06 Evte Ind Stria de Polpas Ai
06 Evte Ind Stria de Polpas Ai
06 Evte Ind Stria de Polpas Ai
no Município Aimorés-MG.
2
Empresa Responsável
Parceria
Arve Alimentos
– Análises Técnicas
Equipe Técnica
3
SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................................... 7
2. Aspectos metodológicos..................................................................................... 9
3. Caracterização e Análises Preliminares............................................................... 11
3.1 Concepção do Projeto................................................................................. 11
3.2 Infra-estrutura Empresarial ......................................................................... 13
3.2.1 Dimensionamento e Localização............................................................. 13
3.2.2 – Aspectos da Legislação vigente ........................................................... 14
3.3 Processo Produtivo..................................................................................... 15
3.3.1 Colheita ............................................................................................. 22
3.3.2 Transporte.......................................................................................... 22
3.3.3 Recepção............................................................................................ 23
3.3.4 Lavagem ............................................................................................ 23
3.3.5 Seleção .............................................................................................. 24
3.3.6 Preparo .............................................................................................. 25
3.3.7 Despolpa ............................................................................................ 25
3.3.8 Acumulação de massa no tanque de equilíbrio ......................................... 26
3.3.9 Tratamento térmico ............................................................................. 26
3.3.9 Envase e conservação .......................................................................... 27
3.3.10 Armazenamento e Expedição ............................................................... 28
3.3.11 Higienização...................................................................................... 28
3.4 Layout ..................................................................................................... 29
3.5 Matérias-primas e insumos necessários......................................................... 32
3.5 Matérias-primas e insumos necessários......................................................... 33
3.5.1 Necessidade anual estimada de matéria-prima......................................... 33
3.6 Mão-de-obra necessária.............................................................................. 34
3.6 Mão-de-obra necessária.............................................................................. 34
3.7 Possibilidades de diversificação da produção .................................................. 34
4. Análise de Mercado e Competitividade ............................................................... 35
4.1 Macroambiente do Empreendimento: Ameaças e Oportunidades....................... 35
4.1.2 Considerações sobre o Mercado ............................................................. 35
4.1.2.1 Exportações ..................................................................................... 36
4.1.2.2 Mercado Interno ............................................................................... 37
4.1.2.3 Mercado para as polpas das principais frutas de Aimorés ........................ 39
4.1.3 Considerações sobre a dinâmica da Cadeia Agroindustrial .......................... 41
4
4.1.4 Fornecedor ......................................................................................... 42
4.1.4.1 Produção em Minas Gerais ................................................................. 43
4.1.4.2 Produção no município de Aimorés ...................................................... 47
4.1.5 Consumidor ........................................................................................ 50
4.1.6 Concorrente........................................................................................ 52
5. Viabilidade Técnica ......................................................................................... 53
5.1 Descrição dos produtos e serviços ................................................................ 53
5.1.1 Características .................................................................................... 53
5.1.2 Considerações sobre objetivos ............................................................... 54
5.1.3 Tecnologia Utilizada ............................................................................. 54
5.2 Investimentos fixos programados................................................................. 54
5.2.1 Construções civis e instalações complementares ...................................... 54
5.2.2 Máquinas e equipamentos..................................................................... 58
6. ANÁLISES ECONÔMICAS.................................................................................. 65
6.1 Considerações iniciais................................................................................. 65
6.2 Considerações teóricas ............................................................................... 66
6.1.1 Fluxo de Caixa .................................................................................... 66
6.1.2 Período de Payback .............................................................................. 66
6.1.3 Valor Presente Líquido .......................................................................... 67
6.1.4 Taxa Interna de Retorno ....................................................................... 67
6.1.5 Ponto de Equilíbrio ............................................................................... 67
6.1.6 Margem de Contribuição ....................................................................... 67
6.1.7 Custo Fixo e Despesas Fixas.................................................................. 68
6.1.8 Custo Variável..................................................................................... 68
6.3 Resultados em função da Capacidade Produtiva ............................................. 69
6.4 Pontos de Equilíbrio e equivalência produtiva ................................................. 71
6.4.1 Ponto de equilíbrio ............................................................................... 71
6.4.2 Equivalência produtiva ......................................................................... 73
6.4.3 Síntese de indicadores operacionais e financeiros ..................................... 74
6.4.4 Custos de Produção ............................................................................. 76
7. Conclusões sobre a Viabilidade ......................................................................... 77
7.1 Parecer Técnico ......................................................................................... 77
7.2 Parecer Econômico..................................................................................... 78
8. Referencial Bibliográfico................................................................................... 80
9. Anexos.......................................................................................................... 82
9.3 Projeto 1 – PRONAF....................................................................................... 92
9.4 Projeto 2 – 465 kg/hora................................................................................109
5 Projeto 3 – 930 kg/hora...................................................................................109
5
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Listagem de Maquinas e Equipamentos .................................................. 30
Tabela 2 – Consumo Estimado de kg de frutas/ano ................................................. 33
Tabela 3 – Mão-de-obra necessária ....................................................................... 34
Tabela 4 – Evolução da participação do estado de Minas Gerais na comercialização de
frutas em comparação com a Importação São Paulo e Demais estados....................... 44
Tabela 5 – Produção de Frutas na Micro-região de Aimorés....................................... 48
Tabela 6 – Local de comercialização por fruta ......................................................... 49
Tabela 7 – Estimativa do potencial de produção de frutas em Aimorés com o número de
pés atualmente existentes ................................................................................... 49
Tabela 8 – Descrição de Maquinas e Equipamentos – Planta 1................................... 59
Tabela 9 – Descrição de Maquinas e Equipamentos – Planta 2 e 3 ............................. 62
Tabela 10 – Esquema de Financiamento Simulado................................................... 65
Tabela 11 – Capacidade Produtiva Planta 1 – 300kg de polpas/hora........................... 69
Tabela 12 – Capacidade Produtiva Planta 1 – 465kg de polpas/hora........................... 70
Tabela 13 – Capacidade Produtiva Planta 1 – 930kg de polpas/hora........................... 70
Tabela 14 – Equivalência Produtiva ....................................................................... 73
Tabela 15 – Síntese dos indicadores operacionais e financeiros ................................. 74
Tabela 16 – Custos Unitários................................................................................ 76
Índice de Figuras
6
1. Apresentação
7
De acordo com o INDI (2005) o setor de sucos de frutas ocupa um papel de
destaque no agronegócio sendo um dos maiores negócios do mundo, com especial parcela
reservada aos países em desenvolvimento, hoje responsáveis por metade das exportações
mundiais.
Especificação de produtos
Processos Produtivos
Aspectos legais
Aspectos técnicos
Cabe ressaltar que este trabalho tem como finalidade básica servir como
instrumento para a orientação geral sobre o potencial e riscos do empreendimento, neste
sentido, para a implantação efetiva da Agroindústria torna-se necessário o
desenvolvimento do Planejamento Estratégico da mesma, no qual deverá levar em
consideração o perfil do empreendedor, seus objetivos e sua rede de contatos, o
detalhamento do mercado e da logística.
8
2. Aspectos metodológicos
9
quais visam subsidiar o investidor na formatação de parâmetros dentro das suas metas
efetivas.
Cabe ressaltar, entretanto, que pela natureza do estudo faz-se necessário para a
implantação a consulta a especialistas nas áreas técnicas e de gestão para a
customização do projeto e redução dos riscos.
10
3. Caracterização e Análises Preliminares
11
O mix de produção proposto, neste projeto seriam as seguintes frutas cultivadas no
Município de Aimorés: abacaxi, goiaba, manga, maracujá, sendo que cada fruta seria
processada na sua respectiva época de safra. Vale lembrar que a tecnologia aqui descrita
pode ser aplicada a uma ampla variedade de frutas.
Planta 1
Planta 2
Planta 3
12
3.2 Infra-estrutura Empresarial
Planta 1
Planta 2 e 3
13
• disponibilidade de mão-de-obra, incluindo pessoal de nível técnico;
14
A partir dos dados contidos no FCEI, o órgão ambiental classificará o
empreendimento de acordo com o seu porte e potencial poluidor. O empreendedor
receberá, então, o Formulário de Orientação Básica Integrado (FOBI), que contém a lista
de documentos necessários para requerimento da Licença Ambiental ou da Autorização
Ambiental de Funcionamento.
15
Figura 1: Balanço de massa para Planta 1
16
Figura 2: Fluxograma de produção da polpa de fruta.
17
Figura 3 - Balanço de massa do projeto (Planta 2)
46,25%
10,75% Polpa congelada de maracujá
Resíduos para 100g e/ou 500g e/ou 1kg
Compostagem ( 400 kg )
( 1720.5 kg )
18
Figura 4: Fluxograma de produção da polpa de fruta (Planta 2)
Colheita
Transporte
Lavagem
Preparo
Despolpamento / Refinamento
Tanque de Equilíbrio
Envase
Congelamento/Armazenamento
Expedição
19
Figura 5 - Balanço de massa do projeto (Planta 3)
46,25%
10,75% Polpa congelada de maracujá
Resíduos para 100g e/ou 500g e/ou 1kg
Compostagem ( 800 kg )
( 3441 kg )
20
Figura 6: Fluxograma de produção da polpa de fruta Planta 3
Colheita
Transporte
Lavagem
Preparo
Despolpamento / Refinamento
Tanque de Equilíbrio
Envase
Congelamento/Armazenamento
Expedição
21
3.3.1 Colheita
3.3.2 Transporte
22
3.3.3 Recepção
Ao chegarem na indústria, as frutas devem ser pesadas e passam por uma pré-
seleção, onde se separam as estragadas e aquelas em estágio de maturação avançado
daquelas com maturação apropriada.
3.3.4 Lavagem
Deve ser recomendado aplicação de água clorada nos banhos de imersão, com um
teor de cloro residual livre (CRL) entre 5 e 10 ppm durante 15 minutos para desinfecção
do material a ser processado. A combinação de "tempo x concentração" deve ser aplicada
conforme as condições da matéria-prima. As frutas colhidas ao invés de recolhidas do
chão em geral são imersas durante tempo reduzido com concentrações de cloro
inferiores.
23
No processo de aspersão, visa-se a eliminação do excesso de cloro e remoção das
impurezas remanescentes. A aspersão é feita através de bicos atomizadores que
pulverizam a água tratada sobre as frutas. A concentração de CRL varia também com a
safra, pois no seu início, com uma maior porcentagem de frutos verdes, utiliza-se o limite
inferior dos valores recomendados e, no final da safra, com uma maior quantidade de
frutas maduras ou afetadas pela podridão, aplica-se até 10 ppm.
3.3.5 Seleção
24
3.3.6 Preparo
3.3.7 Despolpa
25
A velocidade da despolpa também influencia no rendimento e a temperatura
também altera a sua eficiência conforme o tipo de matéria-prima. No caso de goiabas o
despolpamento à temperatura ambiente alcança um excelente rendimento, já para a
manga, o pré-aquecimento favorece esta operação. O refinamento bem conduzido
propicia a qualidade da polpa quanto à aparência, consistência e até mesmo a cor. Este
último pode ser verificado na polpa de goiaba quando as "células duras ou pétreas", que
possuem cor amarelo-palha, não são bem retiradas e reduzem a intensidade de cor no
produto final, conferindo uma qualidade inferior.
26
3.3.9.1 Pasteurização da polpa de fruta
27
A Planta 1 possibilita outra forma de envase, o enchimento a quente ("hot filling").
Neste caso, a polpa imediatamente após a pasteurização será enviada a um sistema de
enchimento, sendo então envasada à temperatura de pasteurização ou próximo dela
(variando de 85 a 93º C). Este método é indicado apenas para produtos com pH abaixo de
4,5; mas como a maioria das frutas tropicais são de natureza ácida (pH abaixo de 4,5), a
aplicação deste método se torna viável.
3.3.11 Higienização
28
Após o processamento, os equipamentos, utensílios, pisos, paredes e o ambiente de
maneira geral apresentam elevada carga de resíduos orgânicos e minerais, capazes de
suportarem o crescimento rápido de microrganismos e devem ser removidos através da
lavagem. Após essa etapa é realizado o procedimento de sanificação, ou seja, a redução
do número de microorganismos a níveis toleráveis através de agentes sanificantes tais
como álcool, ácidos, bases ou sais desses ácidos e bases. Os sanificantes devem ser
aplicados sobre as superfícies desejadas.
3.4 Layout
Para melhor visualização das unidades agroindustriais estudas são apresentados os
croquis referentes a cada Planta.
29
Tabela 1 – Listagem de Maquinas e Equipamentos
Planta 1 Planta 2 Planta 3
Equipamentos 1,8t por dia 2t por dia 4t por dia
Mesa de preparo x x x
Despolpadeira x x x
Pasteurizador tubular x
Tanque pulmão x x x
Dosador semi- x
automático
Empacotadeira x x
automática
Seladora x
Mesas auxiliares x x x
Bomba de transferência x x x
Recravadeira x
Carrinho transportador x x x
Câmara fria x x x
Congelador x
Balança comercial x x x
Envasadora automática x
para copos
Desidratador Vertical x
30
Figura 7: PLANTA 1
31
Figura 8: Planta – 2 e 3
32
3.5 Matérias-primas e insumos necessários
33
3.6 Mão-de-obra necessária
Tabela 3 – Mão-de-obra necessária
Gerente Geral 1 1 1
Secretária 1 1 1
Contador 1 1 1
Auxiliar Administrativo 2 2 2
Gerente Comercial 1 1 1
Gerente de Produção 1 1 1
Supervisor de Máquinas 1 1 1
Total
14 17 19
34
4. Análise de Mercado e Competitividade
35
Dentre as oportunidades que se apresentam para as industrias de sucos e de polpas
destaca-se a conquista de novos mercados. “Por exemplo o mercado japonês é o mais
promissor no momento, uma vez que, que o país diminui as exportações de produtos
cítricos” (BNDES, 2004).
4.1.2.1 Exportações
Segundo MAURO (2004) os sucos de frutas tropicais (Cajá, graviola, manga, caju,
acerola, maracujá), que há muito tempo fazem parte do cardápio de nordestinos e
começam a se popularizar dentro do Brasil, também devem chegar às mesas de
consumidores de outros países a partir dos próximos anos. “Esta, pelo menos é a
expectativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após a conclusão do relatório
com as normas que irão regulamentar o comércio internacional de sucos de frutas”
MAURO (2004).
36
''O Brasil tem muito potencial nesse campo'', afirma ele. Atualmente, as
exportações do País ainda estão concentradas no suco de laranja, que representou mais
de 95% de todo o volume comercializado no ano passado - um total de mais de US$ 1
bilhão em vendas. Ribeiro esclarece que a falta de normas para as frutas tropicais era
uma das causas para a pouca penetração dos sucos no mercado externo.
Após a aprovação das normas na reunião do Codex, Ribeiro ressalta que o mais
importante, agora, é acompanhar a sua votação definitiva para implantação, previsto
para julho de 2005. ''Alguns países são contra modificações que foram feitas e podem
tentar alterar novamente o documento'', explica. Ele cita como exemplo o suco de
abacaxi, cujo padrão de acidez foi diminuído, beneficiando o Brasil e prejudicando a
Tailândia - maior exportador mundial do produto, atualmente.
37
Em 2001, a fruticultura no Brasil gerou cerca de R$ 5,2 bilhões, dos quais as frutas
tropicais respondem por 74%, com comercialização formal em torno de 8,2 milhões de
toneladas/ano. Do total produzido, 53% destina-se ao mercado interno in natura, 46% a
indústria processadora e apenas 1% ao mercado externo de frutas frescas. Mesmo assim,
a cadeia produtiva das frutas é um dos setores do agronegócio nacional que apresenta
maior potencial. Atualmente, o Brasil produz, aproximadamente, 40 milhões de toneladas
em uma área cultivada de mais de 2,2 milhões de hectares. É o primeiro produtor mundial
de laranja, banana e mamão, e, encontra-se entre os principais de abacaxi, manga, e uva.
Para o PRONAF (2000) “ a utilização final dos sucos de fruta, concentrados e polpa,
obviamente varia com o tipo de fruta e o mercado em questão. As principais indústrias
processadoras são as de bebida, laticínios e de outros alimentos, além das padarias,
lanchonetes e restaurantes, aos quais se destinam os produtos em embalagens menores
de uso individual” .
Ainda de acordo com o PRONAF (2000) pode-se listar uma série de produtos
derivados da polpa de frutas em diferentes seguimentos:
38
4.1.2.3 Mercado para as polpas das principais frutas de
Aimorés
ABACAXI
MANGA
39
A produção de polpa de manga em 1997 ficou em torno de 2800 toneladas,
segundo dados da ASTN com um crescimento de 21% de 93 a 97. Esta produção se
destina basicamente ao mercado externo (84%).
MARACUJA
Em 1997 a produção nacional de suco 50º Brix atingiu 79.335 toneladas, sendo
que deste total 92% foram destinados ao mercado interno (ASTN), sendo a parcela
destinada ao mercado externo muito pouco representativa.
GOIABA
40
4.1.3 Considerações sobre a dinâmica da Cadeia
Agroindustrial
41
atividades não agrícolas que são fundamentais para o desenvolvimento sustentado da
região.
4.1.4 Fornecedor
42
O Brasil é atualmente, o segundo produtor mundial de banana, o quarto de abacaxi,
o quinto de manga, e o maior produtor e exportador de mamão papaia, e maracujá do
mundo, e se destaca na produção e exportação de todas as frutas tropicais. Mas um dos
problemas fundamentais que as indústrias de processamento ainda enfrentam é a
ausência de suprimentos regulares, consistentes e de boa qualidade, o que ainda dificulta
o desenvolvimento a longo prazo da indústria de frutas. Depois do abacaxi, os sucos e
polpa/purê tropicais mais vendidos são os de maracujá, manga.
A fruticultura mineira teve somente nos últimos anos, uma grande expansão,
aumentando de maneira significativa à influência desta atividade na economia do Estado
e, principalmente, na renda familiar do pequeno agricultor. Mesmo assim, das 464.500
toneladas das frutas comercializadas na CEASA- MG em 1997, cerca de 75% (42.000
toneladas) foram importadas de outros Estados e/ou Países (Gonçalves, 1998).
As principais frutas exportadas pelo estado são o abacaxi, que responde por 89%
do total exportado, a goiaba, a maçã e a banana.
1
Consiste em frutas secas, congeladas ou cozidas, exportadas nessas condições para garantir
maior durabilidade e resistência ao transporte.
43
Tabela 4 – Evolução da participação do estado de Minas Gerais na comercialização
de frutas em comparação com a Importação São Paulo e Demais estados.
1977
38.024,4 26,3 76.314,4 52,8 11.193,5 7,7 18.877,0 13,2 144.409,3 100,0
1978 43.706,9 25,5 90.804,4 53,1 10.630,5 6,2 25.788,4 15,2 170.930,2 100,0
1979 46.505,2 24,8 99.304,0 52,9 9.821,1 5,2 31.871,0 17,1 187.501,3 100,0
1980 52.840,8 26,8 103.583,6 52,4 7.060,4 3,6 33.987,3 17,2 197.472,1 100,0
1981 45.012,6 23,4 105.302,1 54,6 5.758,8 2,9 36.600,4 19,1 192.673,9 100,0
1982 52.502,5 23,4 124.672,9 55,3 6.459,4 2,9 41.483,4 18,4 225.118,2 100,0
1983 52.930,4 23,4 125.550,9 55,2 6.346,9 2,8 42.326,0 18,6 227.154,2 100,0
1984 51.011,4 26,6 91.167,7 47,6 4.411,5 2,3 44.957,3 23,5 191.547,9 100,0
1985 61.648,3 30,6 87.200,6 43,2 4.616,5 2,2 48.398,1 24,0 201.863,5 100,0
1986 62.023,0 23,9 130.369,6 50,2 5.120,2 1,9 62.082,6 24,0 259.595,4 100,0
1987 70.455,8 25,6 131.448,5 47,5 5.704,7 2,1 68.577,9 24,8 276.186,9 100,0
1988 62.206,4 23,9 116.641,1 44,9 5.987,8 2,4 74.625,8 28,8 259.461,1 100,0
1989 63.455,4 22,1 137.223,7 47,6 8.586,5 2,9 78.998,5 27,4 288.264,1 100,0
1990 73.415,7 24,6 134.067,5 44,7 8.411,9 2,8 83.651,9 27,9 299.547,0 100,0
1991 80.967,0 26,3 126.540,9 41,2 5.916,5 1,9 93.951,0 30,6 307.375,4 100,0
1992 75.374,2 25,1 121.732,7 40,4 4.659,1 1,6 98.920,6 32,9 300.686,6 100,0
1993 96.431,7 30,5 116.139,6 36,7 5.126,5 1,6 98.905,1 31,2 316.602,9 100,0
44
Áreas e Regiões de Produção:
• Abacate: as regiões produtoras são: Patos de Minas com 1.123,4 há; Uberaba,
com 94,0 há; Muriaé, 128,0 há; e, Sete Lagoas, com 49,0 há. As variedades mais
cultivadas são: Wagner, Prince, Manteiga, Colhinson, Quintal, Fortuna e plantas de
pé franco. A produtividade média é de 9.860 kg/ha.
• Abacaxi: segundo o IBGE, a cultura ocupa cerca de 16.348 ha, responde por uma
produção anual de 340 milhões de frutos e tem rendimento de 20.842 frutos/ha.
As regiões produtoras são: Uberlândia (17.251,0 ha); e Sete Lagoas (270,0 ha).
As variedades mais plantadas são: Smooth Cayenne (90,0 %) e Pérola.
• Ameixa: as regiões produtoras são: Pouso Alegre (38,5 ha); Juiz de Fora (32,5
ha); e Alfenas (16,3ha). A área total plantada é de 87,4 ha. As variedades mais
cultivadas são: Carmesim e Roxa de Delfim Moreira. A produtividade média é de
14.369 kg/ha.
• Banana: segundo o IBGE, a cultura ocupa cerca de 37.245 ha, respondendo por
uma produção anual de 37 milhões de cachos e com rendimento médio de 1.020
cachos/ha. As regiões produtoras são: Banana Nanica / Nanicão: Janaúba (790,0
ha); Sete Lagoas (617,1 ha); Juiz de Fora (249,5); Banana Prata: Pouso Alegre
(2.369,0 ha); Janaúba (619,0 ha); Governador Valadares (635,0 ha); e Alfenas
(538,1 ha).
• Caqui: as regiões produtoras são: Juiz de Fora, Pouso Alegre e Alfenas. Em 1988,
a área assistida pela EMATER-MG foi de 117,5 ha, porém, em 1993, foi de 17,8
ha. É de conhecimento que o município de Turvolândia, encontra-se a maior área
de plantio (38,0 ha em 1988). As variedades mais cultivadas são: Rama Forte,
Taubaté e Chocolate. A produtividade média é de 19.063 kg/ha.
• Coco: as regiões produtoras são: Muriaé com 29,1 ha; e Teófilo Otoni (14,0 ha)
São cultivadas as variedades de coco Anão e Coco Gigante. A área plantada é de
43,1 ha e a produtividade média é de 19.835 kg/ha. A cultura tem-se expandido
na região de Muriaé.
45
deixaram de ter convênios com a EMATER-MG. A produtividade média é de 16.863
ha. A variedade cultivada é o Roxo-de-valinhos.
• Goiaba: as regiões produtoras são: Muriaé (22,0 ha) e Pouso Alegre (22,0 ha). As
variedades mais plantadas são a Guanabara e Pirassununga. A área plantada é de
62,7 ha e a produtividade média é de 14.535 kg/ha.
• Laranja: segundo o IBGE, a cultura ocupa cerca de 41.430 ha, respondendo por
uma produção de 2.267 milhões de frutos e tem rendimento de 63.425 frutos/ha.
As regiões produtoras são: Uberaba (9.728,1 ha); Alfenas (7.103,0 ha);
Uberlândia (4.490 ha); e a produtividade é de 10.082 kg/ha.
• Maçã: esta cultura não conseguiu se firmar no Estado. Os registros apontam uma
área de 7,3 ha, localizados em Jacuí e Carandaí. A produtividade média é de 3.000
kg/ha. As variedades cultivadas são: Ana, Rainha, Brasil, Melrose e Golden.
46
com produtividade média de 8.601 kg/ha. A variedade cultivada é a Portugal. A
produção concentra nas regiões de Pouso Alegre e Teófilo Otoni.
• Pêra: em 1987, a área plantada era de 115,5 ha. O município de Delfim Moreira é
o maior produtor, com uma área de 100,0 ha. A produtividade média é de 12.630
ha.
• Uva para mesa: a área plantada é de 325,0 ha, com produtividade média de
18.571 kg/ha. A produção está concentrada nas regiões de Montes Claros e Pouso
Alegre. As variedades mais plantadas são: Niágara (branca Rosada) e Itália.
47
Tabela 5 – Produção de Frutas na Micro-região de Aimorés
Alvarenga 80 18 24
Conceição de
54
Ipanema
Conselheiro
333 350 6 660
Pena
Goiabeira 48 40 180
Ipanema 480 72
Santa Rita do
80 20 16
Itueto
Taparuba 120 45
Conforme pode ser observado na Tabela abaixo, a maior parte da produção de frutas
de Aimorés não tem comercialização regular. Apenas a produção de limão tem seu
mercado definido. A produção é comercializada no âmbito municipal (7,81% -
comunidade + município); no estado do Espírito Santo (5,21%) e Regional, excluindo o
município de Aimorés, (4,69%).
48
Tabela 6 – Local de comercialização por fruta
Não Outros
Frutas Comunidade Es MG Município Região**
Comercializam Estados
49
Estes dados demonstram a grande potencialidade de matéria-prima para implantação
da agroindústria caracterizada pela Planta 1 em Aimorés levando-se em consideração
apenas a produção municipal.
Cabe ressaltar que a oferta de frutas foi fundamentada apenas nos dados do IBGE
considerando-se as principais frutas estudadas e que ela se eleva se considerarmos a
possibilidade de processamento de outras frutas como o pêssego, por exemplo. Outro
fato relevante é que a oferta de frutas como maracujá e abacaxi pode alterar positiva ou
negativamente numa velocidade muito rápida, o que faz que a análise de oferta destas
frutas deva ser melhor avaliada diante da decisão de implantação da unidade
agroindustrial.
4.1.5 Consumidor
50
Segundo o INCAPER (Instituto Capixaba de Pesquisa e Assistência Técnica e
Extensão Rural), as agroindústrias de processamento de frutas constituem o terceiro
segmento da cadeia agroindustrial, responsável pelo processamento da matéria prima, e
transformação em polpa para o fornecimento à indústria de produção de sucos prontos. E
esta desenvolveu uma pesquisa no estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo, constando
que o mercado de polpa asséptica e concentrada está em franca expansão principalmente
para o Maracujá, Manga, Abacaxi, Goiaba e Morango.
A tendência é de que o consumo das frutas tropicais in natura se torne menor que
seu consumo industrializado, e por isto a agroindústria é parte importante da cadeia de
frutas. E na maioria das vezes os excedentes de produção são entregues a baixos preços,
durante os piques de safra, o que demonstra a falta de ligação entre os produtores e a
indústria de frutas (GAYET,1998).
Segundo o SEBRAE de Minas Gerais, desde de 1999, o mercado interno para polpa
de frutas encontra-se em expansão, e é constituído pelas próprias indústrias de bebidas,
pela tradicional agroindústria de doces em massa, sorveterias e confeitarias, além de
fabricantes de derivados lácteos e de baby-foods.
Este crescimento pode ser atribuído a maior demanda dos consumidores por produtos
considerados saudáveis. Além disto, o incremento no consumo também é estimulado
pelos seguintes fatores:
• utilização das polpas acrescidas a outros produtos e com outras frutas (iogurtes,
sobremesas, outras bebidas e baby-food).
51
Alimentação Saudável da Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição
(CGPAN) do Ministério da Saúde, Anelise Rízzolo.
4.1.6 Concorrente
O ideal para uma alimentação saudável é a troca do refrigerante pelo suco natural,
pois o refrigerante não possui nutrientes, apenas açúcares. Os sucos são boas fontes de
fibras alimentares, principalmente se não forem coados ou peneirados. A utilização
integral dos componentes das frutas pode garantir o acesso a minerais, vitaminas e
fibras. Os profissionais de saúde recomendam que se opte pelos sucos naturais no lugar
dos industrializados. Além de perderem vários nutrientes, os sucos industrializados são
ricos em açúcar e calorias e contêm conservantes e corantes.
52
5. Viabilidade Técnica
Este capítulo tem como objetivo apresentar os requisitos necessários para que o
projeto seja implementado com redução de custos e com economias de escala e de
escopo. Inicialmente serão processadas as frutas: manga, goiaba, maracujá e abacaxi -
visto o potencial produtivo na região de Aimorés-MG.
5.1.1 Características
Embalagens:
- Embalagem, saco plástico, tipo flexível PEBD (Polietileno de Baixa Densidade), de 100g,
transportadas em caixas de 5kg contendo 50 embalagens de 100g;
Rótulo:
- O rótulo da polpa de fruta não poderá apresentar desenhos ou figuras de outros tipos
de frutos, não presentes na composição da polpa;
-A polpa de fruta não adicionada de conservadores químicos poderá trazer em seu rótulo
a expressão: “sem conservantes químicos”;
-Lote e validade.
Etiqueta:
Nome do fabricante, tipo de produto, aditivos, código do produto, Brix, acidez, país de
origem, código de rastreamento, data de produção, estocagem, peso líquido/bruto.
53
5.1.2 Considerações sobre objetivos
Na elaboração do projeto devem ser previstos: otimização dos espaços, área para
ampliações futuras, áreas para descarte de resíduos longe da unidade de processamento,
instalações sanitárias sem comunicação direta com o setor de processamento, e meios de
controle de insetos, pássaros e roedores no setor de produção.
54
que podem aumentar os riscos de contaminação do produto, por favorecerem o
desenvolvimento de microrganismos; e, no caso de superfície metálica, propiciam o
aparecimento de corrosão. As estruturas tubulares são preferidas por conferir mais
praticidade na higienização.
O material da superfície em contato com os alimentos deve ser atóxico e não pode
interagir com o alimento, sendo capaz de resistir às repetidas aplicações de substâncias
usadas no processo normal de limpeza. Materiais que absorvem água, como madeira, não
são apropriados a locais atingidos por água.
5.2.1.1 Pé direito
5.2.1.2 Paredes
As paredes devem ser mantidas em boas condições e devem poder ser facilmente
limpas e, sempre que necessário, desinfetadas. Para tal deverão ser usados materiais
impermeáveis, não absorventes, laváveis e não tóxicos, devendo essas superfícies ser
lisas até uma altura adequada às operações.
5.2.1.4 Forro
55
O forro é usado nas instalações para evitar que certos materiais estranhos caiam
sobre as matérias-primas, ou produtos finais, causando contaminação dos mesmos.
5.2.1.5 Ventilação
5.2.1.6 Iluminação
5.2.1.7 Pisos
O Piso tem que ter uma declividade, suficiente para o escoamento da água, de 1 a
2% no sentido das canaletas de drenagem, as quais deverão ser lisas, possuir grades
móveis para limpeza periódica (de aço inox ou plástico), cantos arredondados com raio
mínimo de 5 cm, e devem ser estreitas com aproximadamente 10 cm de largura.
Os ralos também devem ser evitados nos setores de processamento, mas quando
existirem, devem permitir livre acesso para a limpeza e ser dotados de sistema de
fechamento.
56
5.2.1.8 Instalações elétricas
Dependendo do tipo de insumo e/ou o produto a ser estocado deve ser previsto:
57
. quando necessário, prover um ambiente interno que minimize a
deterioração dos insumos e produtos (por exemplo o controle da
temperatura e umidade).
58
PLANTA 1
Código Descrição
Mesas de preparo
Totalmente confeccionadas em aço inox, com bordas. Serão necessárias duas mesas para
E4
preparo.
Dimensões: 2.000 x 1.000 x 800 mm.
Despolpadeira
Despolpadeira 0,5 df totalmente confeccionada em aço inox, com moto-redutor de 2,0 cv
E5 mono/trifásico, com chave elétrica e uma peneira com furos de 1,5 mm para despolpar.
Dimensões: 1.000 x 460 x 1.400 mm; peso 110 kg.
Pasteurizador tubular
Composto por trocador de calor tubular do tipo rápido com regeneração de 80 – 90%,
capaz de aquecer e resfriar o produto, retardador tubular, aquecedor de água, bomba de
E6 água quente, painel elétrico e comandos, curvas, tubos e conexões. Todas as partes em
contato com o produto são construídas em aço inox AISI 304, dispõe de gabinete e
isolamento térmico.
Capacidade para 200 litros de polpa/hora. Alimentação 220 V, monofásico.
59
alimentação constante do dosador.
Dosador semi-automático
Totalmente construído em aço inox, com moto-redutor de 0,5 cv, mono/trifásico, com
E8 chave elétrica. Possui três velocidades de dosagem, podendo fazer dosagens de 5 a 500 g.
Produção média de 600 a 1.100 embalagens/hora.
Dimensões: 1.400 x 730 x 500 mm. Peso 50 kg.
Seladora de pedal
E9 Seladora de pedal para selagem de saquinhos, motor 110/220 V monofásico.
Mesas auxiliares
Bomba de transferência
Bomba centrífuga com motor de 1 cv - 220V, motor totalmente revestido de aço inoxidável
E11
AISI 304, provida de pés. Cabeça da bomba totalmente confeccionada em aço inox.
Datador
Datador do tipo hot-stamping, usado para estampar informações de rótulo nas embalagens
---
de polpa de fruta congelada.
Utensílios diversos
Bandeja: usada para acondicionar os saquinhos com polpa.
---
Balde: capacidade de 16 litros, totalmente confeccionado em aço inox, com alças.
---
60
Totalmente construído em aço inox, com capacidade para 18 bandejas. Utilizada no
transporte das embalagens do dosador para a seladora de pedal.
Congelador
Congelador rápido de alimentos, com capacidade nominal de congelamento de 70 kg de
polpa por ciclo, composto de uma única estrutura com todos os componentes necessários
para o seu funcionamento. Capacidade para 12 bandejas, com sensor de temperatura e
E15
painel indicador, isolamento em poliuretano. Construído em aço inox e com compressor
semi-hermético, condensação a ar e alimentação elétrica de 380 V/ 3 Ph/ 60 Hz.
Dimensões: 840 x 1.100 x 2.000 mm.
Câmara fria
Construída em alvenaria, com conjunto compressor para congelamento com capacidade de
---
3.000 kg de massa.
Dimensões: 2.000 x 3.000 x 3.300 mm.
Picotadeira de resíduos
Usada no tratamento de resíduos industriais, com dimensões de 0,67 x 0,60 x 0,75 m, polia
--- de máquina em alumínio 380 mm, moega desmontável chapa 16, disco rotor de 600 rpm.
Lâminas repuxadas (04 unidades, chapa 16). Motor IV polos elétrico de 1,5 cv. Polia do
motor com 1 canal B –100 mm. Correia B e rolamento ref. 6205.
Instrumentos de laboratório
pHmetro: aparelho de bancada provido de eletrodo, suporte e soluções de aferição.
---
Refratômetro: Refratômetro manual portátil escala de 0 a 32% de BRIX divisão de
0,2%. Medidor do conteúdo de açúcar, na plantação de cana-de-açúcar é utilizado para o
--- controle de maturação.
61
PLANTAS 2 e 3
---- 1 Peneira para bonina 0.5df, com furos de 0,8mm, ideal para o refino.
62
totalmente confeccionada em aço inox.
Instrumentos de Laboratório:
----
- pHmetro: aparelho de bancada provido de eletrodo, suporte e soluções
63
de aferição;
64
6. Análises Econômicas
Equipamentos 1 5 80 15,21%
65
6.2 Considerações teóricas
Os fluxos de caixa são uma medida que constitui a informação mais importante
para o processo de análise de investimento. Eles representam os benefícios futuros
esperados com a implementação de determinado projeto. Os resultados de caixa de uma
empresa demonstram sua efetiva capacidade de pagamento e reaplicação dos benefícios
gerados nas decisões de investimento.
66
6.1.3 Valor Presente Líquido
67
6.1.7 Custo Fixo e Despesas Fixas
Custos fixos e despesas fixas são aqueles que não dependem do nível de operação
da empresa desta forma permanecendo constantes.
68
6.3 Resultados em função da Capacidade Produtiva
Produção
Produção
Custo Resultado Média de
Receita Custo Fixo Custo Total Média de
Capacidade Variável Operacional Polpas
Anual Anual Anual Polpas
Anual Anual 1KG
100G
-Anual-
-Anual-
0% 0,00 0,00 192.942,13 192.942,13 -192.942,13 - -
10% 79.241,81 54.381,01 192.942,13 247.323,14 -168.081,33 158.144 7.096
20% 158.483,63 108.762,01 192.942,13 301.704,15 -143.220,52 316.289 14.191
30% 237.725,44 163.143,02 192.942,13 356.085,16 -118.359,71 474.433 21.287
40% 316.967,26 217.524,03 192.942,13 410.466,16 -93.498,91 632.578 28.382
50% 396.209,07 271.905,04 192.942,13 464.847,17 -68.638,10 790.722 35.478
60% 475.450,88 326.286,04 192.942,13 519.228,18 -43.777,29 948.866 42.574
70% 554.692,70 380.667,05 192.942,13 573.609,18 -18.916,49 1.107.011 49.669
80% 633.934,51 435.048,06 192.942,13 627.990,19 5.944,32 1.265.155 56.765
90% 713.176,33 489.429,07 192.942,13 682.371,20 30.805,13 1.423.300 63.860
100% 792.418,14 543.810,07 192.942,13 736.752,21 55.665,93 1.581.444 70.956
69
Tabela 12 – Capacidade Produtiva Planta 2 – 465kg de polpas/hora
Produção
Produção
Custo Resultado Média de
Receita Custo Fixo Custo Total Média de
Capacidade Variável Operacional Polpas
Anual Anual Anual Polpas
Anual Anual 1KG
100G
-Anual-
-Anual-
0% 0,00 0,00 193.421,65 193.421,65 -193.421,65 - -
10% 122.824,81 83.538,24 193.421,65 276.959,89 -154.135,08 245.124 10.998
20% 245.649,62 167.076,49 193.421,65 360.498,14 -114.848,51 490.248 21.996
30% 368.474,44 250.614,73 193.421,65 444.036,38 -75.561,95 735.371 32.995
40% 491.299,25 334.152,98 193.421,65 527.574,62 -36.275,38 980.495 43.993
50% 614.124,06 417.691,22 193.421,65 611.112,87 3.011,19 1.225.619 54.991
60% 736.948,87 501.229,47 193.421,65 694.651,11 42.297,76 1.470.743 65.989
70% 859.773,68 584.767,71 193.421,65 778.189,36 81.584,32 1.715.867 76.987
80% 982.598,49 668.305,95 193.421,65 861.727,60 120.870,89 1.960.991 87.985
90% 1.105.423,31 751.844,20 193.421,65 945.265,85 160.157,46 2.206.114 98.984
100% 1.228.248,12 835.382,44 193.421,65 1.028.804,09 199.444,03 2.451.238 109.982
Produção
Produção
Custo Resultado Média de
Receita Custo Fixo Custo Total Média de
Capacidade Variável Operacional Polpas
Anual Anual Anual Polpas
Anual Anual 1KG
100G
-Anual-
-Anual-
0% 0,00 0,00 200.712,85 200.712,85 -200.712,85 - -
10% 245.649,62 165.218,57 200.712,85 365.931,41 -120.281,79 490.248 21.996
20% 491.299,25 330.437,13 200.712,85 531.149,98 -39.850,73 980.495 43.993
30% 736.948,87 495.655,70 200.712,85 696.368,55 40.580,32 1.470.743 65.989
40% 982.598,49 660.874,27 200.712,85 861.587,12 121.011,38 1.960.991 87.985
50% 1.228.248,12 826.092,84 200.712,85 1.026.805,68 201.442,43 2.451.238 109.982
60% 1.473.897,74 991.311,40 200.712,85 1.192.024,25 281.873,49 2.941.486 131.978
70% 1.719.547,36 1.156.529,97 200.712,85 1.357.242,82 362.304,55 3.431.733 153.975
80% 1.965.196,99 1.321.748,54 200.712,85 1.522.461,39 442.735,60 3.921.981 175.971
90% 2.210.846,61 1.486.967,11 200.712,85 1.687.679,95 523.166,66 4.412.229 197.967
100% 2.456.496,23 1.652.185,67 200.712,85 1.852.898,52 603.597,71 4.902.476 219.964
70
6.4 Pontos de Equilíbrio e equivalência produtiva
Planta 1 = 78%
Ponto de Equilíbrio
900. 000, 00
800. 000, 00
700. 000, 00
Receita
600. 000, 00
400. 000, 00
Custos variáveis
300. 000, 00
0, 00
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
% Utilização
71
Planta 2 = 49%
Ponto de Equilíbrio
1.400.000, 00
1.200.000, 00
1.000.000, 00
Receita
800.000, 00 Custos fixos
R$
600.000, 00
Custos variáveis
400.000, 00
Custo Total
200.000, 00
0, 00
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
% Utilização
Planta 3 = 25%
Ponto de Equilíbrio
3.000.000, 00
2.500.000, 00
Receita
2.000.000, 00
Custos fixos
R$
1.500.000, 00
Custos variáveis
1.000.000, 00
500.000, 00
Custo Total
0, 00
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
% Utilização
72
6.4.2 Equivalência produtiva
Resultado
Custo
Projeto Receita Custo Fixo Custo Total Operacional
Variável
Ano
Planta 1 (71%) 614.987,47 422.045,34 192.942,13 614.987,47 0,00
Planta 2 (50%) 614.987,47 418.278,46 193.421,65 611.700,11 3.287,36
Planta 3 (25%) 614.987,47 413.627,13 200.712,85 614.339,98 647,49
73
6.4.3 Síntese de indicadores operacionais e financeiros
1 Capacidade Kg de
300 465 930
Produtiva polpas/dia
2 Investimento
R$ 425.417,30 476.621,02 653.692,59
necessário
3 Máquinas e
R$ 226.738,86 223.142,86 283.902,86
equipamentos
5 Investimento (Obras
civis + Maquinas e
equipamentos) para
R$ 1.121,74 755,15 442,91
obtenção de
capacidade produtiva
de 1 kg/dia
6 Capital de Giro
R$ 88.896,44 125.475,48 241.787,04
necessário
7 Investimento Total
para obtenção de
R$ 1.418,06 1.024,99 702,90
capacidade produtiva
de 1 kg/dia
9 Taxa Interna de
% 14,37 33,17 82,18
Retorno (TIR)
10 Tempo de Retorno
ANOS 6,96 3,01 1,22
de Capital (TRC)
11 Valor Presente
R$ -90.178,70 469.574,49 1.928.302,48
Líquido (VPL)
12 Ponto de Equilíbrio
% 78 49 25
(PE)
74
O que diferencia, em grande parte, o montante de investimentos nos três projetos
é a necessidade de capital de giro para operação plena. Como pode ser observado acima,
a diferença de Obras Civis e Equipamentos é pouco significativa entre os três projetos,
sendo a relação custo x benefício mais favorável ao projeto 3, conforme indicadores 05 e
07.
Ponto de Equilíbrio
TIR
VPL
75
6.4.4 Custos de Produção
76
7. Conclusões sobre a Viabilidade
77
7.2 Parecer Econômico
78
1 – As frutas para indústria já são cerca de 20% mais baratas;
2 – O produtor regional não terá o custo de levar até o CEASA para comercializar,
podendo então, negociar diretamente com a agroindústria de forma facilitada e com
baixo risco;
79
8. Referencial Bibliográfico
Sites:
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/economia/agroind/apresent/apresen
t.htm/ Agroindústria. Acesso em 15 de janeiro de 2005. (Silveira, Maria José).
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/economia/agroind/apresent/apresen
t.htm. Indústria de sucos. Acesso em 15 de janeiro de 2005. (Silveira, Maria José)
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/economia/agroind/tendint/index.htm
Tendências Internacionais no Setor Agroalimentar. Acesso em 15 de janeiro de 2005.
(Silveira, Maria José)
80
CABRAL; Lourdes. Aperfeiçoamento da tecnologia de produção e diversificação do uso de
polpa de frutas tropicais http://www.ctaa.embrapa.br/ped/101996750.htm (1999).
Acesso em 20 de janeiro de 2005.
81
Anexos
82
Anexo 1 - Normatização
83
Estes limites podem ser alterados em normas específicas de cada tipo de polpa
de fruta conforme, suas características peculiares. Esta norma aplica-se também às
polpas de hortaliças e de outros vegetais. Abaixo é apresentado um quadro com o
resumo de algumas características físicas, químicas e organolépticas, estabelecidas
neste regulamento, para as polpas de maracujá, manga e goiaba. Este regulamento
também estabelece os padrões para polpas de acerola, cacau, cupuaçu, graviola, açaí,
caju, pitanga, uva, cajá, melão, mangaba, e para sucos de maracujá, caju, caju com
alto teor de polpa, caju clarificado (cajuína), abacaxi, uva, pêra, maçã, limão, lima ácida
e laranja.
Ácido ascórbico
- - 40,00 - - -
(mg/100g)
Variável de
De amarelo a
Cor Amarelo branco a
alaranjado
vermelho
84
1.2. Resolução nº 12/78 da Comissão Nacional de Normas e
padrões para Alimentos CNNPA (Comissão Nacional de Normas e
Padrões para Alimentos)
Segundo a NTA 12/9 desta resolução, tem-se que a polpa ou purê de fruta é o
produto obtido pelo esmagamento das partes comestíveis das frutas carnosas, por
processos adequados. O produto será designado por "polpa", seguido do nome da fruta
de origem. Exemplo: "polpa de goiaba". O produto deverá ser preparado com frutas
sadias, limpas, isentas de matéria ferrosa, de parasitas, e de outros detritos animais e
vegetais. Não deverá conter fragmentos das partes consideradas não comestíveis das
frutas, tais como casca, sementes e caroço, nem substâncias estranhas à sua
composição normal, exceto as previstas pela norma. É tolerada a adição de sacarose, na
proporção declarada no rótulo.
Características organolépticas:
• cor: própria
• cheiro: próprio
• sabor: próprio
Características microbiológicas
85
Deverão ser efetuadas determinações de e/ou substâncias tóxicas de origem
microbiana, sempre que se tornar necessária a obtenção de dados sobre o estado
higiênico sanitário, destas classes de alimentos, ou quando ocorrerem toxinfecções
alimentares.
Características microscópicas
86
Anexo 2. Características das Matérias-primas
87
Os atributos de qualidade das frutas para que se obtenha um produto de qualidade
dizem respeito a sua aparência, sabor e odor, textura, valor nutritivo e segurança. Para
cada atividade da cadeia de frutas (armazenamento, consumo "in natura" ou
processamento) os atributos tomam importância variada.
O transporte das frutas até à indústria também se caracteriza como uma etapa
importante para a obtenção de produtos de qualidade, da mesma forma que a colheita e
os tratos após a mesma. O sucesso de manutenção das frutas frescas com boa qualidade
durante o trânsito depende do controle de cada etapa que, por sua vez, é
interdependente. Porém, deve-se ter em mente que a condição essencial para que se
tenha uma boa matéria-prima na indústria é a boa qualidade inicial do produto (as
frutas). O transporte e o armazenamento de alimentos, de um modo geral, podem ser
feitos tanto a granel como embalados, utilizando-se, em ambos os casos, veículos
apropriados e facilidades de armazenamento.
88
Abacaxi: as variedades mais produzidas no Brasil são : 'Smooth Cayenne' e
'Pérola', que apresentam polpa amarela e amarelo-pálida a branca, respectivamente. O
abacaxi 'Pérola' é o mais cultivado no Brasil, principalmente na região Nordeste e no
estado de Minas Gerais. Seu peso varia de 1,3 a 1,8 kg, possui formato cônico, polpa
doce e menos ácida que o 'Smooth Cayenne'. Apresenta a desvantagem de os frutos não
possuírem aparência e amadurecimento uniforme. Tanto sua forma, quanto sua coloração
de polpa (amarelo-pálida) limitam seu aproveitamento na indústria. O abacaxi 'Smooth
Cayenne' é o mais cultivado no mundo. Caracteriza-se por apresentar frutos com peso
entre 1,3 e 2,5 kg, possui forma cilíndrica, polpa com alta acidez e teores elevados de
açúcares. Seu formato permite maior rendimento como matéria-prima industrial.
-manga Haden, até pouco tempo era a mais difundida e aceita no mercado por sua
excelente qualidade do fruto, atualmente esta sendo substituída por variedades mais
resistentes a pragas.
-manga abacaxi
-manga abóbora
-manga coquinho
-manga espada
-manga facão
-manga formosa
-manga querosene
-manga redonda
-manga rosa
89
Goiaba: espécie amplamente difundida em todas as regiões tropicais e sub-
tropicais do mundo, no Brasil, seu cultivo concentra-se no Nordeste e alguns estados do
Sudeste. Importante pela sua excelente qualidade sensorial, por possuir elevado valor
nutritivo, sendo uma das melhores fontes de vitamina C e por possuir alto rendimento de
polpa o que a torna muito interessante para a industrialização em forma de doces em
massa, polpa congelada, geléias, etc. A goiaba é uma fruta de clima quente que com
sistema de irrigação adequado pode ser colhida durante o ano inteiro, ou apenas no
período de safra, que vai de janeiro a fevereiro, caso não haja irrigação.
-embalagens e sacarose.
90
Anexo 3 - QUESTÕES AMBIENTAIS
Compostagem
Alguns resíduos da fábrica provenientes de certas frutas podem ser utilizados como
fertilizantes de solo e como adubos de cobertura nos cultivos das lavouras. Dessa forma,
os resíduos devem ser triturados, em picadores de capim, e secos ao sol. A utilização dos
resíduos ainda úmidos não é recomendável, pois podem ocorrer processos fermentativos,
proliferação de insetos, odores desagradáveis e danos biológicos às camadas do solo.
91
Anexo 4 - Projeto 1 (PRONAF)
92
Quadro 3 – Gastos com Aquisição e Instalação de Equipamentos
28 Eventuais % 5 7.496,35
29 Taxa de associação da EAN do Brasil
ud. 1 112,06
30 Frete % 3 4.007,10
Total a ser aplicado em EQUIPAMENTOS DA 168.738,86
AGROINDÚSTRIA
93
QUADRO 4: Necessidade de Capital de Giro
Prazo Valor
Item Descrição
(dias) (R$)
1 Matéria-prima principal 1 1066,5
2 Outros ingredientes e materiais
30 5.386,47
secundários
3 Bens em processo variado 7439,36
4 Insumos 90 1.074,80
5 Produtos acabados em estoque 1 2.934,88
6 Produção vendida a prazo 10 27.287,12
7 Reserva de caixa 30 68.800,55
8 Desconto bancário 30 (25.093,24)
Total a ser aplicado em CAPITAL DE GIRO 88.896,44
94
QUADRO 6: Salário Mínimo Considerado
Custo
Nº de
Item Função Encargos Mensal por TOTAL
Pessoas
Pessoa
Gasto com mão de obra fixa da UCAG (%) (R$) (R$)
1 Gerente de
1 88 2.820,00 33.840,00
comercialização
2 Gerente de processos 1 88 2.256,00 27.072,00
3 Contador 1 88 846,00 10.152,00
4 Mecânico de Manutenção 1 88 1.410,00 16.920,00
5 Secretário 1 88 1.128,00 13.536,00
6 Faxineiro 1 88 564,00 6.768,00
Gasto Anual com Salários Administrativos da UCAG 108.288,00
Custo Total
Item Descrição Ud Qde Anual
Unitário anual
(R$) (R$)
1 Energia elétrica kwh 2160 0,5 1.080,00
2 Água m3 480 0,74 355,20
3 Telefone fixo -
minutos 14400 0,5 7.200,00
(interurbanos)
4 Internet - pulsos além da
pulsos 11520 0,15 1.728,00
franquia
5 Telefonia celular minutos 600 0,3 180,00
6 Taxa de provedor mensal 12 60 720,00
7 Materiais de escritório e
vários 12 200 2.400,00
outros
8 Assinatura de telefone mensalida
12 34 408,00
celular de
9 Seguros e Impostos --- --- --- 1.315,17
Total dos Gastos com Insumos da UCAG 15.386,37
95
QUADRO 9: Despesas Fixas de Capital – Anual
5 Depreciação da UA 22.362,99
6 Impostos e seguros da UA 4.464,78
7 Custo de oportunidade da UA 900
Item Descrição Custo Valor
Unitário Anual(R$)
(R$)
8 Duas taxas semestrais da EAN do Brasil
para concessão de uso de códigos de
barra 165,48 330,96
Min Max R$
0 300.000,00 107,4
300.000,00 1.000.000,00 165,5
1.000.000,00 6.000.000,00 380,3
6.000.000,00 > 787,9
96
QUADRO 11: Estimativa do Custo Variável Anual
97
QUADRO 12: Custos Unitários
98
QUADRO 13: Custos Totais de Produção
99
QUADRO 14: Planejamento da Produção
Qde de
% Da Produtos
Matéria Rendimento
Item Produto Mp Por Por Dia
Prima (%)
Produto (Kg)
Diária (Kg)
1 Polpa de manga congelada (100 g)
20 360 55 198
100
QUADRO 15: Estimativa da Receita Anual
PRESTAÇÃO: Mensal
101
Ponto de Equilíbrio
900.000,00
800.000,00
700.000,00
600.000,00
Receita
500.000,00
Custos fixos
R$
100.000,00
0,00
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
% Utilização
102
QUADRO 19: Fluxo de Caixa do Projeto
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Investimento
Inicial:
Fixo
(Equipamento e -358.124,13
Obras)
Capital de Giro -86.554,35
Receita
792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14 792.418,14
Operacional
Custos de
736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21 736.752,21
Produção Totais
Lucro
-30.888,42 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93
Operacional
Juros sobre
50.896,26 45.064,40 32.340,33 19.616,27 6.892,20
financiamento
Lucro Tributável -81.784,68 10.601,54 23.325,60 36.049,67 48.773,73 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93 55.665,93
Imposto de
0,00 3.180,46 6.997,68 10.814,90 14.632,12 16.699,78 16.699,78 16.699,78 16.699,78 16.699,78
Renda
Fluxo de Caixa
-81.784,68 7.421,07 16.327,92 25.234,77 34.141,61 38.966,15 38.966,15 38.966,15 38.966,15 38.966,15
Bruto
Depreciação 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99 30.062,99
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 ANO 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Fluxo de Caixa 69.029,14
-358.124,13 -51.721,69 37.484,06 46.390,91 55.297,75 64.204,60 69.029,14 69.029,14 69.029,14 69.029,14
Líquido
Fluxo de Caixa
-358.124,13 -409.845,82 -372.361,76 -325.970,85 -270.673,10 -206.468,50 -137.439,36
Acumulado
103