Proposição Estrategia
Proposição Estrategia
Proposição Estrategia
Aula 00
AULA 00 - DEMONSTRATIVA
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Edital e cronograma do curso 05
3. Teoria 06
5. Resolução de questões 32
5. Questões apresentadas na aula 60
6. Gabarito 77
APRESENTAÇÃO
- curso escrito completo (em PDF), formado por 6 aulas onde também
explico todo o conteúdo teórico do último edital, além de apresentar centenas de
questões resolvidas, incluindo da banca IBFC;
- fórum de dúvidas, onde você pode entrar em contato direto conosco quando
julgar necessário.
Vale dizer que este curso é concebido para ser o seu único
material de estudos, isto é, você não precisará adquirir livros ou outros
materiais para tratar da minha disciplina. A ideia é que você consiga
economizar bastante tempo, pois abordaremos todos os tópicos
exigidos no edital e nada além disso, e você poderá estudar conforme a
sua disponibilidade de tempo, em qualquer ambiente onde você tenha
acesso a um computador, tablet ou celular, e evitará a perda de tempo
gerada pelo trânsito das grandes cidades. Isso é importante para todos
os candidatos, mas é especialmente relevante para aqueles que
trabalham e estudam, como era o meu caso quando estudei para o
concurso da Receita Federal.
Você nunca estudou Raciocínio Lógico para concursos? Não
tem problema, este curso também te atende. Isto porque você estará
adquirindo um material bastante completo, onde você poderá trabalhar
cada assunto em vídeos e também em aulas escritas, e resolver uma
grande quantidade de exercícios, sempre podendo consultar as minhas
resoluções e tirar dúvidas através do fórum. Assim, é plenamente
possível que, mesmo sem ter estudado este conteúdo
anteriormente, você consiga um ótimo desempenho na sua prova.
Obviamente, se você se encontra nesta situação, será preciso investir um
tempo maior, dedicar-se bastante ao conteúdo do nosso curso.
O fato de o curso ser formado por vídeos e PDFs tem mais uma
vantagem: isto permite que você vá alternando entre essas duas
formas de estudo, tornando um pouco mais agradável essa dura
jornada. Quando você estiver cansado de ler, mas ainda quiser continuar
estudando, é simples: assista algumas aulas em vídeo! Ou resolva uma
bateria de questões!
Caso você não me conheça, eu sou Engenheiro Aeronáutico pelo
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhei por 5 anos no
mercado de aviação, sendo que, no período final, tive que conciliar com o
estudo para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para os cargos
de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário. Sou professor aqui no Estratégia
Concursos desde o primeiro ano do site (2011), e tive o privilégio de
realizar mais de 500 cursos online até o momento. Neste período, vi
vários de nossos alunos sendo aprovados nos cargos que almejavam, o
que sempre foi uma enorme fonte de motivação para mim.
Também contaremos com a colaboração do professor Hugo Lima
neste curso. Veja a apresentação dele abaixo:
Olá! Meu nome é Hugo Lima e sou Engenheiro Mecânico-
Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhei por
5 anos e meio na Força Aérea Brasileira, como 1º Tenente Engenheiro,
sendo que, no período final, tive que conciliar o trabalho com o estudo
para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para o cargo de Auditor-
Fiscal em 2012, cargo que exerço atualmente. Estou no Estratégia há
mais de dois anos e sou também analista do Passo Estratégico.
Aqui no Estratégia nós sempre solicitamos que os alunos avaliem os
nossos cursos. Procuro sempre acompanhar as críticas, para estar sempre
aperfeiçoando os materiais. Felizmente venho conseguindo obter índices
de aprovação bastante elevados. Farei o possível para você me aprovar
também!
Quer tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso?
Instagram: @ProfArthurLima
Facebook: ProfArthurLima
Para cobrir bem esses temas, nosso curso será dividido em 8 aulas
em PDF, além desta demonstrativa, acompanhada pelos vídeos relativos
aos mesmos conteúdos. Segue abaixo a organização das aulas:
TEORIA
1.1 Introdução
Para começar o assunto Lógica Proposicional, você precisa saber
que uma proposição é uma oração declarativa que admita um valor lógico
(V – verdadeiro ou F – falso). Ex.: A bola é azul. Veja que não existe meio
termo: ou a bola é realmente de cor azul, tornando a proposição
verdadeira, ou a bola é de outra cor, sendo a proposição falsa. Observe
que nem toda frase pode ser considerada uma proposição. Por exemplo, a
exclamação “Bom dia!” não pode ser classificada como verdadeira ou
falsa. O mesmo ocorre com as frases “Qual o seu nome?” ou “Vá dormir”,
que também não têm um valor lógico (V ou F). No estudo de lógica de
argumentação, usamos letras (principalmente p, q e r) para simbolizar
uma proposição.
É importante também conhecer alguns princípios relativos às
proposições. O princípio da não-contradição diz que uma proposição não
pode ser, ao mesmo tempo, Verdadeira e Falsa. Ou uma coisa ou outra.
Já o princípio da exclusão do terceiro termo diz que não há um meio
termo entre Verdadeiro ou Falso. Portanto, se temos uma proposição p
(exemplo: “2 mais 2 não é igual a 7”), sabemos que:
- se essa frase é verdadeira, então ela não pode ser falsa, e vice-versa
(não-contradição), e
- não é possível que essa frase seja “meio verdadeira” ou “meio falsa”,
ela deve ser somente Verdadeira ou somente Falsa (exclusão do terceiro
termo).
Uma observação importante: não se preocupe tanto com o
conteúdo da proposição. Quem nos dirá se a proposição é verdadeira ou
falsa é o enunciado do exercício. Ao resolver exercícios você verá que, a
princípio, consideramos todas as proposições fornecidas como sendo
verdadeiras, a menos que o exercício diga o contrário. Se um exercício
disser que a proposição “2 + 2 = 7” é Verdadeira, você deve aceitar isso,
ainda que saiba que o conteúdo dela não é realmente correto. Isto porque
estamos trabalhando com Lógica formal.
Vejamos duas proposições exemplificativas:
p: Chove amanhã.
q: Eu vou à escola.
Note que, de fato, p e q são duas proposições, pois cada uma delas
pode ser Verdadeira ou Falsa.
Duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando
proposições compostas, utilizando para isso os operadores lógicos. Vamos
conhecê-los estudando as principais formas de proposições compostas.
Para isso, usaremos como exemplo as duas proposições que já vimos
acima. Vejamos como podemos combiná-las:
não acontece (F) e q acontece (V). Estas são as duas linhas seguintes da
tabela abaixo. Finalmente, se nem p nem q acontecem (ambas são
Falsas), a expressão inteira também será falsa. Veja esta tabela:
V V V
V F F
F V F
F F F
V V V
V F V
F V V
F F F
Como você pode ver na coluna da direita, a única possibilidade de
uma Disjunção do tipo p ou q ser falsa ocorre quando tanto p quanto q
não acontecem, isto é, são falsas.
Talvez você tenha estranhado a primeira linha da tabela. Na língua
portuguesa, “ou” é utilizado para representar alternativas excludentes
entre si (isto é, só uma coisa poderia acontecer: chover ou então eu ir à
escola). Assim, talvez você esperasse que, caso p fosse verdadeira e q
também fosse verdadeira, a frase inteira seria falsa. Veja que isto não
ocorre aqui. Veremos isso no próximo item, ao estudar a disjunção
exclusiva.
eu vou à escola”.
Aqui, ao contrário da Disjunção que vimos acima, a proposição
composta só é verdadeira se uma das proposições for verdadeira e a
outra for falsa. Isto é, se eu digo “Ou chove amanhã ou eu vou à escola”,
porém as duas coisas ocorrem (amanhã chove e, além disso, eu vou à
escola), a frase será falsa como um todo. Veja abaixo a tabela-verdade
deste operador lógico, chamado muitas vezes de “Ou exclusivo”, em
oposição ao “ou” alternativo que vimos acima:
Valor lógico de Ou p
Valor lógico de p Valor lógico de q
ou q
(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”)
(pq )
V V F
V F V
F V V
F F F
Marquei em vermelho a única mudança que temos em relação ao
caso anterior.
V V V
V F F
F V V
F F V
então sabemos que choveu. Por outro lado, sabendo que não choveu,
sabemos automaticamente que a pessoa não foi à escola.
Note, portanto, que a expressão p q só é verdadeira quando
Valor lógico de p se
Valor lógico de p Valor lógico de q
e somente se q
(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”)
(p q)
V V V
V F F
F V F
F F V
Novamente, marquei em vermelho a única coisa que mudou em
relação à condicional p q .
V V V
V F F
F V V
F F V
IMPORTANTE: Saiba que “e”, “ou”, “ou, ... ou...”, “se..., então...”,
“se e somente se” são as formas básicas dos conectivos conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional. Entretanto,
várias questões exploram formas “alternativas” de se expressar cada uma
dessas proposições compostas. Ao longo das questões que resolvermos
nessa e na próxima aula, você aprenderá a lidar com estas alternativas.
Veja os casos que considero mais importantes:
a) condicional
b) bicondicional
c) disjunção inclusiva
d) conjunção
e) disjunção exclusiva
RESOLUÇÃO:
Vimos logo acima que o “mas” pode ser utilizado para representar o
conectivo conjunção (“e”). Do ponto de vista lógico, a frase “Paula estuda
e não passa no concurso” tem o mesmo valor da frase do enunciado. Isto
porque o autor da frase quer dizer, basicamente, que duas coisas são
verdadeiras:
- Paula estuda
- Paula não passa no concurso
Portanto, temos uma conjunção (letra D).
Ao estudar Português, você verá que o “mas” tem função
adversativa. Isto é, o autor da frase não quer dizer apenas que as duas
coisas são verdadeiras. Ele usa o “mas” para ressaltar o fato de que essas
coisas são, em tese, opostas entre si (espera-se que quem estuda seja
aprovado). Por mais importante que seja este detalhe semântico naquela
disciplina, aqui na Lógica Proposicional devemos tratar estas proposições
como sendo equivalentes.
Resposta: D
a) Conjunção: “Chove hoje e vou à praia”. Se João nos diz essa frase, ele
está afirmando que as duas coisas devem ocorrer (se tiver dúvida,
retorne à tabela-verdade da conjunção). Isto é, para desmenti-lo,
bastaria provar que pelo menos uma delas não ocorre. Isto é, a primeira
coisa não ocorre ou a segunda coisa não ocorre (ou mesmo as duas não
ocorrem). Veja que para isso podemos usar uma disjunção, negando as
duas proposições simples como aprendemos no item anterior: “Não chove
hoje ou não vou à praia”. Da mesma forma, se João tivesse dito “Todo
nordestino é forte e nenhum gato é preto”, poderíamos negar utilizando
uma disjunção, negando as duas proposições simples: “Algum nordestino
não é forte ou algum gato é preto”.
Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p q ) Conjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva ( p q ) Bicondicional ( p q )
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p q ) Conjunção ( p ~ q )
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p q ) Disjunção exclusiva ( p q )
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia
praia.
José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica
satisfeito
Resposta: D
V V V F F V
V V F a F F V
V F V V V V
V F F V F V
F V V F F F
F V F F F F
F F V V V V
F F F V F F
V V V V
V V F V
V F V V
V F F V
F V V F
F V F F
F F V V
F F F F
V F F
F V F
Obs.: notou que essa tabela-verdade possui apenas duas linhas? Isso
porque temos apenas 1 proposição simples (p), e 21 = 2.
b) Veja abaixo a tabela-verdade de p ~ p (ex.: Sou bonito ou não sou
V F V
F V V
tautologia.
É verdade o que se afirma APENAS em:
a) I e II
b) I e III
c) I
d) II
e) III
RESOLUÇÃO:
I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
O número de linhas de uma tabela verdade é 2n, onde n é o número
de proposições simples. Isto é, 2x2x2...x2, n vezes. Este número
certamente é divisível por 2, isto é, é par. Item VERDADEIRO.
tautologia.
Para avaliar se temos uma tautologia, vamos construir a tabela
verdade desta proposição. Repare que temos 2 proposições simples (p e
para exercitar:
V V V
V F F
F V V
F F V
V V F F V
V F V F F
F V F V V
F F V V V
proposições equivalentes!!!
Agora é hora de praticar tudo o que vimos até aqui, resolvendo uma
bateria de questões.
Logo,
A negação é:
“Todos os formandos foram à formatura ou algum professor não foi”
Resposta: C
a) FFFV
b) FVVV
c) VFFV
d) VVFV
e) FVVF
RESOLUÇÃO:
Assim, temos:
Paulo NÃO é analista financeiro OU Sheila é assistente contábil
Resposta: B
Caso a afirmação dita por Carlos seja falsa, sabemos que a negação
dela é verdadeira. A frase é uma conjunção na qual o “mas” faz o papel
do “e”. Podemos representá-la por “p e q”, onde:
p = algum funcionário faltou ao serviço
q = todo o trabalho foi realizado
Logo,
~p = Eu NÃO matei a cobra
~q = NÃO mostrei o pau
A negação é:
“Não matei a cobra OU não mostrei o pau”
A negação fica:
A empresa NÃO alegou ter pago suas obrigações previdenciárias
OU apresentou os comprovantes de pagamento.
Resposta: A
Portanto, a negação é:
Ontem não trovejou OU choveu
Resposta: D
(B) esse processo não é de danos morais ou tem menos de 100 páginas;
(C) se esse processo não é de danos morais então tem 100 páginas ou
mais;
(D) se esse processo é de danos morais então tem 100 páginas ou
menos;
(E) esse processo é de danos morais e tem menos de 100 páginas.
RESOLUÇÃO:
Lucas disse que a frase de Miguel é falsa. Se essa frase é falsa, a
sua NEGAÇÃO é verdadeira.
A frase de Miguel é uma condicional p–>q, e sua negação é dada
por “p e não-q”, ou seja:
“Esse processo é de danos morais E NÃO tem 100 páginas ou mais”
Juntando as duas:
X–>~Z–>Y
Ou seja,
X–>Y
Podemos dizer que X é SUFICIENTE para Y, e que Y é NECESSÁRIO
para X.
Logo, o gabarito é:
“Y é necessário para X”
Resposta: E
Resposta: B
Escrevendo esta:
“Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou
Joana é torcedora da Chapecoense”
Temos isso na alternativa C.
Resposta: C
Escrevendo a negação:
“Não contratei um empréstimo com juros maiores do que antes E NÃO
pagarei um montante maior
Resposta: D
Abraço,
Instagram: @ProfArthurLima
Facebook: ProfArthurLima
tautologia.
É verdade o que se afirma APENAS em:
a) I e II
b) I e III
c) I
d) II
e) III
a) FFFV
b) FVVV
c) VFFV
d) VVFV
e) FVVF
(B) esse processo não é de danos morais ou tem menos de 100 páginas;
(C) se esse processo não é de danos morais então tem 100 páginas ou
mais;
(D) se esse processo é de danos morais então tem 100 páginas ou
menos;
(E) esse processo é de danos morais e tem menos de 100 páginas.
01 E 02 D 03 C 04 D 05 B 06 D 07 C
08 B 09 D 10 E 11 E 12 D 13 C 14 E
15 B 16 E 17 C 18 D 19 D 20 C 21 B
22 A 23 D 24 C 25 E 26 B 27 E 28 D
29 A 30 C 31 C 32 A 33 A 34 D 35 C
36 B 37 E 38 E 39 B 40 A 41 C 42 A
43 D 44 B 45 D