofaríngeo
X – Nervo Vago
XI – Nervo Acessório
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I. Nervo Olfatório
As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe
o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidade de fascículos
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NERVO OLFATÓRIO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
NERVO OLFATÓRIO
Gabriel Nascimento de Oliveira
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem
próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico.
Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há
cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo
geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras
conduzem impulsos visuais, classificando-se como aferentes somáticas especiais.
NERVO ÓPTICO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização
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São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos
músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior,
reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos
estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo
superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que
inervam os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.
O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral; o nervo troclear logo
abaixo do colículo inferior; e o nervo abducente no sulco pontino inferior, próximo à linha
mediana.
O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do
olho, a qual movimenta a íris e a lente.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Passagem
Nervo Oculomotor Nervo Oculomotor
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Localização
Nervo Troclear
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V. Nervo Trigêmeo
Passagem
Localização Nervo Abducente
Nervo Abducente
1. Nervo Oftálmico: atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares
cranianos e a veia oftálmica) e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais, que são os
nervos nasociliar, frontal e lacrimal.
2. Nervo Maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo. Ele cruza a fossa pterigopalatina
como se fosse um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na
cavidade orbital, momento em que passa a se chamar nervo infra-orbital.
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita,
passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se
exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral
inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. labial superior).
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo
alveolar superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares
superiores emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo
dental superior.
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3. Nervo Mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo. Ele atravessa o crânio pelo
forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois
ramos principais, são o nervo lingual e alveolar inferior.
O nervo lingual dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços
anteriores.
O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo
canal da mandíbula até o dente incisivo central.
Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se
anastomosam desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os
ramos dentais inferiores que vão aos dentes inferiores.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Passagem
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É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele
emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito,
e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-
coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior
do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco
nervoso único que penetra no canal facial.
A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial
recebe o nome de nervo intermédio.
Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato
acústico interno onde penetram juntamente com o nervo vestibulococlear.
No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num
canal próprio escavado na parte petrosa do osso temporal, que é o canal facial.
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos
iniciais: o temporo facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos
os músculos cutâneos da cabeça e do pescoço.
As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano,
que vai se juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-
se como vetor para distribuir-se nos dois terços anteriores da língua.
O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo
intermédio e depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos
ramos do nervo facial) para inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula
sublingual e submandibular).
Em síntese, o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça
e pescoço (músculo estilo-hioideo e ventre posterior do digástrico).
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NERVO FACIAL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Pa
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A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio
vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio.
A parte coclear é constituída de fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio
espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição.
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Passagem
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É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos
radiculares, que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o
tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através
do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por
neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente,
ramificando-se na raiz da língua e na faringe.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Passagem
X. Nervo Vago
O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo
sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge
do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste
trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando
na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras
torácicas e abdominais.
O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do forame
jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios reúne-
se ao vago o ramo interno do nervo acessório.
Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das
vísceras torácicas e abdominais.
NERVO VAGO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Passagem
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Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos
que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula,
constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco unem-se
filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.
NERVO ACESSÓRIO
Gabriel Nascimento de Oliveira
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Pa
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Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de
filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio
pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está
relacionado com a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes
somáticas.
NERVO DO HIPOGLOSSO
Gabriel Nascimento de Oliveira
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Localização Pa
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