Ica 63-33 20170612
Ica 63-33 20170612
Ica 63-33 20170612
COMANDO DA AERONÁUTICA
PROTEÇÃO AO VOO
ICA 63-33
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PROTEÇÃO AO VOO
ICA 63-33
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 RESPONSABILIDADE
1.4 SIGLAS
1.5 CONCEITUAÇÕES
1.5.1 ADJUNTO
1.5.25 COORDENADOR
1.5.28 DESCANSO
As EPTA CAT “A” são as capacitadas a prestar os seguintes serviços: FIS, AFIS,
de Alerta, de Telecomunicações Aeronáuticas e de Meteorologia Aeronáutica, em
conformidade com as regulamentações do DECEA que normatizam o assunto.
1.5.41 FOLGA
1.5.71 REPOUSO
1.5.77 SUPERVISOR
2.1.1 Para criação e ativação de posições operacionais em órgãos ATC, devem ser considerados
os seguintes aspectos:
Deve ser criada quando da instalação de uma TWR. Será ativada no horário de
funcionamento do órgão.
20/86 ICA 63-33/2017
Deve ser criada quando houver previsão de 3 ou mais posições controle no órgão.
Será ativada quando 3 ou mais posições controle forem ativadas.
NOTA: Também deve ser criada quando a Posição Controle TWR e a Posição Controle APP
funcionarem no mesmo recinto, desde que a previsão do número de movimento de
aeronaves no aeródromo, em determinado horário, atinja valor igual ou maior que 10.
Será ativada nos momentos em que se atinja esse valor.
ICA 63-33/2017 21/86
Deve ser criada quando forem criadas 3 ou mais Posições Controle. Será ativada
quando 3 ou mais Posições Controle forem ativadas.
Deve ser criada quando forem criadas 7 ou mais posições operacionais. Será
ativada quando 7 ou mais posições operacionais forem ativadas.
Deve ser criada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 a 5 Posições
Controle.
Deverá ser ativada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 até 5
Posições Controle ativadas.
Deve ser criada quando 3 ou mais Posições Controle forem criadas. Será ativada
quando 3 ou mais Posições Controle forem ativadas.
Deve ser criada quando da instalação do órgão não setorizado (uma única
Posição Controle).
Será ativada no horário de funcionamento do órgão.
Deve ser criada uma Posição Controle de Setor para voos VFR nas TMA com
previsão de movimentos IFR e VFR, em determinado horário, igual ou superior a 6 e 5 tráfegos
respectivamente.
Será ativada nos horários em que esses movimentos forem alcançados.
ICA 63-33/2017 23/86
Deve ser criada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 a 5 Posições
Controle.
Deverá ser ativada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 até 5
Posições Controle ativadas.
Deve ser criada quando 3 ou mais Posições Controle forem criadas. Será ativada
quando 3 ou mais Posições Controle forem ativadas.
Deve ser criada quando 5 ou mais Posições Controle forem criadas. Será ativada
quando 5 ou mais Posições Controle forem ativadas.
Deve ser criada quando da instalação de um ACC não setorizado (uma única
Posição Controle).
Será ativada no horário de funcionamento do órgão.
Deve ser criada quando 3 ou mais Posições Controle forem criadas. Será ativada
quando 3 ou mais Posições Controle forem ativadas.
Deve ser criada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 a 5 Posições
Controle criadas.
Deverá ser ativada uma Posição Coordenador para cada conjunto de 3 até 5
Posições Controle ativadas.
Deve ser criada quando 3 ou mais Posições Controle forem criadas. Será ativada
quando 3 ou mais Posições Controle forem ativadas.
ICA 63-33/2017 25/86
2.7.2.1 Os serviços operacionais dos órgãos ATC são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento estabelecido pelo DECEA, independentemente do
horário de expediente administrativo.
2.7.2.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
respeitando-se os limites da Carga de Trabalho Mensal estabelecidos na Tabela 3 desta
Instrução.
2.7.2.3 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do órgão.
2.7.2.4 Os serviços operacionais, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos mencionados serviços.
2.7.3.1 Para o cálculo do efetivo operacional deve-se levar em conta o movimento esperado de
tráfego aéreo para cada horário do turno.
NOTA: Esse movimento esperado será a média do movimento horário dos 365 dias do ano
anterior.
2.7.3.2 O maior movimento horário esperado do turno de serviço será utilizado para a definição
das posições operacionais do turno.
26/86 ICA 63-33/2017
2.7.3.3 Com as posições operacionais de todos os turnos do dia definidos será possível calcular
o efetivo operacional do órgão.
2.7.3.4 Na composição do efetivo operacional, deve ser observado que os estagiários não
podem fazer parte do efetivo do órgão, ficando a participação destes restrita à instrução.
Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo poderá ser utilizada,
no entanto o número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a
critério do Chefe do órgão ATC, desde que aprovado pela Organização Regional, devendo,
porém, a carga de trabalho mensal prevista ser observada.
NOTA: Para os PSNA civis os turnos de serviço diário e a quantidade de equipes deverão
atender ao que estabelece as legislações específicas em vigor, sem prejuízo do
atendimento aos requisitos e critérios para cálculo do efetivo operacional e demais
disposições estabelecidas nesta Instrução.
2.7.5.1 A equipe que vai assumir o serviço de um órgão ATC deve estar pronta para receber o
briefing operacional, pelo menos, 15 minutos antes da hora de início do turno de serviço.
NOTA 2: O briefing operacional deve ser conduzido de modo que a equipe que assumirá o
serviço tome conhecimento de todas as informações necessárias para dar
continuidade à prestação do ATC, mantendo-se um Nível Aceitável de Desempenho
da Segurança Operacional.
NOTA 3: Os turnos de serviço devem ser planejados de maneira a incluir os 15 minutos
previstos para a realização do briefing operacional (veja início dos turnos de serviço
nas tabelas 4, 5 e 6).
2.7.5.2 Mediante uma Avaliação de Segurança Operacional que demonstre a segurança de tal
procedimento, o briefing operacional poderá ser substituído por uma outra modalidade de
transmissão das informações relevantes à equipe que entra de serviço. A confecção do
instrumento de transmissão de tais informações (quem preparará, quais dados constarão etc)
deverá ser detalhada pela Chefia do Órgão que o aplica e este processo deverá constar no
modelo Operacional do órgão, da mesma forma que ocorre com o briefing regular.
2.7.6.1 Em órgãos que não operam H24, a equipe operacional deve estar pronta para o primeiro
turno de serviço, pelo menos, 15 minutos antes do horário previsto para o início de
funcionamento do órgão ATC, de modo que a equipe possa preparar o ambiente de trabalho e
tomar ciência das informações técnico-operacionais necessárias à prestação dos Serviços de
Tráfego Aéreo.
2.7.6.2 O último turno de serviço deve ser planejado para ser finalizado junto com o término
do horário de funcionamento do órgão, porém a equipe deverá aguardar 15 minutos para
desligar os equipamentos e se retirar do local.
2.7.7 DESCANSO
2.7.7.1 O processo de rodízio deve ser realizado nos órgãos operacionais dentro de cada turno
de serviço, de modo a possibilitar o descanso aos ATCO, tanto entre dois momentos de
ocupação ininterruptos das posições operacionais quanto para proporcionar as principais
refeições.
2.7.10.2 O maior movimento horário esperado do turno de serviço será utilizado para a
definição das posições operacionais desse turno.
2.7.11.1 O NPO deve ser definido levando-se em conta o somatório do número de posições
operacionais ativadas durante o respectivo turno de serviço, conforme abaixo:
2.7.11.2 O NPO deve ser computado, separadamente, para as posições Controle e Assistente,
para as posições Coordenador e Supervisor e para a posição Chefe de Equipe, conforme Tabelas
4, 5 e 6 a seguir.
É representado pelo maior NPO ativadas por turno de serviço, durante o horário
de funcionamento do órgão. Os NPOT devem ser identificados, separadamente, para as
posições operacionais Controle e Assistente, para as posições Coordenador e Supervisor e para
a posição Chefe de Equipe, conforme Tabelas 4, 5 e 6 a seguir.
NMH ( NPOT1 DT1 ) ( NPOT2 DT2 ) ... ( NPOTn DTn ) 30 , onde:
NMH – Número mensal de horas trabalhadas;
NPOT – Maior número de posições operacionais ativadas, por turno de
serviço, durante o horário de funcionamento do órgão (vide
Tabelas 4, 5 e 6).
N – Turno de Serviço; e
30 – Constante relativa ao número de dias do mês.
2.7.15.1 O Efetivo Base expressa o quantitativo de ATCO necessário para guarnecer, durante
o mês, as posições operacionais ativadas para atendimento ao movimento horário esperado de
tráfego aéreo (ver item 2.7.3), durante os turnos de serviço do órgão ATC. Deve ser calculado
conforme a fórmula abaixo:
NMH
EB , onde:
CTM BASE
EB – Efetivo Base;
NMH – Número Mensal de Horas Trabalhadas;
CTM BASE – Carga de Trabalho Mensal Base (ver Tabela 3).
NOTA 1: Devem ser calculados os Efetivos Base, separadamente, para as posições
operacionais descritas em 2.7.14.2 “a)”, “b)” e “c)”. Dessa forma, será possível
calcular os efetivos necessários para cada categoria de ATCO.
NOTA 2: Os resultados obtidos no cálculo dos EB (Efetivos Base) devem ser mantidos com
duas casas decimais e os resultados do cálculo dos EO (Efetivos Operacionais) deve
ser arredondado para o inteiro superior mais próximo.
EO EB FS , onde:
EOATCO ( EBCtr / Ass FS ) ( EB Spvs / Coor FS ) ( EBChEq FS ) , onde:
EO – Efetivo de Operacional;
EB – Efetivo Base;
FS – Fator de Segurança;
Ctr – Posições Controle;
Ass – Posições Assistente;
Spvs – Posição Supervisor;
Coor – Posições Coordenador; e
ChEq – Posição Chefe de Equipe.
NOTA: Os resultados parciais do cálculo do EO devem ser arredondados para os inteiros
superiores mais próximos.
2.7.17.2 No exemplo do item 2.7.13.1, supondo-se que o valor do FS tenha sido 1,23
(Equivalente a 23%), tem-se os seguintes cálculos:
2.7.18.1 O Efetivo de Apoio ATC expressa o quantitativo mínimo de ATCO necessário para
desempenhar as atividades de apoio ao órgão ATC. O quantitativo para cada função deve
atender aos critérios estabelecidos no Anexo E e devem ser computados conforme a Tabela 7.
FUNÇÃO QUANTIDADE
Adjunto Órgão 2
TSCEA 4
GBDS 5
Adj SIATO 2
TOTAL 13
Tabela 7
NOTA: Os PSNA civis poderão seguir outros critérios de quantitativo que se ajustem à sua
estrutura organizacional.
2.7.19.1 O Efetivo Total representa o quantitativo de ATCO necessário para desempenhar todas
as funções e atividades inerentes ao órgão ATC. Deve ser obtido pela soma do Efetivo
Operacional com o Efetivo de Apoio, conforme fórmula abaixo:
3.2.1.1 Os serviços operacionais dos Órgãos COM são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento estabelecido pelo DECEA, independentemente do
horário de expediente administrativo.
3.2.1.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
respeitando-se os limites mínimos e máximos de carga de trabalho estabelecidos nesta
Instrução.
3.2.2.1 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do órgão, sendo cada turno atribuído a um Operador ou a uma
Equipe Operacional.
3.2.2.2 Os turnos de serviço operacional, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços operacionais.
3.2.3.1 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar em função da
carga de trabalho das posições operacionais e do horário de funcionamento do órgão
operacional.
3.2.3.2 Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo poderá ser utilizada, porém o
número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a critério do Chefe
do órgão, desde que aprovado pela Organização Regional pertinente e seja observada a Carga
de Trabalho Mensal prevista na Tabela 8.
NOTA: Para os PSNA civis os turnos de serviço diário e a quantidade de equipes deverão
atender ao que estabelece as legislações específicas em vigor, sem prejuízo do
atendimento aos requisitos e critérios para cálculo do efetivo operacional e demais
disposições estabelecidas nesta Instrução.
36/86 ICA 63-33/2017
Nº de
Horário de
Turnos Equipes ou
funcionamento
Operadores
H24 3 turnos de duração entre 6 e 12 horas cada um 5
H18 3x6 2x9 2x7e1x4 1 x 8 e 1 x 10 4
H14 2x7 1x6e1x8 - - 4
H12 2x6 - - 3
H10 2x5 - - - 3
1 1 -
H9 1x5e1x4 1x9 - - 3
2 1 -
H8 2x4 1x8 - - 3
1 1 -
H7 1x4e1x3 1x7 - - 3
1 1 -
H6 1x3e1x3 1x6 - - 3
H5 ou menos 1 turno - - - 2
Tabela 8
O Operador deve estar pronto para o turno de serviço pelo menos 15 minutos
antes do horário previsto para o seu efetivo início, para que a passagem de serviço seja realizada
satisfatoriamente, de modo que receba o briefing acerca das informações operacionais inerentes
e das condições técnico-operacionais do órgão. O término do turno deve ser no horário previsto.
NOTA: Nos órgãos operacionais COM em que houver apenas uma posição operacional, o
briefing operacional poderá ser realizado na passagem de serviço, sem a necessidade
de antecipação em 15 minutos.
Em órgãos que não operam H24, o Operador deve estar pronto para o primeiro
turno de serviço pelo menos 15 minutos antes do horário previsto para o início de
funcionamento, para preparar o ambiente de trabalho e tomar ciência das informações
operacionais inerentes e das condições técnico-operacionais do órgão. O último turno deve ser
finalizado no horário previsto para o término de funcionamento, porém o Operador deverá
aguardar 15 minutos para se retirar.
NOTA 1: Os 15 minutos previstos em 3.2.4 e 3.2.5 deverão ser computados na carga de
trabalho mensal.
ICA 63-33/2017 37/86
NOTA 2: No caso de Estação Aeronáutica que presta o AFIS, os 15 minutos de espera previstos
em 3.2.5quando do término de funcionamento do órgão, poderão ser dispensados
caso não tenha havido decolagem do aeródromo após o horário correspondente aos
últimos 15 minutos do horário de funcionamento do órgão ATS e desde que
devidamente coordenado entre o APP e/ou ACC com jurisdição sobre a área,
conforme o caso.
3.2.6.1 A tabela a seguir apresenta os limites da Carga de Trabalho Mensal que cada Operador
deve cumprir, individualmente ou em equipe, trabalhando em regime de escala operacional.
NOTA 1: A carga de trabalho mensal é calculada com base num período de 30 dias. No mês
de fevereiro, a carga de trabalho poderá não atingir o valor mínimo; entretanto, nesse
caso, não haverá necessidade de complementação.
NOTA 2: O limite máximo da carga de trabalho mensal obedecerá ao previsto na Tabela 9 para
o órgão AFIS de EPTA CAT “A”, resguardadas as disposições da legislação
trabalhista para os operadores civis.
NOTA 3: Para efeito de cálculo de Carga de Trabalho Mensal nos órgãos COM, as
organizações civis devem atender ao que estabelece a legislação específica em vigor.
3.2.6.2 No caso de órgão que não opere todos os dias do mês, a Carga de Trabalho Mensal Base
e Máxima deve ser proporcional aos dias trabalhados e deve ser obtida conforme abaixo:
CTM M / B
CTM D D , onde:
30
CTM D – Carga de Trabalho Mensal (Máxima ou Base) dos dias
trabalhados;
CTM M/B – Carga de Trabalho Mensal Máxima ou Base para 30 dias,
conforme Tabela 9;
D – Número de dias trabalhados no mês; e
30 – Constante relativa ao número de dias do mês.
Exemplo de Cálculo de CTM para um órgão COM X com os seguintes dados:
38/86 ICA 63-33/2017
CTM B 60
CTM B15 D CTM B15 15 CTM B15 30
30 30
CTM M 98
CTM M 15 D CTM M 15 15 CTM M 15 49
30 30
3.2.6.3 No caso em que o órgão não opere todos os dias do mês, o cálculo do número de equipes
deve ser obtido conforme abaixo:
D DT
NEq , Onde:
CTM B
NEq – Número de equipes;
D – Número de dias trabalhados;
DT – Duração dos turnos de serviço; e
CT MB – Carga de Trabalho Mensal Básica do órgão.
Exemplo de Cálculo de NEq para um órgão COM X com os mesmos dados do
exemplo acima.
D DT 15 6
NEq NEq 3
CTM B15 30
NOTA: Caso necessário, os arredondamentos dos resultados dos cálculos de 3.2.6.2 e 3.2.6.3
serão feitos para o inteiro superior mais próximo.
EO
( EfPOt1 DT1 ) ( EfPOt2 DT2 ) ... ( EfPOtn DTn ) NDT
CTM B
Ef POt1 = Efetivo da posição operacional do 1º turno;
Ef POt2 = Efetivo da posição operacional do 2º turno;
Ef POtn = Efetivo da posição operacional do nº turno;
DT1 = Duração do 1º turno;
DT2 = Duração do 2º turno;
ICA 63-33/2017 39/86
CH Tn = Duração do nº turno;
NDT = Número de Dias Trabalhados por mês
CTMB = Carga de Trabalho Mensal Base; e
D = Número de dias trabalhados no mês.
NOTA 1: Cada Posição Operacional COM deve ser ocupada por 1 Operador.
NOTA 2: O resultado deve ser arredondado para o inteiro superior mais próximo, se for o caso.
NOTA 3: Os profissionais que se encontrem em estágio operacional não devem ser
considerados no referido cálculo por ainda não fazerem parte do Efetivo Operacional
do órgão.
NOTA 4: Para efeito de cálculo de efetivo dos órgãos COM, as organizações civis poderão
utilizar uma Carga de Trabalho Mensal Base de 144 horas mensais.
Para o cálculo do ET do órgão, deve ser acrescido 20% sobre o valor do EO,
para cobrir férias, licenças, dispensas, cursos etc., utilizando-se a seguinte fórmula:
ET EO 0,20 EO ET 1,20 EO
NOTA 1: O resultado deve ser arredondado para o inteiro superior mais próximo, se for o caso.
NOTA 2: Caso haja a necessidade de um Adjunto para o órgão, este deverá ser retirado,
também, do percentual de 20%.
NOTA: O cálculo do efetivo operacional e total deve incluir previsão para os casos de
afastamento do serviço.
NOTA: Para atender ao disposto acima, e em casos excepcionais, o Adjunto deve estar
capacitado a exercer a função de Operador, cumulativamente com as suas.
escalas de serviços operacionais, desde que possuam as qualificações necessárias para a função
a ser desempenhada.
NOTA: O expediente administrativo nas EPTA CAT “A” será cumprido de acordo com as
necessidades daquelas Estações.
NOTA: O limite máximo da Carga de Trabalho Mensal obedecerá ao previsto no item 3.2.6,
resguardada a legislação trabalhista para os operadores civis.
ICA 63-33/2017 41/86
NOTA: Esta posição operacional poderá deixar de existir quando for implantado o
autoatendimento no CMA-1.
NOTA: Esta posição operacional poderá deixar de existir quando for implantado o
autoatendimento no CMA-2.
ICA 63-33/2017 43/86
NOTA: Esta posição operacional poderá deixar de existir quando for implantado o
autoatendimento no CMA-3.
Deve ser criada quando da implantação de uma EMS-1, EMS-2 ou EMS-3 e suas
atribuições serão cumpridas no horário de funcionamento do respectivo órgão.
Deve ser criada quando da implantação de uma EMA e suas atribuições serão
cumpridas no horário de funcionamento do órgão.
Deve ser criada quando da implantação de uma EMA e quando o seu efetivo
total, caso se utilize o gás hidrogênio, não permitir que a equipe operacional seja formada por
dois Operadores de Radiossondagem. Suas atribuições serão cumpridas no horário de
funcionamento do órgão.
4.2.1.1 Os serviços operacionais dos Órgãos MET são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento estabelecido pelo DECEA, independentemente do
horário de expediente administrativo.
4.2.1.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
44/86 ICA 63-33/2017
4.2.2.1 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do órgão, sendo cada turno atribuído a um Operador ou a uma
Equipe Operacional.
4.2.2.2 Os turnos de serviço operacional, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços operacionais.
4.2.3.1 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar em função da
carga de trabalho das posições operacionais e do horário de funcionamento do órgão
operacional.
4.2.3.2 Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo poderá ser utilizada, no entanto
o número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a critério do
Chefe do órgão, desde que aprovado pela Organização Regional, devendo, porém, a carga de
trabalho mensal prevista ser observada.
NOTA: Para os PSNA civis os turnos de serviço diário e a quantidade de equipes deverão
atender ao que estabelece as legislações específicas em vigor, sem prejuízo do
atendimento aos requisitos e critérios para cálculo do efetivo operacional e demais
disposições estabelecidas nesta Instrução.
Horário de Nº de Equipes
Turnos
funcionamento ou Operadores
H24 3 turnos de duração entre 6 e 12 horas cada um 5
H18 3x6 2x9 2x7e1x4 1 x 8 e 1 x 10 4
H17 2x6e1x5 1x9e1x8 1 x 10 e 1 x 7 - 4
H16 2x8 1x9e1x7 - - 4
H15 1x8e1x7 - - - 4
H14 2x7 1x6e1x8 - - 3
H13 1x5e1x8 1x6e1x7 - - 3
H12 2x6 1 x 12 - - 3
H11 1x6e1x5 1 x 11 - - 3
H10 2x5 1 x 10 - - 3
H9 ou menos* 1 turno* - - - 2*
*ver NOTA 2
Tabela 10
O Operador deve estar pronto para o turno de serviço pelo menos 15 minutos
antes do horário previsto para o seu efetivo início, para que a passagem de serviço seja realizada
satisfatoriamente, de modo que receba briefing acerca das informações operacionais inerentes
e das condições técnico-operacionais do órgão. O término do turno deve ser no horário previsto.
NOTA: Nos órgãos operacionais MET em que houver apenas uma posição operacional, o
briefing operacional poderá ser realizado na passagem de serviço, sem a necessidade
de antecipação em 15 minutos.
Em órgãos que não operam H24, o Operador deve estar pronto para o primeiro
turno de serviço, pelo menos 15 minutos antes do horário previsto para o início de
funcionamento, para preparar o ambiente de trabalho e tomar ciência das informações
operacionais inerentes e das condições técnico-operacionais do órgão. O último turno deve ser
finalizado no horário previsto para o término de funcionamento, porém o operador deverá
aguardar 15 minutos para se retirar.
4.2.7.1 Para o cálculo do Efetivo Operacional (EO) necessário, deve-se levar em conta a Carga
de Trabalho Mensal Base da tabela constante do item 4.2.6, utilizando-se a seguinte fórmula:
EO
( EfPOt1 CH t1 ) ( EfPOt 2 CH t 2 ) ... ( EfPOtn CH tn ) 30
CTM Base
Sendo:
Ef POt1 = Efetivo da posição operacional do 1º turno;
Ef POt2 = Efetivo da posição operacional do 2º turno;
Ef POtn = Efetivo da posição operacional do nº turno;
CHt1 = Carga Horária do 1º turno;
CHt2 = Carga Horária do 2º turno;
CHtn = Carga Horária do nº turno; e
CTMBase = Carga Horária de Trabalho Mensal Base (Vide item 4.2.6).
NOTA 1: O resultado deve ser arredondado para o inteiro mais próximo, se for o caso.
ICA 63-33/2017 47/86
4.2.7.2 Especificamente, para cálculo do Efetivo Operacional da EMA devem ser considerados
os seguintes efetivos e respectivas CTM Base:
4.2.8.1 Para o cálculo do ET do órgão, deve ser acrescido 20% sobre o valor do EO, para cobrir
férias, licenças, dispensas, cursos etc., utilizando-se a seguinte fórmula:
ET EO 0,2 EO ET 1,20 EO
NOTA 1: O resultado deve ser arredondado para o inteiro superior mais próximo, se for o caso.
NOTA 2: O Adjunto do órgão está incluído no percentual de 20%.
NOTA: O Adjunto da EMA está incluído no EO e deve atender ao disposto na Nota do item
4.2.9.2.
NOTA: O cálculo do efetivo operacional e total deve incluir previsão para os casos de
afastamento do serviço.
NOTA: Para atender ao disposto acima e, em casos excepcionais, o Adjunto deve estar
capacitado a exercer a função de Operador, cumulativamente com as suas.
NOTA: Nas EMA do COMAER, excepcionalmente, o Adjunto deve fazer parte da escala de
serviço operacional, realizando as atribuições administrativas por ocasião do turno de
serviço.
NOTA: O limite máximo da Carga de Trabalho Mensal obedecerá ao previsto no item 4.2.6.
5.2.1 A função de Chefe de Órgão Operacional AIS deve ser exercida por Oficial QOEA SIA
ou por militar ou civil designado pela administração.
5.2.3 Os órgãos com atividade operacional podem possuir até 5 posições operacionais com as
seguintes habilitações:
5.3.1.1 O Supervisor deve exercer sua função no turno de maior movimento. Poderá atuar em
períodos diferenciados, conforme a necessidade operacional ou administrativa.
5.3.1.2 O Operador Assistente deve exercer sua função no turno de maior movimento.
5.3.1.3 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (1) um Operador por turno.
5.3.1.4 A posição de Operador Auxiliar poderá ser ativada conforme a necessidade operacional.
ICA 63-33/2017 51/86
5.3.2.2 O Supervisor deve exercer sua função no turno de maior movimento. Poderá atuar em
períodos diferenciados, conforme a necessidade operacional ou administrativa.
5.3.2.3 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção 2 (dois) Operadores por turno.
5.3.2.4 A posição de Operador Assistente poderá ser ativada no turno de maior movimento,
conforme a necessidade operacional.
5.3.2.5 A posição de Operador Auxiliar poderá ser ativada conforme a necessidade operacional.
5.3.3.1 O Supervisor deve exercer sua função no turno de maior movimento. Poderá atuar em
períodos diferenciados, conforme a necessidade operacional ou administrativa.
5.3.3.2 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (1) um Operador por turno.
5.3.3.3 A posição de Operador Assistente poderá ser ativada no turno de maior movimento,
conforme a necessidade operacional.
5.3.4.1 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (1) um Operador por turno.
5.3.5.1 Quando a Sala AIS estiver operando com o efetivo mínimo, a posição Operador
Acumulando poderá ser ativada, conforme a necessidade operacional.
5.3.5.2 Caso haja necessidade da Sala AIS operar H24, deverão ser feitas gestões junto à
Organização Regional com a finalidade de atender ao quantitativo mínimo para o seu
funcionamento.
Tabela 17
5.3.6.1 A Sala AIS de Órgão ATC é ativada a critério da Organização Regional, conforme a
necessidade operacional.
5.3.6.2 Conforme a necessidade operacional, as atividades da Sala AIS de Órgão ATC poderão
ser executadas por integrantes de outros Órgãos AIS operacionais ou técnico-operacionais do
PSNA.
5.3.7.1 O Supervisor deve exercer suas funções de acordo com a necessidade operacional.
5.3.7.2 O Operador Assistente deve ser distribuído de acordo com a necessidade operacional.
5.3.7.3 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (3) três Operadores por turno.
ICA 63-33/2017 53/86
Tabela 19
5.3.8.1 O Supervisor deve exercer suas funções de acordo com a necessidade operacional.
5.3.8.2 O Operador Assistente deve ser distribuído de acordo com a necessidade operacional.
5.3.8.3 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (1) um Operador por turno.
Tabela 20
5.3.9.1 O Supervisor deve exercer suas funções nos dias úteis e no horário administrativo do
órgão.
5.3.9.2 Os Operadores devem ser distribuídos na proporção de (1) um Operador por turno.
5.3.10.1 Para o cálculo do Efetivo Operacional (EO), deve-se levar em conta o número de
mensagens ATS (MSG) dentro do período avaliado (P) e a quantidade média de mensagens
ATS recebidas durante o período de 24 horas (σ), utilizando as seguintes fórmulas:
OPR/TURNO = (MSG ÷ P) ÷ σ
EO = (OPR/TURNO × 5) +2
OPR TURNO = Quantidade de Operadores por Turno de Trabalho;
EO = Efetivo operacional;
P = Período avaliado = 360 dias;
MSG = Número de mensagens ATS no período avaliado;
σ = quantidade média de mensagens ATS recebidas por um
operador ao longo de um período de 24 horas = 480;
5 = quantidade de equipes; e
2 = quantidade de supervisores.
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5.3.10.2 O Supervisor deve exercer suas funções de acordo com a necessidade operacional.
5.3.10.4 Para o cálculo do ET do órgão, deve ser acrescido 20% sobre o valor do EO, para
cobrir férias, licenças, dispensas, cursos etc., utilizando a seguinte fórmula:
ET = EO × 1,2
5.3.10.5 O resultado obtido para OPR/TURNO e ET devem ser arredondados para o inteiro
superior mais próximo, se for o caso.
5.4.1.1 Os serviços operacionais dos Órgãos AIS são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento estabelecido pelo DECEA, independentemente do
horário de expediente administrativo.
5.4.1.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
respeitando-se os limites mínimos e máximos de carga de trabalho mensal estabelecidos nesta
Instrução.
5.4.2.1 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do órgão, sendo cada turno atribuído a um Operador ou a uma
Equipe Operacional.
5.4.2.2 Os turnos de serviço operacional, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços operacionais.
5.4.3.1 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar em função da
carga de trabalho das posições operacionais e do horário de funcionamento do órgão
operacional.
5.4.3.2 Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo deverá ser utilizada, no entanto
o número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a critério do
Chefe do órgão, desde que aprovado pela Organização Regional, devendo, porém, a Carga de
Trabalho Mensal prevista ser observada.
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Horário de Nº de Equipes
Turnos
funcionamento ou Operadores
H24 3 turnos de duração entre 6 e 12 horas cada um 5
H18 3x6 2x9 2x7e1x4 1 x 8 e 1 x 10 4
H17 2x6e1x5 1x8e1x9 - - 4
H16 2x8 1x9e1x7 - - 4
H14 2x7 1x6e1x8 - - 4
H13 1x5e1x8 1x6e1x7 - - 4
H12 2x6 1 x 12 - - 3
H10 2x5 1 x 10 - - 3
H9 1X5e1x4 1x9 - - 3
H8 2x4 1x8 - - 3
H7 1x4e1x3 1x7 - - 3
H6 1x3e1x3 1x6 - - 3
H5 ou menos 1 turno - - - 2
Tabela 21
O Operador deve estar pronto para o turno de serviço pelo menos 15 minutos
antes do horário previsto para o seu efetivo início, para que a passagem de serviço seja realizada
satisfatoriamente, de modo que receba briefing acerca das informações operacionais inerentes
e das condições técnico-operacionais do órgão. O término do turno deve ser no horário previsto.
NOTA: Nos órgãos operacionais AIS em que houver até duas posições operacionais, o
briefing poderá ser realizado na passagem de serviço, sem a necessidade de
antecipação em 15 minutos.
Em órgãos que não operam H24, o Operador deve estar pronto para o primeiro
turno de serviço pelo menos 15 minutos antes do horário previsto para o início de
funcionamento, para preparar o ambiente de trabalho e tomar ciência das informações
operacionais inerentes e das condições técnico-operacionais do órgão. O último turno deve ser
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NOTA 1: Os 15 minutos previstos em 5.5 e 5.6 deverão ser computados na carga de trabalho
mensal.
NOTA 2: No caso de órgãos em aeródromos, os 15 minutos de espera previstos em 5.6, quando
do término de funcionamento do órgão, poderão ser dispensados caso não tenha
havido decolagem do aeródromo após o horário correspondente aos 15 últimos
minutos de funcionamento do órgão ATC e desde que devidamente coordenado entre
o órgão ATC do aeródromo e o APP ou ACC com jurisdição sobre a área, conforme
o caso.
5.7 CARGA DE TRABALHO MENSAL
A tabela a seguir apresenta a Carga de Trabalho Mensal que cada Operador deve
cumprir, individualmente ou em equipe, em regime de escala, respeitando-se as particularidades
da legislação que ampara o pessoal civil:
NOTA 1: A carga de trabalho mensal foi calculada com base em um período de 30 dias. No
mês de fevereiro, a carga de trabalho mensal poderá não atingir o valor mínimo;
entretanto, neste caso, não haverá necessidade de complementação.
NOTA 2: Para efeito de cálculo de Carga de Trabalho Mensal nos órgãos AIS, as organizações
civis devem atender ao que estabelece a legislação específica em vigor.
5.8 DISPOSIÇÕES GERAIS
NOTA: O número de equipes ou operadores (item 5.4.3.2) e o Efetivo Total estabelecido nesta
Instrução devem incluir previsão para os casos de afastamento do serviço.
NOTA: Para atender ao disposto acima e em casos excepcionais, o Supervisor poderá exercer
a função de Operador AIS, cumulativamente com as suas.
NOTA: O limite máximo da Carga de Trabalho Mensal obedecerá ao previsto no item 5.7.
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6.1.2 O efetivo da Subdivisão de Busca e Salvamento dos CINDACTA deve ser constituído de:
6.1.4 O Chefe do ARCC deve ser um oficial com habilitação de Coordenador SAR.
6.1.6 Na impossibilidade de cumprir o item 6.1.5, os Oficiais que concorrem à escala de SMC
poderão participar de outras escalas operacionais, desde que a escala de SMC atenda às
necessidades operacionais dos ARCC.
6.2.1.1 Os serviços operacionais dos Órgãos do SISSAR são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento contínuo (H24), independentemente do horário de
expediente administrativo.
6.2.1.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
respeitando-se os limites mínimos e máximos de carga de trabalho estabelecidos nesta
Instrução.
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6.2.2.1 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do órgão, sendo cada turno atribuído a um Operador ou a uma
Equipe Operacional.
6.2.2.2 Os turnos de serviço operacional, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços operacionais.
6.2.3.1 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar em função da
carga de trabalho das posições operacionais e do horário de funcionamento do órgão
operacional.
6.2.3.2 Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo deverá ser utilizada, no entanto
o número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a critério do
Chefe do órgão, desde que aprovado pela Organização Regional, devendo, porém, a carga de
trabalho mensal prevista ser observada.
Horário de Nº de
funcioname Turnos Equipes ou
nto Operadores
H24 3 turnos de duração entre 6 e 12 horas cada um 5
Tabela 23
A Equipe Operacional deve estar pronta para o turno de serviço, pelo menos, 15
minutos antes do horário previsto para o seu efetivo início, para que a passagem de serviço seja
realizada satisfatoriamente, de modo que receba briefing acerca das informações operacionais
inerentes e das condições técnico-operacionais do órgão. O término do turno deve ser no horário
previsto.
NOTA: Por ocasião de uma operação de Busca e Salvamento, poderá ser necessária a
extrapolação dos limites do turno de serviço, visando consolidar dentro da Equipe
Operacional a manutenção do conhecimento a respeito da Operação SAR em
andamento.
Nesse caso, a escala não poderá ser organizada com menos de dois turnos de serviço
e a carga de trabalho mensal não deverá ultrapassar o limite de 186 horas.
6.5 COMPOSIÇÃO DO EFETIVO
a) um Controlador de ARCC;
b) um Operador de Estação Aeronáutica de ARCC; e
c) um Coordenador de Missão SAR, em regime de sobreaviso.
EO
( EfPOt1 CH t1 ) ( EfPOt 2 CH t 2 ) ... ( EfPOtn CH tn ) 30
144
Sendo:
Para o cálculo do ET do órgão, deve ser acrescido 20% sobre o valor do EO,
para cobrir férias, licenças, dispensas, cursos etc., utilizando-se a seguinte fórmula:
ET EO 0,2 EO ET 1,20 EO
NOTA 1: O resultado deve ser arredondado para o inteiro superior mais próximo, se for o caso.
NOTA 2: Nos ARCC e no BRMCC, após o cálculo do ET, deverão ser acrescentados um
auxiliar (BCT ou BCO) para as funções de expediente, um auxiliar BCT para
instrução de SMC/Controlador de ARCC e um auxiliar BCO para instrução de
Operador de Estação Aeronáutica de ARCC/Operador de MCC.
NOTA 3: A escala de sobreaviso de SMC deve ser composta de no mínimo cinco oficiais,
capacitados para a função, sendo desnecessária a aplicação do previsto nos itens 6.5
e 6.6. Também deve ser acrescentado mais um oficial à escala, visando cobrir
afastamentos que se fizerem necessários.
6.8.1.1 O SMC será designado para coordenar uma Operação SAR até o seu encerramento,
suspensão ou até que a responsabilidade seja assumida por outro ARCC. Caso tal evento se
prolongue por um período superior a cinco dias, poderá ser providenciada a substituição do
SMC.
6.8.1.2 O SMC designado poderá afastar-se do ARCC por períodos breves para atender a
necessidades operacionais ou casos fortuitos, devendo manter-se comunicável. Nesse caso, o
afastamento deve ser coordenado com o Chefe do ARCC para que a posição operacional
permaneça guarnecida por um oficial habilitado para a função de SMC.
6.8.1.3 A substituição do SMC deve ocorrer em horário distinto da troca de turnos dos
Controladores de ARCC e Operadores de Estação Aeronáutica de ARCC.
6.8.1.4 A escala de sobreaviso de SMC deve obedecer à divisão proporcional de dias do mês
de referência pelo número de SMC disponíveis para compor a escala de serviço.
NOTA: As solicitações de troca de serviço devem ser avaliadas de modo a manter o equilíbrio
previsto na escala original, aplicando-se a proporção citada acima.
NOTA: O cálculo do efetivo operacional e total deve incluir previsão para os casos de
afastamento do serviço.
NOTA: As escalas de SMC não devem conflitar com as escalas de serviço RISAER.
ICA 63-33/2017 63/86
7.1.1.1 Os serviços operacionais dos Órgãos OPM são de caráter permanente e devem ser
executados em horário de funcionamento do OCOAM, independentemente do horário de
expediente administrativo.
7.1.1.2 Os serviços operacionais devem ser realizados pelo efetivo operacional, mensalmente,
em regime de escala, distribuídos em turnos dentro do horário de funcionamento do órgão,
respeitando-se os limites mínimos e máximos de carga de trabalho estabelecidos nesta
Instrução.
7.1.2.1 Os serviços operacionais devem ser planejados e realizados de maneira que abranjam
todo o horário de funcionamento do OCOAM, sendo cada turno atribuído a uma Equipe
Operacional.
7.1.2.2 Os turnos de serviço operacional, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, devem ser
distribuídos equitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços operacionais.
7.1.3.1 O tempo de duração de cada turno do serviço operacional poderá variar em função da
carga de trabalho das posições operacionais e do horário de funcionamento do órgão
operacional.
7.1.3.2 Para servir como uma base de orientação, a tabela abaixo deverá ser utilizada, no entanto
o número de turnos de serviço diários e o de equipes poderão ser modificados a critério do
Chefe do órgão, desde que aprovado pela Organização Regional, devendo, porém, a carga de
trabalho mensal prevista ser observada.
Horário de Nº de Equipes
Turnos
funcionamento ou Operadores
H24 3 turnos de duração entre 6 e 12 horas cada um 5
Tabela 24
O Operador deve estar pronto para o turno de serviço pelo menos 15 minutos
antes do horário previsto para o seu efetivo início, para que a passagem de serviço seja realizada
64/86 ICA 63-33/2017
satisfatoriamente, de modo que receba briefing acerca das informações operacionais inerentes
e das condições técnico-operacionais do órgão. O término do turno deve ser no horário previsto.
Em órgãos que não operam H24, o Operador deve estar pronto para o primeiro
turno de serviço pelo menos 15 minutos antes do horário previsto para o início de
funcionamento, para preparar o ambiente de trabalho e tomar ciência das informações
operacionais inerentes e das condições técnico-operacionais do órgão. O último turno deve ser
finalizado no horário previsto para o término de funcionamento, porém o operador deverá
aguardar 15 minutos para se retirar.
NOTA 1: A carga de trabalho mensal foi calculada com base em um período de 30 dias. No
mês de fevereiro, a Carga de Trabalho Mensal poderá não atingir o valor mínimo;
entretanto, neste caso, não haverá necessidade de complementação.
NOTA 2: O operador que concorre à escala de tripulantes do QT externo de OCOAM R de
Unidades Aéreas subordinadas ao COMGAR está submetido às escalas de voo de
acordo com as normas da respectiva Unidade Aérea. A carga de trabalho em missões
no OCOAM R, exceto as de translado, deve ser computada pelo OCOAM P a que
pertencer o militar.
NOTA 3: No caso de situações especiais, tais como emergência, calamidade pública, estado de
guerra, perturbações da ordem interna, prontidão e operações aéreas militares de
treinamento, a Carga de Trabalho Mensal poderá ser alterada pelo Comando
Superior, em função das necessidades oriundas das referidas situações.
7.5.1.2 Adicionalmente, será levado em conta o número de Bases Aéreas sede de UAe de
Defesa Aérea e o número de UAe que executem voos de combate BVR, devendo-se utilizar a
seguinte fórmula:
Sendo:
Sendo:
EO = Efetivo operacional;
AJCC = Número de Ajudante de Chefe Controlador por equipe;
CI = Número de Controlador de Interceptação;
OIV = Número de Operador de Identificação e Vigilância;
CTAM = Número de Controlador de Tráfego Aéreo Militar;
RCAAA = Número de equipamentos Radar para Controle e Alerta
Aéreo Antecipado; e
RCR = Número de equipamentos Radar para Controle e
Recolhimento.
ET 1,20 EO EAp
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NOTA: Se o resultado for um número decimal, deverá ser arredondado para o inteiro superior
mais próximo.
NOTA: O cálculo do efetivo operacional e total deve incluir previsão para os casos de
afastamento do serviço.
7.6.1.3 Na composição das equipes, considerar que os ATCO que possuem maior qualificação
operacional (ex.: AJCC) podem assumir posições operacionais guarnecidas por ATCO que
possuam menor qualificação operacional (ex.: COAM).
NOTA: O limite máximo da Carga de Trabalho Mensal obedecerá ao previsto no item 7.4.
7.6.4.2 As atividades desenvolvidas pelos controladores nos OCOAM deverão ser consideradas
como correlatas às desenvolvidas nos ACC, guardadas as respectivas especificidades.
8.1.1 A elaboração, a aprovação e o controle das escalas de serviço dos órgãos operacionais
devem atender aos critérios aqui estabelecidos.
8.1.2 As Escalas de Serviço Operacional podem ser elaboradas em formato físico, digital ou
por meio de um sistema informatizado.
8.1.3 O formato digital pode ser utilizado para facilitar o envio das escalas à Organização
Regional, objetivando otimizar o processo de aprovação.
8.1.4 As escalas elaboradas por meio de um sistema informatizado podem adotar um sistema
de assinatura eletrônica acreditado, para a sua aprovação.
8.2.3 No caso da reinclusão de Operador da escala, afastado conforme item 8.2.1 deverá ser
respeitada a proporcionalidade do total de horas de trabalho permitido, em relação aos dias
restantes do mês em que o referido Operador foi reincluído na escala.
a) organização;
b) elaboração;
c) aprovação;
d) execução; e
e) controle.
70/86 ICA 63-33/2017
8.4.1 ORGANIZAÇÃO
8.4.1.1 A escala de serviço operacional deve ser organizada de maneira que os turnos de
serviço, diurnos ou noturnos, em dias úteis ou não, a princípio, sejam distribuídos
equitativamente entre o pessoal que concorre normalmente aos serviços operacionais.
8.4.1.2 A distribuição dos turnos deve possibilitar que o pessoal execute todas as atribuições de
sua especialidade no órgão.
8.4.1.3 Sempre que possível e se for o caso de várias funções em um mesmo órgão, deverá ser
utilizado o processo de rodízio de funções nos diversos turnos de serviço, de modo que:
8.4.1.5 Deve ser observada a distribuição equilibrada dos períodos de folga quando da
elaboração da escala operacional.
8.4.1.6 Deve ser observado um período de repouso de, pelo menos, 24 horas imediatamente
após um período de trabalho noturno ou de um serviço RISAER de 24 horas, quando da
elaboração da escala operacional.
NOTA 1: Caso o serviço RISAER ocorra no período diurno e tenha duração maior ou igual a
8 e menor que 12 horas, o período de repouso mínimo deve ser limitado a 12 horas
imediatamente após o referido serviço.
NOTA 2: Para os órgãos operacionais civis devem ser observadas as disposições legais
pertinentes previstas na Consolidação das Leis do Trabalho.
8.4.2 ELABORAÇÃO
8.4.3 APROVAÇÃO
8.4.3.2 As escalas das EPTA Categoria Especial e demais órgãos operacionais civis (COM,
MET e AIS) devem ser aprovadas pela chefia das organizações cujo órgão está subordinado e
encaminhadas às respectivas Organizações Regionais para fiscalização e controle.
8.4.3.3 As escalas das EPTA Categoria “A” devem ser aprovadas pelo Gerente Operacional da
Entidade Operadora da estação e encaminhadas às respectivas Organizações Regionais para
fiscalização e controle.
8.4.4 EXECUÇÃO
8.4.4.1 As escalas de serviço operacional entram em vigor na data prevista e devem ser
executadas independentemente da aprovação constante no item 8.4.3, caso não haja
manifestação da autoridade responsável em tempo hábil.
8.4.5 CONTROLE
8.4.5.1 Alterações nas escalas de serviço operacional podem ser realizadas, por necessidade do
serviço ou por interesse particular, desde que atendam aos critérios a seguir:
8.4.5.2 Após a conclusão do mês de aplicação da escala de serviço, o PSNA deve realizar o
seguinte:
9 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
9.3 Durante o período mencionado no item 9.1, poderá ser utilizada uma Carga de Trabalho
Mensal Máxima de até 180 horas para os Órgãos ATC de classes A e B.
ICA 63-33/2017 75/86
10 DISPOSIÇÕES FINAIS
10.1 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor-Geral do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
10.2 A aquisição desta publicação e o envio de sugestões para o seu contínuo aperfeiçoamento
podem ser realizados por meio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou
http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.
76/86 ICA 63-33/2017
ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE DA DIV OPR SRPV/CINDACTA
ASS. __________________________
ALTERAÇÕES NA ESCALA
ASS. __________________________
ICA 63-33/2017 79/86
ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO CHEFE DA DIV OPR SRPV/CINDACTA
ASS. __________________________
ALTERAÇÕES NA ESCALA
ASS. __________________________
82/86 ICA 63-33/2017
( PF TAF ) ( PM TAM )
MAA , onde:
PF PM
MAA – Média Anual de Afastamento
PF – Percentual Feminino do Efetivo Operacional;
TAF – Total de dias de afastamento do efetivo operacional feminino;
PM – Percentual masculino do efetivo Operacional; e
TAM – Total de dias de afastamento do efetivo operacional masculino.
*O número de dias de afastamento feminino por ano, devido à licença-
maternidade, deve considerar a média de dois filhos por controladora, durante o possível tempo
de serviço em escala operacional (28 anos). Pode ser calculado conforme abaixo:
MAA
PAA , onde:
365
84/86 ICA 63-33/2017
EO
IS (c)
EB
Também podemos afirmar que o Efetivo Operacional pode ser descrito como
segue:
EO 1
EO EB ( PAA EO) EB EO ( PAA EO) EB EO(1 PAA)
EB 1 PAA
(d)
EO 1 1
IS IS , onde:
EB 1 PAA 1 PAA
EO – Efetivo Operacional;
EB – Efetivo Base;
PAA – Percentual de Afastamento Anual; e
IS – Índice de Segurança
MAA 66,5
PAA 0,182
365 365
1 1
IS 1,227
1 PAA 1 0,182