Dimensionamento Trocador de Calor - GRUPO 6
Dimensionamento Trocador de Calor - GRUPO 6
Dimensionamento Trocador de Calor - GRUPO 6
GRUPO 6
ANDRESSA MARIA JACKIW
BEATRIZ RODRIGUES SILVA
LEILA HACK
PAOLA KNESOWITSCH
VALÉRIA SEZANOSKY
Curitiba
2016
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO____________________________________________________ 1
5 CONCLUSÃO ___________________________________________________ 30
6 REFERÊNCIAS __________________________________________________ 31
7 ANEXOS _______________________________________________________ 32
1
1 INTRODUÇÃO
1. O processo de transferência;
2. Densidade;
3. Tipo de construção;
4. Arranjo do escoamento dos fluidos;
5. Mecanismo de troca térmica
industrial. Além disso, eles suportam uma grande faixa de temperatura e pressão e
seu preço inicial e de manutenção é mais competitivo que os demais (Ösizik, 1990).
Um tipo de trocador de calor tubular bastante utilizado é o de casca-e-tubo,
que consiste em tubos circulares acomodados numa casca cilíndrica, tendo um fluido
escoando dentro dos tubos e outro fluido escoando fora. A troca térmica ocorre na
superfície dos tubos internos por meio de convecção forçada, que tem sua eficiência
aumentada com o uso de chicanas.
O arranjo do escoamento dos fluidos é um fator essencial no rendimento do
trocador de calor. Essa categoria é segmentada em três tópicos principais:
enquanto que os tipos A e D são os mais caros. A partir dessa análise, foi determinado
o cabeçote que mais se adéqua ao processo corresponde ao tipo B.
Com relação ao casco, tem-se que o tipo E é o mais empregado. Já o F é
utilizado no lugar de dois cascos E em série. Enquanto que as construções G, H e J
servem para evitar perda de carga do fluido que escoa dentro do casco e o tipo K é
usado como refervedor e também em circuitos de refrigeração. A fim de facilitar o
processo e por não haver grande perda de carga, optou-se pelo casco do tipo E.
O trocador de calor desse processo tem por objetivo condensar uma mistura
gasosa de clorometano e diclorometano, utilizando água como fluido refrigerante.
Assim, se faz necessário decidir a localização dos fluidos, ou seja, qual dos fluidos
encontrar-se-á no casco e qual escoará pelos tubos.
Muitos são os aspectos a serem considerados para que tal decisão seja
tomada, dentre eles há a questão de incrustação. A velocidade é um fator que influi
muito no nível de sujeira, portanto seria mais aconselhável transportar água pelos
tubos, visto que nessa área a velocidade é mais uniforme e, portanto mais fácil de ser
controlada. Além disso, a limpeza tanto no interior como no exterior dos tubos é mais
fácil quando comparada ao casco.
A baixa velocidade de escoamento dificulta a troca térmica. Tal problema
pode ser resolvido com o uso de chicanas que causarão maior turbulência, facilitando
a transferência de calor. No entanto, só é possível adicioná-las no casco. Além disso,
a turbulência pode ocorrer com velocidades bem menores no casco do que nos tubos.
8
Tabela 1 – Espessuras dos Tubos de Acordo com o Diâmetro e Material Empregados [4]
9
2.8 Chicanas
Cada fluido apresenta um intervalo de perda carga admissível. Isso deve ser
levado em consideração, visto que o trocador de calor não é o único equipamento do
processo, então o fluido irá precisar ter uma pressão suficiente para aguentar as
perdas de cargas das etapas seguintes.
13
𝑄 = 𝑈 ∙ 𝐴 ∙ ∆𝑇𝑚𝑙 (01)
𝑄 (02)
𝐴=
𝑈 ∙ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑄 = 𝑚 ∙ ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 (03)
14
Como as frações molares foram dadas, a fração mássica pode ser calculada
pela equação (06). Com as frações e a vazão mássica total, obtém-se a vazão
mássica de cada componente. Os resultados estão expostos na Tabela 6.
𝑀𝑖 (06)
𝑤𝑖 = 𝑦
𝑀𝑚𝑖𝑠𝑡 𝑖
Fração
COMPONENTE Fração Molar Massa Molar (kg/mol) Vazão Mássica (kg/h)
Mássica
Clorometano 0,98 0,05049 0,966810476 24170,26191
Diclorometano 0,02 0,08493 0,033189524 829,7380947
Mistura 1 0,0511788 1 25000
Basta dividir a vazão mássica pela massa molar da mistura para a obtenção da
vazão molar total. Multiplicando a vazão molar total pela entalpia de vaporização da
15
COMPONENTE H Vap (J/mol) Vazão Molar (mol/h) Calor (J/h) Calor (kW)
Clorometano 21436 478713,8 1,03E+10 2850,475
Diclorometano 28010 9769,67 2,74E+08 76,01346
Mistura 21567,48 488483,5 1,05E+10 2926,488
O cálculo do ΔTml foi feito pela equação (07). Como a temperatura quente é
igual na entrada e na saída do trocador de calor, pois só há a condensação do fluido,
tem-se que o valor do ΔTml é igual tanto para o escoamento em paralelo quanto para o
escoamento em contra-corrente.
A vazão molar de água pode ser calculada pelo calor do processo, como
mostra a equação (08).
16
𝑄 = 𝑛̇ ∙ ∆𝐻 (08)
1⁄ (10)
𝐿
0,45 25,2. (1 − 𝑇𝑅 ) 3 1,742
𝐶𝑝 = 𝑅. {1,45 − + 0,25. 𝜔. [17,11 + + ]}
(1 − 𝑇𝑅 ) 𝑇𝑅 (1 − 𝑇𝑅 )
𝑇
𝑇𝑅 = (11)
𝑇𝐶
Água
Tc (K) 647,3
ω 0,3449
𝑚̇ = 𝑛̇ ∙ 𝑀𝑚𝑖𝑠𝑡 (12)
1
𝑈𝑒 = (13)
𝐴𝑒 ∙ (𝑅𝑡𝑢𝑏𝑜 + 𝑅𝑖 + 𝑅𝑒 )
PARTE INTERNA
Diâmetro Diâmetro Raio Área Coeficiente Convectivo -
Interno (in) Interno (m) Interno (m) Interna (m²) hi (W/m²°C)
0,620 0,0157 0,00787 0,000285 72,013
18
PARTE EXTERNA
Diâmetro Diâmetro Raio Área Coeficiente Convectivo -
Externo (in) Externo (m) Externo (m) Externa (m²) he (W/m²°C)
0,750 0,0191 0,00953 0,000285 6,395
PROPRIEDADES DA MISTURA
P (bar) 4
Tbulk (°C) 18,6
ρ (kg/m³) 8,4395
μ (kg/m.s) 1,08E-05
k (W/m°C) 0,01047
Cp (J/kg°C) 801,14
Ti (°C) 18,5
Te (°C) 18,5
Vazão Mássica (kg/h) 25000
Número de tubos 800
Velocidade (m/s) 3,4084
19
I. Número de Prandtl
𝐶𝑝 ∙ 𝜇 801,4 ∙ 1,08.10−5
𝑃𝑟 = = → 𝑷𝒓 = 𝟎, 𝟖𝟐𝟖 (14)
𝑘 0,01047
Nesta equação, Cp corresponde à capacidade calorífica, μ à viscosidade e k à
condutividade térmica da mistura.
II. Número de Reynolds
Como o fluido que passa no interior dos tubos será resfriado, n assume o valor
de 0,3. Caso contrário, assumiria o valor de 0,4. [4]
20
𝑁𝑢𝑖 ∙ 𝑘
ℎ𝑖 = (17)
𝐷𝑖
108,347 ∙ 0,01047
ℎ𝑖 =
0,0157
𝑊
ℎ𝑖 = 72,013
𝑚2 °𝐶
I. Cálculo de Te e Ti
𝑇𝑏𝑢𝑙𝑘 − 𝑇𝑖 𝑇𝑖 − 𝑇𝑒 𝑇𝑒 − 𝑇𝑖
= =
𝑅𝑖 𝑅𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑅𝑒
21
1
Sabendo-se que 𝑅𝑒 = 2𝜋∙𝑟 ∙ℎ e substituindo na expressão do balanço de
𝑒 𝑒
energia acima, e realizando um processo iterativo, obtêm-se aos seguintes valores:
𝑇𝑖 = 18,4930°𝐶 𝑒 𝑇𝑒 = 18,4923°𝐶
1
18,4923 − 8 4 (19)
ℎ𝑒 = 1,32 ∙ ( )
0,0191
𝑊
ℎ𝑒 = 6,395
𝑚2 °𝐶
hi (W/m²°C) 72,013
he (W/m²°C) 6,395
ln (0,00953⁄0,00787)
𝑅𝑡𝑢𝑏𝑜 =
2𝜋 ∙ (50,2)
𝑚2 °𝐶
𝑅𝑡𝑢𝑏𝑜 = 0,0006
𝑊
1
𝑅𝑖 = (21)
2𝜋 ∙ 𝑟𝑖 ∙ ℎ𝑖
1
𝑅𝑖 =
2𝜋 ∙ 0,00787 ∙ 72,013
𝑚2 °𝐶
𝑅𝑖 = 0,2807
𝑊
1
𝑅𝑒 = (22)
2𝜋 ∙ 𝑟𝑒 ∙ ℎ𝑒
1
𝑅𝑒 =
2𝜋 ∙ 0,00953 ∙ 6,395
𝑚2 °𝐶
𝑅𝑒 = 2,6130
𝑊
O valor de cada uma das resistências encontra-se na Tabela 16. Observa-se
que a resistência relacionada ao material do tubo é desprezível, visto que a espessura
do tubo é de aproximadamente 1,7 mm.
23
1
𝑈𝐿𝐼𝑀𝑃𝑂 =
0,000285 ∙ (0,006 + 0,2807 + 2,6130)
𝑊
𝑈𝐿𝐼𝑀𝑃𝑂 = 1.212,216
𝑚2 °𝐶
FATOR DE INCRUSTAÇÃO
Fi (m²°C/W) 0,000088
Fe (m²°C/W) 0,00053
1
𝑈𝑅𝐸𝐴𝐿 =
1 𝐷𝑒 𝐷𝑒 𝐷𝑒
𝑈𝐿𝐼𝑀𝑃𝑂 + ( 𝐷𝑖 ) ∙ 𝐹𝑖 + 𝐹𝑒 + ( 𝑘 ) ∙ ln ( 𝐷𝑖 )
1
𝑈𝑅𝐸𝐴𝐿 =
1 0,0191 0,0191 0,0191
1.212,216 + (0,0157) ∙ 0,000088 + 0,00053 + ( 50,2 ) ∙ ln (0,0157)
24
𝑊
𝑈𝑅𝐸𝐴𝐿 = 652,859
𝑚2 °𝐶
2.926.488,44
𝐴=
652,859 ∙ 4,7598
𝐴 = 941,76 𝑚²
mássica de vapor 1 e saída 0, pois ela entrará como gás saturado e irá sair como
líquido saturado. A temperatura de saturação definida pelo Aspen foi um pouco maior
do que a calculada anteriormente.
Figura 9 - Propriedades das Correntes
O último passo foi definir o sentido das correntes, que foi definido como
contra-corrente, como demonstrado na Figura 12.
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
Tabela 19- Comparação Entre Resultados Preditivos Calculados e Resultados Obtidos pelo
AspenTech Exchanger Design And Rating
Para melhor visualização dos dados que foram fornecidos ao programa para
o cálculo e os resultados obtidos, como proposto pela orientadora, foram montadas as
seguintes tabelas:
Processo
Fluido Refrigeração
Lado quente
Identificação Clorometano e Diclorometano Água
Nome do fluido Topo destiladora 1 Água gelada a 8°C
Vazão (m3/h)
Temp in (ºC) 20,2 8
Temp out (ºC) 20,2 17
Pressão de operação (bar) 4 4
Lado casco XXXXXXXXXXXXXX
Lado do tubo XXXXXXXXXXXX
Fator de sujeira (m².C/W) 0,000088 0,0053
U sujo - -
U limpo - -
30
Tabela 21 - Resultados
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
[2] SCONCE, J.S. Chlorine: Its Manufacture, Properties And Uses. New York: R. E.
Krieger, 1972.
7 ANEXOS
Figura 14 - Tabela Para Determinação do Número Real de Tubos no Interior do Casco [4]