Gerações Da EaD No Brasil e As TICs
Gerações Da EaD No Brasil e As TICs
Gerações Da EaD No Brasil e As TICs
BRASIL E AS TICS
Patricia Lupion Torres, Dr.
Diretora de EAD da PUCPR
Por q
que discutir o tema:
TIC ppara a EAD
Porque a tecnologia da informação tornou a
comunicação entre os atores uma das principais
característica da EAD contemporânea.
Porque milhões de pessoas estão conectadas à
P ilhõ d tã t d à
internet, formando redes de informações, que
permitem a interação remota entre os diversos
i i di
agentes do processo de ensino‐aprendizagem a
distância.
Porque esse modelo vem se estruturando a partir
dos anos noventa e encontra‐se consolidado nas
grandes universidades do mundo.
grandes universidades do mundo
SE ESTES ARGUMENTOS
NÃO BASTASSEM.......
Nativos digitais Imigrantes digitais
Geração da mensagem instantânea (Lenhart et al 2001)
Geração da mensagem instantânea (Lenhart et al., 2001)
E ainda
i d todos
d concordam
d
que:
q
O uso de TICs pode favorecer a construção de comunidades entre
diferentes escolas, grupos colaborativos e professores.
g p p
O uso de TICs pode levar ao compartilhamento de experiências entre
p p p
estudantes com diferentes conhecimentos; proporcionando a troca entre
pares.
(JÄRVELÄ, 2006).
Educação e tecnologia sempre caminharam juntas. juntas A
tecnologia da educação é reflexo do modelo mental das pessoas
do novo milênio, inseridas no contexto frenético da falta de
tempo.
PRESENTE?
Com o uso das TICS tem‐se instalado a terceira
geração de educação a distância que se caracteriza
pelo uso de ambientes virtuais de aprendizagem,
interativos.
Nesta geração o uso de tecnologias interativas – como
a internet e a videoconferência – prioriza os processo
de comunicação.
A terceira geração foi determinada pelo
desenvolvimento (final 1980) da fibra ótica ,
d l i (fi l ) d fib ó i
q p
que permitiu transmissão interativa em
tempo real.
Outro avanço considerável desta geração
Outro avanço considerável desta geração são os AVAs
são os AVAs ‐
Ambientes Virtuais de Aprendizagem .
Há diferentes tipos de blogs educacionais: produção de
, ,p , ,
textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias,
opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões
de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos
produzidos por alunos.
d id l
Bl
Blogs na EAD
Alunos:
‐ publicar textos;
‐ppublicar textos p
produzidos em conjunto;
j
‐ comentar outros textos para os quais os próprios
autores podem ser chamados a contribuir;
Professores:
‐ fornecer informações atualizadas;
p ;
‐ comentários sobre suas áreas de especialidade;
‐ propor questões, exercícios e links para outros
sites;
‐ informar as notas a seus alunos.
Flogs
Os flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos
alunos do que pelos professores, principalmente como espaço
de divulgação pessoal.
Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs
têm tudo para explodir na educação e se integrarem com
outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica.
As grandes plataformas de educação à distância iniciam a
A d l f d d ã à di â i i i i
incorporação dos blogs e flogs.
(MORÁN, 2009)
Wikis
O Wiki é um software colaborativo que permite a
edição coletiva dos documentos de uma maneira
simples. Em geral, não é necessário registro, e
todos os usuários podem incluir, alterar ou até
excluir
l i textos, sem que haja
h j revisão
i ã antes de
d as
modificações serem aceitas.
O Podcast (programa de áudio ou vídeo digital) envolve
produção, transmissão e distribuição na Internet de arquivos
de áudio ou vídeo que podem ser ouvidos ou vistos em
aparelhos móveis, como mp3, telefones celulares (iphone,
ipods, por exemplo) ou computadores pessoais.
A utilização mais promissora do podcast acontece quando os
alunos e professores produzem seus próprios programas,
projetos e os divulgam.
j di l
(MORÁN, 2009)
Blogs, Flogs, Wikis e Podcast na EAD
Algumas das possibilidades –
Algumas das possibilidades entre muitas outras ‐
entre muitas outras de utilização
na Educação:
para o desenvolvimento de projetos individuais, de grupos de
uma mesma instituição ou de instituições diferentes.
para divulgação do processo, de cada etapa e dos seus
para divulgação do processo de cada etapa e dos seus
resultados. Para discutir coletivamente a aprendizagem em
cada momento.
para a discussão de cases, de situações concretas, de notícias
di ã d d i õ d í i
de interesse dos alunos, ‐ para o acompanhamento, discussão
e publicação de produtos multimídia, como jornais on‐line,
podcasts (programas digitais de áudio, etc.)
d ( di i i d á di )
para elaboração de desafios, de concursos, de gincanas, de
situações lúdicas, onde os alunos aprendem e se divertem, ao
mesmo tempo.
TV DIGITAL
As possibilidades de utilização da TV
digital na EAD são inúmeras e
prometem maior interatividade. Estas
novas possibilidades interativas
permitem então o desenvolvimento de
programas educacionais mais eficazes e
motivadores.
motivadores
(Torres e Fialho, 2009)
A TV digital, com protocolo IP, permitirá
interatividade total, com conteúdo mais
interatividade total com conteúdo mais
amplo, acessível inclusive com celular:
d
download de músicas, filmes,
l d d ú i fil
documentários e livros em tempo real.
A imagem de alta definição e surround
estará presente em todas as formas de
comunicação (computador, televisão,
telões domésticos, videoconferência,
PDAs)
O Cenário Brasileiro da EaD
D í i metodológico
Domínio t d ló i para o uso de
d tecnologias:
t l i
Satélite
S é – Transmissão de tele-aulas com sinal digital;
Vídeo-aulas – Aulas pré-formatadas para reprodução;
Impressos – Livros didáticos e atividades de aprendizagem;
Internet – Uso progressivo de ambientes virtuais de aprendizagem;
Videoconferência – Aulas, defesas e atividades interativas;
Telefonia convencional – Monitoria, tutoria, call center, etc;
Oracle
Sky
Tele
Tele-educação
educação via satélite. Com franquias de recepção presencial
presencial, domina o
mercado pelo setor privado. Derivado dos projetos PEC (SP) e UNITINS (TO);
Pólos de apoio presencial. Modelo do MEC para a UAB. Origem nos
projetos
j t d da UFMT
UFMT, do
d VEREDAS e do
d CEDERJ,
CEDERJ com equipe
i e sede
d presencial;
i l
Universidade Virtual. Relacionamento aluno-instituição com uso intensivo de
TCD. Derivado dos p
projetos
j UFSC,, UNIFESP,, UFPE e ANHEMBI MORUMBI;;
Vídeo-educação. Franquias de vídeo-salas, com monitor de apoio presencial.
Modelo criado pelo IESDE a partir das antigas salas de telecursos da FIESP;
Unidade Central. Alunos visitam a instituição a intervalos regulares para
atividades presenciais e avaliação. Origem na Univ. Federal de Lavras.
O Cenário Brasileiro da EaD
Fronteiras de pesquisa sobre qualidade
Di t ib i ã atual
Distribuição t ld de IES de
d acordo
d com modelo
d l de
d EaD:
E D
Tele-educação
ç via satélite:
Eadcom/UNITINS; UNOPAR; FTC; UNIDERP; COC; UNIP; UNINTER;
CESUMAR; Estácio; UNIMEP.
Universidade Virtual:
Univs. Católicas do PR; MG; DF e RS; UNISUL; FGV; AIEC; UFSC;
UNIFESP; COC; UNIP; UNIS; NewtonPaiva; UNIT; Estácio; UNIVERSO;
UnB; UFF.
(Torres e Fialho, 2009)
Os ambientes tridimensionais, como o Second Life, podem
Os ambientes tridimensionais como o Second Life podem
ser uma forma mais atraente e participativa de ensinar e
aprender.
(MORÁN, 2009)
Integração do Ambiente Virtual de Aprendizagem
colaborativo Moodle e o Second Life.
Tal projeto de integração encontra‐se em andamento e é
Tal projeto de integração encontra se em andamento e é
denominado Sloodle∙. Este projeto pretende tornar as
ferramentas do Moodle disponíveis no mundo virtual do
Second Life.
Assim os alunos podem ter acesso aos recursos de um
curso do Moodle, usando uma representação 3D, um
avatar no Second Life. (Torres e Fialho, 2009)
O uso das novas tecnologias de comunicação e informação
têm provocado grandes mudanças nos processos de ensino
aprendizagem, seja na educação presencial, híbrida ou a
distância
distância.
Caminhamos para uma hibridização dos processos ensino
C i h hib idi ã d i
aprendizagem, já que é possível deslocar‐se virtualmente e,
por meio de tecnologias ainda mais fantásticas, mas já
disponíveis, estar “telepresente”.
A crise de identidade nas modalidades:
A educação
d ã a di
distância
tâ i e o ensino
i presencial
i l vivem
i uma crise
i
de identidade recíproca: O um é o outro?
- Afinal, qual é
a verdadeira
identidade
80% P
Presencial
i l Internet
Salas de aula
+ Tele-conferência
Laboratórios
20% a Distância Vídeo-aulas
Videoconferência
M-learning
JOHNSON,
JOHNSON D.
D W.,
W JOHNSON,
JOHNSON R.
R T.
T (1987).
( 8 ) Learning
L i together
t th and
d alone
l
(2nd Edition). Englewood Cliffs, NJ: Prentice‐Hall.
JOHNSON,
JOHNSON D.
D W.,
W JOHNSON,
JOHNSON R.
R T.,
T STANNE,
STANNE M.
M E.,
E & GARIBALDI,
GARIBALDI A.
A
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99 g
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VALENTE J é A C i d bi t d i t l áti
VALENTE, José. A. Criando ambientes de aprendizagem via telemática:
di
experiências na formação de professores para o uso da informática na
educação. Universidade Virtual Brasileira – UVB. Disponível pelo endereço:
p g j _ _ ç
http://www.uvb.br/br/atualidades/artigos/jose_valente/valente_introdução.ht
m
OBRIGADA!!!