Programação de Sinalização Semafórica

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TRANSPORTES

SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA

1
CONCEITOS INICIAIS

Grupo de movimentos
(numa mesma aproximação)

Grupo semafórico
(conjunto semafórico que controla
grupos de movimentos)

2
CONCEITOS INICIAIS
Entreverdes: intervalo de tempo compreendido
entre o final do verde de um estágio e o início do
verde do estágio subsequente

 Representação da duração e
sequência dos intervalos
luminosos e estágios por meio Ciclo: sequência completa
de barras horizontais dos estágios de uma
sinalização semafórica

Estágio: Intervalo de tempo em


Vermelho geral: intervalo de
que o grupo de movimentos
tempo entre o final do amarelo
recebe o direito de passagem
e o início do verde do próximo
estágio
3
CONCEITOS INICIAIS

 representação gráfica da alocação dos movimentos que


podem ser realizados (motorizados e não motorizados) em
cada estágio do ciclo. 4
CONTROLE E OPERAÇÃO
TIPOS DE CONTROLE
 Tempo fixo: utiliza planos semafóricos calculados com base em
dados de tráfego disponíveis, obtidos por contagens volumétricas e outros
levantamentos de campo.

Atuado
• Semi-atuado: a indicação verde é contínua para os veículos da via
principal, sendo interrompida quando detectores implantados nas
aproximações da via secundária indicarem a presença de veículos
motorizados ou quando ocorre acionamento de botoeiras (travessias de
pedestres ou ciclistas);
• Totalmente atuado: monitoramento da demanda de tráfego na interseção,
mediante a implantação de detectores de tráfego em todas as suas
aproximações, permitindo alterações nos tempos dos estágios

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CONTROLE E OPERAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
 Controle isolado: cada interseção é controlada independentemente das
demais. Pode comprometer o desempenho do tráfego em situações com
interseções semaforizadas muito próximas entre si.

 Controle em rede: permite a programação da sinalização semafórica


visando, sobretudo, o seu desempenho global ao longo do conjunto de
cruzamentos.
Defasagem
• estabelece o momento de iniciar o verde de um estágio para
cada interseção que integra a rede
• considera a chegada do tráfego nas aproximações na forma de
pelotões. Tem-se, nesse caso, uma operação dita coordenada, que
requer que a duração do ciclo seja a mesma para todas as
interseções.
6
CONTROLE E OPERAÇÃO
MODOS DE OPERAÇÃO
 Controle local (descentralizado): A programação semafórica é
implementada diretamente no controlador, em campo (entrada manual de
dados).

 Controle centralizado: um computador central que gerencia a


operação conjunta dos equipamentos.

• Depende da confiabilidade do computador;


• Manutenção eficiente e eficaz;
• Deve permitir expansão do sistema (flexibilidade);
• Equipe técnica treinada;
• Alto custo de implantação, operação e manutenção;
• Sua utilização deve ser justificada por um estudo de viabilidade
técnica, econômica e financeira.

7
ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
1 - VOLUME DE TRÁFEGO
Verificar aulas anteriores

1.1 - VOLUME DE TRÁFEGO EQUIVALENTE


Volume de tráfego veicular expresso em termos de unidades de carros de
passeio (UCP) → o desempenho de cada tipo de veículo difere em
função de suas características → FATOR DE EQUIVALÊNCIA

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
2 - DIAGRAMA DE MOVIMENTOS CONFLITANTES
 movimentos com origens diferentes cujas trajetórias se interceptam ou
convergem em algum ponto da área de conflito

9
ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA

3 - FLUXO
número de veículos projetado para o período de uma hora a partir dos
volumes medidos em uma dada seção de via.

 o termo Fluxo de Tráfego também é empregado como sinônimo de


Volume de Tráfego, isto é, como o número de veículos ou pedestres que
passa por uma dada seção de via durante o período de realização de uma
contagem. Por isso, é importante que o técnico esteja atento para
distinguir em qual dos dois sentidos que o termo fluxo está sendo
empregado: se é o volume efetivamente observado num intervalo ou se é
sua projeção para o período de uma hora.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
4 - FLUXO DE SATURAÇÃO
PARÂMETROS MEDIDOS EM CAMPO)

 Número máximo de veículos que poderia passar em uma


aproximação controlada por sinalização semafórica no caso dessa
aproximação receber indicação verde durante uma hora inteira.

 O Fluxo de Saturação é afetado pelas condições:


• da via : topografia, geometria, n° de faixas, estado do pavimento
• do tráfego: tipos de veículos, volume de pedestres, pontos de
ônibus próximos, etc;
• do ambiente: iluminação, chuva, etc.

5 - TEMPO PERDIDO DE UM CICLO


parte do ciclo que não é efetivamente utilizada pelos veículos
• Existência de estágio de pedestres;
• Alternância de passagem entre as correntes de tráfego veicular.
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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA

Tp - tempo perdido total, em segundos;


tep – tempo de estágio exclusivo para
pedestres, caso existente, em
segundos;
n – número de estágios veiculares
existentes;
tpini– tempo perdido no início do estágio
i, em segundos;
tpfni– tempo perdido no final do estágio
i, em segundos.

Fluxo de saturação e tempos perdidos em estágio saturado 12


ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
Fluxo de saturação e tempo perdido inicial em estágio não saturado
(condição mais comum)

Fila que se formou Demanda de veículos que


durante o vermelho chegam na aproximação

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA

6 - TAXA DE OCUPAÇÃO (y)


 Relação entre seu fluxo e o respectivo fluxo de saturação.

F – fluxo do grupo de movimentos (veíc/h ou ucp/h)


FS – fluxo de saturação do grupo de movimentos (veíc/h ou ucp/h)

7- GRUPO DE MOVIMENTOS CRÍTICO


 Grupo de movimentos que apresenta maior taxa de ocupação dentre
aqueles que recebem verde nesse estágio
 O tempo de ciclo e os tempos de verde são calculados em função das taxas
de ocupação somente dos grupos de movimentos críticos.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
9 - PERÍODO DE ENTREVERDES (final do verde de um estágio e o início do
verde do estágio subsequente )
Período de entreverdes para os veículos
Período de entreverdes para os pedestres

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
Período de entreverdes para os veículos
tam tvg

tent – tempo do período de entreverdes para o grupo focal de veículos (s)


tam – tempo de amarelo 40 km/h (tam > 3s) / 60km/h (tam > 4s) / 70km/h ou maior (tam = 5s)
tvg – tempo de vermelho geral
tpr - tempo de percepção e reação do condutor (1,0 s)
v – velocidade do veículo (m/s)
aad – máxima taxa de frenagem admissível em via plana (3,0 m/s²)
i – inclinação da via na aproximação (m/m)
“+” em rampas ascendentes
“-“ em rampas descendentes
g – aceleração da gravidade (9,8 m/s²);
d2 – extensão da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o término da área de conflito
(m)
c – comprimento do veículo (5 m, para fluxo com predomínio de automóveis)
16
ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
10 - GRAU DE SATURAÇÃO (x)
 Relação entre o volume do grupo de movimentos (V) e a capacidade (Cap)
para o atendimento desse volume no período de tempo considerado .
 Indicador se existe reserva de capacidade para o atendimento do grupo de
movimentos, ou se a aproximação correspondente está próxima da saturação.

[ucp/h]

[veíc/h]

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA

11 - TEMPO DE CICLO (tc)

 Sequência completa das indicações de um semáforo


 Soma dos tempos de todos os estágios programados para o controle do
tráfego no local.
 Evitar tempos de ciclo muito elevados
• Não deve superar 120s
• Se maior que 120s → especial atenção à travessia dos pedestres
(travessia em etapas, travessia em desnível, etc).
métodos para calcular o tempo de ciclo
• Método do grau de saturação máximo;
• Método de Webster.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
Método do grau de saturação máximo
pi – fração de verde requerida para o estágio i;
yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos
crítico do estágio i;
xmi – grau de saturação máximo definido para o
grupo de movimentos crítico do estágio i.
Tp – tempo perdido total, em segundos;
n – número de estágios.

Quando se deseja adotar o mesmo grau de saturação (xm) para os grupos


de movimentos críticos de todos os estágios:

Usualmente adotam-se os valores: 0,75 < xm < 0,90.


• xm > 0,90 → reserva de capacidade insuficiente
• xm < 0,75 → tc injustificadamente elevados
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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
Método de Webster
Calcula o tempo de ciclo ótimo (tco), de forma que o tempo de espera
veicular seja mínimo.
Utilizado somente para chegadas aleatórias dos veículos nas
aproximações.
 Não é recomendável para interseções com alto grau de saturação.

tco – tempo de ciclo ótimo (s)


Tp – tempo perdido total (s)
yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos
crítico do estágio i;
n – número de estágios.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
12 - TEMPO DE VERDE REAL E TEMPO DE VERDE EFETIVO

tv,ef,i – tempo de verde efetivo do estágio i (s)


tc – tempo de ciclo (s)
(método do grau de
pi – fração de verde requerida para o estágio i.
saturação máximo ) Tp – tempo perdido total (s)
yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos
crítico do estágio i;
n – número de estágios.

(método de Webster)

Relação entre o tempo de verde real e o


tv,real – tempo de verde real (s)
tempo de verde efetivo. tv,efet– tempo de verde efetivo (s)
tent – tempo de entreverdes (s)
tpin– tempo perdido no início (s)
tpfn – tempo perdido no final (s).

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
13 - CAPACIDADE (Cap)

 número máximo de veículos que pode passar em uma aproximação


controlada por sinalização semafórica durante uma hora, considerando-se a
sua operação normal.

FS – fluxo de saturação
(veíc/h ou ucp/h)
tv,efet – tempo de verde
efetivo (s)
tc – tempo de ciclo (s)

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA

14 - PELOTÕES

 Grupos compactos liberados


após agrupamento de veículos
durante o intervalo vermelho.

À medida que o pelotão vai se


afastando da linha de retenção,
tende a se dispersar, processo
denominado dispersão de
pelotões.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
15 - DEFASAGEM
 Considerando-se uma corrente de tráfego que passa por dois locais
semaforizados pertencentes à mesma rede, denomina-se defasagem o
intervalo de tempo decorrido entre o início do verde que essa corrente
recebe nos dois locais.

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(MESMO TEMPO DE CICLO ) 25
ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
15 - DEFASAGEM
O valor da defasagem, sempre expresso em relação ao início do
verde, pode ser calculado tomando por base:

(i) os inícios dos intervalos de verde dos estágios considerados


em duas interseções vizinhas;

(ii) os términos dos intervalos de verde dos estágios considerados


em duas interseções vizinhas;

(iii) outro ponto de referência desses intervalos de verde como, por


exemplo, o ponto central da sua duração.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
15 - DEFASAGEM

Exemplo de diagrama espaço-tempo para uma via de mão única

a“banda” representa o tempo


de verde durante o qual um
grupo de veículos percorrerá o
trecho sem parar nas
sinalizações semafóricas.

a linha diagonal tem inclinação


igual à velocidade de
progressão desejada

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
15 - DEFASAGEM

Exemplo de diagrama espaço-tempo para uma via de mão dupla

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
15 - DEFASAGEM

A elaboração do diagrama espaço-tempo parte dos seguintes


elementos:

 tempo de ciclo da rede [s];

 tempo de verde e entreverdes de cada estágio para todas as


interseções [s];

 velocidade de progressão desejada [m/s];

 distância entre as interseções da rede [m]

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
16 - TEMPO DE VERDE DE SEGURANÇA
 valor mínimo admissível para a duração do tempo de verde que
atende a um determinado grupo.
 é função da hierarquia da via, do volume de veículos, da largura da
transversal, da composição do tráfego e da presença de pedestres.
 deve ter a duração necessária para garantir a travessia dos
pedestres.
 variam usualmente entre 10 e 20 segundos, não sendo admitidos
valores inferiores a 10 segundos.

Quando o tempo de verde para certo grupo de movimentos resultar


inferior ao correspondente verde de segurança, deve-se recalcular a
programação a fim de permitir que essa condição passe a ser satisfeita
 métodos de cálculo indicado pelo DENATRAN.

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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
PARA PROGRAMAÇÃO DO TIPO
CONTROLE ATUADO

17 - VERDE MÍNIMO VEICULAR


deve ser igual ou maior do que a do verde de segurança.

18 - EXTENSÃO DE VERDE
 é o intervalo que se acresce ao tempo de verde veicular quando um
veículo é detectado durante o verde mínimo veicular ou durante a
extensão de verde anterior.

19 - TEMPO DE VERDE MÁXIMO


tem por objetivo impedir que o tempo de verde se prolongue além
de determinado valor, mesmo se ocorrerem ininterruptas solicitações
de extensões de verde.
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ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO
SEMAFÓRICA
20 - MEDIDAS DE DESEMPENHO
 devido ao caráter dinâmico do trânsito é essencial avaliar
continuamente o desempenho da operação do tráfego .

 existem várias medidas de desempenho que podem ser empregadas


nesta avaliação, dentre as quais as mais utilizadas são fila máxima,
velocidade média, número de paradas, atraso, consumo de
combustível, emissão de poluentes e custo monetário.

 estas medidas podem ser determinadas indiretamente por meio de


programas de computador, denominados simuladores de trânsito, ou
diretamente por meio de pesquisas em campo usando

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PROGRAMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapa I -
Definição das
condições em
que a
programação
deverá operar

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PROGRAMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapa II - Determinação das características operacionais
do tráfego.

Determinação do valor do fluxo de cada grupo de movimentos,


a partir das contagens volumétricas, para o período de
abrangência do plano considerado.

Determinação do valor do fluxo de saturação de cada grupo de


movimentos durante o período de abrangência do plano.

Determinação dos tempos perdidos inicial e final de cada grupo


de movimentos durante o período de abrangência do plano (para
sinalização semafórica existente).
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PROGRAMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapa III -
Cálculo da
programação
semafórica

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PROGRAMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapa III -
Cálculo da
programação
semafórica

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PROGRAMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapa IV - Implementação da
programação e avaliação dos resultados.
Esta é uma etapa que deve ser cumprida
sempre, mesmo que seja através da
simples avaliação visual caso não
existam recursos para efetivar uma
avaliação mais elaborada.

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PROGRAMAÇÃO EM SITUAÇÕES DE
CONGESTIONAMENTO
O congestionamento nas redes semaforizadas é caracterizado pelo
excesso de demanda em relação à capacidade das aproximações de suas
interseções  filas ultrapassam trecho entre interseções semaforizadas.

deve ser buscada a maximização da capacidade das aproximações das


interseções críticas:
• definição de programação semafórica que evite o bloqueio de interseções,
mediante o controle da extensão máxima das filas;

• adoção de medidas para aumentar o fluxo de saturação das aproximações, tais


como: eliminação de alguns movimentos de conversão;
 proibição de estacionamento junto às interseções;
 implantação de faixa reversível;
 alteração de geometria;
 realocação de paradas de ônibus, etc.
• técnica gating: as filas que poderiam congestionar a área crítica da rede são
distribuídas para um ou mais trechos a montante, por meio de programação
semafórica adequada.
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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA

Deve considerar critérios de projeto, de modo que a informação resultante


para os condutores de veículos (motorizados e não motorizados) e para os
pedestres seja: CLARA , VISÍVEL E SEGURA.

 considerar as interferências que os dispositivos podem causar na


circulação dos pedestres nas calçadas e nos acessos de veículos a lotes
lindeiros..

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 1) Padronização do posicionamento de semáforos

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

quando o veículo está em movimento de aproximação de local


semaforizado - “visibilidade à distância”;

quando o veículo está parado na linha de retenção - “visibilidade a partir


da linha de retenção”.
a) Visibilidade à distância do semáforo:

Campo visual do condutor em movimento


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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

PERCEBER, REAGIR E PARAR

X = distância de visibilidade de
parada, em metros;
v= velocidade regulamentada da
via, em m/s;
tpr = tempo de percepção e reação
(1,0s);
aad = desaceleração (3,0 m/s²);
i = inclinação da via na
aproximação (m/m), sendo “+” em
aclives e “-“ em declives;
g = aceleração da gravidade
(9,81m/s²).
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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

b) Visibilidade a partir da linha de retenção (veículo parado na linha de retenção)

A = dimensão média da altura do grupo focal, em metros,


B = altura adotada dos olhos do condutor sentado no veículo, em metros,
C = distância adotada entre os olhos do condutor e a frente do veículo, em metros,
D = distância da linha de retenção até o grupo focal, em metros,
H = altura livre do solo à base do grupo focal, em metros e tg 20°= 0,36

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

b) Visibilidade a partir da linha de retenção (veículo parado na linha de retenção)

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

c) Quantidade e posicionamento de grupos focais

 Para o condutor parado junto à linha de retenção, deve ser


garantida em todas as faixas a visibilidade de pelo menos um grupo
focal.
 A garantia dessa visibilidade pode exigir o uso de mais de um
grupo focal, implantado em coluna simples ou em braço projetado, de
acordo com as características do local.
 Para o condutor de veículo em movimento, é importante assegurar a
informação da indicação luminosa vermelha à distância, considerando a
possibilidade de queima de uma lâmpada.

usar, pelo menos, um grupo focal com LED;


OU
implantar, pelo menos, um grupo focal com dois focos vermelhos;
OU
instalar dois grupos focais. 45
POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

d) Critérios para o projeto de locação

O projeto de locação deve atender:


 distância de visibilidade de parada em função da velocidade
 distâncias de visibilidade mínimas e máximas dos grupos focais em relação à
linha de retenção
 quantidade mínima de grupos focais
 em vias de mão dupla, sem canteiro central, a sinalização semafórica
deve ser implantada do lado direito.

Atendidos os critérios anteriormente referidos  procurar reduzir o número de


colunas a ser implantadas, considerando que podem ser fixados em uma
mesma coluna mais de um grupo focal, veicular ou de pedestres.

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

e) Afastamento lateral e altura livre

47
POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

f) Casos especiais
f.1 - Aproximação em curva vertical e horizontal

deve ser verificado se a


ELEVAÇÃO do grupo focal
proporciona a visibilidade
necessária.

Se não atender, deve ser


instalado um grupo focal
antecipado.

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

f) Casos especiais
f.1 - Aproximação em curva vertical e horizontal

deve ser verificado se a


DISTÂNCIA do grupo focal
proporciona a visibilidade
necessária.

Se não atender, deve ser


instalado um grupo focal
antecipado.

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

f) Casos especiais
f.2 - Caixa de acomodação pequena

a geometria ou sinalização da
via resulta em uma caixa
pequena para a acomodação dos
veículos.

 Nessas situações, a linha de


retenção deve sempre estar
posicionada de modo a permitir que
a caixa de acomodação comporte
pelo menos um veículo de passeio.

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POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO
SEMAFÓRICA
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VEICULAR 2) Visibilidade dos semáforos (grupos focais)

f) Casos especiais
f.2 - Caixa de acomodação pequena

Quando for possível


acomodar pelo menos
um veículo de passeio
(em interseção de via
com canteiro central
largo), devem ser
implantadas duas
linhas de retenção
com respectivas
sinalizações
semafóricas.
evitar interpretações
incorretas por parte do
condutor 51

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