11 Anexo H
11 Anexo H
11 Anexo H
ANEXO H
BENEFÍCIOS FISCAIS
ABATIMENTOS / DEDUÇÕES
E ACRÉSCIMOS
Este anexo não é individual, pelo que deverá incluir os elementos respeitantes a todos os
membros do agregado familiar, ascendentes, colaterais até ao 3.º grau e afilhados civis.
Deve ser apresentado nos prazos e locais previstos para a apresentação da declaração de
rendimentos modelo 3 do IRS, da qual faz parte integrante, pelos sujeitos passivos, quando
haja lugar à aplicação de benefícios fiscais, deduções de despesas ou à obrigatoriedade de
declarar acréscimos à coleta ou ao rendimento.
QUADROS 1, 2 e 3
BENEFÍCIOS
FISCAIS E
DEDUÇÕES 01 |2_|__|__|__|
MODELO 3
Anexo H
3 Identificação do(s) sujeito(s) passivo(s)
No quadro 3, a identificação dos sujeitos passivos (campos 02 e 03) deve respeitar à posição
assumida para cada um no quadro 3A da declaração de rendimentos modelo 3.
QUADRO 4
401 A Remunerações do pessoal das missões diplomáticas e consulares - [art.º 37.º, n.º 1, alínea a) e n.º 2 do EBF]
402 A Remunerações do pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais - [art.º 37.º, n.º 1, alínea b) do EBF]
Lucros derivados de obras ou trabalhos das infra-estruturas comuns NATO, a realizar em território português nos termos
403 B do Decreto-Lei n.º 41 561, de 17/03/1958, por empreiteiros ou arrematantes nacionais ou estrangeiros - (art.º 40.º, n.º 1 do
EBF)
404 A Recebimentos em capital de importâncias despendidas pelas entidades patronais para regimes de segurança social - (art.º
18.º, n.º 3, do EBF)
405 A Remunerações auferidas na qualidade de tripulante de navios registados no Registo Internacional de Navios (Zona Franca
da Madeira) - (art.º 33.º, nº 8, do EBF)
406 A Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação - (art.º 39.º, n.ºs 1 e 2, do EBF) - isenção não dependente de
reconhecimento prévio
407 A Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação - (art.º 39.º, n.º 3, do EBF) - isenção dependente de
reconhecimento prévio - trabalho dependente
408 B Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação - (art.º 39.º, n.ºs 3 e 5, do EBF) - isenção dependente de
reconhecimento prévio - rendimentos profissionais
409 A Remunerações auferidas no desempenho de funções integradas em missões de caráter militar, efetuadas no estrangeiro,
com objetivos humanitários - (art.º 38.º do EBF)
410 B Remunerações auferidas ao abrigo de acordos de cooperação - (art.º 39.º, n.ºs 1 e 2, do EBF) - isenção não dependente de
reconhecimento prévio - rendimentos profissionais
A = Sujeito Passivo A
B = Sujeito Passivo B
F = Falecido (no ano do óbito, caso exista sociedade conjugal, havendo rendimentos
auferidos em vida pelo falecido, deve o titular desses rendimentos ser
identificado com a letra "F", cujo número de identificação fiscal deve constar
no quadro 7A do rosto da declaração de rendimentos modelo 3).
A lei impõe que os rendimentos isentos, identificados com estes códigos, sejam
obrigatoriamente englobados para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes
rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 3 do art.º 37.º do EBF).
Assim sendo, devem os mesmos ser declarados exclusivamente neste quadro, e não no
anexo correspondente à natureza do rendimento.
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, são sempre incluídos
para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos, os
rendimentos isentos, quando a lei imponha o respetivo englobamento.
(n.º 4 do art.º 22.º do CIRS)
Com este código serão de identificar os lucros (rendimentos da categoria B) obtidos por
empreiteiros ou arrematantes, tanto nacionais como estrangeiros, relativamente a obras de
infraestruturas comuns da NATO, de acordo com o disposto no artigo 40.º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais (EBF).
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 2 do art.º 40.º do EBF).
NOTA:
São isentos de todas e qualquer contribuição, taxa ou imposto, quer para o
Estado quer para os corpos administrativos, os empreiteiros ou arrematantes
nacionais ou estrangeiros relativamente às obras e trabalhos das «Infraestruturas
comuns N.A.T.O.» a realizar no continente da República Portuguesa e ilhas
adjacentes.
(artigo 1.º do Dec. Lei n.º 41 561, de 17/03/1948)
De acordo com o estabelecido no n.º 3 do artigo 18.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais,
verificando-se o disposto na parte final do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código
do IRS (recebimento em capital de importâncias dispendidas pelas entidades patronais
para regimes de segurança social), beneficia de isenção o montante correspondente a um
terço das importâncias pagas ou colocadas à disposição, com o limite de € 11 704,70.
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 4 do art.º 18.º do EBF).
NOTA:
A redação transcrita do n.º 3 do artigo 18.º do EBF aplica-se ao ano de 2014. A
partir de 1 de janeiro de 2015 este normativo tem nova redação dada pela Lei
n.º 82-E/2014, de 31/12.
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 9 do art.º 33.º do EBF).
NOTA:
Também a alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do IRS nos diz que
se consideram obtidos em território português «os rendimentos de trabalho
prestado a bordo de navios e aeronaves, desde que os seus beneficiários
estejam ao serviço de entidade com residência, sede ou direção efetiva nesse
território».
Este código refere-se aos rendimentos do trabalho dependente (categoria A), auferidos
por pessoas singulares deslocadas no estrangeiro, no âmbito de acordos de cooperação,
que se encontram isentos de IRS ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 39.º do Estatuto
dos Benefícios Fiscais (EBF).
Refere-se também este campo aos rendimentos isentos obtidos por militares e elementos
das forças de segurança, auferidos no âmbito de acordos de cooperação técnico-militar
celebrados pelo Estado Português e ao serviço deste (cfr. n.º 2 do art.º 39.º do EBF).
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 4 do art.º 39.º do EBF).
Este código refere-se aos rendimentos auferidos pelos militares e elementos das forças
de segurança relativamente às remunerações auferidas (categoria A) no desempenho de
funções integradas em missões de caráter militar, efetuadas no estrangeiro, com objetivos
humanitários ou destinadas ao estabelecimento, consolidação ou manutenção da paz, ao
serviço das Nações Unidas ou de outras organizações internacionais, independentemente
da entidade que suporta o encargo, rendimentos estes que estão isentos de IRS ao abrigo
do disposto no artigo 38.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF).
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 2 do art.º 38.º do EBF).
Este código refere-se aos rendimentos de atividades profissionais (categorias B), constantes
da lista a que se refere o artigo 151.º do Código do IRS, auferidos por pessoas singulares
deslocadas no estrangeiro, no âmbito de acordos de cooperação, que se encontram isentos
de IRS ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 39.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais
(EBF).
Ainda que não englobados para efeitos da sua tributação, estes rendimentos são no entanto
de declarar no quadro 4 do anexo H para efeitos de determinação da taxa a aplicar aos
restantes rendimentos (cfr. n.º 4 do art.º 22.º do CIRS e n.º 4 do art.º 39.º do EBF).
QUADRO 5
Nestes campos será inscrita, por cada titular, a importância correspondente a 50% dos
rendimentos provenientes da propriedade literária, artística (de exemplar único) e científica,
quando auferidos por autores (que sejam os titulares originários) residentes em território
português, os quais beneficiam da isenção prevista no artigo 58.º do Estatuto dos Benefícios
Fiscais (EBF), não podendo os rendimentos isentos de tributação superar o valor de
€ 10.000 (cfr. n.º 3 do art.º 58.º do EBF, com a redação dada pela Lei n.º 66-B/2012, de
31/12).
A identificação dos titulares dos rendimentos parcialmente isentos deve efetuar-se através
da utilização dos códigos previamente definidos no rosto da declaração modelo 3 de IRS,
conforme a seguir se indica:
A = Sujeito Passivo A
B = Sujeito Passivo B
F = Falecido (no ano do óbito, caso exista sociedade conjugal, havendo rendimentos
auferidos em vida pelo falecido, deve o titular desses rendimentos ser identificado com
a letra "F", cujo número de identificação fiscal deve constar no quadro 7A do rosto da
declaração de rendimentos modelo 3).
Livros escolares (os autores não estão abrangidos pela isenção prevista no
art.º 58.º do EBF)
As obras não literárias (desde logo, todas as que estão excluídas da proteção
legal do Código do Direito de Autor, como também as obras que não tenham,
prima faci, a categoria literária), não podem realizar a finalidade pretendida com
o benefício fiscal em causa (a finalidade do benefício legalmente reconhecido
é a de incentivar a criação artística ou literária, por forma a melhorar o nível
QUADRO 6
Soma . . , 607 . . ,
|_|_|_|_|_|_|_|_|_|
O valor das pensões de alimentos a inscrever neste campo não poderá exceder o que
resultar da respetiva sentença judicial ou acordo homologado, nos termos da lei civil,
devendo o seu pagamento estar devidamente comprovado (art.º 83.º-A do CIRS). Excluem-
se as pensões pagas a beneficiários que façam parte do agregado familiar ou relativamente
ao qual estejam previstas deduções à coleta (art.º 78.º do CIRS).
Certo contribuinte recebeu uma herança, deixada em testamento por uma tia. Como
contrapartida, no testamento consta também que o contribuinte terá que pagar, mensalmente,
uma pensão vitalícia de 400 euros à ex-empregada doméstica da sua tia. Será tal pensão
dedutível ao abrigo do artigo 83.º-A do Código do IRS?
Tem sim cabimento nesta dedução a situação de um casal que se divorciou e em que o pai
ficou obrigado, por sentença judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil, a
pagar, em dinheiro, uma pensão de alimentos aos filhos, acrescida das despesas de saúde
e educação dos mesmos (cfr. n.º 2 do art.º 2003.º do Código Civil).
Por sua vez, na declaração de rendimentos modelo 3 do IRS do agregado familiar de quem
fazem parte os dependentes (neste caso da mãe), o valor da pensão paga em numerário,
acrescido do valor das despesas de saúde e educação, é considerado como rendimento
da categoria H (que deve ser levado ao quadro 4 do anexo A, com o código 406), sem
prejuízo, das despesas de saúde e de educação, serem consideradas como dedução à
coleta, desde que os documentos comprovativos estejam em nome dos dependentes ou
do cônjuge que os tem a seu cargo.
1 - À coleta devida pelos sujeitos passivos são deduzidas 20% das importâncias
comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes a encargos
com pensões de alimentos a que o sujeito passivo esteja obrigado por sentença
judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil, salvo nos casos em
que o seu beneficiário faça parte do mesmo agregado familiar para efeitos
fiscais ou relativamente ao qual estejam previstas outras deduções à coleta ao
abrigo do artigo 78.º, com o limite mensal de um IAS, por beneficiário.
até 2008, inclusive, e a sua dedução à colecta conforme artigo 83.º-A, para
declarações de 2009 e anos seguintes, apenas é de aceitar quando os filhos
reunam as condições previstas no n.º 4 do artigo 13.º também do CIRS, para
que possam ser considerados como dependentes para efeitos fiscais.
Este campo só tem aplicação para o ano de 2001, e refere-se ao valor das rendas recebidas,
líquido das despesas de manutenção e conservação efetivamente suportadas, resultantes
de contratos de arrendamento para habitação permanente do arrendatário, devidamente
comprovados, celebrados a partir de 1 de janeiro de 1997, ao abrigo do Regime de
Arrendamento Urbano (RAU), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 321-B/90, de 15 de outubro,
desde que o valor da renda fixada seja igual ou inferior ao valor da renda convencionada,
até ao limite global de 2 493,99 euros por ano e por agregado familiar.
Este campo só tem aplicação para o ano de 2001, e refere-se ao valor de aquisição ou
montante despendido com a construção de imóveis, situados em território português,
quando não tenha havido recurso ao crédito, destinados exclusivamente a habitação própria
e permanente do adquirente ou a efetivo e comprovado arrendamento para habitação
permanente do arrendatário, desde que o valor anual da renda não exceda 8% do capital
investido.
De notar que, no caso das pensões de alimentos ainda que respeitantes a dependentes
menores, devem ser indicados os números de identificação fiscal destes, e que o valor a
indicar como pensão dedutível para quem a paga é rendimento para quem a recebe, ou
seja, o dependente, a levar ao Anexo A (pensão de alimentos) com o código 406.
No quadro 6, a coluna da direita com o título "Valor" destina-se à indicação dos valores da
pensão de alimentos, a qual deve ser discriminada por cada um dos beneficiários, de forma
a permitir o cruzamento destes dados com as respetivas declarações de rendimentos.
QUADRO 7
Este quadro destina-se à inscrição das importâncias a deduzir à coleta do IRS, previstas no
Código do IRS, Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e demais legislação.
As importâncias a declarar são as efetivamente despendidas ou aplicadas no ano a que
respeita a declaração, sendo a percentagem da dedução e o respetivo limite assumido
automaticamente quando da liquidação do imposto pelos Serviços competentes.
Por tal facto, chama-se a especial atenção para os donativos, os quais devem ser
indicados pelo seu valor efetivo, e por isso sem qualquer majoração, já que esta é
assumida automaticamente na liquidação do imposto, como antes se disse.
De referir ainda que os donativos só serão de considerar se não tiverem sido contabilizados
como custos no âmbito da categoria B.
O presente quadro encontra-se estruturado em quatro colunas, cujo preenchimento deve
obedecer às seguintes regras:
701 (PPR) Planos individuais de poupança-reforma (art.º 21.º, n.º 2, do EBF - não dedutível no ano de 2005)
702 (CPH) Contas de depósito poupança-habitação (art.º 18.º do EBF, revogado pela Lei n.º 55-B2004, de 30 de
dezembro - dedutível até 2004)
703 (OPV) Aquisição de ações no âmbito de operações de privatização (art.º 60.º, n.º 1, do EBF - revogado pela
Lei n.º 55-B2004, de 30 de dezembro - dedutível até 2002)
(OPV) Aquisição de ações pelos próprios trabalhadores das empresas objeto de privatização (art.º 60.º, n.º 2,
704 do EBF - revogado pela Lei n.º 55-B2004, de 30 de dezembro - dedutível até 2002)
705 (PPA) Planos de poupança em ações (art.º 24.º, n.º 2, do EBF - revogado pela Lei nº 55-B2004, de 30 de
dezembro - dedutível até 2004)
706 Despesas com a educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes deficientes (art.º 87.º, n.º 2, do
CIRS)
Donativos ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa (n.º 3 do art.º 32.º da Lei nº 16/2001, de 22 de Junho)
716
Mecenato Científico - Donativos a fundações, instituições de ensino superior, laboratórios, órgãos de
717 comunicação social, etc., - de natureza científica - (art.º 62.º-A do EBF)
Mecenato Cultural - Donativos concedidos no âmbito do mecenato cultural, ambiental, desportivo e
718 educacional (n.ºs 6 e 7 do art.º 62.º do EBF)
Mecenato Cultural - Contratos Plurianuais - Donativos concedidos no âmbito do mecenato cultural, ambiental,
719 desportivo e educacional, atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais (n.ºs 6 e 7 do art.º 62.º do EBF)
720 Mecenato Social - Donativos atribuídos no âmbito do mecenato social (n.º 3 do art.º 62º do EBF)
Mecenato Social de Apoio Especial - Donativos atribuídos no âmbito do mecenato social, para apoio à
infância, tratamento toxicodependentes, criação de oportunidades de trabalho, bem como de creches,
721 lactários e jardins-de-infância legalmente reconhecidos pelo ministério competente e organismos públicos de
produção artística (n.ºs 4 e 6, alínea i), e 7, alínea c) do art.º 62.º do EBF)
Mecenato Familiar - Donativos concedidos no âmbito do mecenato familiar (n.º 5 do art.º 62.º do EBF)
722
Mecenato para a Sociedade de Informação - Donativos no âmbito do mecenato para a sociedade de informação
723 (n.º 1 do art.º 62.º do EBF) - dedutível até 2006
Estado - Mecenato Científico - Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, associações de
724 municípios e de freguesias, fundações (Estatuto do Mecenato Científico)
Estado - Mecenato Cultural - Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, associações de
725 municípios e de freguesias, fundações - de natureza cultural, ambiental, desportiva e educacional (n.ºs 1 e 2
do art.º 62.º do EBF)
Estado - Mecenato Cultural - Contratos Plurianuais - Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias
726 locais, associações de municípios e de freguesias, fundações - de natureza cultural, ambiental, desportiva e
educacional com contratos plurianuais (n.ºs 1 e 2 do art.º 62.º do EBF)
Estado - Mecenato Social - Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, associações de
727 municípios e de freguesias, fundações, bem como creches, lactários e jardins-de-infância e organismos
públicos de produção artística - de natureza social (n.ºs 1 e 2 e alínea c) do n.º 7 do art.º 62.º do EBF)
728 Estado - Mecenato Familiar - Donativos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, associações de
municípios e de freguesias, fundações (n.º 5 do art.º 62.º do EBF)
Prémios de seguros de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de
729 morte, invalidez ou de reforma por velhice (n.ºs 1, 2 e 4 do art.º 86.º do CIRS) - dedutível até 2010
Prémios de seguros de saúde ou contribuições pagas a associações mutualistas ou instituições sem fins
730 lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde que, em qualquer dos casos, cubram
exclusivamente riscos de saúde relativamente ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aqueles
ou por terceiros, desde que, neste caso tenham sido comprovadamente tributados como rendimento do sujeito
passivo (artigo 74.º do EBF)
Juros de dívidas com aquisição, construção, beneficiação de imóveis e prestações de contratos celebrados
731 com cooperativas de habitação ou no regime de compra em grupo, com imóveis para habitação própria e
permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário celebrados até 31/12/2011 [alíneas
a) e b) do n.º 1 do art.º 85.º do CIRS]
Importâncias, líquidas de subsídios ou comparticipações oficiais, suportadas a título de renda pelo arrendatário
de prédio urbano ou de fração autónoma para fins de habitação permanente, quando referentes a contratos
732 de arrendamento celebrados a coberto do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
321-B/90, de 15 de outubro, ou do Novo Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de
27 de fevereiro [alínea c) do n.º 1 do art.º 85.º do CIRS]
Regime Público de Capitalização - valores aplicados em contas individuais geridas em regime público de
733 capitalização (art.º 17.º do EBF)
Comemorações do Centenário da República - donativos concedidos à entidade incumbida legalmente da
734 preparação e organização das comemorações (art.º 80.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31/12 - OE para 2008)
Comemorações do Centenário da República - (Contratos Plurianuais) - donativos concedidos à entidade
735 incumbida legalmente da preparação e organização das comemorações (art.º 80.º da Lei n.º 67-A/2007, de
31/12 - OE para 2008)
Encargos suportados com a reabilitação de imóveis arrendados ou localizados em áreas de reabilitação
736 n.º 4 do art.º 71.º do EBF
Encargos com lares e apoio domiciliário - Encargos com apoio domiciliário, lares e instituições de apoio à
737 terceira idade relativos aos sujeitos passivos, bem como dos encargos com lares e residências autónomas para
pessoas com deficiência - art.º 84.º do CIRS
Equipamentos para utilização de energias renováveis - Importâncias despendidas com a aquisição de
equipamentos novos para utilização de energias renováveis e de equipamentos para a produção de energia
738 elétrica ou térmica (cogeração), por microturbinas, com potência até 100 KW, que consumam gás natural,
incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento, desde que afetos a utilização
pessoal [alínea a) do n.º 1 do art.º 73.º do EBF - dedutível até 2011]
Obras de melhoria de comportamento térmico - Importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos
739 e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o
seu maior isolamento, desde que afetos a utilização pessoal [alínea b) do n.º 1 do art.º 73.º do EBF - dedutível
até 2011]
Veículos não poluentes - Importâncias despendidas com a aquisição de veículos sujeitos a matrícula,
740 exclusivamente elétricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis, desde que afetos a utilização
pessoal [alínea c) do 1 do art.º 73.º do EBF - dedutível até 2011]
Juros contidos nas rendas por contrato de locação financeira relativo a imóveis para habitação própria e
permanente efetuado ao abrigo do regime referido (não abrange a parte que constitui amortização do capital)
741 [alínea c) do n.º 1 do art.º 85. do CIRS], bem como os juros suportados pelos arrendatários de imóveis dos
fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional - FIIAH [art.º 104.º da Lei n.º 64-A/2008,
de 31/12]
Para o ano de 2011 e seguintes:
742 Prémios de seguros de vida despendidos por pessoas com deficiência, bem como as contribuições pagas a
associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte ou invalidez (n.º 2 do art.º 87.º do
CIRS)
Para o ano de 2011 e seguintes:
743 Contribuições pagas por sujeitos passivos com deficiência para reforma por velhice (n.º 3 do artigo 87.º do
CIRS)
A dedução à coleta do IRS de 15% do IVA suportado por qualquer membro do agregado
familiar constitui um benefício instituído pelo artigo 66.º-B do EBF, cujo montante é calculado
automaticamente pelo Autoridade Tributária e Aduaneira.
NOTA: Sobre este benefício, ver mais à frente a transcrição do artigo 66.º-B do Estatuto
dos Benefícios Fiscais, com o título "Dedução em sede de IRS de IVA suportado em fatura",
que se encontra a anotar o Quadro 9 do anexo H.
Com este código são de indicar os valores aplicados em Planos Poupança Reforma (PPR)
pelos sujeitos passivos.
Este benefício não se aplica aos sujeitos passivos após a data da sua passagem à
reforma (cfr. n.º 10 do art.º 21.º do EBF, aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29/12).
NOTA:
Assim, para obter o máximo do benefício fiscal, um sujeito passivo terá de
fazer entregas de:
- 2000 euros, se tiver idade inferior a 35 anos;
- 1750 euros, se tiver idade compreendida entre os 35 e os 50 anos;
- 1500 euros, se tiver idade superior a 50 anos.
Nos termos do n.º 10 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF),
não são dedutíveis à coleta do IRS os valores aplicados em planos e poupança-
- reforma, após a data da passagem à reforma dos seus titulares.
Ora o n.º 10 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais diz que «Não
são dedutíveis à coleta de IRS, nos termos do n.º 2, os valores aplicados pelos
sujeitos passivos após a data da passagem à reforma».
O benefício de dedução à coleta do IRS, que constava do n.º 1 do artigo 18.º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais, relativo a Contas Poupança-Habitação (CPH), terminou em 31/12/2004,
com a publicação da Lei n.º 55-B/2004, de 30/12, que revogou aquela disposição legal.
O benefício de dedução à coleta do IRS, que constava do n.º 1 do artigo 60.º do Estatuto
dos Benefícios Fiscais (EBF), relativo à aquisição de ações no âmbito de operações de
privatização (ofertas públicas de vendas realizadas pelo Estado), terminou em 31/12/2002.
Código 704 - Aquisição de ações pelos próprios trabalhadores das empresas objeto
de privatização
O benefício de dedução à coleta do IRS, que constava do n.º 2 do artigo 60.º do Estatuto
dos Benefícios Fiscais (EBF), relativo à aquisição de ações pelos próprios trabalhadores
das empresas objeto de privatização (ofertas públicas de vendas realizadas pelo Estado),
terminou em 31/12/2002.
O benefício de dedução à coleta do IRS, que constava do n.º 2 do artigo 24.º do Estatuto
dos Benefícios Fiscais (EBF), relativo a Planos de Poupança em Ações (PPA), terminou
em 31/12/2004, com a publicação da Lei n.º 55-B/2004, de 30/12, que revogou aquela
disposição legal.
São dedutíveis à coleta do IRS (dos sujeitos passivos residentes em território português)
30% da totalidade das despesas efetuadas com a educação e reabilitação do sujeito
passivo ou dependentes com deficiência [cfr. primeira parte do n.º 2 do art.º 87.º do CIRS].
São de indicar com este código as importâncias dispendidas com prémios de seguros de
vida ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente riscos
de morte, invalidez ou reforma por velhice, em que figurem como primeiros beneficiários
os sujeitos passivos deficientes ou dependentes deficientes, com grau de invalidez
permanente igual ou superior a 60%.
Este código só deve ser utilizado se as despesas respeitarem aos anos de 2010 e
anteriores. Para as despesas efetuadas nos anos de 2011 e seguintes deverão utilizar os
códigos 742 ou 743.
Este benefício, a partir de 01/01/2010, deixou de existir, na medida em que o artigo 68.º
do Estatuto dos Benefícios Fiscais, que o concedia, foi revogado pelo artigo 111.º da Lei
n.º 3-B/2010, de 28/4 (OE para 2010).
Este benefício foi dedutível apenas até 2006. O mesmo respeitava às entregas feitas pelos
cooperadores a cooperativas de habitação e construção, em resultado de contratos para
a aquisição, construção, recuperação ou beneficiação de imóveis para habitação própria
e permanente, tal como se encontrava previsto no n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 85/98
(Estatuto Fiscal Cooperativo), de 16 de dezembro, diploma este que foi agora todo ele
revogado pelo artigo 148.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12.
Código 710 - Entregas feitas pelos cooperadores para a realização do capital social
das cooperativas
Também este benefício foi dedutível apenas até 2006. O mesmo, em conformidade com
o disposto n.º 4 do artigo 17.º da Lei n.º 85/98 (Estatuto Fiscal Cooperativo), de 16 de
dezembro, respeitava às entregas feitas pelos cooperadores para a realização do capital
social das cooperativas, na parte que excedesse o capital legal ou estatutariamente
obrigatório, e para subscrição de títulos de investimento por elas emitidos, diploma aquele
que foi agora todo ele revogado pelo artigo 148.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12.
São de indicar com este código as contribuições individuais para fundos de pensões,
para associações mutualistas e outros regimes complementares de segurança social, que
garantam exclusivamente o benefício de reforma, complemento de reforma, invalidez ou
sobrevivência, incapacidade para o trabalho, desemprego e doença grave (cfr. n.º 3 do
art.º 16.º do EBF).
São de indicar com este código os donativos, devidamente comprovados, que foram
atribuídos, por pessoas singulares residentes em território nacional, a Igrejas e a
instituições religiosas [cfr. n.º 2 do art.º 63.º do EBF].
Os donativos em dinheiro são deduzidos 25% do seu montante à coleta do IRS, com o
limite de 15% da coleta, e terão uma majoração de 30% [cfr, alínea b) do n.º 1 e n.º 2 do
art.º 63.º do EBF].
Donativos (noção)
2 - São ainda dedutíveis à coleta, nos termos e limites fixados nas alíneas
b) e c) do número anterior, os donativos concedidos a igrejas, instituições
religiosas, pessoas coletivas de fins não lucrativos pertencentes a confissões
religiosas ou por elas instituídas, sendo a sua importância considerada em
130% do seu quantitativo.
(artigo 63.º do EBF, com a redação dada pelo Dec. Lei n.º 108/2008, de 26/6)
61.º e 62.º, são dedutíveis à coleta do IRS do ano a que digam respeito,
com as especificidades que constam do mesmo normativo.
São de indicar com este código os donativos, devidamente comprovados, concedidos nos
anos de 2006 e anteriores ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa (n.º 3 do art.º 32.º da
Lei n.º 16/2001, de 22/6) às pessoas coletivas religiosas inscritas, no registo nacional das
pessoas coletivas religiosas.
São de indicar com este código os donativos devidamente comprovados, para a realização
de atividades de natureza científica, nos termos do artigo 62.º-A do EBF.
São de indicar com este código os donativos, devidamente comprovados, nos anos de
2006 e anteriores, concedidos no âmbito do mecenato para a sociedade de informação
(art.º 3.º-A do Estatuto do Mecenato), relativos a donativos de equipamento informático,
programas de computadores, formação e consultadoria na área de informática, desde que
concedidos às seguintes entidades:
O Estatuto do Mecenato, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 74/99, de 16/3, encontra-se revogado
pela alínea f) do n.º 3 artigo 87.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29/12. Tal revogação produz
efeitos a partir de 01/01/2007, ficando, todavia, ressalvados os efeitos jurídicos decorrentes
de reconhecimentos já efetuados [cfr. alínea h) do art.º 88.º da Lei n.º 53-A/2006].
São de indicar com este código os donativos, devidamente comprovados, para a realização
de atividades de natureza científica, atribuídos ao Estado, Regiões Autónomas, autarquias
São de indicar com este código os donativos concedidos Estado, Regiões Autónomas,
autarquias locais, associações de municípios e de freguesias e fundações, que se destinem
a custear as seguintes medidas (n.º 5 do artigo 62.º do EBF):
São de indicar com este código os prémios de seguros de saúde ou contribuições pagas
a associações mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a
prestação de cuidados de saúde que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente
riscos de saúde relativamente ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por
aqueles ou por terceiros, desde que, neste caso tenham sido comprovadamente tributados
como rendimento do sujeito passivo (cfr. art.º 74.º do EBF, na redação que vigorou até
31/12/2014).
Com referência aos anos de 2010 e anteriores, são de indicar os prémios de seguros
ou contribuições pagas a associações mutualistas que, em qualquer dos casos, cubram
exclusivamente riscos de saúde, relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes,
pagos por aqueles ou por terceiros, desde que neste caso tenham sido comprovadamente
tributados como rendimento do sujeito passivo (n.º 3 do art.º 86.º do CIRS, então em vigor).
Se preencher este campo 731 não se esqueça de preencher também o campo 814 do
Quadro 8.
São de indicar com este código os encargos com imóveis situados no território português ou
no território de outro Estado membro da União Europeia ou no Espaço Económico Europeu
desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informação, referente a:
a) Juros de dívidas, por contratos celebrados até 31/12/2011, contraídas com a aquisição,
construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou
arrendamento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário
[cfr. alínea a) do n.º 1 e n.º 4 do art.º 85.º do CIRS, na redação que vigorou até
31/12/2014];
ou
b) Prestações devidas em resultado de contratos celebrados até 31/12/2011 com
cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, para a
aquisição de imóveis destinados à habitação própria e permanente ou arrendamento
para habitação permanente do arrendatário, devidamente comprovadas, na parte que
respeitem a juros das correspondentes dívidas [cfr. alínea b) do n.º 1 do art.º 85.º do
CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
No ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS, relativa a sujeitos passivos
residentes em território português, de 15% dos encargos antes mencionados relacionados
com imóveis situados em território português ou no território de outro Estado membro da
União Europeia ou no espaço económico europeu desde que, neste último caso, exista
intercâmbio de informação, com o limite de € 296,00 [cfr. n.º 1 art.º 85.º do CIRS, na
redação que vigorou até 31/12/2014].
Para os sujeitos passivos separados de facto, o limite do benefício antes referido será
reduzido a 50% [cfr. alínea a) do n.º 2 do art.º 59.º do CIRS].
As deduções referidas com o código 731 deste quadro 7, bem como as indicadas com o
código 732, não são cumulativas (cfr. n.º 3 do art.º 85.º do CIRS, na redação que vigorou
até 31/12/2014).
1 - Nos termos do Decreto-Lei n.º 103/2009, de 12 de maio, foi criada uma linha
de crédito extraordinária destinada à proteção da habitação própria permanente
em caso de desemprego, disponibilizada pelo Estado, através da Direção-Geral
do Tesouro e Finanças.
4 - Para efeitos do artigo 85.º, n.º 1, alínea a) do Código do IRS, o sujeito passivo
que recorra à linha de crédito referida só pode deduzir a parte da prestação
por si suportada, ou seja, 50% da prestação total, não podendo deduzir a
parte suportada pela linha de crédito extraordinária.
Se preencheu este campo 732, e beneficiou de apoio financeiro (subsídio de renda - RAU,
NRAU ou subvenção mensal - artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3/9), não se
esqueça de preencher também o campo 815 do Quadro 8.
Para o ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS de 15% dos encargos
relacionados com imóveis situados em território português ou no território de outro Estado
membro da União Europeia ou no espaço económico europeu desde que, neste último caso,
exista intercâmbio de informação, com o limite de € 502,00 [cfr. alínea d) do n.º 1 art.º 85.º
do CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
Aquele limite, de acordo como o previsto no n.º 7 do artigo 85.º do Código do IRS, é elevado,
tendo em conta os escalões de rendimento coletável previstos no n.º 1 do artigo 68.º do
mesmo diploma nos seguintes termos:
- Em 50% para os sujeitos passivos com rendimento coletável até ao limite do 1.º escalão;
- Em 20% para os sujeitos passivos com rendimento coletável até ao limite do 2.º escalão;
São de indicar com este código os valores aplicados, por sujeitos passivos não casados,
ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em contas
individuais geridas em regime público de capitalização (art.º 17.º do EBF).
Estes donativos são dedutíveis à coleta do IRS 30% do seu montante, sem qualquer limite,
e não dependem de reconhecimento prévio, e terão uma majoração de 20%.
Estes donativos são dedutíveis à coleta do IRS 30% do seu montante, sem qualquer limite,
e não dependem de reconhecimento prévio, e terão uma majoração de 30%, se atribuídos
ao abrigo de contratos plurianuais.
Se preencher este campo 736 não se esqueça de preencher também o campo 814 do
Quadro 8.
São de indicar com este código os encargos suportados pelo proprietário relacionados com
a reabilitação de:
ou
- Imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos
27.º e seguintes do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela Lei
n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que sejam objeto de ações de reabilitação (n.º 4 do art.º
71.º do EBF).
4 - São dedutíveis à coleta, em sede de IRS, até ao limite de € 500, 30% dos
encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de:
Na coluna do Titular deve ser indicado o código que corresponda à pessoa que se encontra
no lar ou que tenha beneficiado de apoio familiar.
Para o ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS de 25% dos encargos
com apoio domiciliário, lares e instituições de apoio à terceira idade relativos aos sujeitos
passivos (residentes em território português), bem como dos encargos com lares e
residências autónomas para pessoas com deficiência, seus dependentes, ascendentes e
colaterais até ao 3º grau que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima
mensal, com o limite de 85% do valor do IAS (475,00 x 85% = 403,75) [cfr. artigo 84.º do
CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
Contudo, os encargos em causa, para além do limite antes referido, estão ainda sujeitos ao
limite constante da tabela que faz parte do n.º 7 do artigo 78.º do Código do IRS, na redação
que vigorou até 31/12/2014.
Para os sujeitos passivos separados de facto o limite será reduzido a 50% daquele valor.
[cfr. alínea a) do n.º 2 do art.º 59.º do CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
São de indicar com este código os juros incluídos nas rendas por contrato de locação
financeira, celebrados até 31/12/2011, pagos relativamente a imóveis para habitação
própria e permanente, bem como os juros suportados pelos arrendatários de imóveis dos
fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional - FIIAH em resultado da
conversão de um direito de propriedade de um imóvel num direito de arrendamento (cfr.
n.º 5 do art.º 8.º do Regime Jurídico dos FIIAH aprovado pelo art.º 104.º da Lei n.º 64-
A/2008, de 31/12).
Em qualquer dos casos antes referidos não pode ser considerada a parte que respeita à
amortização do capital.
O código 741 deve ser utilizado para os anos de 2011 e seguintes. Tratando-se de anos
anteriores, estas despesas são de indicar com o código 732.
No ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS de 15% dos encargos
antes mencionados relacionados com imóveis situados em território português ou no
território de outro Estado membro da União Europeia ou no espaço económico europeu
desde que, neste último caso, exista intercâmbio de informação, com o limite de € 296 [cfr.
alínea c) do n.º 1 art.º 85.º do CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
Certo sujeito passivo pretende adquirir, para sua habitação própria e permanente,
bem como do seu agregado familiar, através de contrato de locação financeira,
uma fração autónoma de um imóvel que se encontra em regime de propriedade
horizontal.
Assim sendo, só aquela parte (juros) é que pode ser indicada com o código
741 no quadro 7 do anexo H, uma vez que a parte que constitui amortização de
capital, não é dedutível para efeito de IRS. Mesmo assim é ainda necessário
que o contrato seja celebrado até 31 de dezembro de 2011. Se o contrato for
celebrado depois desta data não há lugar ao benefício.
Código 742 - Prémios de seguro de vida ou contribuições pagas por pessoas com
deficiência
São de indicar neste quadro os prémios de seguro de vida despendidos por pessoas com
deficiência, bem como as contribuições pagas a associações mutualistas que garantam
exclusivamente os riscos de morte ou invalidez, nos termos do n.º 2 do artigo 87.º do
Código do IRS.
Este código deve ser utilizado para os anos de 2011 e seguintes. Tratando-se de anos
anteriores, estas despesas são de indicar com o código 707.
O benefício consiste na dedução à coleta de 25% da totalidade dos prémios pagos ou das
contribuições pagas a associações mutualistas, com o limite de 15% da coleta de IRS (cfr.
n.ºs 2 e 4 do art.º 87.º do CIRS).
Lembramos ainda que, as importâncias inscritas com o Código 742 do quadro 7 do anexo
H, não estão sujeitas ao limite constante da tabela que faz parte do n.º 7 do artigo 78.º do
Código do IRS.
2 - São ainda dedutíveis à coleta 30% da totalidade das despesas efetuadas com
a educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes com deficiência,
bem como 25% da totalidade dos prémios de seguro de vida ou contribuições
pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de
morte, invalidez ou reforma por velhice.
Código 743 - Contribuições para reforma por velhice pagas por sujeitos passivos
com deficiência
São de indicar com este código as contribuições para reforma por velhice pagas por sujeitos
passivos com deficiência, nos termos do n.º 3 do artigo 87.º do Código do IRS.
O código 743 do quadro 7 do anexo H deve ser utilizado para os anos de 2011 e seguintes.
Tratando-se de anos anteriores, estas despesas são de indicar com o código 707.
As contribuições em causa estão sujeitas ao limite imposto pelo n.º 3 do artigo citado, a
seguir transcrito, mas não estão sujeitas ao limite constante da tabela que faz parte do
n.º 7 do mesmo preceito.
Contribuições para reforma por velhice pagas por sujeitos passivos com
deficiência (dedução à coleta)
2 - São ainda dedutíveis à coleta 30% da totalidade das despesas efetuadas com
a educação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes com deficiência,
bem como 25% da totalidade dos prémios de seguro de vida ou contribuições
pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de
morte, invalidez ou reforma por velhice.
3 - Nos casos de contribuições pagas para reforma por velhice a dedução
depende de o benefício ser garantido, após os 55 anos de idade e cinco anos
de duração do contrato, ser pago por aquele ou por terceiros, e desde que,
neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimentos do
sujeito passivo, com o limite de € 65, tratando-se de sujeitos passivos não
casados ou separados judicialmente de pessoas e bens, ou de € 130, tratando-
-se de sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e
bens.
(n.ºs 2 e 3 do artigo 87.º do CIRS, com a redação dada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31/12)
F = Falecido (se o titular das deduções à coleta e dos benefícios tiver falecido no ano a
que respeita a declaração, caso exista sociedade conjugal, na 2ª coluna do quadro 7
do anexo H deve ser indicado o código "F". Neste caso, o número de identificação
fiscal do falecido deve constar do quadro 7A do rosto da declaração de rendimentos
modelo 3).
- NIF/NIPC português - Deve ser indicado o número fiscal português pertencente às entidades
gestoras dos planos, dos seguros ou fundos e equiparáveis, às entidades beneficiárias
dos donativos (donatárias), bem como as instituições de crédito ou cooperativas.
- País - Sempre que a entidade gestora ou instituição de crédito se encontre registada num
dos países membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, deve indicar-
-se o código do país respetivo, de acordo com a seguinte lista:
Lista dos países que fazem parte da União Europeia e do Espaço Económico
Europeu
Países Códigos Países Códigos
Alemanha 276 Irlanda 372
Áustria 040 Islândia 352
Bélgica 056 Itália 380
Bulgária 100 Letónia 428
Chipre 196 Liechtenstein 438
Croácia 191 Lituânia 440
Dinamarca 208 Luxemburgo 442
Eslováquia, República da 703 Malta 470
Eslovénia 705 Noruega 578
Espanha 724 Países Baixos 528
Estónia 233 Polónia 616
Finlândia 246 Reino Unido 826
França 250 República Checa 203
Grécia 300 Roménia 642
Hungria 348 Suécia 752
- Número fiscal estrangeiro (UE ou EEE) - Deve ser indicado o número fiscal estrangeiro
das entidades que não disponham de NIPC português, não devendo utilizar-se as duas
letras iniciais identificadoras dos respetivos países.
Exemplos:
A - Entidade com número fiscal português.
B - Entidade com número fiscal espanhol.
C/NIPC Português País Número fiscal
Estrangeiro (UE ou EEE
A 500 000 000
B 724 X0000000X
QUADRO 8
Titulares Titulares
códigos Designação códigos Designação
SP A Sujeito Passivo A AF 1 Afilhado Civil 1
SP B Sujeito Passivo B AF 2 Afilhado Civil 2
D1 Dependente 1 AS 1 Ascendente que vive em comunhão de habitação 1
D2 Dependente 2 AS 2 Ascendente que vive em comunhão de habitação 2
DD1 Dependente deficiente 1 AC 1 Ascendente e colateral até 3º grau que vive em economia
comum 1
DD2 Dependente deficiente 2 AC 2 Ascendente e colateral até 3º grau que vive em economia
comum 2
DG1 Dependente em Guarda Conjunta 1 Falecido no ano do óbito, caso exista sociedade conjugal,
DG2 Dependente em Guarda Conjunta 2 F identificado no quadro 7A do rosto da declaração
Assim, tais despesas, devem ser discriminadas por coluna de acordo com a sua natureza
(SAÚDE - isento de IVA ou taxa reduzida; SAÚDE - com IVA a taxa normal; EDUCAÇÃO)
bem como do respetivo beneficiário, tendo em conta o código que lhe corresponde no rosto
da declaração modelo 3.
A majoração dos limites da dedução das despesas com a saúde e com a educação, prevista
no n.º 2 do artigo 82.º e n.º 2 do artigo 85.º do Código do IRS, será assumida em função da
informação constante deste quadro.
Neste campo devem ser indicadas as despesas de saúde, na parte que não foi objeto de
comparticipação, efetuadas com a aquisição de bens e serviços isentos de IVA ou sujeitos
à taxa reduzida de 6%, dos sujeitos passivos e seus dependentes, dos ascendentes e
colaterais até ao 3.º grau, bem como os montantes dos juros contraídos para pagamento
dessas despesas [cfr. alíneas a), b) e c) do n.º 1 do art.º 82.º do CIRS, na redação que
vigorou até 31/12/2014].
Para o ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS, devido por sujeitos
passivos residentes em território português, de 10% do valor suportado, reduzido de
qualquer comparticipação, quer de entidades públicas (p. ex., ADSE) ou privadas (p. ex.,
seguradoras), com o limite de duas vezes o valor do IAS, ou seja € 838,44 (2 x 419,22)
[cfr. n.º 1 do art.º 82.º do CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014].
Nos agregados com três ou mais dependentes a seu cargo o limite referido anteriormente
é elevado em montante correspondente a 30% do valor do IAS (419,22 x 30% = 125,77),
por cada dependente, caso existam, relativamente a todos eles, despesas de saúde (cfr.
n.º 2 do art.º 82.º do CIRS, na redação que vigorou até 31/12/2014).
O calçado ortopédico está sujeito a IVA à taxa reduzida de 6%, por constar da
verba 2.6 da Lista I anexa ao respetivo Código.
Na falta de uma definição objetiva do que deve ser considerado como despesa
de saúde para efeitos fiscais, a consideração de encargos suportados a esse
título tem sido delimitada através de interpretações administrativas divulgadas
pela Autoridade Tributária, de que se destacam a Circular n.º 26/91, de 30/12,
e a Circular n.º 3/99, de 23/02.
ii) Outro documento, quando o fornecedor dos bens ou prestador dos serviços
esteja dispensado daquelas obrigações.
[cfr. alínea b) do n.º 6 do art.º 78.º do CIRS, com a redação dada pela Lei n.º 82-E/2014, de
31/12]
Leite para bebés (casos em que pode ser aceite como despesa de saúde)
Para efeitos de IRS, o leite para bebés é aceite como despesa de saúde?
Assim sendo, em nosso entender, o leite só deve ser aceite como despesa
de saúde em casos de alergias justificadas ao leite de vaca, caso em que se
deve consumir, por exemplo, leite de soja, mas mesmo assim, apenas quando
prescrito por médico que faça constar da receita médica que se trata de um
produto com finalidades preventivas, curativas ou de reabilitação.
Para poder deduzir no meu IRS, como despesas de saúde, a despesa com
a aquisição de lentes para correção visual, para além da fatura-recibo de
aquisição é necessário ter também a respetiva prescrição médica?
As lentes que tenham como objetivo corrigir deficiências de visão são aparelhos
de prótese e como tal são consideradas como despesas de saúde, como
resulta da leitura da Circular n.º 26/91, de 30 de dezembro, da então DGCI.
Nos termos da referida Circular, bem como do Ofício n.º 25, de 5 de janeiro de
1998, da Direção de Serviços do IRS, quando esteja em causa a aquisição de
produtos (como é o caso das lentes) ou serviços em que a prescrição médica
seja condição de aceitação como "despesa de saúde", a respetiva fatura-recibo
deve ser acompanhada do original ou de fotocópia da receita médica.
Tais lentes estão sujeitas a IVA à taxa reduzida de 6%, por fazerem parte da
verba 2.6 da Lista I anexa ao Código do IVA, devendo assim a despesa com a
sua aquisição ser levada ao campo 801 do quadro 08 do anexo H.
Comprei uns óculos com lentes para correção da vista, prescritos por um
médico oftalmologista. Se a fatura-recibo, passada pelo respetivo oculista, for
acompanhada pela receita médica da qual consta a discriminação da correção
adquirida, o encargo suportado com tal aquisição, para efeitos de dedução à
coleta do IRS, deve ser levado, como despesa de saúde, ao campo 801 do
quadro 8 do anexo H da declaração de rendimentos modelo 3 do IRS ou ao
campo 802 do mesmo quadro e anexo?
Podem ainda ser deduzidas à coleta 30% (atualmente 10%) das despesas
efetuadas com aquisição de outros bens e serviços diretamente relacionados
com despesas de saúde do sujeito passivo, do seu agregado familiar, dos
ascendentes e colaterais até ao 3.º grau, desde que devidamente justificadas
através de receita médica, não isentas ou sujeitas a taxa superior à reduzida
para efeitos de IVA, como é o caso das armações, com o limite de € 65 ou de
2,5% do total das despesas de saúde se superior».
NOTA:
Do exposto, concluímos que, para dedução à coleta do IRS, como despesas
de saúde, o custo das lentes para correção da vista deve ser levado ao
campo 801 do quadro 08 do anexo H, as quais estão sujeitas a IVA à taxa
reduzida de 6% por fazerem parte da verba 2.6 da Lista I anexa ao Código do
IVA, enquanto que o custo das armações deve ser levado ao campo 802 do
mesmo quadro e anexo, as quais estão sujeitas a IVA à taxa normal de 23%.
Neste campo são de indicar as despesas efetuadas com a aquisição de outros bens e
serviços, com exceção dos referidos no campo 801, diretamente relacionados com
despesas de saúde do sujeitos passivo, do seu agregado familiar, dos seus ascendentes
(pais, avós, bisavós, etc.) e colaterais até ao 3.º grau (irmãos, tios ou sobrinhos), desde
que devidamente justificados através de receita médica, com o limite de € 65 ou de 2,5%
das importâncias referidas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 82.º do Código do IRS,
se superior [cfr, alínea d) do n.º 1 do art.º 82.º do CIRS], não isentos ou sujeitos a taxa
superior à reduzida para efeitos de IVA.
Relativamente aos afilhados civis, por não estar prevista a possibilidade de dedução das
despesas de saúde que normalmente são de levar ao campo 802 do anexo H (despesas
efetuadas com a aquisição de outros bens e serviços), não devem ser indicadas neste campo
quaisquer importâncias que lhes digam respeito (cfr. n.º 7 do Ofício Circulado n.º 20 156, de
02/02/2012, da Direção de Serviços do IRS, pág. 8).
Fraldas para bebés ou adultos com incontinência (em que casos podem ser
aceites como despesas de saúde)
As fraldas para bebés ou adultos com incontinência podem ser aceites como
despesas de saúde dedutíveis à coleta do IRS?
Com a Circular n.º 26/91 criou-se a convicção que qualquer despesa suportada
com base em prescrição médica era suscetível de ser dedutível à coleta do
IRS a título de despesa de saúde.
Através da Circular n.º 3/99 foi esclarecido que tal convicção é errónea,
considerando que tal interpretação constitui um claro desvio da finalidade
subjacente à consideração, para efeitos fiscais, dos encargos suportados pelos
sujeitos passivos com a satisfação de necessidades básicas das famílias em
matéria de prevenção e cura da doença ou de reabilitação, condição essencial
para a consideração da despesa de saúde.
Mais se informa que de acordo com o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 82.º
do Código do IRS são dedutíveis à coleta 30% (atualmente 10%) das despesas
efetuadas com a aquisição de bens e serviços diretamente relacionados com
despesas de saúde do sujeito passivo, do seu agregado familiar, dos seus
ascendentes e colaterais até ao 3.º grau, desde que devidamente justificados
através de receita médica, com o limite de € 65 ou de 2,5% do total das despesas
de saúde se superior.
(Ofício n.º 11 085, de 01/06/2009, da Direção de Serviços do IRS)
Para o ano de 2014, o benefício consiste na dedução à coleta do IRS, devido por
sujeitos passivos residentes em território português, de 30% das despesas de educação
e de formação profissional do sujeito passivo, dos seus dependentes e dos afilhados
civis, com o limite de 160% do valor do IAS (a), ou seja, 760,00 euros (475,00 x 160%)
independentemente do estado civil do sujeito passivo.
Nos agregados com três ou mais dependentes a seu cargo, o limite referido no n.º 1 do
artigo 83.º é elevado em montante correspondente a 30% do valor do IAS (a), ou seja, em
142,50 euros (475,00 x 30%) por cada dependente, caso existam, relativamente a todos
eles, despesas de educação ou formação (cfr. n.º 2 do art.º 83.º do CIRS, na redação que
vigorou até 31/12/2014).
(a) - Até que o valor do indexante dos apoios sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 53-B/2006, de
29/12, atinja o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor para o ano de 2010,
mantém-se aplicável este último valor para efeito das indexações previstas nos artigos
12.º, 17.º-A, 25.º, 79.º, 83.º, 84.º e 87.º do Código do IRS.
Do que foi dito nos dois parágrafos anteriores conclui-se que, num agregado familiar com,
p.e, três dependentes a seu cargo, com despesas de educação ou formação relativamente
a todos eles, o limite pode ser elevado, até 1.187,50 euros, ou seja, 760,00 + (142,50 x 3).
NOTA:
Os padrinhos têm direito, entre outros, a considerar o afilhado como dependente
para efeitos do disposto nos artigos 79.º, 82.º e 83.º do Código do IRS [cfr.
alínea a) do n.º 2 do artigo 23.º da Lei n.º 103/2009, de 11/9].
- por outro lado, e como resulta do artigo 36.º, n.º 4, da Lei Geral Tributária,
a administração fiscal não está vinculada à qualificação que as partes
atribuam aos seus negócios jurídicos.
Campo 814
Tendo preenchido os campos 731, 736 ou 741 do quadro 7, deve proceder-se à identificação
matricial do imóvel localizado no território português a que respeitam as despesas
declaradas, devendo ter em conta o seguinte:
- Tendo indicado na primeira coluna o código 731, para além da identificação matricial e
da indicação do código do titular do imóvel, deve assinalar se constitui a sua habitação
própria e permanente (coluna - habitação permanente) ou, encontrando-se arrendado,
se constitui a habitação permanente do arrendatário (coluna - arrendada), sendo este
identificado através do respetivo NIF (coluna - arrendatário).
- Tendo indicado na primeira coluna o código 736 deve proceder à identificação matricial
dos imóveis que foram objeto de ações de reabilitação urbana.
- Tendo indicado na primeira coluna o código 741, deve proceder à identificação matricial
dos imóveis e o NIPC do locador.
Campo 815
QUADRO 9
O benefício da dedução à coleta do IRS de 15% do IVA suportado por qualquer membro
do agregado familiar, instituído pelo artigo 66.º-B do EBF, pode também ser atribuído à
mesma entidade escolhida pelo sujeito passivo para receber a consignação de quota do
IRS, desde que esta entidade tenha requerido o benefício da consignação do IRS, caso em
que o consignante perde o direito à dedução do IVA suportado à coleta do IRS, uma vez que
esse valor será entregue à entidade indicada.
Deve ser identificada a natureza da entidade que tenha requerido o benefício referente à
consignação do IRS e obtido deferimento, assinalando-se com "X" o respetivo quadrado:
- comunidade religiosa radicada no país, ou
- instituição particular de solidariedade social ou a pessoa coletiva de utilidade pública
de beneficência ou de assistência humanitária.
No campo 901 deste quadro 9 deve ser indicado o NIPC da entidade a favor da qual os
sujeitos passivos pretendem consignar:
- 0,5% do IRS liquidado, caso em que deve ser assinalado com "X" o quadro "IRS"
ou
- 0,5% do IRS liquidado e a dedução à coleta correspondente a 15% do IVA suportado,
caso em que devem ser assinalados os quadros "IRS" e "IVA".
A consignação, de 0,5% do IRS liquidado, prevista no n.º 4 do artigo 32.º da Lei n.º 16/2001,
de 22/7 (Lei da Liberdade Religiosa), não representa para o contribuinte qualquer pagamento
adicional (ou reembolso a menos), antes significa que 0,5% do imposto liquidado pela
Administração Fiscal e pago pelo contribuinte, reverta diretamente a favor da Instituição
que ele designar, em vez de ser canalizado para os cofres do Estado.
Exemplo:
No cálculo de imposto, o José tem na parcela "Coleta líquida" € 10.000 e na
parcela "retenções na fonte" € 12.000. Quando preencheu a sua declaração
de rendimentos modelo 3 do IRS, o José, no quadro 9 do Anexo H, optou pela
consignação de 0,5% do imposto a favor de uma Instituição Religiosa, Instituição
Particular de Solidariedade Social ou Pessoa Coletiva de Utilidade Pública. Eis os
cálculos da Administração Fiscal:
Já a consignação dos 15% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar,
a que se refere o n.º 1 do artigo 66.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, tem um efeito
diferente do caso do IRS referido anteriormente, na medida em que a importância respetiva,
se for consignada, deixa de ser deduzida à coleta do IRS do sujeito passivo para ser
entregue à entidade que o mesmo indicou no quadro 9 do anexo H.
Saliente-se que o incentivo previsto no referido artigo 66.º-B do EBF está condicionado a
que a declaração de rendimentos do agregado familiar seja entregue nos prazos previstos
no artigo 60.º do Código do IRS (cfr. n.º 2 do art.º 66.º-B do EBF).
6 - O contribuinte que não use a faculdade prevista no n.º 4 pode fazer uma
consignação fiscal equivalente a favor de uma pessoa coletiva de utilidade
pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitária ou de uma
instituição particular de solidariedade social, que indicará na sua declaração de
rendimentos.
5 - O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem
comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte
ao da sua emissão relativamente a cada adquirente nelas identificado.
QUADRO 10
Pelo pagamento por empresas de seguros de quaisquer importâncias fora das condições previstas no 1001
n.º 5 do art.º 86.º do CIRS . . , . . ,
Por atribuição de rendimentos ou reembolso de certificados ou planos individuais de poupança-
reforma (PPR), poupança-educação (PPE) ou poupança-reforma/educação (PPR/E) - art.º 16.º, n.º 3, 1002
e art.º 21.º, n.º 4, do EBF . . , . . ,
Pelo levantamento antecipado do valor capitalizado de planos de poupança em ações (PPA) - art.º 1003
26.º, n.º 4, do EBF e n.º 7 do art.º 39.º da Lei n.º 55-B/2004 . . , . . ,
Pelo incumprimento das condições estabelecidas para subscrição dos planos de poupança em ações 1004
(PPA) - art.º 26.º, n.º 7, do EBF . . , . . ,
Por utilização de saldos de contas poupança-habitação (CPH) para fins não previstos ou antes de
decorrido o prazo estabelecido - art.º 11.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 382/89, de 6 de novembro, e n.º 2 1005
do art.º 18.º do EBF (revogado pelo n.º 1 do art.º 39.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de dezembro) . . , . . ,
Pelo reembolso ou utilização para fins não previstos das importâncias entregues às cooperativas de 1006
habitação e construção - art.º 17.º, n.º 3, do Estatuto Fiscal Cooperativo . . , . . ,
Pela inobservância das condições relativas às entregas para realização do capital social de
cooperativas, previstas no n.º 4 do art.º 17.º do Estatuto Fiscal Cooperativo 1007
. . , . . ,
Por utilização de saldos das contas poupança-condomínio para fins não previstos ou antes de
decorrido o prazo estabelecido - art.º 3.º, n.º 4, do Decreto-Lei n.º 269/94, de 25 de outubro 1008
. . , . . ,
Pelo incumprimento do disposto na alínea b) do art.º 4.º do Decreto Legislativo Regional nº 5/2000/M, 1009
de 28 de fevereiro . . ,
Em cada um dos campos 1001 a 1009 serão indicados os montantes que, de acordo com as
disposições legais neles referenciadas, deverão ser acrescidos à coleta ou ao rendimento
do ano a que respeita a declaração, conforme acima se refere, tendo em atenção que, nas
situações previstas nos campos 1001 a 1007, os valores indevidamente deduzidos são
majorados em 10% por cada ano ou fração decorrido desde aquele em que foi exercido
o direito à dedução.
No campo 1009, que respeita ao benefício previsto nos artigos 2.º e 4.º do Decreto Legislativo
Regional 5/2000/M, de 28/2, o valor a inscrever será acrescido dos juros compensatórios
correspondentes.
O n.º 1 do artigo 86.º do Código do IRS, permitia uma dedução à coleta de 25% das
importâncias despendidas com prémios de seguros de acidentes pessoais e seguros de
vida que garantissem exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice,
neste último caso desde que o benefício fosse garantido após os 55 anos de idade e 5 anos
de duração do contrato, relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por
aquele ou por terceiros, desde que, neste caso, tivessem sido comprovadamente tributados
como rendimento do sujeito passivo, com o limite de € 65, tratando-se de sujeitos passivos
não casados ou separados judicialmente de pessoas e bens, ou de € 130, tratando-se de
sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens.
Por sua vez, o n.º 5 do mesmo normativo previa que, «no caso de pagamento pelas
empresas de seguros de quaisquer importâncias fora das condições previstas no n.º 1, a
soma dos montantes anuais deduzidos, agravados de uma importância correspondente
à aplicação a cada um deles do produto de 10% pelo número de anos decorridos desde
aquele em que foi exercido o direito à dedução, é acrescido ao rendimento ou à coleta,
conforme a dedução tenha sido efetuada ao rendimento ou à coleta, do ano em que
ocorrer o pagamento, para o que as empresas de seguros ficam obrigadas a comunicar
à administração fiscal a ocorrência de tais factos».
Porém, com efeitos a partir de 01/01/2011, todo o artigo 86.º do Código do IRS foi revogado
pelo n.º 1 do artigo 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12. Todavia, segundo o disposto
no n.º 2 deste último normativo, ainda que tenha sido revogado o artigo 86.º do CIRS,
mantém-se em vigor as disposições nele constantes relativas às condições de resgate e
adiantamento de seguros de acidentes pessoais e seguros de vida em relação aos quais
tenha sido exercido o direito à dedução em anos anteriores, bem como o agravamento em
caso de qualquer pagamento fora dessas condições.
Assim, caso ocorra o resgate ou adiantamento fora das condições que estavam previstas
no n.º 1 do artigo 86.º do CIRS, deve o sujeito passivo preencher o campo 1001, do Quadro
10 do anexo H, tendo em conta o disposto no n.º 5 do mesmo artigo (do Ofício-Circulado
n.º 20 156, de 02/02/2012, da Direção de Serviços do IRS).
Nos termos do n.º 1 do artigo 86.º do Código do IRS apenas podem ser
deduzidas as importâncias despendidas com prémios de seguros de acidentes
pessoais e seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte,
invalidez ou reforma por velhice.
Pela redação da própria norma se retira que o seguro não deve garantir o
pagamento fora das condições referidas, o que não quer dizer que esses
pagamentos não possam ocorrer.
Por essa razão, o n.º 5 do artigo 86.º do Código do IRS prevê essa possibilidade
bem como, no caso de a mesma ocorrer, a obrigação de reposição dos
benefícios fiscais obtidos com a dedução dos respetivos prémios.
NOTA:
Tal como se disse anteriormente, todo o artigo 86.º do Código do IRS foi
revogado pelo n.º 1 do artigo 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31/12, com efeitos
a partir de 01/01/2011. Todavia, segundo o disposto no n.º 2 deste último
normativo, o artigo 86.º do Código do IRS mantém-se em vigor no que respeita
às condições de resgate e adiantamento de seguros de acidentes pessoais e
seguros de vida em relação aos quais tenha sido exercido o direito à dedução
em anos anteriores, bem como ao agravamento em caso de pagamento fora
dessas condições.
- Nesta última situação, o benefício de reforma por velhice terá de ser garantido
após os 55 anos de idade e cinco anos de duração do contrato;
Segundo o disposto no n.º 2 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), são
dedutíveis à coleta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respetivo
Código, 20% dos valores aplicados no respetivo ano por sujeito passivo não casado, ou
por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em planos de
poupança reforma, tendo como limite máximo:
De acordo com a nova redação dada ao no n.º 4 do artigo 21.º do EBF pela Lei n.º 64-
B/2011, de 30/12 (OE para 2012), a fruição do benefício antes referido fica sem efeito,
devendo as importâncias deduzidas, majoradas em 10%, por cada ano ou fração, decorrido
desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescida à coleta do IRS do
ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for
Exemplo:
Se um sujeito passivo levantou um PPR em 2014, montante aplicado apenas em 2010, fora
das condições previstas, terá que repor o valor deduzido à coleta do IRS (p.e. 150 euros),
acrescido de 10% por cada ano ou fração decorrido desde o ano em que efetuou a aplicação
(2010), ou seja, neste caso, terá um fator de penalização de 1,4. Assim, multiplicando o
fator de penalização pelo montante deduzido, terá que fazer constar, do campo 1002 do
quadro 10 do anexo H, a importância de 210 euros (150 x 1,4).
As condições para se proceder aos reembolso do valor dos PPR, PPE ou PPR/E, sem
qualquer penalização, constam do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 158/2002, de 2 de julho, bem
como das Portarias n.ºs 1452/2002 e 1453/2002, ambas de 11 de novembro.
desde aquele em que foi exercido o direito à dedução e a aplicação do disposto no número
anterior.
NOTA:
Os n.ºs 4 e 7 do artigo 24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, que existia antes da renumeração
e revisão feita pelo Decreto-Lei nº 108/2008, de 26/6, foram revogados pela Lei n.º 55-B/2004,
de 30/12. Contudo, continuam a aplicar-se às importâncias que tenham sido deduzidas à
coleta do IRS ao abrigo do n.º 2 do mesmo artigo e à diferença, quando positiva, entre o
valor devido aquando do encerramento dos planos poupança-ações (PPA) e as importâncias
entregues pelo subscritor (cfr. n.º 7 do artigo 39.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30/12)
Porém, todo o artigo 18.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 215/89, de 1 de julho, foi revogado com efeitos a partir de 01/01/2005, continuando
contudo a ter aplicação o regime constante dos n.ºs 2, 5 e 6 relativamente às deduções à
coleta do IRS que tenham sido efetuadas ao abrigo do n.º 1 do mesmo artigo (cfr. n.º 3 do
artigo 39.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30/12).
Todavia, o agravamento, face ao disposto no artigo 78.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31/12 (Lei
do OE para 2008), passou apenas a abranger os montantes anuais deduzidos em períodos
de tributação em relação aos quais não tivesse ainda decorrido o prazo de caducidade do
direito à liquidação.
Ora, segundo o disposto no n.º 1 do artigo 45.º da Lei Geral Tributária, o direito de liquidar
os tributos caduca se a liquidação não for validamente notificada ao contribuinte no prazo
de quatro anos, quando a lei não fixar outro.
Assim sendo, dado já ter decorrido o prazo de caducidade das entregas efetuadas até ao
ano de 2004, último ano em que vigorou o benefício fiscal em causa, a partir de 1 de Janeiro
de 2009, os valores que estejam depositados em contas poupança-habitação podem agora
ser livremente aplicados em qualquer fim ou mesmo levantados pelos seus titulares, sem
sofrerem qualquer penalização nem, consequentemente, terem que ser levados ao campo
1005 do quadro 10 do anexo H.
Campo 1006 e 1007 - Reembolso ou utilização para fins não previstos das importâncias
entregues às Cooperativas de Habitação e Construção e
inobservância das condições relativas às entregas para
realização do capital social
1 - Para efeitos de IRS, é dedutível à coleta, nos termos e condições previstos no então artigo
80.º do respetivo Código e desde que devidamente comprovada, 25% das importâncias
entregues às cooperativas de Habitação e construção pelos respetivos membros, em
resultado dos contratos entre eles celebrados com vista à aquisição, construção, recuperação
ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente, com exceção das que
sejam efetuadas através da mobilização de saldos das contas poupança-habitação, com
o limite estabelecido no n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 382/89, de 6 de novembro.
NOTA:
O Estatuto Fiscal Cooperativo foi revogado pelo artigo 148.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12,
assim como toda a Lei n.º 85/98, de 16/12, que o aprovou.
1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à coleta, nos termos e condições previstas no
artigo 78.º do respetivo Código, as entregas feitas anualmente por cada condómino para
depósito em conta poupança-condomínio na proporção de um quarto da percentagem ou
permilagem que a cada um cabe no valor total do prédio até 1% do valor matricial deste,
com o limite de 10.500$ (a).
(a) - Este benefício fiscal deixou de existir a partir do ano de 2001, inclusive, já que todo o
artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 269/94, de 25/10, foi revogado pelo n.º 3 do artigo 10.º da
Lei n.º 30-G/2000, de 29/12.
ASSINATURAS
Assinaturas
___/___/___ A) ______________________________ B)_________________________________
Este anexo deve ser assinado pelos sujeitos passivos ou por um seu representante, legal
ou voluntário, ou gestor de negócios, devidamente identificados (cfr. n.º 1 do art.º 146.º do
CIRS).